Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A. L. Sartorti a
artur.sartorti@unasp.edu.br
A. C. Fontes a
anacfontes89@hotmail.com
L. M. Pinheiro b
libanio@sc.usp.br
Abstract
Lattice slabs are usual in Brazil. They are formed by precast joists with latticed bars on a base of concrete, and a cover of concrete placed at the
jobsite. The assembly of the joists and the filling elements is simple and do not require manpower with great skill, presenting low cost-benefit ratio.
However, it is precisely in assembling phase that arise questions related to the scaffold support distance. A mistake in the proper positioning can
lead to two undesirable situations. In one of them, a small space between the support lines increases the cost of scaffold, and in other an exces-
sive space can generate exaggerated displacements, and even the collapse of the slab in the stage of concreting. The objective of this work is to
analyze the bearing capacity of lattice joists in assembling phase, looking for information that is useful in defining the scaffold support distance.
Several joists were tested to define the failure modes and their load bearing capacities. The results allowed to determine equations for calculating
the appropriate distance between the support lines of the joists.
Resumo
Lajes treliçadas são usuais no Brasil. Elas são formadas por vigotas pré-moldadas, com armadura treliçada sobre uma base de concreto, e
por uma capa de concreto moldada na obra. A montagem das vigotas e dos elementos de enchimento é simples e não exige mão de obra com
grande habilidade, apresentando baixa relação custo-benefício. Entretanto, é justamente na fase de montagem que surgem questões relativas à
distância entre as linhas de escora. Um erro no posicionamento adequado pode levar a duas situações indesejáveis. Em uma delas, um espaço
pequeno entre as linhas de escora aumenta o custo do cimbramento, e na outra, um espaço excessivo pode gerar deslocamentos exagerados, e
até mesmo o colapso da laje, na fase de concretagem. O objetivo deste trabalho é analisar a capacidade portante de vigotas treliçadas, na fase
de montagem, procurando informações que sejam úteis na definição da distância entre as linhas de escora. Foram ensaiadas várias vigotas para
definir os modos de ruína e suas capacidades de carga. Os resultados permitiram determinar expressões para o cálculo da distância adequada
entre as linhas de escora das vigotas.
a
Centro Universitário Adventista de São Paulo, Engenheiro Coelho, SP, Brasil 13165-000
b
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos-SP, Brasil 13566-590
Received: 07 Sep 2012 • Accepted: 03 Jan 2013 • Available Online: 12 Aug 2013
© 2013 IBRACON
A. L. Sartorti | A. C. Fontes | L. M. Pinheiro
Figura 1 – Seção transversal típica de lajes com vigotas treliçadas. Fonte: adpt. BOUNASSAR [1] , p.86
Figura 11 – Esquema do ensaio de flexão (cotas em cm) – base composta por uma viga I
F/2 F/2
R1 R2
Perfil Metálico
300
4
O carregamento estático equivalente varia com a rigidez da peça. Aquelas com rigidez maior possuem carregamento estático equivalente maior. Observou-se ainda que a curva de carregamento não é linear, porém como referência
pode ser adotado um valor médio de 100 kgf/min = 1,0 kN/min.
A. L. Sartorti | A. C. Fontes | L. M. Pinheiro
apoio apoio
móvel R1 R2 móvel
Perfil Metálico
60 30 190 20
300
350,00
VT 20 F2
300,00
250,00
Carga ( kgf)
200,00
150,00
100,00
50,00 y = -0,0284x
3 2
- 3,7034x + 70,356x + 8,2835 Carga (kgf)
2
R = 0,9918 Polinômio
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocament o (mm)
E ci = 5600. f ck (1)
E cs = 0,85.E ci (2)
Como no ensaio de flexão, cada ensaio cisalhamento gerou um gráfico da força aplicada versus deslocamento vertical, como ilus-
trado na Figura 18, indicando a força máxima resistida pela vigota.
Os resultados obtidos nos ensaios de cisalhamento estão sinteti-
zados na Tabela 4.
As Figuras 15 a 17 ilustram os modos de ruína indicados na
Figura 16 – Ruptura da solda Tabela 4.
4. Análise dos resultados1 Outro objetivo da análise dos resultados é determinar compri-
mentos efetivos de flambagem para as partes da treliça, uma
vez que a consideração de nós articulados (Mecânica Clás-
Para os ensaios de flexão e de cisalhamento, serão considerados
sica) não é real nessas peças. O comprimento real de flam-
os resultados e suas aplicações.
bagem possibilita a determinação de um carregamento limite
para a vigota.
4.1 Ensaios de flexão As Tabelas 5 e 6 apresentam os valores dos momentos resisten-
tes e dos comprimentos de flambagem, calculados com base nos
Nos ensaios de flexão, a maior parte das vigotas atingiu a ruína resultados obtidos nos ensaios, conforme procedimento indicado
por flambagem do banzo superior ou das diagonais comprimidas, a seguir, para flambagem do banzo superior e flambagem das dia-
com exceção das treliças com 25 cm de altura que, por deficiência gonais. Os valores apresentados nas Tabelas 5 e 6 foram obtidos
na soldagem, romperam também na solda (Figura 16). conforme os itens 4.1.1 e 4.1.2.
VT 30 V2
390,0
360,0
330,0
300,0
270,0
Carga ( kgf)
240,0
210,0
180,0
150,0
120,0
1 Neste item, diversas equações são
apresentadas. Elas foram obtidas por somatório
90,0
5
Neste item, diversas equações são apresentadas. Elas foram obtidas por somatório de momentos fletores, forças cortantes e homogeneização de seção transversal. A equação de carga crítica de Euler também é utilizada, sendo
que no item 4.3 essa equação é adaptada para torná-la adequada para emprego neste trabalho.
Analysis of the assembling phase of lattice slabs
4.1.1 Ensaio de flexão com ruína por flambagem do 21000 kN/cm²; IBS o momento de inércia da seção transversal do
banzo superior banzo superior; f ,ensaio o comprimento efetivo de flambagem;
M ensaio o momento fletor relativo ao ensaio; PCR,ensaio a carga
Serão considerados o momento resistente e o comprimento de crítica que provocou a flambagem; h a altura da vigota.
flambagem.
a) Momento resistente 4.1.2 Ensaios de flexão com ruína por flambagem das diagonais
O momento resistente obtido no ensaio é calculado pela Equação 3 .
Neste subitem consideram-se a força cortante, a força normal em
uma diagonal e o respectivo comprimento de flambagem.
pp ´ 260 æ PD + Fruina ö
M ensaio = +ç ÷ ´ 86,67 = PCR ,ensaio .h (3) a) Força cortante
8 è 2 ø A força cortante de ensaio ( Vensaio ) é calculada pela Equação 7.
p 2 .Es .I BS
PCR,ensaio = (4) Vensaio . f ,teórico
2f ,ensaio N ensaio = (8)
2.h
2 2
æ abertura da treliça = 8 cm ö æ passo do nó = 20cm ö
f ,teórico = h + ç
2
÷ +ç ÷ (9)
p 2 .Es .I BS è 2 ø è 2 ø
f ,ensaio = .h (6)
M ensaio
c) Comprimento de flambagem
O comprimento efetivo de flambagem ( f ,ensaio ) é obtido com as
Es é o módulo de elasticidade do aço, admitido com o valor de Equações 10 e 11.
6
Esta equação é devida ao equilíbrio de forças em um nó superior da treliça.
A. L. Sartorti | A. C. Fontes | L. M. Pinheiro
Vigota pp (kN) PD (kN) Fruína (kN) Mensaio (kN.cm) Mteórico (kN.cm) Mensaio/Mteórico ℓf,ensaio (cm) ℓf,ensaio/20 Média
VT 06 F1 0,2355 0,1230 0,8608 50,2867 19,7781 2,54 12,54 0,63
0,64
VT 06 F2 0,2310 0,1230 0,7667 46,0626 19,7781 2,33 13,11 0,66
VT 08 F1 0,2275 0,1230 1,1292 61,6578 26,3708 2,34 13,08 0,65
0,65
VT 08 F2 0,2325 0,1230 1,1344 62,0457 26,3708 2,35 13,04 0,65
VT 12 F1 0,2850 0,1230 1,3897 74,8154 39,5563 1,89 14,54 0,73
0,74
VT 12 F2 0,2865 0,1230 1,2456 68,6195 39,5563 1,73 15,18 0,76
VT 16 F1 0,2605 0,1230 2,6331 127,9018 97,7105 1,31 17,48 0,87
0,89
VT 16 F2 0,2675 0,1230 2,4128 118,5826 97,7105 1,21 18,15 0,91
VT 20 F1 0,3100 0,1230 3,0637 148,1706 122,1381 1,21 18,16 0,91
0,90
VT 20 F2 0,3200 0,1230 3,2138 155,0002 122,1381 1,27 17,75 0,89
VT 25 F1 0,2735 0,1230 2,9661 142,7549 152,6726 0,94 20,68 1,03
1,05
VT 25 F2 0,2860 0,1230 2,8193 136,7996 152,6726 0,90 21,13 1,06
VT 30 F1 – – – – – – – –
–
VT 30 F2 – – – – – – – –
pp - peso próprio; PD - peso do dispositivo de ensaio; Fruína - força que provoca flambagem de algum componente da treliça ou ruptura
da solda de um nó; Mensaio - momento obtido no ensaio; Mteórico - momento resistente; ℓf,ensaio - comprimento efetivo de flambagem;
20 (cm) – comprimento entre os nós soldados do banzo superior; Média - valor médio de ℓf,ensaio/20, para vigotas de mesma altura.
2
(16) perior; fBI o diâmetro dos fios do banzo inferior; h a altura da
hs3.bs æ hö treliça; c nom o cobrimento dos fios inferiores, sempre igual a
+ + hs .bs .ç x - s ÷ 1,5 cm nos ensaios; bs é a largura inferior da sapata de concreto,
12 è 2ø sempre igual a 11 cm nos ensaios; hs a altura da sapata de con-
creto, sempre igual a 2,5 cm nos ensaios.
O produto de rigidez teórico (EI)teórico é dado pela Equação 17.
7
Idem NOTA 6.
A. L. Sartorti | A. C. Fontes | L. M. Pinheiro
g+q
L1 L2 L3 L4
MOMENTO FLETOR
CORTANTE
Figura 21 – Esquema de forças internas de uma vigota solicitada por momento fletor positivo
Lf,teórico,BS = 20cm
F BS
,D
co
ri
eó
MSd
Lf,t
h
FBI
M d ,res ³ M Sd (30)
M d ,res = PCR .h (26)
MSd é o momento solicitante de cálculo.
4.3.2 Flambagem das diagonais devida à força cortante
p 2 .E s.I BS
PCR = (27)
2f ,ensaio A Figura 22 ilustra o esquema de forças internas de uma vigota
submetida a força cortante.
O valor da força normal ( N ) de compressão em uma diagonal é
dado pela Equação 31.
p 2 .E s .I BS
M d ,res = 2 .h (28) VSd . f ,teórico,D
f ,ensaio N= (31)
2.h
f,teórico,BS
VSd
o ,D
r ic
te ó
Lf ,
h
f ,ensaio = f ,teórico ,D .Média Este exemplo considera as equações apresentadas nos itens
(33) 4.3.1 a 4.3.4. O objetivo é determinar o máximo vão ( ) entre dois
apoios para a vigota TR 16 745.
a) Dados do exemplo
E s é o módulo de elasticidade do aço, admitido com valor de A Figura 23 ilustra o esquema estático da vigota. Foi adotada
21000 kN/cm²; I D o momento de inércia da seção de cada barra uma capa de concreto de 5 cm, intereixo principal de 49 cm e
diagonal; f ,ensaio o comprimento efetivo de flambagem; ℓf,teórico o intereixo transversal de 129 cm. A largura da nervura é de 9 cm
comprimento teórico de flambagem e Média o valor indicado na e o enchimento é de poliestireno expandido (EPS), conforme
última coluna da Tabela 9. ilustra a Figura 24. O concreto da sapata da vigota foi admitido
A segurança é garantida quando respeitada a condição: com fck = 35 MPa.
p é o carregamento total uniformemente distribuído; g o carre-
gamento permanente (inclui o peso próprio da vigota, enchimento
e concreto fresco lançado sobre a laje); q o carregamento variá-
PCR,D ³ N (34) vel (inclui trabalhadores e equipamentos para concretagem).
b) Carregamento
Com as características indicadas, atua na laje um carregamento
permanente de 2,23 kN/m². É adotado um carregamento variável
4.3.3 Ruptura da solda de 1,50 kN/m².
O carregamento para as verificações de Estado Limite Último
A força cortante ( V ) relativa à resistência da solda do nó (ELU) é considerado com os coeficientes de majoração para com-
superior da treliça deve atender à Equação 35, adaptada da binação de ações de construção, indicados na ABNT NBR 6118
ABNT NBR 14862:2002 [3]. [10] (Equação 38).
15.p .f BS
2
.h
V= (35) p d = 0,49.( 2, 23.1,3 + 1,50.1,2) = 2,30kN / m.vigota (38)
4. nó
fBS é o diâmetro do fio que constitui o banzo superior da treliça; No entanto, o carregamento para verificação de deformação
h a altura da treliça; ℓnó o comprimento entre os nós da treliça, excessiva no Estado Limite de Serviço (ELS) é indicado na
fixado em 20 cm.
Sendo VSd a força cortante solicitante de cálculo na fase transitó-
ria, a segurança está garantida quando for respeitada a condição:
Figura 23 – Esquema estático da vigota
M d ,res ³ M Sd
Figura 24 – Seção transversal da nervura principal
123,36 ³ 2,875 ´ 10 -3. 2 (43)
Concreto Fresco £ 207,14 cm Þ Valor 01
5cm
Esta verificação é feita com as equações do item 4.3.2. O va-
lor de f ,ensaio é determinado pela Equação 33, com o valor
da Média obtido na Tabela 9, para a treliça TR16 745 (Equa-
EPS EPS ção 44).
49cm
p2 .E s .I D p 2 . 21000 (p . 0, 42 4 / 64)
p d ,ser = 0,49.(2,23 + 1,50.0,4) = 1,39kN / m.vigota (39) PCR ,D = 2
f ,ensaio
=
11,96 2
= 2,21 kN (45)
A segurança é garantida quando for respeitada a condição: rança para os operários durante a construção da laje e resulte em
uma estrutura sem patologias de execução.
VSd £ V Para isso, foi necessário realizar ensaios de vigotas treliçadas em
laboratório, a fim de verificar o real comportamento desses ele-
11,5 ´ 10
-3
£ 4,62 (49) mentos, quando submetidos a carregamento.
Foi verificado que, tanto para os ensaios de flexão quanto os de ci-
£ 401,74 cm Þ Valor 03 salhamento, as vigotas com altura inferior a 20 cm tiveram ruína por
flambagem do banzo superior, enquanto que para alturas maiores, a
ruína ocorreu por flambagem das diagonais, com exceção da vigota de
g) Estado Limite de Deformação Excessiva (ELS) 25 cm, que apresentou ruptura da solda.
Para determinar a flecha, é necessário calcular o produto de rigi- Ao analisar as Tabelas 5 e 8, conclui-se que as vigotas mais bai-
dez efetivo da vigota, conforme a Equação 37, na qual o valor da xas apresentaram comprimentos de flambagem do banzo superior
Média é obtido na Tabela 7, para a vigota TR16745. A Equação menores que a distância de 20 cm entre os nós. Portanto, esses
50 ilustra esse cálculo, considerando o módulo de elasticidade se- nós contribuíram com a rigidez do banzo superior.
cante do concreto ECS obtido com a Equação 2, e o momento de De modo semelhante, com as Tabelas 6 e 9, percebe-se que
inércia da seção homogeneizada I H , com a Equação 16. a sapata de concreto fornece uma rigidez adicional às diago-
nais, diminuindo o comprimento efetivo de flambagem obtido
nos ensaios.
Os comprimentos de flambagem obtidos nos ensaios serviram
(EI) = E cs .I H .Média = 2816,05 . 674,58 . 0,66 = 1253769,67 kN.cm2 (50) para calcular a máxima força de compressão que pode ser resisti-
da pelos respectivos fios de aço da treliça. Com essa força resis-
tente máxima à compressão, determinou-se o momento resistente
O máximo deslocamento dessa vigota ocorre no meio do vão . e a força cortante resistente de cada vigota.
Conforme a Mecânica Clássica, seu valor é dado por (Equação 51): Em lajes treliçadas com qualquer distância entre as linhas de es-
cora, são gerados momentos fletores e forças cortantes. Esses
esforços solicitantes devem ser menores que os resistentes. O
5 p 4 5 . 0,0139 4 momento resistente é sempre igual para vigotas de mesma altura
Flecha = =
384 EI 384 . 1253769,67
= 1,44 . 10 -10 . 4 (cm) (51) e os mesmos diâmetros dos fios, pois o comprimento de flamba-
gem é constante para eles. Esse comprimento de flambagem foi
definido e calculado nos ensaios.
O estado limite de deformação excessiva é verificado quando for A flecha é determinada pela linha elástica da vigota, que depende
atendida condição: do esquema estático e da distância entre as linhas de escora.
Para calcular a flecha, foi necessário determinar um produto de
Flecha lim ite ³ Flecha rigidez (EI) que representa o que realmente ocorre em uma vigota
treliçada, uma vez que o valor teórico de EI não pode ser utilizado,
³ 1,44 ´ 10 -10. 4 (52) pois o material não é elástico nem linear e homogêneo, como ad-
mite a Mecânica Clássica.
500
Sendo assim, no ensaio determinou-se o valor real de EI para a vi-
£ 240 ,18 cm Þ Valor 04 gota, o qual foi utilizado para calcular a flecha na fase transitória de
montagem e de concretagem da laje. Deve-se ressaltar que essa
h) Vão máximo flecha precisa ser menor que ℓ/500, valor limite para aceitabilidade
Observando-se os quatro valores obtidos para , verifica-se, nas visual, de acordo com a ABNT NBR 6118:2007 [10], na verificação
condições deste exemplo, que o máximo é o relativo à flambagem do estado limite de serviço relativo a deformação excessiva.
do fio superior. Portanto, o máximo vão que pode ser utilizado nes- O exemplo detalhado no item 4.3.5 demonstra a aplicabilidade
te caso é 207,14 cm. dos resultados e das equações indicadas neste artigo. Verifica-
-se que o cálculo apresentado é simples e de fácil programação
5. Conclusões computacional.
Esta pesquisa não encerra o assunto e, portanto, mais ensaios
Como explicado no item 1, as lajes treliçadas são compostas por devem ser feitos para refinar os resultados e analisar vigotas com
elementos independentes (vigotas treliçadas e elementos de enchi- fios de outros diâmetros.
mento), dispostos de maneira a formar um painel que, ao receber
uma camada de concreto, passa a agir como um sistema único. 6. Referências
Durante a montagem dessa estrutura, devem ser colocadas li-
nhas de escora que garantam o posicionamento desses elemen- [01] BOUNASSAR, J. Elaboração de normas: projeto,
tos, mesmo quando estrutura é submetida a cargas, tais como: fabricação e execução de lajes mistas pré-moldadas.
peso da capa de concreto, movimento de trabalhadores, de equi- Coletânea Habitare, Paraná, v. 3, p. 79-109, 1997.
pamentos etc. [02] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
O objetivo deste trabalho foi fornecer dados úteis para o cálculo da NBR 7480. Barras e fios de aço destinados a armaduras
distância econômica entre as linhas de escora, que garanta segu- para concreto armado. Rio de Janeiro. ABNT: 1996.