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BS-02.05 port.

PRESCRIÇÕES GERAIS DE
OPERAÇÃO E SEGURANÇA
para
máquinas de construção e
manutenção de via permanente
da
Plasser & Theurer

Prescrições Gerais de Operação e Segurança, edição 05.2010


Plasser & Theurer, LINZ, AUSTRIA
Copyright © Plasser & Theurer
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tradução. É proibida a reprodução do texto em todo ou em partes por meio de fotocópias,
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& Theurer, assim como a utilização de meios eletrônicos para arquivo, processamento,
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Prescrições Gerais de Operação e Segurança, edição 05.2010


Plasser & Theurer, LINZ, AUSTRIA
BS-02.05 1

SUMÁRIO
Seite
1. AVISO IMPORTANTE........................................................................................... 3
2. PRESCRIÇÕES DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA.............................................. 4
2.1 REGULAMENTAÇÕES LEGAIS E PRESCRIÇÕES OPERACIONAIS.......................................4
2.2 ADAPTAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DE PRESCRIÇÕES ......................................................4
2.3 TOMADA DE CONHECIMENTO DAS PRESCRIÇÕES...............................................................5
3. RECEPÇÃO técnica, EQUIPAMENTO, LICENÇA OPERACIONAL /
HOMOLOGAÇÃO ................................................................................................. 6
3.1 RECEPÇÃO TÉCNICA ..................................................................................................................6
3.2 EQUIPAMENTO.............................................................................................................................6
3.3 LICENÇA OPERACIONAL / HOMOLOGAÇÃO ...........................................................................6
4. aplicação e autorizações....................................................................................... 7
4.1 APLICAÇÃO AUTORIZADA .........................................................................................................7
4.2 HABILITAÇÕES E RESPONSABILIDADE...................................................................................8
5. INSTRUÇÕES....................................................................................................... 9
5.1 REGRAS FUNDAMENTAIS ..........................................................................................................9
5.2 CONDIÇÕES PRIMÁRIAS ............................................................................................................9
5.3 COMPROVAÇÃO DE INSTRUÇÃO..............................................................................................9
6. ESTADO OPERACIONAL SEGURO .................................................................. 10
6.1 SEGURANÇA DO PRODUTO ADQUIRIDO ...............................................................................10
6.2 ESTADO GERAL DE FUNCIONAMENTO..................................................................................10
7. PERIGOS GERAIS ............................................................................................. 12
7.1 PERIGOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO EM VIAS FERROVIÁRIAS................................12
7.2 PERIGOS DECORRENTES DO TRABALHO.............................................................................12
8. riscos e minimização de perigos ......................................................................... 13
8.1 RISCOS DE CARÁTER GERAL .................................................................................................13
8.2 RISCOS AO MANOBRAR A MÁQUINA.....................................................................................15
8.3 RISCOS DURANTE VIAGENS DE TRANSLADO ......................................................................15
8.4 PERIGOS DECORRENTES DO TRABALHO.............................................................................22
9. PERIGOS DECORRENTES DO TRABALHO..................................................... 23
9.1 COMUNICAÇÃO DOS RISCOS ..................................................................................................23
9.2 OBSTÁCULOS NA ÁREA DE TRABALHO ...............................................................................23
9.3 TRABALHAR EM TRECHOS (LANÇOS) DE VIA MÚLTIPLA...................................................24
9.4 PERIGOS GERAIS DURANTE O TRABALHO ..........................................................................24
10. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ..................................................................... 29
11. PRESCRIÇÕES PARA INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .................................... 32
11.1 PERIGOS DE CARÁTER GERAL...............................................................................................32
11.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA.......................................................................................................33

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PREFÁCIO

O manuseio de produtos técnicos, em particular de produtos


especializados, resulta em responsabilidades que exigem a adoção de
medidas para a proteção da vida, saúde, propriedade e do meio
ambiente.

As características especiais do produto fornecido exigem que sejam


cumpridas todas as condições prévias e instruções para garantir, por um
lado, um serviço seguro a ser desempenhado na função de máquina de
construção ou veículo de medição e, por outro lado, na função de veículo
ferroviário convencional, respect. veículo ferroviário com características
especiais.

As informações fornecidas nas documentações técnicas (descrições de


produto, manuais de operação e de serviço, instruções operacionais e de
trabalho, instruções de ajuste e reparação, prescrições de segurança, etc.)
baseiam-se em dados e experiências que os especialistas consideram
aplicáveis sob condições normais de trabalho.

Não é possível enunciar e descrever detalhadamente todas as normas legais


e operacionais específicas vigentes em cada área de aplicação das
máquinas, razão pela qual lhes fornecemos unicamente recomendações
gerais que, do nosso ponto de vista, proporcionam segurança durante os
trabalhos realizados com e junto do produto adquirido, por este motivo
insistimos em ressalta que estas não abrangem uma lista completa.

Pedimos o obséquio de observar estritamente nossas regras de segurança e


prescrições operacionais. Solicitamos, igualmente, que façam com que todas
as pessoas envolvidas tomem conhecimento das mesmas e as cumpram
devidamente.

Este folheto deve se encontrar sempre à disposição para consulta junto do


produto fornecido.

Plasser & Theurer


Export von Bahnbaumaschinen
Gesellschaft m. b. H.

Reservado o direito de alterações


e complementações

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1. AVISO IMPORTANTE

O presente regulamento

PRESCRIÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO E


SEGURANÇA
BS-02.05-*
constitui parte integrante e indispensável da
documentação pertinente ao produto fornecido !
LEIA ESTE FOLHETO COM MUITA ATENÇÃO;
ele contém explicações importantes para uma utilização se-
gura, além de indicações relacionadas a possíveis perigos,
providências para minimizar os riscos, normas de conduta
para casos extraordinários e outras informações úteis.

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2. PRESCRIÇÕES DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA


2.1 REGULAMENTAÇÕES LEGAIS E PRESCRIÇÕES OPERACIONAIS
O proprietário e/ou operador do produto adquirido arca com
a responsabilidade pelo cumprimento de todas as
regulamentações e prescrições relevantes, principalmente
pela estrita observância das prescrições de operação e
segurança.

2.2 ADAPTAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DE PRESCRIÇÕES


Devido ao rápido avanço tecnológico e ao cumprimento de especificações
especiais do cliente, pode ocorrer que as normas existentes, como por exemplo,
prescrições de segurança, códigos de construção e operação, etc., não
correspondam plenamente ao produto adquirido ou sejam insuficientes,
particularmente no caso de construções especiais.

Quais as normas a respeitar ou que medidas a tomar em cada caso concreto


não só dependem das circunstâncias acima descritas, como também das
respectivas condições de trabalho e das regulamentações vigentes em cada
país e departamento, nos quais o produto adquirido venha a ser usado.

Assim sendo, é da responsabilidade do proprietário e/ou operador da máquina


garantir não só o cumprimento das prescrições operacionais e de segurança
existentes e aplicáveis, como também, se necessário, de estabelecer e fazer
cumprir disposições adicionais e precauções apropriadas ao produto específico
com a finalidade de cumprir as exigências, em especial a segurança
operacional, a saúde no trabalho e a proteção ambiental.

Havendo, porventura, eventuais divergências entre as prescrições em vigor


na área de atuação do operador da máquina e as prescrições do fabricante,
é obrigatório aplicar as prescrições mais rigorosas.

Se, em casos excepcionais, as regulamentações existentes não forem


suficientes, o proprietário e/ou operador da máquina deve adotar todas as
providências necessárias para eliminar os riscos ou pelo menos para minimizá-
los.

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2.3 TOMADA DE CONHECIMENTO DAS PRESCRIÇÕES

O conteúdo de todas as regulamentações e prescrições relevantes


deve ser levado ao conhecimento de todas as pessoas envolvidas
no serviço, em intervalos regulares.

¾ Para melhor esclarecimento devem ser feitos comentários e fornecidas


explicações adicionais.

¾ Insistir na estrita observância das regulamentações e prescrições e nas


possíveis consequências em caso do não cumprimento das mesmas.

¾ A devida tomada de conhecimento deve ser comprovadamente documen-


tada.

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3. RECEPÇÃO TÉCNICA, EQUIPAMENTO, LICENÇA


OPERACIONAL / HOMOLOGAÇÃO
3.1 RECEPÇÃO TÉCNICA
Cabe ao comprador e/ou operador da máquina verificar e se certificar que o
produto adquirido se encontra em conformidade com as especificações forne-
cidas e convencionadas quanto à sua estrutura, equipamento, capacidade e,
em especial, com relação às suas instalações de segurança, e de inspecionar
e receber o produto adquirido em concordância com as disposições estabeleci-
das por contrato.

3.2 EQUIPAMENTO

O produto adquirido deverá ser equipado pelo comprador e/ou operador com
todas as instalações e equipamentos prescritos em relação às regulamenta-
ções de serviço e de segurança pertinentes, bem como em cumprimento das
normas, regulamentos legais e outras diretrizes.

¾ p.ex. extintor de incêndio, caixa de primeiros-socorros, equipamento de


sinalização e telecomunicação, roupas de proteção, indicadores e avisos
adicionais de segurança, etc.

¾ Não havendo acordos em contrário, tais equipamentos não fazem parte


do escopo de fornecimento do produto adquirido.

3.3 LICENÇA OPERACIONAL / HOMOLOGAÇÃO

É obrigação do comprador/operador solicitar, respectivamente tratar de obter


as autorizações e licenças necessárias para a aplicação do produto adquirido.

¾ Os documentos necessários para a obtenção da licença de


operação/homologação - na medida em que devam ser fornecidos pelo
fabricante (p.ex. descrições técnicas, certificados, atestados, etc.) -
precisam ser expressamente especificados e convencionados no
contrato de fornecimento.
¾ Todas as medidas e custos posteriores para a aquisição de quaisquer
licenças operacionais/homologações eventualmente requeridas correm
por conta da empresa adquirinte/operadora.

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4. APLICAÇÃO E AUTORIZAÇÕES
4.1 APLICAÇÃO AUTORIZADA

O produto fornecido somente deve ser usado para as funções,


para as quais foi projetado.

¾ Embora o produto fornecido possua propriedades e características de veí-


culo ferroviário regular, ele deve ser considerado um veículo especial de-
vido à finalidade ao qual se destina e seu equipamento. Por este motivo,
devem ser aplicadas normas de segurança e prescrições operacionais
especiais.

¾ É terminantemente proibido usá-lo para funções, para as quais não foi


concebido (p.ex. como locomotiva de manobras ou veículo para transporte
regular de passageiros e de carga).
¾ O produto fornecido somente deve ser usado em estado de funciona-
mento seguro e munido de uma licença operacional válida, e somente
no âmbito permitido nessa autorização.
¾ Para a colocação em serviço e operação do produto é necessário que
todas as condições prévias tenham sido devidamente cumpridas.
¾ Para cada missão de trabalho devem ser fornecidas instruções
específicas e detalhadas de operação e serviço.

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4.2 HABILITAÇÕES E RESPONSABILIDADE

O produto adquirido só deve ser usado e operado por pessoas


instruídas, qualificadas e autorizadas.

¾ Os operadores da máquina precisam possuir uma licença de condução


e de operação válida.
¾ Os operadores da máquina precisam conhecer todas as regulamenta-
ções e prescrições pertinentes ao produto.

¾ O pessoal de fiscalização e os operadores da máquina devem conhecer


as respectivas condições de aplicação, operação e trabalho.
¾ É TERMINANTEMENTE PROIBIDA a permanência de pessoas não
autorizadas a bordo do produto fornecido; a zona de trabalho é
considerada área interditada!
¾ O número de pessoas que viajam na máquina não deve ultrapassar o
número máximo permitido no documento do veículo (livrete).
¾ Através de medidas de segurança adequadas, evitar o acesso e a coloca-
ção em funcionamento da máquina por estranhos ao serviço.
¾ As pessoas encarregadas da fiscalização, respectivamente, da operação
da máquina são responsáveis pelo seu funcionamento seguro e pela
sua aplicação de acordo com o seu destino autorizado.

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5. INSTRUÇÕES
5.1 REGRAS FUNDAMENTAIS

A utilização de produtos técnicos, em particular de produtos


especilizados, exige que as pessoas envolvidas sejam
devidamente instruídas quanto ao seu manuseio, operação,
manutenção e reparação.
• Os cursos de instrução deverão ser ministrados pelo serviço técnico
especializado do fabricante ou por pessoas por ele autorizadas.
• Os cursos de instrução deverão abranger explicações sobre as interconexões
funcionais, instruções e indicações para a operação, manutenção e conservação,
aplicação e segurança operacional do produto adquirido, bem como exercícios
práticos.
• As documentações técnicas, os regulamentos e as prescrições são
complementos úteis e necessários para o treinamento, porém jamais podem
substituir as instruções teóricas e práticas ministradas por instrutores
especializados.
• Danos e avarias de qualquer tipo, ocasionados por pessoas não devidamente ins-
truídas e treinadas, são de exclusiva responsabilidade do proprietário/operador.
• A Plasser & Theurer encontra-se à disposição em todo o mundo para assessoria
adicional, consultas, cursos de instrução e treinamento, assim como para outros
serviços de consultoria, cujos pormenores e condições deverão ser estabelecidos em
separado.
5.2 CONDIÇÕES PRIMÁRIAS
Os requisitos mais importantes para garantir a eficácia das instruções são, entre
outros:
• Pessoal de treinamento com as devidas qualificações técnicas e conhecimentos
apropriados sobre as condições operacionais e de trabalho e sobre as
regulamentações de segurança relevantes.
• Disponibilização de todas as instalações, equipamento e meios operacionais
auxiliares necessários para a colocação em serviço do produto adquirido e para a
instrução do pessoal.
• Trechos (lanços) de via não interditados para obras, seguros e suficientemente
longos, nos quais o pessoal possa aprender e treinar a operação e aplicação do
produto adquirido.
5.3 COMPROVAÇÃO DE INSTRUÇÃO
A realização dos cursos de instrução deverá ser comprovadamente documentada.
• Os cursos de instrução realizados deverão ser registrados em um protocolo, do qual de-
vem constar todos os conteúdos de instrução ministrados, além do nome de todas as
pessoas instruídas e treinadas.
• Como o fabricante, respectivamente o fornecedor do produto adquirido não possui in-
fluência sobre as condições específicas de operação e sobre o pessoal disponibilizado
pelo comprador, ele não pode assumir qualquer responsabilidade pelo efeito duradouro
das instruções ministradas.
• Se a máquina estiver equipada com um sistema hidráulico de emergência, deverá ser
feito um exercício simulatório pelo menos uma vez ao ano para familiarizar a tripulação
da máquina com o sistema hidráulico de emergência.

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6. ESTADO OPERACIONAL SEGURO

6.1 SEGURANÇA DO PRODUTO ADQUIRIDO


Por definição, não se pode esperar um uso completamente isento de
perigo de produtos técnicos, sobretudo em se tratando de produtos
especilizados.

O produto adquirido somente poderá oferecer o grau de


segurança que se pode esperar em decorrência das prescrições
de operação, instruções de serviço, recomendações do vendedor
relativamente ao tratamento apropriado do produto,
especialmente com relação às revisões obrigatórias, bem como
de outras informações.

6.2 ESTADO GERAL DE FUNCIONAMENTO

Antes de qualquer colocação em serviço da máquina é obrigatório


controlar o estado do produto adquirido e assegurar que tenham
sido cumpridas todas as condições necessárias para um serviço
seguro.

a) Manutenção e conservação: Todos os trabalhos de manutenção e conservação


devem ter sido realizados em tempo hábil e da forma prescrita.
¾ Serviços de manutenção e conservação mal feitos levam a reduções do rendi-
mento e falhas operacionais, ocasionando avarias.
b) Estado geral apropriado: É imprescindível controlar e assegurar que a máquina
se encontre no estado geral prescrito, que o equipamento esteja completo e que
todas as funções estejam em estado de operação perfeito; isto significa que:
¾ serviços de manutenção mal feitos podem conduzir a perigosas falhas opera-
cionais e provocar acidentes com graves consequências,
¾ sujeira, óleo ou graxa nas plataformas, escadas e corrimões podem levar a
escorregões e provocar acidentes graves,
¾ fugas ou produtos de consumo derramados (diesel e óleos) aumentam o perigo
de incêndio e, em contato com a pele, podem ser prejudiciais para a saúde.
¾ Controle de todos os cabos e isolamentos quanto ao seu bom estado e assento
firme (bornes, etc.).

c) Dispositivos de segurança: Nas viagens de translado, todos os grupos e


dispositivos de medição e de trabalho devem estar corretamente recolhidos e
aferrolhados.
¾ Os dispositivos de trabalho que não se encontram acondicionados nos seus
devidos lugares ou que estejam soltos podem escorregar ou cair, provocando
graves situações de risco e/ou acidentes (descarrilamentos, falhas
operacionais, danos materiais e pessoais, etc.)

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d) Acessórios: Acessórios e peças de reposição somente deverão ser
transportados, de forma segura, nos lugares a eles destinados.
¾ Os acessórios que não se encontram devidamente guardados podem
escorregar ou cair, constituindo grande perigo e causando sérios danos.
e) Objetos soltos: os objetos conduzidos juntos nas cabines devem estar
convenientemente acondicionados em lugares seguros ou fixados com segurança.
¾ Objetos levados juntos nas cabines e não adequadamente acondicionados ou
fixados podem atrapalhar, causar danos e provocar acidentes.
¾ Manter sempre livre o acesso a todas as instalações para operação, fiscaliza-
ção, controle e segurança.
f) Substâncias perigosas: É terminantemente proibido guardar ou transportar
substâncias perigosas devido à forte ameaça à segurança que representam. Por
exemplo:
¾ Substâncias inflamáveis, tais como gasolina, petróleo, diesel, óleos,
terpentina, corantes, etc., podem provocar incêndios.
¾ Agentes químicos, tais como ácidos, dissolventes e outras substâncias
agressivas podem causar danos à saúde (queimaduras) e danos materiais
(corrosão).
¾ Reservatórios que se encontram sob pressão (p.ex. bombas de gás e ae-
rossóis) podem explodir sob a ação de calor ou golpes.
¾ Objetos cortantes ou pontiagudos não protegidos podem causar graves
ferimentos e danos materiais.
¾ Substâncias explosivas, agentes detonantes e material radioativo são extre-
mamente perigosos e devem ser mantidos absolutamente fora do alcance do
produto adquirido.
¾ Em recintos (pavilhões, etc.) fechados o uso do aquecimento embutido na
cabina é proibido !
g) Materiais de carga como acessórios de trabalho, produtos de serviço, materiais
de construção e demais objetos somente devem ser transportados nas
plataformas de carga previstas, respectivamente nos compartimentos a eles
destinados, sendo que
¾ não é permitido ultrapassar o peso de carga permitido (excesso de peso cau-
sa estragos, prejudica as características de marcha e reduzem a segurança de
condução e frenagem;
¾ não é permitido exceder o gabarito do veículo (ultrapassagens do gabarito
podem provocar acidentes com graves consequências;
¾ é necessário observar a distribuição uniforme da carga (uma distribuição
irregular da carga prejudica as características de marcha e reduz a segurança
de condução);
¾ A visão do condutor não deve ser limitada pela carga (a falta de visibilidade
representa um grave risco de segurança);
¾ Produtos de serviço, tais como diesel, óleos, graxas, etc., somente devem ser
transportados em recipientes hermeticamente fechados nas plataformas,
respectivamente nos compartimentos previstos (o vazamento de combustível
coloca em perigo a segurança e o meio ambiente) e
¾ assegurar que a carga se encontre firmemente protegida contra desloca-
mentos, derrubamento ou queda (cargas não devidamente protegidas são peri-
gosas).

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7. PERIGOS GERAIS

7.1 PERIGOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO EM VIAS FERROVIÁRIAS


Parte-se do princípio de que os perigos gerais em vias ferroviárias é
de conhecimento geral. Remetemos para as normas de funciona-
mento e segurança das respectivas administrações ferroviárias.
As propriedades especiais do produto adquirido e as características da sua
aplicação requerem a consideração de várias e diferentes situações de perigo.

7.2 PERIGOS DECORRENTES DO TRABALHO


São, sobretudo, as seguintes as situações de perigo vinculadas ao produto
adquirido:
¾ PERIGOS GERAIS PRÓPRIOS DAS FERROVIAS.
¾ REGIME DE MARCHA.
¾ REGIME DE TRABALHO.
¾ REBOQUE DE OUTROS VEÍCULOS FERROVIÁRIOS.
¾ TRANSPORTE ENGATADO EM OUTROS VEÍCULOS.
¾ TRANSPORTE DENTRO DA COMPOSIÇÃO.
¾ VÁRIOS VEÍCULOS NO MESMO TRECHO (LANÇO).
¾ SERVIÇO DE MANOBRAS.
¾ PREPARAÇÃO DA MÁQUINA PARA O SERVIÇO.
¾ OPERAÇÃO NOS CANTEIROS (ESTALEIROS) DE OBRA.
¾ FALHAS OPERACIONAIS.
¾ OCORRÊNCIAS INCOMUNS.

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8. RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE PERIGOS

8.1 RISCOS DE CARÁTER GERAL


A não-observância das normas gerais de segurança, bem como das
prescrições operacionais e dos regulamentos de construção pode levar a
graves consequências.
O proprietário/operador é obrigado a garantir a segurança operacional do
produto adquirido e de fazer cumprir à risca todos os regulamentos relevan-
tes.
8.1.1 CONDIÇÕES OPERACIONAIS GERAIS
Os riscos genéricos decorrentes da operação em vias férreas devem ser do
conhecimento de todos os envolvidos. Para que o produto adquirido possa ser
operado com segurança, são sobretudo as seguintes as condições a serem
cumpridas:
¾ O produto adquirido deve se encontrar em perfeito estado de funcionamento e
somente ser colocado em serviço quando munido de uma autorização válida cor-
respondente.
¾ Os operadores da máquina precisam conhecer todas as regulamentações e pre-
scrições para a operação do produto adquirido.
¾ Os operadores da máquina (condutor) precisam possuir uma licença de condução
e de operação válida.
¾ Os operadores da máquina (condutor) devem conhecer as condições e
características da via.
¾ O acompanhante (piloto) deve conhecer a localiozação e a aplicação dos
dispositivos de segurança, tais como o freio de serviço e o freio de emergência, o
freio por indução, a instalação de sinalização e de iluminação, comunicação
radiotelefônica ferroviária, intercomunicadores, etc.
¾ Para cada viagem de trabalho deve haver uma incumbência específica, acompan-
hada das ordens correspondentes.

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8.1.2 RISCOS AO ESTACIONAR A MÁQUINA


Se o veículo for estacionado sem vigilância poderão ocorrer situações de perigo e
danos, caso não sejam tomadas precauções adequadas, razão pela qual devem ser
adotadas medidas de segurança convenientes, tais como:
¾ Colocar calços nas rodas para evitar que o veículo estacionado role.
¾ Tomar as precauções necessárias para evitar uma colisão com outros veículos.
¾ Acondicionar peças e acessórios soltos nos compartimentos previstos ou nas
cabines.
¾ Todas as fechaduras e dispositivos de aferrolhamento devem estar fechados e
trancados.
¾ Ao rebocar o veículo sem pessoal a bordo é necessário tomar todas as medidas
necessárias para que o transporte rebocado ocorra sem perigo. Por exemplo:
todos os dispositivos de trabalho devem se encontrar na sua posição de
transporte e devidamente fixados, os objetos soltos imobilizados, as engrenagens
de marcha desengatadas, as válvulas do freio de manobras em posição final, os
freios de estacionamento - externamente não acessíveis - soltos, além de todas as
outras providências necessárias para garantir um transporte seguro da máquina.
¾ Se o veículo for estacionado por tempo prolongado, proteger todas as peças
expostas contra influências climáticas, corrosão, danos, acesso não autorizado,
roubo, etc..
¾ Antes de qualquer colocação em serviço da máquina assegurar o seu perfeito
estado de funcionamento.

Para os veículos equipados com caixa de câmbio ZF são válidas as seguintes medidas
de segurança:

¾ Se o veículo for rebocado, a chave geral das baterias deve ser desligada, o motor
desligado e o interruptor de chave no posto de condução frontal / traseiro colocado
na posição "desligar". Desligar a chave de ignição e retirá-la. Um motor rodando
durante uma viagem rebocada conduz a avarias fatais das engrenagens.
¾ Tão logo o motor esteja rodando, os eixos de saída dos eixos motrizes são
automaticamente "ENGATADOS". Por este motivo É PROIBIDO rebocar a
máquina com o motor rodando!

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8.1.3 RISCOS EM CONSEQUÊNCIA DA COLOCAÇÃO EM SERVIÇO NÃO AUTORIZADA


DA MÁQUINA
A colocação em serviço não autorizada, bem como o uso indevido da máquina podem
provocar perigos e danos de todo o tipo.
¾ O proprietário/operador deve avaliar esse risco ao seu próprio critério.
¾ A colocação em serviço por pessoas não autorizadas é terminantemente proibida.
¾ É de responsabilidade do proprietário/operador adotar as medidas necessárias
contra o acesso indevido e a colocação em serviço não autorizada da máquina.

8.1.4 RISCOS EM DECORRÊNCIA DA UTILIZAÇÃO INADEQUADA


O uso inadequado da máquina (p.ex. como locomotiva de manobra, para o transporte
de passageiros e mercadorias, reboque de cargas excessivas, etc.) aumenta tanto os
riscos potenciaisl, como também pode causar graves danos.
¾ O produto adquirido somente deve ser usado para as funções para as quais foi
concebido.
¾ Evitar, por todos os meios, a sua utilização inadequada do produto.

8.2 RISCOS AO MANOBRAR A MÁQUINA


Descuidos durante movimentos de manobra podem provocar graves danos nas
instalações do veículo; por isto prestar atenção especial no sentido de que, p.ex.:
¾ o veículo somente seja movimentado em regime de autopropulsão ou firmemente
engatado a uma locomotiva de manobras.
¾ sejam evitados por todos os meios choques violentos ao acoplar a máquina a um
outro veículo.
¾ É proibido empurrar ou deixar a máquina rolar livremente.

8.3 RISCOS DURANTE VIAGENS DE TRANSLADO


A fim de minimizar os perigos durante os translados e nos deslocamentos para a região
de obras e retorno, são as seguintes as instruções a serem observadas:

8.3.1 PESSOAS A BORDO DA MÁQUINA


A ultrapassagem do número máximo permitido de pessoas a bordo do produto
adquirido pode limitar a liberdade de ação e a atenção do maquinista, prejudicando,
assim, a qualidade de circulação do veículo e provocando situações de perigo.
¾ O número de pessoas permitido a bordo consta das prescrições de autorização e
não deve ser ultrapassado. Em geral, o número de pessoas permitido limita-se à
disponibilidade dos assentos.
¾ As pessoas que se encontram a bordo da máquina devem ser instruídas
relativamente à disposição e ao manuseio dos dispositivos de segurança, bem
como normas de conduta correspondentes.
¾ É terminantemente proibido transportar pessoas nas plataformas de carga e fora
das cabines.

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8.3.2 OBJETOS SOLTOS
Objetos soltos dentro das cabines representam um perigo para o maquinista e os
passageiros e podem, também, provocar danos.
¾ Os objetos transportados devem ser bem acondicionados. Evitar que haja
qualquer impedimento ou obstáculo.

8.3.3 MANIPULAÇÕES NÃO AUTORIZADAS


As manipulações não autorizadas, sobretudo em elementos de comando e de controle,
podem levar a situações perigosas.
¾ Proibir a manipulação desses elementos aos passageiros e chamá-los à atenção
para as possíveis consequências em decorrência da não observância das ordens.

8.3.4 SENTIDO DE MARCHA


Ao conduzir a máquina através da cabina que se encontra em sentido oposto ao da
direção de viagem, não haverá visibilidade para a frente.
¾ Se o veículo possuir dois ou mais postos de condução somente é permitido
conduzí-lo através do posto de condução que se encontra no sentido da marcha.
Nos outros postos de condução, os elementos de condução de marcha devem ser
desligados e as válvulas do freio de manobras posicionadas na posição terminal.
¾ Em veículos que dispõem somente de um posto de condução, no qual a visão no
sentido de marcha esteja parcialmente obstruída é necessário avançar com o
maior cuidado. Se este veículo dispuser de uma segunda cabine (no sentido da
marcha), esta deverá ser ocupada por um acompanhante autorizado, por
exemplo, um piloto, que se comunicará com o maquinista através do interfone.
¾ Veículos, cuja visão esteja direcionada somente para um sentido de marcha e que
não disponham de lugar adicional para o piloto, somente poderão se deslocar em
sentido contrário quando rebocados.

8.3.5 VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO


Independentemente da velocidade máxima permitida na via é obrigatório observar o
seguinte:
O produto adquirido está equipado (dependendo do modelo) de instalações de medi-
ção e de controle sensíveis que podem sofrer avarias quando sacudidas. O excesso
de velocidade, sobretudo em vias e AMVs em mal estado, também pode conduzir ao
descarrilamento do veículo.
¾ Independentemente da velocidade máxima permitida na via ou da velocidade má-
xima do veículo, a velocidade de marcha deve adaptar-se sempre às respectivas
condições existentes.
¾ As cargas rebocadas não frenadas reduzem a eficiência dos freios, por este
motivo, levar sempre em consideração maiores distâncias de frenagem ao
estabelecer a velocidade máxima do veículo.

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8.3.6 FREAGEM RÁPIDA E FRENAGEM DE EMERGÊNCIA


As frenagens bruscas aumentam o desgaste das sapatas e do material rodante.
Sobretudo quando os trilhos (carris) estiverem molhados, cobertos de neve,
enferrujados ou manchados de óleo poderá haver um bloqueio das rodas. Em
consequência, as rodas apresentam zonas planas e os objetos que não estejam
convenientemente acondicionados ou firmados podem sair do lugar.
¾ As frenagens rápidas e de emergência devem ser limitadas unicamente a
situações de emergência.
¾ Prevenir de viva voz as pessoas que se encontram a bordo antes de realizar uma
frenagem rápida ou de emergência.
¾ Em caso de frenagens de emergência, averiguar as suas causas. Prosseguir a
viagem somente se a segurança estiver plenamente garantida.

8.3.7 SUBIR LADEIRAS


Dependendo da potência, tipo de transmissão de força e do comando de propulsão
(mecânico, hidrostático, semi-automático ou automático) e das cargas rebocadas, a
velocidade pode cair significativamente nos aclives sob condições adversas. Se não
forem observadas as prescrições de operação, o veículo pode até parar. Em casos
extremos, o motor de tração pode esquentar demais e „afogar“ devido à sobrecarga.
Em ladeiras íngremes podem surgir problemas ao tentar arrancar novamente. Em con-
sequência, deve-se respeitar o seguinte:

¾ Antes de iniciar a viagem verificar quais as cargas rebocadas que podem ser
transportadas nas ladeiras a serem percorridas com a potência disponível.
¾ Se a velocidade de marcha cair para o nível superior da marcha inferior e,
analogamente, também as rotações do motor baixarem então deve-se comutar a
tempo para a marcha imediatamente inferior.
¾ O número de rotações do motor deve ser mantido no patamar elevado. Isto é
importante para a manutenção da força de tração, bem como também para a
refrigeração do motor e da caixa de transmissão.
¾ Desde o início, a subida de ladeiras íngremes, sobretudo de ladeiras com curvas
fechadas, deve ser percorrida com marcha baixa e rotação do motor elevada. Isto
deve ser feito sobretudo na aproximação destas ladeiras a baixa velocidade.
¾ Para o cálculo da duração da viagem é necessário levar em consideração as
ladeiras a serem percorridas.
¾ Antes de cada viagem, proceder a um teste de frenagem!

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8.3.8 DESCER LADEIRAS


Ao descer ladeiras - sobretudo ladeiras com alto grau de inclinação e de longa
extensão - há o perigo da máquina circular com velocidade excessiva. Percorrer de-
scidas com o motor desengatado é extremamente perigoso. Nesse caso, devido ao
frequente acionamento dos freios a rotações demasiadamente baixas, pode ocorrer
uma falta de abastecimento do sistema pneumático o que conduz a uma redução da
potência de frenagem. Por este motivo, deve-se considerar o seguinte:
¾ Aproveitar o efeito de frenagem do sistema de tração como auxílio ao freio de
serviço. (Dependendo da marcha engatada, as forças reativas de rodagem são
convertidas em efeito de frenagem.
¾ Ao aproximar-se de uma descida, reduzir a valocidade a tempo e comutar para a
marcha imediatamente inferior.
¾ A eficácia de frenagem deve ser alcançada através do freio de serviço do veículo.
¾ É terminantemente proibido „deixar rolar“ o veículo em ponto morto (marcha em
vazio)!

8.3.9 VÁRIOS VEÍCULOS NO MESMO TRECHO (LANÇO)


A presença de vários veículos no mesmo trecho (lanço) de via pode fazer com que ha-
ja colisão de veículos, o que aumenta o risco da segurança.
¾ É absolutamente necessário respeitar as distâncias de segurança.
¾ Para reduzir o risco de acidentes devem ser previstos sistemas de telecomunicaç-
ão (p.ex. radiocomunicação) entre a central ferroviária e os diferentes veículos em
circulação.

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8.3.10 VÁRIOS VEÍCULOS ACOPLADOS FORMANDO UMA COMPOSIÇÃO
Quando vários veículos se encontram engatados formando uma composição podem
surgir dificuldades operacionais e riscos adicionais. Por esse motivo, devem ser
respeitadas as seguintes condições:
a) Condições gerais:
¾ Todos os veículos da composição devem estar equipados com os mesmos
dispositivos de engate. Não sendo este o caso, veja o item b), "Casos
Especiais".
¾ Todos os dispositivos de trabalho devem estar travados e devidamente
imobilizados para transporte.
¾ Todos os veículos da composição devem estar equipados com sistemas de
freio do mesmo tipo e que atuem em conjunto. Não sendo este o caso, veja o
item b), "Casos Especiais".
¾ O peso total dos veículos rebocados não deve exceder a capacidade máxima
do veículo de tração.
¾ Cada veículo da composição precisa se encontrar em estado seguro para
transporte.
¾ Todas as uniões entre os dispositivos de engate e de frenagem, bem como
todas as outras uniões (p.ex. linhas de abastecimento e de comando) devem
ter sido estabelecidas corretamente.
¾ Em todos os veículos, as válvulas de comando do freio indireto (da
composição) devem estar ligadas e colocadas na posição correta de frenagem.
As válvulas do freio de manobra dos veículos rebocados devem estar
colocadas na posição terminal.
¾ Para averiguar a potência de frenagem (percurso de frenagem em diversas
inclinações) e determinar a velocidade máxima é de importância primordial
considerar o peso total de todos os veículos em formação, incluídos os veículos
não freados (centésimo de frenagem = relação entre a carga de frenagem e o
peso total em %).
¾ Antes de iniciar a viagem verificar o perfeito funcionamento dos freios.
¾ Realizar um teste de frenagem!
¾ A velocidade máxima da composição não deve exceder jamais a velocidade
mais baixa projetada dos veículos rebocados.
b) Casos especiais:
¾ Veículos que não disponham de dispositivos de tração e de pára-choques
adequados (p.ex. veículos pequenos) deverão ser unidos com outros
dispositivos de engate adequados à extremidade dianteira ou traseira da
composição.
¾ Freios do veículo que não condizem com o sistema de frenagem do veículo
motor devem ser desligados.
¾ Veículos que não tenham uma tubagem contínua de freio devem ser
engatados, de preferência, na extremidade traseira da fomação. O acoplamento
à extremidade dianteira somente é permitido se o maquinista não ficar com a
visão limitada e não houver qualquer risco para a circulação.
¾ Se os veículos sem tubulação contínua de freio se encontram dentro da
composição, tanto estes como todos os outros veículos seguintes deverão ser
considerados como „carga rebocada completa“.

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c) Veículo de tração no princípio da composição:
¾ Todas as condições prévias, constantes dos itens a) e b), devem estar cumpri-
das.
¾ Os sistemas de tração de todos os veículos rebocados devem estar
desengatados.
¾ O último veículo da composição deve possuir iluminação (farolim de
posicionamento e, eventualmente, também farolim do freio.
¾ Caso se encontrem pessoas a bordo dos veículos deve haver também uma
instalação de intercomunicação com o condutor do veículo propulsor.

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d) Um veículo de tração dentro ou no final da composição:
¾ Todas as condições mencionadas nos itens a) a c) e que se apliquem ao caso,
devem estar cumpridas.
¾ Se os veículos empurrados obstruirem o campo de visão do maquinista e o
veículo de tração não puder ser comandado através de telecomando do posto
de condução frontal, então o posto de condução frontal deverá ser ocupado por
um acompanhante (piloto).
¾ No veículo frontal devem funcionar as seguintes instalações: sistema de freio
(no mínimo o freio de emergência), instalação de iluminação e sinalização,
velocímetro, intercomunicação com o maquinista, buzina, etc. O piloto precisa
saber como usar essas instalações e dispositivos.
¾ Se o veículo propulsor for comandado pelo posto de condução frontal, porém
não puder ser vigiado constantermente, um acompanhante com conhecimentos
adequados deverá viajar no veículo propulsor.
e) Vários ou todos os veículos na composição autopropelidos, máquinas de
construção de via acopladas ou em formação "tandem"
¾ Todas as condições mencionadas nos itens a) a d) têm de estar cumpridas.
¾ Para este modo de circulação, todos os comandos de marcha têm de estar
sincronizados.
¾ Se as máquinas de construção de via da Plasser & Theurer forem operados
sob forma engatada ou no sistema "tandem" é imprescindível que, por motivos
de segurança, no mínimo um posto de condução por máquina seja ocupado
com um maquinista autorizado.
¾ Antes de iniciar qualquer viagem, todas as funções necessárias para a
condução da máquina no sistema "tandem" devem ser devidamente
verificadas.
¾ Além disso, proceder a um teste de frenagem antes de cada viagem.
¾ Ambos os maquinistas devem estar permanentemente em contato por meio de
uma instalação de intercomunicação.
¾ As ordens devem ser dadas pelo maquinista que se encontra no veículo frontal.

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8.4 PERIGOS DECORRENTES DO TRABALHO


¾ Trabalhar junto ou debaixo de uma catenária envolve, pela própria natureza do
trabalho, momentos de alto risco. Por este motivo é imprescindível que a
equipe de trabalho esteja sempre atenta e tome as devidas precauções e
cuidados.
¾ Preste atenção, sobretudo, à tensão indutiva nas cargas velhas (catenárias
velhas) e adote as medidas necessárias para descarregá-las de forma
adequada.
¾ Seções de vias múltiplas, pontes, passagens subterrâneas, túneis, estações
ferroviárias e similares necessitam de atenção dobrada.
¾ Quem estiver acionando chaves ou elementos de controle deve ter de antemão
ciência do efeito que pretende alcançar ou desencadear com o acionamento
pretendido.
¾ Interruptores de chave são interrruptores de importância especial. A
comutação de um interruptor de chave deve ocorrer com o maior cuidado e de
plena consciência.
¾ A equipe de trabalho deve ser exortada a utilizar dispositivos de proteção
adequados.
¾ Ao trabalhar dentro de um túnel recomenda-se levar consigo uma quantidade
suficiente de capacetes/máscaras de fuga.
¾ Ao trabalhar com uma grua, cesto ou mastro de levantamento telescópico é
necessário tomar providências especiais. Cumpra as prescrições de segurança.
Debaixo ou no perímetro de alcance das catenárias é obrigatório o uso de
chaves limitadoras de curso.
¾ As sequências de trabalho devem ser realizadas de forma ordenada e sem
pressa. É absolutamente necessário que haja comunicação entre o pessoal
para garantir que a sequência de trabalho decorra de forma segura.
¾ A não-utilização de instalações de segurança pode conduzir a consequências
fatais, estando, em casos específicos, sujeita a prossecução penal.
¾ É terminantemente proibido subir ao telhado da máquina debaixo de catenárias.
Por ocasião de trabalhos de manutenção e de reparação deve estar
comprovadamente assegurado que a catenária tenha sido devidamente
desligada e aterrada. Estas medidas de segurança devem ser realizadas e
fiscalizadas pelo serviço de segurança competente!
¾ É terminantemente proibido subir nos parapeitos (máquina, plataformas
elevatórias, cesto)! - Perigo de queda!
¾ Cuidado ao subir no telhado da máquina. Perigo de queda!
¾ Use sapatos e vestimentas de segurança adequados (colete de segurança,
etc.).
¾ Esta lista não reivindica ser completa!!

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9. PERIGOS DECORRENTES DO TRABALHO

9.1 COMUNICAÇÃO DOS RISCOS


O desconhecimento ou conhecimentos insuficientes de normas, prescrições e dos
perigos potenciais, bem como medidas de segurança insuficientes aumentam os ris-
cos ao máximo.
¾ Todas as pessoas envolvidas devem ser informadas sobre os perigos potenciais e
esclarecidas sobre as normas de conduta.
¾ Em dependência das respectivas condições de trabalho devem ser tomadas as medidas
adequadas para evitar riscos para as próprias pessoas, para terceiros, bens materiais e
para o meio ambiente.
¾ Deve-se chamar claramente atenção às possíveis consequências do não-cumprimento
das normas e prescrições estabelecidas.
¾ A fiscalização do serviço e o controle da segurança deve ser realizado por pessoal
devidamente qualificado.

9.2 OBSTÁCULOS NA ÁREA DE TRABALHO


Obstáculos na área de trabalho podem levar a situações perigosas. A falta de atenção pode
causar graves acidentes, como colisões com outros veículos, com máquinas de construção
ou outros objetos, descarrilamentos, etc. Além dos danos possíveis em pessoas, bens
materiais e ao meio ambiente também deve-se considerar que acidentes causam
perturbações e prejuízos ao tráfego ferroviário.
¾ A aproximação dos obstáculos e a passagem por trechos (lanços) com obstáculos
somente deve ser realizada depois de comprovada a devida segurança, devendo ser a
passagem realizada a uma velocidade reduzida.
¾ Movimentos de veículos nas zonas em obra, sobretudo movimentos de marcha-à-ré
somente devem ser realizados quando devidamente fiscalizados e sinalizados por
ajudantes.
¾ Caso a máquina esteja equipada com câmaras de vídeo ou com um sistema de
monitoração da marcha-ré, estes equipamentos servem somente de ajuda complementar,
porém não eximem o condutor (operador) da responsabilidade da sua fiscalização
pessoal da área de trabalho e do respectivo trecho (lanço) de trabalho.

¾ Além disso, ressaltamos que a área de trabalho é uma área interditada !

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9.3 TRABALHAR EM TRECHOS (LANÇOS) DE VIA MÚLTIPLA


Vias adjacentes com tráfego ferroviário regular constituem um perigo especial. Em
consequência de eventuais condições adversas na via em obra (visão reduzida e barulho),
as pessoas que se encontram no perímetro de vias com tráfego normal estão sujeitas a
extremos perigos. Objetos soltos que se encontram perto da via percorrida podem ser
arremessados pelo trem (comboio) e provocar graves ferimentos.
¾ Empregar em número suficiente pessoal de vigilância e sistemas de sinalização
adequados.
¾ Nenhum objeto ou peça de máquina deve se encontrar dentro do gabarito da via
adjacente.
¾ As pessoas que se encontram na zona em obra estão expostas não somente aos perigos
diretos da sua própria área de ação, como também aos perigos provenientes do trabalho
das máquinas de construção.
¾ É absolutamente obrigatório garantir que nenhuma pessoa se encontre no perímetro
abrangido pelos movimentos de trabalho das máquinas de construção.
¾ Observar estritamente os regulamentos de segurança prescritos pela Administração
Ferroviária.
¾ Movimentos de veículos só devem ser realizados depois de transmitidos os respectivos
sinais de aviso e recebida a confirmação da não existência de perigo.

9.4 PERIGOS GERAIS DURANTE O TRABALHO


Dependendo do modelo e da aplicação do produto adquirido, são os seguintes os riscos
vinculados ao serviço: preparativos da máquina para o trabalho, movimentos de veículos e
manobras de veículos e de grupos de máquinas, peças de máquina em vibração, rotação ou
quentes, cargas suspensas ou em movimento, queda ou arremesso de material, o uso de
raios laser, emissões de ruído e de gás de escape, falta de luz e dificuldades devido a
influências climáticas, por pessoas que se encontram na zona de perigo e
acesso/manipulação não autorizada, descarrilamento devido à má geometria da linha ou de
vias com defeito, perigo de incêndio por fogo aberto, e outras fontes de perigo em
consequência das condições específicas de trabalho em cada caso.Por este motivo, deve-se
observar, sobretudo, o seguinte:
¾ O pessoal de trabalho, de fiscalização e auxiliar deve usar roupa de proteção
adequada.
¾ Manter pessoas estranhas ao serviço longe da zona em obras.
¾ Nenhuma pessoa ou obstáculo deve se encontrar na área de movimentação da máquina.
¾ Nenhuma pessoa deve se encontrar diretamente na zona de trabalho, sobretudo na área
abrangida pelos grupos de trabalho e dispositivos móveis e em rotação da máquina.
¾ Impedir o acesso às instalações transportadoras de material e impedir a permanência de
qualquer pessoa debaixo de cargas suspensas.
¾ Nenhuma pessoa deverá se encontrar diretamente na zona de expulsão e dispersão dos
gases de escape.
¾ Para as pessoas obrigadas a permanecer diretamente nas áreas de extenso ruído devem
ser previstas instalações de aviso e alarme perfeitamente audíveis ou adotadas outras
medidas de proteção adequadas.
¾ Pessoas obrigadas a permanecer junto do veículo (p.ex. pessoal de segurança, vigilância
e mão-de-obra auxiliar) devem ser instruídas sobre o uso e função dos dispositivos de

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BS-02.05 25
segurança que se encontram do lado externo da máquina, como, p.ex., buzina, botões de
parada de emergência, cabos de segurança, luzes de sinalização e advertência, etc.
¾ A bordo do veículo e na área dos dispositivos de comando e de controle que se
encontram do lado externo da máquina somente devem permanecer pessoas
devidamente autorizadas.
¾ Impedir que haja manipulações não autorizadas nos elementos de comando e de
controle.
¾ Sob hipótese alguma poderão ser realizadas intervenções ou modificações no comando
do programa da máquina por pessoal NÃO AUTORIZADO. Em caso de dúvida, favor
entrar em contato com PLASSER & THEURER.
¾ Impedir que pessoas se aproximem de peças de máquina em vibração, rotação ou
quentes.
¾ Dispositivos de segurança e proteção não devem ser removidos ou desativados.
¾ Ao mudar o regime de trabalho é necessário assegurar que ninguém corra qualquer
perigo. Qualquer mudança do estado de operação somente deve ser feita após a
transmissão de sinais de aviso e confirmação da inexistência de perigos.
¾ Ao usar raios laser prestar atenção que nenhuma pessoa se encontre na zona de
incidência dos raios.
¾ Ao escurecer, assegurar que as zonas de trabalho estejam suficientemente iluminadas.
¾ Em caso de dificuldades devido ao mau tempo tomar as providências de segurança
cabíveis.
¾ Proibir o uso de fogo aberto ou de substâncias perigosas junto do veículo ou nas suas
proximidades.
¾ É necessário estabelecer uma intercomunicação entre a chefia do projeto de trabalho, os
encarregados da vigilância e os trabalhadores/operadores da máquina.
¾ Ao primeiro sinal de perigo ou de descumprimento de prescrições, os trabalhos deverão
ser imediatamente interrompidos. O prosseguimento dos trabalhos somente poderá
ocorrer quando houver a confirmação de inexistência de perigos.

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9.4.1 PRESCRIÇÕES DE SEGURANÇA PARA PREPARAR UM TRABALHO DE


REPARAÇÃO:

No modo de trabalho, o perímetro de segurança da máquina é considerado


área interditada.
Trabalhos de manutenção e/ou de reparação na máquina somente devem ser
realizados por pessoal autorizado e devidamente treinado nessa área.
Além disso, É PROIBIDO pisar na via adjacente na qual haja tráfego.

FAVOR OBSERVAR AS PRESCRIÇÕES FERROVIÁRIAS LOCAIS !

Antes de proceder a EVENTUAIS trabalhos de restauração ou de reparação é


absolutamente imprescindível cumprir as seguintes instruções de segurança

¾ Desativar a pressão hidráulica !

¾ Desativar o sistema pneumático !

¾ Firmar a máquina contra rolamento involuntário !

¾ Desligar o motor !

¾ Desligar a chave geral de trabalho e imobilizá-la contra o seu acionamento


por pessoal não autorizado.

¾ Desligar a chave geral das baterias e imobilizá-la contra o seu acionamento


por pessoal não autorizado.

¾ Os terminais do conjunto de baterias devem ser desconectados (não deve


passar corrente elétrica na máquina) e os polos conectores devidamente
fixados.

¾ Ademais, todo o pessoal da máquina, bem como todas as demais pessoas


que tenham acesso à máquina devem ser informadas sobre o conserto em
questão.

¾ Além disso, deverá ser nomeada uma pessoa devidamente capacitada que
seja a responsável principal pelo conserto a ser realizado e que supervisione
o conserto sob estrita observância de todas as medidas de segurança.

¾ Além disso, antes que a máquina seja recolocada no modo operacional, o


pessoal completo da máquina deverá ser informado sobre o conserto

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BS-02.05 27
realizado. A máquina somente poderá ser recolocada no modo operacional
por uma pessoa devidamente qualificada e habilitada.

¾ De preferência, os trabalhos de reparação deverão ser realizados em uma


oficina devidamente equipada para não submeter o pessoal da máquina a
riscos desnecessários.

¾ No modo de trabalho, a zona de trabalho volta a ser área interditada!

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9.4.2 ACONTECIMENTOS IMPREVISTOS

Acontecimentos imprevisíveis e casuais podem ocasionar graves perturbações


e danos.
Exemplo de acontecimentos imprevisíveis: pessoas presas em elementos
móveis da máquina, manipulações não autorizadas, erros de operação,
escorrimento de produtos de serviço, colisões, descarrilamentos, contato com
fios de alta tensão, incêndio, catástrofes naturais, etc.
Para este tipo de incidentes devem ser observadas as seguintes regras de
conduta:

¾ Em caso de acidentes, o trabalho deve ser imediatamente interrompido. Se houver


pessoas presas entre partes móveis da máquina „congelar“ inicialmente a posição
momentânea da máquina. Somente adotar medidas depois de reconhecer a situação.
Reações precipitadas e impensadas podem aumentar o perigo e os ferimentos.
¾ Em caso de falhas decorrentes de manipulações não autorizadas ou erros
operacionais os trabalhos devem ser interrompidos imediatamente. Averiguar as
causas e retornar à situação reinante antes do erro.

¾ No caso de falhas de funcionamento ou avaria de componentes, parar o serviço. Veri-


ficar o motivo e a gravidade do problema e tomar as providências cabíveis para a de-
vida reparação.

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BS-02.05 29

10. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

ATENÇÃO !
É terminantemente proibido o uso de fogo aberto
e de produtos inflamáveis junto ou nas proximidades
do veículo !

O abastecimento do tanque diesel só deve ser realizado


com o motor desligado e frio.
Além disso é estritamente proibido fumar durante o
abastecimento !

Comportamento nas medidas de primeiros socorros


• Salvar pessoas
• Chamar o corpo de bombeiros
• Tentar apagar o incêndio

É obrigação de todos omitir da melhor forma possível e de acordo com as suas


possibilidades e capacidades tudo que possa desencadear um incêndio ou provocar o
seu alastramento. Além disso, devem ser tomadas todas as precauções e providências
possíveis e cabíveis para evitar a formação ou disseminação do fogo.
Panos embebidos em solventes, bem como tecidos oleosos ou gordurosos devem ser
guardados em um lugar seguro à prova de incêndio, pois podem pegar fogo por
inflamação espontânea.
A fim de evitar o surgimento de incêndio é necessário manter livre de resíduos as seguintes
peças e instalações sujeitas à formação de calor:
• Caixas de transmissão
• Aquecedores
• Correias
• Engrenagens
• Armários de comando
• Caixas de distribuição elétrica
• etc.

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30 BS-02.05
Por este motivo, familiarize-se com antecedência com as prescrições da empresa
relativamente à proteção contra incêndio, bem como o manuseio correto dos produtos
extintores que se encontram à disposição.
Para se instruir, consulte a pessoa encarregada da prevenção de incêndios da sua
repartição !

Os extintores de incêndio devem estar sempre em condições de uso, o seu acesso


desimpedido, e devem ser revisados periodicamente e munidos de plaquetas de inspeção
atualizadas.
O encarregado responsável pela prevenção de incêndios deverá verificar a data de
vencimento do extintor de incêndio e tomar as providências para a sua revisão ou
substituição.

Depois de utilizar um extintor de incêndio, comunicá-lo imeditamente ao encarregado da


prevenção de incêndios, o qual é responsável pelo bom funcionamento dos extintores. Ele
procederá ao reabastecimento de todos os extintores de incêndio usados e é obrigado a
colocar à disposição extintores de reserva até que os originais tenham sido reabastecidos !

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¾ COMPORTAMENTO EM CASO DE INCÊNDIO


Sintomas de incêndio: forte desenvolvimento de fumaça, odor, vapores, aquecimento
e mudança de cor de revestimentos, incandescência e chamas.
Medidas imediatas: parar imediatamente o trabalho, desligar os elementos de
comando e controle, desligar o motor e acionar o freio de estacionamento. No caso de
perigo iminente, abandonar imediatamente área.
Combate do incêndio: somente por pessoal qualificado e sem qualquer risco para a
própria pessoa! Descobrir o foco do incêndio e usar o extintor. Retirar matérias
inflamáveis da área de perigo.
Desencadeamento de alarme e prestação de primeiros socorros: no caso de
grande incêndio, abandonar imediatamente a área de perigo e desencadear o alarme
(chamar o corpo de bombeiros, ambulância, serviço de assistência técnica). Se for o
caso, prestar primeiros socorros às pessoas feridas.

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32 BS-02.05

11. PRESCRIÇÕES PARA INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS


11.1 PERIGOS DE CARÁTER GERAL
Manutenções mal feitas e defeitos nas instalações hidráulicas aumentam o risco
de perigo!
O escorrimento de óleo hidráulico, sobretudo em estado quente e sob pressão,
colocam fortemente em perigo a saúde, os bens materiais e o meio ambiente.

Solicitamos o favor de ler as fichas com os dados de segurança dos óleos


prescritos contidos no manual de manutenção do respectivo produto !

Partes mal vedadas (uniões soltas ou com defeito, adaptadores, juntas,


guarnições, mangueiras, tubulações, bombas, motores, válvulas, cilindros,
reservatórios, etc.) podem provocar os seguintes efeitos perigosos:
¾ Óleo escorrido contamina o meio ambiente e pode se autoinflamar quando
em contato com objetos quentes.
¾ Óleo pulverizado se mistura com o ar, tornando-se, assim, facilmente inflamá-
vel.
¾ Perdas de óleo podem ocasionar falhas de funcionamento e danos no siste-
ma.
¾ O contato do óleo com a pele pode ser prejudicial à saúde. (ferimentos nos ó-
leos e no rosto, queimaduras, reações alérgicas, etc.).

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11.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA


Somente as revisões regulares, a manutenção e conservação, bem como o contro-
le de funcionamento garantem um baixo risco de segurança.
¾ Falhas devem ser reparadas imediatamente. O sistema hidráulico não deve ser colo-
cado em funcionamento com peças defeituosas.

11.2.1 ESTADO GERAL E MEDIDAS CORRETIVAS


Antes de cada colocação em serviço e depois de cada uso, controlar o estado
externo de todo o sistema hidráulico.

Indício de fugas:
¾ Falta de óleo no tanque.
¾ Vestígios de óleo nas superfícies da instalação hidráulica ou no local ou na zona
de trabalho.
¾ Vazamento de óleo na instalação hidráulica (tanque, uniões de mangueira,
bombas, motores, cilindro, válvulas, filtro, aparelhos de comando, etc.).
Estado do sistema completo:
¾ Falta de óleo ⇒ completar
¾ Uniões mal vedadas ⇒ reapertar
¾ Parafusos soltos ⇒ reapertar
¾ Material de vedação com defeito ⇒ substituir
¾ Mangueiras defeituosas ⇒ substituir
¾ Componentes funcionais defeituosos ⇒ reparar ou substituir
¾ Reservatório não estanque ⇒ vide "Observações especiais"

11.2.2 MONITORAÇÃO DO SISTEMA


Assegure-se permanentemente de que a instalação hidráulica se encontra em bom estado
geral e de funcionamento. Aos primeiros sinais de peturbações ou defeitos, interromper
imediatamente os trabalhos.

Controles antes da tomada em serviço:


¾ Controle do estado geral (como mencionado acima).
¾ Segurança antes da colocação em serviço (sinal de aviso e nenhuma pessoa na zona
de perigo).
Controles antes da tomada em serviço e durante os trabalhos:
¾ Segurança geral.
¾ Sistema de controle e aviso (nível de óleo, pressões, filtro, temperatura).
¾ Processos de comando e movimento.
¾ Ruídos durante o serviço, estanqueidade e estado geral da instalação.

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11.2.3 OBSERVAÇÕES ESPECIAIS

¾ Recolher o óleo escorrido. Manter à disposição coletores de óleo e agentes agluti-


nantes de óleo.
¾ Redrobrar as precauções ao efetuar trabalhos de soldagem nas instalações
hidráulicas. As zonas afetadas devem estar isentas de óleo e de graxa e
protegidas com coberturas refletoras de calor. Prestar atenção à formação e
dispersão de faíscas. Manter extintores de incêndio ao alcance. Após os trabalhos
de soldagem, a instalação completa deve ser controlada com relação a eventuais
influências pós-atuantes.
¾ É proibido realizar trabalhos de soldagem em tanques e reservatórios cheios.
Estes trabalhos somente devem ser feitos em tanques e reservatórios vazios e
absolutamente isentos de vestígios de óleo. O não cumprimento destas
prescrições provoca elevadíssimo perigo de incêndio !

11.2.4 Atmosferas explosivas

Na máquina em referência não há zonas passíveis de explosão segundo as diretrizes


(directivas) CE e suas implementações nacionais.
Em conformidade com as diretrizes (directivas) CE, sem uma avaliação dos riscos de
explosão específica do local de obras, a máquina não pode ser aplicada em áreas com
perigo de explosão.
No caso de se pretender utilizar a máquina mesmo assim em áreas passíveis de explosão,
o operador da máquina deverá avaliar os riscos de explosão em conjunto com a empresa
contratante e elaborar por escrito medidas adequadas de proteção contra explosão, bem
como documentos de proteção contra explosão, específicos do local de obra.

Prescrições Gerais de Operação e Segurança, edição 05.2010


Plasser & Theurer, LINZ, AUSTRIA

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