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LEI Nº 4.992, de 12 de setembro de 2019.

Dispõe sobre a instituição de Carteira de


Identidade Funcional aos Guardas Civis
Municipais de Osasco e dá outras
providências.

ROGÉRIO LINS, Prefeito do Município de Osasco, usando das atribuições


que lhe são conferidas por lei,

FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte


lei,

Art. 1º Fica instituída a Carteira de Identidade Funcional dos Guardas


Civis Municipais de Osasco, de uso pessoal, intransferível e de porte obrigatório, em
serviço, com validade em todo o território nacional, a ser expedida pelo Comandante da
Guarda Civil Municipal de Osasco.

§1º A Carteira de Identidade Funcional é reconhecida como documento


de Identidade civil, devendo sua expedição observar as seguintes regras:

I - servidor ativo, condicionada ao preenchimento dos requisitos intrínsecos ao porte de


arma de fogo funcional e prazo de validade de 5 (cinco) anos;

II - servidor inativo e readaptado, prazo de validade permanente.

§2 º A Carteira de Identidade Funcional é válida também como documento


de autorização ao Porte de Arma de Fogo Funcional, nos termos do art. 6º inciso III da
Lei Federal nº 10.826/2003, assim como do art. 3º inciso I, art. 4º inciso I e art. 6º incisos
I, II e seu parágrafo único, todos da Portaria nº 365/2006, expedida pelo Departamento
de Policia Federal e em consonância ao respectivo convênio celebrado com a Polícia
Federal.
Capitulo I
Da Carteira de Identidade Funcional

Art. 2º A Carteira de Identidade Funcional da Guarda Civil Municipal deverá


informar expressamente:
I - inscrição "República Federativa do Brasil";
II - nome da Unidade da Federação e Municipal;
III - brasão da Guarda Civil Municipal;
IV - número de série da Carteira;
V- a condição que o porte de arma funcional será exercido;

Capítulo II
Da Identificação do servidor na carteira funcional

Art. 3º Na carteira de identificação funcional deverão constar as seguintes


informações acerca do servidor:
I - fotografia, no formato 2x2, 5 centímetros, uniformizado, atualizada e digitalizada;
II - cargo;
III - número do Registro Funcional;
IV - nome completo do servidor;
V - número do Registro Geral (RG);
VI- número do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
VII - data de admissão ao quadro de funcionário da Guarda Civil Municipal;
VIII - número de registro do Porte Funcional, desde que esteja apto ao porte de arma de
fogo;
IX - data de expedição e validade;
X - assinatura do titular da Identidade;
XI - filiação;
XII - data de nascimento;
XIII - naturalidade;
XIV - impressão digital do polegar direito do identificado;
XV - tipo sanguíneo;
XVI - nome e assinatura digitalizada do Comandante da Guarda Civil Municipal;
Capítulo III
Da confecção da Carteira funcional

Art. 4º A Carteira de Identidade Funcional será confeccionada em


conformidade ao modelo, tipo de papel moeda, dispositivos de segurança e dimensões
estabelecidas, bem como os textos, conforme a seguir:

I - dimensão de 20 cm (vinte centímetros) por 6,8 cm (seis centímetros e oito milímetros);


II - fundo numismático contendo a sigla GCM;
III - tinta anti-scaner;
IV - holografia com a descrição GUARDA CIVIL MUNICIPAL;
V - microtexto;
VI - microlinha negativa;
VII - fibras visíveis e invisíveis;
VIII - marca d’água do Brasão da Guarda Civil Municipal;
IX - tinta ultravioleta invisível na parte de trás da Carteira contendo o brasão da Guarda
Civil Municipal.
X - texto impresso sobre o porte de arma de fogo funcional, de acordo a decisão da
Policia Federal, consignado em Convênio, desde que apto ou sem restrição ao porte
funcional;
XI - menção ao número da Lei Federal 13.022/14 e ao número da lei instituidora da
Carteira de Identidade Funcional;
XII - menção quanto à validade em todo o território nacional;
XIII - proibido plastificar.

Art. 5º A substituição da Carteira de Identidade Funcional dar-se-á sem


ônus ao titular da Carteira, ativo ou inativo, nas seguintes hipóteses:
I - inatividade;
II - inaptidão;
III - restrição;
IV - alteração de dados funcionais ou pessoais;
V - danos decorrentes do uso em serviço, devidamente comprovado.
Parágrafo único. A substituição da Carteira de Identidade Funcional fica
condicionada à devolução da anterior, exceto nas hipóteses de furto, roubo ou extravio,
mediante apresentação de Boletim de Ocorrência.

Art. 6º Na Carteira de Identidade Funcional do inativo deverá constar a


denominação do cargo ou função, no qual se inativou, seguida de hífen e da expressão
"inativo", se do sexo masculino, e "inativa" se do sexo feminino.

Art. 7º A Carteira de Identidade Funcional do Guarda Civil Municipal será


recolhida nas seguintes hipóteses:
I - morte;
II - cassação da inatividade;
III - prisão provisória ou condenação com pena restritiva de liberdade;
IV - perda ou abandono do cargo;
V - demissão;
VI - exoneração.

§1º Compete ao responsável pelo Núcleo de Inteligência e Estatísticas


N.I.E. da Guarda Civil Municipal recolher a Carteira de Identidade Funcional, procedendo
em seguida aos apontamentos necessários no prontuário interno do titular da identidade
da Guarda Civil Municipal.
§2º Em caso de inatividade ou restrição, o Guarda Civil Municipal deverá
requerer, imediatamente, a substituição da Carteira de Identidade Funcional ao
responsável pelo N.I.E.

§3º Em caso de inatividade, inaptidão ou restrição ao porte funcional de


arma de fogo, a Carteira de Identidade Funcional será substituída gratuitamente.

Art. 8º Ocorrendo furto, roubo, extravio ou dano à Carteira de Identidade


Funcional, seu titular deverá comunicar o fato, imediatamente, ao superior imediato, sem
prejuízo da apuração de responsabilidade funcional.

Art. 9º Ao receber a Carteira de Identidade Funcional, na hipótese de


devolução, o superior imediato do titular da identidade a encaminhará imediatamente, ao
Comandante da Guarda Civil Municipal, para inutilização e registros necessários no
Prontuário Interno.

Art. 10. Para fins de controle, o Núcleo de Inteligência e Estatísticas deverá


informar a emissão das Carteiras de Identidade Funcional.

Art. 11. A utilização irregular da Carteira de Identidade Funcional e/ou


alteração fraudulenta dos dados, nos termos do Regulamento Disciplinar da GCM,
constitui infração disciplinar gravíssima, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal.

Art. 12. Os casos omissos nesta lei serão fundamentadamente dirimidos


pelo Comandante da Guarda Civil Municipal de Osasco.

Art. 13. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta
de dotações orçamentária própria, suplementada se necessário.

Art. 14. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Osasco, 12 de setembro de 2019.

ROGÉRIO LINS
Prefeito

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