Diretório Ecumenismo 1 - 63

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Consetho Pontificio para a Promocio da Unidade dos Cristios Diret6rio para a aplicagao dos princfpios e normas sobre o ecumenismo iS Petropolis, 1994 © Libreria Editrice Vaticana Citta del Vaticano ~ 1993, awake SiG 5 ou 4 hetg Bditora Vores Lida. . * Rua Frei Luis, 100 "°S 25689-900 Petropolis (RJ) f Brasil oe sanes/ ISBN 85-326-1189-3 cal REG. (GBQ (oata gi alos 3 at lero fo paginado no Ventura Publisher 4.1 for Windows, produzido ‘ impresso pela Editora Vozes Itda,em marge de 109, SUMARIO Apresentagio, 7 Preficio, 9 Razes desta revisio, 9 Destinatérios do Diretério, 10 Objetivos do Diret6rio, 11 Plano do Diret6rio, 12 I A BUSCA DA UNIDADE DOS CRISTAOS, 15 A Igreja e a sua unidade no plano de Deus, 16 A Iereja como comunhao, 17 As divisOes entre cristios e o restabelecimento da unidade, 19 O ecumenismo na vida dos cristaos, 21 Os diferentes nfveis da agio ecuménica, 24 Complexidade e diversidade da situago ecuménica, 25 AS seitas e os novos movimentos religiosos, 26 0 A ORGANIZACAO DO SERVICO DA UNIDADE DOS CRISTAOS NA IGREJA CATOLICA, 29 Introdugao, 29 O delegado diocesano para o ecumenismo, 31 A comissio ou o Secretariado Ecuménico de uma Diocese, 31 ecuménica dos Sinodos das Igrejas Orientais s € das Conferéncias Episcopais, 34 Estruturas ecuménicas noutros contextos eclesiais, 36 Institutos de vida consagrada e sociedades de apostélica, 36 Organizagao de © Conselho Pont ctistdos, 39 39 ara a promogio da unidade dos m ‘A FORMACAO PARA O ECUMENISMO NA IGREJA CATOLICA, 41 Necessidade e finalidade da formagio ecuménica, 41 Adaptagio da formagio as situagdes concretas das pessoas, 42 A. FORMACAO DE TODOS Os FIEIS, 43 Os meios de formagao, 44 (Os meios propicios para a formago, 49 B. FORMACAO DOS QUE COOPERAM NO MINISTERIO PASTORAL, 51 1, MINISTROS ORDENADOS, 51 8) A FORMACAO DOUTRINAL, 52 a1) A dimensdo ecuménica das diversas disciplinas, 52 2) Dimensao ecuménica das disciplinas teoldgicas em geral, 53 #3) Dimensao ecuménica das disciplinas teolégicas em Particular, 54 a-4) Curso especial de ecumenismo, 55 ») EXPERIENCIA ECUMBNICA, 57 2. MINISTROS E COLABORADORES NAO. ORDENADOS, 58 a) FORMAGAO DOUTRINAL, 58 ») EXPERIENCIA ECUMENICA, 59 C. FORMACAO ESPECIALIZADA, 59 Papel das faculdades eclesiésticas, 60 Papel das Universidades Catdlicas, 61 Papel dos institutos ecuménicos especializados, 62 D. FORMAGAO PERMANENTE, 63 Vv COMUNHAO DE VIDA E DE ATIVIDADE ESPIRITUAL ENTRE OS BATIZADOS, 65 A. 0 SACRAMENTO DO BATISMO, 65 B, PARTILHA DE ATIVIDADES E DE RECURSOS. ESPIRITUAIS, 70 Princfpios gerais, 70 Oragdo em comum, 72 Partilha da liturgia ndo sacramental, 75 Partilha da vida sacramental, especialmente da Bucaristia, 76 Partilha de outros recursos para a vida e a atividade ial, 80 C, CASAMENTOS MISTOS, 82 v COOPERAGAO ECUMENICA, DIALOGO E. TESTEMUNHO COMUM, 89 Formas ¢ estruturas da cooperagio ecuménica, 90 Conselhos de Igrejas ¢ Conselhos Cristios, 91 O dislogo ecuménico, 93 O estudo comum da Biblia, 98 ‘Textos litirgicos comuns, 101 ‘A cooperago ecuménica no dominio da catequese, 101 A cooperagio em institutos de e Nos semindrios e Nos institutos superiores e de investigagao teol6gi A cooperagao pastoral em situagdes particulares, 108 A cooperagiio na atividade missionéria, 109 A cooperagio ecuménica no didlogo com outras religives, 111 A cooperagio ecuménica na vida social e cultural, 8) A cooperagdo no estudo comum das questées sociais ¢ éticas, 14 b) A cooperagio na drea do desenvolvimento, das necessidades humanas e na defesa da criagdo, 115 ©) A cooperagdo no campo da medicina, 116 4) A cooperagao na midia, 117 Notas explicativas & edigao brasileira, 119 APRESENTACAO 1~ A Linha 5 da CNBB - Ecumenismo e Diélogo Inter- so ~ sente-se feliz em poder apresentar a edigao brasi- Ieira do novo Dis notas elaboradas ‘6rio Ecuménico Universal, com abundantes jalmente para 0 nosso ambiente, Con- equenas adaptagdes ortogréficas. ia do Padre Jesus Hortal, SJ, com exame € aprovagio da Linha 5 da CNBB. As adaptages e comple- mentacdes para o Brasil, por exemplo no que toca A validade do Batismo em outras comunidades cristis ou quanto a0 pro- cedimento em casamentos mistos, recolhem praticamente as normas ja em vigor entre nés, seja a partir dos anteriores i {a a partir da Legislago Complementar ao Cédi- Canénico. 3 Ap6s oportuno tempo de experiénciae estudo, a CNBB (ow deverd!?) adotar ulteriores adaptagies, v.g. do ecuménico de pessoas ou comissées); do ‘des para administrar alguns sacramentos a ‘tistdos de outras Igrejas e Comunidades Eclesiais); do artigo 139 (possessio ou uso co: lugares de e 159 (eventual Comunhai do. itadas se referem ao ecumenismo Brave questo pastoral das chamadas ‘omo diz. expressamente 0 Diretério no n° 5. néimeros 35 e 36 mencionam novamente as ‘€ novos movimentos religiosos, remetendo a outros estudos a res ‘OU 0 Util opdsculo Do mesmo modo, a publicagdo do Catecismo da Igreja Catélica (1992) incluiu a dimenso ecuménica no ensino de 8) que se io, 0 Santo Padre fez notar, no le do movimento ecuménico, a multiplicagao dos docu de didlogo, a urgéncia premente de uma maior participagio de todo 0 povo de Deus neste movimento e, conseqlentemente, a necessidade de uma infor- magio doutrinal exata visando um compromisso justo, tudo isto requer que se déem, sem demora, orientagGes atualiza- das”, Foi neste espirito e & luz. destas iniciativas que a revisio deste Diret6rio se processou. tores da Igreja Catélica, iéis chamados a orar e a ira além deste objetivo, espera-se que o Diret6rio | aos membros das Igrejas e das Comunidades no se encontram em plena comunhfio com a ica. Com os catdlicos, os membros dessas Igrejas da preocupagio pela qualidade do compromisso ecuménico. Eles terdio todo o interesse em saber em qi desejam conduzir a ago ecuménica aqueles que, na Igreja Catélica, orientam o movimento ecuménico e ainda os critérios 4,448, 5.Cf. CI adjetivo cat como Bispo de 155; CCEO, cans. 902 e 904, § 1. Neste diretério 0 ise Igrejasque esto em plena comunhto que, ofici avaliar a ‘cos, para corresponderem adequadamente a esse movimento ‘compreender melhor as respostas dos cat6licos as suas préprias iniciativas. E de notar que 0 Diretério nio tem a intengio de twatar das relagoes da Igreja Cat6lica com as seitas ou os novos movimentos religiosos*, te, so aprovados na Igreja. Assim, poderio tivas tomadas, a todos 0s niveis, pelos catéli- Objetivos do Diretério ménica na Igreja Cat6lica. O Diret6rio procura motiv4-la, em certos casos particulares, dar 440 Conselho Por tos’. A luz daex; 6.Ch. infra 0 35 © 36. 7. A consttuigdo apostslica Pastor Bonus (1988) afm: “Ant. 135: © Conselho tem como fu Designa os observadorescatsicos para os encontros entre crises econvida (08 observadores das outras Igrejas © Comunidades Eclesiais para os encon- tos calico, sempre que parega oportuno. Art 137:§ 1) Dado que a matéra a tratar por este diastériotoca muitas ‘Yezes, pela sua natureza, em quests de {6,€ necessério que cle abalhe em em conta a situagao ecuménica atual, o Diret6rio retine todas de aplicagio universais para a participagio catblica na agio ecuménica. A sua concretizagio dard consisténcia e coeréncia As diferentes formas de atuacao em ecumenismo, Permitindo: ‘outros, certos abusos que possam conduzir a tal confusio ou provocar o indiferentismo doutrinal. A nio observagio das diretivas da Igreja nesta matéria cria um obs- ‘éculo a0 progresso na busca auténtica da plena unidade entre ctistios. Cabe ao ordindrio do lugar, as Conferéncias Episco- Pais ou aos Sinodos das Igrejas Orientais Cat6licas proceder de modo qi i i Ecuménico sejam com preocupagiio veis desvios. Plano do Diretério 7. 0 Diret6rio comega por uma reflexio sobre o compro- misso ecuménico da Igreja Cat6lica (capitulo 1). Segue-se uma ‘exposigaio dos meios usadi deste compromisso. A Igr Te formagao dos seus mem 8. Salvo indicagio.em contrétio, aexpress8o [greja particular 6utilizada neste dtetério para designar uma diocese, uma provincia ou uma circuns- criglo eclesidstica equivalent, L.A busca da unidade dos eristéos © compromisso ecuménico da Igreja Catélica funda- ‘mentado nos princfpios enunciados pelo Concflio Vati- cano TI, izacdo do servigo da unidade dos cristdos na Igreja Catélica As pessoas ¢ as estruturas destinadas a promover o ‘ecumenismo a todos os nfveis e as normas que regulam sua atividade, IIL A formagao para o ecumenismo na Igreja Catolica As categorias de pessoas a formar, objetivo, quadro ¢ métodos de formagio nos seus aspectos doutrinais ¢ Praticos. IV. A comunhdo de vida e de atividade espiritual entre os batizados A comunhiio com os outros cristios na base do vinculo sacramental do as normas para a partilha da oragio e de out idades espirituais, incluindo, em ‘casos particulares, bens sacramentais. < A.cooperagdo ecuménica, didlogo e testemunho comum Os principios, as diferentes formas ¢ as normas da ‘cooperagio entre os cristdos para o diflogo eo testemnu- ‘ho comum no mundo. 8. Assim, numa época marcada por uma secularizagio rescente que convoca os cristios a uma ago comum na esperanga do Reino de Deus, as normas que regulam as rela icos ¢ outros cristdos ¢ as diferentes formas de ossa ser conse- rada e coerente, na linha e segundo 05 princfpios estabelecidos no Coneilio Vaticano TI. I A BUSCA DA UNIDADE DOS CRISTAOS 9.0 movimento ecuménico quer ser uma resposta ao dom da graga de Deus, chamando todos os cristios & € no mistério da Igreja, no designio de Deus que deseja conduzir a humani- dade para a salvagio ¢ unidade em Cristo, pelo Espirito Santo. | Este movimento leva-os esperanga de que se realize plena- mente a orago de Jesus para “que eles sejamum””.Convida-os a esta caridade que € 0 novo mandamento de Cristo e 0 dom pelo qual o Espfrito Santo une todos Vaticano II pediu expressamente aos rem 0 1oF a todos os cristdos, « ceatidade que deseja sar, na verdade, aquilo que os separa e se imente nessa missfio; devem atuar, com esperan- pela promogio da unidade dos cristios; a sua £6 no mistério da Igreja deve est modo que a sua ago ecuménica poss: por uma verdadeira compreensio da de todo o género humano”"”, 10. O ensinamento da Igreja sobre o ecumenismo, como o incitamento & esperanga ¢ 0 convite ao amor, encontram uma ‘pressio oficial nos documentos do Concilio Vaticano Il e especialmente na Lumen Gentium e no decreto Unitatis Redin- tegratio. Os documentos posteriores referentes & | ecu incluindo 0 Diretério Ecumé ascadios nos prinefpios doutrinais, espirituais e nunciados nos documentos conciliares. Eles apro- fundaram, contudo, alguns temas sugeridos nestes documen- tos, desenvolveram uma terminologia teol6gica e apresen- taram normas de ago mais pormenorizadas, baseadas sempre * na doutrina do mesmo Concflio, Todos estes documentos . 10, Constituigéo Apostética Lamen Gentium (LG), n* 1. a : proporcionaram um conjunto de ensinamentos de que serio apresentadas as grandes linhas neste capitulo. Estes ensina- ‘mentos constituem o fundamento deste Dit A Igreja e a sua unidade no plano de Deus 11. O Coneflio situa 0 mistétio da Igreja no mistério da sabedoria e bondade de Deus que atrai toda a familia humana ‘¢ mesmo toda a criagio para a unidade em si mesmo". Com este fim, Deus enviou ao mundo o seu Filho tinico que, elevado na cruz, depois de ter entrado na gléria, difundiu 0 Espirito Santo, pelo qual ele chama e retine, n: esperanga e da caridade, o povo da Nova, Para estabelecer em todo 0 mundo esta de que Pedro foi institufdo como chefe, a missio de ensinar, reger e santificar. Jesus Cristo quer, pela fiel pregagio do Evangelho, pela administragao dos sacraments e pelo reinado ido pelos Apéstolos e seus sucessores, sob a fo Santo, que este povo cresca e que a sua torne cada vez mais perfeita’”. O Concflio apre- ja como novo Povo de Deus, congregando nele, ‘com toda a riqueza da sua diversidade, homens e mulheres de todas as nagbes ¢ de todas as culturas, dotados de dons variados da natureza © da graca, postos ao servigo uns dos outros, ¢ conscientes de serem enviados ao mundo para sua salvagio". Eles aceitam na fé a Palavra de Deus, sfo batizados em Cristo, confirmados no Espirito do Pentecostes e celebram juntos 0 sacramento do seu corpo e sangue na Eucaristia: “O Espirito Santo, que habita nos crentes, enche e governa toda a Igreja, realiza a maravilhosa comunhio dos figis e ‘une-os a todos intimamente em Cristo, que € principio da unidade da Igreja. E Ele que concede a diversidade das gragas ¢ dos ministérios ¢ enriquece a Igreja de Jesus Cristo com a 1-4 ¢ Decreto Conciliar sobre o Ecumenismo, Unitatis a2 diversidade de servigos, para aperfeigoar os santos para a obra do ministéric edificar 0 Corpo de Cristo”. © que a tradigaio sempre designou por “Koit ymunhao, Foi este con to-chave que inspirou a eclesiologia do Coneflio Vaticano II” © & qual o recente ensino do magistério deu uma grande importncia, A Igreja como comunhiio 13. A comunhio na qual os cristios eréem e esperam 6, na ‘sua realidade mais profunda, a unidade com o Pai pot Cristo ¢ Desde Pentecostes, a comunhiio é dada e que € a comunhao dos santos. Atinge-se ia no c6u, mas realiza-se jé na Igreja sobre 4 terra, na medida em que ela vai caminhando para essa plenitude. Todos aqueles que vivem unidos na fé, naesperanga © na caridade, no servigo miituo, na doutrina comum e nos Sacramentos, conduzidos pelos seus Pastores", tomam parte ‘na comunhio que constitui a Igreja de Deus. Esta comunhio ‘Bispo. Em cada uma delas “a Igreja ica.e apostélica est verdadeiramen- Esta comunhio, pela sua propria natureza, € por isso universal. 14. UR wf, Ef 412. 15.Cf. 1G Cop. Snodo extraordinério dos Bispos de 1985:""A ‘idéia central e fundamental dos documentos regagio da Doutrina da Fé, Carta aos Bispos da lguns aspectos da Igreja entendida como comumhdo io pastoral dos Bispos, Christus Dominus 14. A comunhio entre as Igrejas mantém-se e manifesta-se de forma especial na comunhio entre os seus Bis colégig tem a cabeca o bispo de Roma, como sucessor de Pedro™. Assim, os Bispos garantem que as Igrejas, de que si 8 ministros, continuam a tinica Igreja de Cristo, fundada sobre a £6 © 0 ministério dos apéstolos. Coordenam as energias espirituais e os dons dos figis ¢ das suas associagées, tendo em vista a construgiio da Igreja e do pleno exercicio da sua missio. 15. Cada Igreja particular, unida em si prépria e na comu- bdo da Igreja una, santa, catdlica e apostélica, é enviada em nome de Cristo e pelo poder do Espirito para levar o Evangelho do Reino a um ntimero sempre crescente de pessoas propor- cionando-lhes esta comunhio com Deus. Ao acei pessoas entram também em comunhdo com todos aqueles que Ja receberam e formam, com eles, uma auténtica famflia de Deus. Pela sua unidade, esta familia dé testemunho dessa ‘comunhio com Deus. E nesta missio da Ij a oragio de Jesus, pedindo “para que todos para que sejam um em NOs, como Tu és para que o mundo creia que Tu Me envi que se realiza um, 6 Pai, |. A unidade da Igreja realiza-se le. A diversidade na Igreja € uma lade. Contudo, a propria riqueza desta tensdes na comunhdo. Mas, a des- peito destas tensdes, 0 Espiti 1a a operar na Igreja, chamando os cristdos, na sua diversidade, a uma unidade cada vex mais profu 's mantém a firme convicgao de que a tinica Cristo subsiste na Igreja Catélica, “governada pelo sor de Pedro e pelos Bispos que estzio em comunhiio com, ele™. Eles professam que a plenitude da verdade revelada, dos 20. LG nt 22, 21.4017,21 22. LG oF, | i Sacramentos e do ministério que Cristo concedeu para edifica- ‘$40 da sua Igreja © cumprimento da sua missdo, se encontra na comunhio cat6lica da Igreja. Na verdade os catélicos sabem ue no viveram pessoalmente nem vivem plenamente dos meios da graga de que a Igreja € dotada, Apesar de tudo, nunca erdem a confianga na Igreja. A sua fé assegura-Ihes que ela ermanece “a digna esposa do Senhor” ese renovaa si propria ‘sar sob a ago do Espirito Santo, até que, pela cruz, luz. que nao conhece ocaso™. Portanto, quando os 3s utilizam as palavras “Igre- idades eclesiais”, etc., para aqueles que no esto em plena comunhao com a deve ter bem presente est firme conviego As divisdes entre cristios e o restabelecimento da unidade 18. O desatino e o pecado humanos, contudo, tém de vez gm quando criado obstéculos a vontade unificadora do Espirito Santo ¢ enfraquecido esse poder do amor que prevalece sobre as tensGes inerentes & vida eclesial. Logo no inicio da Igreja surgiram cismas. Depois, apareceram dissensbes mais graves € certas Comunidades Eclesiais, no Oriente, deixaram de estar c bre o Ecumenismo reconhece que Certas dissensGes surgiram “por vezes por culpa de pessoas de umae de outra parte”. Contudo, por muito que a culpabilidade 20. No Coneflio Vaticano Ila Igreja Cat6licaempenhou-se humana tenha podido prejudicar a comunhio, esta nunca foi solenemente em trabalhar para a unidade dos eristaos. O de. aniquilada. creto Unitatis Redintegratio especifica que a unidade Eee Cristo para a su Efetivamente, a plenitude da unidade da Igreja de Cristo poe Imanteve-se na Igreja Catsica: o mesmo tempo, otras Igejas So Evangelbo pelos © comunidades is que nao estio em plena comunho com a Igreja Cat6lica conservam, na realidade, uma certs comunhio com ela. O Coneilio afirma: “N6s acreditamos que essa unidade subsist inaltervel na Igreja Catdlicae espera- Greene ‘mos que ela cresga cada vez mais até fim dos séculos'= ie ; : Igreja Catélica © as outras Igrej 5, $0 apontadas no Fecusa servir-se delas como instrumento de salvago” ram entre os cristios”, na medida em que essa 19. Noentanto, nenhum cristio ou crist& pode contentar-se diversidade se mantenha fel &tradigo apostsica. com estas formas imperfeitas de comunhiio que ndio correspon- A partir do Coneflio Vaticano II, aatividade ecuménica dem & vontade de Cristo ¢ enfraquecem a Igreja no exercicio foi inspiradae ori ica, por diversos ta Sé, e nas Igrejas particula- dos Bispos, dos Sinodos das lo, aesforgarem-se por ultrapassar as divisOes herdades Tgrejas Orientais Cat6licas e das Conferéncias Episcopais. Sao do passado por construir de novo uma comunhio de amor também de mencionar os Progressos realizados em variadas pela oraglo, pelo arrependimentoe pelo pedido reciproce de formas de didlogo ecuménico e em diversos modos de colabo- perdio pelos pecados de desunidio do passado e do presente, Tago ecuménica. Segundo a propria expressio do Sinodo dos Por encontros de agdes de cooperagioe didlogo teolbgiee Tag Bispos de 1985, o ecumenismo “ficou profundae irrevogavel- siio os objetivos e as atividades aquilo a que se tem vindo a ' ‘mente gravado na consciéncia da Igreja”™. chamar o movimento ecuménico!, O ecumenismo na vida dos cristios 0 termo “ortodoxo” € geralmente aplcado ts itaram as decis6es dos Coneflios de Efeso ¢ de 29. CE. UR, n?21-23, 30. idem, n 3 31. Cf. idem, n® 4, ‘no quadro da missio geral da Igreja que 6 congregar a huma- nidade em Cristo. Todos aqueles que sio batizados em nome de Cristo esti, por esse mesmo fato, chamados a empenhar-se na procura da unidade™. A comunhao no batismo esté orienta da para a plena comunhao eclesial. Viver o batismo € estar comprometido na missio de Cristo que é congregar tudo na unidade. 23. Os catdlicos so convidados a corresponder, seguindo as orientagdes de seus pastores, com solidariedade ¢ gratidio, 4408 esforgos empreendidos por muitas Igrejas e Comunidades Eclesiais e organizagées em que cooperam para restabelecer a uunidade dos cristios. Onde no houver qualquer trabalho ecu. ‘ménico, que os catdlicos se esforcem por o promover. Onde este trabalho encontrar oposigdes ou impedimentos por atitu. des sectirias ou atividades conducentes a divisdes ainda maio. tes entre os que confessam 0 nome de Cristo, que os catdlicos ‘scjam pacientes ¢ perseverantes. Os Ordindrios do lugar”, os ‘Sfnodos das Igrejas Orientais Catdlicas" e as Conferéncias Episcopais terio, por vezes, de tomar medidas ultrapassar 0 perigo de indiferentismo ou proselitismo". Serd as jovens Igrejas, especialmente, que estas adverténcias se dirigem, Os catélicos devem atuar com honestidade, prudéncia conhecimento dos fatos em todos os contactos com membros de outra is € Comunidades Eclesiais, Esta forma de proceder, gradual e cautelosa, sem iludir as dificuldades, € também uma garantia para no sucumbir & tentagao do indife- 38. CE. infra n* 92-101 39. Neste Diretrio, a expressio Ordindrio do lugar inclui também os hierar‘ gar das Igrejas Orientais, segundo a terminologia do CCEO. or 22 rentismo e proselitismo, 0 que seria a ruina do verdadeiro espirito ecuménico. 24. Seja qual fora situagdo local, os cat6licos tém de atuar em conjunto e de acordo com seus Bi ue € a Igreja C: informar sobre o magistério, a disciplina ¢ os princfpios ecu- ‘ménicos da sua Igreja. Quanto melhor conhecerem tudo isto, tanto melhor saberdo expé-lo em debates com 0s outros cris. {os ¢ justific4-lo convenientemente. Com todo o cuidado, tém de tomar em consideragio as diversas condigdes prévias do compromisso ecuménico, expostas no Decreto do Coneflio Vaticano II sobre o Ecumenismo™. 25. Com todas as suas ecumenismo esti de tal m aizado na ago misteriosa da providéncia do Pai, lho € no Espirito, que atinge as rofundezas da espiritualidade crista. Ele requer a “conversio do coragao a santidade de vi -se com a sua oragio, sobretudo a eles que vivem no Espirito devem deixar-se transformar pelo amor que, pela causa da unidade, “tudo suporta, tudo cré, tudo espera, tudo sofre™, aqueles: que vivem em espfrito de arrependimento serio particularmente sensiveis ao pecado das divisdes e rezardo pelo perdi e pela conversio. Aqueles que buscam a santidade serio também capazes de reconhecer os seus frutos mesmo fora dos limites visfveis da sua Igreja” io levados a conhecer verda- deiramente a Deus como 0 tinico capaz de os congregar a todos nna unidade, por ser 0 Pai de todos. 42. CE UR, n™9-12; 16-18 23 Os diferentes niveis da agio ecuménica 26. As possibilidades e as exigéncias da acto ecuménica nfo se apresentam da mesma maneira numa paréquia, numa diocese, a nivel de uma organizagio regional ou nacional dae dioceses ou em relagio a Igreja universal. O ecumenisms Celebram os sacramentos, pBem-se ao servigo uns dos outroe € revelam o Evangelho da salvago aos que ainda nfo cree ‘Contudo, quando os membros de uma mesma familia Fertencem a Igrejase Comunidades Eclesiais diferentes, quan. Terejas Orientais Catolicas e as Conferéncias maiores possibilidades que uma Igreja parti considerar de forma representativa os elementos regionais ¢ nacionals da atividade ecuménica, podem criar organizagoes destinadss 4 Seattituir © coordenar os recursos e esforgos do seu territ6rio, ‘esta forma conseguem incentivar e garantir um pervurce 46: CL. LG, 0825; CD, o® 11; CIC, cn 383 § 3 € CCEO, clin. 192, §2 24 atélico homogéneo nas atividades ecuménicas dessas Igrejas Particulares, 29. E a0 Colégiodos Bispose. ‘A Sé Apost6lica que compete decidir, em Gitima instGneia, sobre a resposta a dar As exigen- cias de plena comunhio”. E a este nfvel que se concentra ¢ avalia aexperiéncia ecuménicade todas as Igrejas particulares, {ue se congregam os recursos necessérios a servico da comu, nhio a nivel universal e entre todas as Igrejas particulares que Pertencem a esta comunhio e trabalham para ela; que se dio as diretivas que orientam e canalizam as atividades ecuménicas Por toda a parte, na Igreja. B ainda a este nivel que outras Igrejas e Comunidades Eclesiais estabelecem contactos, quan do o desejam, para uma relagio ecuménica com a’ Igreja Catélica. E, finalmente, é a este nivel que as decisées finais referentes ao restabelecimento da unio so tomadas. Complexidade e diversidade da situago ecuménica mento ecuménico quer ser décil A Palavra de do Espirito Santo e & autoridade daqueles istério assegurar a fidelidade da Igreja aessa digo apostélica, na qual a Palavra de Deus ¢ os dons do ‘ foram recebidos. O que se procura é a comunhio que vezes precedentes, variando de lugar Para lugar ¢ de época para época. As iniciativas dos fis fambém devem ser incentivadas no campo do ecumenismo, mas com discernimento atento econstante responsabilidade sobre a doutrina inga dos que enfrentam grandes obstculos e moderar a imprudente generosidade dos que niio tém na devida conta as reais dificuldades que marcam o caminho da unidade, © Conselho Pontificio para a promosao 1; CCEO, cfs, 902 € 904, § 1 212; CCEO cins. 19 15, da unidade dos cristios assegura o mesmo servigo em relago a toda a Igreja, na sua fungio ¢ responsabilidade de dar diretivas e conselhos para a atividade ecuménica, 31. A natureza da ago ecuménica, desenvolvida numa regido especitica, seré sempre influenciada pelo cardter espe~ effico da situagdo ecuménica local. A decisio quanto a0 em- penho ecuménico adequado compete, de forma especial, a0 maioria ndo-crista. Nos tui a grande maioria é iio no movimento ecuménico para que © ecumenismo envolva toda a Igreja. 33. Do mesmo modo, o trabalho ecuménico seré muito diferente no caso de os nossos interlocutores cri itos outros turais, geogréficos e étnicos, po- dem conferir uma for a0 trabalho ecuménico. 34. O contexto local espectfico proporcionara sempre as diferentes caracteristicas do trabalho ecuménico. O jue importante € que, neste esforgo comum, os catélicos em todo ‘© mundo se apdiem uns aos outros com'a oragao e o estimulo miituo, de modo que a procura da unidade dos cristios possa prosseguir, nas suas miiltiplas facetas, na obediéncia ao man_ damento de Nosso Senhor. As seitas e os novos movimentos religiosos 35. O panorama deravelmente nestes mundo a alteragi seitas ¢ novos movimentos i0s0 do nosso mundo evoluiu consi- imos decénios e em algumas partes do ificativa foi o aparecimento de igiosos, com pouca ou nenhuma lagdes pacificas com a Igreja Cat6lica. Em 1986, ios da Cdria Romana publicaram em conji que chama a atengio para a distingio forme o respectivo contexto cultural. Em certos fas aparecem num ambiente cultural essencial- 0. Noutros lugares, manifestam-se em socieda- des cada vez mais secularizadas, mas ao mesmo tempo cré- dulas ¢ supersticiosas, Certas seitas sfo e dizem-se de origem nio crista; outras so ecléticas; outras ainda declaram-se cris- cortado a sua unigio compete especialmente ao Bispo, & Conferéncia Episco- al ou a0 Sinodo das rdtica, constantes deste Igrejas e Comunidades ica estabeleceu relagdes deste Diret6rio que 0 com as quais a Igreja Cat ecuménicas. Pareceré claro 40 le uma certa comunhio jé A abertura c ao respeito 'sse reconhecimento implica. A ORGANIZACAO DO SERVICO DA UNIDADE DOS CRISTAOS NA IGREJA CATOLICA Introdugio lum Sinodo das Igrejas Orientais Cat6licas ou a uma Conferén- cia Episcopal. 38. Porisso, uma Igreja cat6lica particular ou varias Igrejas Particulates, atuando estreitamente em conjunto, podem estar £m posigdo muito favorivel para contactar a este nivel com Outras Igrejas ou Comunidades Eclesiais. Podem estabelecer entre si relagdes ecuménicas frutuosas que aproveitem a0 movimento ecuménico mais vasto no seu conjunto”, lugar a todo 0 Colégio dos ientare dirigiro movimento 08, cujo fim é a restauragao ecuménico entre 50. CE. infra, n 166-171, S1.UR wt, 29 da unidade entre todos os cristios, que a I obrigada a promover segundo a vontade de C’ ualmente aos Bispos ¢, segundo as as Conferéncias episcopais, promo- segundo as Vérias necessidades ou ocasides favordveis, estabelecer normas priticas, {endo em atengao as prescrigdes da suprema autoridade da Igreja". Para as Igrejas Orientais Catélicas 0 CCEO, cins, 902- 904, § 1, afirma: Canone 902: “O ecumenismo ou a promogo da unidade dos cristios tem a ver com toda a Igreja: todos os fii, sobretudo os pastores, devem orar por esta plena onida jada pelo Senor, e trabalhar com indo na obra ecuménica fomentada 10 Santo”, Cinone 903: “As Igrejas Orientais Cat6licas tém atarefa especial de favorecer a Orientais, em primeiro lugar cor plo de vida, com 40. E da responsat nos, do Sinodos das Igre} is Catolicas ou das C rencias Episcopas, segundo a referida competéncia espectiica Dara a promogiio e diresio do trabalho ecuménico, estubelece as normas segundo as quais as ctitas a seguir desenvolverio a: atribuidas ¢ estarao atentos a aplicag dos bispos diocesa- O delegado diocesano para o ecumenismo 41-0 bispo deve nomear, nas dioceses, uma pessoa com: Petente como delegado diocesano para as questoes ecummén, as. Este pode ser encarregado de dinamizar a ménica diocesana indicado no n' a partilha das experiéncias e ©8 pastores ¢ as organizages ‘contatos com os delegados ou as . Para arealizagdo das atividades acima mencionadas, sempre que possivel ou conveniente, é de Rat importancia 4 nomeagio desse delegado (ou delegads) diocesano, mesmo em dioceses de maiori Gioceses de fracos recursos humanos e materiais, A comissio ou o Secretariado Eeuménico de uma Diocese 42. Além de um delegado diocesano para as questdes Eeuménicas, 0 Bispo da diocese deve criar um conselho, uma tivas ou orientagdes que ele pode ter de dar e, de uma fora ‘mais geral, promover a atividade ecuménica na sua diocese™, $2. CCEO, cin, 904,§ 1; CIC, ein. 755, §2. EShas atividades (cf. infra n® 70), Bles deverio manter-se em éstreitaligagio com as autoridades diocesanas e desenvolver © intercmbio das suas informagies e experiéncias entne cles © a nivel de outras pardquias e outros grupos. G Lemissiio ecuménica dos Sinodos das Igrejas Orientais Cat6licas e das Conferéncias Episcopais AG, Todos os Sinodos das Igrejas Orientais Catslicas e cada Conferéncia Episcopal devem estabelecer, seyumis as Has normas, uma comissio episcopal para 6 ceumac. scterminar pelos estatutos do Sinodo ou da Confertncie ecga incumbida de propor orientagées em matéria coun target formas coneretas de atuacio, em conformidade com ‘$40, as diretivas e os costumes legitimos e Segundo as possibilidades concretas de ui EEE (orem conta néo s6 todas as circunstincias dos lugares ¢ das pessoas do respectivo territério, como tambean Igreja universal. Se 0 niimero reduzido dos membros de uma Conferéncia Epi Constitui¢ao de uma comissio de ue, pelo menos, um Bispo seja nomeado trabalhos de que se dao alg a) executar as norma b) aconselhar e assistir os Comissio ecuménica na gio entre os responsé entre as préprias cor 34 encontros periddicos de delegados e representantes das ‘Comissées diocesanas; ©) encorajar e, onde for conveniente, ajudar as outras Comis- ses da Conferéncia Episcopal e dos Sinodos das Igrejas Orientais Cat6licas a terem em conta a dimenstio ecuméni- ca no trabalho da referida Conferéncia e nas suas declara. (¢8es paiblicas, etc.; 4) promover a cooperacio entre os cristos, proporcionando, or exemplo, apoio espiritual e material onde for po quer as organizagées ecuménicas existentes, quer as i tivas ecuménicas a promover no campo do ensino e da investigagio, da pastoral ¢ do aprofundamento da vid: cristd, de acordo com os prineipios do Decreto Cor sobre o Ecumenismo, nos n® 9-12; ©) consultar e estabelecer dilogo com os dirigentes da © 08 Conselhos de Igrejas existentes a nivel naci territorial (mas distintos da diocese) e criar estruturas ade- uadas a estes diflogos; 1) designar peritos, mandatados oficialmente pela Igreja, para Participar nas consultas € no didlogo com os peritos das Tgrejas, das Comunidades Eclesiais e organizages acima indicadas; sociedades de organizagoes catélicas »y) organizar o interctm Por ocasido de asser Aacontecimentos dest ‘ontificio para a promogaio da unidade dos cristdos em Roma, de modo que o intercam.. bio mituo de opinides ¢ de experincias e os resultados do 35 Gidlogo possam promover outros dislogos, a diferent | conformidade com os seus préprios carismas e constituigges — niveis da vida da Igreja; ae zs } algumas das quais sdo anteriores &s divisdes dos cristios "eA , luz do espirito e das finalidades dos seus institutos, so esti- }) de uma forma geral, promover relagdes no que se refere a0 | ‘mulados a acordo com as suas possibilidades ecumenismo entre os Sinodos das Igrejas Orientais cat6li. i concretas © ites das suas regras de vida, as atitudes e cas ou as Conferéncias Episcopais ¢ 0 Conselho Pe t atividades sey Para a promogao da unidade dos cristaos, em Roma, ¢ com 8) promover a conscientizagio da importncia ecuménica nas 8 Comissoes Ecuménicas de outras Conferéncias Territo. i suas formas particulares de vida, dado que a conversio do riais. | Coragdo, a santidade pessoal, a orago ptiblica e privada e } ‘0 servigo desinteressado a Igreja e a0 mundo sfo 0 coragao Estruturas ecuménicas noutros contextos eclesiais do movimento ecuménico; b) promover a compreensio da dimensio ecuménica como apelo a todos os cristios a santidade de vida, proporcionan- do ocasides de formagtio espiritual, contemplagdo, adora- ‘$80 ¢ louvor a Deus e servigo ao proximo, ©) tendo em conta as circunstincias de lugares ¢ pessoas, Promover reunides com cristios das diferentes Igrejas ¢ Cor ‘«)estabelecer relagées com conventos ou comunidades de vida €m comum de outras Comunidades cristas, para ointercam- bio de meios espirituais e intelectuais e de experiéncias de Vida apostélica, uma vez. que o crescimento dos carismas Teligiosos destas comunidades pode ser um importante contributo para todo o movimento ecuménico. Assim po- Institutos de vida consagrada e sociedades de vida | deré nascer daqui um fecundo estimulo espiritual; spostética ‘suas numerosas e variadas instituig6es educativas, uma atividade ecuménica, de acordo com o ipresentados adiante neste Diret6rio; | 1) cooperar com outros cristios numa ago comum em favor tome ‘compromis- | da justic |, do desenvolvimento econdmico, do pro- ocasiées sesso ma satide © na educagio, da gestio da criagio, e da az.e reconciliagao entre as nagdes e as comunidades; 55.CE UR, nPs, 36 . 37 8) ‘Tanto quanto as condig&es religiosas © permitirem, seja menismo de maneira que, exclufda toda a itismo, de confusionismo e de odiosa °08 Cooperem fraternalmente, na medi Mm Os irmlos separados de acordo com as '0 sobre 0 Ecumenismo, mediante a pro. 6 em Deus e em Jesus Cristo, diante dos Povos ¢, na medida do posstvel, a coo ‘ordem social e técnica como et rem, sobretudo, na causa de Cris 0 Seu nome os una!”** , seu Senhor comum; que No cumprimento destas atividades, eles devem observar iS normas estabelecidas pelo Bispo da diocese, pelos Sinodex das Igrejas Orientais Catolicas ou pelas Conferéncieg Episco- pais para trabalho ecuménico, considerado como umelosgy to da sua cooperagio no conjunto do apostolado de deter, ‘minado terrtério. Devem manter estreitas relagdes com ng Vérias comissées ecuménicas diocesanas ou nacionaise, quan- do estiver determinado, com © Conselho Pontificio para a Promosiio da unidade dos cristios, 51. Ao porem em prética todo o interesse que os diferen ipa Peas vig mbm idem, nS © 29: ef. a Exonagtoaposttica Sires Paulo VI Evangeli Muntandi (EN), 23,28 eT) sien infra, 1 205-20. mo | Organizagio de fiéis 52. As organizagoes de fiis cat6licos de um determinado {errit6rio ou de uma nagdo e ainda as organizagées internacio. nais que tm como objetivo, por exemplo, a renovacdo espiri- {ual a ago em favor da paz e da justiga social, da edueaao 0s diferentes nfveis, da ajuda econdmica a pafses e a institu. {5es, etc., devem desenvolver os aspectos ecuménicos das suas atividades: devem especialmente preocupar-se com que a di- mensio ecuménica do seu trabalho merega uma atengio parti- ssério, exprimi-la nos seus estatutos e estru- aco das suas atividades ecuménicas, que elas lagdo com as comissdes ecuménicas ter. ipre que as circunstincias o exijam, com Para promogio da unidade dos cristios, ias € conselhos sempre titeis. turas; na realiz: trocando experiénci © Consetho Pontificio para a promogio da unidade dos cristiios 33. nivel da Igreja universal. O Conselho Pontificio para idade dos cristdos, que € um dicastério da ‘8 competéncia e o encargo de promover a Plena comunhio entre todos os crstios. A Constituigao apos. \slica Pastor Bonus (cf. supra, n® 6) afirma que, por um lado, © Conselho promove o espirito'e a ago ecuménicos no interior da Igreja Catélica e, por outro lado, promove as relagBes com © Comunidades Eclesiais, 9) © Conselho Pontificio tem a seu cargo a interpretagio ‘adequada dos prinefpios do ecumenismo ¢ dos meios para 0s por em pritica; executa as decisbes do Concflio Vaticano TL referentes a0 ecumenismo; encoraja e acompanha os rupos nacionais ¢ internacionais que promovem aunidade dos cristdos e ajuda a coordenar esse trabalho. b) Promove didlogos oficiais a nfve les Ecl cat6licos a nivel internacion: Mernacional com outras designa observadores igna observadores cat6-

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