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EXCELÊNCIA
EM ATENDIMENTO NA
ÁREA DE SAÚDE
COPYRIGHT 2005 by
José Roberto de Paiva Monteiro
REPRODUÇÃO PROIBIDA
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo
transmitida por meios eletrônicos ou gravações, sem a permissão por escrito do autor.
Os infratores serão punidos pela Lei no. 5.988 de 14 de dezembro de 1973, artigos
122-130.
CIRURGIÃO-DENTISTA
CONSULTOR EMPRESARIAL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
____________________________________
1. CENÁRIO ...................................................................................................... 05
2. FILOSOFIA DE MARKETING.......................................................................... 10
4. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR...........................................................28
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................72
CENÁRIO
____________________________________
EMPRESAS MODERNAS
EMPRESA GLOBALIZADA
SOCIEDADE SOCIEDADE DA
INDUSTRIAL PRINCIPAL INFORMAÇÃO
Não se compra coisas e sim atividades. Se gasta dinheiro e tempo para comer, viajar,
divertir-se, etc...
Clientes mais sofisticados e sensíveis ao preço.
Por falta de tempo, os clientes buscam conveniências.
Altas expectativas de atendimento.
Menos fidelidade ao fornecedor.
Assume a Globalização;
É rigorosamente um personagem preso à moda;
Postura consultiva (audiovisual);
Adota o tempo real em tudo;
Consome produtos descartáveis;
Barreiras de Movimentação (passaporte para tudo);
Ciclo de Visitas: casa – trabalho – shopping – casa.
SONHO DO CONSUMIDOR
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
_____________________________________
(Anônimo)
O QUE É MARKETING
AUTO-REALIZAÇÃO
STATUS
SOCIAIS
SEGURANÇA
STATUS
PRODUTOS
O mundo caminha em função do conforto, da comodidade e do bem-estar consigo
mesmo e as pessoas satisfazem suas necessidades e desejos com produtos. O produto é
qualquer coisa que possa ser ofertada ao mercado para satisfazer uma necessidade ou
desejo. Em geral, a palavra produto sugere um objeto físico como um carro, uma
televisão ou um sabonete, mas seu conceito não se limita a objetos físicos - qualquer
coisa capaz de satisfazer uma necessidade ou desejo pode ser chamada de produto. Mais
importante do que possuir bens físicos é obter os benefícios que eles proporcionam. A
comida não é comprada para ser olhada, mas para satisfazer a nossa fome. O forno de
microondas não é comprado para ser admirado ou ser usado como relógio, mas para
cozinhar alimentos.
Os profissionais de marketing usam em geral as expressões bens e serviços para
distinguir entre os produtos físicos e produtos intangíveis. Os consumidores obtêm
benefícios através de outros veículos, como pessoas, lugares, organizações, atividades e
idéias. Eles decidem a que programa de televisão irão assistir, em que clínica realizarão
seu clareamento dental, que lugares visitarão nas férias, para que organização irão
contribuir, e que idéias deverão ser adotadas. Portanto, o termo produto inclui bens
físicos, serviços e uma variedade de outros veículos que possam satisfazer as
necessidades e desejos dos consumidores. Quando o termo produto parece não ser
adequado, podemos substituí-lo por solução, recurso ou oferta.
Muitos profissionais cometem o erro de concentrar-se mais nos produtos físicos do
que nos benefícios proporcionados por eles. Pensam sempre em vender o produto, e não
em atender a uma necessidade ou desejo. O fabricante de furadeiras possivelmente
pensa que o cliente precisa de uma broca, mas o que ele realmente precisa é de um furo.
Esses profissionais podem estar sofrendo de "miopia de marketing". Ficam tão encantados
com seus produtos que focalizam apenas os desejos existentes, deixando de ver as
necessidades subjacentes do cliente. Esquecem-se de que o produto físico é apenas uma
ferramenta para resolver um problema de determinado cliente. Esses empresários têm
problemas quando surge um novo produto que atende melhor às necessidades, satisfaça
aos desejos ou, até mesmo, é mais barato. O cliente com a mesma necessidade irá
desejar o novo produto, que é do concorrente, que ainda não sofre da mesma miopa de
marketing. É muito importante que o profissional empreendedor saiba definir qual é o seu
negócio e isto só é possível quando ele percebe de forma clara qual é o principal benefício
do seu produto. Essa tendência, quase que natural de entender que o negócio é o produto
ou serviço é chamada de miopia de marketing, justamente por limitar o campo de
percepção. Quando isso ocorre muitas oportunidades são perdidas, pois a abordagem é
focada apenas nos produtos e serviços e não nos benefícios gerados por estes produtos e
serviços.
Neste aspecto é importante perguntar-se diariamente: “Qual é a jóia da minha
clínica? Qual é o maior benefício do meu consultório?
Equação do Valor
Benefícios Percebidos:
O cliente pode procurar reduzir outros custos além dos monetários, como os
temporais, os psicológicos e os comportamentais.
Entende-se por administração de marketing:
Custos Percebidos
Necessidade, Troca,
Desejos e Valor, custo
Produtos
e satisfação transações e
Demandas
relacionamentos
Marketing e Praticantes
Mercado
de Marketing
s
MERCADOS
MERCADO
Comunicações
Informações
Recursos Recursos
Mercados
Dinheiro de Recursos Dinheiro
Impostos, Serviços,
bens dinheiro
Dinheiro Dinheiro
Mercados
Bens e serviços Intermediários Bens e serviços
MARKETING
Ambiente
Fornecedores Empresa
(Praticante de
Marketing) Mercado de
usuários finais
Intermediários
de Marketing
Concorrentes
Cada uma das partes do sistema acrescenta valor ao próximo nível. Assim, o
sucesso de uma companhia depende não só das suas próprias ações, mas também da
forma como toda cadeia de valor serve às necessidades do consumidor final. A empresa
americana a Wal-Mart só pode cumprir suas promessas de preços baixos se seus
fornecedores entregarem mercadorias a custo baixo. E a Ford só pode vender carros de
alta qualidade aos compradores se seus revendedores fizerem um bom serviço. Da mesma
forma que um protesista só consegue realizar uma excelente reabilitação oral se trabalhar
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
ADMINISTRAÇÃO DA DEMANDA
Para que tenhamos melhor entendimento desse tópico, analisaremos basicamente dois
aspectos: criação e manutenção da demanda e os estados da demanda.
Na verdade, torna-se difícil analisar a criação e manutenção da demanda isoladamente
aos estados da demanda, já que o gerente de marketing, ao criar e implementar
estratégias para relacionar a oferta de produtos e serviços às necessidades do mercado,
se adapta com diferentes situações, as quais cabe a ele gerenciar para poder atingir os
objetivos organizacionais.
Apresento oito situações diferentes de demanda e como você, na qualidade de
gerentes de marketing devem agir em cada uma delas.
Estados da Demanda
ou serviço em relação
a períodos anteriores.
5. Irregular Encontrar maneiras de melhorar o Procura por
Também chamada padrão de demanda por meio da reabilitação oral
de sazonal. flexibilização do produto e dos serviços. e/ou clareamento
dental no último
trimestre do ano.
6. Plena Nivelar a demanda diante das A sua clínica
Ocorre quando a mudanças de preferências dos após você
empresa tem todos consumidores e a crescente implementar as
os negócios de que concorrência. estratégias
necessita operando propostas neste
em sua plena livro.
capacidade de
produção.
7. Excessiva Para minimizar a demanda da Algumas clínicas
Ocorre quando a excessiva, as organizações procuram de ortodontia e
demanda da empresa utilizar a prática demarketing – ações implantodontia.
é maior do que sua para reduzir a demanda.
capacidade de
operacional ou que o
seu interesse por
aquele segmento
específico.
8. Indesejada Criar estratégias que o consumidor Redução de
Ocorre quando há deixe de consumir determinado produto. venda de alimentos
necessidade de criar cariogênicos nas
estratégias para que escolas.
o consumidor deixe
de consumir
determinado produto.
encher o balde marketing com novos clientes sem se preocupar em perder os antigos
através dos furos no fundo do balde. Porém as empresas da área de saúde, atualmente,
estão diante de um novo cenário macroambiental e de uma nova filosofia de marketing.
Uma demografia em mudança, uma economia de crescimento lento, concorrentes cada
vez mais estruturados e sofisticados, além da proliferação de novos profissionais da área
de saúde no mercado são fatores que dificultam cada vez mais a captação de novos
clientes. Muitas clínicas lutam hoje por participações em mercados saturados, portanto os
custos para atrair novos clientes estão subindo. Na verdade, custa cinco vezes mais atrair
um cliente novo do que manter um cliente antigo satisfeito, encantado e fiel.
Atrair novos clientes continua a ser uma importante tarefa de administração de
marketing. Porém o enfoque hoje é manter os clientes antigos e desenvolver com eles um
relacionamento a longo prazo. A chave para manter o cliente é dar-lhe um valor superior
e satisfação plena. Com isso em vista, as empresas top de linha na área de saúde estão
indo a extremos para manter seus clientes satisfeitos.
CONCEITO DE PRODUÇÃO
não percebeu que os consumidores queriam algo mais, ou seja, relógios digitais baratos e
atraentes.
Em Odontologia, temos as chamadas “clínicas populares” que oferecem serviços
baseados na alta produtividade a preços mais baixos que os concorrentes.
CONCEITO DE PRODUÇÃO
CONCEITO DE PRODUTO
CONCEITO DE PRODUTO
CONCEITO DE VENDA
CONCEITO DE VENDA
CONCEITO DE MARKETING
(Marriot); "Voar e servir" (British Airways ); e "Só ficaremos satisfeitos se você ficar" (GE),
ou o já banalizado: “seu sorriso em boas mãos...”.
CONCEITO DE MARKETING
Marketing significa trabalhar com mercados para realizar trocas potenciais com o
propósito de satisfazer às necessidades e desejos humanos.
MERCADO TROCAS
outros, a administração da J&J descobriu que fazer o que é certo beneficia tanto os
consumidores quanto a empresa. Segundo o executivo principal: "O Credo não deve ser
visto como um tipo de programa de benefício social... ele é simplesmente uma forma
simples e boa de fazer negócios." Assim, ao longo dos anos, a dedicação da J&J em servir
seus consumidores e a sociedade tornou-a uma das empresas mais admiradas e lucrativas
dos Estados Unidos.
MARKETING SOCIETAL
Lucros da empresa;
Satisfação dos desejos dos consumidores;
Interesse público.
MARKETING
FILOSOFIA DE MARKETING
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
PRATICANTE DE MARKETING
Formas de expressão:
“Atender às necessidades de forma rentável”;
“Encontrar desejos e satisfazê-los”;
“Amar o cliente, não o produto”;
“Faça ao gosto do cliente”;
“Cliente: Aqui você é o chefe”;
Pilares:
Mercados-alvo;
Necessidades dos consumidores;
Marketing coordenado;
Rentabilidade.
Necessidades objetivas;
Necessidades reais;
Necessidades subjetivas;
Necessidades de prazer ;
Necessidades secretas.
MARKETING COORDENADO
Deve haver uma interação entre as várias funções de marketing, bem como entre o
Departamento de Marketing e os demais Departamento da Empresa.
O marketing coordenado e integrado diz respeito às ações mercadológicas que
visam atingira satisfação do cliente, como chave para atender aos objetivos da clínica.
Marketing Coordenado
RENTABILIDADE
RENTABILIDADE
Satisfação
do Lucro
Cliente
EMPRESAS MODERNAS
Consumidores
Gerentes Intermediários
Alta
Administração
Produção Finanças
Marketing Recursos
Humanos
Produção Finanças
Recursos
Humanos
Marketing
Produção
Marketing
Recursos Finanças
Humanos
Produção Finanças
Consumidor
Recursos
Marketing Humanos
Produção
Marketing
Consumidor
Recursos Finanças
MARKETING ÉTICO
Entretanto, é essencial conhecer os clientes, saber com a máxima exatidão o que eles
desejam de um tipo de produto ou serviço.
Uma empresa vende não somente produtos, mas também os serviços acoplados a
esses produtos. Os serviços são dispositivos usados para auxiliar uma empresa qualquer a
diferenciar suas ofertas a fim de conseguir vender mais e manter um segmento definido
de mercado, além de a entrega de um serviço de qualidade ser considerada uma
estratégia essencial para o sucesso no ambiente competitivo empresarial. Ao aumentar a
qualidade de um serviço, podem-se aumentar igualmente as intenções comportamentais
favoráveis, por meio do aumento do volume de compras da determinação de um plus ao
pagamento de um preço.
Conceito de serviços
7% 15%
Comércio
16% Indústria
Construção Civil
Serviços
Outras Atividades
55% 7%
abrir mão da conquista dos direitos que conquistou no movimento de luta do Consumidor
que surgiu, cresceu e se consolidou ainda no final do século passado.
Apesar disso, todos os especialistas, sejam economistas ou gerentes de Marketing,
apostam no crescimento da importância do setor de serviços para a economia mundial.
Esta certeza aumenta na mesma proporção em que a revolução científica e tecnológica se
consolida e o fenômeno da globalização se mostra irreversível. Isso não quer dizer que os
demais setores tenham importância secundária. Os desempenhos das indústrias e do setor
agrícola sempre foram – e serão – importantes para a economia global, e contribuem
enormemente na geração de emprego, renda e no aumento da qualidade de vida das
populações. Mas não há como negar que estamos diante de um cenário complexo e ao
mesmo tempo promissor, onde os serviços, por tudo que representam para o crescimento
da economia, emergem como a solução ideal para enfrentarmos as crises e a
desigualdade sócio-econômica gerada pelo capitalismo pós-industrial.
É nesta direção que a chamada economia de serviços, cunhada por muitos como a
Nova Economia, se constitui num caminho evolutivo de transformação da sociedade
industrial numa sociedade de serviço.
Trata-se de uma mudança que chama a atenção não apenas do governo e dos
investidores, mas de estudantes e trabalhadores mais qualificados já que uma
particularização dessas mudanças produtivas é a migração da força de trabalho do setor
industrial para o setor de serviços, em especial para setores ligados à produção e
disseminação de informação, lazer e entretenimento. Uma mudança esperada já que na
sociedade pós-industrial é inevitável a substituição do trabalho diretamente produtivo pela
automação industrial. Outra tendência global e estrutural é a criação de oportunidades
junto a atividades gerenciais, administrativas, de vendas e de prestação de serviços de
assistência pessoal, em detrimento de oportunidades ligadas diretamente ao processo
produtivo e das atividades repetitivas. Esta tendência se deve, sobretudo, ao
desaparecimento de atividades e profissões que não agregam valor à percepção do cliente
acerca do produto ou serviço ofertado.
O setor de serviços está, portanto, em franco crescimento por conta de todos os
fatores acima apontados, que podem ser sintetizados em três explicações:
Este crescimento não afeta apenas os indicadores, mas cria um novo cenário de
negócios em todo o mundo, fazendo surgir a nova concorrência da economia de serviços,
expressão utilizada para apontar uma mudança expressiva que vem ocorrendo nos
mercados, as quais tem influenciado o pensamento gerencial, as estruturas
organizacionais e a divisão de responsabilidades entre as várias funções das empresas.
Aspectos Conceituais
entre clientes e empregados de serviços e/ou recursos físicos ou bens e/ou sistemas de
fornecedor de serviços – que é fornecida como solução ao (s) problema (s) do (s) cliente
(s)”.
próprio produto. Mas o que houve, na realidade, foi uma prestação de serviços da primeira
para o segundo.
Além disso, em alguns momentos se torna difícil fazer uma distinção segura entre
serviço e produto. Isso porque existem serviços logísticos inerentes a todo o processo de
produção de um bem que afeta a relação de produção e consumo, permitindo a
disponibilização – ou não - de produtos na hora, no local, em quantidades e nas
especificações desejadas pelo consumidor. Ou seja, por trás da produção de um bem
sempre haverá a prestação de serviços.
“Aquelas atividades, vantagens ou mesmo satisfações que são oferecidas à venda ou que
são proporcionadas em conexão com a venda de mercadorias.”
(Associação Americana de Marketing)
A Excelência em serviços pode ser o grande diferenciador dos produtos e, para que
isso ocorra é importantíssimo saber identificar com clareza os benefícios que o público-
alvo da Empresa está buscando.
Diferenciais Expectativas
Valores Necessidades
Vantagens Desejos
EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO
CATEGORIAS DE OFERTAS
1. Bem Tangível
2. Bem tangível acompanhado de serviços
3. Híbrido
4. Serviço principal acompanhado de bens e serviços secundários
5. Serviço
Mix de Serviços:
Por conta destas especificidades na natureza dos serviços é que Kotler identificou
cinco categorias de ofertas no mix de serviços:
1. Bem tangível: a oferta consiste principalmente em um bem tangível, como
sabão, creme dental ou sal. Não há nenhum tipo de serviço associado ao produto.
2. Bem tangível associado a serviços: a oferta consiste em um bem tangível
associado a um ou mais serviços. Quanto mais tecnologicamente sofisticado é o
produto (por exemplo: carros e computadores), mais suas vendas dependem da
qualidade e da disponibilidade de serviços ao consumidor (por exemplo, show
rooms, entrega, assistência técnica, instruções de uso, treinamento de operadores,
orientação de instalação e garantia).
Relação com os clientes: Os serviços envolvem uma relação contínua e gradativa com os
clientes, permeabilizado pelo marketing interativo.
Participação do Cliente: O cliente pode acompanhar a prestação de serviço. Em
Odontologia esta participação é condição sine qua nom para a prestação do serviço e
dependendo do nível de interação desta participação torna-se ponto crítico para o sucesso
ou fracasso do marketing de relacionamento.
Os aspectos conceituais, assim como as características bem particulares dos
serviços, tornam impossível uma definição específica para Marketing de Serviços. De uma
forma geral, entretanto, podemos dizer que se constituem em uma série de processo mais
ou menos intangivelmente vivenciados, onde a produção e o consumo não podem ser
totalmente separados e onde o cliente, com freqüência, participa, ativamente no processo
de produção.
estratégias de Marketing: como oferecer mais aos clientes sem comprometer os resultados
das empresas com a elevação dos custos?
Este dilema aparente é traumático em várias organizações porque, geralmente, o
corpo gerencial encara as demandas por melhor qualidade sempre pelo prisma do
aumento de custos. É pensamento corrente que a melhoria da qualidade custa muito mais
do que se pode reverter em receitas adicionais e novos negócios. Além disso, o corpo
gerencial tende a acreditar que melhorar a qualidade implica em queda na produtividade.
Estas relações são falsas e podem ser mais desastrosas para o setor de serviços do que
tem sido para o industrial. Ao contrário da percepção predominante, a falta de qualidade é
que onera custos, principalmente no setor de finanças. E, nem de longe, qualidade
significa perda de produtividade.
Qualidade é investimento porque as empresas americanas gastam mais de 20% de
suas receitas tentando corrigir erros provenientes da falta de qualidade. Se elas se
concentrassem em qualidade poderiam aumentar seu lucro em percentuais que variam
entre 5 e 10%. Confirmando este princípio, Lee Iacocca, executivo americano, disse que
um em cada quatro operários em uma fábrica produz absolutamente nada, corrigindo
erros de outros trabalhadores. No setor de serviços os índices são piores: 35% dos custos
operacionais são provenientes da falta de qualidade.
Por outro lado, assim como a indústria pode desenvolver uma estratégia focada na
técnica, os serviços podem se constituir numa estratégia que defina o processo geral de
tomada e execução das decisões empresariais. A chamada estratégia de serviços
compreende vários tipos de serviços ou elementos ligados ao serviço nos relacionamentos
com o cliente, que são desenvolvidos de forma a fortalecer esta relação. Dessa forma, a
estratégia de serviços se converte numa competência das empresas a ponto de se tornar
uma vantagem competitiva. E, neste sentido, criam barreiras que mantêm os concorrentes
longe desse relacionamento com os clientes. Dito em outras palavras: a aplicação de uma
estratégia de serviços implica que o principal foco do pensamento estratégico e da tomada
de decisão do corpo gerencial são os serviços.
serviço essencial;
serviços (e bens) facilitadores; e
serviços e bens de suporte.
O modelo também é formado por três elementos básicos que tornam a oferta de
serviço ampliada:
O foco do Marketing de Serviços na Área de Saúde está voltado para dois aspectos
essenciais: a interação dos clientes com os prestadores de serviços – clínicas e
profissionais - e o controle e acompanhamento da qualidade.
A interação dos clientes com as corporações assume uma dimensão mais ampla no
Marketing de Serviços porque os processos-chave que agregam valor à oferta desses é
que vão assegurar o sucesso das empresas da área de saúde na nova economia de
serviços. Assim, a compreensão dos serviços como uma fonte explorável de vantagem
competitiva pode ser o primeiro passo na formulação de estratégias voltadas para a
diferenciação eficaz das empresas. Esta nova visão exige uma abordagem renovada nos
conceitos de Marketing e nas demais funções de negócios tais como operações, finanças e
pessoal.
O foco desta nova abordagem é, sem sombra de dúvidas, a qualidade. Por meio da
correta aplicação de ferramentas de acompanhamento e controle da gestão da qualidade,
o gerente de Marketing pode não apenas avaliar como também influenciar a percepção do
cliente. Mas para isso, precisa definir o que significa qualidade, como ela é percebida pelo
cliente e como pode ser melhorada ou realçada.
Do ponto de vista da qualidade, o cliente é influenciado por duas dimensões no
processo de produção e consumo simultâneos, o que recebe e como recebe, as quais se
referem, respectivamente, ao resultado técnico do processo (qualidade técnica) e a
dimensão funcional do processo (qualidade funcional). Associadas à imagem local da
empresa, as qualidades técnica e funcional se constituem na qualidade total da clínica
percebida pelo cliente. Associado às práticas tradicionais de Marketing este modelo de
Qualidade Percebida do Serviço pode ser ampliado e oferecer simulações quanto ao
atendimento ou frustração das expectativas dos clientes, e ser aplicado pelas empresas na
busca da Qualidade Total do Serviço.
Embora para muitas pessoas o conceito de Qualidade Total do Serviço seja
aparentemente metafísico, experiências anteriores indicam que é possível mensurar a
percepção de qualidade pelos consumidores. Os estudos relatam que os clientes exigentes
e seletivos dos dias atuais, em que impera a hipercompetitividade, necessitam e desejam
encontrar em sua experiência de consumo:
Com base nestes resultados, a empresa pode concluir que a percepção positiva
quanto à qualidade dos seus serviços estavam relacionadas a um fator de qualidade
técnica e a três de qualidade funcional. Estudos mais amplos condensaram experiências
com pesquisas realizadas em vários países resultando na lista conhecida como Seis
Critérios de Qualidade Percebida no Serviço:
1. Profissionalismo e Habilidade
2. Atitudes e Comportamento
3. Facilidade de Acesso e Flexibilidade
4. Confiabilidade e Honestidade
5. Recuperação
6. Reputação e Credibilidade.
A lista reúne, como se vê, percepções em relação à qualidade técnica (1), qualidade
funcional (2 a 5) imagem da empresa (6). Com base neste e em diversos outros estudos
podemos apontar as razões que dão relevância à qualidade no setor de serviços:
as organizações prestadoras de serviços ficam para trás dos fabricantes no que diz
respeito aos esforços sistemáticos para qualidade;
empresas que fabricam bens tangíveis estão necessitadas de novos meios para
diferenciarem-se e para desenvolverem uma vantagem competitiva e os serviços
constituem uma fonte de oportunidades para fazê-lo.
O que gera lucro no setor de serviços é a qualidade do serviço percebida pelo cliente.
MARKETING INTERNO
MARKETING EXTERNO
Descreve o trabalho realizado pela empresa para preparar, fixar preços, distribuir e
promover os serviços aos consumidores.
Marketing externo é o trabalho de colocar a imagem da clínica presente na mente
do consumidor através da utilização coerente das ferramentas de marketing disponíveis.
É neste cenário que as empresas e profissionais da área de saúde utilizam
estratégias de propaganda e publicidade para divulgar e propagar sua marca e seus
produtos no mercado.
MARKETING INTERATIVO
Momentos da Verdade
O nível de satisfação do cliente é formado a partir de detalhes que ele colhe nos
seus contatos com a Clínica, os chamados momentos da verdade, por isso, a empresa
deve estar sempre habilitada e qualificada a tratar da melhor maneira seus clientes.
Momento da Verdade é precisamente aquele instante em que o cliente tem
contato com a Clínica e, com base neste contato, cria uma imagem da empresa, a
chamada primeira impressão.
A qualidade experimentada e percebida pelo Cliente é criada nesse momento da
verdade, quando a empresa e o Cliente encontram-se em interação.
É fundamental que a empresa saiba interpretar esses momentos da verdade e
observe cuidadosamente os seguintes fatores:
Momentos da Verdade não são apenas os primeiros contatos, mas, sim, todos os contatos
vivenciados pelo Cliente na empresa;
Momentos da Verdade acontecem por meio de múltiplos canais: telefone, fax,
propaganda, mala direta, internet, etc.;
Ter Momentos da Verdade com os Clientes não é exclusividade de ninguém da
empresa. Isso não depende de cargo, função, hierarquia. Do funcionário responsável por
serviços gerais à alta direção, todos na empresa, com maior ou menor freqüência, têm
Momentos da Verdade com os Clientes.
representa intimidade. Pelo contrário, o funcionário da não deve, de forma alguma, invadir
a privacidade do cliente. As expressões do tipo “querida” e “querido”, por exemplo, devem
ser substituídas por “senhora” e “senhor”. Essas duas últimas expressões serão
obrigatórias no contato direto com o cliente.
Aconteceu...
Era um sabadão daqueles e a minha cabeça mineirinha já havia planejado tudo:
acordar tarde, almoçar na “Venda do Chico”, bater uma pelada com os amigos e à noite
sair pra balada na minha agitadíssima (???) Três Corações e ver se discolo um “capilé”,
pois nem só de pão vive o homem...Beleza!!!
É isso aí: tudo planejado e o sabadão prometendo...Beleza!!!
Acordei por volta das dez horas e levantei-me com aquele amarrotado natural de uma
noitada de Sexta.
Banhaço e Venda do Chico: aquele frango com quiabo perfeito estava à minha
espera...Beleza!!!
Após o almoço uma descansadinha de leve, um papo legal em casa e o tradicional futebol
com os amigos...Beleza!!!
Eu sempre adorei futebol e sem falsa modéstia sempre tive intimidade com a redondinha.
E começa nossa famosa pelada de Sábado à tarde, bola rolando e os craques de
final de semana vão demonstrando suas peculiares habilidades, jogadas de efeitos e
principalmente de defeitos são vistas a todo momento. O jogo está “pegando fogo”.
De repente recebo uma bola e vislumbro a possibilidade de fazer um golaço: eram dois
defensores adversários jogando na mesma linha e o goleiro. Pensei rapidamente em
passar pelo meu marcador direto, pois assim automaticamente me livraria do outro que
estava na mesma linha, o goleiro sairia e eu faria um golaço por cobertura...Beleza!!!
Apenas me esqueci de contar com o imprevisto. Pois bem, passei pelo zagueiro e quando
me preparava para encobrir o goleiro sou puxado de forma brusca pelo braço esquerdo.
Resultado: o corpo foi, o braço ficou e eu tive uma luxação no ombro esquerdo. Você sabe
como é? O braço sai do lugar e fica meio caído, parecendo uma fratura exposta. É horrível
e mais horrível ainda é a dor, a terrível dor pulsátil, latejante, incessante...Pensei, agora
f....eu!
Meus amigos ficaram muito preocupados e queriam parar a nossa famosa peladinha
dos sábados e me levar ao hospital, porém eu, do alto do meu orgulho leonino não permiti
e fui, cheio de dor e mal-estar procurar alguma clínica ou hospital que pudesse solucionar
meus problemas (e percebam que eu falei solução...).
Entrei em meu carro e mesmo com muita dificuldade fui dirigindo, ainda que meio
perdido sem saber exatamente onde estava indo. De repente passo em frente a um
belíssimo outdoor de uma clínica de ortopedia. Pensei: é lá. Instantaneamente, lembrei-
me, por memória associativa, de uma campanha que vinha sendo veiculada na emissora
de televisão afiliada da Rede Globo desta clínica. Então, pensei novamente: é lá mesmo,
outdoor, propaganda na Globo...deve ser o máximo!!!
Como a clínica ficava na direção oposta a que eu estava dirigindo resolvi retornar e
pegar a direção correta. Foi quando percebi que eu tinha muita dificuldade para manobrar
e aí, foi inevitável o questionamento: será que a clínica tem estacionamento??? Será que é
fácil estacionar??? Será que sentirei dor ao manobrar para estacionar??? Será que eu serei
atendido rapidamente????.....
Pensamentos e mais pensamentos....E quando dei por mim já estava chegando na clínica.
E ao chegar à clínica fui procurar o estacionamento e vocês, meus amigos, acham que
tinha??? É lógico que sim! E coberto, ainda por cima. Afinal de contas, a clínica tinha
propaganda na Globo. É isso aí: padrão globo de qualidade...plim plim...
Então me dirigi à recepção e que recepção: arejada, moderna, piso de granito 50x50 cm,
móveis lindos, decoração maravilhosa, enfim, padrão globo de qualidade...plim plim...
E ao entrar na recepção vejo a recepcionista – linda, linda, linda!!! – ao telefone e aí, eu
olhei pra ela, ela olhou pra mim, eu olhei pra ela, ela olhou pra mim....e ...continuou ao
telefone.
E eu ali, em pé, parado, com o braço esquerdo caído, tombado, parecendo que estava
dando seta para o lado esquerdo e ela ali, conversando e conversando, e eu em pé, com
dor, com muita dor. Eu fiquei plantado diante da recepcionista enquanto ela telefonava
por exatos doze minutos – tive o cuidado de cronometrar, afinal de contas essa é minha
área de atuação – e durante este tempo ela conversava com uma amiga e perguntava
sobre uma festa que havia ocorrido na noite passada, o que havia acontecido, quem
pegou quem e blá, blá, blá, blá...
Após estes doze minutos que pareceram uma eternidade por causa da terrível dor
que eu sentia, a recepcionista notou que acabara de chegar alguém (ou melhor, um
cliente). Tomei a iniciativa – já que a recepcionista havia ignorado a minha presença de
dirigir-lhe a palavra e a belíssima recepcionista resolve dar-me um pouco de sua atenção e
me pergunta – as clássicas perguntas da área de saúde -: Bom dia! O senhor tem alguma
coisa??? (será que ela pensou que o meu braço era daquele jeito???!!!); É particular ou
convênio?; etc. e tal. Ao conversar com a linda recepcionista foi que pude perceber seu
total despreparo, tal qual uma laranja sem sumo, com uma bela casca e sem conteúdo a
atendente não tinha o menor domínio e conhecimento de suas tarefas, pois fiz a ela cinco
perguntas, das quais três ela não soube responder (!?!?). E olhem que não fiz nenhuma
pergunta cabulosa do tipo “quantos fios de barba tem Osama Bin Laden, mesmo porque
nesta época eu nen sabia que este sujeito existia”...
Entusiasmado, fui jogar uma partida de futebol, e não deu outra: na primeira bola
dividida, fraturei o pé. Isto não foi nada, o pior estava por vir. Que hospital ou clínica
deveria procurar? Não tinha a menor idéia. (1) Fui atraído por um belo outdoor
promocional de uma clínica especializada em ortopedia. Lembrei-me de que esta clínica
era muito “agressiva” em publicidade, sempre investia muito na promoção do seu nome.
Deveria ser muito boa (certo?). Em pouco tempo estava lá. (2) Estacionei o carro com
facilidade – havia um amplo estacionamento. (3) Dirigi- me à recepção. Fiquei aguardando
cerca de 30 segundos (!?) para que a recepcionista desse conta que acabara de chegar
alguém (ou melhor, um cliente). Tomei a iniciativa – já que a recepcionista havia ignorado
a minha presença. Fiz cinco perguntas, das quais três ela não soube responder (!?!?).
(4) Enquanto aguardava ser atendido, perguntei onde era o sanitário. Resposta:
“Desculpe, mas estamos com um problema, o sanitário está interditado”. (5) Um
funcionário, que estava fazendo a limpeza, ouvindo a conversa, dirigiu-se a mim e
perguntou: “O Senhor quer ir ao sanitário, fazer o quê?” (!?). Aquela pergunta me
desestruturou. O que alguém poderia fazer num sanitário? Mas percebi inocência, e uma
verdadeira vontade de servir (o que não havia encontrado na recepcionista). Entrando no
“clima”, respondi: “Quero fazer xixi”. Ela me respondeu: “Ah, isto pode, o que não pode é
aquilo?” (!!?!!?!!?). Com toda gentileza ele me acompanhou ao sanitário, explicando que o
mesmo estava interditado por um problema na “descarga”; “mas já avisei à gerência há
dois dias (!?) e o problema seria resolvido...”
(6) Chegou a hora de ser atendido. O médico parecia um nazista. Abusava do fato
de ser “frio” e antipático. (7) Mandou-me a uma sala ao lado para tirar a radiografia.
Esperei cerca de 5 minutos, ninguém aparecia. Nenhuma satisfação. Fui à recepção
comunicar o fato. Só algum tempo depois apareceu a responsável, comentando com a
colega: “Puxa, é a terceira vez que interrompem o meu lanche”. (8) Finalmente a conta ...
rápida? Um sonho. Levou mais de 20 minutos. Fui embora indignado. Nunca mais voltei!
MOMENTO DA VERDADE (MV) – o que é?
2. Estacionamento
O que tem a ver estacionamento com um determinado tipo de negócio? Tudo. Se o
cliente não tem a “conveniência” de ir até você, o problema é seu, e não dele. A
ausência de estacionamento, ou a dificuldade para estacionar um carro, pode afetar
seriamente o volume de negócios de uma empresa. No caso da clínica, o
estacionamento era adequado.
3. Recepção
Este é um MV extremamente crítico. O nome diz tudo: “Recepção”. De tão crítico que
é, chega a ser definidor de futuros negócios. Na clínica, o MV “Recepção” foi terrível.
Funcionária desatenta e, o que é pior, totalmente despreparada e desinformada para
exercer a função. Lembre-se: fiz cinco perguntas, das quais três ela não soube
responder. E confesso a você que eu não perguntei quem era o presidente do Líbano;
todas eram perguntas que diziam respeito ao trabalho dela.
4. Sanitário
Como é possível uma clínica que se posiciona como a melhor do mercado, que investe
milhões de reais em publicidade, deixar um sanitário sem condições de uso por dois ou
mais dias? Explica-se, mas não justifica, sob nenhuma hipótese.
5. Funcionário da Limpeza
Mérito individual. Louvor para este funcionário, pela sua boa vontade e disposição em
servir. Entretanto, seu nível de preparação para se relacionar com o cliente era nulo (a
culpa é dele?). A preparação e o treinamento do funcionário são de responsabilidade
da empresa. E neste caso era evidente que o funcionário não tivera nenhum
treinamento preparatório. Enfim, para o funcionário, por sua predisposição em servir,
nota dez. Para a empresa: zero.
6. Médico
“Parecia um nazista”. Durante todo o tempo da consulta, procurei criar um clima
amistoso – e olha que a obrigação seria dele -, mas não tive sucesso. Simplesmente
um absurdo! Por diversas razões. Primeiro, eu era um Cliente (ou melhor, paciente;
haja paciência!). Segundo, eu estava pagando, não estava pedindo favor, não era
assistência pública (e, mesmo que fosse, o médico teria o direito de se comportar
daquela maneira?). Por último, se não é aceitável, de nenhum profissional, um
relacionamento “frio” com um cliente, muito menos de um médico. Resultado: aquele
médico... nunca mais!
7. Serviço de Radiografia
Aqui ocorreram três pecados mortais sem serviços:
1º - Espera: uma das coisas que mais incomoda o Cliente é a espera; principalmente
quando esta poderia ser evitada.
2º - Não satisfação: esperar já é ruim, mas se agrava ainda mais quando ninguém dá
uma justificativa do porquê da espera.
3º - Desrespeito: a funcionária comentou com a colega, sem nenhuma preocupação
quanto ao cliente estar ouvindo: “é a terceira vez que interrompem o meu lanche”.
Uma “tijolada”. Sem comentários.
8. A Conta
Na secretaria na clínica ninguém se entendia. A tabela de preços estava errada. Havia
dúvidas sobre qual material e de que tipo fora utilizado pelo médico. Liga pra cá, liga
pra lá. E o cliente esperando. Reclamar? Dizer o quê? Para quem? Adiantaria? Àquela
altura, o que eu mais desejava era sair dali...Esperei 20 minutos. Ufa! A conta saiu.
Paguei e nunca mais voltei!
Empresa
Marketing Marketing
Interno Externo
Funcionários Consumidores
Marketing
Interativo
PROCESSO DE MARKETING
COMPOSTO DE MARKETING
PRODUTO/SERVIÇO
PRODUTO OU SERVIÇO?
PRAÇA
PROMOÇÃO
É a maneira pela qual você apresenta sua clínica ao mercado e inclui, desde
instalações adequadas até propaganda e publicidade.
A promoção é um composto diversificado e inclui propaganda, relações públicas,
publicidade, telemarketing, marketing direto, ambientação, etc.
A promoção tem como objetivo maior tornar a clínica odontológica o mais atraente
possível aos olhos do cliente, e ainda causar satisfação neste mesmo cliente.
PREÇO
PESSOAS
MARKETING INTERNO
dizer, sentindo-se como pessoa traída: a última a saber. Cabe ao planejador de marketing
evitar que situações assim possam acontecer com o seu produto.
MARKETING EXTERNO
Descreve o trabalho realizado pela empresa para preparar, fixar preços, distribuir e
promover os serviços aos consumidores.
Marketing externo é o trabalho de colocar a imagem da empresa presente na
mente do consumidor através da utilização coerente das ferramentas de marketing
disponíveis.
MARKETING INTERATIVO
Empresa
Marketing Marketing
Interno Externo
Funcionários Consumidores
Marketing
Interativo
2. Despachando os Clientes
Esse pecado de serviço ocorre quando o funcionário tenta se livrar do cliente.
Geralmente ocorre quando o cliente quer fazer mais alguma coisa. O processo mental de
uma pessoa que está cometendo este pecado é “Se não fossem todos esses clientes, eu
poderia estar ocupado em outra coisa mais interessante”. A idéia é se livrar do “mala”, o
cliente, o mais rápido possível.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
_______________________________________________
Uma pessoa que aparece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou
esperando ser notada.
Eu sou a pessoa que entra numa loja e aguarda tranqüilamente que os vendedores
terminem de conversar com os amigos; que espera pacientemente enquanto os
funcionários trocam idéias animadas entre si, ou simplesmente, abaixam a cabeça e
fingem não me ver.
Você deve estar pensando que eu sou uma pessoa quieta, paciente, tranqüila, do
tipo que nunca cria problemas.
Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem,
para levar-me de novo à sua empresa.
Quando fui lá pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena
GENTILEZA, TÃO BARATA, de um pouco de CORTESIA E ATENÇÃO.
O consumidor atual de serviços de saúde é muito mais crítico, mais exigente, mais
informado e, em alguns casos, está disposto a pagar mais pelos cuidados médicos. Alguns
hospitais oferecem quartos que podem competir com os melhores hotéis, comida à la
carte e até um serviço de vinhos. As suítes para futuros pais com transmissão em vídeo da
sala de parto estão se tornando cada vez mais comuns. Naturalmente, esses confortos
custam mais. Mas aparentemente há clientes dispostos a pagar por isso.
O QUE É UM CLIENTE?
A resposta poderia ser a óbvia, mas muitas empresas e inúmeros profissionais não
percebem o que o cliente é e como deve ser tratado.
não como uma pessoa que está pagando muito bem pelos serviços; em segundo lugar,
por causa da crença de que se o fizerem vão desvalorizar a prática de medicina,
reduzindo-a a um nível indigno e não-profissional. “Nós não somos McDonald’s”, afirmou
um médico convicto.
Apesar destas razões serem compreensíveis, também fazem parte do problema da
qualidade do serviço prestado pelos hospitais, clínicas e organizações de saúde. Como não
chegam a conhecer os clientes além dos sintomas que a pessoa apresenta, muitos
profissionais, mesmo que sem querer, desumanizam seus clientes.
Se os médicos, enfermeiras e outros profissionais da área de saúde começarem a
considerar os pacientes como clientes, como consumidores que pagam bem para obter os
cuidados médicos, vão começar a conhecê-los melhor, tanto pessoal quanto
profissionalmente. Até que o façam, não vão compreender o que o cliente realmente é –
alguém que se dirige a você para comprar o seu produto ou serviço, e espera receber um
serviço ou produto de alta qualidade em troca do pagamento efetuado.
Sem clientes, você não tem negócio. Qualquer empresa que não coloca seus
clientes em primeiro lugar está condenada ao fracasso. Isso é tão importante que justifica
qualquer outro quadro. Nesse momento, porém, o quadro é um conjunto de regras de
serviço para o seu negócio.
O CLIENTE
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Aqui está toda a essência das ações empresariais. Nenhuma ação pode ser posta
em prática sem a devida análise do comportamento do consumidor. É de primordial
importância ter a visão focada para essa situação, pois vivemos em uma sociedade, na
qual as pessoas têm desejos e necessidades que precisam ser satisfeitos e, por isso, é
vital para as empresas conhecerem o porquê as pessoas compram e quais são as etapas
desse processo.
Diante desses aspectos, fica claro que as empresas têm que suprir de forma
adequada tantas dúvidas e medos do consumidor, para que assim possa estabelecer uma
linha de comunicação mais dirigida e, com isso, conquistar maior credibilidade transferindo
confiança.
Decisão
De Comportamento
Compra Pós-Compra
Busca de Informações:
Uma vez detectada a necessidade e/ou desejo, o cliente passa a buscar
informações que lhe permitam ter uma melhor visão do problema e de suas possíveis
soluções. O aprofundamento destas informações dependerá diretamente do significado
que o desejo ou necessidade terá para ele.
Avaliação de Alternativas:
Nesta fase o cliente irá analisar todas as condições relativas à prestação de
serviços, de modo a respaldar o seu processo de escolha. Irá analisar vários fatores, entre
os quais: qualidade no atendimento, preço, prazos de pagamentos, tempo de execução,
garantias, idoneidade, etc.
Decisão de Compra:
Uma vez analisadas as várias informações, o processo de decisão se dá embasado
naquela proposta que lhe trouxer maior número de vantagens e benefícios.
Comportamento pós-compra:
Esta fase é uma das mais importantes à qual, normalmente, as empresas não dão a
devida importância, pois é neste momento que o cliente passa a se questionar se tomou a
melhor decisão ou não, buscando elementos que justifiquem a sua ação.
1- COM RAPIDEZ
Onde suas necessidades sejam atendidas sem demora.
2- COM CORTESIA
Onde em todas as situações prevaleça o respeito e a educação.
3- COM HONESTIDADE
Onde tenham certeza as situações que as promessas seriam cumpridas.
4- COM PROFISSIONALISMO
Onde observem competência e comprometimento naquilo que fazem.
5- COM INTERESSE
Onde percebam pessoas com vontade de ajudá-los.
Nos dias de hoje, para obter qualidade, não é suficiente somente exercer
quaisquer atividades da melhor maneira possível. Com a globalização, cresceu a
importância da produtividade, além de haver se tornado bastante fácil a comparação entre
produtos e serviços. O resultado foi que, atualmente, exige-se muito mais das pessoas e
das organizações, o que transformou a Qualidade em matéria aplicada.
Qualidade é, no presente momento, uma ciência que utiliza conhecimentos de
matemática, estatística, pesquisa, lógica, informática, administração, finanças, psicologia e
outros mais. Entretanto, entre os que aplicam essa nova ciência, se distinguirão aqueles
que também a exercem com arte, empregando a “metade direita do cérebro”, isto é, com
sensibilidade, talento, perspicácia, devoção e fé.
O setor da saúde foi um dos últimos a aderir à Qualidade, provavelmente
acreditando que já a possuía em medida suficiente, ou por temer a complexidade do
gerenciamento das mudanças, ou ainda, porque se percebeu que, em geral, os
profissionais da área de saúde superestimaram seus próprios conhecimentos e eram
céticos ao trabalho em equipe.
O cliente, exigente e seletivo, do século XXI, não quer receber apenas um bom
atendimento, ele, necessita, deseja e espera receber o MELHOR ATENDIMENTO.
A excelência no atendimento é, por natureza, um aspecto subjetivo, pois o conceito
de qualidade depende da expectativa de quem recebe o serviço de atendimento e,
sobretudo de quem o presta.
EMPRESA
QUALIDADE TOTAL
QUALIDADE QUALIDADE
TÉCNICA FUNCIONAL
Devemos observar que a dimensão funcional da qualidade não pode ser avaliada
com a mesma objetividade que é possível avaliar a qualidade na dimensão técnica.
Case...
O Hospital Metodista de Houston proporciona excelentes cuidados médicos. Ele
acompanha seu desempenho com base em 84 indicadores de qualidade médica, inclusive
pioras de clientes, tempo dos resultados de testes de laboratório e frequência com que os
clientes contraem infecções hospitalares. Ao mesmo tempo, a equipe de apoio do hospital,
através de um admirável programa de gestão da qualidade, assegura que o revestimento
das paredes, os aparelhos de ar condicionado, as camas, as lâmpadas e as aparelhagens
estejam perfeitas. Os colaboradores do Hospital Metodista de Houston prestam serviços
que fazem uma estada no hospital se parecer com uma visita a um hotel de luxo:
manobristas para cientes e famílias chegando, travesseiros, lençóis e edredons de cortesia
para visitantes que passam a noite na sala de espera enquanto os médicos cuidam de
seus entes queridos, um funcionário especialmente treinado para direcionar e acompanhar
os clientes e seus acompanhantes até seus quartos e recepcionistas que – em vez de
mantê-lo esperando no hall de entrada – vêm até o quarto para preparar toda a
documentação necessária para internação dos clientes.
Qualquer um de nós que se proponha a prestar qualquer tipo de serviço sabe que o
grande diferencial está na qualidade do serviço prestado.
Como se pode notar, não existe a possibilidade de trabalhar com a qualidade que o
cliente quer e espera sem o envolvimento de toda a equipe.
E uma equipe só pode estar envolvida e comprometida com essa qualidade se
houver entendimento, cooperação e comunicação entre todas as áreas envolvidas no
trabalho.
Exatamente como uma orquestra, onde todos são excelentes individualmente, sem
que nenhum prepondere sobre o outro, sob a coordenação de um maestro, a equipe deve
desenvolver um trabalho conjunto e de qualidade.
Ou seja, todos devem entender o que e porque estão fazendo, e como o seu
trabalho se inter-relaciona com os outros.
Fundamentos da Excelência
Como ter uma visão sistêmica de todas as áreas de negócio e entender as relações de
interdependência entre elas, olhando para o ambiente interno e externo?
A visão sistêmica é o olhar que permite enxergar de modo claro cada processo e cada
negócio. É a visão do todo, buscando a excelência naquilo que diz respeito à organização, tanto no
que se refere às coisas tangíveis (produtos, por exemplo) quanto intangíveis (marca, imagem,
talentos), contemplando todas as partes interessadas.
1. Visão sistêmica
2. Aprendizado organizacional
3. Proatividade
4. Inovação
5. Liderança e constância de propósitos
6. Visão de futuro
7. Foco no cliente e no mercado
8. Responsabilidade social
9. Gestão baseada em fatos
10. Valorização das pessoas
11. Abordagem por processos
12. Orientação para resultados
1- Visão Sistêmica
que as pessoas da organização entendam seu papel no todo, as inter-relações entre os elementos
que compõem a organização e a importância da integração desta com o mundo externo. Inclui a
focalização de toda a organização na estratégia, o que significa monitorar e gerenciar o
desempenho com base nos resultados do negócio e no atendimento, harmônico e equilibrado, das
necessidades de todas as partes interessadas.
2- Aprendizado Organizacional
3- Proatividade
impactos potenciais de suas atividades e produtos na sociedade e nos ecossistemas. Desta forma,
a organização obtém melhorias na qualidade, redução de custos e aumento da produtividade. A
proatividade possibilita à organização antecipar o atendimento das demandas do cliente e de
outras partes interessadas. É um elemento importante para obter a satisfação do cliente e
promover a sua fidelidade, pela capacidade de surpreendê-lo de forma favorável.
4- Inovação
Para estar sempre na vanguarda de sua área de atuação, a organização precisa gerar
continuamente idéias originais e incorporá-las a seus processos e produtos, visando conquistar
novos clientes e criar mercados. A inovação não está associada somente à velocidade requerida
em ambientes altamente competitivos; mas também a soluções simples ou complexas, sistêmicas
ou não, advindas de simples observações ou de complexas análises. Igualmente, não deve estar
restrita à área de Pesquisa & Desenvolvimento, mas deve abranger todos os aspectos dos
processos e do negócio. Cultivar essa maneira de pensar deve ser uma filosofia da organização.
Nesse aspecto, o papel da Direção é fundamental para manter um ambiente propício à
criatividade, gerar idéias e implantar as novas soluções encontradas.
organização deve contar com líderes capazes em todos os níveis, com per.l adequado e com
habilidade para motivar e engajar as equipes. Como apoio ao exercício pessoal da liderança, a
organização precisa desenvolver um sistema capaz de manter o engajamento das pessoas em
suas causas. Critérios e procedimentos devem ser definidos para orientar a tomada de decisão e a
comunicação em todos os níveis da organização. A ação da Direção e dos demais líderes deve
conduzir ao equilíbrio e à harmonia no relacionamento com todas as partes interessadas, de forma
a conseguir o comprometimento e o consentimento geral para concretizar a visão da organização.
6- Visão de Futuro
Compreensão dos fatores que afetam o negócio e o mercado no curto e no longo prazo,
permitindo o delineamento de uma perspectiva consistente para o futuro desejado pela
organização.
suas preferências e os tornam fiéis à marca, ao produto ou à organização. A organização com foco
no cliente busca conhecer suas necessidades atuais e antecipar-se às suas expectativas, assim
como a dos clientes e mercados potenciais. Quando essas necessidades estão claras, é possível
desenvolver e oferecer produtos diferenciados que irão satisfazer os clientes dos mercados atuais
ou, mesmo, atingir novos segmentos. Organizações focadas no cliente também buscam identificar
as características e atributos que diferenciam seu produto daquele oferecido pela concorrência. O
foco no mercado mantém a organização atenta às mudanças que ocorrem à sua volta,
principalmente quanto aos concorrentes e à movimentação dos clientes em relação a novas
demandas e necessidades. A promoção da satisfação do cliente, a conquista de sua fidelidade e a
diferenciação em relação à concorrência são, portanto, fatores fundamentais para aumentar a
competitividade da organização, configurando-se como uma questão estratégica.
8- Responsabilidade Social
políticas não discriminatórias e de proteção das minorias, são regras básicas. A organização de
excelência busca o desenvolvimento sustentável, identificar os impactos na sociedade que possam
decorrer de suas instalações, processos e produtos, e executa ações preventivas para eliminar ou
minimizar esses impactos em todo o ciclo de vida das instalações e produtos. Adicionalmente,
busca preservar os ecossistemas, conservar os recursos não renováveis e racionalizar o uso dos
recursos renováveis. O exercício da cidadania pressupõe o apoio a ações de interesse social e pode
incluir: a educação e a assistência comunitária, a promoção da cultura, do esporte e do lazer e a
participação no desenvolvimento nacional, regional ou setorial. A liderança na cidadania implica
influenciar outras organizações, públicas ou privadas, a se tornarem parceiras nestes propósitos e,
também, estimular as pessoas de sua própria força de trabalho a se engajarem em atividades
sociais. A responsabilidade social potencializa a credibilidade e o reconhecimento público,
aumentando o valor da organização.
O sucesso das pessoas depende cada vez mais das oportunidades que lhes são oferecidas
para aprender e de um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades.
Neste contexto, a promoção da participação das pessoas em todos os aspectos do trabalho e de
sua qualidade de vida é fundamental para que desenvolvam seu pleno potencial e contribuam para
os resultados da organização. Pessoas com habilidades e competências distintas formam equipes
de alto desempenho quando lhes é dada autonomia para alcançar metas bem definidas. A
valorização das pessoas leva em conta a diversidade das necessidades, que, uma vez identificadas
e utilizadas na definição de estratégias, planos e práticas de gestão organizacionais, promovem o
desenvolvimento, o bem-estar e a satisfação da força de trabalho, a atração e retenção de
talentos humanos, bem como um clima organizacional participativo e agradável, que permite o
alcance do alto desempenho da organização e o crescimento das pessoas.
o domínio dos processos é pleno, há previsibilidade dos resultados, o que serve de base para a
implementação de inovações e melhorias.
Para atender às necessidades das partes interessadas e concretizar a visão de futuro, são
formuladas estratégias e estabelecidos metas e planos de ação, que devem ser eficazmente
comunicados a todas as partes interessadas. O consentimento e o comprometimento de todos
quanto aos objetivos da organização contribuem para implementar as estratégias. A gestão do
desempenho de pessoas e equipes e a análise do desempenho da organização são instrumentos
que permitem à organização monitorar o cumprimento das estratégias e o grau de alinhamento
com os objetivos traçados. A organização que age desta forma enfatiza o acompanhamento dos
resultados em relação às metas, a comparação destes com referenciais pertinentes e o
monitoramento da satisfação de todas as partes interessadas, obtendo sucesso de forma
sustentada e adicionando valor para todas elas.
EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS
Área Médica
Para que a gente consiga manter o nosso cliente é fundamental entender que o
cliente analisa outros fatores além do tratamento clínico propriamente dito.
Na área de saúde, a empresa que deseja se destacar no mercado tem que perceber
– e rapidamente, antes que a concorrência também perceba – que o cliente analisa três
fatores de diferenciação: atendimento, preço e desempenho.
É de fundamental importância que se decida qual desses fatores será o diferencial
de sua clínica.
Hoje em dia não há lugar para propaganda enganosa daquelas empresas que
procuram vender melhor o produto, prestar o melhor serviço, com o máximo de
qualidade, com o perfeito atendimento e tudo isso, pelo menor preço de mercado.
Lembre-se sempre: O cliente sabe tudo, ele é seletivo, exigente e detentor de todos
os direitos que o Código de Defesa do Consumidor lhe permite.
VARIÁVEL ATENDIMENTO
VARIÁVEL PREÇO
Essa variável é utilizada quando o perfil dos clientes concentra-se em classes sociais
mais baixas e que baseiam sua decisão de compra no fator preço.
A empresa que estabelecer que o seu diferencial será o preço mais baixo, deve
trabalhar com o menor custo possível, porém com uma qualidade aceitável e tendo como
estratégia central de promoção o fato de dispor do melhor preço da praça.
Qual o valor que você atribui a uma cirurgia plástica a cargo do Dr. Ivo Pitangui?
Uma “barbaridade”, a julgar pelo prestígio mundial do ilustre cirurgião. Note-se que
não estou lhe perguntando se pagaria efetivamente por ela, mas apenas o preço que você
pensa que teria que pagar.
Agora, imagine que o Dr. Pitangui lhe faça uma proposta cinco vezes o valor
imaginado e que você tenha o dinheiro disponível? Você fecha negócio?
Penso que não. No mínimo, e a menos que você esteja desejando rejuvenescer uns 30 anos
pelo menos, vai pensar que se trata de um impostor, e, na dúvida, dificilmente irá contratar
o serviço.
O problema é que no mundo dos serviços estamos lidando com atribuições de valor
totalmente subjetivas! O protagonista do exemplo anterior é, necessariamente, alguém que
lê a Revista Caras e assiste ao Fantástico, programa da Rede Globo de Televisão, onde a
imagem do Dr. Ivo Pitangui é explorado com freqüência. Em função disso, conhece o
personagem “Dr. Ivo Pitangui” e imagina que o trabalho dele, com todo esse cartaz, só pode
ser caríssimo. Porém, e quem não o conhece? Este tem todo o direito de pensar que o
homem é um “louco” porque, afinal de contas, ninguém pode ganhar tanto assim em apenas
1 hora de trabalho!, não é mesmo.
VARIÁVEL DESEMPENHO
Esta variável deve ser aplicada sempre que possível e mais ainda, quando
trabalham com produtos e serviços que tenham elevado valor agregado, tais como
equipamentos de última geração, serviço de manobrista, transporte de clientes,
estacionamento próprio, etc.
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
ATENÇÃO
É a máxima aplicação dos sentidos com o objetivo de transmitir consideração, delicadeza e
respeito ao cliente.
CORTESIA
Característica fundamental no relacionamento humano, a cortesia demostra a capacidade
de ser educado e amável com os clientes.
EMPATIA
É uma tendência para perceber o que sentiria caso estivesse submetido à situação
e às circunstâncias experimentadas por outra pessoa.
A empatia é a capacidade que a pessoa responsável pelo atendimento deve possuir
de se colocar no lugar do cliente.
“Será que eu gostaria de estar sendo atendido desta maneira?”
A empatia é a verdadeira preocupação com o cliente, ou, em bom português,
colocar-se no papel do cliente.
AGILIDADE
Característica vital para a excelência em atendimento a agilidade é a capacidade
que o atendente possui de realizar o atendimento em tempo hábil, transmitindo
informações corretas, com educação, segurança e precisão.
PADRONIZAÇÃO
Característica que capacita a empresa para estabelecer uma normatização de
procedimentos no atendimento ao cliente.
DIFERENCIAL
Dimensão que indica diversidade e agregação de valores no atendimento ao cliente.
SEGURANÇA
Conhecimento e cortesia demonstrados pelos colaboradores e habilidades para
gerar sentimentos de confiança e certa “intimidade” com o cliente.
PERSONALIZAÇÃO
Atendimento prestado aos clientes pelo Hospital e seus colaboradores, que
identifica e reconhece cada cliente como Pessoa, que pensa, sente e interage com o
prestador de serviços.
HUMANIZAÇÃO
Tratamento afetuoso e sincero dispensado pelos funcionários da empresa, seja uma
clínica, um consultório ou um hospital ao prestar serviços, EXCELENTES SERVIÇOS, aos
clientes.
ASPECTOS SENSORIAIS
terá avaliado da cabeça (personalidade) aos pés (caráter) e decidido se o leva a sério ou o
descarta de uma vez.
E tudo que ele fez, foi pura e simplesmente olhar para você.
Os julgamentos são feitos a partir de informações adquiridas não apenas com os
olhos, mas com todos os sentidos.
Estes são os pontos que irão definir a imagem que o cliente tem a seu respeito.
Vestuário
Há muito tempo que se abe que as roupas comunicam.
Atualmente existe uma série de seminários, palestras e clínicas para ensinar o que
vestir e como se vestir para buscar a excelência profissional.
Na área de saúde você se veste para sentir confortável além de transmitir higiene,
limpeza e a imagem institucional da empresa.
É assim que se cria um laço de comunicação com os clientes.
Aspectos Comportamentais
Uma questão importante é o que você diz quando fala. Você sabe do que está
falando? Está pronto para fazer e responder perguntas? Fez a lição de casa para atender
ao cliente? Já pensou como vai organizar suas respostas e observações? Você murmura
quando não sabe o que vai dizer?
Em quase todos esses casos, o segredo é preparar-se. “Faça a lição de casa”.
“Pesquise a empresa. Observe. Personalize seus comentários. Diga o que vai acrescentar a
esta organização, como vai ajudá-la. Não diga o que há de errado com seu empregador.
Tudo bem, pergunte, mas não questione sobre coisas que você deveria saber – se tivesse
feito um pouco de pesquisa.”
Quando souber o que pretende dizer, ensaie. Ensaie – com um amigo ou em frente
ao espelho – em vez de apenas recitar palavras. E aprenda a ouvir. “Você precisa de
técnicas de escuta para absorver o que a outra pessoa diz”. “Ouça. Pense sobre o que
ouviu. Absorva. Pergunte. Então responda o que você ouviu.”
A Mensagem Corporal
Você comunica muita coisa por outros que não a aparência, a voz, as palavras. O
corpo grita mensagens mediante o modo de ficar em pé, de sentar, de se inclinar para
ouvir, de encolher os ombros, de cruzar os braços, de gesticular enquanto fala, de cair
sobre a cadeira, de entrar em uma sala ou de sair dela. “Você pode se sobressair em um
encontro se der um passo para frente, levantar o queixo, olhar para o outro, estender a
mão e sorrir”. Você não proferiu uma única palavra, mas disse muito.
Há muitos detalhes que devem ser analisados a respeito da linguagem corporal,
mas eles podem acabar produzindo um resultado inexpressivo, confuso ou, pior, falso. O
mais importante a saber sobre a linguagem do corpo é que ela é, de modo geral,
inconsciente e precisa. Se você estiver interessado no que alguém está lhe dizendo, você
vai, automaticamente, se inclinar para a frente. Se estiver com medo, provavelmente vai
ficar tenso e dar um passo para trás.
Nos dois casos, os movimentos ou gestos foram involuntários, mas genuínos. Sua
postura, seus gestos, suas expressões faciais, seus movimentos – tudo tem linguagem
própria. Para comunicar segurança – sem tomar aulas de interpretação -, você deve ser
seguro. Para demonstrar que você está à vontade numa situação, você precisa estar à
vontade.
É muito mais fácil colocar o terno e a gravata certos e projetar uma imagem visual
do que usar a linguagem corporal certa. Esse método de comunicação se origina em outro
nível. Você não o veste e usa. Você o projeta de dentro para fora, e essa é a outra estrada
por onde você terá que viajar para chegar ao seu destino.
“Um sorriso somente agrega valor se você tem uma boa estratégia e
belos dentes”.
As reclamações dos clientes formam uma parte importante e vital para o sistema de
avaliação da excelência em serviços.
É fundamental saber que a maioria dos clientes insatisfeitos com o serviço na área
de saúde não reclama, mas trocam de empresa no mais total silêncio. A instituição não
ficará sabendo que o cliente ficou insatisfeito. Só ela, a instituição, porque esse cliente irá
divulgar essa insatisfação para muitas pessoas.
As pesquisas demonstram e relatam que em cada dez clientes insatisfeitos apenas
um procura a empresa para reclamar e os outros nove procuram outra empresa da área
de saúde, além de externar sua total insatisfação. Isso é naturalmente explicável, pois
vivemos em uma sociedade cuja cultura é as pessoas imaginarem que reclamar é
desconfortável e que todos irão achá-lo chato e rabugento. Além desse fator, existe o
outro lado, o lado de quem ouve a reclamação e que, nem sempre estando preparado
para ouvi-la, pensa que o cliente - razão de ser da empresa – que está reclamando não
passa de um chato, que só quer causar problemas e aborrecimentos a todo mundo,
inclusive a ele próprio,
Só que não é nada disto!
O cliente que reclama é aquele que ainda acredita na instituição e está disposto a
dar uma nova oportunidade à empresa para que o problema seja solucionado. Muito pior
seria se esse mesmo cliente nada dissesse e, pura e simplesmente, procurasse outra
empresa na área de saúde.
Para a empresa é preferível que esse consumidor se queixe, que reclame
diretamente à empresa ou aos funcionários, ao invés de recorrer a outros expedientes,
tais como Delegacia de Defesa do Consumidor, entre outros.
É preferível, portanto, que um cliente insatisfeito com o atendimento recebido volte
ao estado de satisfação com a instituição e, para que isto ocorra é preciso fazer um
enorme esforço para reverter esse quadro e corrigir o que saiu errado.
Na realidade, devem-se procurar as queixas e isto ocorre através da estimulação e
valorização da reclamação, porque o grau de satisfação do cliente que reclama é
diretamente proporcional ao nível da solução apresentada e, principalmente, da rapidez
com que é apresentada e solucionada.
Aceitamos Reclamação
Porque, para nós, você não está reclamando, está sugerindo, participando,
interagindo, ajudando a nossa clínica a atingir o seu objetivo: encantá-lo com um
excelente atendimento. Por isso, toda vez que você tiver uma sugestão ou uma
reclamação, procure alguém da nossa equipe, com a certeza de que será muito bem
atendido. A sua reclamação vai ser o início da nossa conversa.
Procurar diretamen
Adota alguma
Procurar um adv
forma de
obter ressarc
ação pública
Tomada de
alguma Reclamar a as
providência empresariais e órgã
govername
Ocorrência de
Decidir parar de
insatisfação produt
Adota alguma ou marca ou boicot
forma de
ação privada
Não tomada
de providência
Advertir amigos
produto e/ou v
Abaixo, vai uma sugestão de como ouvir queixas de clientes, que, bem conduzidas,
darão certo, na maioria das vezes:
1. Escute tranqüilamente tudo o que o cliente tem a dizer. Procure não interrompê-lo
durante o seu desabafo.
2. Reconheça que a pessoa está irritada. Diga: “Vejo que você está aborrecido com
esta situação”.
3. Faça uma declaração sincera. Diga: “Sinto muito que você esteja enfrentando este
problema, mas eu estou satisfeito que você o tenha trazido até mim”.
4. Faça uma declaração positiva. Diga: “Fique tranqüilo! Nós vamos resolver este
problema para você!”
5. Faça a pergunta mágica. Diga: “O que deixaria você satisfeito para resolvermos este
problema?”
6. Faça uma coisa extra e inesperada. Dê algo a mais para ele, além daquilo que foi
estabelecido no acordo.
Foi dito ao consumidor, em palavras e ações: “Sinto muito, você têm razão, sua
exigência é aceitável, vou dar o que você pediu e um pouco mais, queremos ter você
como cliente.”.
Isso dará sempre certo? A resposta é não. Em alguns casos, isso não dará certo.
Por quê?
Lembre-se de que alguns consumidores se utilizam da queixa apenas como
mecanismo de racionalização para justificar decisões já tomadas. Estes são clientes mal
segmentados e que não ficarão com você em nenhuma hipótese, não importa o que você
faça. Isto é bom para ele e bom para você.
ENCANTANDO O CLIENTE
13. SEJA LÍDER ANTES NA MENTE DO CLIENTE PARA SER LÍDER NO MERCADO
Para que sua liderança se torne duradoura e permanente, outra lei triunfadora e
consagrada de marketing estabelece que é preciso ser o primeiro na mente do cliente,
antes de ser o primeiro no mercado.
“Um dos sinais mais seguros de que o relacionamento com o cliente está ruim ou em
declínio é a ausência de queixas. Ninguém, jamais, está TÃO SATISFEITO assim,
especialmente por um período de tempo prolongado. O cliente não está sendo sincero ou
não está sendo procurado!”
(Theodore Levitt – Harvard Business School)
RELACIONAMENTO
Cúmplice Adversário
Parceiro Terrorista
Auto-Valorização Destrutivo
PERDA DE CLIENTES
Mudança de endereço:
3% Falecimento:
1%
Amizades comerciais:
5%
Melhores preços em
outro lugar: 9%
Reclamações
não atendidas:
14%
Mau atendimento:
68%
O QUE É MARKETING?
“Marketing é dar satisfação ao cliente de forma lucrativa.”
Philip kotler
Clientes
Infra-estrutura Problemas a
serem resolvidos
Análise sob óptica do
Macro-economia
MARKETING
Recursos Oportunidades a
Técnológicos serem exploradas
Valores
Agregados
MARKETING
MARKETING DE SERVIÇOS
MARKETING DE RELACIONAMENTO
EMPRESA x CLIENTE
plantão, daqueles que sempre procuram se explicar: “eu não sou pessimista...eu sou
realista” (que porre!) saiba que existe solução, há uma luz no final do túnel...
O mais importante não é ficar esperando, de forma passiva, a fidelidade do seu cliente,
ainda mais com essa turbulência de clínicas e profissionais oferecendo múltiplas opções de
escolha para o cliente, mas sim cativá-lo, retê-lo, mantê-lo e mantê-lo satisfeitíssimo, o
máximo possível! E eis que surge uma coisa mágica chamada Marketing de
Relacionamento.
O marketing de relacionamento procura a cada instante a manutenção dos clientes e para
isso é importantíssimo perceber e entender que a clínica que trabalha dentro da filosofia
do marketing de relacionamento busca maximizar a lucratividade ao longo do tempo, do
ciclo de vida, durante o qual o cliente se relaciona com você, com sua clínica, com seu
hospital ou sua empresa e não deve querer o lucro máximo em cada prestação de serviço.
O antigo conceito de administração de vendas, voltado para o aumento na participação de
mercado, evoluiu para o conceito de administração do relacionamento. Administrar
relacionamentos significa assessorar os seus clientes na solução de seus problemas.
Trocando em miúdos: dar ao cliente, no caso do médico, por exemplo, tudo o que ele
precisa que é a cura, até tudo o que ele quer que é um atendimento humanizado,
amigável e cordial, que o tranqüilize nos momentos de tensão, que transmita a ele total
confiança e a percepção de estar literalmente em ótimas mãos.
O profissional da área de saúde que administra e gerencia o relacionamento com seus
clientes vai ter um novo direcionamento de foco e aprender o que for possível sobre sobre
o seu cliente, ouvindo-o atentamente, prestando atenção a cada detalhe, a cada
informação que possa permitir um maior conhecimento sobre as necessidades,
expectativas e desejos dele. O objetivo deste novo profissional não é pura e simplesmente
atender, mas manter o cliente o cliente pela credibilidade, segurança e plena sensação de
confiança, o que são três ativos de marketing importantíssimos!
Seu cliente precisa confiar em você, acreditar que você é capaz de ouvi-lo e ajudá-lo!
devido valor, não lhe dado o direito de tomar decisões, devendo restringir-se às regras
estabelecidas. E assim , voltamos lá nos “Sete Pecados dos Serviços”.
Mas, você pode estar se perguntando: e daí? Desde quando um hospital cativa clientes?
Desde agora e para todo o sempre...amém, podem estar dizendo os diretores dos
hospitais.
Atualmente, os hospitais não são apenas para emergências, mito pelo contrário. As
cirurgias são devidamente programadas, o ambiente é muito confortável, sedo que já
temos hospitais que atendem em conceito de hotelaria.
Necessidade,
Desejos e Valor, custo
Produtos e satisfação
Demandas
OBJETIVOS DE MARKETING:
Maximizar Consumo
Maximizar Resultados
Minimizar Custos
Maximizar a Satisfação
Do Consumidor
Maximizar o Bem Estar Social
Empresa
Marketing Marketing
Interno Externo
Funcionários Consumidores
Marketing
Interativo
MARKETING INTERNO
MARKETING EXTERNO
Descreve o trabalho realizado pela empresa para preparar, fixar preços, distribuir e
promover os serviços aos consumidores.
Marketing externo é o trabalho de colocar a imagem da clínica presente na mente
do consumidor através da utilização coerente das ferramentas de marketing disponíveis.
É neste cenário que as empresas e profissionais da área de saúde utilizam
estratégias de propaganda e publicidade, conforme veremos mais adiante.
MARKETING INTERATIVO
Momentos da Verdade
O nível de satisfação do cliente é formado a partir de detalhes que ele colhe nos
seus contatos com a Clínica, os chamados momentos da verdade, por isso, a empresa
deve estar sempre habilitada e qualificada a tratar da melhor maneira seus clientes.
Momento da Verdade é precisamente aquele instante em que o cliente tem
contato com a Clínica e, com base neste contato, cria uma imagem da empresa, a
chamada primeira impressão.
A qualidade experimentada e percebida pelo Cliente é criada nesse momento da
verdade, quando a empresa e o Cliente encontram-se em interação.
É fundamental que a empresa saiba interpretar esses momentos da verdade e
observe cuidadosamente os seguintes fatores:
Momentos da Verdade não são apenas os primeiros contatos, mas, sim, todos os contatos
vivenciados pelo Cliente na empresa;
Momentos da Verdade acontecem por meio de múltiplos canais: telefone, fax,
propaganda, mala direta, internet, etc.;
Ter Momentos da Verdade com os Clientes não é exclusividade de ninguém da
empresa. Isso não depende de cargo, função, hierarquia. Do funcionário responsável por
serviços gerais à alta direção, todos na empresa, com maior ou menor freqüência, têm
Momentos da Verdade com os Clientes.
A pior publicidade para qualquer empresa é a propaganda negativa vinda de um
cliente ou ex-cliente. Um cliente satisfeito, normalmente, elogia um profissional ou
empresa para cerca de 5 a 8 pessoas, porém um trabalho, que cause a insatisfação do
cliente é espalhado para cerca de 21 pessoas. Isso causa um verdadeiro e enorme
problema para qualquer empresa quanto maior o número de clientes insatisfeitos. Após o
fortalecimento da idéia de que a empresa presta um serviço ruim, o mercado construirá
esta imagem, que para ser desfeita leva muito tempo.
O fator que mais recebe a atenção e análise por parte do cliente é o
atendimento. Um bom atendimento pode representar a fidelização e até mesmo a
captação de novos clientes, pois esse representa o contato mais direto do cliente com a
Empresa. Assim torna-se o aspecto de mais fácil análise, não é necessário um
conhecimento mais complexo do assunto por parte do cliente para analisar o atendimento,
COMPOSTO DE MARKETING
MIX DE MARKETING:
PRODUTO/SERVIÇO
PRAÇA
PROMOÇÃO
PREÇO
PESSOAS
FILOSOFIA DE MARKETING
Nº 02
Para se ter visão de marketing, é necessário enxergar através dos olhos do cliente,
entendendo com maior precisão o que ele pensa e sente.
Nº 03
“Fazer marketing” implica encontrar diferenciais para a sua empresa em relação à
concorrência. Neste sentido, é fundamental educar o cliente, valorizando o enfoque
institucional da sua profissão, objetivando mudar a visão que as pessoas têm sobre os
Profissionais da Área de Saúde.
Nº 04
A primeira impressão é a que fica.
Raramente existe uma segunda boa oportunidade para desfazer uma primeira má
impressão.
Capriche no primeiro contato com o seu cliente.
Nº 05
Marketing deve ser feito sobre pequenos, mínimos detalhes da empresa.
Desta forma, teremos diferenciação e vantagem sobre o mercado concorrente.
Regra no. 01
O consumidor sempre tem razão.
Regra no. 02
Se o consumidor estiver errado, aplica-se a regra no. 01.
CLIENTE SATISFEITO
Compra mais e permanece “leal” por mais tempo;
Fala favoravelmente sobre a empresa e seus produtos e serviços;
Presta menos atenção às marcas e programas dos concorrentes; está menos sensível a
preço;
Dá idéia de produtos e serviços à empresa;
Custa menos atendê-lo do que atrair novos clientes porque as transações passam a ser
rotinizadas.
O PRIMEIRO CONTATO
Agende o primeiro contato com seu ciente sempre em horário em que tanto você,
Profissional da Área de Saúde, quanto o cliente possam ter mais tempo para o
conhecimento e troca de informações que irão alimentar e dar combustão ao marketing de
relacionamento.
Invista mais tempo e utilize recursos motivacionais, tais como folders ilustrativos, atlas
ou até mesmo programas de informática que possam direcionar a expectativa do cliente.
Garanta a sintonia fina do cliente com a empresa: ouça e escute atentamente,
envolva-se com seu cliente, observando e sentindo suas reais expectativas, necessidades,
objetivos e desejos.
Venda o seu produto e/ou serviço e abra os ouvidos!
Primeiro Contato:
O QUE FAZER??????
Apresentação da empresa, seus produtos e serviços;
Apresentação da equipe de trabalho;
Coleta de dados;
Troca de informações.
Informações Importantes:
O QUE SABER???????
É preciso conhecer o seu cliente.
Nome completo, endereço e telefone;
Data de aniversário;
Status matrimonial;
Religião;
Hobbies;
Preferências musicais;
Preferências artísticas;
Trabalho;
Etc.
(Sabedoria Chinesa)
O caso é uma situação real de negócios, vivida por uma empresa na área de saúde
em determinado momento. O estudo de “cases” na área de saúde é um veículo para
discussão de idéias, conceitos e práticas gerenciais, que visa, fundamentalmente, ao
desenvolvimento de habilidades analíticas e decisórias.
A análise e estudo dos “cases” na área de saúde estimula a habilidade para sentir
as situações conflitivas e a atitude para tratar delas, isto é, o comportamento voltado para
a tomada de decisão, fundamentais no processo de busca incessante pela excelência em
atendimento na área de saúde.
SERVIR
Serve a nuvem.
Serve o vento.
Serve a chuva.
a pedra do caminho,
o ódio entre corações
e as dificuldades do problema.
Há a alegria de ser puro
e a de ser justo.
Mas há, sobretudo,
BIBLIOGRAFIA