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INTRODUÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO
2.2. EPIDEMIOLOGIA
Uma estimativa de prevalência para personalidade paranoide baseada
em uma subamostra de probabilidade da Parte II do National Comorbidity
Survey Replication sugere prevalência de 2,3%, enquanto dados do National
Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions sugerem prevalência
do transtorno de 4,4%.
O transtorno da personalidade paranoide pode aparecer pela primeira
vez na infância e adolescência por meio de solidão, relacionamento ruim com
os colegas, ansiedade social, baixo rendimento escolar, hipersensibilidade,
pensamentos e linguagem peculiares e fantasias idiossincrásicas. Essas
crianças podem parecer “estranhas” ou “excêntricas” e atrair provocações. Em
amostras clínicas, esse transtorno parece ser mais comumente diagnosticado
no sexo masculino.
Entre os fatores de risco e prognóstico, encontram-se componentes
genéticos e fisiológicos. Existem algumas evidências de prevalência
aumentada de transtorno da personalidade paranoide em parentes de
probandos com esquizofrenia, além de evidências de uma relação familiar mais
específica com transtorno delirante do tipo persecutório.
Em certos casos, o transtorno da personalidade paranoide pode surgir
por um antecedente pré-mórbido de transtorno delirante ou esquizofrenia.
Indivíduos com transtorno da personalidade paranoide podem desenvolver
transtorno depressivo maior e podem estar sob risco aumentado de agorafobia
e transtorno obsessivo-compulsivo. Transtornos por uso de álcool e outras
substâncias ocorrem com frequência. Os transtornos da personalidade
concomitantes mais comuns parecem ser esquizotípica, esquizoide, narcisista,
evitativa e borderline.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS