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ESCOLA ESTADUAL PE JOSÉ DE ANCHIETA

AVALIAÇÃO DE REDAÇÃO 4º BIMESTRE _____ / _____ / 2019.

ALUNO(A): ................................................................................................... SÉRIE:

TEMA DE REDAÇÃO | Dinheiro traz felicidade?

Dinheiro traz felicidade? Quem nunca se fez essa tão conhecida pergunta? Escreva um texto
dissertativo no qual você argumente a respeito desse tema.
Note que este tema possibilita os dois tipos de conclusão: do tipo resumo ou do
tipo solução. Opte pelo que mais se encaixa à sua abordagem
argumentativa.
Abaixo, você encontra os textos de apoio. Leia tudo com bastante
atenção. Por fim, produza um texto dissertativo argumentativo.
 Escreva a sua redação com base nas instruções abaixo:
 A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de
Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado
para efeito de correção.
 O seu texto deve ter entre 7 e 30 linhas. Menos que 7 torna o
texto “insuficiente”.
 Cuidado para não fugir ao tema e não deixe de atender ao tipo dissertativo-
argumentativo.
 Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos
 Cuidado para não apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema
proposto.
 
TEXTOS DE APOIO

Texto 1
Durante 3 anos, entre 2008 e 2010, 1 milhão de moradores dos Estados Unidos recebeu
telefonemas de gente interessada em saber apenas uma coisa: se eles eram felizes. A pesquisa
foi conduzida pelo Instituto Gallup e pela Healthways, empresa especializada em gestão de
doenças crônicas, e deu no Well-Being Index (ou “Índice do Bem-Estar”). A intenção? Avaliar o
quanto eles estavam satisfeitos com a vida que levavam e de que modo seu nível de renda
interferia nisso. Não por acaso, o início da pesquisa coincidiu justamente com o estouro da crise
financeira que se alastraria pelo mundo.
Um estudo dos pesquisadores Angus Deaton e Daniel Kahneman, da Universidade de
Princeton, nos EUA, baseado nesse índice (e com um recorte de cerca de 450 mil respostas)
encontrou uma relação direta entre nível de renda e saúde emocional/avaliação positiva que uma
pessoa faz de sua vida. Quanto mais dinheiro esses americanos relataram ter, mais felizes eles
se consideravam. E, quanto menor a renda, maiores os níveis de tristeza e estresse. “A dor
causada pelos infortúnios da vida, incluindo doenças, divórcio e solidão, é agravada pela
pobreza”, constataram. Segundo o estudo, até uma dor de cabeça incomoda mais os pobres que
os ricos. [Leia o texto completo]
Fonte: Dinheiro não traz felicidade? / Superinteressante

Texto 2
É preciso gastar de forma estratégica para não ser um rico que é invejado por muitos na mesma
proporção em que é infeliz. Para isso, considere os seguintes aspectos atestados pela ciência:
(E se você ainda não é rico, fique tranquilo, porque você pode colocar essas teorias em prática
mesmo com poucos recursos. São exercícios prazerosos.)
1. Compre experiências, não objetos. Coisas materiais, mesmo que super caras ou algo que você
deseja ter há bastante tempo, podem até causar uma sensação instantânea de felicidade, mas
tendem a perder efeito após pouco tempo. Já as lembranças de pessoas, lugares e atividades
são eternas. (…)
2. Gaste dinheiro com os outros. Outro estudo da Harvard revelou que ao gastar dinheiro com os
outros, seja pagando um almoço para um amigo ou doando para a caridade, nós recebemos uma
boa dose de bem-estar físico e emocional. (…)
3. Não gaste dinheiro para impressionar os outros. Você certamente tem um parente, amigo ou
vizinho (talvez os três?) que adora fazer compras para se exibir para os outros. Viver de
aparências, infelizmente, é um mal crônico de nossa sociedade. O resultado disso, comprovado
pela ciência, é que o sentimento de felicidade gerado por uma compra irracional logo passa. Já as
dívidas e, consequentemente, a infelicidade atrelada a elas, podem durar anos. Compras
desnecessárias podem arruinar sonhos. E agindo assim, desta maneira, será que dinheiro traz
felicidade? (…) 
Fonte: Dinheiro traz felicidade? A ciência explica / GuiaInvest

Texto 3
Pedro Henrique de Morais Campetti, professor de economia do Instituto Federal do Rio
Grande do Sul (IFRS), analisou a literatura e juntou dados de outros países, como Brasil,
Argentina, Chile e México, sobre os fatores que impactam a felicidade. Ele afirma que países com
renda mais alta têm maiores “taxas de felicidade”, mas o crescimento não é proporcional ao
aumento da renda. Mesmo com mais riqueza, o nível de felicidade permanece estagnado.
– A felicidade depende de vários fatores, e a renda é um deles, mas há também aspectos
culturais e comportamentais. Vimos que a saúde é o que mais impacta – afirma Pedro.
E quando o assunto é saúde mental, a renda do paciente não influencia, afirma Luciane.
– Não se pode dizer que a depressão é mais incidental na população pobre. O que vemos é
maior dificuldade para tratamento – afirma.
Fonte: Afinal, dinheiro traz felicidade? Saiba o que ciência diz sobre isso / GAUCHAZH

Texto 4
Possivelmente não há um só adulto na face da Terra que não tenha se perguntado em
algum momento se, afinal, dinheiro traz ou não felicidade. Por um lado, o dinheiro facilita a vida e
a realização dos mais diversos desejos. No entanto, não é raro ver pessoas que trocaram a
prosperidade de uma vida estável para buscar a verdadeira felicidade em outras atividades e
profissões.
Para a pergunta polêmica, a resposta é simples: traz sim, desde que seja na medida.
Dinheiro quando é de menos cria problemas e quando é demais, pode acreditar, também pode
estragar a felicidade . Duro mesmo é acertar quanto dinheiro cada um precisa para se manter
dentro do equilíbrio.
Fonte: Dinheiro traz felicidade? / Brasil Econômico
FOLHA DE REDAÇÃO
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