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Ligações Semi-Rígidas

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil


PGECIV - Mestrado Acadêmico
Faculdade de Engenharia – FEN/UERJ
Disciplina: Projeto Estrutural I
Professor: Luciano Rodrigues Ornelas de Lima

1. Introdução
ƒ As ligações estruturais desempenham um papel
fundamental no comportamento global das
estruturas de aço
ƒ Atualmente, considera-se que o comportamento
real das ligações encontra-se entre duas situações
extremas, ou seja, rígidas ou flexíveis
ƒ Ligação rígida → os membros ligados por ela
sofrem a mesma rotação, ou seja, em qualquer
ligação viga-coluna, a distribuição de momentos
fletores ocorre de acordo com a rigidez à flexão
destes membros

1
1. Introdução
ƒ Ligação flexível → a viga é considerada como bi-
apoiada não ocorrendo transmissão de esforços de
flexão da viga para a coluna
ƒ Ligações rígidas → deformação por flexão
ƒ Ligações flexíveis → possuem um certo grau de
restrição desta rotação
ƒ Casos intermediários → o momento transmitido
será resultante da rotação relativa entre a viga e a
coluna → Ligação semi-rígida

1. Introdução

rígida flexível semi-rígida

2
1. Introdução
ƒ Dimensionamento de pórticos (ligações rígidas) →
o momento máximo positivo atuante nas vigas do
pórtico seja maior do que o calculado
ƒ Esta diferença, que também gera um alívio de
solicitação nas colunas, pode levar ao colapso da
estrutura em casos extremos ou, pelo menos, ao
desconhecimento da segurança envolvida no
projeto destas peças
ƒ O momento de engastamento perfeito existente na
viga não é totalmente absorvido pela ligação

1. Introdução
ƒ Por outro lado, se o dimensionamento for
executado utilizando o conceito de ligação flexível,
as colunas estarão, na realidade, sujeitas à flexo-
compressão
ƒ Se as vigas estão superdimensionadas, um colapso
das colunas, ou melhor, vigas-colunas, poderá
ocorrer pois estarão submetidas a esforços de
flexão não considerados no dimensionamento
inicial → a segurança estrutural desconhecida

3
1. Introdução

ligações flexíveis ligações semi-rígidas

1. Introdução
ƒ Em uma primeira análise → a utilização de
ligações semi-rígidas em pórticos indeslocáveis
mostra que os esforços na viga tornam-se menores
ƒ Ao refinar-se esta análise, pode-se também
diminuir os tirantes utilizados no contraventamento
do pórtico
ƒ No caso de ligações semi-rígidas em pórticos
deslocáveis, estas contribuem com uma parcela da
rigidez necessária a estabilidade lateral do mesmo,
de forma mais econômica.

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1. Introdução
ƒ Algumas normas de projeto e dimensionamento de
estruturas de aço atuais consideram que as
ligações possuem um comportamento semi-rígido
ƒ Anexo J do Eurocode 3
ƒ Última atualização (Eurocode 3 - parte 1.8) →
incorporou o extinto Anexo J
ƒ O dimensionamento destas ligações é baseado no
Método das Componentes

2. Caracterização de LSR
ƒ Curva momento x rotação

= Sj / η

Ligações Outros tipos


Tipo de ligação
Viga-Coluna de ligações
ƒ momento resistente → Mj,Rd Soldadas 2 3
ƒ rigidez inicial rotacional → Sj,ini Placa de Extremidade
2 3
Aparafusada
ƒ capacidade de rotação → φCd Cantoneiras Aparafusadas 2 3,5
Placas de base - 3

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2. Caracterização de LSR
ƒ O nível de sofisticação na modelagem do
comportamento das ligações viga-coluna → tipo de
análise estrutural global a ser executada
ƒ A curva momento x rotação de uma ligação → pode
ser simplificada adotando-se uma curva aproximada
adequada
9aproximações lineares (por exemplo, bi-linear ou tri-linear)
9curvas polinomiais
9etc.

2. Caracterização de LSR
ƒ Os métodos para predição do comportamento de
ligações viga-coluna podem ser divididos em cinco
diferentes categorias
9modelos empíricos
9modelos analíticos
9modelos mecânicos
9modelos de elementos finitos
9ensaios experimentais
ƒ Dentre os métodos citados acima, os modelos
mecânicos são os mais utilizados atualmente

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3. Classificação – Eurocode 3
k bEIb
Zona 1: rígidas → S j,ini ≥
Lb
onde
kb = 8 para pórticos indeslocáveis
kb = 25 para deslocáveis

Zona 2: semi-rígidas

0,5EIb
Zona 3: flexíveis → S j,ini ≤
Lb

onde
kb é o valor mínimo de Ib/Lb para todas as vigas do último pavimento da edificação
kc é o valor mínimo de Ic/Lc para todas as colunas neste pavimento
Ib é o momento de inércia da viga
Ic é o momento de inércia da coluna
Lb é o vão da viga (centro a centro das colunas)
Lc é o comprimento da coluna no pavimento

4. Método das Componentes – EC3


ƒ A avaliação da curva momento x rotação de uma ligação é
realizada através da avaliação individual das propriedades
de cada uma das componentes presentes na ligação
ƒ As ligações são analisadas através de modelos mecânicos
compostos de molas em série e em paralelo
ƒ Etapas
9 identificação das componentes ativas
9 obtenção das “curvas” F x Δ de cada uma das componentes
9 associação destas componentes em série e em paralelo
conforme disposição na ligação

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4. Método das Componentes – EC3
A) Identificação das componentes - Curvas F x Δ

(1) Alma da coluna ao corte

(3) Alma da coluna à tração


F

(4) Mesa da coluna à flexão FRd

(5) Placa de extremidade à flexão

M (8) Alma da viga à tração k


Δ

(10) Parafusos à tração

(7) Mesa da viga em compressão

(2) Alma da coluna em compressão

4. Método das Componentes – EC3


B) Cálculo de Mj,Rd → a partir de Fj,Rd
C) Cálculo de Sj,ini → associação das molas
em série e em paralelo
M
Mj.Rd

(3) (4) (5) (10)


Sj,ini φ
(keff,1 )

(keff,2 )
(3) (4) (5) (8) (10)

(1) (2) (keq )


(3) (4) (5) (8) (10) (1) (2)
(keff,3 )

(1) (2) (7)

1 nb E z2
nb k eff ,r = ∑ k eff ,i hi S j,ini =
M j.Rd = ∑ hi Fi.Rd nc
1 ⎛1 1 1 ⎞⎟
∑k k eq = i=1
μ⎜ + +
i=1
z eq ⎜ k1 k 2 k eq ⎟
i=1 i,r ⎝ ⎠

8
4. Método das Componentes – EC3
ƒ Valores de z na equação da rigidez inicial

z = h - tfb z = distância entre a linha em


tração e o centro de
compressão

4. Método das Componentes – EC3


ƒ Valores de z na equação da rigidez inicial (pág. 78)

z = distância entre a linha em z = distância entre o ponto médio das 2 linhas em tração
tração e o centro de compressão mais afastadas e o centro de compressão (conservador)

S j,ini =
E z2
z eq =
∑ k eff ,r .hr2
⎛1 1 1 ⎞⎟
μ⎜ + +
⎜ k1 k 2 k eq ⎟ ∑ k eff ,r .hr
⎝ ⎠

9
5. Dimensionamento das Componentes
Componente 1 - Painel de alma da coluna ao corte (6.2.6.1)

0,9 fy,wc A vc
Vwp,Rd =
3 γ M0

Para seções I ou H laminados


A vc = A − 2bt f + (t w + 2r )t f
Para seções I ou H soldados
A vc = h w t w
onde
A é a área da seção transversal
h w é a altura da alma da seção
b é a largura da mesa da coluna

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 2 - Alma da coluna em compressão (6.2.6.1)

ω k wc fy,wc t wc b eff ,c,wc ω k wc ρ fy,wc t wc b eff ,c,wc


Fc,wc,Rd = ⇔ Fc,wc,Rd ≤
γ M0 γ M1

Para ligações soldadas


rc

b eff = t fb + 2 2 ab + 5(t fc + s )
V

Para ligações com placa de extremidade M

b eff = t fb + 2 2 ap + sp + 5(t fc + s )
b eff

sp = comp. obtido pela dispersão a 45º (mín. tp e máximo 2tp)

Para ligações com cantoneiras


b eff = 2t a + 0,6ra + 5(t fc + s )
(laminados)
(soldados)

10
5. Dimensionamento das Componentes
Componente 2 - Alma da coluna em compressão (6.2.6.2)

Coeficiente de redução devido a possibilidade de flambagem da placa

b eff ,c,wc dwc fy,wc


λ p = 0,932
Et 2wc
ρ = 1,0 se λ p ≤ 0,72
( λ p - 0,2) onde para perfis laminados :
ρ = se λ p > 0,72
2 dwc = hc − 2( t fc + rc )
λp
para perfis soldados :
dwc = hc − 2( t fc + ac 2 )

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 2 - Alma da coluna em compressão (6.2.6.2)
Fator de redução ω devido a interação com o cisalhamento

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 2 - Alma da coluna em compressão (6.2.6.2)
Valores aproximados do parâmetro β

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 2 - Alma da coluna em compressão (6.2.6.2)
Parâmetros geométricos

Fc Fc Fc
ab ap
tfb ra

ta
tp
rc rc twc
twc
bfb bfb

tfc t tfc
p

bfb bfb
twc ac twc
ac
tfc tfc

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 3 - Alma da coluna em tração (6.2.6.3)

ϖ fy,wc t wc b eff ,t,wc


Ft,wc,Rd =
γ M0

Para ligações soldadas


(laminados)
b eff ,t,wc = t fb + 2 2 ab + 5(t fc + s )
(soldados)

Para ligações com placa de extremidade


ou cantoneira, a largura efetiva deve ser
igual ao comprimento efetivo do T-stub
equivalente da mesa da coluna em
flexão, Eurocode 3, item 6.2.6.4

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 4 - Mesa da coluna em flexão (6.2.6.4)

ƒ Esta componente é modelada como um “T-stub”


aparafusado e três tipos de mecanismos são
considerados

F 1,u F 2,u F 3,u

Q Q Q Q

F 1,u + Q Bu Bu Bu Bu
2

Mu Mu

n m m n m m

Modo 1 – completo Modo 2 – ruptura dos Modo 3 – ruptura dos


escoamento da mesa parafusos com parafusos
escoamento da mesa

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 4 - Mesa da coluna em flexão (6.2.6.4)
ƒ Modo 1

4 Mpl,1,Rd 0,25 leff ,1 t 2f fy


FT,1,Rd = onde Mpl,1,Rd =
m γ M0

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 4 - Mesa da coluna em flexão (6.2.6.4)

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 4 - Mesa da coluna em flexão (6.2.6.4)

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 4 - Mesa da coluna em flexão (6.2.6.4)

ƒ Modo 2

2 Mpl,2,Rd + n∑ B t,Rd 0,25 leff ,2 t 2f fy


FT,2,Rd = onde Mpl,2,Rd =
m+n γ M0

ƒ Modo 3

FT,3,Rd = ∑ B t,Rd

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 5 - Placa de extremidade em flexão (6.2.6.5)
ƒ Para uma linha individual de parafusos ou para um grupo, a
placa de extremidade também deve ser considerada como tendo
comportamento similar ao de um “T-stub” – mesmas equações
da componente anterior, porém com larguras efetivas diferentes

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 5 - Placa de extremidade em flexão (6.2.6.5)

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 5 - Placa de extremidade em flexão (6.2.6.5)

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 6 - Cantoneiras em flexão (6.2.6.6)

ƒ A resistência e o modo de ruptura de cantoneiras de apoio e de


topo submetidas à flexão, juntamente associadas com os
parafusos em tração, também devem ser similares a um T-stub.

leff = 0,5 ba
ba = largura da aba da
cantoneira em flexão

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 7 - Mesa e alma da viga em compressão (6.2.6.7)

Mc,Rd Wpl fy
Fc,fb,Rd = onde Mc,Rd =
hb − t fb γ M0
onde
Mc.Rd é o momento de projeto
da viga
hb é a altura da viga
t fb é a espessura da
mesa da viga

5. Dimensionamento das Componentes


Componente 8 - Alma da viga em tração (6.2.6.8)

b eff ,t,wb fy,wb t wb


Ft,wb,Rd =
γ M0

A largura efetiva deve ser igual ao


comprimento equivalente calculado
a partir do T-stub representando a
placa de extremidade em flexão,
obtido no item 6.2.6.5 para uma
linha individual ou um grupo de
parafusos

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5. Dimensionamento das Componentes
Componente 10 - Parafusos em tração (Tabela 3.4 – pg. 24)

ƒ De acordo com o componente ao qual o parafuso está


conectado, o dimensionamento deve ser efetuado para cada
caso: 0,9.f .A
Ft,Rd = ub s
9 Mesa da coluna γ M2
9 Placa de extremidade
9 Abas de cantoneiras aparafusadas (para parafusos com
rosca métrica)
0,63.fub .A s
Ft,Rd =
γ M2
(para outros casos)

5. Avaliação da Rigidez
ƒ A rigidez à rotação de uma ligação pode ser baseada na
flexibilidade de seus componentes
E z2
ƒ Esta rigidez pode ser aproximada por S j = 1
μ∑
onde i ki
Sj é a rigidez da ligação
ki é o coeficiente de rigidez elástica do componente i
ht é o braço de alavanca
μ é descrito pela equação abaixo

ψ
⎛ S j,init ⎞ ⎛ MSd ⎞
μ=⎜ ⎟ = ⎜1,5 ⎟
⎜ S j ⎟ ⎜ MRd ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

Obs.: Para rigidez inicial, μ = 1,0

19
5. Avaliação da Rigidez
Componente 1 - Alma da coluna em cisalhamento (tab. 6.11 – pg. 91)

onde
0,38 A v.c A v.c é a área de cisalhamento
k1 = β definido anteriormente
βz
ht é o braço de alavanca

Componente 2 - Alma da coluna em tração (tab. 6.11 – pg. 91)

0,7 b eff ,c,wc t wc onde


k2 =
dc
beff ,c,wc é a largura da alma da coluna
sujeita à tração
dc é a altura da seção da viga

5. Avaliação da Rigidez
Componente 3 - Alma da coluna em compressão (tab. 6.11 – pg. 91)
onde
0,7 b eff ,t,wc t wc beff ,c,wc é a largura da alma da coluna
k3 = sujeita à compressão
dc
dc é a altura da seção da viga

Componente 4 - Mesa da coluna em flexão (tab. 6.11 – pg. 91)

onde
0,90 leff t 3fc
k4 = leff é o menor comprimento efetivo
m3
m definido anteriormente

20
5. Avaliação da Rigidez
Componente 5 - Placa de extremidade em flexão (tab. 6.11 – pg. 91)

onde
0,90 leff t p3
k5 = leff é o menor comprimento efetivo dado pela
m3
linha de parafusos

Componente 6 - Aba da cantoneira em flexão (tab. 6.11 – pg. 91)

onde
0,90 leff t 3a
k6 = 3
l eff é o comprimento efetivo da cantoneira
m t a é a espessura da cantoneira

5. Avaliação da Rigidez
Componente 10 - Parafusos em tração (tab. 6.11 – pg. 91)
onde
A
k10 = 1,6 s Lb é o comprimento de aperto, ou seja, espessura
Lb do material + espessura da arruela

A s é a área da seção do parafuso

Componente 7 – Mesa da viga em compressão (tab. 6.11 – pg. 91)

Componente 8 – Alma da viga em tração (tab. 6.11 – pg. 91)

Os coeficientes de rigidez destas componentes devem ser iguais a


infinito e não precisam ser consideradas no cálculo global da
rigidez da ligação
k7 = k8 = ∞

21
5. Avaliação da Rigidez
Alguns exemplos

MSd MSd k5 (esquerda), k5


(direita), k10
(uma linha em tração)

(mais de uma linha em


keq tração)

MSd k1, k2, k3, k4, k6,


k10 , 2*k11, 4*k12

5. Avaliação da Rigidez
Alguns exemplos

MSd MSd

k2, k3, k4, k6, k10, 2*k11, 4*k12

22
5. Avaliação da Rigidez
Alguns exemplos

MSd MSd

k1, k2, k3, k4, k6, k10, k11, k12

5. Avaliação da Rigidez
Alguns exemplos

1 linha de parafusos em tração

k1, k2, k3, k4, k5, k10


MSd
várias linhas de parafusos em tração

k1, k2, keq


onde
k eq é um fator que considera várias
componentes

23
6. Observações Finais
Melhor escolha de uma ligação

6. Observações Finais
Confiabilidade no Método (ligação “flush endplate”)

(3) (4) (5) (8) (10) 100

(3) (4) (5) (8) (10)


90
80
Momento Fletor (kN.m)

(1) (2) (7)


70
60
50
40
30
20 FE1 - experimental

10 EUROCODE 3

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Rotação (mrad)

24
6. Observações Finais
Confiabilidade no Método (ligação “extended endplate”)
(3) (4) (5) (10)

(3) (4) (5) (8) (10) 100


90
(3) (4) (5) (8) (10)
80
Momento Fletor (kN.m)

(1) (2) (7) 70


60
50
40
30
20 FE1 - experimental

10 EUROCODE 3

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Rotação (mrad)

7. Exemplos
7.1. Ligação Soldada
tração
3 4
MSd
compressão
1 2 7

modelo mecânico
Viga – IPE 360
componentes 4 e 7 somente →
Coluna – HEM 340 resistência
Espessura da solda – 10 mm
rigidez → possuem comporta-
Material – S275 (fy = 275 MPa e fu = 430 MPa) mento elasto-plástico perfeito)

25
7. Exemplos
7.1. Ligação Soldada
1

7. Exemplos
7.1. Ligação Soldada
4

26
7. Exemplos
7.1. Ligação Soldada
3

1457,91 kN 539,45 kN
F1
MSd
h = 377 – 40 = 337 mm
1281,21 kN 1457,91 kN 733,62 kN
Fc

7. Exemplos
7.1. Ligação Soldada

1457,91 kN 539,45 kN
F1
MSd
h = 377 – 40 = 337 mm
1281,21 kN 1457,91 kN 733,62 kN
Fc
nr
M j.Rd = ∑ hi Fi.Rd = 0,337 . 539,45 = 181,8 kN.m
i=1
2 2
Me = M j.Rd = (181,8) = 121,2 kN.m
3 3
E z2 210000 .(347 )2
S j,ini = = = 139987,9 kN.m/rad
⎛1 1 1 ⎞ ⎛ 1 1 1 ⎞
μ⎜ + + ⎟ ⎜ + + ⎟
⎜ k1 k 2 k eq ⎟ ⎝ 10,79 22,74 22,74 ⎠
⎝ ⎠

27
7. Exemplos
7.1. Ligação Soldada

S j,ini 139987,9
= = 69993,9 kN.m/rad
η 2

M j,Rd
2
M j,Rd
3
S j,ini
S j,ini
η

7. Exemplos
7.2. Ligação com Placa de Extremidade Estendida
3 4 5 10

3 4 5 8 10

3 4 5 8 10
MSd
3 4 5 8 10

3 4 5 8 10

1 2 7

modelo mecânico
Viga – IPE 500
Coluna – HEA 220
Espessura da solda – 15 mm
Placa de extremidade - 25 mm
Material – S275 (fy = 275 MPa e fu = 430 MPa)
Parafusos M20, cl. 10.9

28
7. Exemplos
7.2. Ligação com Placa de Extremidade Estendida

7. Exemplos
7.2. Ligação com Placa de Extremidade Estendida

309

n= min( emin ; 1,25m)


ew = dw / 4

29
7. Exemplos
7.2. Ligação com Placa de Extremidade Estendida

1123,17 352,80 299,73 352,80


1
1123,17 352,80 326,60 703,23 352,80
2
1123,17 352,80 223,72 590,88 352,80
3 MSd
1123,17 352,80 223,72 590,88 352,80
4

1123,17 352,80 326,60 703,23 352,80


5
Fc
1281,21 1547,92 1133,33
Resistências individuais das componentes em
cada uma das linhas a serem consideradas
∑ Ft,Rd = 1400,37 kN > Fc = 1133,33 kN
(em kN)
Ft,Rd(5 ) = Fc − ∑ Ft,Rd(1− 4 ) = 1133,33 - 1073 = 59,56 kN

30

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