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27/10/2019 Economia criativa emprega 22 mil trabalhadores do Distrito Federal - Cidades

Economia criativa emprega 22 mil


trabalhadores do Distrito Federal
Índice é o mesmo dos ocupados com a indústria de transformação

FM Flávia Maia

postado em 30/07/2015 10:30 / atualizado em 30/07/2015 12:38

A economia criativa do Distrito Federal emprega 22 mil profissionais, o que


corresponde a 1,5% da mão de obra formal. A quantidade de trabalhores
envolvidos no setor é a mesma da indústria da transformação no DF. Os
salários médios pagos no setor são de R$ 3,92 mil e o valor das remunerações
subiu 16% entre 2006 e 2013. O recorte do segmento no DF foi apresentado
em pesquisa nesta quinta-feira (30/7) na sede da Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Embora seja um dos setores promissores da economia do Distrito Federal, a


coordenadora da unidade de Economia Criativa da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Teresa Cristina, explica que, por
ser uma agenda nova, falta previsão orçamentária para as políticas
relacionadas a esse setor. "Nossa ideia é identificar os arranjos produtivos
locais e fazer um mapeamento. Pretendemos incluir na previsão
orçamentária de 2016-2019 verbas para podermos lançarmos editais e
políticas públicas", afirma.
 

De acordo com o presidente da Codeplan, Lúcio Remuzart, a alta qualificação


de mão de obra dos trabalhadores da capital federal faz de Brasília um
terreno fértil para a economia criativa.  A cidade se destaca entre as outras
metrópoles por conta da quantidade de trabalhadores altamente
qualificados, com a maior proporção de pessoas com doutorado por
habitantes no Brasil - 181,08 a cada 100  mil habitantes - , o que abre a
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27/10/2019 Economia criativa emprega 22 mil trabalhadores do Distrito Federal - Cidades

possibilidade do desenvolvimento de atividades ligadas à pesquisa. De


acordo com um estudo divulgado pela Companhia de Planejamento do
Distrito Federal (Codeplan), nesta quinta-feira (30/7), além das pessoas com
doutorado, aproximadamente 20% dos moradores com mais de 25 anos têm
nível superior.

O presidente lembra ainda que Brasília tem importante mercado consumidor


para os produtos e serviços da economia criativa. "Temos uma público com
capacidade de compra muito grande e nível de escolaridade alto, o que ajuda
no interesse por esses produtos", analisa Remuzart.

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Para o secretário de Cultura, Guilherme Reis, o setor de economia criativa,


principalmente na área cultural, tem muita informalidade. Por isso, ele
acredita que o número de profissionais envolvidos é maior do que o
apontado pela pesquisa. "Essa é a primeira pesquisa sobre o assunto no DF e
só envolveu mercado formal, mas acreditamos que este número está
subestimado. Com essa pesquisa, um passo importante foi dado porque a
gente precisa de informação para podermos elaborarmos as políticas
públicas para este setor", avalia.

Atividades criativas

O Estudo classificou o setor criativo em quatro gupos. O Patrimônio, que


inclui artesanato, festivais, museus e bibliotecas; Artes, que conta com
pintura, fotogragia, música ao vivo e teatro; Mída, que abrange livros,
imprensa, cinema e Criações funcionais como games, brinquedos, moda e
publicidade.

(https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/01/29/interna_cidadesdf,733887/sa
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