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• Mc 3,13-19: "Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele.
Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviaria a
pregar, com o poder de expulsar os demônios. Escolheu estes doze: Simão, a
quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos
quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu
também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu,
Simão, o Zelador; e Judas Iscariotes, que o entregou” (Mt 12,22-32 = Lc 11,14-
26).
▪ Jesus nunca se entende como um indivíduo isolado e toda sua obra consiste
em reunir o povo para o Reino de Deus;
▪ Jesus compreende que a comunhão de todos, a partir dele, é o específico
do povo reunido para o Reino de Deus;
▪ Jesus utiliza muitas imagens para falar deste povo: rebanho, convidados ao
banquete das núpcias, semeadura, casa de Deus, cidade de Deus, família
de Deus etc.;
▪ Desde o princípio da sua vida pública, Jesus escolheu alguns homens, em
número de doze, para andarem com Ele e participarem na sua missão. Deu-
lhes parte na sua autoridade e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a fazer
curas (Lc 9, 2). Estes homens ficam para sempre associados ao Reino de
Cristo, porque, por meio deles, Jesus Cristo dirige a Igreja. No colégio dos
Doze, Simão Pedro ocupa o primeiro lugar (CIC 551-552);
▪ O grupo de Jesus não era amorfo: seu centro era o grupo dos Doze,
constituído por Jesus para ser Doze, estar com ele e serem enviados em
missão. Este símbolo dos Doze é uma clara referência às tribos de Israel e
manifesta a intenção de Jesus em constituí-los o fundamento do povo da
Nova e Eterna Aliança.
▪ Aos Doze ele se acrescenta o círculo dos 70/72 discípulos: os 70/72
discípulos são uma referência à universalidade da mensagem e da obra de
Jesus, pois esse era para o judaísmo o número das nações da terra
▪ Os discípulos pedem que lhes ensine a orar, demonstrando sua consciência
de terem formado uma comunidade derivada de Jesus, que ora como ele,
a partir dele e em torno dele.
▪ O Pai Nosso, a oração da comunidade de Jesus, constitui seu primeiro
elemento de distinção da comunidade judaica e o primeiro passo do novo
culto que ele instituiria na eucaristia;
2. A missão dos apóstolos
• Mt 28, 16-20: "Os onze discípulos foram para a Galileia, para a montanha que
Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns
hesitavam ainda. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me
foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos
prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
• 1Pd 2,9-10: "Vós, porém, sois uma raça escolhi-da, um sacer-dócio régio, uma
nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes
daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa. Vós que outrora não
éreis seu povo, mas agora sois povo de Deus; vós que outrora não tínheis
alcançado misericórdia (Os 2,25), mas agora alcançastes misericórdia".
▪ A missão divina confiada por Jesus aos Apóstolos é destinada a durar até ao
fim dos séculos, uma vez que o Evangelho que devem transmitir é, para a
Igreja, princípio de toda a sua vida em todos os tempos. Por isso é que os
Apóstolos tiveram o cuidado de instituir sucessores (LG 20).
▪ Em virtude da sua instituição divina, os bispos sucedem aos Apóstolos como
pastores da Igreja, de modo que quem os ouve, ouve a Cristo e quem os
despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo (LG 20).
▪ Toda a Igreja é apostólica, na medida em que, através dos sucessores de
Pedro e dos Apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua
origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é enviada a todo o
mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos,
participam deste envio. A vocação cristã é também, por natureza, vocação
para o apostolado. E chamamos apostolado a toda a atividade do Corpo
Místico tendente a alargar o Reino de Cristo à terra inteira (AA 2).