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UTILIZAÇÃO DOS SIENITOS NEFELíNICOS
omplex NA INDÚSTRIA CERÂMICA
is well
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nvelheci- auxiliares.
surge no Semple (3), por sua vez, verificou que fundindo pastas de
eldspatos porcelana para aparelhagem elécti’ica, às quais adicionou o
tes apro- material em causa, também a vitrificação se operava mais
«presa)). prontamente. Quanto à resistência transversa, não havia dife
rença em relação às pastas correspondentes preparadas com
Pesquisa o feldspato potássico; eram densas e bem vitrificadas à tempe
ap. L. de ratura de matutação, com expansões téi’micas compaÏ~áveis.
rnacional Estes exemplos abi’angem uma gama variada de pastas
omunica- e demonstram, segundo o parecer dos auto~’es citados, que a
~mando a utilização dos sienitos nefelinicos, como fundente nas pastas
rn aflo~’a- cerâmicas, me~ece a maior atenção.
norte da
Stjern~y Estudo comparado de rochas noruc~uesas e canadianas
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blenda; d) magnetite; e)
— micas (incluindo biotite);
—
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Ortose 33,0 %
.Albite 25,5
Nefelina e sodalite 28,0
Wollastonite 3,0
Aegirina 8,0
Ilmenite e outros óxidos de ferro 1,3
Total 98,8
Foram efectuadas, também, análises químicas de amostras
de sienitos de Aiferce, submetidas p~êviamente a ensaios de
separação electro-magnética dos minerais fe~rosos, no Laboi~a
tório de Preparação de Minérios do Instituto Superior Técnico.
Comparando os valores da norma anterior com os do
Quadro III em que figuram a o~tose, a albite e a nefelina do
mesmo sienito depois do tratamento na separadora nota-se,
como seria de prever, acréscimos nos quantitativos daqueles
minerais.
A percentagem atribuida à nefelina e à sodalite em con
junto, peca nitidamente por defeito visto que uma parte do
0K2 que figura na ortoclase provéln da nefelina, como tivemos
ensejo de verificar analisando quimicamente este feldspatóide,
depois de o termos isolado dos restantes componentes da rocha.
Não é, portanto, de estranhar que tivéssemos obtido o
valor global, aproximado, de 38 % de nefelina e sodalite, em
um primeiro ensaio do «modo» deste tipo petrográfico.
Este niímero coincide com o obtido, por meio de um con
tador de pontos, para a rocha da Noruega e supera largamente
o da sua congénere do Canadá, que é apenas 22 %.
O facto da nefelina aparecer no sienito de Monchique
substituída, em quantidades variáveis, por sodalite, não parece
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s. 1-2 (Estudos, Notas e Trabalhos do S. F. M. — V. XVII— Fascs. 1-2
ção do produto cerâmico. Os álcalis, que não atingem 17 % antes,
ultrapassam este valor depois da separação magnética. Por
outro lado, verificou-se aumento de alumina e diminuição de
óxido de titânio. Isto é: na medida em que se produziu a dimi
nuição dos elementos nocivos provocou-se o enriquecimento
daqueles que mais valorizam o material para o fim em vista.
A amostra E/E-1-1 corresponde a uma fracção passada pelo
crivo de 20 malhas Tylor e retida pelo de 28 (por polegada
linear). Por sua vez, a amostra E/E-2-1 é constituída por ele
mentos de calibres enti~e 28 e 65 malhas. No relató~io ap~esentado
pelo Prof. Engenheiro Quintino Rogado, director do Labora
tório onde foram feitos estes primeiros ensaios de separação,
diz-se:
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Fases. 1—2
«Estudos, Notas e Trabalhos» do S. F. M. — V. XVII— Fases. 1-2
r
aproximados, da nefelina são: 22 % na rocha do
Canadá e 38 % na da Noruega e na de Monchique.
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QUADRO 1
QUADRO II
Proveniência: Si02 TiO2 03A12 03Fe2 OMn OCa OMg 0K2 ONa2 Cl Perda ao fogo
Stjern~,y (Noruega) 54.77 0.36 22.22 2.65 0.06 2.52 0.16 8.77 6.26 — 2.51
Alferce (Monchique) 55.87 0.36 20.56 3.28 0.17 1.45 — 5.55 10.75 0.96 1.35
QUADRO III
0/
/0
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S YNO P SI S
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