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CDU 621.3?5ƒ.9
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Reimpressäo 2007
2003
cf) Artmed Editora S.A., 20133
Capa:
GUSTARJU MACRI
Revisão de texto:
ANTONIO PAIM FALCETTA
Supervisão ediroriai:
ARYSINHA JACQUES AFFONSO
IMPRESSO NO BRASIL
FRINTED JW BRAZIL
Sd quem escreve um livro com seriedade...
Sd quem escreve um livro com respcrnsabilidade...
Sd quem escreve um livro corn experiência de vida...
Sabe o quanto ríi dificil escrever um livro!
(API)
(APJ)
AGRADECIMENTOS
Desejo csprc.ssar meu agradecimento a todos que colaboraram comigo neste projeto mas,
principalmente, as pessoas listadas abaixo, em ordem alfabética, pois elas participaram de
forma especial:
(LEIA-MEE)
As cxpcncncias podern também ser executadas no sriƒitr-art* Eierrrr'rJrrr`r.'.s llivririrerrr.-i1'fÉ'. com pequenas alteraçoes em algumas delas.
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
melhorã-lo continuamente em uma atitude de respeito aos colegas, aos alunos e aos profissio-
nais que o utilieam.
Finalmente, esperamos continuar recebendo os comentários e críticas dos usuários des-
te texto. As correspondências poderão ser dirigidas ao autor atraves da editora ou do seguinte
errrrrii: pcrtencechair.@.uaivip.com.br. Por essa ajuda antecipadamente agradecemos.
APJ
su|v|ÁR|o
1 Conceitos fundamentais 17
Í.l O amplificador operacional (AOP)..._.... li'
-_ 2 Conceito de tensao de offset de saída 20
_. Ganho de tensão de um amplificador 22
_. Comentários sobre as características de um amplificador .......... _. 23
_. U1-lb-bl Alimentação do 25
Í.o Conceitos de décadas e oitavas 26
2.? Exercícios resolvidos 2?
1.8 Exercícios de fixação 2"?
.srennlces
A O amplificador diferencial 249
A.1 Consideraçoes 249
A.2 Diagrama em blocos do 250
A.3 Analise do amplificador diferencial basico 251
A.4 Tensão de rijƒiret de enu'ada e tensão rifiírer de saida 254
A.5 Conclusão 254
ÍNDICE 303
PARTE I
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
í×/\/\/@ capim/0 1 1
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Bte capítulo inicial aborda alguns topicos que irao servir de base para nossos estudos sobre os amplifica-
dores operacionais (ADPS), especialmente o conceito de ganho de tensão e as explicaçõessobre as
caracteristicas ideais de um amplificador.
Definição
"Ao longo deste 1ivr'o. quando nos referir'rnos a um arnplilicador. devcrri ficar implícito que se trata de um amplificador
de tensão.
1-.. E
Simbologia do ADP
.I .I
a ^ ' "
'I' Y
H H
(H) (b)
|=|c-tuna 1.1
A - Entrada inversora
B - Entrada não-inversora
Y _ Saída
O símbolo da Figura l.l (a) é o mais usual e sera utilizado neste livro.
Existe uma outra tecnologia. desenvolvida pela RCA. denominada bimos tda qual o CA 31412! ti um exemplo). Essa tecnologia
utiliza uma eontbinaçao de transistores bipolares e mosfet. Entretanto, a tecnologia bifet e superior a bimos em quase todos os
aspectos
CÚNCEITUS FUNDAMENTÀIS 19
Pinagem
Na realidade, os AOPs possuem pelo menos 8 terminais. Veja a Figura 1.2, na qual
tomamos como exemplo os famosos AÚFs pA7-41 (Fairchild) e LF 351 (National).
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84
D
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3
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157
FIGURA 1 .2
gos para discernir o fabricante, buscar o manual (dorrtbook) do mesmo, pesquisar as caracte-
rísticas do dispositivo, estabelecer equivalências, etc.
Na Tabela 1.1, temos a codificação utilizada pelos fabricantes mais conhecidos no mun-
do e, principalmente, no Brasil. Para ilustrar, tomamos o 741 como exemplo.
TABELA 1.1
Fabricantes Codigos
FAIRCHILU pA?4t
NATIONAL Ltvt?-41
MOTOROLA MC l?4l
RCA CA?4l
TEXAS 5N?41
SIGNETICS SA?4l
slstvtsns Tsnzzttrstj
O fato dos transistores do estágio diferencial de entrada do ADP (veia Apêndice A) não
serem idênticos, provoca um desbalanceamento interno do qual resulta uma tensão na saida
denominada tensão de offset de saída, mesmo quando as entradas são aterradas. Assim sendo,
os pinos 1 e 5 do ADP 1141 (ou 351) são conectados a um potenciemetro e ao pino 4. Isso
possibilita o cancelamento do sinal de erro presente na saida atraves de um ajuste adequado do
potenciemetro. Veja a Figura i.4 (p. 21).
*infelizmente a SID não está mais atuando na fabricação de componentes eletronicos, mas as folhas de dados do .K-'apêndice C
continuam p¢rI`eitamente válidas.
CONCEITOS FUNDfltlvlENT›¿'~.l5
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Haste metálica
Pino 8 r ¬
Q.
Ponto
Pino 1
(Vista de cima)
(H) {o}
chflflfffl Punta.
Chanfro
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FIGURÀ 1 .3
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S 7 Éí
2
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1* t
I Ú 5
POT
li (Jf col
A importãncia do ajuste de ojjfset está nas aplicaçoes em que se trabalham com peque-
nos sinais (da ordem de m`V). Por exemplo:
_ instrumentação petroquímica
_ instrumentação nuclear
_ elctromcdicina (bioeletronica)
_ etc.
Retornaremos a este assunto no Capítulo 3.
.I
Ú `_'- ED
FIGURA 1.5
E
Av = Ef (1-1
Em decibeis, temos:
Ou simplesmente:
_I
*" li I
I _ _' Ii?
F
Iifl 1 li-'r .
I* ~ ~ \ Ii.
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-sf.U! I'-U
í
-'21O RL
__¬ 1 J __
FIGURA 1 .E
O gráfico da Figura 1.? (p. 24) nos mostra as variaç-ães de corrente, tensão e potência
presentes na carga R|_ do circuito anterior. O ponto A e o ponto no qual se tem a máxima
transferência de potênc ia entre o amplificador e a carga. Veremos, porem, que essa situação
não e a que mais nos interessa nos circuitos com AOPs.
fi. J
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A VL
PL
11.
of A .i-ir. .-_-__..
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V
i-i i .
FIGLIRA 1.?
RI em fl-P»
V _ RIVS
Se na equação anterior estipularmos uma certa porcentagem de tensão sobre R1, podere-
mos estabeiecer uma relação entre R1 e R,_,. Assim, por exemplo:
se VR] = 91)*ieV,,
temos: R| = 9R,
Se, por outro lado,
VR] = V5
temos: Rj = 99R,,
Analisando a Equação 1-3, podemos concluir o seguinte:
I Ri-i*°“=i'Vit,=l'fz | (1-4)
Ou seja: quanto maior R1 eni relação a R5, maior será a proporção de Vs aplicada sobre R1.
Assim sendo, para ininimizar a atenuação do sinal aplicado na entrada do amplificador, e
necessário que a resistência de entrada do mesmo seja muito alta (idealmente infinita) ein
relação ã resistência de saida da fonte.
Por outro lado, para se obter iodo sinal de saida sobre a carga, e necessário que a resis-
teiicia de saida do amplificador (RT) seja muito baixa.
De fato, sendo:
VEL 7' vn “'iL 'RT
Supondo RT = 0, teremos:
fi-5»
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 25
Nessa condição, a corrente iL e liinitada pelo valor de RL. Evidentemente, existe um valor
iiiáxiino de iL que pode ser fornecido pelo amplificador.
No caso do AOP T4 l , essa corrente máxima e denominada corrente de curto-circuito de
saída (representada por las) e seu valor típico e 25mA.
A equação anterior nos diz que sobre RL O O s exatamente a tensão de entrada VT-;,
É
desde que a resistencia de saída RT seja nula. Esta c. .rguma condição ideal.
Note que não estamos preocupados com a máxima transferencia de potencia, mas sim
com a máxima transferencia de sinal sobre RL. Na tnaioria das aplicações dos AOPs esta
situação e mais útil.
0oservriçeo.: nos manuais dos fabricantes são fornecidos os valores das resistencias de entra-
da e saida do AOP, as quais representaremos, respectivamente, por R¡ e Rg.
Ganho de tensão
Para que a amplificação seja viável, incltisive para sinais de baixa amplitude coiiio, por
exeittplo, sinais provenientes de transdutores ou sensores, e necessário que o amplificador
.Iu-
ALIMENTAÇÃO DO AOP
Para o AOE' 74 I, o valor típico de A,.,, e tle 2fltl.Iltl{l, inas existcni AOF's com A,,.,, da ordem de 12 ii-t Itlf* ou mais!
25 ELETRONICA ANALOOICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
fabricados para trabalharem com inonoalimeiitação. Quando não dispomos de fontes simetri-
cas, podeinos improvisá-las utilizando fontes simples, cont`orine indicado na Figura 1.8. Ein
qualquer caso, o ponto comum das fontes será o terra (ou massa) do circuito como um todo, ou
seja, todas as tensões presentes nos terminais do ADP terão como referencia esse ponto coinuni
das fontes.
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vce É
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...-__- ponto eomuni - V
T' 4' -7 _
LV
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_:_.v'
i rt
-Vw Q _
ts)
Dizemos que uma freqüencia fl variou de uma decada quando f| assume um novo valor
fz, tal que:
fg = lÚ'f|
Dizemos que uma freqüencia fj variou de uma oitava quando fj assume um novo valor
fz, tal que:
nzzn
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 27
Os conceitos de decadas e oitavas serão muito úteis durante nossos estudos de AOPs e
filtros ativos.
Temos: fz = 23 +3 fg = 763Hz
E eennir aos
É O que voce entende por amplificador CC multiestágio?
Citar as caracteristicas ideais de uni AOP e explicar o significado de cada uma delas.
Z' Explicar coitio se pode obter uma fonte simetrica utilizando uma fonte simples.
Este capitulo desenvolve mais alguns conceitos necessários ao estudo dos AOPs em suas
mais diversas aplicações. Dentre esses conceitos, o de realimentação negativa e, sem dúvida,
o mais importante, pois sua utilização permite uma grande otimização de algumas caracte-
risticas básicas dos AOPs.
A) Sem realimentação
Este inodo e tambem denominado operação ein malha aberta e o ganho do AOP e esti-
pulado pelo proprio fabricante, ou seja, não se tem controle sobre o niestno. Esse tipo de
operação e muito útil quando se utiliza circtiitos comparadores. Na Figura 2.1 temos um ADP
em malha aberta. Este circuito e um comparador e será estudado ein detalhes no Capítulo 5.
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v¡ o~~
ví)
A
É
FIGURA 2.1
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
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Rr
Ri
Vi
ov,_.,
FIGURA 2.2
Nota-se que a saída e reaplicada .ii entrada não-inversora do AGP atraves de um resistor
de realimentação RT.
Nesse modo de operação, o ADP não trabalha coino amplificador, pois sua resposta e
não-linear.
_I
Rr
Ri
v¡o_¬AN'* -- ~
"lf'n
A
..._
FIGURA 2.3
ssntitvtstvtncao Nsonriva. tan) 31
Veja que a saida e reaplicada ã entrada inversora do ADP atraves de RT. As aplicações
dos AOPs coin % são inúmeras:
A
seguidor de tensão (bi.iyffei');
A
amplificador não-inversor;
A,
amplificador iiiversor;
-A
somador;
amplificador diferencial ou subtrtitor;
diferenciador;
integrador;
A
filtros ativos, etc.
Esse modo de opcraç.ão e tambem uma operação em malha l`eehada mas, nesse caso, a
resposta e linear e o ganho de tensão em malha fechada pode ser controlado pelo projetista.
/ “f
Ponto
Somador
FIGU RA 2.4
Vo
vo
fi. J
v
A_° = Vi s~BV.z (2-51
VD
VD A VD
v, ii 1+e.s,.,, (245)
VD
Nesse caso, a reiaçao V_ passa a se denominar “ganho de tensao em malha fechada”, o
HI' A Ill
A. vr = _ Ava - de E-lat.l×)*
..
1_|_BAw (Equaçao (2 _ 7)
l
Avi = E (2-3)
Du seja, o ganho de tensão em malha fechada pode ser controlado atraves do circuito de
realimentação negativa. Esse e um dos grandes meritos da RN!
--
Na Figura 2.5, temos um modelo bastante simples de utn ADP real. No momento, nao
interessa a função do circuito utilizado para explicar os conceitos de curto-circuito virttial c
terra virtual. Notemos que a entrada apresenta uma resistencia R; infinita, colocada entre os
terminais inversor e não-inversor. O modelo incorpora uma realimentação negativa atraves de
*Harold S- Black desenvolveu a teoria da realimcntação negativa em 1922. quando trabalhava na Bell Laboratories (USA).
Rsattmtmração Nsoartva (an) 33
R2. A impedãncia infinita de entrada impede que se tenha corrente penetrando nos terminais
inversor e não-inversor do AGP.
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Í2 R2
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ut . .|-If'
\ Modelo de um
ADP real
R2
FIGURA 2.5
Logo:
As correntes Im e IB; são chamadas correntes de polarittacão das entradas, pois elas
estão relacionadas com os t.ransistores presentes no estágio diferencial de entrada do ADP.
Consultando o manual do fabricante do AUPW-ll, encontramos a denominação irtprn'
bios etorent, ou seja, corrente de polarização de entrada, representada por IB, a qual e a media
das correntes IB; e IB3. Portanto:
I I
[B = (2_l0)
Para o CA 741, o valor típico de In É de SÚHA (ver Apêndice C). Nota-se que É um valor
muito pequeno, mas não nulo, posto que o ADP T4] apresenta R, = 2l*~/IQ e, portanto, está
longe de ser um ADP ideal. Existem AOPs com entrada diferencial utiliaando FET, nos quais
IB e tia ordem de pra (p. es., LF 351, CA 3140, etc._). Para o LF 351 o valor típico de IB
especificado pelo fabricante original {Nati.onal]| e de 50 pra, ou seja, 1.600 vestes menor do que
o valor de IB para o CA ?4l I É conveniente informar que a resistencia de entrada típica do LF
35] e de ll}'3 Q (ITQ).
(Í) modelo anterior inclui uma fonte de tensão controlada por tensão (FTCT),* a qual
possui um valor igual ao produto do ganho em malha aberta pela tensão diferencial de entrada
(Vá). Por delinicão Vd = Vb - Va (ver p. 147).
A denominação FTCT esta relacionada com o falo do ADP, como amplificador. poder ser comparado a uma fonte de tensão cuja
saida e funcão da tensão diferencial de entrada do ADP e do seu ganho em malha aberta.
n. J
vb = Va
l Va =Vs~V.. =U * (2-11)
Esse resultado sd foi possível graças ã realimentaç-ão negativa aplicada no circuito, a
qual tende a igualar os potenciais dos pontos a e IJ quando o ganho em malha aberta tende- a
inlinito. Jã tivemos oportunidade de verificar um fato semelhante a esse quando fisemos o
estudo de um sistema generico realimentado negativamente. Veja a Equação 2¬2.
A Equação 2-l l nos dia que a diferença de potencial entre b e a e nula, independente-
ment.e dos valores de V2 e V¡. Devido a esse fato, dizemos que entre os terminais não-inversor
e inversor de um AGP realimentado negativamente existe um curto-circuito virtual.
No caso particular de V2 = O e- o terminal não-inversor estar no terra, o potencial do
terminal inversor serã nulo como conseqüência da Equação 2-l l. A esse fato denominamos
terra virtual, o qual e um caso particular do curto-circuito virtual.
O termo virtual pode parecer estranho, mas consultando um hom dicionario verifica-se
que o mesmo dia respeito a alguma coisa que existe como propriedade intrínseca, porém sem
efeito real. De fato, essa e a situação que se tem no momento, pois no curto-circuito real temos
V = U e I as 0, mas no curto-circuito virtual temos V = U e I = U.
As equações 2-9 e 2-l l são fundamentais para a analise de circuitos com AOPs reali-
montados negativamente. Essas equações serão muito úteis no Capítulo 3.
É importante ressaltar que circuitos com AUPs em malha aherta ou com rcalimentação
positiva (exclusivamente) não apresentam as propriedades de curto-circuito virtual ou de terra
virtual. Em outras palavras, tais circuitos nãlo operam como amplificadores lineares.
V
De falo na pratica, "v',¡ e um sinal muito pequeno. pois Vi.-1 = gti . Por exemplo, se Vu = o"v' e AW = 2i)l_l.ü0lÍl. ternos Vu = 3l]p'v'.
W
stattrutnração Neoarlva (au) 35
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curva em malha fechada para '
Eu ' A vff = ll] 1
a IL
o f" -¬- -_ __ *_ I. __ h
freqüÊ|1Cia{H¡:}
'- atv-Í;
FIGURA 2.5
Observando a curva anterior, nota-se que a largura de faixa (BW), na qual se tem o
ganho máximo, e da ordem de fil-la, denotninada freqüência de corte fc, a qual e completa-
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
mente impraticável na maioria das aplicações de AUPs. Nrita-se, tambem, que do ponto A ao
ponto B a curva apresenta urna atenuação constante da ordem de 20dB!decada. Essa caract.c-
rfstica ê determinada pelo projeto da estrutura interna do AOP. Para se conseguir isso, utiliza-se
(como veremos) um capacitor de 3l]pF. Esse capacitor tem uma outra função muito importan-
te: impedir que o ADP apresente instabilidade à medida que a freqüência sofre variações. A
isso chamamos compensação interna de freqüência.
A freqüência no ponto B da Figura 2.6 ê denominada freqüência de ganho unitário c
será representada por l`T. No caso do AGP T-fil, temos FT = llvlHz.
Existem AOPs que não possuem compensação interna de freqüência. Nesses casos, a
mesma ri feita utilizando resistores e capacitores externos ao AÚP. Como exemplo, podemos
citar o i.iATf'U9. Os manuais dos fabricantes indicam os procedimentos necessários para se
efetuar a compensação em freqüência dos dispositivos não compensados internamente*
Ú gráfico da Figura 2.6 refere-se à operação em malha aberta. Porem, quando utiliza-
mos realimeritação negativa, podemos estipular um ganho e conseqüentemente a largura de
faixa do AGP. De fato, em qualquer amplificador realirrientado negativamente, o produto gan-
ho veizrrrs largura de faixa ê sempre uma constante i gtial ã freqüência de ganlio unitário fT.
Assim sendo, temos:
I PGL=x,.,sznw=f,¬ I (2-12)
Onde:
PGL = produto ganho vei'str.s la_rgura de faixa.
Como se pode deduzir da equação anterior, a largura de faixa em malha fechada fica
condicionada aos valores de A.,f e f-r. Na Figura 2.6 temos a curva ein inallia fechada para um
.susw RATE H
Para r.ssr.s tipos de A()Ps, a taxa de atenuação e a freqüência de ganho unitário costumam sofrer variações ein função da coinpeii-
saçao efetuada externamente tp. ex.. o LM '.'iti1 A).
ssatirvitivrnção Ntoariva ritiv) 3?
Em textos nacionais costuma-se traduzir o sleiv-forte por taxa de subida, taxa de respos-
ta, taxa de giro, etc.
Vamtis estudar o SR, considerando um sinal seiioidal aplicado ã entrada do AOP. Esse
sinal produzirá uiii correspondente sinal senoidal na saída, o qual representaremos por:
v,, = VP -sentei
51t›_='¬-li
dt rnáxirria
logo:
SR = VP -to-cosentot
ter = D
SR=V¡,-to ou
SR
SR = zflif VP .'. f = W
P
Convém frisar que VP e a amplitude ináxima ou valor de pico dti sinal senoidal de saída
e f e a freqüência máxima do sinal.
A Equação 2-13 nos diz que em função do SR (determinado pelo fabricante), o projetis-
ta deverá estabelecer tim comprometimento entre as variáveis f c VP, ou seja, para f fixado
ter-se-á um valor máximo de Vr, e vice-versa. Caso não observe esse fato, o sinal de saida
poderá sofrer uma distorção acentuada, con forrnc mostrado na Figura 2.? (para o caso de um
sinal senoidal).
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ol
V -ir
O 0 i,
i
'fi
FIGURA 2.?
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
SAT u RA ç AO H
I
Quando um ADP, trabalhando ein qualquer um dos três iiiodos de operação, atingir na
saida tim nivel de tensão lixo, a partir do qual não se pode mais variar sua ampiitude, dizemos
que o AOP atingiu a saturação.
Na prática, o nível de saturação ê relativamente proximo do valor de I: 'v',,,,|. Assim, por
exemplo, se alimentariiitis o ADP?-41 com a ISV, a saida atingirá urna saturação positiva ein
torno de +l4V e uma saturação negativa em torno de -14V. A Figura 2.3 representa esse fato.
_l
`v',, t"v'olts_l l
Saturação
I¿ _ posiuva
i
- ¬- -›.- __- _..
fü vrllllvl'
FIGURA 2.8
Na Figura 2.9, temos um sinal sentiidal de saida, o qual foi ceifadti devido ao efeito de
saturação.
_l
V0 llfoltsl Í
Vi
. VU
_ _ li-
Ú' t
FIGURA 2.9
staiiivitsiração Ntoariva (ari) 39
2 7 OUTRAS VANTAGENS DA RN
Vimos que um sistema corri RN permite uni controle do ganho erri nialha fechada (A,-f)
atraves do circuito de realimentação. Mas existem outras vantagens da RN, as quais veremos
a seguir.
Impedância de entrada
A impedãncia de entrada do circuito com AOP (veja observação a seguir) ê aumentada
consideravelmente pela utilização da RN. Pode-se demonstrar que:
Impedância de saída
A impedãncia de saída de um circuito corn AOP utilizando RN (ver observação a scgtiir}
apresenta um decrêscimo extraordinário de acordo corn a seguinte equação:
R .
Zur = É (2-15)
Obseri-=oçtii`Ío: a Equação 2-15 t-Zi geral e vale tantti para a configuraçao inversora como para a
não-inversora (as quais veremos no Capítulo 3); por outro lado, a Equação 2- l-4 sd e válida
para a configuração não-inversora. Seria necessário ressaltru: que ambas as configurações cita-
das utilizam RN conforme vcreinos no Capítulo 3.
Ruído
Ruídos são sinais eletricos indesejáveis que podem aparecer nos tenninais de qualquer
dispositivo eleiroeletrõnico. Motores eletricos, linhas de transmissão, descargas atrnosileiicas,
radiações eletromagnéticas, etc., são as principais fontes de ruídos.
Um metodo prático para miniiriizar os efeitos dos ruídos em circuitos eletrõnicos con-
siste em se fazer um bom aterramento dos mesmos, bem como dos equipamentos envolvidos.
Evidentemente, cstarnos nos referindo a um aterrarncnto real.
Quando utilizamos circuitos integrados, uma boa proteção contra ruídos pode ser obtida
atraves de capacitores da ordem de ll, lpF entre o rena e tr pino do Cl onde se aplica a alimentação.
Os capacit.ores atuarn como capacitores de passagem para as conentes parasitas, noniralinente de alta
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
freqüêrrcia, produzidas ati longo dos condutores entre a fonte de alimentação e o circuito. É
importante observar que o capacitor deverá ser colocado o mais proximo possível do pino de
alimentação do circuito integrado.
No caso dos ainplifrcadores operacionais, por serem alimentados simetricamente, torna-se
necessária a utilização de dois capacitores, confomie indicado na Figura 2.10.
_I
+v,_._,:
c
VD
vg c
F1
_v,_.,_,
FIGURA 2.10
rn- iv-
Quando os AOPs sair utilizados corn RN, a possibilidade tle penetraçao de ruídos nas
entradas de sinal do dispositivo, bem como os ruídos que possam surgir na sua saida, ficam
bastante reduzidos graças ãs otimizações obtidas pela utilização da RN.
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FIGURA 2.6
(A Figura 2.6 é repetida para melhor compreensão.)
Du seja,
Surge, então, uma pergunta: a que se deve- essa taxa constante de atenuação? A resposta
não ê muito simples, post.o que a me-sina está relacionada corn a estrutura interna tlo ADP,
principalmente com um pequeno capacitor integrado na sua estrutura (3{}pF, no case do 'i'4l,
e l0pF no 351). Esse capacitor interno forma uma rede de atraso, a qual ê responsável pela
taxa constante de atenuação.
A rede de atraso
Na Figura 2.] 1, a seguir, temos uma rede de atraso que nos possibilitará algumas análi-
ses relacionadas corn o que acabamos de dizer. Evidentemente esse circuito ê apenas um
modelo da situação real.
_I
-._ .,,Ê,t, .ç
Vi E "`
A vu
A
_ A
:I 'Í
FIGURA 2.1 1
VG XC
Av -
sr ,IR3 +x§ (243)
I
**~===m
Quando XL. = R, temos:
R 1
Av
«Jair +112 «lí
Ou seja:
z=r,(aa) =- sua
Conclusão: quando Xc = R, temos um ponto particular no qual o ganho de tensão sofre
uma atenuação de 3dB em relação ao ganhtr máximo. Conforme já defrrriinos, nesse ponto
ternos a freqüência de corte da rede de atraso, a qual e dada por:
sEaL|MENTaÇÃo Nsoativa (aii) 43
1 I I _-
1
2i'cfC = _
Xzz
Ivlulliplieando ambos os membros por R, temos:
2irfRC =
Av X Elf X C
2 2
R
í.. +
X,
.í
XC X,
1
Av _ ¬i1+(f/f,)2 (Mm
Se lraçarmos o gráfico de A., versus f para a Equação 2-2G, teremos a Figura 2.12 (p. 44).
O leitor já deve ter percebido que, por se tratar de um eireuito passivo, a rede de atraso
não nos forneee um ganho maior do que I, ou seja, o ganho máximo (A,,(máx.)) e unitário.
Pode-se notar que esse ponto oeorre quando a freqüeneia e zero.
Se traçarmos o gráfieo anterior, utilizando uma eseala de ganho em deeibeis, teremos o
gráfieo aproximado (denominado gráfico assintetieo de Bode) (ver Figura 2.13, p. 44).
De fato, se expressarmos A., em dB, teremos:
1
A,,(dB) = 20 log ez
,i1+(f/f,,)
Fazendo:
-I
av ¡
Avlmásl I
A¡¡(mí'is) L _ _ _ _ __ _
V1
-Q--HWZP
__ _ -- ¡-
ou-l|¡- _-:1 .;_. ., .
I"'.t -Ia
FIGURA 2.12
.J
isvzúsit
o D
- fc i _¬...._.. __...
-s .¬le"
E Ez
-2{Íl- _ _ _ -._ -.lê
infr-
ao _ _....1.í1-1-_
,_¡. z. 1- I»
ñu _ - -.__
FIGURA 2.13
Está provado, linalmente, que a rede de atraso existente dentro de um AOP eom eom-
pensação interna de freqüeneia {T4l, 351, ete.] e responsável pela taxa de atenuação eonstante
igual a 2(}dBftleeada.
fase vai variar em função da freqüência. A Figura 2. I4 nos mostra o gráfico de Bode (assinto-
tico) para a variação do ãngulo da l`ase do sinal de saida (BD) em função da t`reqüencia. Pode-
mos notar que ate aproxirnadarrierite U, 1 fc o sinal dc saida perrnanece em fase com o sinal de
entrada. A partir desse valor começa a surgir uma defasagem, a qual atingirá 415” quando f=
fc. A defasagem mãxima ocorrerá a protii' dc f = lUl`,_, c se estahilixarã em torno de -90”.
Evidentemente, -90° e o limite de 8,, e ocorrerá quando f = =:=o(Hz).
.I
eu 1
o,| rc m Fgm _ -_
ici"
O F. I t`(Ha)
-=i5°`--~------ I
_.g.n°_.. _ _ ._....-__-_-
HGURA 2.14
Uma caracteristica importante dos AOPs e o chamado ri.re-time ou tempo de subida. Por
definição, chamamos de :irc-tiras o tempo gasto pelo sinal de saida para variar de IU a 90% de
seu valor final. Veja a Figura 2.15 na página 46.
Representaremos o rise-tiine por T,-. Para o AGP 'if'-41, o ri`se-time ti'pico e da ordem de
U,3ps. Esse valor e medido tomando-se para teste o circuito seguidor de tensão (a ser estudado
no Capitulo 3), no qual se aplica tim trem de pulsos de 5 volts de ampiitude. Pode-se demons-
trar que cxiste uma relaçãti entre a largura de faixa de um circuito com AOP e o valor de Tr.
Essa relação e a seguinte:
0,35
BW(MHZ) = (2_21)
Essa expressao É titil quando se deseja calcular BW para um circuito a partir do valor do
r.-:'se-n`me do AGF (obtido no manual do fabricante). Para sinais de saida de amplitudes relati-
vamente altas, a Equação 2-EI nos dã maior precisão do que a Equação 2-12.
Quem determina o valor de T, e uma re-de de atraso, a qual e o modelo equivalente do
circuito interno do AOP, obtido quando se aplica no mesmo um trem de pulsos de l`reqüE1tcia
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
v,_,iv›¡
,- __, ovsnsrroor
v,,.---.__-- _..
sos¬---
I I
I I
IU'-LÊ-'
.__
1--.nu.-1. _.
0' |.Tr_.| tm
FIGURA 2.15
relativamente alta (em tomo de l,5KI-ix, na prática). O processo de carga do capacitor repre-
sentado nessa rede de atraso á diretamente responsável por TT. Seja Vc a tensão instantãnea
sobre o capacitor, temos:
. .C z v(._z-M)
Onde V e uma tensão continua aplicada no capacitor. Sabemos que, depois de um certo
tempo (aproximadamente SRC), teremos:
_ V 9V
Seja tj o tempo para o qual se tem V.: = E E 'fz o tempo para o qual Vc = E , logo:
tl 2
1, = 2.3Rc
Finalmente:
Tr : tz _ tl
I T, = 2.2Rc | (2-22)
ssatirvisnracão Nsoariva (aa) 4?
1
BW = _ -
211:RC (2 23)
2.10 OVERSHOOT
Finalmente, resta-nos considerar uma outra caracteristica citada nos manuais dos fabri-
cantes. denominada overshoor, a qual costuma ser traduzida por sobrepassagem ou sobredis-
paro. overshoor e o valor, dado em porcentagem, que nos informa de quanto o nivel de tensão
de saida foi ultrapassado durante a resposta transitdria do circuito, ou seja, antes da saida
atingir o estado permanente. Para o AGP 741, o oi-*ershoor e da ordem de 5%. Na Figura 2.15,
encontra-se indicado o ponto de oversfioof. Convem frisar que o oi-fersƒroor e um fenfimeno
prejudicial. principalmente quando se trabalha com sinais de baixo nivel.
Seja v,, o valor do nivel estahilixado da tensão de saida do circuito com AGF c seja
v,_,.,.,, o valor da amplitude da sobrepassagem ou ot-1er'si1oor em relação ao nível v,_,, temos,
então:
V
%rsa = ü ><1U0 (2-24)
vi)
| A,,(úB)=1osaa |
f = oti.
5-105
2a(12)
._ | f= 6,63I(Hz |
f_ ro-105
2rt(I2)
I f = 923,-4KHz
Note que a freqüência do sinal de entrada, neste caso, e cerca de 140 vezes maior
do que a fretjüência obtida no exercício anterior.
ssatirvitnração Neoariva (sa) 49
Descrever, com suas proprias palavras, o sistema com realimentação negativa apresen-
tado na Figura 2.4.
E Quais são as duas condiçoes necessárias para que a Equação 2-11 seia válida?
111' Definir taxa de subida ou sieiv-rare de um ADP. Explicar o significado da Equação 2-13.
12' Repetir o exercício anterior supondo que o ADP utilizado seja o LF 351.
15' Conceituar ruído e explicar como podemos proteger os circuitos integrados contra os
efeitos do mesmo.
E O que ê uma rede de atraso do tipo RC?? Explicar o significado das figuras 2.13 e 2.14.
E Conceituar over'siioot.
:I
22 Consultando o Apêndice D, faça um comentário sucinto sobre o CA 324. Apresente um
esboço do seu diagrama funcional (inclusive a pinagetn) e dê seus principais destaques.
ctacuiros |.|NEAREs
BAs|cos com Aops
Dizemos que um circuito com ADP e linear quando o mesmo opera como amplificador. A
análise de circuitos lineares com ADP e muito simplificada quando se supõe o ADP ideal.
Nesse caso. e considerando o fato de o circuito ser linear, na análise podem se aplicar os
teoremas já estabelecidos na teoria de circuitos eletricos, como as leis de ltirchhoff. o teore-
ma da superposição, o teorema de Thèvenin, etc. Se for necessário, esses teoremas poderão
ser utilizados pelo projetista.
Os circuitos a serem analisados neste capitulo. por considerarem o ADP ideal, apresen-
tarão resultados exatos. Todavia, na prática, essa situação não ocorre. mas os resultados
serão bastante satisfatórios e serão tanto melhores quanto melhores forem as caracteristicas
do ADP utilizado.
11 +Ír = lei
Mas. supondo o ADP ideal, temos:
IB, = o
Logo:
v¡ -va + vg-va D
R1 R;
Por outro lado, no ponto o temos um tetra virtual, ou seja:
vE = U
1-.. E
If Rf
tt, It E
Y.
1 let ._. í _Ú VD
Va
I tz
I Zof
FIGURA. 3.1
Portanto,
iq. lili? = U
R¡ Rf
c, finalmente:
R
,tt vf z"'_°z__f
vi RI
_
Kvfzkzš I 130-D
Vi R1
Uma desvantagem do amplificador inversor e- que sua impedãncia de entrada (Z¡f) e
determinada unicamente pelo valor de R¡, ou seja:
R
z sf =__a_
HBAVÚ (2 _ ts)-
Outro fato que admitiremos sem demonstrar e que o fator de realintentação negativa
(B), para o amplificador inversor, e- dado por:
B- .L
R1+Rf (ÚEBL-T 1) (3-3)
O preprio leitor poderá demonstrar (faciimente) essa equação, observando a nota abaixo.
sz R li _
R,+n, 13 4)
NOTA: essa relação e idêntica ã utilizada para o amplificador inversor. De fato, o fator B, por
definição, representa a fração do sinal de saida (exclusivamente) que e realimentada na entra-
da inversora do ADP. Utilizando o teorema da superposição, podemos demonstrar a Equação
3-3. Por outro lado, a Equação 3-4 pode ser demonstrada utilizando a regra do divisor de
tensão. Tente! Observe tambem que B varia entre U e 1 con forme e facilmente verificado pelas
Equações 3-3 e 3-4.
Vamos, pois, analisar o amplificador não-inversor.
Vi +V¡}_Vi O
R., R,
ELETRONICA ANALOCSICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
If Rf
1
R1 --I-I ia
t__+
vd ' "' Ogvu
T
ll
O
n
V' zol'
ztr O
FIGU RA 3.2
Ou seja:
v R
A if z-Azi-i
g +Rl _
(39
Comprova-sc, mais uma vez, que o ganho em malha fecltada pode ser controlado pelo
circuito de realimentação negativa. Black estava certol...
l
Finalmente, e importante observar que nesse caso A-.ff = E , mas, no caso do amplifica-
_ 1
dor inversor, Auf ¢
ra
a issenios que o nor apresenta uma tensao
' de ofiíiet
- tief saida
' V,, (offset)
' mesmo quan -
do entradas são aterradas (veja item 1.2). Na Figura 3.3(a) representamos essa situação.
Para cancelar a tensão Vu (offset), o fabricante do ADP costuma fornecer dois terminais, aos
quais se conecta um potenciõmetro. O cursor do potenciümeiro e levado a um dos pinos de
alimentação para prover o ajuste ou cancelamento dessa tensão. O cancelamento de VU
(tilfiírtifl. atraves do potenciõmetro, se dá devido ao fato de os pinos citados estarem conectados
ao estágio diferencial de entrada do ADP, permitindo, assim, o balanceamento das correntes
de coletor dos transistores do referido estágio (veja Apêndice A., item A.4).
Esse balanceamento permitirá o cancelamento da pequena diferença de tensão existente
entre os valores de Vgg (tensão entre base e emissor) dos transistores citados, denominada
tensão de cifiser de entrada, V¡ (offset), a qual e amplificada produzindo a tensão de o_[lÍser de
ciscuiros ttntnsss eásicos com nora 55
saida. O valor de V, (ofiscr) e fornecido pelos fabricantes e, no caso do AGP 241, e da ordem
de oinV (valor máximo). No manual do fabricante americano esse parãmetro vem denominado
como iiipttt ojffsei' voltage.
Balanceamento Externo
Quando o AOP não possui os terminais para esse ajuste ou balanceamento (p. ex., LM
3ü?), o mesmo deverá ser feito atraves de circuitos resistivos externos. Nas figuras 3.3(b) e
3.3(c) (ver p. 515), temos os circuitos externos utilizados para fazer a compensação de ofifset em
AOPs que não possuem terminais especificos para essa finalidade. A Figura 3.3(b) nos mostra o
circuito de compensação aplicado para a configuração inversora e a Figura 3.3(c) nos mostra o
circuito aplicado para configuração não-inversora. Ao lado de cada circuito se acham as equa-
ções necessárias ao projeto dos mesmos. O leitor deve estar percebendo que a utilização de
ADPs sem terminais especificos para o ajuste de offset resulta numa grande perda de tempo e,
dependendo do AOP e da precisão dos resistores utilizados, costuma sair mais caro do que a
utilização de um AOP provido desses terminais especificos. Porem, em qualquer caso, a tensão
de o_(iÊt'ct de saida poderá ser reduzida (mas não anulada), de forma bem mais simples e prática,
colocando-se um resistor de equalização no terminal não-inversor. Esse procedimento e aconse-
lhável pelos proprios fabricantes e possui uma justificativa tecnica, a qual não será objeto de
análise nesse texto por ser bastante longa. O resistor de equalização (Rg) está indicado nas ligu-
ras 3.4(o) e 3.4(b) (ver p. 57) e seu va_or, em qualquer dos casos, e dado por:
Re: RR
O {
R, +12, 3'6l
Existe uma relação entre V¡ (ofiíret ) e V., (_ qfjfrer ), válida para ambas as configurações
anteriores, a qual e a seguinte:
Finalmente, convem salientar que apes ter sido feito o ajuste- da tensão de offset , sob
determinada temperatura ambiente, a mesma poderá apresentar um novo valor de tensão de
cfifirer , caso haja mudança de temperatura. Assim sendo, em circuitos de precisão, e necessário
refazer o ajuste periodicamente.
V
Aa- = =1 ts-ai
I
A Figura 3.5 fp. 57) nos mostra a configuração denominada seguidor de tensão, tambein
conhecida como irttfifcr.
5E E '_ E T R ÕMCA A N A L O O M mm A M W m ADG R E S GP E R AC m N A S E F LT R D 5 AT W O S
g
H__;
I_?
:_
Etg
_:_ _:_uuä_=
_$____E
v“____”
HIv
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_:_:_É:
IÊ___
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um_:_¬_m_ "_
i|uu_____| E
W ____f
_.+
É
EV
:_
M _?+
:_
‹:iacuiT‹::›S L1NEaaE5 asísiaüs cara aa›P‹.=. 5?
_I
Rf
R1
V¡Oi'\fV"V'
Va
Ra
Rf
(3) vo
Rc
(bl
Vi
FIGUHJUL 3.4
._1__
"'o
"'i
FIGURA 3.5
Esta airauita apresenta uma altíssima impedância cia antrada a urna baixíssima impa-
dânaia da saída, ja qua nassa aasa lamas B = 1 a nas ampliiiaadaras invarsar a nan-invarsar a
valar da B :E manar qua 1.
U saguidar da tansãa aprasanla divarsas apliaaçüas:
a} isaladar da astágias
!:›} rafarçadar da aarranla
a} aasadur da impadänaias, ala.
ELETRÕNICJH. ÀNALÓEICI3.: ÀMPLIFICADORES 'OPERACIONAIS E FILTRDS ÀTIVGS
Das circcitas cam AGP, a saguidar da tansãa a a qua aprasanta caractarísticas mais
próximas das idaais, am tcrmas das impcdãncias da anlrada a da sairia.
Ern alguns casas., um scguidar da tcnsãa padc rcccbar um sinal através da uma rcsistên-
cia am séria, calacada na tarminal nãa-irwcrsar (R5). Nassa casa. para qua sc tanha um balan-
caamania da ganha a das carraalas, a usual a calacaçšía da um autra rasislar da masma valar
na malha da rarilimaniacãri (Rg). Na Figura 3.6 davamas lar R5 = Rf, a qua implica am Aaf = 1.
..¬l
Rr
ví)
RS
vi a-í-¢»›-×.‹'--
FIGURA. 3.5
.J
BUFFER
na
Gerador
da sinal VD
0 Amplificador da
baixa impadància
_ da armada (Z¡l
FIGURA 3.7'
Quanda as amplitudas das sinais anvalvidas sãa ralativamantc altas (da ardcm dc walls),
nãa a nacassária calacar Rmjá qua a crra produzida pala dasbalancaamanta nãa sara apraciaval.
claculras L1r~1Ex~.aE5 aaslcas cara ,cars 59
Àvf: V a: V alxaíx
V V a3>¿ *J a4¡¿___>¿ía
V (
39)
Vi Vi Val `-'as “as Va(n_;)
-.1
I I | 1 «I
I l l- i |.
FIGURA 3.3
"Padcmas dafinir astagias idênticas canla sallda aquclcs qua passuam a masma canfiguraçaa, a masnla ganha alll malha fccllada a
san canslruídas cam a masma AGP, Inga, tania a masma largura da faixa {BW}.
11. ¡-
O AMPLIFICADOR SONIADOR MI
if li,
R1 H
'fl
'fa a-i-¬.~v~
,_, lal
R3 d l vfl
-_-n
V
3 ls
Re= RfIJ'R]ƒ!R2h'R3
3.5.;
1-
l
FIGURÀ 3.9
Rs =RfffR1ƒfR2fƒR3
V V 'V V
'+2+3+“.:0
11,12 ,
Gu sa_]a:
V1 V2 V3
rs = R
fiRl + R2 + RJ (312)
_
clacullas tlusaass aaslcas cara .cars B1
Ou suja, a circuita nas farncca a madia arilmalica (am valar ahsalula) das sinais aplicadas.
AMP|.||=|cADo R H'
í
_l
x¡ l¡
“l
R2 _g_ b
'fa '__
vd B2 a 'fu
R3 ls
ls
Rr
ll
lí
FIGURA 3.10
V 1 -V' I: + V 2 -V h + V 3 -V l:l Ú
R, R2 R3
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Vl + V2 _¡_ Vs
v R1 R2 R3 GI *IÍ1 *V2 'V3
I' 1 + 1 + I G,+a2+a,
R, R2 R3
Onda G= HR a' a candulancia (axprassa am Siamcns S).
Os rasislaras R a Rf farmam um amplilicadar naa inlfarsar dada par:
R
vg = (1 + íflvh
Laga:
V =(1+Rf)-G]V]+G2V2+G3V3 3
° R a,+a,+a¿, Í' :I
Na casa particular da sa lar R1 = Rg = R3 a Rf= U, laralnas:
3
qua C: a axprassaa narmal da madia aritmalica das tallsüas aplicadas.
Essa circuita parmila qua sa ablanha na saída uma tansaa igual a difarança antra as
sinais aplicadas, mulliplicada par um ganha. Trata-sa da um amplilicadar da inlimaras aplica-
caas na arca da inslrumanlaçaa. Cansidaramas a Figura 3.11.
.I
R2
R1
V1 a
V . lr
2'5"'_"""'*v"'v"V* fb
R2
G
'í
FIGURA 3.11
ciaculras L1r~lE.aaE5 aaslcas cara .cars 63
VI_Va va_va
R1 + R2 (3-na
V2 _ vb vb U
R1 R2
R
rs + 13-*rs
R, -1-R2 (3-ls)
a
rs = É-(rs - xl) (3-ls)
O lailar ja dava lar ahsarvada qua cssa a a circuita utilizada par nas para damanslrar a
cancaila da curta-circuita virtual na ilanl 2.3.
A Equacaa 3- l 6 nas maslra qua vu = D quanda v¡ = vz, mas issa sa aaarra quanda sa lam
um ADP idaal. Vamas tanlar axplicar a qua acarrc quanda sa tam uma siluaçaa cama a indica-
da na Figura 3. l2 [var p. 64).
Nassa casa:
V1 = 'V2 = Vc
.I
R2
R1
vc R1 Vu
R2
FIGURÀ 3.12
Podemos, portanto, definir CMRR como sendo a propriedade de um AGP rejeitar (ate-
nuar) sinais idënticos aplicados, simultaneamente, nas entradas do AGP (sinal de modo co-
mum).
Se no circuito da Figura 3.11 fizermos:
R
Iühd :ii
Ri
teremos, pela Equação 3-l(i:
UD = Ad(¶2 -Vl) I
onde Ad EE denominado ganho diferencial de tensão. Por outro lado, se A., representar o ganho
de modo comum do circuito da Figura 3.12, teremos:
A partir das duas equações anteriores podemos estabelecer um fator de mérito (designado por
p), o qual nos permite dar um valor numúšrico a CMRR. Por detiniçäo:
P-_ É
AC (3-19)
A
P(‹1`B)=2U1fls?“ (3-20)
É
cnaculros titvsaass aãsicos com .aorâ 55
_I
›' R2
\ R1 vocirtnz)
auras "*
<°°“** Hz Jlllllllllf
R2
FIGURA 3.1 3
Esiste uma curva que relaciona CMRR com a i`rcqü‹Í:ncia do sinal de modo comum.
Nem todos os fabricantes fornecem essa curva em seus manuais. Assim sendo, o leitor interes-
sado deverã recorrer ao drzrrtbool: de circuitos integrados lineares de algum fabricante que
apresente tal curva.
Na Figura 3.1-4 íp. 66), temos um esboço da variação de CMRR em função da freqüen-
cia para o AOP ?4l. Notemos que o valor típico (9{1dB), fornecido pelo fabricante, so e' garan-
tido ate aproximadamente 2001-Is. Felizmente, a maioria dos ruídos industriais estão nessa
faiita (_('.=UH:r. e l2UHa são l`reqüencias comuns de ruídos industriais).
_I
ctvtaatúai _ _ r
tuo ' I '_ ` l I I
I
ao _- t, -~- - ..
l l vmzitsv. L
se --r- ---*- f Ta= asa c I---4
az _ ----- 1-
50 -’- ~ t !|
SU- 1.-1 I H
313. t I l
p rn um
_.`I_
1Ú I "-"-_'-_"l“""' í
1 _I .t-_ --- I I ll
FIGURA 3.14
Para o AGP de instrutnentação tipo LI-I 003o (da National), as características citadas
anteriormente apresentam os seguintes valores típicos:
Ri = Büüílvlšl)
Rti = ü,5(.ÍÍl)
CMRR = lUU(dB)
.'.1,.¡¬
=- = Baixo (ver comentário a seguir)
V¡(ofi'ser) = U,5(ntV}
rírífl relativamente alto ( lU,u`W°C)
Kghn:'uqLÊJ
mw.,and
É muito difícil, do ponto de vista tecnoidgico, construir um AGP que atenda simultanea-
mente a todas as earacterísticas citadas. Assim, por exemplo, o LH ÚÚ36 não possui um alto
ganho e um baixo drift, apesar de suas outras características serem muito boas. Entretanto, se
nunt determinado projeto o fator crítico for o ganho, o projetista podera optar pelo pA?25,
cujo valor de A,.,¿, Ei da ordem de 3x IU'-5, mas o valor de sua resistencia de entrada e de apenas
l,5l*vI§l. O valor típico de CMRR do pA?25 ti igual a l2UdB.
cia-:otros ttnE.aaE5 aastcos cotvt Aces 6?
V¡_V-1 +V2_'1f] _D
R2 Rg
Ou seja:
v :V]'Rg+V|'R2*V2'R2
1 Rg 'Í' )
fr “V2 + `f'1'*‹'z O
R2 Rg (3 _22)
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
R1
'all
vx R1
R2 - . o
t . “c
t ~' "fr
Ra
If? Rz '
VZD
_ _ t .--_-_ “it
\nxu-_.
-L lc) _
._I_
WÍI 0- . _ __
na Ra “H
'-'z
FIGURA 3.1 5
Ou seja:
V _ V2*R2+V2'Rg_V1'R2
F__ _
RE
ZR
Ve =l1+í2jIVz 'Vil (3-23)
a
O resultado obtido nos mostra que o ganho do circuito pot.e ser realmente controlado por RE.
ctacutros tttvtaass aãstcos com .aeee 69
..J-
I
I R- I.
°-- I -fvvvíífrrr- I -c
I
l____....- __t
R =R“=›f‹: IUUKHZ
#R'::›f:¬.› IDHKHZ
FIGURA 3.1 E
Em se tratando de circuitos com AOPs, costuma-se adotar como regra prática a utiliza-
ção de resistores na faixa preferencial de IKQ a IOOKQ. Essa faixa e ideal para freqüências de
trabalho não superiores a l00KHz, pois os efeitos de Xi; e XL são desprezíveis nesse caso.
Quando a freqüência for da ordem de li'vIHz, a faixa preferencial se reduz para IKQ a IUKQ.
Quanto maior a freqüência de operação, mais estreita serã a faixa de valores para R. Resistor
de alto valor etn alta freqüência constitue sempre a pior situação de projeto. Felizmente, a
maioria das aplicaçoes prãticas dos AUPs ocorrem em freqüências inferiores a l00KHz e isso
nos permite uma grande flexibilidade na determinação dos elementos resistivos dos circuitos.
O leitor interessado em completar esse estudo sobre os efeitos da freqüência em um
resistor pode consultar a re-l`erê-ncia 4-`v'. l , citada nas Referências bibiiográficas.
TO ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
E xistent
ocasioes
" nas quais se torna necessãrio b I oquear a componente CC de um sinal
e amplilicar apenas a sua componente CA. Esses amplificadores de CA são facilmente obtidos
a partir das configuraçoes estudadas neste capítulo.
Ptua se obter um amplificador de CA inversor basta acrescentar os capacitores C1 e C3,
respectivamente, na entrada e na saída de um inversor, conforme esta indicado na Figura 3.17.
Observe que a polarização da entrada inversora ê garantida pela malha de realitncntação.
__|.
Rr
""i° r r Il”` Pz
l--_-°*f's
i t
FIGURA 3.17
10
R 1 aí
Êficl (3 _ 24)
104 zs L
_ 2.000'ItC¡
ou seja,
C1 E: 0,16|.tF
Um bom valor prãtico para C| pode ser 0,47'pF ou ate mesmo lpF.
Da mesma forma, se uma carga RL for conectada ã saída do circuito anterior, o valor da
mesma deverá ser aproximadamente 10 vezes maior do que X53. Portanto, temos:
to
RL E zero, (M5)
cia-:otros tiivsaats aãsicos coivi acta. 71
Esta equação nos permite obter C3 quando se conhece f e RL. Normalmente o fabricante
estabelece um valor mínimo ou típico para RL. No caso do AGP Tf-H cost.uina-se adotar uma
carga típica da ordem de ZKQ. Assim sendo, se C3 = ltiF c f = IKI-Iz, tcreiiios:
X” _ z.uooii(1ti¬5] P 1599
De fato, esse valor e consideravelmente menor que '2K£`l.
Na Figura 3.18, temos um amplificador de CA não-inversor. Porem, t.orna-se necessario
a inclusão do resistor Rg, a fiin de se garantir o retorno CC para terra e a conseqüente polari-
zação da entrada não-inversora, jã que C1 impede que o mesmo se faça atraves da fonte de
sinal v¡. Esse retorno CC ê fundamental, pois a polarização do estágio diferencial de entrada
está condicionada ao niesino. Se nos esquecermos desse fato, o circuito não funcionará con'e-
tamente.
.J
'v"¡O-
ll E
- il
Rr
R2 Ri
_: _ i Í
Zi ¿i
FIGURA 3.18
Infelizmente, a impedãneia de entrada Z¡ do circuito anterior não e mais tão alta quanto
a do amplificador não-inversor da Figura 3.2. De fato, R-¿ esta ein paralelo coin a impedãneia
de entrada Z'¡ (ver Figura 3.13), a qual ê muito alta e, por isso, Z¡ = R3. Ein virtude disso, ao
utilizarmos este circuito, devemos levar em consideração a sua baixa iinpedãncia de entrada.
Na prática, costuma-se adotar R3 na faixa de IDKQ a l00KQ.
Evidentemente, o seguidor de tensão (airfifei:) para CA pode ser obtido do circuito ante-
rior, fazendo-se R¡ = vc (aberto) e Rr = 0 (curto).
72 ELETRONICA ANALOGICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Pam encerrar este capítulo, vamos fazer uma pequena anãlise da distribuiçao de correu
fu-
.-
tes eni uni circuito com ADP. Para tanto, toinarcmos como exemplo um somador. A anãlisc
serã feita considerando o sentido convencional da corrente, mas o leitor pode optar pelo fluxo
real, bastando inverter os sentidos estabelecidos.
Na Figura 3.19 teiiios o circuito somador em três situações distintas. Para cada uma
dessas situações indicaiiios as respectivas correiites no circuito externo.
-I.
Ponto de soma
+w ici-tfl i 0
Il `= ÚJITIA IF_=_
Il Ú,,2I'I'IA
+ EV e---^~.N'~.i
icitfl = “V --'
_ -___ Vc In)
IL = Ú,3l't1.fš
n¡_ = ictcíl
A
A
í
A
Ponto de soma
+W toi-tf). I [mn
Oi-'\./\.f'\.z
-¬--.--¬.-¬. .Ant __,
Ii 0.2mA iF=o,ima
I z = P- 3mA
-3Vr)A.._fi.._,rç.fi..- ___
ioitíl _ W
- cio, tai
IL = 0,|mA
RL = icitfl;
A.. .__¿.
i. .,_¡
Ponto de sonia
IDKÍI jr ` itixfl
-IV D--_-'VV¬v 1 _, ___ _
I; = fl.lmA IF = e,3niii. *-.\
1-) = I]',2I'TU5t
-Zveífvvu -
itixfl *W _.__-›/
- ovo (CJ
IL.= 0,3rriA
RL = uiitfl
A ¡
FIGURA 3.19
ciacuiios tiivtaats aãsicos coivi aors 73
Eni qualquer das situaçêes analisadas, o leitor deverã perceber a validade da seguinte
relação:
=i +q (sem
onde IU e a corrente de saída do ADP, I|__ e a correiite na carga RL e lp e a corrente de realimen-
tação. Para o ADP 'il-41 o valor inãxiiiio de 1,, ê 25iiiA (ver p. 132).
Em cada situação procuramos mostrar o ponto de soma das correntes ou terra virtual, no
qual se tem uma tensão aproximadamente nula.
34 =1+ä
Ri
ou seja,
Temos:
sazzmvp
V _ as-iofi
P T 2:ii:6-103
vç-1a26v
V¡(pico] 34
ou seja,
I V¡(pico) = 390mV |
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Observe que a largura de faixa resultante sofreu uma redução aproximada de 50%
em relação ã largura de faixa de cada estágio individualmente.
Projetar uni amplificador somador coni três entradas (v¡, vz e vg) de tal modo que
Êizizjiazimeij
Ri
Rr
_ =2.'. R =5Kfl
R2
5i=4z inzzsno
R, ' *
Rg=l0Hl0H5H'2,5.'. j Re'-=l,25Kfl I
ciacuiios tiivtaats aãsicos coivi acta. 75
_l
Ri
1--1
I
Vi Ií_,__ RI O 1
V l2*"I- IJ vc
2 R2 1.3 I
h
it 2 ii
Ri.
FIGURA 3.20
EI Utilizando-se das tecnicas analíticas empregadas neste capítulo, demonstre que o cir-
cuito da Figura 3.20 (acima) e uma fonte de correiite constante.
-ir
SOLUÇAO
Temos:
- 2V -V -V
va -= vb _._ IL YZR Va +( H R I) H
2 2
Finalmente:
¡_q-q
L _"_'R2
El Censidere e amplificader inverser da Figura 3.1. Seja R| = IUKQ e Rf= IOUKQ. Pede-se:
a) calcular e ganhe de circuite.
la) determinar a impedância de etttrada de circuite.
III Explicar e que e haianeeamente externe e cerne se deve preceder para balancear exter-
natttente uttt ADP na cettfiguraçãe nãe-inverset'a. Fazer e diagrama e apresentar as equa-
ções necessárias.
E O que sãe estágies näe-interagentes e e que ecerre cem a largura de faixa quande asse-
ciames diverses estagies nãe-interagentes em cascata?
O que e raeãe de rejeição de mede cemum (CMRR) e qual a impertäncia desse parâme-
tre? Explicar detalhadamente.
ÍI Qual a faixa ideal de valeres de resisteres para se utilixar em circuites cem AO?-'s'?
E Qual a finalidade de resister R-¿ de circuite apresentade na Figura 3.18? Explicar deta-
lhadamente. Determinar a impedância de entrada de circuite. supende R3 = IDKQ.
EI Utilizande circuites de tipe lmjjfer, faça e esbeçe de um distrihuider de sinais para três
canais a partir de um ünice sinal de entrada. Que tipe de AGP aeee utilixaria nesse
prejete'? Apresente uma aplicaçãe pratica de distribuider de sinais.
Os circuitos que analisaremos neste capítulo são de enorme importância devido às aplicabi-
Iidades dos mesmos. O leitor observará que essa classe de aplicações lineares dos AOPs e
mais complexa que as anteriores. devido à existência de capacitores nos circuitos. Aproveita-
remos este capítulo para tratar de alguns aspectos des chamados controladores eletronicos
analógicos. os quais são muito utilizados em instrumentação e controle de processos indus-
trials.
_I
*fz - ev.,
flilllí
_
FIGURA 4.1
TB ELETRÕNICÀ r'1'tNALÚEIC›ü›.: ÀMPLIFICADÚRES ÚPERACIDNAIS E FILTROS r'5~.TI"v'CiS
v Z
Avi = = É (4-1)
Essa equação nos serã útil nos itens seguintes, pois iremos considerar associações de
componentes resistivos e capacitivos.
4.2 O DIFERENCIADOR
Este circuito apresenta uma saída proporcional ã taxa de variação do sinal de entrada.
Na Figura 4.2 temos o circuito de um diferenciador elementar.
_l
if nf
vig
¿.. C 1.
t .
Vu. V'
tb Ú
FIGURA 4.2
: 0
dt Rr
de onde se obtém:
vu = Ri-0% (4-21
Uhservemos que o sinal de saída apresenta urna inversão em relação ao sinal de entrada.
Se aplicarmos um sinal triangular simetrieo na entrada de um diferenciador, a sua saída
apresentará um sinal retangular, conforme indicado na Figura 4.3. De fato, o sinal triangular
pode ser visto como um conjunto de rampas ascendentes e descendentes, cujas primeiras
DIFERENCIADCJRES, INTEGRADURES E CÚNTRÚLADÚRE5 79
derivadas são constantes. Podemos demonstrar (e deixaremos isso para o leitor), que o sinal
de saída tem seus vaiores de piee dados por:
V 4v
vüpznfc -PE =.Rfc -E
T¡2 T
.I
“t
.PI
| ¡ I I 1 1
Ú TI2 T 3TJ'2 ET t
"'o
V
-l-Vop = + Rt-C{?J%L~}
re 'r sro er 1
Ver
-Vop = - RfC(-WF]
FIGURA 4.3
_ R _
ao = --If_= -Jzfzrnfc
j2rrt`C
em moclulo. ternos:
ELETRONICA ANALOEICJ1.: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
.I
'ahi
' T
+x¡,
o ._ Tia 'r - :T
sro t
(el
VD I
+ vúp
. Tr
D = I` ..
' TIZ 3T›".'?. t
(bl
FIGURA 4.4
O DIFERENCIADOR PRÁTICO
Ã.. z __'Rf
R1 +-__L.
_]2r|:fC
DIFERENCIADORES. INTEGRADORE5 E CONTROLAOORE5 B1
-I
Rr
n, c
“¡o__.AN~ ||
Vo
R e
_ RIRÍ
R|¬I'Rf
FIGU RA 4.5
_ Rr/'R1 *
Avf
1
1+ í 4-4)
Notemos. pela equação anterior. que o ganho se estabiliaa num valor dado por Rpr'Rl
(em modulo). quando a freqüência tende a infinito. Logo. em altas freqüências. o diferencia-
dor se comporta como um amplificador inversor. Outro aspecto importante e que ruídos de
alta freqüência não têm uma ação muito acentuada sobre o circuito anterior. Na ptãtica. pode-
mos estabelecer um valor litnite de freqüência. abaixo do qual o circuito se comporta como
diferenciador e acima do qual o mesmo atua predominantemente como amplificador inversor.
Essa freqüência. a qual denominaremos f¡_ e exatamente a freqüência de corte da rede de
atraso do diferenciador. ou seja:
L _ zxalc (45)
Seja f a freqüência do sinal aplicado. temos:
_ se f -1: fL ::> o circuito tende a atuar como diferenciador
_ se l` :=- [L ::~ o circuito tende a atuar como amplitieador inversor de ganho -Rf r'R¡
Étma... _ É
I'-ll-eo R.|
ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Convém ressaltar que as duas situações anteriores são tanto mais verdadeiras quanto
mais nos distanciarmes de l`¡_ nos dois sentidos.
Finalmente. convem frisar que o diferenciador prãtico apresentará uma saída mais pre-
cisa se impusermos como condições de projeto as seguintes relações:
ou seja. a constante de tempo da rede de atraso da entrada deve ser muito menor (pelo menos
lt) vezes) do que o período do sinal apiicado e a estabilização do ganho em altas freqüências
deverã ficar ent torno de ll). Evidentemente. a condição (b) e opcional e pode não ser adequa-
da ao projeto. Por outro lado. a condição (tt) e fundamental e deve ser aplicada.
O INTEGRADOR “I
_I
-*L li
l_ RI a
v¡ o_.N\.^ ¡
'fd Yo
ib
A
Ú
í
FIGURA 4.5
i+CdI_'=U
R1 dt
ou seja:
vu - - ÊL v¡dt (43)
DIFERENEIADORES. INTECSRADORES E CONTROLAOORES B3
Se houver uma tensão inicial no capacitor. o seu valor deverã ser sentado ao resultado
da equação anterior. Algumas vezes utiliza-se uma chave em paralelo com C para descarrega-lo
antes de se utilizar o integrador. A chave deverá ser fechada para descarregar o capacitor e
reaberta no início do processo de integração. A Figura 4.7 ilustra o que dissemos.
_I
se
e-_
c
II'---¬'
R1
vz .z.--w»._- |
i- I -íüfo
FIGURA 4.?
. . _I
Se aplicarmos um sinal
retangular simêtrico na entrada
do integrador. obteremos uma
saída triangular. conforme se vê
na Figura 4.8. -|-xp
Podemos demonstrar que
a tensão de saída apresenta va-
lores de pico dados pela seguiu- D
IE reIaçaÚ: ¡ Tr' 2 T 3Tt'2 2T t .I
VFT
“HP = m1 (fr)
cuja demonstração deixaremos
aos cuidados do leitor. “ID I
vop
D I Im*
I I I
Trz T :mz :T t
-gap .I
FIGURA 4.3
B4 ELETRONICA ANALOEICA: AIVIPLIFICAOORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Li jzzrrc E 1
R1 j2flfR1C
1
ea = em t4-st
.J
Rr
R1
“i
I D
IÍ.|Rf
sc: R1 'I' RI'
FIGURA 4.9
DIFERENCIADORES. INTEGRAOORES E CONTROLAOORES 35
j2rtfC
R
- f + j2:rtfC
Avr = -_
Ri
Apos alguns cálculos. obtem-sc:
Ãvf Ffft'Rt
1+_t2rzrn.«c
Em termos de modulo. temos:
A vf Rf/R1
.l1+(2-rzfnfc) z (4-9)*
Verifica-se que o ganho irã estabilizar em um valor igual a RffR¡ (em modulo) quando a
freqüência e nula. Podemos observar utn comportamento dual do circuito. ou seja. em altas
freqüências o mesmo trabalha como integrador e em baixas freqüências como inversor. Ire-
mos delinir. conforme fizemos para o diferenciador. uma freqüência limite t`L abaixo da qual
temos um amplificador inversor de ganho -R¡fR| e acima da qual temos um integrador. Essa
freqüência ê dada por:
Í. __ 1
L.-:Ê (4-10)
Ressaltaremos. novamente. que as duas situações anteriores são tanto mais verdadeiras
quanto mais distanciarmos de f¡.. nos dois sentidos.
Finalmente. apresentaremos duas condiçoes de projeto que nos permitem melhorar a
resposta do integrador prãtico. Assim. temos:
(a)1=t,c z ttrr
to Ri = HJR1 “fl”
onde T ê o período do sinal aplicado. A eondiçao (a} ê fundamental. mas a condiçao (bi.
apesar de permitir uma otima estabilidade do circuito. pode ser considerada como opcional no
projeto do integrador prãtico.
'Ê interessante observar pela equação A-9 que: lim A..¡ = tl).
f-:Ho
B5 ELETRONICA ANALOEICA: AIVIPLIFICAOORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Apresentaremos. a seguir. dois circuitos integradores que podem ser úteis em muitas
aplicações prãticas.
Na Figura 4.10. temos o chamado integrador de soma.
_l
R C
'JI
v R
2
x
“so-*vou
'fo
_
í
ÍIII-_'
1
FIGURA 4.1 Ú
.I
R C
“to----fvvof-_ -
___ _ gen
tt e
"'2o_fvvv
FIGURA 4.1 1
_iÉ1ä_ñÚ_¶Egz_ãcpu_W“¶_:__T
~_ã_Dmäã_Í ¿_ äã
N____H_
d_ E:_ U_n_
Eu
Í pL_ç
~_on_3EW_h m_~w
8_U_ m`~_Ú_
___
na
U
DIFERENCIADORES. INTEGRAOORES E CONTROLAOORES 39
Seja E o erro ou desvio encontrado quando se mede o valor C... da variável controlada
em relação ao seu valor de .rar-point CSP. Logo:
E=C.,.¡.-C... (444)
_I
Po
Saída do
Controlador
pl ___... .__ _. _ _
0 _
E°2(Smaldeerro)
FIGURA 4.13
Conformejã dissemos. a ação do controlador ê determinada pelo sinal de erro (E) detec-
tado pelo mesmo (ver Equação 4-14). Quando esse erro ê nulo. o controlador apresenta uma
saída fixada em um valor P¡.
O grãfico da Figura 4.13 nos fornece uma equação da forma:
(C -c )-too E
Ep: (Cmmä1HstÊ:mín) z¿C‹1U0 (4.1t5}
_l
R2 R2
III1 Q
'JE R R
I
va
FIGU RA 4.1 4
R
Vs = jãjlfs + V1 (4-tr)
onde:
V.) corresponde ao sinal de saída P.¿.
VE corresponde ao sinal de erro E
V| corresponde ao sinal de saída P| para erro nulo
R2
íl corresponde ã constante de proporcionalidade Kp
A ação integral e aquela na qual a saída do controlador aumenta numa taxa proporcional
it integral do erro da variavel controlada. Assim sendo. a saída do controlador ê a integral do
erro ao longo do tempo. multiplicada por uma constante de proporcionalidade denominada
ganho de integração.
Esse tipo de ação ê muito aplicado em controle de velocidade de motores de corrente
contínua. Ú controlador detecta centinuatnent.e os erros e gera rampas de aceleração ou desa-
celeração. conforme seja necessario para manter a velocidade do mot.or em utn valot
prê-ajustado (scr-point).
ELETRÕNICJ3. ÀNÀLÚEICA: ÀMPLIFICADGRES UPERACIDNAI5 E FILTRDS ÀTIVGS
Rf I
n¡ nl
VEÍÚ o u
R
R] o Vüilj
FIGURA 4.1 5
Convém Iorohrar quo RF tom corno objolivo ostabiliaar o ganho do integrador om baixas
froqüãncias.
integral, pois, no caso de se ter um erro nulo ou constante, a saída do controlador não irã
apresentar nenhuma variação nominal no sinal de saida.
A equação de saída do controlador do ação derivativa ti dada por:
onde:
v,¡,(t) corresponde ao sinal de saída P,¡,(t.)
v¡;_(t] corresponde ao sinal de erro E(t)
REC corresponde ao ganho derivativo KD
.l
nz n
a¡ C
VEÚ'-_-"VV"v R
' V,,,tu
FIGURA 4.15
Para se projetar um controlador de ação derivativa com boa estabilidade em altas fre-
qüências, é conveniente utilizar' as condições de projeto dadas pela Equação 4-6.
Ao leitor interessado em ampliar seus conhecimentos sobre a teoria de controle de pro»
cessos, aconselhamos consultar algum texto sobre o assunto.
'II No circuito da Figura 4.1? temos R = 5{lKfl e C = lIIlpF. Na entrada do mesmo se aplica
um pulso (ou degrau de tensão) de amplitude igual a ZV durante 5 segundos. Supondo C
inicialmente descarregado e o AGP alimentado com 1 lã V, pode-se:
a) Calcular V1, apos 2 segundos.
ELETRÕNIEJ3. £'tNrü.LÚEIC»'1.: ÀMPLIFICADGRES OPERACIDNÀIS E FILTROS »'3.TI"v'ClS
R
Vi
t m
1-HCO-¡-_
FIGURA 4.1?
soLuÇÃO
1
a_] VU = v¡dl , mas, sendo vi = CONSTANTE, temos:
l"'°
-SV-› -› ----
-1:t.sv -i ~
FIGURA 4.18
DEFERENEIADORES. lNTEGR.›ÚtDÚRE5 E CÚNTRÚLADÚRE5 95
Comentário
Observe que t`oi gerada uma rampa de declividade negativa, a qual pode ser utili-
zada, por ezemplti, para acionar um circuito eletrônico responsavel pelo controle do
velocidade de um motor, fazendo corn que a mesma seja reduzida. Dizemos, nesse caso,
que a rampa gerada É uma rampa de desaceleração. Por outro lado, se a polaridade do
sinal de entrada for trocada, podemos gerar uma rampa de aceleração a fiin de aumentar
a velocidade do motor.
Essa técnica É muito utilizada nas indústrias para acionamento de maquinas eietri-
cas atraves de comandos cleuwãnicos. Nossa intenção aqui foi apenas dar ao estudante
uma ideia da mesma.
...I
“im Â
2------
i
“tt t “tz
t
I
l
e zsu suo E “"J'5¡'
FIGURA 4.19
Â'
SDLUÇAÚ
Como o sinal aplicado e uma rampa, o sinal de saida será uma constante em cada
semiperíodo.
ELETRÕNICÀ ›\'3'tNALÚEICJ5~.: ÀMPLIFICADORES 'OPERACIONAIS E FILTROS ÀTIVUS
6
vg, = -103-10'* -Ê
125
vn, = -somv I
Viz
FEE
vg = somv I
.I
R2 C
1-E
fz
Ri
vi o_-«mm
il -- D vn
m.
Ã-
FIGURA 4.20
DIFERENEIADORES, INTEGRÀDÚRES E CÚNTRÚLADÚRE5 É?
SOLUÇÃO
Sejam ij a corrente em R1 e ig a corrente em REC, temos:
_ Vi
Í1 _ R1-
_ _ 'ti
Í
2 r í.
pois, i| + ig = O (AGF ideal).
PorÉm:
vo : VR2 'I-ve
v 1 I.
vg = R2{-í'J+ EL 12dt
1
VD: R2 Vi 1 Jtlt~"iCII.
R1 R¡C U
Finalmente:
¬.z,,=_ E.
n,
~z,- É _.1j'
n, REC U
, ,.z1z
Essa equação lina] nos mostra que a saida do controlador É formada por uma
parcela de ação proporcional associada a uma parcela de ação integral {_a qual É multipli-
cada pelo mesmo ganho da ação proporcional). Evidentemente, se colocarmos um am-
plilieador inversor de ganho unitário na saida do controlador PI, eliminaremos os sinais
negativos da equação anterior.
Qual aspecto É considerado o mais critico tio caso do circuito diferenciador da Figura
4.2?
ELETRONICA ÀNALOEICÀ: ÀMPLIFICADORES OPERACIONÀIS E FILTROS z'5~.TI`v'OS
O que são SPIKES e como eles ocorrem ein circuitos com AOPs?
Por que o integrador da Figura 4.6 não apresenta muita sensibilidade a ruídos de alta
freqüoncia?
O que É .ser-poirtrff'
Quais são as açoes bãsicas de controle? Explicar cada uma delas, apresentando, inclusi-
ve, os seus circuitos eletronicos.
APL|cAçõEs NÃo-L|NEAREs
COM AOPs
5 1 CONIPARADDRES
Em muitas situaçoes prãticas surge a necessidade de se comparar dois sinais entre si, de
tal sorte que uni desses sinais seja uma referência preestahelecida pelo projetista. Os circuitos
eletronicos destinados a cssa função são denominados coiiiparatlores.
Um exemplo de aplicação prática dos eoiiiparadores o o seguinte: atravos de sensores de
nível, podemos detectar a situação de uiii reservatorio de conit:-ustfvel líquido. Se o nível
normal for tomado como re feroncia, cntãti devemos ajustar um sinal de tensão correspondente
ati mesmo. Quando o nivel estiver acima [ou ahaixti) dti normal (ret`ei'ãncia), ti comparador
deverã eniitir um sinal de saída para ti sistema controlador, de tal mtidti que a situação noriiial
seja restabelecida automaticamente. Evidentemente, o sinal de referoncia É levado a uma das
entradas do eoinparador, ficando a outra entratla para receber o sinal da variãvel controlada
(no caso, o nível do reservatorio).
Os comparadores produzem saidas sob a forma de pulsos em função do nível do sinal
aplicado. Nt_i item 2.6 faiamos sobre o conceito de saturação. Na verdade, a saída de um
comparador está sempre num valtir aito, dentiiiiiiiado saturação positiva (+Vsat), ou num va-
ler baixo, denoiiiinado saturação negativa {-Vsat). Existem formas de se liiiiitar os ni'veis de
saida, de inodo que os mesmos não atinjam a saturação. Veremos isso oportunamente.
Basieaniente, temos dois tipos de etiniparadores: comparador não-inversor e compara-
dor inversor. No primeiro caso, temos o sinal de rcfcroncia aplicado na entrada inversora do
ADP e o sinal da variãvel a ser comparada aplicado na entrada não-inversora. Na Figura 5.1 (a)
(ver p. 100), temos uiii circuitti elementar de um comparador não-inversor, no qual ti sinal de
referência cstã no terra; na Figura 5.] (b) temos a resposta do circuito.
Notemos que a saítla apresenta uma comutação de estados quando o sinal de entrada
passa por zero. Por isso, esse circtiito É. ãs vezes, denominado detector de passagem por zero.
'IÚÚ ELETRONIE4. ÀNÀLOEIC4.: ÀMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS P~.TI"vIOS
-I:
vg + Vim
Í' vU - _. _ I'
O *if i
Vi V
"' sat
tel foi
FIGURÀ 5.1
A operação de uni comparador É bastante simples: o alto ganlio do AGP eiii malha aberta
amplilica a diferença de tensão existente entre a eiitrada iião-inversora e a entrada inversora do
ADP e leva a saida para +Vsat ou -Iv'sat, conforme essa diferença seja positiva ou negativa,
respectivamente. lvlatematicamente, temos:
+V5a,, quando vi :› Ú
vc' = -VEM, quando v¡ < O (54)
Na primeira condição dizemos que ti comparador está trabalhando nti primeiro qua-
drante e, na segunda condição, que ele estã trabalhando no terceiro quadrante. Para melhor
coinpreensão, apresentamos, como
_l.
exemplo, na Figura 5.2, as formas de
onda de entrada e saída de um compa-
“i
rador não-inverstir.
O segundo tipo de comparador
bãsico a ser estudado É o comparador
inversor. Nesse caso, a referoncia esta
na entrada não-inverstira e o sinal da ti T
variavel a ser comparada está aplica- 1 I I |
dti na entrada inverstira. Na Figura ¡ ¡ I
5.3(a') (ver p. IU] ) temos o cireuitt_i dti , I I
coiiiparador em questão. Note que o vn ¡ I I I
sinal de referência estã aovanient.e no I ¡ I
terra. Na Figura 5 .3i[b) temos a resposta _, Em I -i -i -í aí. -. -_.; _. |
do circuito, o qual ptidc, também, ser |
denominado detecttir de passagem por I
zero. 'l_
IÍI t
`IIsat ""
FIGU RA 5.2
articaçoss não-tintanrs com nors 101
_I
“Io
+I'Isat
'ti
Ê*
vfi Ú Vi
`Vsat
fa)
1'Ei)
FIGURA 5.3
+Vi,i, quando vi -c O
vi, =
-Viiii, quando vi tr- 0 I5'2I
.I
I"o
I* “sat
Vic
'fo
1
D 'Mig
ill nsr 'fi
Ifref L
`l
-_z_- te) (pi
FIGURA 5.4
102 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
mtis constatar que a comutação de estados da saída ocorre quando ti nível dti sinal a ser ctini-
parado (vi) atingir o valor V,,,_i-. Esse circuito costuma ser denominado detect.or de passagem
por nível prefiitado. Matematicamente, temos:
Todos tis tipos de comparadores sao casos particulares de uma situaçao genorica, repre-
ru er
sentada na Figura 5.5, na qual temos um AGP trabalhando como comparador (malha aberta),
em cujas entradas temos tis sinais vi (entrada inversora) e vz (entrada nãti-inverstira). Por
outro lado, no Apêndice A, apresentamos a chamada equação fundatnental do AGP (Equação
A-8), repetida, a seguir, para sinais instantãneos:
.I
'tt o
'Io
Tzu. . _
FIGURA 5.5
Pois bem, aplicando a equação anterior ein cada um dos tros comparadores estudados
ato o mtimeiito, temos:
:I Vo = Avofvref _ Vi)
V2 = Ver
aeticnçors não-tintanrs com .sort 1o3
Se observarmos tis resultados obtidos, vereiiios que eles estão ein plena ctinctirdãncia
com a Equação 5-I, Equação 5-2 e Equação 5-3, respectivamente.
Na prática, quando se projetaiii circuitos comparadores, É muito comum a utilização de
dois diodos ein antiparalelo, colocados entre os terminais de entrada para proteger o estãgio
diferencial contra possíveis sobretensocs tiu sobreeorrentcs que possam danificar o integrado
(no capítulo seguinte falaremos sobre proteçocs em circuittis etim AÚPs).
l
DZ DE vfl
FIGURA 5.5
Outro mÉtodo de limitação tle tensão tle saída de um cornparador estã indicado na Figu-
ra 5.? (ver p. 104). É importante que seja tomado ti cuidado de se colocar um resistor de
aproximadamente 3309 para limitar a corrente sobre tis diodos. Esse motodo É mais aconse-
lhãvel, pois apresenta mentir distorção no sinal de saída. As demais coiisideraçoes são idênti-
cas ãs relacionadas com o circuito da Figura 5.t'i(a).
Se, no circuito anterior, substituirmos o diodo Zener inferior por tim curto e escolher-
mos para o diodo Zener superior um valor Vi; = 5,lV (p. ex., lN'i'5l, lN4T3?›, etc.), tereinos
uma tensão de saída compatível com circuitos digitais da família TTL. Na Figura 5.8 (ver p.
Ifl-4), apresentamos o circuito e a forma de onda de saída do mesmo. Note que durante o
seniiciclti negativti dti sinal de entrada existe urna pequena tensão negativa da ordem de (UV
na saída do circuito, devido ã polarização direta do diodo Zener.
'IÚ4 ELETRONICA ANALOGICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
.I
R2
Vref 2 II' V0
Diodos para R1
'Ã Pz
proteção
! Pz
FIGURA 5.?
-I
-.Iz R2
Vo
vzzsnv
fel
'fr
"of
I ;
i I
¡. _-z¬rn| rI-
Silluf..
Il
I _
(l,'?V
_ (bl
FIGURA 5.8
_|
DIP
K.) '
i _, -- s rrninooivr
1 - Terra
z 7 - Entrada não-inversora
- Entrada inversora
-_vCC
3 _" I5 - ajusta as orrsrrr
- Ajuste de ÚFFSET o STROBE
*I 1' i__ 5 - Saída (coletor ab-erro)
LM 31 I @¬' -IÚ"~|r.J'I‹F~|-.I?*-`I' - 'I' VCC
(vista de cima)
FIG U RA 5.9
-I
1 +5 VW
_ 3 ...tir _ T4011
I
D U
,, 2
0
. I
: U4
I
FIGURA 5.10
II. I
DIP
Í
saída 14 saida
saída i I3 saída
V -I-
A I terra ouv'
E”.
!'-É
entrada f -I' t+) entrada
FIGURA 5.11
5 2 CONIPARADOR REGENERATIVO OU
SCHNI ITT TRIGGER ||I
_-I
VR -_ - - ------- _ - -----lr
\ / I
Pontos
/Í do
oi interseção
FIGURA 5.1 2
normal. A seguir, deverã estabelecer dtiis iiíveis de referência denominados tensão de disparo
superior (Viig) e tensão de tlispai'ti inferior (Vizii). Esses níveis deverão estar' separados por
uma ccrt.a faixa de tensão (p. ex., 5UmV, lÚÚmV, etc.), a qual dependerá do valor pico a pico
estimado para a tensão de ruído ou interfei'ência sobreposta ao sinal normal. A diferença entre
tis dois níveis de referência estabelecidos pelo projetista É denominada margem de tensão de
histerese (VH), ou seja:
i
na-1-S
ei av' i I -_ gr Histeresi:
t {VHl
vi¿ii._-_,.._.____ _.. -'___
I
. rirl'do1, I
'fo
+ vsnt! i
tai l
- -nr
I
. i
i E
'Vsat I
I K comrrtações I
I indevidas I
Vu I I
'I' 'fear
fc) DV - -f- Í
vs-ill
FIGURA 5.13
aaticaçcits Nao-Lintasts com Aoas 1o9
.I
+V
it
rt
Uva
-V
P
R2
Et
FIGURA 5.14
R
(H) Vns = K¡_1í2'(+'**'zz.t)
R If5-6)
(bl Ver = Ê'[-Vsstl
É conveniente relembrar que +V_.,,,.¿ É cerca de l ,SV abaixo de -PV e -Vw, É cerca de l,5V
acima de -V. Dessa forma, VD5 e Um dependem das tensões de alimentação do comparador.
Na Figura 5.15 (p. 1 ID), temos a curva de transferencia (ou curva característica) para o
comparador inversor regenerativo. Essa curva nos mostra uma relação entre os sinais de entra-
da e saída e nos permite compreender o funcionamento do circuito.
A tensão de disparo (VD, ou Vos). na qual a saída eomuta de estado, depende do sentido
de ctttnutaçãiti do comparador num determinado instante, ou seja, do estado baiitti {-Vw) para
o estado alto (+VS,,,) ou do estado alto (+"v",_,,,,) para o estado haiito (-Efm). Para valores nega-
tivos de v¡ superiores (em mddulo), a "v'¡¡,¡ da saída do comparador estará em +V5,, e a tensão
de disparo (referencia) para comutação de estado será VD5 (ver Figura 5.13). Quando v¡ atinge
VD5, a saída ehaveia de +'v',,m para -'*.»",,,,, e a tensão de disparo (re.1`en'Í':neia) para a proxima
"l1Ú ELETRÕNICJ3. ÀNÀLÚGICJ3.: ÀMPLIFICADGRES OPERACIDNAIS E FILTRDS ÀTIVUS
....I
I “Ú
+ Vsat
É É
_ --
Vit:-- “es
-"-1-'--~ P I FF'
VH vi
-4 I
“vsat
FIGURA 5.15
cotnutação de estado passa a ser Vm. Essa situação É mantida para todos os valores de v¡
superiores a Um. Se v¡ assumir valores compreendidos entre VH e VD5, ou seia, se v, se situar
dentro da margem de histerese, o estado de saída permanece inalterada. Entretanto, se v¡ de-
cresccr ate atingir Vm, a saída comutarã novamente para +V5,,, e a tensão de disparo voltarã a
ser VD5. Como vimos, existe um certo atraso de comutação quando o sinal de entrada estiver
dentro da margem de tensão de histerese (VH). A Figura 5.15 permite visualizar esse efeito de
histerese existente no cotnparador inversor regenerativo.
O outro circuito que apresentaremos É o comparador não-inversor regenerativo. Na Fi-
gura 5.16 temos o circuito e sua respectiva curva de transferencia. Observe, novamente, a
presença de realimentação positiva no circuito.
A analise da curva de transt`erëncia do comparador não-inversor regenerativo É similar .it
analise feita para o comparador inversor regenerativo. Deixamos essa analise como exercício
para o leitor.
""o
1 +V
*Vsat
RI ': P " “Q V ot V os __
"Vsat
R2
(nl fla)
FIGURFÃ 5.1 E
naticaçctts não-Lirvsasts com aoas 111
Quanto aos níveis de referência (ou tensões de disparo) estabelecidos no ponto P, ire-
mos admitir (sem demonstração) as seguintes relaçoes:
w..z§¿-‹z~z...› ea
Finalmente, coiivent ressaltar que os níveis de tensão de saída dos comparadores com
histerese também podem ser limitados utilixando-se. diodos Zener. Na Figura 5.17' apresenta-
mos o comparador inversor regenerativo com limitação da tensão de saída. Úbserve a correta
conexão de R3 (limitador de corrente) no circuito. O valor de Rg, pode ser, na maioria dos
casos, igual a 3309.
_l
R
'tt
R3
Vo
R2 DE
D
R, Z
iq
í ?_
_
FIGURA 5.1?
A teoria dos osciladores e- bastante complexa e, portanto, neste item, pretendemos apre-
sentar o assunto de t`onna bastante objetiva. Clsciladores são circuitos cuja função e' prodnxit' um
sinal alternado a partir de uma fonte de alimentação contínua. Em outras palavras, um oseilador
não necessita de um sinal de entrada externo, pois basta que o mesmo seia alimentado por uma
fonte CC (da qual o circuito retirará energia) para produzir o sinal alternado de saída.
Basicamente existem dois tipos de osciladores:
a) osciladores harmünieos: produzem sinais senoidais
b) osciladores de relaxação: produzem sinais não-senoidais
osciladores harmõnieos, pois apresenta óti ma performance e uma saída senoidal praticamente
perfeita. Existem, entretanto, outros tipos tie osciladores ltarmõnicos: oseilador de Armstrong,
oseilador de Colpitts, oseilador de Hartley, etc.
Como exemplo de oseilador de relaxação podemos citar alguns tipos bãsicos, a saber:
gerador de onda dente-de-serra, multivibrador astãvel, etc. Um outro exemplo clássico de
oseilador de relaxação e o oseilador com UJT, utilizado para produzir pulsos de disparo para
ttristores.
A ponte de Wien
No curso de circuitos eletricos e medidas eletricas encontramos a chamada ponte de
Wien, utilizada para medição de freqüencias. Na Figura 5.18 apresentamos o circuito da ponte
de Wien.
_I
al
- a
Ci 3
v
Re
C2
FIGURA 5.13
tt, tt, cz
tt 4 5: a 2 J' c 1 (53)
Nesse caso, a fre üõneia da onte serã dada P or:
1
f =
D 21ɬlR1R2c1C2
mento (fu) da ponte e, também, a t`reqüõncia de oseiiação do circuito. Na Figura 5.19 apresen-
tamos a estrutura básica do oseilador com ponte de Wien.
.J
¬ 1-
z|z1z¡..|¡z..__,z-.
. . co1v'raot.tt
R1 R3 na
:'tl~l|*LlTUDE
c, .. ...
Circuito
Ressonante ) Ii5
FC' to t""lto R4
I aí...
1
l__.._É._ l_____
FIGURA 5.19
Note que existe também uma malha de realitnentação negativa, atraves da qual se faz o
controle ou limitação de amplitude do sinal de saída. Essa limitação e importante, pois, caso
contrario, ao ser dada a partida do oseilador, a realimentação positiva faria com que a sua saída
atingisse a saturação, distorcendo, portanto, o sinal senoidal desejado. Na Figura 5.20 mostra-
mos essa situação.
_l
*Viet
mit
'vsat
U controle ou limitação de amplitude pode ser l`eito de vãrias formas: utilizando uma
lãmpada em lugar de R4, utilizando diodos de sinal em antiptualelo ou diodos Zener em opo-
114 ELETRÕNIEÀ ÀNALÚEICA: ÀMPLIFICADGRES UPERACIDNAIS E FILTRD5 ÀTIVUS
sição. Em alguns circuitos mais sofisticados são utilizados dispositivos JFET ou MOSFET
para prover o controle de amplitude.
Na Figura 5.2] apresentamos o circuito de um oseilador com ponte de Wien, no qual o
controle de estabilidade e amplitude ti feito por dois diodos de chaveamento rãpido { lN9l4 ou
lN4l48) e um potenciõmetro que, colocado em sdrie com R_«,í, corresponde ao potenciõmetro
R3 da Figura 5.19. R3' representa a rcsistõncia CA do diodo que estiver conduzindo num dado
instante.
_I
R_ f
1 D2 R;
I-ii.-"""
_¡,.I"'
i-lí
"'¬\ E Por V°
Potenciometre Vfí._í-._
duplo zin-
1 zt
R 1.
R -Í]-C 4 _
'rir'
lt
¡;_____.
í
1.
FIGURJÚL 5.21
R, =1tÍ_,,+PoT=2tt,, (5-tn)
e a freqüõncia de oscilação serã:
1
ffl = z¶ 'í5'“>
Considerando o ganho do circuito como sendo a relaçao de v,¡, para v¡, con forme estã
indicado na Figura 5.21, lentos:
vn =
a¿+Po'r
He v1
Re
aattcaçõts não-ttrvsasts com not-ts 115
[JU SE.'«_|£1I
vi
vfl = 3
1
(5 _ 12)
1,
'io Vu
Vl -cs
----.+
“I
í-=3
fo) (bl
FIGURA 5.22
115 ELETF1E.lNlCJ1t t'1'tNz5.LÚEIC›f5›.: ÀMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS »fi'~.Tl"v'ClS
TENS.-5.0 DE
CONTROIE
+v¢t= Q Q Q Tarouca
'_ ii E I
sxfl
sttfl
G Comparador Polëtlslfl 9
rH.'tt-.*sHr1t.t› SAÍDH
tllntlar) I
osscaaoa
t-r.n*-t-':.r.›.~ Q
assar .=.
Ó TERRAtsubsu'ato]
FIGU RA 5.23
aattcacõts não-ttrvtasts corvt note 117
obter um trem de pulsos quadrados. Existem vãrias outras maneiras de se conseguir isso utili-
zando o CA555.
Para o circuito da Figura 5.24{c)"` a freqüência fdo sinal de saída pode ser calculada pela
seguinte fõrmula geral:
É vce gzvce
R¡ . I . Ajustar: .'‹
3 4 E R1 = 2,362 R1 E -tl
lt t
EA 3 1 H, I (fg 3 ,'_,
D Rz=Rt[_ 3 ssa .í"'_° U R2 2 sss
_ 1 E H
45 7
C I 5 t 'U1
t-Tt*l-Tal T T _-í
-_
“i='-t|-T2 = 0.693 tt¡c
vc: ea
l I j j (ol
(sinal de saída)
T ¡ _.- tt,t393R ¡t'I R1 ¿ 3
T2 = o,tã93R :C T
¶ü
Fazer
6 555 3
R1 5
R1Ê'l.l,tÍl'lR2
2 1
FIGURÊ 5.24
“No item seguinte veremos que circuitos desse tipo são genericamente denominados de lttultivibradores astãvcis.
113 ELETRONICA r'1'tNALOEICrÊ~.: ÀMPLIFICADORES OPERACIONÀIS E FILTROS t'5~.TI`v'CtS
Um parãmetro útil quando se projeta geradores de pulsos com o 555 e a chamada taxa
de trabalho (dirty-cvcle), a qual representaremos por TT. Esse parãmetro pode ser definido
tanto para o estado alto como para o estado baixo do sinal produzido. Observe o traço superior
da Figura li' do Apêndice E. Se definirmos a TT para o estado alto, temos (utilizando as
equações dadas pelo fabricante):
1.1 tl R1 +R2
TT‹;n; T tl +12 R1 +2R2
(5-14)
1.2 12 R2
Tr .
(L) T t,+t, tt,+ztt, (515)
E muito comum expressar TT etn termos de porcentagem (Wi).
Os fabricantes preferem utilizar a definição de TT para o estado baixo, mas a maioria
dos livros e textos de eletrõnica tem preferido a definição para o estado alto. Portanto, a esco-
lha final fica a criterio do projetista.
Finalmente, façamos algumas considerações prãticas. Para se obter a mãxima estabili-
dade de operação, os fabricantes recomendam escolher os resistores R1 e R3 dentro da faixa de
IKD a lflfllífl e com tolerãncia de 5% ou menos. A utilização de resistores de lilme metálico
ti uma boa opção, pois apresentam alto fator de confiabilidade.
rucsos os saína oo
ntsratto tuutmvtsttaooa
'fi 'fo T T
ta)
monoostável __ _ _ _ __ ._ I _ _ 1
0 tt 12 I D it tz
'Ú É
l .. l ll
1.2 I U Í
-
- lg
Í
' É II
'fe
ti
tc)
Estável O II- 1 D 1
FIGURA 5.25
pulso ohrigtte a saída do mesmo a comutar de estado (veja Figura 5.25h). Apesar da possibi-
lidade de se implementar multivibradores biesttiveis com AGP:-t, e mais conveniente e prãtico
implementã-los com circuitos integrados digitais específicos (?4LS?6, T4LSl 12, etc._).
Finalmente, na operação astãvel, o mult.ivibrador comuta constantemente entre os dois
estados possíveis, produzindo um trem de pulsos com uma determinada freqüõncia. A opera-
ção astãvel ti também denominada corrida livre (free-r'urtrrírrg_). Nesse tipo de operação não
existem, portanto, estados estãvcis (veja Figura 5.25c). É possível implementar um multivi-
brador astãvel com o temporizador CA555 (veja Figura 16, Apêndice E), mas sua implemen-
tação com AOP, alem de ser uma alternativa, rã muito comum na prtitica. De fato, o circuito
bãsico de um multivibrador astãvel com AOP necessita apenas de um capacitor e trõs resisto-
res externos, conforme se ve na Figura 5.26 (p. 120).
O circuito anterior possibilita a geração de um sinal quadrado cuja amplitude varia entre
+V,,,,, e -VW, e cuja freqüõncia pode ser variada atravõs de R1. Na Figura 5.27 (p. 120) temos
a forma de onda de saída do circuito em questão.
A freqüência f do sinal de saída pode ser calculada pela seguinte ftirmula:
1 2R
T = ? = 2RtCf"{1+T;j (fu indica logaritmo natural)* (5-16)
_I
R1
j_c
R2
FIGURA 5.26
_l
T
-Ú --L -- ¡- t
“Vsat
FIGURA 5.2?
A amplitude do sinal de saída pode ser reduzida atravds de uma redução no valor da
tensão de alimentação ou utilizando-se dois diodos Zener itlõnticos (Vzj = Vzz) e em oposi-
ção, conforme estã indicado na Figura 5.23 (p. 121). Se for desejada uma forma de onda
assitnetrica, basta fazer V1 1 = Vzz.
Finalmente, vamos lazer algumas considerações prãticas acerca tlo multivibrador astã-
vel com AOP. Para evitar' probletnas de limitação ou distorção por rfett'-rare, quando trabalha-
mos em t`reqüõncias relativamente aitas, devemos utilizar AOPs corn SR adequado. Outra
consideração prãtica a ser feita diz respeito ao capacitor C utilizado no circuito. Como a ten-
são sobre essc capacitor não ti contínua, não podemos utilizar capacitores eletrolítieos. Por
último, para evitar danos no AOP devido ã tensão diferencial existente entre as entradas
não-inversora e inversora, o projetista tleve escolher AOPs com tensão diferencial de entrada
aproximadamente igual ao dobro da tensão de alimentação do AGP. Como, normalmente, a
aattcaçõts não-ttrvsnsts com note 121
_I
›)/dwiii
I Resistor para limitar
a corrente nos diodos Zener
J
R
' 'tt'
I D
...L
...C lvzl
_`I_
- tt 2
'fzz
-l
A
_-
FIGURA 5.23
alimentação do AOP ti feita com se 15 vce, devemos utilizar um AOP com tensao diferencial
de entrada da ordem de 1 30 `V,,,,. Nessa classe lentos, dentre outros, os seguintes AOPs:
CAT-fil, LF35l, L-F35tíi, Llvl30?, CA I-<'-l›58, etc. O CA 3140 não ti aconselhável para essa apli-
cação. (Por quê? Consulte o manual de algum fabricante desse integrado.)
.I
*fe
'II
vp Ar¬run0‹A›
s
I
PUT A
¬ .__
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* ú
CA'l`üIJU{K}
_í
__ I
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ccmnualwec +
VP
fé
I; | _
_ C ""'
- +
Í' 1 Ii I' Desearregamente rãpido
V
a P /a
_ VO vF=e,w|:s1Líc1ci
V¡ 1__ -'if
t*":i Lt
.I-_-_ T Tampa de / \ Tempo de
c_m.¡.¢gmm._n¡Ú descarregante nte
tb)
FIGURA 5.29
A freqüência do sinal de saída é determinada pela constante de tempo RC, bem como
pela amplitude pre-ajustada para o mesmo (VP). Assim sendo. temos:
[v -vF)RC
T P to *W
ivii 1
T ac vp -vlz (543)
.I
VP
i R4=I0~DK.Q.
+1sv
_¡5v :_ R3-47t~tn G
tt à '
1=-u'r=2uúo2v -I
c‹=o,e1aF _
R1-=t58Kfl ¿' .
I +151? '
II
A
s_-¿=tet<.(1 Gs:
R= IÚÚKH. i Vu
'Vi
._ I-
-* -tsv
T 'DV --
NÚTÀ: Experimente montar, em laboratório, este circuito.
Ftiça \'¡ : -LET E TF = 47€.
FIGU RA 5.30
5 7 CIRCUITOS LOGARÍTIVIICDS MI
Circuito Iogarítmico
Um dos dispositivos eletronicos mais conhecidos pela sua característica de
não-linearidade e o transistor bipolar. De fato, a relação entre a corrente de coletor e a tensão
base-emissor e precisamente Iogarítmica numa faixa que se estende desde alguns pico-ampéres
ate alguns mili-amptšres. Da teoria dos semicondutores obtemos a seguinte equação:
Wi Wi
IC =ÍE_-5 E KT -Í = IESB KT
Onde:
IC = corrente de coletor
155 = corrente entre emissor e base quando os terminais colet.or e base do transis-
tor estiverem curto-circuitados
VBE = tensão base-emissor
K = constante de Boitxrnann (K=i,3Sl x 10-23 jouief°K)
T = temperatura absoluta em graus Kelvin (“K)
Nota: T(°K) = TEC) + 218,16
q = carga do elétron (q = 1,602 rx ltfilci'-9 coulombs - C)
Se introduxirmos na malha de realimentação negativa de um AGP um transistor na con-
figuração base-comum, obteremos o circuito logarítmico em sua forma básica. A Figura 5.31
(p. 125) apresenta a eonl`iguração em questão. Em alguns textos utiliza-se um diodo como
elemento não-linear em lugar do transistor, mas a performance do circuito e a faixa de tensães
de entrada ficam bastante reduxidas.
Expressao UHE na Equaçao 5-19, obtemos:
KT I
VEE =
C1 les
nnticacors Não-tiurnsrs com Acre 125
.J
ie U
R1
v¡
iar-
|É v
D
Hz
ía,
lí
v¡:›n
FIGU RA 5.31
Mas,
Vo = "Vea
e
I=-Vi
cR]
Então:
KT v.
V =---ffl i' 5-ze:
Ú Q iRi1es] { }
tado pelas variaçães térinicas e a expressão É também é [unção da temperatura. Nas condi-
çoes ambientes (25“), temos:
KT
--- = 2émV
Cl
Na prática, os efeitos da temperatura são minimizados ou compensados auavés de al-
guns recursos que tornam o circuito hein mais complexo:
_ utilização de uansistores casados
- utilização de termistores (NTCIPTC)
Entretanto, a forma mais prática (mas não a mais economica) de se obter uin circuito
logarítinico com alta estabilidade térmica e grande precisão de resposta é utilizar um inte-
grado cspecílico. Existem diversos fabricantes de circuitos logaritmicos sob a l"orma de
125 ELETRÔNICA ÀNALÓEICA: ÀMPLIFICADGRES 'OPERACIONAIS E FILTROS i'5~.TI"v'ClS
circuitos integrados: Analog De-vices, Burr-Brmvn, Iiitersil, etc. Apenas corno exemplo,
podemos citar o ICL80-48 da Intersil. Evidentemente, esses integrados especiais são muito
caros... Os projetistas devem utiliza-los apenas como último recurso e cnt projetos de extre-
ma precisão.
Para Finalizar esse tépico é conveniente ressaltar que se V, l`or negativo deveremos titili-
zar um transistor tipo PNP no circuito da Figiira 5.31.
Circuito antilogaritrrtico
Se no circuito logaritmico suhstituirinos o resistor R1 por tim transistor PNP e o transis-
tor Q por um resistor R1, obteremos o circuito antilogarítmico em sua forma bãsica, o qual
esta indicado na Figura 5.32.
_l
IE Ri
v¡ Ú """"'
“six
-: vu
R2
.m
m
v¡:--o -'
FIGURA 5.32
VD
IC =
Ri
e
Vi = Vea
Levando essas relações na Equação 5-19, obteremos:
E111
v, = -n,iE,-, E HT (5411
Evidentemente, para V¡ negativo, deveremos utilizar um transistor tipo NPN.
Em aplicações de grande precisão, o projetista pode utilizar um integrado especifi-
co. Como exemplo, podemos citar o [CL 8049 da intersil. Esse integrado é um circuito
antilogarítmico de excelente estabilidade tériniea na t`aixa comercial de temperatura (CFC
a +Tl1l°C).
anticacors Não-tiurasrs com note 12?
_I
R, ol
-I
ñ 'I
R2 U2
V2 I
--
:' It
R R
C'
U3 R3
--ví
o
Ã
- J;
D '**e=`*'i`**'z
FIGURA 5.33
fi. il
Um diodo retificador comum nao consegue retificar sinais de níveis muito baixos, pois
o mesmo não conduz quando polarizado diretamente com tensões abaixo de 0,"i'V (supondo
diodo de silício). Entretanto, em alguns casos, torna-se necessario retificar sinais da ordem de
algumas dezenas de milivolts ou menos. Um exemplo dessa situação ocorre qurutdo se deseja
retificar sinais provenientes de sensores ou transdutores utilizados em instrtiittentação indus-
trial ou em instrumentação para bioeletronica.
Nesse item estudareittos o retificador de precisão com AOP, o qual é também conhecido
como superdiodo.
Na Figura 5.3-4(a) (p. 129), temos um circuito retificador de precisão de meia-onda. É
um circuito bastante sintplcs, mas iremos titilizã-lo para introduzir o assunto.
Na Figura 5.34(b) temos um modelo simplificado do circuito ein questão. Quando V¡ Ó
negativo, e diodo é um circuito aberto (por qué*?) e o alto valor de R, “isola” a entrada da saída
e não tereinos nenhum sinal na mesma. Entretanto, quando `V¡ é positivo, com uma carga
conectada ã saída, o diodo conduz com uma queda direta V1-¿,. Analisando matematicamente o
modelo apresentado na Figura 5.3-4(b), temos:
a) quando V, ‹: tl :› Vu = O
b) quando Vi ‹-f. O ::› VD = V¡ - Vá, e também
V,, = A,.,, Vü - VD, lego:
-É
nnticncors Não-tiurnnrs com nora 129
V Ci tt-1 V
+ D
v. + -
›I “ovo 1 N Ovo
V D 'Í'
(Modelo para Ê ¬,¡
`_,"i › _. vn d
fel'
(bl
FIGURÀ 5.34
ou seja:
vn A VG Vi VD
t+a,_,,, l+A,.,,
fazendo A,_.,, -› ao, temos:
O resultado anterior nos mostra que, sendo V¡ positivo e o ganho em malha aberta infi-
nito, o circuito apresentará na saída o mesmo sinal de entrada, independentemente do seu
nível ou sua amplitude (claro que essa é uma situação ideal, pois, na prãtica, o valor de V,¡,
apresenta uma diferença da ordem de alguns milivolts ou microvolts, dependendo da qualida-
de do AGP utilizado). Notemos que a queda direta do diodo (VD) foi reduzida graças ã divisão
da incsma por um fator idcalmentc infinito (l + AW). Isso justifica a denominação dada ao
circttito, pois, de fato, temos um retificador de precisão, jã que praticamente não existe queda
de tensão no diodo durante o processo de retificação.
Na Figura 5.35 (p. 130) apresentamos um circuito retificador de onda completa. Evi-
dentemente fif flf é um circuito mais complexo e it analise do mesmo, através de modelos,
ug. l'.iI".i-
seria um pouco longa. No Capítulo 9 apresentaremos uma experiéncia envolvendo esse circui-
to, e então o estudante tcrã condiçoes de verificar a alta precisão do mesmo, pois é possível
retificar sinais da ordem de 3ÚmV (pico a pico). Se forein utilizados AOPs de qualidades
superiores ãs do 741 (p. ex., LF35l, LF356, etc.), os níveis dos sinais de entrada podem ser
bem menores.
No ciretiito anterior temos, na realidade, um retificador de ineia-onda, formado pelo
AOPI , associado a um somador, formado pelo AOP2. Se tornarmos o sinal no ponto A do
circuito, verilicaremos que se trata de um sinal de meia-onda. Esse sinal é aplicado no soma-
dor em conjunto cont o sinal de entrada, de tal sorte que na saída obtemos um sinal de onda
completa. Os diodos D¡ e D3 devem ser de chaveamento rãpido, tipo lN9i-4 ou lN4i-A8. Os
resistores deveiti ser de filme metãlico, pois possuem tolerãncias não superiores a 5%. Para
aplicaçoes de média e alta precisão, envolvendo sinais da ordem de l(J0mV (pico a pico) ou
iitcitos, é conveniente fazer o ajuste de offset dos AOPs.
11.
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FIGURA 5.35
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FIGURA 5.35
nnticncors Não-tiurnnrs corn nora 131
O estudante irá verificar, na experiencia citada, que o sinal obtido no ponto A, conforme
jã dissemos, é um sinal de nieia-onda, o qual corresponde ã retificação dos seiniciclos positi-
vos do nível de entrada. Quando o sinal de eittrada estiver no semiciclo negativo, o sinal no
ponto A será nulo. Nesse intervalo, os dois sinais são somados e a resultante, reproduzida na
saída do AOP2, serã um sinal retilicado de onda completa. Observe a existencia de tim resistor
Ri'2 entre o ponto A c a enuada inversora do AOP2. Tente explicro a função desse resistor
analisando o circuito da Figura 5.35, bem como as formas de onda da Figura 5.36 (p. 130).
O leitor deve estar se perguntando o seguinte: no caso de se necessitar retificar sinais da
ordem de poucos milivolts ou, até incsmo, microvolts, como proceder`? Nesse caso, tciitos
uma aplicação de alta precisão e, portanto, deveremos utilizar AOPs de instrumentação, pois é
necessário um alto valor de CMRR, bem como alta resistencia de entrada, alto ganho em
malha aberta e reduzida tensão de ojjfrnr de entrada. Para projetistas interessados em retiliea-
dores de alta precisão, indicamos crime fonte de consulta o seguinte texto: Dn.rigiiíiig Wirii
0peroriori.rrí Aiirpfifiers, Graeme, lvIcGi'at›v-Hill, Capítulo 5.
Finalittcnt.e, é conveniente ressaltar que o circuito retilicador de onda completa recebe,
ein alguns textos. a denominação de CIRCUITO DE VALOR ABSOLUTO. pois qualquer
sinal alternado, aplicado no circuito, terã sua parte negativa retiticada pelo mesino. De fato, a
curva de transferencia desse circuito, mostrada na Figura 5.3i', nos permite verificar que dois
sinais simétrieos (mesmo módulo mas sinais opostos) produzem a mesina tensão de saída, ou
seja, v,, = Iv¡I em qualquer instante.
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Ji
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FIGU RA 5.37
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FIGURA 5.38
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I IP-C'1IF"3`.;- ("É`r
-»v
FIGURA 5.39
No circuito da Figura 5.4{l(b), ternos urn diodo em paralelo corn a bobina do re-le. Esse
diodo t.em corno finalidade proteger o transistor cont.ra o efeito reverso da força-eletrornotris
produzida quando o rele ri desligado. De fato, o diodo “segura” a tensão reversa produzida,
impedindo que a mesma danifique o transistor.
A segunda opção para acionar cargas de potencia consiste na utilixação de AOPs de
potência. Esses AOPs podem ser utilizados em controle de velocidade de motores, em proje-
tos de fontes de corrente, em amplificadores de áudio, em reguladores de tensão, etc.
Como exemplo de AUPs de potência podemos citar o LM 6?5, com capacidade de
corrente da ordem de Fla., potência de saída da ordem de ZÚW e tensão de alimentação ate ÕUV.
Na Figttra 5.41 (p. 135) apresentantos o LM 6?5 ern seu encapsulamento TU-220.
Outras características importantes do LM 675 são:
- ganho de tensão em malha aberta (.tf=t._..¿,) da ordern de 9üdB
_ sfer-t-f-r'r1.tr-r de 8 V.-'ps
_ largura de faixa de 5,5MHs
Na Figura 5.42 (p. 135) apresentamos uma aplicação do LM ETE. Trata-se de um circui-
to de controle de velocidade de um se-rvornotor (um tipo de motor CC destinado a executar
funçoes de posicionamento em servomecanisrnos).
Como último exemplo de aplicttçãtt do Llvl 6T5, apresentamos na Figura 5.43 (p. 136)
urna fonte- de alta corrente. O manual do fabricante, no caso a National Serniconductors, for-
nece a seguinte equaçšio para a corrente de saída desse circuito:
1,, = vi vz 2,5 nfv
Logo, para uma tensão de entrada da ordem de 4ÚUmV, ternos uma corrente de saída da
ordem de IA. Na realidade. esse circuito e um conversor tensão-corrente.
Mas a evoluçao dos ACIPs de potencia nao cessa. Recentemente a National Semicon-
ru» ru-
ductors lançou o LM 12. Esse AGP possui uma capacidade de corrente da ordem de IÚA,
ptrtiincitt de saída do 150W, .rlarr-=-rr.rt.e de É-l`Wps e encapsulamento rnetálict'r do tipo TD-3 com
quatro tcrrninais, mais o encapsulamento que deve ser conectado ao -VH; da fonte. Na Figura
134 ELETRÚNJEÉ. t'1'rNÀLÚGIC›Õ›.: ÀMPLIFICADÚRES ÚPERACIDNAIS E FILTRÚS »fi'~.TI"v*ClS
_l
+231!
RF.
+23lv' reaft
LM3ll
r2sv_4nmn) IÀMPHDA
fa)
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ENZEIZ
tc) À
+24V
+ 24V
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+5"v' tsofl
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LED
Lststr _ TILZZU
fel
rx!!
2l'¬-'39Ú-4
FIGURÀ 5.40
5.4-4 (p. lfifi) temos o LM 12 em seu encapsulamento TU-3. Um dos AGP*-. de potencra mars
recentes e o PA46 da APEX Micr'otechnologv, o qual opera com 150V TSW e '5A (ver nas
ReferrÍ:ncias hibliograticas o endereço do .rr`ts do fabricante). No Apêndice F ternos as folhas
de dados desse ADP.
nnrrcacoss tvfito-Lrwsaass corvr noss 135
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(VISTA FRÚNTAIJ
O lí] Entrada não-inversora
EI Entrada inversora
- MU IHU "voc
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FIGU RA 5.41
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FIGURA 5.43
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Saída Entrada
inversora
O O
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+ VW O Entrada
não-inversora
.VDC
FIGURA 5.44
Urna, importante aplicação dos AÚPs são os reguladores de tensão sob a forma de cir-
cuitos integrados (Cls). De fato, a ideia de se produzir esses integrados em escala industrial
surgiu dos reguladores construídos corn AUPs associados com alguns componentes discretos.
Um circuito bastante simples, mas muito titil para mostrar a utilização do ADP corno regula-
nnrrcaçoss Não-Lrwsnass corvt nora 13?
dor de tensão, estã indicado na Figura 5.45. Esse circuito ê denotninado regulador de
tensão-serie, devido ã presença do transistor Q] em serie com a entrada e a saída do mesmo, de
modo a permitir ou controlar a passagem de corrente para a carga (não mostrada no circuito).
Nessa configuração, o transistor se comporta corno trtn resistor variavel, cuja resistência e
determinada pelas condiçoes de operação do circuito.
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lr.
Rr
vref _ R7
DZ ¡ R3
-Lt
Í Í'
FIGU RA 5.45
A operação desse circuito pode ser resurtrida da seguinte forma: o divisor de tensão,
formado por R3 e R3, percebe qualquer mudança na tensão de saída. Quando a tensão de saída
tende a diminuir (por diminuição de V¡ ou aumento de IL), uma tensão proporcional a essfi
decrêscimo ê aplicada (pelo divisor de tensão) ã entrada inversora do AGP. Como o diodo
Zener estabelece na entrada não-inversora do AGP uma tensão de referência (Vmf) lixa, evi-
dentemente apareeerã entre as entradas do ADP urna pequena diferença de tensão (tensão de
erro). Essa diferença, apds ser amplificada, produzirá um acrêscimo na tensão de saída do
AGP. Essa tensão de saída ê aplicada na base de Q1, fazendo com que a tensão de saída do
circuito (VÚ) aumente até tornar o potencial na entrada inversora igual ã tensão de referência.
Essa ação faz corn que o decréscimo de tensão na saída do circuito seja corrigido, levando-o ã
condição normal (preestabelecida no projeto). Esse processo e denominado regulação de ten-
são. Deixamos aos cuidados do leitor a análise da situação oposta, ou seja, quando a tensão de
saída tender a aumentar.
O transistor Q¡ ê um transistor de potência e deve ser utilizado com o dissipador ade-
quado, pois por ele irã circular toda a corrente de carga. Por esse motivo, Q¡ costuma ser
denominado de transistor de passagem.
O AGP está trabalhando corno amplificador não-inversor e recebe a denominação de am-
plificador de erro. Assim sendo, a tensão de saída pode ser aproximada pela seguinte equação:
n
Vs = Hf -Var ts-23)
3
Esperamos que esse exemplo tenha despertado no leitor uma noção de como surgiu a
ideia de se l`abriear reguladores de tensão sob a forma de Cls, a partir dos reguladores envol-
vendo AOF's e componentes discretos.
Um dos primeiros reguladores de tensão, sob a forma de circuito integrado, foi o M1723.
Esse integrado possibilita uma tensão regulada de saída ajustável de ZV a 37V, com corrente
máxima de l5lÍ.ImA c uma regulação de carga da ordem de 0,03%. O pA'i'23 e um integrado de
14 pinos (DIP) ou IU pinos (metal).
Atualmente, os projetistas de fontes de alimentação ajustável têm preferido utilizar' o
regulador LM 317, pois o mesmo apresenta apenas três terminais, corrente máxima de l,5A,
tensão de saída ajustável de l,2V a 3'?V e uma regulação de carga da ordem de 0,] *Te (nesse
aspecto, o ttA?23 e superior).
Uma outra classe de reguladores de tensão são os chamados reguladores lixos de urês
terminais. A utilização desses reguladores ti bastante simples. Dentro dessa classe temos as
famosas series ?3XX (reguladores positivos) e TEIXX (reguladores negativos). Esses regula-
dores podem fornecer correntes de ate IA, quando devidamente montados em dissipadorcs de
calor. Na Figura 5.46, apresentamos o circuito básico de uma fonte de tensão fixa regulada,
utilizando o LM 78XX. Cottro regra prática, V¡ deve ser aproximadamente IW' nraior do que a
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1
vi o rasa 3 ----íov"
Capacitor
/C' __ __
___ __ _3
°2\ Capacitor de
tle liltro desacoplrrrnertto
(B FPA SS)
FIGURI-ir 5.45
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j v,,,-z -2,37v |
Projetar um oseilador com ponte de Wien, de tal modo que a freqüência do sinal de
saída possa ser ajustada numa faixa de lU(_`ll-Iz a IKI-Iz. Fazer os dois capacitores iguais
a U,UlpF.
sotução
Nosso objetivo e determinar R1 e R3 (ver Figura 519)» Pois o circuito ressonante
e quem estabelece a freqüência do sinal de saída.
Supondo os resistores R| e Rg iguais (pode ser, por exemplo, um potenciãmetro
duplo, conforme mostrado na Figura 5.21), temos:
fg; 2rtRC
R=R] =R2
C='C1=C2
Logo:
I R = ISÚKQ (comercial) I
Um circuito temporizador com 555 está montado conforme indicado na Figura 5.24(c).
Determinar a freqüência do sinal de saída e a taxa de trabalho (TT) em estado alto do
circuito. Fazer R ¡ = IKQ, R3 = 4'?f}K£`2 e C = tÍl,ü047pF.
-tr
SOLUÇAO
Pela Equação 5-13, temos:
f 1,443 _
Tr¿H) _._ R?
R1+Rz
2R_ ._. I 'r'r¿H¡ __- sua
fzí
1
R¡C
Qual e a relação procurada pelo projetista'i'
-tr
SULUÇAO
Temos:
r=l=2n,caz
f N22
rt,
f 1 1
2R RIC
2n,crnI1+ ÉÍI
enIl + LEEI = 1
R, 2
142 ELETRÕNICÀ ÀNÁLÚEICA: ÀMPLIFICADORES ÚPERACIDNAIS E FILTRÚS r'5rTI"v'CIS
Finalmente:
É = 0,3244
Rs
_l
+ 15V
rt
rorffl
arrr
P
-rsv l
Ra
C rortfl
Rr I I' 'I
asxfl tr,nrr4rp.F :_
rt
vi -rw-
reoafl V
O
R1
rox!!
FIGURA 5.49
soLUÇÃo
Caiculemos VG, VP, V, e T:
amplitude = VP = ?,5V
anrrcaçoss não-trrrtaass corvr nora 143
f_E .
L59 ** f= 629Hz
_r
'fo
I
vp='r,sv- e ~----'--
vF=rv I' z tt -- - ,_
r--- 1,59... _-r =
FIGU RA 5.50
v, = -z‹5azr(to9v,)
Logo:
a) VU = -26(l6,1I8)
I V,.,= -4I9mV I
I V,.,= -4Tf'9mV I
c) VD = -2ti(20,'i'23)
144 ELETRÔNICA ÀNALDEIC4.: ÀMPLIFICADDRES DPERACIDNÀIS E FILTRDS ATIVOS
I VD= -539mV I
d) Vo = -26(23.026)
I v,,= -saamv I
Note que entre cada dois resultados consecutivos existe uma diferença constante
de apenas 60m"v', apesar de V, variar de uma decada em cada intervalo.
r,,=scoz-na I
to
v, = Ir+1-O-I(5,r)
v,,=1c,2v I
Como podemos reduzir a amplitude do sinal de saída do multivibrador astãvel com AGP
da Figura 5.26'?
Qual o efeito sobre o sinal de saída do multivibrador astãvel da Figura 5.26, na hipótese
de R3 entrar em curto?
..-U I .....-
2I ' Demonstrar que a expressao T1 tem drmensao de volts.
Pnorrtçõrss E ANÁtrsE
DE r=ALHAs EM cmcurros
COM AOPs
Neste capítulo, apresentaremos algumas tecnicas de proteçoes para circuitos com AOPs que
permitem ao projetista aumentar a confiabilidade e a segurança de um sistema no qual esses
circuitos se acham inseridos. Por outro lado, apresentaremos também alguns comentários e
procedimentos muito úteis quando se deseja pesquisar falhas ou defeitos em circuitos com
ADPs.
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rt
o---»vvv---
- o
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FIGURA 5.1
Atual mente a maioria dos ADPs possui proteção interna contra curto-circuito na saída.
O ADP '?4 l , por exemplo, apresenta essa proteção. Se consultarnros a folha de dados do fabri-
cante do ADP '?4l, encontraremos para a corrente de curto-circtrito de saida um valor de 25
mA. D fabricante garante que a duração do curto-circuito de saída pride ser ilimitada ou inde-
terminada, desde que a capacidade de dissipação termica do cornponente não seja excedida
(?iltJrnW para o ADP '?4l com encapsulamento piástico de 8 pinos e 500rnW para o encapsu-
larnento metálico). Note que estamos falando da capacidade de dissipação termica do conrpo-
nente e não da potência de consumo do mesmo, a qual da ordem de 50mW (típico) sob
ternperatuta ambiente de 25°C.
D ADP TI09 não possui proteção interna contra curto-circuito na saída e, portanto, o
fabricante recornenda a colocação de um resistor externo para essa finalidade.
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o_____ 2
o
3
o
FIGURA 5.2
Essa e uma das mais irnportarrtes tecnicas de proteção de AOPs. Se a polaridade das
tensües de alirrrentação rlo ADP forem invertidas, o componente ficará irremediavelmente
danificado. De fato, a inversão de polaridade significa polarizar incorretamente quase todos
os componentes que fazem parte do circuito interno do ADP. Isso irá provocar o apareci-
rrrento de tensües e correntes internas não condizentes corn o circuito, causando a sua des-
truição.
A Figura 6.3(a) (p. i5U) tros rnostra a forma correta de proteger um ADP contra uma
provável inversão de polaridade da fonte de alimentação. No caso de se ter um banco de
ADPs alimentados por uma ünica fonte simetrica, poderemos utilizar o circuito da Figura
6.3(b). Em ambos os casos os diodos são diodos retit`icadores comuns (lN4001 ou outro
equivalente).
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FIGURA 5.3
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FIGURA 5.4
Urna leitura muito alta na situação anterior indica algurn defeito no circuito, tais cotrro:
Rj ou Rg ertr curto: Rr aberto; ou ADP corn estágio diferencial de entrada danificado.
Em realimentação positiva, o circuito apresenta alto grau de instabilidade e, normal-
mente, a saírla apresenta-se saturada. Nessa situação, a tensão diferencial de entrada e relativa-
mente alta (da ordem de alguns volts). Assirn sendo, em um circuito real inrentado positivamente,
se verificarmos que a tensão está muito baixa ern relação a :VE ou se encontrarmos um valor
de tensão muito baixo entre os terrninais de entrada, e bem provável que o ADP esteja danifi-
cado.
Finalmente, considererrros o ADP em operação com malha aberta. A análise de falhas e
aproximadamente idêntica ã situação anterior. De fato, o ADP estará basicamente furreionan-
do corno comparador e a tensão de saída deverá estar sempre saturada ertr um valor positivo
prtiximo a +V,¿,, (cerca de l V a rnenos) ou em um valor negativo preximo a -VEL. (cerca de
1 V a nrais). Por outro lado, devido ã inexistência do curto-circuito virtual, a tensão entre os
terminais de entrada e da ordem de alguns volts.
152 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Existem alguns testes interessantes e eficazes para estabelceermos se um ADP está dani-
ficado ou não, quando este se acha inserido num sistema ou circuito de alto porte.
Considerernos a Figura 6.5, na qual o ADP está realimentado negativamente. Se fizer-
nros um curto-circuito entre os pontos a e IJ, gararrtirtdo, assim, um curto-circuito virtual,
deveremos ter aproxirnadarnente O (zero) volts na saída. Caso isto não ocorra, o ADP está
danificado. Esse teste e denominado teste de saída nula.
.I
Rr
abrir o circuito
neste ponto para
proteger o estágio
nl 3 seguinte
FIGURA 5.5
Dutro teste importante e o denominado teste de ganho CC. A Figura 6.6 (p. 153) ilustra
o circuito necessário ao teste. Note que deveremos abrir o circuito nos terminais de errtrada e
saída de sinal para evitar interações dos estágios anterior e posterior ao estágio sob teste. Esse
teste e muito titil para determinar se um ADP está danificado, pois, nesse caso, surge uma
perda de ganho no sistema.
Medindo V¡ e V,,, o tecnico pode estabelecer se o ADP está trabalhando corretamente,
pois deverá existir a seguinte rctação (já estudada no Capítulo 3):
v,, = -Êta,
1
Outro teste muito inrportante, principalrrrentc quando o ADP trabalha ern CA, e o deno-
minado teste de retome CC para terra. Sabemos que o ADP se pode trabalhar corretamente se
seu estágio diferencial estiver devidarncnte polarizado, ou seja, deverá existir um caminho de
circulação livre para as correntes CC de polarização das entradas (lgj e 153) para o rena. Em
circuitos com sinais CA costuma-se colocar capacitores para bloquear sinais CC e, nesse caso,
o tecnico deve tornar cuidado para não interromper a circulação das correntes [Hj c Im.
PROTEÇÚES E ÀNÂLISE DE FÀLHÀS EM CIRCUITÚ5 COM AÚP5 153
Rr
circuito
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FIGURA 5.6
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J
PRCPTEÇÕES E rütNt5tLl5E DE FÀLHAS EM CIRCUITÚS CUM AÚP5 155
Censiderande que e sinal aplicade e determinade pele prtfiprie teenice, terna-se facil
para e tnesme prever es tipes de sinais a serem ebtides na saida de cada um des estagies de
sistema e., per centparaçiie. deduzir se um estágie apresenta eu nãe alguma falha.
Fixemes uma analise geral des precedimentes nermais para pesquisar falhas em circui-
tes e sistemas cem AOPs. Centude. nunca É dentais acrescentar alguns precedimentes extras.
que e tecnice pede aplicar de imediate antes de preeeder a uma analise mais minuciesa de
defeite. Esses precedimentes site es seguintes:
l. Cenferir a pelaridade da alimentaçãe.
2. Cenferir as cenexões de tedes es pines.
3. Se e AGP estiver se aquecende, verilicar se a saida esta curte-eircuitada eu se a carga É
tttuite alta [valer ühmiee baixe).
¿i. Se a saida de um ampliíicader (inverser eu niie-invcrser) estiver saturada, verificar se a
malha de realimentttcãti está aberta (Rf = ec) eu se e resister de entrada está em curte [R1
= (})_
5. Verificar se e terra de sinal de entrada e e inestne de AGP.
6. Verificar se a impedãneia de entrada de circuite niie esta muite baixa. cemparada it
impedãneia de saida da fente de sinal.
7. Se e AGP nãe pessui preteçãe interna centra ittrdt-rtp, verilicar se a pretecae externa Fei
utilizada.
3. Verificar se as entradas tem reterne CC para e terra.
9. Verificar a centinuidade des cenduteres.
IU. Verificar se as pistas e pines me-talizades da placa de circuite impresse nãe estãe abertes
eu curte‹circuitades.
ll. Verificar tedes es pentes de selda {selda fria).
antcriermente pedem vmiar de uma indústria para entra: per exemple: em indústrias quími-
cas, neta-se a predeminiincia de ácides c gases cerresives ne ar; em indústrias siderúrgicas,
verifica-se a presença acentuada de particulas metálicas em suspensãe; em estações de trata-
mente de água, neta-se um alle teer de umidade de ar... c assim per diante. Em cada situaçãti,
e tcícnice deverá pretcgcr adcquadrunentc es circuites eu sistemas elctrõnices, peis, case cen-
trarie, tera prtiblemas censtantes cem es mcsmes.
Algumas medidas preventivas, cemuinente utilizadas, sae es miniventiladeres para dis-
sipar caler, a sílica-gel para ahservcr umidade e alguns tipes de vernizes aplieades nas placas
para pretegë-las centra cerresãe, ferrugem, etc. Ne case das indústrias prõximas ae literal e,
pertante, sujeitas `a maresia, e muite eemum a aplicaçãe de chamade verniz-maritime (utiliza-
de para pretcçiie de cquipamentes clctrõnices de navies) nas placas de circuite impresse des
cquipamcntes. Tambem existem algumas lacas iselinttcs feitas à base dc resinas sintéticas. Ne
case de vibrações meciinicas freqüentes, pede-se utilizar berrachas autecelantes de espessu-
ras variáveis e, nertnaltttentc, fernecidas em reles.
Quais as previiveis falhas num circuite cem ADP quande e mesme estiver se aquecen-
de?
Per que a alimentaeiie invertida pede danilicar e ADP? Apresentar algumas razões,
liascande-se ne circuite interne de integrade (temar e CA 'Ml cerne exemple).
EI Qual e efeite sebre a saida de um arnpliticader inverser, case a sua entrada nãe-inverset'a
esteja “flutuande"?
Citar as caracteristicas gerais de ADP em cada um des seus tres medes básices de epe-
raçae.
Citar alguns fateres ambientais que pedem ser prejudiciais aes circuites eu sistemas
eletrfinices.
Censiderande uma usina ltidreletrica, citar pele menes deis fateres atnbientais prejudi-
ciais aes circuites eu sistemas de centrele eletrõnices instalades prdximes it mesma.
Citar algumas medidas preventivas utilizadas ceme preteeiie centra es fateres ambien-
tais necives aes circuites eu sistemas eletrfinices.
PESQUISA - Faça uma pesquisa sebre es efeites das radiações eletrentagneticas nes
equipamentes eletrõnices e as t`ermas de pretegõ-les. Vece ja euviu falarem blindagem
cletremagntitica eu em interferência clctremagnt':Ítica'i' Prevavelmcnte vecii encentrarti
esses cenceites na pesquisa que irá fazer. Utilize a Internet.
PA R TE ll
FILTROS ATIVOS
A/VV; Capítulo 7 L
FILTROS ATIVOS I:
FUNDAMENTOS
Todos nos possuimos um conceito, ainda que intuitivo, do significado de filtre. Em quase
todos os sistemas eletrõnices existe algum tipo de filtre. Especialmente no campo das teleco-
municações e da instrumentação industrial, os filtros possuem uma presença acentuada.
Atualmente, por exemplo. as redes de comunicação de dados tem se beneficiado muito dos
filtros ativos, pois os terminais de computadores são conectados ã rede telefõnica atraves de
equipamentos denominados MODEM (müdulator-DEModuIator), nos quais os filtros ativos
se apresentam como elementos constitutivos básicos.
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7 1 DEFINI AO
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FIGURA ?.1
As curvas de respostas dadas na Figura `t`.2[a) são graficos que nos mostram o ganho do
tiitro ent função da freqüência do sinal aplicado. Como dissemos, são curvas ideais. Na prãti-
ca, e impossivel obtê-las, mas podemos realizar aprttxintttçêes muito boas. As linhas traceja-
11.
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FILTROS A TIVOS I: FUNDAMENTOS 155
das indicam as respostas reais dos liltros. Utilizaremos a letra K para representar o ganho
ntãximo do filtro. A notação ll-l{jto)l ou siittplesmente Il-II representa o modulo do ganho de
tensão do filtro em termos da variavel tofto = 2itl`) ou freqüência angular.
No caso de um filtro real, a sua curva de resposta pode ser dividida em diversas faixas.
Para um liltro PB, temos a seguinte divisão:
_ faixa de passagem (fl a ft)
_ faixa de transição (fc a f,,)
_ faixa de corte (acima de f,,}
A Figura ?.2(b) nos ntostra essas três faixas para um filtro PB, e a Figura ?.2{c) nos
mostra as cinco faixas de um filtro PF. Neste último existem, evidentemente, duas faixas de
transição c duas de corte. Arhiuariamcntc, escolhemos f, no ponto onde a amplitude se redu-
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ziu a lüãiz do seu valor máximo. Essa escolha não e um procedimento rigorosamente correto
mas, para finalidades práticas, e perfeitamente aceitável.
O segundo aspecto de classificação dos filtros nos permite considerar três tecnologias
fundamentais.
a) Filtros passivos
Sao aqueles construídos apenas com elementos passivos, tais como: resistores, eapaci
teres e indutores. Tais filtros são inviáveis em baixas frcqüências, pois exigem indutores mui-
to grandes.
b) Filtros ativos
São aqueles construídos com alguns elementos passivos associados a elementos ativos
(válvulas, transistores eu amplificadores operacionais).
A primeira geração de filtros ativos foi construída tende as válvulas como elementos
ativos. Eram filtros de alto consumo de potência, alta margem de ruídos, baixo ganho, etc.
A segunda geração de liitros ativos utilizava os transistores e, sem devida, as vantagens
sobre a primeira geração foram marcantes, mas tais liltros ainda deixavam muito a desejar.
A terceira geração, que será nosso objeto de estudo, utiliza os amplificadores operacio-
nais como elementos ativos. A alta resistência de entrada e a baixa resistência de saída dos
AOPs, associadas a suas outras características, permitem a implementação de filtros de etimas
qualidades.
c) Filtros digitais
Tais filtros utilizam ctimponcntes digitais corno elementos constitutivos. Um sinal ana-
legico e convertido em sinais digitais atraves de um sistema de conversão analegico-digital. O
sinal binário representativo do sinal de entrada, obtido pelo processo citado, e filtrado pelo
filtro digital e o resultado e reconvertido em sinal analõgico por um sistema de conversão
digital-analógico. Tais liltros são úteis na situação em que muitos canais de transmissão dc
dados necessitam ser processados atraves de um mesmo filtro.
Finalmente, o terceiro aspecto de classificação dos liltros diz respeito it função-resposta
ou api'oximaçiio utilizada para projetá-los. Um estudo detalhado desse assunto foge ao escopo
deste texto, pois exige um tratamento matemático altamente complexo e de interesse pura-
mente teerico_
Os tipos mais comuns de aproximaçao sao os seguintes:
_ Buttervvortlt
_ Chebvshev
_ Cauer
1-1- 11 -' .ri-
Cada uma dessas aproximaçoes possui uma funçao matemática especifica, atraves da
qual se consegue obter uma curva de resposta aproximada para um determinado tipo de filtro.
Nos itens seguintes faremos um estudo das duas primeiras aproximações, por serem as mais
simples e mais comuns na prática. A aproximação de Cane-r, tambem denominada elíptica, e a
mais exata, mas a sua complexidade impede-nos de aborda-la detalhadamente nesse texto. O
leitor interessado poderá consultar livros específicos sobre filtros ativos. Um texto excelente e
o seguinte: Priricipfes of active nenvent: sjtvtrhesis and design, G. Darvanani, Wiley, 1976,
EUA.
FILTROS ÀTIVD5 I: FUNDÀMENTUS 15?
Tratarcmos, agora, dc alguns topicos da tcoria dc circuitos. muito ütcis ao nosso cstudo
dc filtros ativos. Pma tanto. nos hascarcmos no circuito RLC séric.
O circuito RLC mostrado na Figura 'Í-'.3 tcm, cm condição dc circuito ahcrto, uma impc-
däncia dc cntrada dada por:
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IÍJi:.f.-sc- quc o circuito csla cm rcssonância-séric quando Z¡(tu) c rcal (c assim |Z¡(a1)I É um
minimo); ou scja. sc tivcrrnos:
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FIGURA ?.3
Na Figura '?.4, lcmos a variação dc fasc do circuito RLC scric cm função da frcqüëncia.
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FIGURA T.-4
'IEB ELETRÚNICÀ ÉNALÚEIEÀ: AMPLIFICADORES UPERACIDNAIS E FILTROS ÀTIVGS
A resposta em freqüência (apenas modulo) está plotada na Figura ?.5. Observe que
ocorre redução tanto abaixo como acima da freqüência ressonante mu. Os pontos onde a res-
posta É 0.707 (pontos dc meia potência) acham-se nas freqüências t.o¢| e mcg. A largura de
faixa (l;rarrdwƒr!rIr.) e dada por:
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FIGURA ?.5
Um t`ator dc qualidade. QC, = mc, UR., pode scr definido para o circuito RLC serie, quan-
do em ressonância. As freqüencias de meia potência podem ser expressas cm termos dos
clcmcntos do circuito. ou cm termos dc ta.-3, c QD, como segue:
a)u:|,:2=mÚ .l+¿2+¿
\ 4o.. 2Q.,
b)m:¡=tnu _1+i2-i
1 1 (7-2)
t 4o., 2111.
A subtração, membro a membro, das expressões anteriores nos pcrmitc escrever:
fo
BW = Q (7_3)
o que sugere que quanto maior o fator de qualidade. tanto mais estreita c a largura da faixa, ou
seja., maior será a seletividade do circuito. Note que o fator Q., É um número adimensional.
Nota-se. pelo gráfico da Figura 15, que o circuito RLC serie pode ser considerado um
filtro PF. Como o filtro não e ideal. faz-se necessário definir os pontos de corte em função de
algum conceito físico. Assim sendo, definiu-se como pontos de corte os pontos de me-ia poten-
cia (pontos onde o ganho é 7ü,?'-'ie do ganho máximo, também denominado ponto de atenua-
FILTROS ATIVU5 l: FUNDAMENTUS 159
çiio 3dB, pois nesses pontos se tem uma queda de 3dB, em relação ao ponto de ganho maximo
em dB). Essa definição ê válida para os quatro tipos de liltros sintboliaados na Figura 11.*
Outro conceito importante, mencionado anteriormente. ê o conceito de seletividade.
Esse termo ê muito familiar na .=:-Íirea de teiecomunicaçües e pode ser definido como habilidade
de um circuito em distinguir. num dado espectro de freqüências. uma determinada freqüência
em relaçäo as demais. Esse conceito tem muito significado nos liltros PF e RF, mas nos de-
rnais o mesmo quase não se aplica. Apesar de não haver um consenso geral ricerca da melhor
de Iiniçãti do fator QD, acreditamos que a definição classica. dada anteriormente e repetida a
seguir, ri a que melhor atende aos nossos propdsitos:
__ me fo _ fo
Qu m'c2_mcl fclúfel BW 0-4)
Nota-se que um Q._., alto signilica alta seletividade (para um valor iiso de fu). pois indica
uma menor largura de faiisa (BW) e vice-versa. A Figura 'lo ilustra tal fato.
t
HI ¡ estao ou = saias satztiviúau IH1 .suo ou = sua satzaviazúz
|
l
l
- - - ------ -- --- -1. ‹ _l .---- -------l--- - - - 1
0 ru r o rc, r
FIGURÀ ?.'5
7 5 FILTROS DE BUITERUUORTH
Kva 2
J J1+ tmfmfl ›“ (ap1'osimaçäo para filtro PB) [7-5)
n=l,2,3....
*O ponto de corte ê denominado freqüência de corte. Não importa a ordem do filtro nem sua função-resposta. pois. na fre›qüência de
cortt.. o gzmho sempre cai -fidlã (por dct'inici'to_} em relacao ao ganho tnrisitno tem dB).
'ITU' ELETRONICA ÀNALOEICA: ÀMPLIFICAOORES OPERACIONAIS E FILTROS ÀTIVOS
onde Kpg ê o ganho do filtro PB quando a freqüência in ê nula; mc ê a freqüência de corte {_m,_.
= Zrtfc) e n ê a ordem do 1iliro.*
Neste ponto, surge a necessidade de explicar o que ê ordem de um filtro. Em termos
matemáticos, a ordem de um filtro ê, por definição, o núiiiero de púlos existentes na função de
transferência do mesmo. Em termos fisicos, podemos dizer que a ordem de um filtro é dada
pelo número de redes de atraso presentes em sua estrutura. Ficaremos com a última explica-
ção, já que a primeira envolve alguns conceitos (polos e função de transferência) que não
serão tratados neste texto. E interessante frisar que, quanto maior for a ordem de um filtro,
mais a sua resposta sc aproximarã das curvas ideais mostradas na Figura '?.2(a}.
A Figura T_T nos mostra diversas respostas, obtidas a partir da Equação Tr'-5, supondo
Kpn, = l e fazendo n = 2,4,6 e 8.
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li-imail
RFB :I __ _' `
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n=4
n=t'›
n=8
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Ci E_. Fl- E
FIGURA 7.7
Observando a figura anterior, verificamos que as respostas se aproximam gradativa-
mente da resposta ideal de um filtro PB, ã medida que rt aumenta.
A partir das estruturas utilizadas para implementar os filtros PB, consegue-se obter os
demais tipos de filtros. Algumas estruturas de implementação serão estudadas posteriormente.
A resposta Buti.ervvorth ê tambem denominada resposta plana. Essa denominação se
deve ao fato de que as curvas iihtidas não possuem nenhum tipo de ondulação (rippfe), ou
seja, possuem uma variação monotünica decrescente. A resposta plana maxima ocorre nas
vizinhanças do ponto m = D, conforme se pode ver na Figura 17.
Se na Equação T-5 fizermos ta :›:› eJ¢, podeinos escrever a seguinte expressão aproximada:
I1›+=a
_ ÚII
lHlJWll = KPa£¿)
Ú)
“A ordem de um filtre indica o quanto sua resposta se aproxima ila resposta de um filiro ideal-
**-"i*'- m E Iüms. podemos considerar. tia prãtica, que tenios tú :=›:=- mg
FILTROS ATIVOS I: FUNDAMENTOS 171
Esta expressão nos permite concluir que a taxa de atenuação (TA) do fiitro de But-
ierworth ê dada por:
Ou seja, uin filtro Boite-rvvorth de primeira ordem tem uma taxa de atenuaçao de Zfldiiƒdêcada;
um de segunda ordem tem 4I)dBƒdêcada: um de terceira tem 6UdB.‹'dúcada, etc. Essas atenua-
çües são relativas ao valor de ganho maximo dado por 2UlogKpB.
í II'
FILTROS DE CHEBYSHEV
Nas freqüências proximas ã freqüência de corte (mc), a resposta Botterivorth não ê tnui-
to boa para liltros de baixa ordem. Assim sendo, apresentaremos os filtros de resposta Cheby-
shev, os quais possuem melhor definição nas vizinhanças de toc. Se considerarmos uttt filtro
do tipo Butterworth e outro do tipo Chebzvshev, ambos de tnesma ordem e com a mesma
estrutura de impletnentação, a resposta do liltro Chebyshev sera melhor em termos de fre-
qüência de corte, ou seja, sua transição proxima ã freqüência de corte serã muito mais aguda
do que a obtida para o filtro Butterworth. Entretanto, o filtro Chebyshev apresenta ondulações
(r.ippia.r) na faixa de passagem, conforme veremos a seguir.
A função-resposta (ou aproximação) sugerida por Chcbyshev o a seguinte:
H _ KPE.
_ _ n=l,2,3,... {3 Pfçjpfmg
1 " PEITH
ÇÉIÚ _
I (*Iw)I J.1_|_Ezcg (m/mc) (0 -fr: E 51) filtro PB) (7 8)
onde Kpg ê o ganho do filtro PB piu'a freqüência nula, {oJ = U); toc o a freqüêricia de corte; E o
uma constante que define a amplitude (PR) dos rt`ppt'es presentes na faixa de passagem, e Cn o
o chamado polinomio de Chebzvshev, dado por:
Cn (to) = cos(n are eosoii)
Podemos demonstrar a seguinte formula de re-coirência:
Se representarmos a Equação 7-8, supondo Kpfi = 1 e in.: = Iradsƒs, para diversos valores de ii.,
teremos o gráfico mostrado na Figura 7.3 (p. 172).
(_) número de rippier presentes na faixa de passagem ê igual ã ordem do filtro. Por outro
lado, conforme dissemos, a amplitude dos rippi'e.r (PR) depende do parãmetro E. Outra obser-
vação interessante ii que, para ri impar, os ripple.r apresentam em to = O seu valor máximo e,
para ti par, os i't`ppi'e.r apresentam em to = I) o seu valor mínimo. A Figura 19 (p. l'.›'3) ilustra
tudo que dissemos.
O leitor interessado ein ntaiores detalhes sobre essa teoria poderá consultar o livro do Prof. Darytutani. citado anteriorrnente neste
tapttulo Entretanto. essa teoria não sera necessária nos projetos que ircntos desenvolver.
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174 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Assim sendo, o projetista devera escolher uma situação que melhor se adapte ãs suas necessi-
dades de projeto.
Finalmente, o leitor deverá perceber pela Equação T- II) que para E = I e n = I, os filtros
Butterworth e Chebyshev apresentam a mesma taxa de atenuação. dada por -¬20dB!dêcada.
Assim sendo, não se costuma distinguir filtros de primeira ordem em termos de uma
função-resposta Buttervvortb ou Chcbvshev.
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1 I I I J___
Ú 0,25 I],5'I] U.75 í M.
_ 7-5 |,so 1,15 z,o ¡._.,,¡¡$
(tag)
FIGURA 7.10
Comparando eotn a Figura ?.9(a), podemos constatar uma performance muito melhor
do filtro elíptico em relação ao filtro de Cltebvshev.
Não analisaiemos os filtros elípticos, mas os leitores interessados podent se reportar ao
texto sugerido anteriormente (Darvanani).
FILTROS ATIVOS I: FUNDAMENTOS 175
DEFASAGENS E NI FILTROS “I
_l
RADÍS
U 'Ú.5 1,0 1,5 2,0 2,5
Ú 1 "' “i” - - -t i _" II- Ú-'I
-i.__
'Ú-
_mÚ _ \\
\ n=2
\
-EÚD _ \\ n=3
\
\
-SUD 1- `\ 4
\ n
\
GRAUS "\
490 F' " n--5
_.-'_-'iii-¡n=6
-Stlfl - n=l5
_ñ[I] _ I'I=T
t¬.Hi=.iivsi›ii-:v iE=o,ói
'I _' _ "" BUTTERWORTII
ilftúl
FIGURA ?.1 1
Existem situaçoes nas quais as defasagens entre entrada c saida podem prejudicar a
P erforinance de uni sisteina. Um exetn P lo desse caso ocorre t'l iiandii se transmite sinais di i-
tais via linhas telefonicas. Nesse tipo de transmissão, o sincronismo ê fundamental e a ocor-
rência de atrasos de leiiipo provocados por defasagens pode causar sêrios distúrbios. Existein
1-.. J
circuitos especiais para conigir esses atrasos. Tais circuitiis são colocados em serie na linha de
transmissão e são denominados circuitos deslocadores de fase. Esses circuitos não afetam a
amplitude dos sinais transinitidos e possibilitam que o sincronismo do sistema seja restabele-
cido. Alguns textos denominam os circuitos deslocadores de fase de circuitos equalizadores
de fase ou filtros passa-todas.
No capitulo seguinte abordaremos um pouco da teoria e projeto dos circuitos desloca-
dores (ou equalizadores) de fase.
Exisrtcicios
' RES oLv||:i0s H
EI Num circuito RLC sêrie, a freqüência de ressonãncia ê igual a 3KHz e o fator de quali-
dade e igual a 15. Pede-se:
ti) Deterininar as freqüências de corte inferior (t`,¡¡) e superior (f,_.3}.
b) Determinar a largura de faixa do circuito.
sot.UÇÃo
j 1 1
a) fg1=3 1%-E]
I fcl 1 2,9KHZ |
j l l
fg2=:'.{ 1% 'I'šJ
j 11,, = s,iKi-tz |
3.000
bl BW = T I BW = 200Hz tw BW = f,, -f.,, j mv z 200Hz
SÚLUÇAO
Temos:
ra = -2011 iagfí]
(ui:
n=6
E = l0(l década)
mç
FILTROS ATIVOS I: FUNDAMENTOS 177'
I TA =-120dB/dêcada
Determinar o ganho de tensão (em decibêis) de uin filtro PB de segunda ordem e resposta
Butterworth, quando oi assuine os seguintes valores:
m m=0
b) to = 3U0t'adi's
= 3_UUOradƒs
EE. se = 30_UÚÚrttdi"s
U ganho maximo do filtro ê igual a 4 e sua freqüência de corte ê 300 i'adi's.
sotuçxo
1'
. 4
IHII II ,Ii +(úâ/300)*
Portanto:
I Ii-i(jai)I = teria
_ = zoiúgfi
b) iii = 300 =›I1-1(jtii)I 4
I |ii(j‹zi)|= azia I
_ = zoiúgm
cg) tú = 3.000 =-› |H(Júi)| 4
I |H(je)|= -zsziu I
_ 4
d) [Ú = =} IHIJ ÚJII = 20 IÚg
I Ii-i(jú.i)| = -õsziis
1-.. J
E z «Ii0PRf1° -i = 0.50335
Teinos, portanto:
Ú)
TA = -20logE - 6(n - 1)- 2Un logI-I
(DC
I TA = -144,l3dBfdécada I
l I Delinir filtro.
EI Explicar os quatro tipos bãsicos de filtros ein termos da função executada e apresentar a
simbologia para cada um deles.
EI Explicar, sob o pontii de vista tecnologico, cada um dos seguintes tipos de filtros:
a) filtros passivos:
b) liltros ativos:
c) filtros digitais.
10 I D que ê seletividade?
FILTROS ATIVOS I: FUNDAMENTOS 179
U que ê ordem de um iiltro? Por que não se costuma distinguir filtros de primeira ordem
em termos de uma função-resposta Buttervvortb ou Chebyshev?
O que o um circuito deslocador de fase? Quais são as oiitras denoininaçoes dadas a esse
circuito?
Apos os fundamentos teoricos sobre filtros ativos, estabelecidos no capitulo anterior, passa-
remos agora aos projetos dos mesmos. Frocuraremos desenvolver o assunto deforma não
muito teorica, mas suficientemente analítica para permitir a execução de alguns projetos de
performance satisfatoria.
ESTRUTURAS DE IMPLEMENTAÇÃO
ê estabelecida pelos valores dos coiiiponentes da estrutura, os quais, por sua vez, são condi-
cionados por alguns parãmeiros previamente iabelados, bem eoiiio pelas condiçoes de projeto
do filtro.
-I.
Ri
v¡
VU
I-i-_ 'hq
C &-A
ii*
I'
i
I
_ R2
O
-I* A
._ _,
FIGURA 3.1
Rs
R2
K = 1+ --- ts_ ii
Por outro lado, ê interessante minimizar ti efeito da tensão de qfiser de entrada, impondo a
seguinte relação:
tica,
ii z í _
Pode ser demonstrado que R1 está i'elacionado com a freqüência de corte atravos da seguinte
formula (ver Equação 2-19):
1
ii zí _
1 boi,,C (3 3)
Fittnos .ativos ii: Pitoistos 183
onde b ê uni pai'ãinetro que irá determinar o tipo de função-resposta para filtros de ordem
impar 1'-2 3.* Expressando R3 na Equação 8-l e substituindo na Equação 8-2, obtêin-se:
Se, entretanto, tirarmos R-3 na Equação ii-I e substituirmos na Equação 3-2, obteremos uma
outra relação importante:
ea
O valor de C pode ser estabelecido arbitrariamente, mas existe uma regra prática (ou
empírica) para projetos de filtros ativos, a qual consiste em se estabelecer para o capacitor C
um valor comercial em torno de lürf, onde, para fc dado ein Hertz, se obtêin C ein microfarad.
Finalmente, resta-nos considerar o parãmetro b encontrado na Equação 8-3. Esse parã-
metro tem valor unitário (b=l ), caso se deseje apenas um liltro de primeira ordem (pois, neste
caso, não importa se o mesmo o considerado como liltro Buttervvortb ou Chebyshev) Eiitre-
tanto, quando projetarmos filtros de ordem ímpar igual ou superior ã terceira, ti parãmetro b
serã obtido atravês de tabelas apropriadas no final deste capitulo.
Podemos resuinir as etapas do projeto do filtro PB de primeira ordem no seguinte
quadro-projeto:
QUADRO-PROJETO 1
1 Estabelecer o valor da K
2 Estabelecer o valor de fc
3 Determinar C = to/fc (comercial)
4 Determinar R1 (Equação 8-3)
5 Determinar R3 (Equação 8-4)
6 Determinar R3 (Equação 8-5)
Í' Montar um pretotipo em laboratorio e executar testes
8 I Ajustar o ganho através de Ft; (ou R3)
9 Ajustar a freqüência de corte em -3cIB através de R1
10 Substituir os pote-nciometros R1, tt; e R3 por resistores comerciais proximos dos
valores ajustados
ll Montar o circuito definitivo
*Ao prqictarinos filtros de ordem superior ã segunda (item 8.4). utilizaremos o mêtodo da associação de cstiigios ein cascata e os
filtros de priineira ondem so serão utilizados quando o projeto exigir um filtm de ordem ímpar E 3.
II. I
.I
R2 C1
---- 'DVÚ
...'_
......C1
fa
L. í
iii '_
FIGURA 8.2
R2
K = _? (Esta estrutura possui fase invertida) (8-6)
1
R2 2(1‹; +1)
[seg + \/zficä - 41zc1c2(r< +1)]ec (Wi
R1 ; %Ê“ (3-3)
R 1
3 bclcgmfiag Í3'9)
Us valores de ri e I: são obtidos na Tabela 3.1, se a resposta ou aprosirnaçfšm desejada for de
Buttervvorth, ou na Tabela 8.2, se a resposta ou aprootimação desejada for de Chehyshev. Essas
tabelas estão no final deste eapítulo (veia item 8.10).
Mais uma vez, aeonselhamos a ese-olha de um valor eemereial para Cg prdsimo a iüƒfc
(fc em Hertz nos da C2 em mierofarad). A partir da eseolha de C3, podemos determinar C1.
Analisando a Equttçäti E-T, Li possível demonstrar a seguinte e.t'i11die:Êit'i de projeto:
2
C
c 1 saíí
4b(I‹~:+1)
_
(3 Im
Ú valer eemereial de ¬C¡ deve ser o maior possível, respeitando, evidenternente, a equação
anterior. Us resistores eomereiais R1, R3 e R3 devem ter seus valores o mais prdsitno possivel
dos valores Iedrieos calculados.
FILTROS ÀTIVO5 II; PRÚJETUS 135
Algumas vezes, ao projetannos filtros ativos, podemos obter capacitäncias muito gran-
des e resistencias muito pequenas. Essa situação e inconveniente, tanto do ponto de vista
tecnico, como do ponto de vista contercial. De fato, resistores de valores muito pequenos são
desaconselháveis para circuitos com A(.)Ps. Por outro lado, capacitores de valores muito altos
são difíceis de se encontrar no comercio (alem de serem volumosos e caros). Para contornar
cssa situaçao, utiliza-se uma regra denominada escalamento dc impedância. Essa regra ri a
seguinte:
Um filtro ativo não tem sua performance alterada quando multiplicamos (ou
dividimos) os valores dos resistores por um fator m 1'-r 1, desde que os valores dos
capacitores sejam divididos (ou multiplicados) pelo mesmo fator.
Q UADRD-PRÚJ ETC! 2
1 Estabelecer o valor de K
2 Estabelecer o valor de fc
3 u Estabelecer o valor de PR {no caso do filtro de Chebvshev)
4 Determinar os parâmetros a e b atraves da tabela apropriada
5 Determinar C2 == iüƒfc (comercial)
6 Determinar C1 {Ec|uação 8-10)
r u Determinar tr, rsrzruzrçsú e-ri
8 Determinar R1 (Equação 8-8)
9 Determinar R3 (Equação 8-9)
10 lvlorrtar pretotipo... Fazer testes...
1'l Fazer ajuste de K e ffl
12 lvlontar o circuito definitivo
R4
1c=1 +R3
_ ts _ 11)
fr. J
.I
C2
R1 R2
\‹"¡ q
0 V 'D
C1
R3
ii. í
I- -
FIGURA 3.3
R, 2
las, +,ƒ[a2 +41zr(1<-1)]c§ -41z›c,c, jm, (S-12)
R _ 1
1 r_-.c:,c,a,m§ (343)
R, = 1<(R,+1=t2) | (8-15)
Os parãmetros o e EJ são obtidos nas tabelas apropriadas, pois definem o tipo de
função-resposta ou aproztimação desejada.
Apos a escolha de um valor comercial para C2, prdzilno a llÍ1ƒ'f,_., podemos determinar o
máximo valor comercial de C| que atenda ã seguinte condição:
2+4b K-1 C _
carla ih ll 2 rs-16)
a qual completa o projeto do filtro.
O quadro-projeto, dado a seguir (p. lS?), resume as etapas necessarias ã implementação
do filtro PE de segunda ordem com estrutura VCVS.
Antes de finalizarmos nosso estudo dos filtros PB, e conveniente ressaltar que eles cons-
tituem a classe fundamental dos liltros, pois todos os demais são derivados dos mesmos.
FILTROS ÀTIVO5 ll; PROJETOE 13?
Q UADRO-PRO] ETÚ 3
1 Estabelecer o valor de tt
2 Estabelecer o valor de f.,
3 Estabelecer o valor de PR izno caso do filtro de Chebvsbev)
4 Determinar os parâmetros a e b atraves da tabela apropriada
5 Determinar C;,~_= tüƒfc (comercial)
6 Determinar C1 ~§Equação 8-T8)
Tr' Determinar R1 ~[Equação 812)
8 Determinar R2 [Equação 8-'31
9 Determinar R3 ~[Ee|uação 8-fd)
10 Determinar R., ~[Equação 8-f5]~
'I l lvloritar prototioo... Fazer testes...
12 Fazer ajustes de tt e fc
13 lvlontar o circuito definitivo
Um filtro PA pode ser obtido a partir da estrutura de um liltro PB, bastando, para tanto,
fazer a permutação dos resistores por capacitores e dos capacitores por resistores. Essa permu-
tação e denominada trt1nst`o11r1ação RC -.tr CR.
_l
Vi ° II
vil
R1
_ R3
O
R2
FIGURA. 8.4
133 ELETRONICÀ ÀNALOGICÀ: ÀMPLIFICÀOORES OPERACIONAIS E FILTROS r'5~.Tl"v'OS
R
K=1+í:- ts-111
b (b deve ser obtido nas tabelas apropriadas no caso
R1 e í de liltros de ordem impar 3: 3, pois, para liltros PA (8-18)
mac de primeira ordem, tem-se sempre b = 1)
KR1
Rz = É (Se K = l, R3 devera-f ser ccaberto'H- e R3 será um curto) (3-19)
(8-20)
R _ Refis
1 1t2+1t,
Portanto, a condição de minimização da tensão de ryjfret de entrada já está implícita nas
equações de projeto.
O valor comercial de C deve ser em torno de llllfc (fc em Hertz e C em mierofarad). Os
resistores tambem devem estar o mais prõrtimo possível dos valores calculados.
Apresentamos, a seguir, o quadro-projeto para o filtro PA de primeira ordem.
QUADRO-PHD] ETD 4
1 Estabelecer o valor de K
2 Estabelecer o valor de fc
g 3 Determinar C = 1D,r'f¿ (comerciaij
4 Determinar R1 (Equação 8-18)
5 Determinar Ft; (Equação 8-19)
6 _ Determinar R3, (Equação 8-211)
Ti' lvlontar pretotipo... Fazer testes...
8 Fazer ajustes de K e 1°.;
9 Montar o circuito definitivo
C
K = 'É (Esta estrutura possui fase invertida) (8-21)
FILTROS ÀTIVOS ll; PROJETOS 139
R, a
(2Cr+Ct)t1°.z (M2)
(zc, +c,)i:.~
R =..--_-- _
2 sc,c2rrr,, (3 23)
O valor de Cj ti arbitrário. Entretanto, ti aconselhável selecionar um valor comercial o
mais prõsimo possivel de ll]!t`,¡.
Relernbramos que os valores de ri e b são obtidos nas Tabelas 8.1 e 8.2, dependendo da
aproximação desejada.
O quadro, a seguir, resume as etapas necessárias ao projeto do liltro PA de segunda
ordem com estrutura MFB.
'_ _
R1
í.
í
'EI-
À
FIGU Rã 3.5
Q UADRÚ-PRÚJ ETÚ 5
l Estabelecer o valor de K
2 Estabelecer o valor de fc
3 Estabelecer o valor de PR (no caso do filtro de Chebvshev)
fl Determinar os parâmetros a e b atraves da tabela apropriada
S Determinar C, = lüƒfc (comercial)
E Determinar C3 (Equação 8-21)
Tr' Determinar R1 (Equação 8-22)
8 Determinar Hz (Equação 8-23)
8 lvloritar pretotipo... Fazer testes-..
ID Fazer ajustes de K e fg
l'I Ivloritar o circuito definitivo
'IQÚ ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
._l _
R2
v'V\^
C C
vi 0, r, _
ri V0
R1
Rs
FIGURA 8.5
O projeto desse filtro pode ser obtido com o seguinte conjunto de equações:
R4
K = 1 'I' _
R3 (3 _ 24)
_ tis
R1 js+,Is2 +sis(1<-tjjrúcc (3-25)
b
Rz = mgC1Rl (8-26)
RR
3+ 4
Apresentames., a seguir. e c1uadre»prejete para e filtre em questãie.
Q UADRÚ-PHD] ETC! E
l Estabelecer e valer de K
2 Estabelecer e valer de fc
3 Estabelecer e valer de PR (ne case de filtre de Chebvshev)
=='-1 Determinar es parãrnetres a e b através da tabela aprepriada
5 Determinar C = 10/f.: (cemerciall
6 Determinar R1 (Eeuaçãe 8-25)
T À Determinar R3 (Equaçãe 8-25)
8 Determinar R3 {Ec|uar_;ãe 8-ZT)
9 i Determinar Rs {Equaçãe 8-28)
1D lvlentar pretetipe... Fazer testes...
tt Fazer ajustes de K e fc
12 lvlentar e circuite definitive
K = f{§lK-¡- (8-29)
Para esclarecer tude que dissemes. vames executar um prejete razeavelmente simples.
'Para uma melher qualidade de respesta. e estagie de primeira erdem, em filues de erdein impar ie 3. deve ser e úttime estagie.
Além dtsse. a freqüência de cette e. ehviamcnte. a mesma para tedes es estagies.
1-.. E
-_ í Iii "*JIÉIÉ
vi 1 PH 1 PH [JH
2- illfdflfll 2' ÚÍÚÊITI 2:-' ¡'¡.f.¡_]¢f¡'| vu
PB Ei*-* erdem
cf. ru PH Pa V
1 2* erdem 2* erdem IE gnjçm e
PB 59 erdem
FIGU RA 3.7
Projete
Prejctar um filtre PB de terceira erdem, respesta Chcbyshev Cl.5dB, ganhe tetal igual a
4 e freqüência de certe igual a lKHz. Utilizar' estruturas VCVS e fazer tedes es capaciteres
iguais a O.Ul|.iF.
Cálcules
Utilizarernes um estagie de segunda erdem seguide per um estagie de pri ineira erdem.
Cada estagie terá um ganhe K dade per:
I<=«/E.-.1<=2
Da Tabela 8.2, temes (para n = 3 e PR = 0,5):
1° e-stagie: a = [l.e2tíi456 b = l.l4244S (2“ erdem)
2° estagie: b = Ú,62ó456 (l“ erdem)
Ú primeire estágie pede ser calculade atraves de Quadre-Prejete 3. Teremes, pertante,
es seguintes resultades (fazende K = 2):
R, = 2.s,41<e
as z sfrtce
R3 = as = 2.(25,4 + em = ús,21<e
Ú segnnde estagie pede ser calculade através de Quadre-Prejete l. Teremes, pertante
(fazende K = 2):
R1 = 25,4KQ [Fazer b = tÍl_.e26456 na Equaçãe 8-3)
Rg = 50.8149
R3 = 5tÍl,8I{Q
A utilizaçae de capaciteres iguais a 0.DlpF tem ceme ebjetive simplificêu es caleules
necesstiries ae prejete. Evidentemente. na pratica, e preietista devera precurar resisteres cem e
mazime de 5% de telerância. cujes valeres estejam e mais prezirne pessi'vel des valeres teeri-
ces. Uma eutra epçãe É utilizar petcnciõmctres de prccisiie para ajustar es valeres desejades.
FILTROS ATIVOS Il: PROJETO5 193
Circuito
A Figura 8.8 nos mostra o circuito do filtro em questão. Note que mantivemes os valo-
res exatos dos resistores, ja que estamos fazendo unt projeto tedrico.
.I
o,ot|.t.t=
ll-- ~~ z
zs,4t-cf! tcztcfi
Vi "' zs.4t<t1
I
r vz
n,ot|.t.t= 1 ss,2tct'l l
su,s|‹.t1
n,ntpt=
ss,zt-ttll
se.st<fl
ea O-E
1
-_í_
FIGUHÀ 3.3
É conveniente ressaltar que, atraves das Tabelas 8.1 e 8.2, t-E possível projetar filtros
Buttervvortb ate a oitava ordetu ou liltros Chebzvsltev ate a sezta ordem, respectivatuente. Es-
sas tabelas encontrarn-se no final deste capítulo (item 8.10).
Os ftltros PF tambem podem ser implementados com qualquer uma das estruturas vistas
anteriormente (MFB ott VCVS). Entretanto, para e filtro PF, irentos apresentar apettas a estru-
tura MFB, por ser a mais comuttt na pratica. Alem disso, nos lirttitaremos aos filtros PF de
segunda e quarta ordem, pois a associação em cascata de filtros PF não É tão sitnples quanto a
associação em cascata dos filtros PB ou PA. U ieitor interessado podera recorrer a testes
específicos sobre filtros ativos, caso deseje. projetar filtros PF de ordem superior à segunda.
A Figura 8.9 rfp. 194) nos mostra a curva de resposta de freqüência para um ftltro PF.
Utilizando a Equação 7-2a e a Equação T-2h, podemos demonstrar a seguinte relação:
Essa equação nos permite obter ff, em função dos valores de f._-_.1 e t`,_.z, os quais podem ser
estabelecidos nas concliçees de projeto.
Observando a Figura 8.9, podemos concluir que uma outra forma de itttplementar filtros
PF seria tt utilizacãct de um Filtro PA associado em cascata com um Ftltro PB. Ambos os filtros
194 ELETRONICÀ ÀNALOEICJH.: ÀMPLIFICÀOORES OPERÀEIONAIS E FILTROS r'5~.Tl`v'OS
..l
lul
|ç....._-_.._
KfV2*-'*-*'*-
í-35
fcl fo fe2 f
F BW ¬ BW=Í¡2-fcl
FIGURA 3.9
devem ter o mesttto ganho, e a freqüência de corte do filtro PA(t]_,1) deve ser menor que a freqüen-
eia de corte do filtro PB(f.¡-3). Por outro lado, ambos os filtros devem ter a mesma ordem, de
moclo que a ordem do liltro PF obtido seja e dobro da ordem de cada um dos liltros (PB ou PA)
utiliz.ados na associação. A Figura 8.10 (p. 195) ilustra o que dissemos anteriormente*
Essa forma de implementar filtros PF ei uma solução alternativa (principalmente para
liltros de ordem superior ã segunda), mas, infeliztttente, não apresenta boa precisão em termos
da resposta do filtro PF obtido, pois surgem problemas corn o fator QG, com a largura de faixa
resultante da associação e corn o ganho do circuito na faixa de passagem.
Úbsetve porent. que devera existir uma sobreposição das regiões de transição dos filtros PB e PA utilizados, a qual se constituirá
na tanta dc passagettt do filtro PF resultante-
FILTROS ATIVOS II: PROJETOS 195
I FIA PE I I Pi. I
fg] *Í ÍGÊ
tal
I
lul
L
K PH PA
.r"l'.?
K F _ i 1 _ í .íp II-I J
.Í 2 .- '--
_-:i5§5='£.<-'-="l'-:=-tt''.*- jr.-s
__.¡;;-'_›.;. .'¡
-;-';:.;.-:giz-:-5,: 5:.-' -:-
1 -:-`:I¡:I`1I5Ii'
1;.: Í5§§`:5ÍÉI¡.-"
_ _.¡zz;,I.Í I-1-"-f' .rfl.z,_I; .:.-',¡z ¡.f.¡',¡z.- .-'f
_
.z.¡z.-.¡:,.-
-'I:-:c1'- SÉ;-:-'-P1 1:-',¡›:-1-ztft-sr. __,_.‹-'J-1.'-,1-Ê.1_1-fi; :=,t-;.«_1‹;'E:--:-;.«_'!Ê:-'z:!"
_r.;.§¡z.'f;.f.-
I f
(bl
FIGURÀ 3.1Ú
_|
c
ll I
R3
tt¡ C t
V5 0í¬.‹"V\^
f-L ev
R2 °
FIGURA 3.1 1
195 ELETRONICA ANALOGICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Q
R1 = É (3-32)
R2 QD
c 2Q
Rs - W;-Ê rs-34)
Apos todos os calculos, o projetista podera checar o ganho estabelecido pelo mesmo
atraves da seguinte relação:
1<=--RL
ZR] rs-35)
ção em cascata para obtenção de filtros de ordem superior ã segunda, se aplicam, tambem, aos
filtros RF. Entretanto, a implementação mais usual do liltro RF de segunda ordem e feita com
a estrutura VCVS, em vez da estrutura MFB.
_I
Ra
c c
'“"¡
12€
FIGURA 3.1 2
Os procedimentos para determinação de f,¡,, Q.¡, e C são anãlogos aos utilizados para
projetar o ftlt.ro PF Os valores dos resistores são dados pelas seguintes equações:
R1 A
zqümüc rs-36)
ZQ
Rz = É ts-sr)
tua,
R z =í
Rl+R2 ts _ ss)
'Podentns obter unt ganlto K :› I colocando uttt antpliftcador não-inventor, cont o gtutho desejado. após o liltro,
193 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
QUADRO-PRO] ETD 3
t Estabelecer tc, e ft;
2 Determinar fc, e of, (Equação 8-38)
3 Determinar 0,, (Equação T-4)
4 I _embrar que neste circuito K =t
5 Determinar C = 10/fg (comercial)
8 _ Determinar Ft1 (Equação 8-38)
It' Determinar R3 (Equação 8-3?)
8 I Determinar Ft; (Equação 8-38)
9 *vlontar pretotipo... Fazer testes...
tü Fazer ajuste de f,,
1 'I lvlontar o circuito definitivo
_I
V I»
I I gil' |
1ú=_I-¡ saída
E' moeda
Amplit t le
FIGURA 3.13
*Ent língua ingiesa esses filtros são denotttinados ALL-PASS (que, traduzido ao pe- da letra, quer dizer passa-todas).
FILTROS ATIVOS Il: PROJETOS 199
.I
vfl
V A '_ ' ""-"' V
'[_E¡1.lI
FIGURA 3.14
_l
ii - ¬
al C
'ft
v
R3 ' 'D 9
R4
FIGURA 3.1 S
tczíR4
R3+R4 <1 (os _ 39)
ZÚÚ ELETRONICA ANALOEICA: AIVIPLIFICAOORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
R 1 =í1
zan,,c l3'4"l
QUADRO-PRO! ETO 9
Estabelecer 185,, e t,,
2 Determinar a (Equação 8-43 ou Equação 8-44)
3 Determinar C 2 tt3,!f,,, (comercial)
-4 Lembrar que neste circuito K = 1 ,F 2...
5 Determinar R, (Equação 8-40)
6 Determinar R2 (Equação 8-41)
Tt' Determinar Ft; e Ft., (Equação 8-42)
8 lvlontar pretotipo. .. Fazer testes. ..
9 Fazer ajustes de f,, e t8i,¡,
10 lvlontar o circuito definitivo
_l
'I I I I I I I I I I
ze ts ls 1.1 te 15 14 ts tz tt
1,1:-B aan t~anPrtNvBs1BattNov”;_ ví, se ct.x
I-IPB mov
srt-*re ct.
:vmar
ÍJIIA HIJIA HPA ÍNMFA Slfii SA¡I'B V5 LSH C[_|,¡;A
1 2 3 4 5 Õ Íl E 9 IÚ
I I I I I I I I I I
FIGURPL 3.16
a9 cousrnsnàções PnÁ~r|cAs “I
Quando se projeta liltros ativos para aplicaçfres de media ou alla precisão á aconselhável a
utilização de componentes da melhor qualidade. Assim sendo, aprove-itaremos esse item para
comentar um pouco sobre os resistores e capacitores envolvidos em circuitos de filtros ativos.
Existem no mercado uma grande quantidade de tipos de resistores. Entretanto, para apli-
cações em filtros ativos, aconselhamos a utilização de resistores de filme metálico cuja faixa de
valores se estende desde IQ atá llvlfl, com tolerãncias de 11%, 12% ou 15%. Os resistores de
lilme metálico apresentam otima estabilidade e baixos et`eitos de dispersão (veja item 3.1 l).
Quanto aos capacitores, a situação á um pouco complicada A grande diversidade de
capacitores existente no rnercado e as informaçíies nem sempre precisas sobre esses colocam
o projetista numa situtteãti difícil. Entretanto, pelo fato de não se utilizar capacitores polari za-
dos em filtros ativos, as diticuldades ficam um pouco menores. Para projetos de filtros ativos,
aconselhamos a utilização de capacitores com as seguintes características: auto-regenerativo,
baixa indutãncia propria, baixo fator de perdas, tolerãncia máxima de 110% e alta resistencia
de isolação. É conveniente salientar que, de modo geral, não são utilizados capacitores polari-
zados em projetos de filtros ativos.
Finalmente, cumpre salientar que o bom senso do projetista á o aspecto mais importante
no sentido de otimizar a performance de um projeto. Assim sendo, o projetista deve estar
sempre ciente dos novos produtos lançados no mercado e das suas características. Para tanto,
deve solicitar catálogos tecnicos aos 1`aI:›ricantes nacionais e internacionais.
Uma opção bastante atual á consultar os sites dos diversos t`al_rricantes. Atraves dos
mesmos á possível obter caracteristicas de produtos, orientaçi`ies para projetos, literatura tác-
nica, etc. Veja o endereco de alguns .'rt're.r nas Referências bibliográficas.
FILTROS ÀTIVÚ5 Il; PRÚJETÚS ZÚÉ
5 e,s1ra3a 1
1,-114214 1
1,a31as2 1
r 0,4450-42 1
1,24e9an 1
1,ae1s3a 1
F
í
8 O,39ü18l '
'l,l l l 140 '
l.E~E›2939 "
'l,96l5Í"1 ”
A Tabela 8.2 (p. 204) apresenta os valores dos parãmetros a e b para filtros Chebyshev,
atá sexta ordem com ripptes de amplitudes U, 1 dB, D,5dB, l,C1dB, 2,l)dE e 3,0dB. Tabelas mais
completas podem ser encontradas em textos e-specíiieos sobre liltros ativos.
204 ELETRDNIEA ANALÚGICA: ÀMPLIFICADURES UPERACIDNÀIS E FILTROS ÀTIVU5
TABELA B 2 Parâmetros a e b para filtros Chebvshev, até sexta ordem com RIPPLES de amplitudes 0,tdB
0,5e1B, 1,0dB 2 0dB e 3,0110
H b h
2,3?2356 131403? 0,223926 l,035?84
`l,425625 ',516203 0,586245 114?6?6?
1 ,09? ?34 l,102510 11362 320
0,8038't6 11823060 0,1?89l? 11988315
0,6-44900 0, ?0?948 0,468-410 11-429298
0,969-406 1,689?-4? 11289493
.i
11969406
0,134922 1195216?
0626456 ' , 142448 11353230 11393150
11626456 11218308
0,4941 ?1 0.9942 05 0,109Í-"20 11936025
0,4941 ?1 0.28?250 113122009
0368911 1886095 1.11??530
0. 3689 1 1
0,298620 .18391?4 122938? 1,1 2938?
1298620 1626696 0,6963?4
0,5283 13 1330031 0,856083 0,263361
1,2?5460 0,622925 11155300 L023023
0,3 50206 1,0635 l 9 11424288 0,590010
0,846680 0.35614-12 1529588 0.15699?
0,2?90?2 0,9865 05
0,l24362 11990232
0,6?3?39 0, 2?9398
0,3391-"63 0,55??20
0,209??5 0,9286?5
0,464125 0,12-4?0?
0,506-440 11221568
0,0939-46 0,965952
0, 'l 70341 0,90308?
0,256666 0532939
0.411239 0, 1 95980
0850613 0,099926
0,33306? 1,19493? 0,0?6459 0,954830
0,8?1982 11635920 11208890 11521818
0,5389l 4 0,2853-49 0,088805
FILTROS ATIVO5 II: PROJETOS 2615
SOLUÇAO
Da Tabela 8.1, temos: a = l,-4]-421-4 e b = l.
Utilizando o Quadro-Projeto 3, temos:
| c, = e,o1¡n=
Os resistores podem ser calculados pelas equações 8- 12, 8-13, 8- 14 e 8-15. Apos
alguns cálculos, temos:
R, = 11,251<o
R, = 22,5Kn
R, = õ11.5t<s.".›.
R, = 2(11.,2s+22,s) = 611,51-to
Projetar um tiltro PA de segunda ordem com estrutura VCVS. Fazer o ganho unitário e
a freqüência de corte igual a SKI-Iz. Utilizar resposta Buttervvortb.
soLuÇÃo
O fato de se ter K = l não implica numa impossibilidade física de implementação
do filtro. Conforme veremos, o circuito da Figura 8.6 se reduzirá a um seguidor de
tensão associado aos capacitores C c aos resistores R1 e R3.
Sendo K = l, pela Equação 8-22, temos:
(circuito aberto)
Logo, o AOP passa a trabalhar como um seguidor de tensão [b1.g'j*`er'). Esse liltro tem a
vantagem de ser econãtttieo e simples (pois elimina dois resistores).
ZÚE ELETRONIEÀ ÀNALOEICÉ: ÀMPLIFICAOORES OPERACIONÀIS E FILTROS ATIVOS
R, 4(i) _,
(2.s2s42a)(1e.ecezz)(2›‹z1e )
j R, = 22,51<rz |
R, 2 1 2
(1o.ooezz) (2x1o-9) (22,5~.~.~<1e3)
Í. I R2 E |
to
C=-:.
az I c=e,o2 t=
1I
R, z 2ó,2Ko
R, -- 32m
R3 = R4 = 212.1 =
=í
fe = ass
QD fc2 _ fel QD
1e_
C= ?-- c= e,e12tn=
D
R __ 6,33
1 2-zz(s22,4)(12)(1o-9)(1e)
IR,=1u,2Ko I
R 6,33
2 2rt(a22,4)(12)I1o-9](re,1-1)
I R, = t,4a1<o I
12,66
R3 _ 2a(a22,4){12)(1o“'i')
I R, = 2041<.o I
K = 2114
ze,-4
K =1e (fa¡zmanz1...)
EI Podemos ealeular a freqüência central (f,,) de um liltro PF com estrutura MFB (veja
Figura 8.11) em função dos elementos passivos do mesmo. Para tanto, utilizamos a
seguinte forrnula:
f _ 1 R,+R,
° zac R,R,R,
Pede-se:
a) Demonstrar a formula atttcrior.
h) Verificar sua validade, aplicando-a no exercício anterior.
11.
socuçxo
-É
K=zQä_i
ie,,CR,
ÍIDÚCRB
Da Equação 8-34, obtem-se Q, =: T que, substituido na expressão de K
obtida acinta, nos fornece:
K 1ú.i,,CR,)2 R,
2 2R,
Igualando esse resultado com a Equação 8-15, fazendo ra,,, = 2111-f,, 1.. expressando
f,,, obtemos:
1 R, + R,
fa 211€ R,R,R_-_,
b) No exercício anterior, temos os seguintes componentes passivos
R1 2
Ra
FI-I'
í
1,-terço
Rs
Fi'
í
-ze4i<o
C .--...
e,e12¡ii=
Substituindo esses valores na formula anterior, temos
I fc, = 821,71-Iz
Esse resultado está bastante proximo do valor de 1,, obtido no exercício anterior
(822,4I-Iz).
E Projetar um circuito deslocador de fase que apresente uma defasagem de -90 na fit..
qüëncia de lKHz. Fazer o ganho igual a lr'2. Utilizar estiutuia MFB
soLUçÃo
Pelo Quadro-Projeto 9, temos:
-1-,I1+4ig2[-45°)
3.
2ig(-45°)
az 1,618
FILTROS ATIVÚ5 II: PRUJETÚS ZÚQ
R1= 4,921<o
R2 = 4(4,9)=19,ós1<n
R-3 = R¿ = =
_2I So na Equação 8-4 tivormos K = l , como ficarã a configuração do circuito da Figura 3.1?
E Explicar como so podo corrigir um atraso do tompo sofrido por um sinal numa dotcrmi-
nada frcqüüncia.
EI O quo são liltros ativos intogrados? Citar algumas vantagons o dosvant.agons dos mos-
mos.
Quais são os tipos do rosistoros o capacitoros mais indicados para projotos do filtros
ativos? Justificar.
Qual dcvc scr a dcfasagcm, om graus, ontro dois sinais scnoidais do lKHx, para quo sc
tonha um atraso do Iüüps ontro os mosmos?
Rosposmc ®¡, = 36°
Explicar como você projotaria um filtro RF utilizando filtros PB o PA. Quais critérios
dovom sor ohsorvados? Posquiso!
PARTE ll/
E><PER|ÊNc|As
E PROJETOS
+A/V; Capítulo 9 L
Ex|>ER|ÊNc|As coM_rAoPs
(LABoRAToR|o)*
“Caso o professor desejar. essas experiências podem ser implementadas com o .rqƒhosire Electronics Workbenchii', bastando, para
isso. algumas pequenas modificações. Ver o endereço do site nas Refeteneias bibliogrãlicas.
fi. E
Notas:
a) O iiiultíinetro digital pode ser substituido por um multímetro analdgico com alta iiiipe-
dãncia de entrada (PET) e escala para milivolts.
b) A fonte simetrica pode ser obtida atraves de forite(s) simples (ver Capítulo 1).
Com relação aos componentes, aconselhamos resistores de filme mctãlico com 5% (ou
menos) de tolerãncia e capacitores de baixas perdas e boa estabilidade (cerãmicos, poliester
nietalizado de uso prol`issional, etc.), O AGP predominante nas experiencias e o LM T4 l. Esso
componente apresentou otimos resultados e, por isso, aconselhamos a sua utilização. Todavia,
o estudante poderá utilizar outros dispositivos similares ao LM T4] (LF 351, TL (lili, TBA
221, etc.).
Antes de iniciar as experiencias, aconselhamos a leitura das obscrvriçocs apresentadas a
seguir.
Nao esquecer de colocar todos os instrumentos e o circuito eni um terra comum (utilizar
o borne do terra da matriz de contatos).
4' O gerador de funçües, sempre que possível, será utilizado com ateiiuação de Ú(dB).
SI Ao decapar fios, evitar “ferii'“ o condutor, pois, caso isto ocorra, o mesmo poderá se
romper quando inserido na matriz de contatos.
Elaborar um relatorio sucinto para cada experiencia executada. Dividir o relatririo ciii
tres partes:
I Objetivos da experiência
I Análise dos resultados (entre outras coisas, o aluno deverá citar se os resultados obtidos
estão de acordo com os resultados teoricos)
I Conclusões e sugestões
Exseaiëivcias coivi aero ttasoaatõaioi 215
In.
Experiencia na 1
Objetivos
Comprovar os eleitos da realiinentação negativa no controle do ganho de teiisão de um
amp] i ficador iiivorsor.
Comprovar a validade das equações que definem o ganho de tensão para essa coiifigura-
cao.
Material
I resist.or de ISUKQ
l resistor de l5 KQ
l ADP LM Till ou similar
Diagrama
..I
ii,¬= isoictl
Vi Ú"_*'\.i"u"'\f" a T
É VG
3
4
Í* -ISV
FIGURA 9.1
Procedimentos
l Para a configuração dada na Figura 9.1, escrever as equações que definem as seguintes
caracteristicas:
I A,_.f (ganho de tensão em iiiallia fechada)
I Z¡¡~ (impedãneia de entrada)
I Z,¡,¡- (inipodãneia de saida)
2 *II Utilizando-se dos dados fornecidos, calcular os valores de cada uma das características
acima relacionadas.
3 Montar e criergizar o circuito da Figura 9.1.
4 a Ajtistar ti gerador de funções para foriiecer uma onda senoidal de lflü mlv' (pico) e
freqüência de 1 KHz, e aplicar esse sinal na entrada do circuito.
5. Conectar o canal I do osciloscõpio na entrada do circuito o o canal 2 na saida do mesmo.
fi. J
Experiência na 2
Objetivos
Idênticos aos da experiência nfl l, porem utilizando um amplificador não-inversor.
Material
Os inesmos da experiência na 1.
Diagrama
_l
it¡= isokfl
FIGURA 9.2
Procedimentos
Idênticos aos da cxpcriêiicia nf” 1, exceto o passo Tt, pois, nesse caso, devera ser medida
a difereriça de potencial entre os pontos a o b.
Experiência na 3
Objetivos
Verificar o funcionamento do circuito seguidor de tensão (fiit,fi”ei').
Verificar o et`eito de oversiioot e determinar o seu valor aproximado.
Exseaieivcias com aos-.=. ttasoioitõaio) 21?
Materia!
l ADP LM 'i'4l ou similar.
Diagrama
_l
+l5V
'H' Vd 6 VD
-ISV
FIGURA 9.3
Procedimentos
Montar e energizar o circuito apresentado na Figura 9.3.
Conectar o canal l do osciloscopio ã entrada do circuito e o canal 2 ã saída do iiiesino.
.ajustar o gerador de funções para fornecer uni sinal sonoidal de Êüümv (pico) e fre-
qüência do 1KHz, e aplicar o sinal na entrada do circuito. Comparar o sinai de saida com
o sinal de entrada. Determinar o ganho do circuito. Comparar com o ganho tcorico.
Medir a tensão V,_| utilizando ti osciloscopio. Ctimparai' o resultado obtido com o resul-
tado teõrico esperado.
Repetir os procedimentos anteriores (3 e 4) para uni sinal quadrado, aplicado na entrada
do circuito.
Ajustar as escalas de forma que um semiciclo da onda quadrada ocupe toda a tela do
osciloscopio.
Diminuir a base de tempo do i_isciii_iscõpiii ao maximo e ajustar a escala de tensão para
5in¬v' (pico), de forma que se possa observar o oversh.oot.
Medir a amplitude do oversfiooi ein relação ao nível estabilizado e coiiiparar coin o
valor fornecido pelo fabricarite.
lr'
“tirava = ÊXIUÚ (veja nem 2. io)
Ú
Noto: caso você não ctirisiga observar o oversfioot nessa experiência, procure fazê-lo
utilizando o circiiito da experiência seguinte. Justifique os resultados.
213 ELETRÔNICA ÀNÀLÚEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS r'1.TI"v'ClS
Experiência na 4
Objetivos
Ubsorvm e medir a taxa de subida ou slsiv-rare do ADP LM 'i4 I.
Material
2 resistores de IÚKQ
l AGP LM T4] ou similar
1 AGP LF 351
Diagrama
.I
af = ttiitfl
+ isv
R, = iiiiift '
v,o_¬Nv~ 2 1
is _ ou
3 4
I -isv
FIGURA 5.4
Procedimentos
I. Montar o circuito da Figura 9.4 e eneigizã-lo.
2. Ajustar o gerador de funções para fornecer uma onda quadrada de freqüência de Itlfll-Iz
e 2,5'v' de pico.
3. Conectar o canal 1 do osciloscopio na entrada do circuito e o canal 2 na saída do mesmo.
Ajustar o osciloscopio de forma que uiii ciclo da onda de entrada ocupe toda a tela.
4. Observar as formas do onda de entrada e de saida.
5. Aumentar a freqüência do sinal para IUKI-Iz e observar as formas do onda de entrada e
de saida.
o. Medir a tensão de pico a pico obtida na saida do circuit.o.
V = ívjpp)
7. Medir o teiiipo (et) necessario para que a tensão de saída varie de seu valor mínimo para
seu valor iiiãxiino.
3. Calcular o slei-if-rota do AOE que ê defin ido como:
i› -c ie
se - M z v/uz :nã
êi it¬ii
Exsenitncias com aero çtasonntõaio) 219
Experiência na 5
Objetivos
Determinar o valor da tensão de OFFSET de entrada do AGP LM 741.
Fazer o balanceamento do circuito.
Material
O mesmo da experiência nfl I, acrescido de um potenciõmetro de IOKQ.
Diagrama
_I
it, = isiiicfl
R¡ == isicfl '
vn
3
Ê-ISV
FIGURA 9.5
Procedimentos
Montar c energizar o circuito da Figura 9.5.
Medir `v',, (ofiset), utilizando um multfmetro digital, coni o potenciõmetro desconectado.
Determinar V¡ (ofifset) o comparar com o valor fornecido pelo fabricante.
-F=i›'~. i-JI*-il'-* Conectar o potenciõmetro e zerar Vg (offset).
220 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Experiência na G
Objetivos
Comprovar o funcionamento do amplificador soinador do duas entradas. Coiriparsu' os
resultados reais com os resultados tctiricos.
Material
I resist.or de 2709
1 resistor de 3309
4 resistores de ISKQ
I resistor de 33K.Q
I resistor de 4i"KQ
I resistor de ISOKQ
l ADP LM ?4l.
Noto: para o correto funcionamento dessa experiência, devemos utilizar uma fonte simetrica
específica ou uma fonte simetrica construida com duas fontes simples de acordo com o esque-
ma da Figura l.8(a) Capitulo i.
Diagrama
+l§V
Ú..
RI R1-
Viu) Ú_-ívf\i"\I"*
ISK!! ISK!!
li 'I'- ISV
v-,(2) O-_-¬Aƒ*v"~
R2 H 1 7
vI v2 6 Vo
3 4
saco :raiz I -15”
1..
I-I-i
" " na
foi
FIGURA 9.6
Procedimentos
I. Montar a rede divisora de tensão indicada na Figura 9.6(a).
2. Montar o circuito da Figura 9.6(b') de acordo com os valores fornecidos na tabela a
seguir.
ExPEiiiÊivcias com aero ttasonattfiaio) 221
. Energizar os circuitos.
Aplicar a tensão V| na entrada V¡,¿¡¡, e a tensão V3 na entrada Vw.
_ Medir com o multfmetro digital as tensões V¡¡¡ 3,, V¡,¡_2¡ e VU, preenchendo a tabela a seguir.
19`* -":P:'- * Comparar os resultados reais (ou medidos) do Vu com os resultados tedricos (ou ideais)
esperados em cada uma das situações indicadas na tabela.
T. Medir o potencial no ponto a e comparar o resultado obtido com o valor ideal esperado.
Experiência na 7
Objetivos
Comprovar o funcionamento do amplificador diferencial ou subtrator.
Comparar os resultados medidos com os resultados ideais.
Material
I resistor de IOKQ
3 resistores de 4TlKQ
3 resistores de IIJIJKQ
I potenciõmetro de 47Kfl
2 AOPs LM 941 ou similar
Diagrama
Ver Figura 9.7 na página 222.
222 ELETRÔNICA ANALÚEICA: AMPLIFICADORES CJPERACIDNAI5 E FILTRD5 ATIVOS
moafl
4¶{Q_ 2 +15V
van. 7
tz
4'.'sfl. 3 Vil VG
vb 'Í I 4
l -isv
mes!!
tnnafl
I
-iritfl . L "
3 ' 4
FIGURA 9.?
Procedimentos
1. Montar e cncrgiaar o circuito da Figura 9.'?.
2. Ajustar o gerador de funçoes para fornecer uma tensão senoidal de freq üëncia de 1 KH:-1
c 5{}0mV(pico). Aplicar cssa tensão na entrada va.
3. Atuar no potenciõmetro P de modo a obter para vb um sinal de lV(pico).
4. lvledir a tensão de saída (vn) e comparar com o valor ideal esperado (calculado atraves
da fdrmula estudada no Capítulo 3). Utilizar o osciloscopio.
5. Conectar o canal 1 do osciloscdpio no ponto vb e o canal 2 na saída (vü) do circuito.
Atuar lentamente no potenciõmetro P e verificar o que ocorre com as tensões vb e vü.
Lembre-se dc- que v.L ti constante [5GDmV(pieo)).
Õ. Explicar como o sinal vh É obtido e estabelecer a vantagem do método utilizado.
T. Medir V¿ e comparar com o resultado ideal esperado.
8. Explicar a função do resistor de IDKQ no circuito anterior.
in
Expernencia nfl 8
Objetivos
Analisar um circuito comutador de poiaridade e observar o comportamento do mesmo
nas duas situações apresentadas.
Exaealëivclas com aovs çtaaoaard-alo) 223
Materia!
3 resistores de IUKQ
l resitor de IKQ
I AGP LM ?4I ou similar
Nora: idêntica it da experiifzneia 6.
Diagrama
.I
a.¡=1ol<Sl
I
alzloxfl 2 +15”
T
E
VD
3 4
R2: 'I
e _|5`V
ich
FIGURA 9.3
Procedimentos
l Montar e energixar o circuito da Figura 9.8.
2 Ajustar a tensão V1 em SVU, e, com a chave ch fechada, medir a tensão de saída:
Vu = V
3 Manter a tensão V; em SVCC. abrir a chave eh e medir. novamente. a tensão de saída:
VD = V
4 Ajustar `V¡ em IOVEC e, com a chave fechada, medir a tensao de saida:
VL., = "v'
5 Manter Vi em IÚVW, abrir a chave cb e medir, novamente. a tensão de saida:
Vo = A V
Comparar e- explicar os resultados observados nos itens acima.
Modificar Rg para lüKQ e repetir os itens anteriores. Qual a função de R-3?
Houve alguma moditieaçi-io nos resultados? Explicar analiticamente.
kfllü - JUN Retornar ao circuito original e medir, com a chave ch fechada, a ddp entre os pi nos 2 e
3 do AGP:
eh fechada :I=- ddp[2,3) = V
10 Repetir o item anterior. agora com a chave cb aberta:
cb aberta ::› ddp(2,?›) = V
ll Comparar e explicar os resultados obtidos nos deis itens anteriores.
224 ELETRÔNICA ANALCHEICA: AMPLIFICADORES UPERACIDNAIS E FILTRDS ATIVUS
Experiência na 9
Objetivos
Verificar o funcionamento do amplificador não-inversor de CA.
Veri ficar o efeito da realimentação na manutenção das correntes de polarização do AGP
c analisar a necessidade do retorno CC para terra.
Material
2 resisteres de IUKQ
1 resistor de IUUKQ
2 capacitores de lÍ.l.l|.1F (não-polarizados)
l AÚP LM 74] ou similar
Diagrama
.l
+I5V
3
Vi O--I 7 e,1|.|.F
s |
vfl
2
,_ ieexfl
lexfl. R
leal)
_
ÉIIIZ
É
1.
FIGURA 9.9
Procedimentos
l. Montar e energizar o circuito da Figura 9.9.
2. Ajustar o gerador de funções para fornecer um sinal senoidal de 50U1n"~.i [pico} e fre-
qiiãneia de 1KHx.
3. Conectar o canal l do osciloscopio ã entrada do circuito e o canal 2 ã saida do mesmo.
4. Conectar o sinal fornecido pelo gerador de funçoes ã entrada do circuito e medir o valor
da tensão de saida vn.
5. Com base nos valores das tensões de entrada e saida. calcular o valor do ganho A.,.f e
compara-lo com o valer ideal esperado.
Ei. Retirar o resistor R e observar o que acontece com a tensão de saida. Explicar detalhada-
mente o fato observado.
7. Conectar novamente o resistor R e diminuir a freqüência do sinal de entrada para IDÚI-lx.
Descrever e explicar o que você observou.
Exeenlinclas com aovs çtaeoaaroalo) 225
Experiência ne 10
Objetivos
Comprovar o funcionamento do circuito integrador prático para uma variação de três
decadas na l`ret]üe1icia do sinal de entrada.
Verificar a resposta do integrador para diferentes formas de onda de entrada.
Materiai
l capacitor de 2.2nF (não-polarieado)
i resistor de iMQ
I resistor de IOOKQ
2. ptitenciometrtis de IUKQ
l ADP LM 'MI ou similar
Diagrama
_I
C=2,2nF
il -
vi 7
6 'VD
3
4
' -ISV
_E~N'VL0 +15\" 1 ä
llllífl.
'Í 1' -15V
FIGURA 9.10
Procedimentos
I Montar e encrgixar o circuito da Figura 9.10.
2 Ajustar o gerador de funçoes para fornecer uma onda quadrada com amplitude de 50U1nV
(pico) e freqüência de l0UHx.
Conectar o canal l do oscilosctipio ã entrada do circuito e o canal 2 ã saida do mesmo.
Aplicar o sinal fornecido pelo gerador de funçoes na entrada do circuito.
Atuar nos potenciãmetros para ajustar o ojjfset do circuito (se necessário).
Ubservar o que acontece e esboçar as formas de onda de entrada e de saida do circuito.
-.:l¡: ¬cn¡ez.f a Ajustar a freqüência do gerador de l`unçües em IKHE. Ubservar o que acontece e esbo-
çar as formas de onda de entrada e de saida do circuito.
3 Aumentar a freqüência do gerador de funções para lÍ)Kl-lx. Observar o que acontece.
Esboçar as formas de onda de entrada e de saida do circuito.
225 ELETRCJNICA ANALCHEICA: AMPLIFICADORES CIPERACICPNAIS E FILTRDS ATIVOS
Experiência na 11
Objetivos
Comprovar o funcionamento do circuito dil`erenciador prãtico.
Analisar a resposta do diferenc-iador para uma variação de duas decadas na freqüência
do sinal de entrada.
Verificar a resposta do diferenciador para diferentes formas de onda de entrada.
Material'
l capacitor de U,ÚlpF (não-polarixado}
l resistor de IUÚKEÍE
l resistor de IÚKQ
l resistor de 9,lKQ
l AGP LM 741 ou similar
Diagrama
_l
1 + ISV
leexfl
tetcfl Ú-'¡'1l¡'F 1
vie-».Nv~ 7 6
VD
3 4
9.lK.l."1
._ " -15V
FIGURA 9.11
Procedimentos
l. ivlontar e energiízar o circuito da Figura 9.1 I.
2. Ajustar o gerador de fu nçêes para fornecer uma onda triangular com amplitude de 2UOmV
(pico) e freqüência de lütlHx.
3. Conectar o canal 1 do osciloscopio à entrada do circuito e o canal 2 it saida do mesmo.
4. Aplicar na entrada do circuito o sinal fornecido pelo gerador de liultçücs.
Exnenitivcias com nona çtaeonaronio) 22?
In
Experiencia na 12
Objetivos
Comprovar o funcionamento do circuito comparador simples como detector de passa-
flem por zero.
Verificar a limitação de tensão de saida através de diodos Zener.
Materia!
I resistor de Hfiflfl
l resistor de IUKQ
2 diodos Zener de 5. IV
l AÚP' LM T4! ou similar
Diagrama
oz¡ ox:
III-1
-ip -.-
1;
fe) iii)
FIGURA. 9.12
223 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Procedimentos
l. Montar e energiear o circuito da Figura 9.l2(a).
2. Ajustar o gerador de funçoes para fornecer um sinal senoidal de 2V (pico) e freqüência
de 5ÚUHe.
3. Conectar o canal 1 do osciloscopio ã entrada do circuit o canal 2 it saida do mesmo.
4. Aplicar o sinal senoidal na entrada do circuito. Dbserv ca ¬o “ia esboçar as formas de onda de
entrada e de saida na mesma base de tempo.
5. Anotar os valores das tensües de pico negativo e positivo na saida do circuito.
6. Com base nas formas de onda observadas. explique por que esse circuito ê tambem
conhecido como detector de passagem por zero.
T. Aumentar, gradativamente, a freqüência do sinal, atê atingir lUKHx.
Observar e esboçar as formas de onda de entrada c de saida nessa freqüência (lflKHx).
3. Explicar a causa da distorção observada e dizer como podemos eliminã-la.
9. Montar e energixar o circuito da Figura 9.l2(b).
ll). Repetir, para esse circuito, os proc-edirnentos 2, 3, 4 e 5.
l l. Com base nas formas de onda observadas, explicar o que ocorreu com o nivel de tensão
de saida do circuito.
I2. Aumentar, gradativamente, a freqüência do sinal, ate atingir EüKHx.
Observar e esboçar as formas de onda de entrada e de saida nessa freqüência (IÚKHx).
l3. Explicar por que a distorção apresentada por esse circuito foi pior que a do circuito
anterior.
14. O que ocorre se um dos diodos da Figura 9. t2.(b) entrar em curto? Justificar sua respos-
ltt.
IS. Quais altc-raçêes poderão ocorrer no comportamento do circuito caso os diodos Zener
sejam ligados catodo-contra-catodo'? Justificar sua resposta.
l6. Repetir os procedimentos 2, 3, 4, 5 c (ii com os diodos Zener na saida conforme Figura
5.? ã página IU-4. Comparar e justificar os resultados.
Experiencia na 13
fl.
Objetivos
Comprovar o funcionamento do comparador regenerativo (ou disparador de Schmitt)
do tipo inversor.
Comprovar o efeito de histerese no cornparador regenerativo.
Material
I resistor de 330€!
l resistor de IUKQ
1 resistor de ISUKQ
I resistor de -*-'-l?'üK£`l
2 diodos Zener de 5,lV (p. ex.: BZV49C5Vl -Philips)
l ADP LM 741 ou similar
Exnenitivcias coivi non-.=. çtaeonaronioi 229
Diagrama
_I
oz, oz;
+ isv
v_ _ iexfl 2 7
I
ii _ vo
3 4
I -isv zrieitíl
_ 1'
1-:iil~;tt
FIGURA 9.1 3
Procedimentos
Montar o circuito da Figura 9.13 com a malha de realimentação negativa aberta (sem os
diodos DZ1 e DZE). Energixar o circuito.
Ajustar o gerador de funçêes para fornecer um sinal senoidal de 3t]flHx e SV (pico).
Aplicar esse sinal na entrada do circuito.
Conectar o canal l do osciloscopio ã entrada do circuito e o canal 2 ã saida do inesnio.
Medir os valores das tensões de pico (positiva e negativa) de saida e esboçar as formas
de onda de entrada e de saída. .lustiticar os valores encontrados (sugestão: calcular a
tensão no ponto P).
Medir o tempo necessário para que o sinal de entrada varie de VD5 atê 'v'D¡. Medir VD5
e V|_¬_.¡, bem como as tensêes de pico (positiva e negativa) do sinai de saida. Esboçar ii
grafico de histerese do circuito.
Aumentar, gradativainent.e, a freqüência do sinal de entrada para 5KHx e observar o que
acontece coiii a tensão de saída (manter a amplitude do siiial em SV (pico)).
Colocar os diodos DZ¡ e DZ; na malha de realimentação negativa, conforine indicado
na Figura 9.13.
Repetir os procedimentos 2, 3, 4, 5 e 6.
Repetir os procedimentos 2, 3, 4, 5 e 6 com os diodos Zener na saida, conforme Figura
5.1? ã página I l l. Comparar ejustificar os resultados.
Se o circuito anterior fosse montado com o LM 31 1, os resiiltados obtidos poderiam ter
sido melliorcs? .lustificar sua resposta.
23Ú ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Experiência na 14
Objetivos
Verificar a predominância da realimentação negativa sobre a realimentação positiva
quando, nuin circuito, as duas apresentam-se simultaneamente.
Comprovar, experimentalmente, o resultado anal ftico obtido para o problema 25 (Apên-
dice B).
Material
1 resistor de IIJKQ
l resistor de 4,7KQ
I resistor de LBKQ
l resistor de IKQ
l ADP LM 741 ou similar
Diagrama
J
iextl
iltfl. '
vi
'If
li
iv -I-'
j 4,:ix.t`l
ei,
-II
FIGURA 9.14
Procedimentos
1. Montar e energixar o circuito da Figura 9.14.
2. Aplicar na entrada do circuito um sinal continuo v, = I V e, com o multfmetro digital,
medir a tensão de saida vg.
3. Verificar se esse vaior corresponde ao valor obtido para o problema 25 (Apêndice B).
4. Ajustar o gerador de funçêes para fornecer uma onda senoidal de freqüência de IKHE e
lV(pieo). Aplicar esse sinal na entrada v¡ do circuito.
5. Conectar o canal 1 do osciloscopio ã entrada do circuito e o canal 2 ã saida do mesino.
fi. Ajustar o osciloscopio de forma que um ciclo da onda de entrada ocupe toda a tela.
T. Observar as formas de onda de entrada e de saída e fazer um esboço das mesmas.
Exnenitivcias com nona çtaeonaronioi 231
8. Medir a tensão de pico do sinal de saida e verificar se esse valor corresponde ao valor
obtido para o problema 25 (Apêndice B).
9. Medir Vg e comparar com o resultado ideal esperado.
lü. A realimentação positiva anulou os efeitos da realimentação negativa? Justiticar.
Experiência na 15
Objetivos
Verificar e analisar o funcionamento de um retificador de onda compteta de precisão.
Materiai
4 resistores de ZDKQ (serie E24)
I resistor de IIÍIKQ
2 diodos lN9l4 ou equivalentes
2 AOPs LM 'i4l ou similares
Diagrama
|t5=2ext1
R2: Val
20519 . + isv
ii
R1 “fuüfl ititai--i 3 ' V0!
v¡ 4
e -15V
4
1 -ISV
i=i_._,=1iixt`t.
A
.i
FIGURA 9.1 5
Procedimentos
l. Montar e energixar o circuito da Figura 9.15.
2. Aplicar na entrada do circuito uma forina de onda senoidal de freqüência de lKHx e
tensão de 5tlmV (pico).
3. Conectar o canal 1 do osciloscopio ii entrada do circuito e o canal 2. ii saida vg: do
niesino. Observar as formas de onda de entrada e de saida.
4. Esboçar as formas de onda obtidas no item anterior.
5. Transferir o canal 2 para a saida v,¡,|. Observar e esboçar a forma de onda obtida.
232 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Nem' A saída desse cireiiito pode ser meihorada, fazendo-se o ajuste de r.=_fiÊrer do primeiro
estagio.
Experiencia na 16
'IR
Objetivos
Verificar o funcionamento do circuito multivibrador astãvel coin ADP.
Comparar a performance do circuito quando se utiliza um ADP de alla qualidade.
Material
1 potenciêmetro de 4i'ÚKt.`2
I resistor de IÚGKQ
l resistor de ISÚKQ
I capacitor de 0,ÚlpF (não-polarizado)
l ADP LF 351
l ADP LM T4]
Diagrama
.I
AKI;
it, = .noite
2 ii + ISV '
'l
6 1 Vu
3 4
C==U›Ú1l-*-F-- s -isv
s.3= isexfl.
itzz ieei-dl
A
i._ ¡ín-
_|. .1-
FIGURA 9.16
Exnesitivcias coivi .itens (taeosarosio) 233
Procedimentos
l. Calcular a freqüência de operação do circuito da Figura 9.16, a qual ê obtida pela
equação:
VP (positivo) = M V
SAÍDA ‹= Vp(negativo) = í V
f=l= Hz
_ T
Experiência na 17
Objetivos
Verificar o funcionamento de um oseilador senoidal.
Montar e analisar um gerador elementar de funçoes.
Material
2 diodos IN9l4 ou equivalentes
I resistor de IKQ
4 resistores de IDKQ
I resistor de 47K£2
I resistor de IUIÍIKQ
234 ELETRONICA ANALOGICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
I resistor de 4'i0Kt`1
Í resist.or de IMO
Í potenciênietro de IKQ
Í potenciêinetro de 4,'iKQ
Í potenciêmetro de IOKQ
Í capacitor de 2,2nF (não-polarizado)
2 capacitores de (l,IllpF (não-polarizados)
3 ADPs LM 74I
3 AOPs LF 351 (ou TL 021)
Diagrama
.I
INQI4
R: ¡,_JKfl D*
z às inlü
I iei-:Q
c e,ei|.i.F , “sv
. _ 3 7
I ii 1
. 2 .
4 (Sciieida1)
I-t= C=ti,ut|.i.F _ _¡5V
IÚKÍ1 I RQÊIKQ
tel
IN914
¡__i-Hi_-'J
D1 mg im-to I
R iiitc Rl_:I , IMD:
I ¬rvv~
‹i,z|-tfl
C I
R3 2,2nF
.z 6 Iülífl 2 7
H r'
z 4 5 ieexfl 2 +15” -
I . ii
” a-isv 3 +15'~'
cl í . 3 4 W
sã #i›.‹›1i›-F ineo -15?
I Cl . I
I 51 'mm z ixtl a
(Swim) 52 T irrisiišuizzi
E F T 7 touzitmizi
FIGURA 9.1?
O circuito da Figura 9.l?(_a) nos foriiece um sinal de saida senoidal (ver Capitulo 5).
Se aplicarmos esse sinal num circuito disparador de Schmitt (iii estudado na experiência
nfl I3), teremos um gerador de funçê-es bãsicas (senoidal e quadrada).
Exresitncias com nora (Laaosarosio) 235
Procedimentos
Montar e energizar o circuito da Figura 9.l'?(b).
Ajustar R1 ein IOKQ (valor mãximo).
Ajustar R3 de modo que se tenha o maximo sinal de saida em S| (sem distorção). Se
ocorrer alguma interferência, utilize a proteção indicada no item 6.5 (p. 149).
Medir a freqüência do sinal obtido em S| e comparar com o valor teórico calculado
atraves da Equação 5-I I. Qual ê a freqüência de S3? Comprove.
Ajustar a saida S3., variando seu nivel CC atravês do potenciêmetro de IKQ colocado na
entrada não-inversora do ADP (3), de modo que o sinal de saida fique simêtrico ein
relação ao eixo de referência adotado para as saidas S1 e S2.
Medir os valores das tensêes de pico dos sinais de saida em Sj, S3 e S3. Anotar os
resultados e fazer uma tabela eomptuativa.
Variar, lentamente, o potenciêmetro R, e observar o que ocorre com o sinal de saida em
S|. .Iustificar sua observaçao.
Simular os defeitos indicados e preencher a tabela a seguir.
R3 Aberto
Neste grupo apresentaremos cinco prãticas (ou experiências) sobre filtros ativos. Em
todas elas nccessitaremos preencher uma tabela denominada TABELA PADRAO, a qual
mostramos abaixo. Atravês dessa tabela, podemos calcular o ganho do liltro em diversas fre-
qüências do sinal de entrada. Note que iremos trabalhar com tensêes de pico dos sinais de
entrada e de saida (essas tensões podem ser medidas com o osciloscopio).
TABELA PADRÃU
\il¡(p) = GANHÚ
Lembrete:
ic = ze 1.‹z›g{@}:iB
Vila)
Experiência ne 18
Objetivos
Projetar e analista' o comportamento de um liltro PB.
Exnesitivcias coivi nor-.=. çtaeonarosioi 237
Diagrama
R2 C¡
R R +151!
1 3 2
vi U 7
6 I Vo
C2 3 4
I -ISV
FIGURA 9.18
Condiçoes de projeto
fg = lKHz, K=2, n=2(_MFB) e aproximação de Chebyshev com ü,1dB.
Procedimentos
Uiiia vez calculados os coinponentes do filtro, proceder da seguinte forma:
I Montar e energizar o circuito da Figura 9.18.
2 Aplicar sinais senoidais coin freqüência variando desde lIl{lHz atê 2.flt_`ltlHz, em passos
de lflÚHz. Fixar v¡ em SV (pico).
Medir v,,¡¡,¡ e calcular, para cada passo, a razão v,¿,,¡¡,¡/v¡¡¡,¡.
Calcular em dB o ganho (K) obtido em cada passo.
Preenchera tabela-padrão.
Plotar os resultados e esboçar a curva de resposta num grãtieo mono-log ou seini-log.
¬-ÇICJ'\U'i-l>~£.i~J Utilizar o iisciliiscopiii para comparar as variaçoes de fase entre o sinal aplicado e o
sinal de saida para as freqüências da tabela padrão. Apresentar, por escrito, suas conclu-
sües.
8 Calcular o ganho tetirico máximo do filtro e comparã-lo com o ganho real mãximo
obüdo.
9 Comparar os ganhos teóricos esperados com os ganhos obtidos tios pontos 1001-Iz,
t.flDOHz e 2.UÚüHz (sugestão: utilizar a Equação 7-S).
10 Explicar, analiticamente, como se pode meihorar a performance do ültro ein termos de
uni ajuste mais preciso de fg.
Il Explicar, analiticaniente, como se pode alterar o ganho do liltro. Tal alteração afetará f,_,?
12 O CA?4l foi feito para trabalhar coiii aliiiientação simêtrica. Observar o que ocorre
quando o AOP utilizado nesse t`iltro trabalhar com monoalimentação nas seguintes situ-
açües:
- retirar a alimentação positiva e atcrrã-la
_ retirar a alimentação positiva e deixti-la “flutuando”
233 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
informação
Para responder a este último itein ê aconselhável ressaltar que qualquer forma de onda
periódica pode ser representada por uma sêrie trigonomêtrica, denominada sêric de FOURI-
ER, a qual ê o somatõrio de uma freqüência fundamental juntamente com seus liarmõiiieos
(múltiplos inteiros da freqüência fundamental).
A sêrie de FOURIER para a onda quadrada de valor de pico Vp e freqüência fundamen-
tal ni c dada por:
4V¡z ( 1 1 1 )
v = í sentei + -senfitut + -senfitot + -sen'i'e.`it+. . .
it 3 5 7
Quanto mais terinos forem considerados, mais próximo da onda quadrada estará o grá-
Iico representativo da sêrie.
Experiência na 19
Objetivos
Projetar e analisar o comportamento de um liltro PA.
Diagrama
_I
el C2 c, .
i 1 o Vo
- 4
' -ISV
A
í
A
1
1
FIGURA 9.19
E:aPEa|ÊNc|as com aops (L.-asoaatoato) 239
Condições de projeto
fc = l KI-la. K = 2, n = 2(MFB) e aproximação de Butterworth.
Procedimentos
Us mesmos da esperiêneia anterior.
Experiencia na 20
Objetivos
Projetar e analisar o eomportameato de um liltro PF.
Diagrama
e R3
V. _ T
I
E Il V0
3
R2 4
| -ISV
1- ¡í
1 i
Condčoes de projeto
ff, = IKI-Is, QD = 5. tt = 2(MFB) e K. = 2.
Procedimentos
Uma ver. ealeulados os eomponentes do liltro, preeeder da seguinte forma:
I Montar e energizar o eireuito da Figura 9.20.
2 Apliear sinais senoidais eom freqüê-neias variando desde IUUHE até 3.0l)UHa, em passos
de 1001-Is. Fixar a amplitude de v¡ em 2%' {pieo)
Medir \.=,¡,,¡p¡ e ealeular. para eada passo, a razão v,¡,,¡-¡,¡/v¡¡¡,}.
Caleular o ganho em deeibeis para eada passo.
Apresentar os resultados utilixando a tabela padrão.
¡:. ¬‹. n4:¬.o› Plotar os resultados e esboçar a eurva de resposta num grafico mono-log ou semi-log.
II. I
7. Determinar, analitieamente, os dois pontos nos quais se tem uma atenuação de 3dB em
relação ao ponto de ganho másiino (113). Você devera obter t`¢| == 9U5Ha e fc; *-= 1 1051-la.
8. Tentar obter esses pontos ajustando o oseilador e eomparar eom os resultados ted1'ieos
obtidos no item anterior.
9. Verifiear a oeorreneia de variações de l`ase ii medida que Í varia de 1001-Ir: ate 3.0l}{lHa.
Apresentar. por eserito, suas eonelusiies.
10. Er.plie.ar, analitieamente, eomo se pode ajustar l`,¿,.
l I. Espliear, analitieame-nte. eomo se pode aiterar o ganho do liltro. Tal alteração afetará
I`,¡,'?
'I 2. Espliear, analitieamente, e verificar na prática o que ocorre se R3 entrar em eurto.
13. Repetir o item anterior. mas agora supor R| em eurto.
ln.
Experiencia na 21
Objetivos
Projetar e analisar o comportamento de um filtro RF.
Diagrama
.I
Rs
C I C
ii +l5"¡u"'
3 I
vi Í 'Í
a¡ R2 s V
2 Ú
4
I- -15V Í
IC ,
FIGURA 5.21
Condiçoes de projeto
fu = IKI-Is. QL. = 5, n = 2(VCVS) e K = 1.
Procedimentos
Uma vez ealeulados os eompenentes do liltro., preeeder da seguinte forma:
1. Montar e energizar o eireuito da Figura 9.21.
2. Apliear sinais senoidais de l{}üI-la ate 3.00üH:r., em passos de IO-üHr.. Fixar v¡ em 2"v'
(pico)
3. Medir vw) e ealeular, para eada passo, a razão vm¡¡,¡iv¡¡¡,¡.
Erarealinclas eotvt nora çtasoaaroato) 241
Experiência na 22
Objetivos
Projetar e analisar o eomportamento de um eireuito desloeador de fase (ou liltro
passa-todas).
Diagrama
J
iii R2 ¬-
R1 C 2 . +1sv
s
R3 3 4 ' VH
- -isv
R4
FIGU RA 9.22
Condições de projeto
ED = -90“em fu =100üHa e K =
242 ELETRÔNICA ÀNALÚGICÊ: ÀMPLIFICADÚRES UPERACIDNAIS E FILTRDS i'5~.TI`v'C.lS
Procedimentos
Uma vez ealeulados os componentes do filtro. proceder da seguinte forma:
l Montar e energizar o circuito da Figura 9.22.
2 Aplicar sinais senoidais com t`reqüiineias variando desde lUi.lHa ate 2.UtlUi-la. em passos
de 1tlüH:c. Fixar v¡ em SV (pico).
Medir vm_‹p) e ealeular. para cada passo, a raxão v.,¡p-¡iv¡¡¡¿,¡.
Calcular em dB o ganho obtido em cada passo.
Preencher a tabela padrão.
Plotar os resultados e esboçar a curva de resposta num grafico mono-log ou setni-log.
Medir com o osciloscopio a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saida, quan-
do fü = l.UUüHa. Comparar com o resultado teórico desejado.
8 Variar. lentamente. a freqüência do sinal de entrada desde DHJ: ate 2.0001-lx. Observar as
variações de fase entre os sinais de entrada e de saida. Qual a máxima variação de fase
vetifieada? Explicar analitieamente.
9 Corno se pode variar o ganho do filtro? Tal variação irã alterar o valor' de EC, no ponto ff,
= l.DUUHx'£' Explicar analitieamente. Verilicar na prática.
10 U que oeorre se Rg entrar em curto? Explicar analitieamente.
ll O que ocorre se R; entrar em curto? Explicar analitieamente.
í×/V\/\- capítulo 1o 1
PROJETOS ORIENTADOS
Neste capitulo final. apresentamos seis projetos com AOPs. os quais podem ser executados
pelos estudantes e projetistas. bastando que os mesmos se disponham a fazer algumas ana-
lises ou pesquisas bibliográficas de modo a otimiza-los. Para tanto. daremos algumas orien-
tações especificas em cada um dos projetos.
PROJETO 1
_I
L +T
'Ear ri Qif
_+ cl üvli-LF Vl
* ” - H C2 o.tp.F ` vg
.L
.L “L
F(Íll*~¡`l` E
W to-ssv; ._
- R2 ü.lp.F
|¬.r~I-.:=¬-I
FIGURA 10.1
244 ELETRÕNICÉ. ÀNALÚEICA: ÀMPLIFICADGRES OPERACIONAIS E FILTRDS P~.TI`v'CJS
Orientaçoes
Ii
_ Mais detalhes sobre este projeto poderão ser obtidos na revista Eiccnon.ics _ maioi
l9?3.
_ Essa revista pode ser enconlrada nas bibliotecas das escolas de engenharia que possuam
cursos. nas areas de eletroeletrõnica.
_ O que determina a relação VINE? Explique.
_ Sob qual condição podemos retirar os capacitores C1 e C3? Explique.
|=›no.|E'ro 2 "I
.I
St: V0 = Ú, RF
pl pa INQI4
Cfllüüifll-ita--Td'
¡-i-V cc
1 VD
1
R2 R4 Í -.vce Ê
“cer +
g _ viii:
FIGURJHL 10.2
Orientaçoes
Pi'
Pncuero 3 H'
_l
+5V -|-15v
I II
roxo
'rtcztos ll!-
\`¡~ Y
(Ó 3
6 1r~ta14
rc
¡ 4 W914 LS Q' trcsmcts
I MQ lflüfi -ISV
I- I..3Kl.l1 'B
_
_
gggfl
'
+,H ‹:
FIGURÀ 10.3
Orientações
_ Esse circuito utiliza o integrado OP-GTE jti mencionado no projeto anterior.
_ (_) Tl L 406 ti um fototransistor fabricado pela Texas.
_ Analise o circuito e explique o funcionamento do mesmo.
_ Pense em algumas aplicações para o circuito em questão.
PROJETO 4 | ll
_l
+Vm
__. Q _
Los ü
2 l__
*ii
PDT I R4
Rs
_ zrtzzzz
D1
R1
+\.rc¢ u Vmf 'vce
R2 ii
-__..
'I-ul
FIGURA 10.4
Orientações
O sensor. no caso um LDR. provoca uma alteração na tensão V. quando ocorre alguma
variação nas condições de luminosidade do ambiente.
.u_u
Evidentemente. a condição desejada (ser-point ou VM) e previamente determinada pelo
projetista.
A sensibilidade do circuito e ajustada atraves do potenciõmetro PUT em serie com o
LDR.
O rele utilizado e do tipo para circuito impresso (p. ex.. RUI lDlJl2 da Schrack ou simi-
lar).
aí:
Analise o circuito e determine os valores dos resistores. bem como do potenciõmetro
Qual a função dos diodos D1 e D3?
Responda se e possivel melhorar. ainda mais. a sensibilidade do circuito. substituindo o
AGP LM T4] pelos comparadores LM 31 1 ou LM 339. Justitique sua resposta.
PROJETOS ORIENTAOOS 247
PROJETO 5
Ra
330K.fl
_ ... _ -_ EX
O sem-1
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FIGURA 10.5
Orientaçoes
O AGP utilizado e o TBA 221. fabricado pela Siemens. o qual e equivalente- ao AOF'
'i4l.
Podemos perceber. pela figura anterior. que A| e Q| são os elementos-chave para obten-
ção da caracteristica logaritmica do sinal de saida.
O transistor Q; tem a t`unção de melhorar a estabilidade termica do circuito. enquanto
A3 e simplesmente um amplificador linear com compensação de temperatura atraves de
mn termistor (HTC).
Analise o circuito e procure determinar a equação de saida (VH) do mesmo. Inicie a
análise observando o sinal Vs; na entrada não-inversora de Az. Voce deverá obter uma
equação independente do parãmetro IE5 (veia item 5.2).
243 ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
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FIGURA. 10.5
Orientações
_ Este circuito utiliza o integrado CMOS CD4l)tie. o qual e uma chave analegica contro-
lada pelos terminais ABCD.
_ Para maiores detalhes acerca da operação do CD4Ue6. sugerimos uma consulta ao CMOS
riotobooic da Motorola ou de outro fabricante que produza a família CMOS.
_ O iiujffei- tem como função permitir a máxima transl`ereneia de sinal para o circuito.
_ Determine os valores dos resistores e elabore uma tabela na qual se tenha todas as com-
binações possiveis dos terminais ABCD e os correspondentes ganhos de tensão.
_ Compare os ganhos calculados (ou reais) com os respectivos ganhos teõricos (ou ide-
ais).
_ Qual a finalidade- dos capacitores C|. C3. C3 e CJ?
_ Os terminais de controle ABCD não utilizados deverão ser atcrraclos.
OA/V\_ Apêndice A i
O AMPLIFICADOR
DIFERENCIAL
Para se trabalhar com o AOP. não e necessário um estudo detalhado do seu circuito interno.
Consultando as folhas de dados dos fabricantes. podemos constatar que a estrutura interna
de um ADP e bastante complexa. Por outro lado. do ponto de vista tecnico. essa análise e
dispensável. já que não podemos modificar as caracteristicas do ADP atuando diretamente
em seu circuito interno. Todavia. julgamos conveniente que o leitor tenha uma visão em
blocos da estrutura interna do AGP. bem como conheça um pouco acerca da parte principal
dessa estrutura: o estágio diferencial de entrada. Esse estágio e formado basicamente por
um amplificador diferencial. do qual faremos um breve estudo neste apêndice.
.I
]O ----- 3
Via Vac
2 ci- . 4
FIGURA A..1
1-.. E
Notemos que a tensão diferencial de saida. por definição. e dada pela diferença de po-
tencial entre os terminais 3 c 4 de saida. A tensão diferencial de entrada e dada pela diferença
de potencial entre os terminais 2 c I de entrada. Assim sendo. temos:
*Por possuir acoplamento direto entre os estágios. o AOP e. essencialmente. um amplificador CC. ou seja. e capaz de amplificar
sinais desde uma freqüência zero (CC) ate uma certa freqiiencia máxima (denominada freqüência de grmho unitário). Entretanto. o
ganho de ternão em malha aberta do AOP sofre redução a medida que a frequencia do sinal de entrada aumenta t veja Capítulo 2).
APÊNDICE A: O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL 251
.I
V¡ _
Estágio Estágio deslocador Estágio V
diferencial e amplificador acionndor O
1,.. de entzraz-.la intermediário de saida
2 +
FIGURA A.2
_l
i Vet;
*crf 'cz
Rei “ez
3 . Itqç
Vtitluíi
TMJ
4
--h __
- _ ¡
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I R1; RB É
Entrada ` ci. O-›_ Entrada
inversora " .U "" |1ã.~o-inversora
ln t nn 1 \ z/ “uns int
V1 V2
I IEII p llfil I
I 'ta _
RE
-Vtftf
FIGURA A.3
n. J
(ii) Ict 2 Im
(A-3)
(P) Icz E Isa
Porem:
Is = Et?-I (it-5)
Para demonstrar a equação acima e necessário observar que o potencial no ponto P. para
V1 e V1 conectados ao terra. e igual a -VBE. A Equação A-5 nos permite concluir que IE e
função apenas de RE e IVCCI c. considerando esses parãmetros constantes. o valor de IE tam-
bem será constante. Assim sendo. p-odcmos dizer que a fonte -V.¿-.-3 e o resistor RE formam
uma fonte de corrente constante.
Como lg e constante. teremos:
IQ] + ICE = 'CÚNSTPLNTE
Logo:
I Se Im aumenta ‹::=- Ig; diminui
I Se I._-;| diminui <.:- lg; aumenta
Em outras palavras. temos (T = aumenta I = diminui):
a) Para V3 lixo
V1 T. Im T. I.-;| T :'.- V3 ~l‹. mas. simultaneamente. l._-3;. I => V.. T
h) Para V; lixo
V1 T. lg; T. lj;-2 T ::*› V4 I. mas. simultaneamente. Im ¬I‹ 3 V3 T
Considerando as equações A- l a e A-lb. podemos concluir:
Um acréscimo de V1 em relação a V3 implica num acréscimo em Vg e V._..¡. ambos
no 'sentido negativo' e. por outro lado. um acréscimo de V2 em relação a V1 implica
num acréscimo em V¡¿ e Vad. ambos no 'sentido positivo'.
Podemos dizer que o sinal obtido na saida 3 do amplificador diferencial está em fase
com o sinal aplicado na entrada 2. quando a entrada I estiver no terra. e. por outro lado. a saída
4 está em antifase com a referida entrada. Entretanto. se aplicarmos um sinal na entrada I c
colocarmos a entrada 2 no terra. teremos na saida 3 um sinal em antiI`ase e na saida 4 um sinal
em fase com o sinal aplicado. A Figura A.4 (p. 253) ilustra o que dissemos.
Uma utilização muito freqüente do amplificador diferencial e aquela na qual se tem um
sinal v¡ = V...sentot na entrada I e outro sinal vz = -Vmscntot na entrada 2. Dessa forma.
teremos nas saidas os seguintes sinais:
v3 = -2Vmsentnt
v 4 = 2Vm senmt
ÀPÊNDICE A: G AMPLIFICADUR DIFERENCIAL 253
.l
I 3 1 3
Í Í /\J D Í
L 2 4 L 5 ¬:.'\/°
í.
1_|II
FIGURA Ail-
Em funçiio da conclusiio anterior, podemos perceber que a raaão entre Vüd e o corres-
pondente valor de V¡,-¡ será sempre um número positivo, o qual representa um certo ganho A.
Assim sendo, temos:
A = V°i
Via
Por motivos ohvios, podemos denominar esse ganho de ganho diferencial de tensão e
passaremos a representa-Io por Ad, em concordiincia com o que fisemos no item 3.9. Portanto:
V
A -1 = Â
um 1
tA-ú1
Esse resultado estabelece a validade da Equação A- lc e nos permite verificar o cotnpor-
tamento “quantitativo” do amplificador diferencial. A Equaçao A o pode ser colocada sob
outra forma:
Id ea l mente, a tensao
" de saída do amplificador diferencial da Figura A..1 de-veria ser nula
quando V3 = V1 = D. Todavia, devido às diferenças existentes nas caracteristicas de Q¡, e Q;
(apesar dos mesmos serem t`abricados com tecnologia de circuitos integrados), tem-se um
desbalanceantento das correntes no circuito e, conseqüentemente:
Vain if Vaza
A diferença (em modulo) entre esses valores de VHE É denominada “tensão de ofifret de
entrada" e será representada por V¡(OFFSET):
A coNcLusÃo
Acreditamos que este apãndice foi útil ao leitor no sentido de fornecer alguns detalhes
do circuito interno do ADP, principalmente do seu estagio diferencial de entrada.
"v'imos no Capítulo 3 (item 3.3), o amplificador diferencial (ou subtrator) com AGP.
Com esse amplificador podemos ettecutar (com vantagens adicionais) a função basica do am-
plificador diferencial, propriamente dito, estudado neste apãndi oF* Em outras palavras: com
um AGP podemos realizar um amplificador diferencial, mas cotn apenas um amplificador
diferencial não podemos realizar um AGP. Veja subtítulo 3.8 ã pagina o'2.
D\/VV\_ Apêndice B l
PROBLEMAS ANALir|cos
Apresentaremos, a seguir, uma coletânea de problemas cujas soluções exigem técnicas ana-
Iiticas. Esses problemas têm como objetivo aprimorar a capacidade do estudante de analisar
circuitos com AOPs. Acreditamos que isto É muito importante, pois na prática profissional,
podem surgir circuitos cuja análise permitirá uma melhor compreensão do sistema. A capaci-
dade analitica É importante, também, para aqueles que estiverem envolvidos com projetos
de circuitos com AüPs.
julgamos conveniente apresentar as respostas para alguns dos problemas colocados
neste apêndice.
_l
Rf =
R1:
-- - o
VD
Va
rh
Resposta'
a} 'v',¿,= l(ll`v'h- li]UVa
b} Vc, = 1,ü2*v'
255 ELETRÕN!CA ANALÚGICÀ: ÀMPLIFICADGRES OPERACIDNÀIS E FILTRDS ATIVOS
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+ IV 1
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ztcfl
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3V""'
L -
Respost*rt:
I = -I tnrft
naëuotcs az Paoetsrvtas nnatírtcos 25?
.J
tztcfl
:utílt stcfl
-l-
+
'v 1
I1 i _
«txtl vn
o Ú-
No circuito abaixo, determinar o valor mínimo e o valor máximo da carga (RL), de modo que
a corrente I esteja situada na faixa de 2tnA a ištttzf-it. Super o AGP ideal.
1 _
Í
-II-I-mil'
_-.'l..?.
fflf' ___.
zxfl Mn Ri.
_; Elfifl
Re.rpo.sru.'
RL : eo (máximo)
RL = ÊKQ (mínimo)
253 ELETRÚNÍEJ3. ÀNALDGICÉ ÀMPLIFICADGRES ÚPERAEIDNAIS E FILTRDS i'1'~.TI"v'ClS
fshfl HL
¬_i _ *gi-
_ if.
!¿ vn
Í
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._Ji
- Deteiniinar o ganho (Avi) do t.irt..uito abaixo, supondo o AGP ideal sendo R¡ = ZMQ, C =
Ú {}ltiF e ei = l Uüüradƒs Qual a dimensão de A,¡¡' Por quifil
Oil
---ovo
Res¡.irist*.~:i
A 1 = 20 (trtodulo)
AH- e aclimensional
aaëuoics az Paoetsrvias arvatíricos 259
e
Vi
_-s. OVÚ
Respris'rc.'
A,.-f(dB) = 20dB
_l
iotixfl
teexfl
ioitfl. itixfl
ii - --ovü
v¡
Nrirri.' Experimente montar, em labtiratoriti, este circuito ptua comprovar a resposta abaixo.
Re.rpo.ri'ci.'
Pt.,-f = -3,2
Si.iges'i'rio.'
utilizar o sentido convencional para as correntes.
11.
Dado o amplificador em “ponte", calcular R¡ em função de ví, v,, e R. Super o AGP ideal.
.J
*it
it
------=v\-
'U5
i R -*f UV F*
_l
+
.__ ...'_
Ri
VI ' R2 R V2
3
-t
Nrird.' G W F-Í' G' Ú ii '-.l t";~ E ito ti denominado amplificador de entrada diferencial c saída diferencial
Resposrti:
b) Av; = 2,25
neëuoics az Paoettzivias auatíricos 251
Rr
Ri +t2v
-l:_
_ R2 ------~~ --o V,,=-9,ov
Vi -isv
Rs
Dad.-:is.'
R| = 2l)K£`2 R-1 = IÚKQ
R3 = ZUKQ Rf = TUKQ
Dado o eireuito a seguir, pede-se determinar o ganho A li .¡- do mesmo nas seguintes situaçoes
(supondo o AGP ideal):
a) A chave ch está fechada.
b) A chave ch está aberta.
.I
Ri
Ri
fz-l*
ED
5_
1 + Ú
hi __- t.:ii
LI
1
Iii Qu.:-
I uu-
Respes¬.fd.'
E1) Êta,-|' = _ l
D) At,-|' = -i-l
1-.. E
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_T_ itbz itixft
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v¡ oí--«'~¡'*~.‹"-.« -~ - - - -
Ri
Ri
V 1
2 Ri
it
ng 3
-mí
1
Resposta:
R
vo = É (v, - v1)
at=>Ê|vo|cE az Psoettzrvias atvatíricos 263
Projetar um ainplificadei' iiiverser cem ganhe de 20dB e com alta impedãneia de entrada
(dezenas de mega-ohtiis eu maisl)
Uma forma de implemenuu tim integrador não-inversor e mostrada na ligura a seguir. Pede-se
determinar a equação de sairia dri circuito. Super o ADP ideal e o capacitor inicialmente
descarregado.
...I
ii
it
v¡eí¬n.rv'~
,L___ iøvü
(3 R
Rcsposrnt.'
2 t
vu - RE-LVidÍ
Determinar o ganho (Avi) do eirctiito a seguir, quando se aplica um sinal continuo na entrada
do mesme. Super e AGP ideal e es capacitores inicialnientc descarregados. (Ateneãol)
Ci
it] R2 + Ve
v¡ _,, i
i -tt
tr Hz D
D.
1
DID _
-í Q;
2;,
264 ELETRDNIEJ1. ÀNÀLDEICÊ: ÀMPLIFICADDRES ÚPERACIDNAIS E FILTRDS i'5~.TI"v'DS
Supondo que iie circuite anterior se aplique uin siiial senoidal v¡ de freqüência variável, pede-se
calcular e ganhe de mesitie ein função de ei. Qual será e ganhe ein deeibeis quando: R.| = Rg
=llv1Q, C; =C_,-¿= ipFcei= ll]Í*radi"s'?
R`esprisi*ci.'
A.,.¡¬ = -l 2l}dB
_l
seicfl
iextl 560
zz. ifi
_
Í
---¡ .__ _
va
zextl.
E “EQ it [_ :tie' tl
z 'Ê
Vs
Demonstrar que o ganhe Avf = ? do circuito a seguir e dado por:
1
A V2 ab
rf v, i+s[(1+t)/(i+z)]
Super tis AUPs ideais.
neiuoics az Pnoettzrvias anatíricos 255
.J
HRI
ring
Ri
V] 1
R2
Í ._
CR3 _ f
I -J'\r"\^í----
Rs
Determinar a iinpedãiicia de entrada do circuito abaixo ein função das demais i'esistências.
Super o ADP' ideal. Qual a condição para que se tenha Z¡ infinite'?
_l
R2
--- --
ii
o vz
'it
fit R3 R3
V
_z_¡=Íl _: T
1-.. J
VP RARC No
n_,.,1t,, +s.,,nC +1¬tBnc
Super e AOP ideal.
...1
Ra P
it
Ri “ii C
o
vil!
v¡
O circuite dado a seguir apreseiita nina realimentação negativa e outra positiva. Supondo o
ADP ideal, pede-se deterniinar v,¡, ein função de vi.
.I
i eitfl
tic!!
Vi I '
tt ovü
-Itvt ci-^~.^.i"\» - t
I,3Kfl I L
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Resposici.'
v,_, = 4,39v¡ + 3,89
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:-ieicfl. Ii?-
-I D
iet-:Q ljl
aim.
1
Res'pos¬ic.'
Vül =
Vai = EW
263 ELETRONICA ANALOCIICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Um gerador tacometrico (ou tacãiiietro) ci um tipo de gerador eletrico que fornece uma tensão
de saida proporcional ii velocidade do seu eixo, o qual ii mecanicamente acoplado ao eixo de
um motor, possibilitando, assim, a medição e o controle da velocidade (em rpm) do motor.
Uina das caracteristicas fundanientais de um hein gerador tacometrico e possuir uma boa
linearidade de resposta.
Na figuia a seguir, temos o diagrama ein blocos de um sistema de controle de velocida-
de de um motor CC. Explique o funcionamento desse sistema, bem como a função do ser-poi'ii.r
na entrada não-inversora do coinparador.
___], _
Comparador
SET-POINT I , _
Amplificador I
de Potencia
Motor
CC
ir
Taeiiimetro `
z- I
CC ___
R "“- tevrieeoipm
Respr.isi'ai.'
R1= lT8,lQ
IÊ Projetar um oseilador com ponte de Wien, de modo que a freqüência de sinal de saida possa
variar numa faixa de 251-Iz a IKI-lz.. Fazer os capacitores do circuito rcssonante iguais a U,IÍl2|.iF
(dois capacitores de U,[ll|.tF em paralelo). Detenttintu o valtir do pttteiieifimetrti (comercial)
que permita obter a variação desejada.
Resp-osto.r.'
R(min`t 2 Sm
R(m¿.¿} = ÊIÊKQ
Utilizar um poteneiüimetro duplo de BHUKQ (comercial_)
Projetar um multivibrador astãvel com AOP no qual a freqüência do sinal de saida ê de IOKI-lz.
Fazer C = lJ,0luF, R| = Rg = l5K.Q.
Resposio.'
R3 = 75,8K§l
(Ú valor comercial mais proximo e TSKQ da serie E-24. Outra opção e utilizar um
potenciêimetro moltivoltas de IGÚKQ para ajustar com precisão o valor de R3.)
Passar para a base if) a expressão de saida (Equação 5-20) do circuito logarítmico da Figura
5.31. Determinar V,¡, na temperatura ambiente.
Siig e.srr`io.'
utilizar a formula de mudança de base:
loga b = ílÚg° h
1og,._, a
Considere o circuito antilogarümicii da Figura 5.32 no qual R| = IDKQ e IE5 = O,lpA. Deter-
mine Vu na temperatura ambiente para cada um dos valores de V, dados abaixo:
a) 42UmV
b) 4SUmV
c) 54UmV
d) oU0mV
Respos.fct.'
Aproximadamente tis mesmos valores de V¡ (negativos) fornecidos no exercicio resolvi-
do nfl 6, do Capitulo 5.
Projcttu' um circuito em cuja saída tenhamos o quociente de duas variáveis (VD = V1N3_).
Desprezar as constantes 155 de cada estágio.
Si.igestde.'
Lembrar que t`n(ai'b) = tina - fnb
11.
Na figura a seguir, temos um retificador de onda coinpleta de precisão (ou circuite de valer
absoluto). Explicar o funcionamento do circuito, fazendo, inclusive, um esboço das formas di..
onda (supostas senoidais) nos pontos v¡, v¡, vg e vg.
.I
uafl
text!
unfl
V¡ test!
vt
'zsitfl
unit
:r teeft ,
iexíl
ioizft
V:
sxtl
Utilizando estrutura VCVS, projetar um filtro PB de segunda ordem, resposta tipo Butterwor-
th, ganho 2 e l`reqüêneia de corte igual a IKI-Iz.
Utilizaiido estrutura MFB, projetar um filtro PA de segunda ordem, resposta Chebzvshev com
fl,ldB, ganho 2 e freqüência de corte igual a 5K_Hz.
Utilizando estruturas VCVS, pt'ojetat' um liltro PB de quarta ordem, resposta tipo Butterwor-
th, ganhe lo e freqüência de corte igual a IKI-lx. Utilizar em cada estágio capacitores di..
0,01 _uF (C| = C-3 = Ú,I}I |.iF).
Respostas:
1° Estácio
Ri = 8,t'iKQ
Rs = 29,5l{Q
Rs = 5U,3KQ
Ra = l52,4K§1
Éh z czzitetur
nPÊ|uo|‹.:E sz i=-nostsivins ntvntíricoã 221
2° ESTÁGIO
R, == ó,ti<o
nz = 4i,5i<o
R, = 63,5t<o
iu = i9e,4t<o
C, = ez = e,e1pi=
Ut.ilizando estrutura MFB, projetar um filtro PF com ganho IU, freqüência central igual a
lKHz e largura de faixa igual a I25Hz. Determinar as freqüencias de corte superior e inferior
do filtro.
He.rpo.sti1.'
fcj = 939,-ÍISHIC
fc; = IDS'-l,45Hz
Utilizando estrutura VCVS, projetar um liltro RF com ganho unitário, froq üência central 5f.I~l}Hz
e fator de qualidade igual a 5. Determinar as freqüências de eorte superior e inferior ao filtro.
Respo.si`i1.'
C = Ú,lÍl2j.1F
R| -= l,59KQ
R2 = l59K§2
R3 = l.58K§1
Utilizando estrutura MFB, projetar um circuito deslocador de fase que apresente uma defasa-
gem de 60° na freqüência de 2lÍl()Hz.
Re.rpri.rri1 :
a = 0,45?
C = U,(l5 j.iF
R| = I'?,4l<Q
R3 = 4R¡ = 69,('.iKQ
R3 = Rx: SR¡ = l39,2KQ
2?2 ELETRONICA ANALOCSICA: AIVIPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
Projetar um circuito que forneça três sinais senoidais (V1, V,-¿ e V3) de (i(lHz, defasados entre
si de 120” e com amplitudes idênticas, eoiit`orine está indicado no diagrama faserial a seguir.
_I
V2
ize°
ice Il gl
iso”
`“':i
Note que esse circuito pode ser considerado um simulador de uiit gerador trifásico.
Deiitonstrar que o circuito abaixo* possibilita a simulação de uma indutãncia L dada por:
L Z i.=t,it,_tt,c,
R4
_| _
O-É
,Li
it
ii,¡;
I-|_'-l I- '- .zu
C3 1
' => i.
ii, I
'Iii
_
R4 stiossmoz
lfhctcrmiiiar ii iiittiedfinciii de
entrada
it, gävi
l
1
Ç
.*Este cireiiito c denoniinado GYRATOR e foi conccbiilo pelo Professor Andreas Antoniou da University of Victoria (Canadá).
í×/V\/\- Apêndice c _
FOLHAS DE DADOS DO
CA741, CA747, CA1458
2?4 ELETRONICA ANALOCIICA: AIVIPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
... AMPLIFICADORES
lí
OPERACIONAIS
ii
Destaques
I Corrente de polarização de entrada Süilnrll (máx.}
. o Corrente de offset de entrada 2ütIlnA (mãx.)
Aplicações:
o Comparador
o Amplificador CC
o Diferenciador ou integrador
li Multivibraolor
o .Filtro passa-faixa
o Amplificador somador
l
i I | H
CA'I‹=l58 , dois ' nao .itix ¡ is I lia?l.`i'‹'“'
I
_..- _.,___
APÊNDICE CI FULHÀS DE DÀDÚ5 DU Ei1.?41, Ci'5J¿IÍ", CA1453 275
Dissipaçao de potência
* ate rovc rcar-nc) . . _ . _ . . _ . _ _ _ . _ . . _ . . _ _ _ _ . _ _ _ . _ . . _ . . _ . . . . _ . . . . . _ . . _ . _ _ . _ . . . . _ . . . . . . . . _ . . _ . _ -soomw
] Ate ?5'-*C t'CA?4'li . . . _ . . _ . . _ . . _ _ . _ _ _ . . . _ . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . . _ . . _ . . _ . _ . . _ . _ _ . _ _ . _ _5üDmW
_ até stwc tcarari . _ _ _ _ . . . . . . _ . . . . . . . . . _ . . . . . . . . . _ . _ . . . . _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ . _ . . _ _ . . _ _ _ _ . . _ . . _ . . . . _ .aaomw
to I até asvc tcararci ........................................................................ _ .aaomw
s até asrc tcmasai . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . . . _ . _ _ _ _ _ _ . _ _ . . . _ _ _ . . . . . . _ . . _ . . _ . . . . _ . . . . . . . . . . _ . . . . . _ .aaamw
ltc-sistericia termica tpara as temperaturas acima) . . _ _ _ _ _ __ _ . _ _ _ _ . _ _ . _ _ _ _ _ . _ _ _ _ . _ _ _ _ . _ _ . _ . _ _ _ . _ _ . _ _ 15D›'Cr"W
Tensão entre "UFFSET NUU_"e V iCr't?41C, CA?41, CA?4?C) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 t},5V
! Temperatura de operação
CA?-fl, CHJ4? _ _ _ . . _ _ . _ . . _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ . _ . _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ . . _ .-55 a 125'‹'C
C.-¿t?si'lC`__ CA?4?C, CAHSB _ _ . . _ . . _ . . _ . _ . . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Úä FU'-'C+
Temperatura de armazenamento . _ _ . . . . . _ _ _ . . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . _ . . . . . _ . _ . . . . . _ . _ . . _ _ _ _ . _ _‹-65 a TSÚVC
_¬ Temperatura do terminal durante a soldagem (numa distancia de 1,59 sz Ú_?'5'mm do encapsulamento por um
t periodo maximo de Ilisi _ . . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . . _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ . . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ . . _ _ _ _ _ _ _ _ .?t55*“C
I "' Se a tensao de alimentação for menor que +15'r', então o limite para a mãxima tensão de entrada CC será iguala
tensao de alimentacao.
o Valorize de tensao aplica veis para cada um dos amplificadores operacionais duplos.
r + Estes tipos dem operar entre -55 :Z TZSPC, apesar de terem algumas especificações publicadas apenas a tempe-
raturas de Íi)§?{i'PC_
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ZTE ELETRONICA ANALOEICA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
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FOLHAS DE DADOS DO CA324
II. I
CA324 Í
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I AMHLIFICADOR OPERACIONAII.
QUADRUPLO
I Destaques:
I In Opera com fonte de alimentação simples ou dupla
:I Largura de banda com ganho unitãrio _ _ 'i MH: (tira)
Il Ganho de tensão CC _ . _ . . . . _ _ . . . _ . _ _ _ 100 dB (up)
I In Corrente de/polarização de entrada _ _ _ _ _ 45 nn flip)
.í Ie Tensão de o fset de entrada _ _ . . _ _ . . _ . _ _ .2 mv trip)
I'ÚlLí
Aplicações:
In Amplificador somador
In Muitivibrador
l Úsciiador
Io Amplificador de transdutãncia
li Estagio de ganho CC
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APENDICE D: FOLHAS DE DADOS DD Ci'3I32‹t1 233
CA324
* A corrente mãxima de saida e de aproximadamente fl-tirnñ. independe do valor de Curto circuitos ã V*_'›15v'
podem causar excessiva dissipação de potencia e eventual destruição. Curtos entre a saida e Iv" podem causar so-
isreaquecim ettto e eventual destruição do dtsposttivo.
+ Esta entrada de corrente existe apenas uando a tensão em qualquer um dos terminais de entrada for negativa.
Esta corrente e devida ã junção coietorírase dos transistores PHP de entrada. que ficam polarizados diretamente
e atuam como diodos "Cl..-HIMFS”. Hã também a atuafão de um transistor lateral, parasita e HPN no Ci. A atuação
deste transistor pode causar as tensoes de saida dos amp ilicadores cltet_¡'uem ao nive V* durante o tempo em que a
entrada e negativa- Este efeito não e destrutivo, e os estados normais de saida serão restahelecidos quando a tensão
de entrada voltar a niveis maiores que -£i.31v*.
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CA324
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
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Nota 1 - Devido ao esäiãaio de entrada Fl'-iP, Ii din. ão da corrente de entrada epara fora do Cl.
N-in existe rn oca de carga nas linhas de entrada porque esta corrente e constante,
independente do estado da saida. _,
Nota 2 - às teitsoes do sinal de entrada eem modo comum não devem ser mais negativas que o,3'|Ir, (1-limite
positivo da tensão em modo comum ci'de Ii"+ - 1,5'-", mas ambas entrada sásodem ir ate HV.
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Nota 3 - V0 == `l.4'r`C{`. RS I Úcorn '-t'+ entre 5 eJD'II", e dentro da faixa de tensao emodo comum
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CA324
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O TEMPORIZADOR 555
E FOLHAS DE DADOS
233 ELETRONICA ÀNALOEICÀ: ÀMPLIFICAOORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
CA555 O
TEMPORIZADOR
Destaques: _ _ I
0 Temporizador preciso desde microsegur.-dos are
horas
o Operação astavei ou monoestavei
Ur¿ I a_,¡¡-tw.. : o Tempo de duração do ciclo ajusravei _ _
o Corrente de saida, iorne-cida ou absorvida de ate 2üUn'.›A
1 Ca_nacidaofe da saida compativei com niveis TTL
of Saida norma Imenie Iigada ou desiigada
o Alta eslabiiidade com a temperatura
0 Eocrivaierlíe aos tipos: SE555, NE555, MC555 e MC1455
Aplicações:
o 'ir-n¬.~porizador o'e precisao
o Terrrporizador seqiienciai
I Gerador de atrasos de tempo
o Gerador de pulsos
o Moduiador por largura ou posíçiirs de puisos
lv Detector de puisos
._-_ _ 'nlllllí I I
Os E_iƒIJos SID CA555 e CASSSC sao tempo- borda de descida de urna forma de onda.
riza ores altamente estáveis para apii- A saida :ode fornecer ou absorver cor-
í i_I__O
caçoes que requeiram precisao como rentes até Züümfi, podendo ainda ser
femporizadores, eies são capazes de pro‹~ compativel com niveis TTL
du:-«rir atrasos de temƒao precisos por Os tipos SID CA555 e CA555('.` são forne-
periodos numa faixa re microsegundos cidos em encapsuiamento plástico de B
ale horas- Estes dispositivos operam pinus dupfo em Iinha (Dual in Line) (sufi-
tambem- como rnuirivibradores aslaveisJ' xo E).
. ,
E ifl¿}l"IÍE||'T`I CUIT1 HFHÍIIÍE QFEEISHO EI ƒ.|"['* O CA555 e para ser usado em apiicacoes
uiiencia e o periodo de usciiacao, isto onde se requer urna excelente perfor-
com apenas o uso de duas resistências I: mance eif-rr¡`ca, e o CASSSC para apli-
um L'a_rJacih:1r externo. caçoes menos criticas.
Eslcs integrados podem disparar com a
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st: estivesse um tratado IIIJÍIU _ _ _
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o valor maximo de R1 + R2 = EDMD
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APÊNDICE E: O TEMPORIZADOR 555 E FOLHAS DE DADOS 291
CA555
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FOLHAS DE DADOS DO
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PA46
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advance tnroatuarrton Q
FEÀTU RES
I HDNÚLITHIC MGS TEEHNÚLÚEY
I PHÚGRÀHHAHLE lu [5 of 50 mà MAI)
I LOW [OST
I HIGH VDLTAGE DPERATIDH-150?
I HIGH SLEW RATE-2?\lƒ|.|s
I HIGH POWER-5l\, ?5W IJISSIFÀTION I
IHIIIIIII
IIPFLICÀTIÚNS
I HAGHEFIC IJEFLECHUH
I PA ÀUDID
I MÚTÚR DRWE
I HDISE IIi?tHCELI.A.`I`lI]N
.-
EÚUIVÀLEHT SCHEHATIC Horizontal dettection amplifiers require both high speed and
low distortion The speed at which current can be changed in a
1- -ti Ii :
defleotion coil is a lunction of the voltage available trem the op
*Vs = I _ É amp. In this application an BD volt power suppty is used for the
retrace potarity to provide a ? pães retrace time, hall of which is
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E124 ' required tor arnpliiier stewing. This circuit cart perform 15.75
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HH: rlellection in up to 5tZlpH coils at up to EA p-p.
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Phase Compensation
Gain Gg H.:
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are: rttcttorccttttotastr cuttrotuntort - rrtrntottc (seu) ssa-essa - uu: rsss) ass-asas - usuais (san) ssa-ssot - Emut prústiripapzzmiustzrti.zum
APÊNDICE F: FULHAS DE DADÚ5 DU AGP PA45 D.-'lt .APEX 29?
SFECIFIEATIÚNS
PAHAMETEH TEST GÚHDITIDNSI T'l"F MAI UN ITS
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INPUT
EJFF$ET VÚLTAGE, initial .¡_ L_|_
5 1D mu'
ÚFFEET VOLTAGE. vs. temperature Full temperature range 10 50 uVi'°t3
ÚFFSET VDLTAGE. vs supply 3 15 pt.lN
DFFSET UDLTAG E. vs time 2 pu' lth
EIAS UUFIHENT, initial 20 100 pA
EIIAS GLlFtF-l ENT, vs supply E pAN
UFFSET GUFIHEHT, initial 20-D pA
INPUT IMPEDANCE. DG 1011
INPUT GAPAGITANBE 5 pF
GÚNIMDH MDDE. voltage range tva--1 o V
CDMMUH MODE HEJECTIDN, DE ao 105 tIE
NDISE. broad band 1£ltr.Hz BW, Ft., = tis”. ¡ 10 ' |.|'v' RMS-
GAIH
OPEN LDDP at 15H: os 105 :IE
GAIN BANDWIDTH PFIODLIGT É 1MHz Q FIL = EDDII, GG = 1t1pF 4-5 HH:
POWER BANDWIDTH C¢ = 1IJpF. 130V p-p. Fi,_ =~ EH f EG HH:
PHASE MAFIGIN Full temp range, Cg = EHpF, HL = 1011. ED 1 tt
ÚLITPUT I
VDLTAGE SWING l¢,= EA :V5-B l V
CUFIFIENT, continuous 5 A
5ETTLlt~lG Tll~ilE to .tits tov step. A,, = -tu 2 ps
SLEW RATE Ga = tlJpF, Fl,_ = Bit 2? I Vips
crteactrtve Loao rt, s +1, oc -_ sapF 1ü nF
assistance. no meu _ na z o 150
POWER SUPPLY
'v'CtLTAGE= Seo Note El :IE 150 ¢?5 t.t
CURRENT. quioscont BD 50 mA
CLIF-iFlEN'l', quiescent, class E 5 mA
'l'HEFl|ltlAL=
HESISTAHCE, AG iunotion to caso F:-EIÚHZ 1 -3 “CAN
HESISTANGE, DC junction to caso F¬cÉrEIIH! 1.? -' °C.i"W
F'tESt5TAt~lÇE, iunction to air Full temperature range ED ' I *crw
TEMPEFtATUFtE FIANGE. case Meets Iull range spocillcations -25 - +El5 I “G
NDTES: 1. Unless otherwise noted T,¡_ = 25“G. Cg = 1t§l=pF_ RE .= IK . DG input specilícations are :tz value given. Power supply voltage is
typical rating.
2. Long term operation al the maximum iunclion temperature will result in reduced product lite. Detale internal power tlissipalion
to achieve high |vlTTF. For guidance. rolar to heatsinit data sheet.
3. Derate maximum supply voltage .5 VFC below caso temperature of 25°C. No derating is needed above T¢ = 25°C.
CAUTIDN The PME is oonslructocl from MUSFET translators. ESD handling procedures must bo obsenreo_
The exposed substrato is bo ryllla {E-oüi. Do not crush. machine, or subioct to tem peratures in excess ol B5ü't.'.t to avoid
go norating toxic fumos
AFEÍ HIÉHGTEEHHDLUEY EDFIFOHATIDN I 59EiD NÚRTH SHANHDH FIÚAD I TLIÉSÚH. ARIZÚHA E5?-'Il I USA I APFLIEATIDHS HUTLIHE: 1. (EDU) 5-'i'5-2i'3Éi
293 ELETRONICA ÀNALOOICA.: AMPLIFICJ'-IIOORES OPERACIONAIS E FILTROS ATIVOS
PERFORMANCE
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FREOUENCY, 1' (Hz]| COM PENSÀTION CÀFACITPINCE. Cg |',p Fl NK]
EECENTCURRENT,
ORNIALIEÊ.DOU TOTAL SU PPL"t" 'Il'OLTAGE, 'ils [W
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ÀPÊNDICE FI FULHÀS DE DÀDD5 DG' r"3'iClF' PA45 D.-'i'i. ÀPEX 299
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ÚPEHATING
PA46 CDNSIDERATIDNS
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wi.-tor: |t|-:v. 1 renault itriitt -o tssii npc: rvlimlrrchrroluçy Corp.
aE|=ERÊNc|As s|B|.|oGhÁ|=|cAs
B) Textos em ingles
6. Chirlian, P. M. Arrnt'_r.ri.r and Dc.rigrr czf frrrcgrnrcd Elcc'rn:rr.=r`c Circrn`t:-:. End edition. New York: Harper
Row inc.. IQST.
T. Coughlin. R. F. and Driscoll. F. F. O;rcr'rriirrrrrri Arnyrfr]'irrr.r nrrri Lirrrrrrr frrrrrgrrrrcrf C'r`rr.'rrr`r.r. Brd edition.
Upper Saddle River: Prentice-Hall inc.. I9ti'i'.
3. Dori. Richard C. Mrrrfcr-rr Cnrrrnvi S_v.rrerrr.r, 4th edition. Boston: Addison-Wesley inc.. l98i5.
9. Scott, D. E. An ƒrrrrrrdrrrrrirrrr to Cr`r'r.'r.rr'r r*trrnl'}'.rr`.r. Netv Ytirk: lv'lcC`rraw-Hill. lnc.. l93'?.
IU. Wong. Yu J. Frrrrrrrirrrr (.Í'r`rrrrrr`r.r.' Dc.ti_gri rrrrri' A¡r¡rifr.'nlirrrr.r. New York: lvlcflravv Hill Test. l9T6.
ll. Úracrttc. Jcraltl G. IJc.sigrrÍrrg Willi Úperrrlirrrrrrl Arrrp:'ifirrr':t.' z=ippi'ir.'rrir'rrrr.t' .fll'rcrrrrrliifr-'.i'. New' York:
l'vlcGraw-Hill Te-at. 19Tr'.
I2. Daryanani. G. I-'rr'ricr'plc.r ray" Ar_'rr`i-'.‹.=' Ncrivrrr-k S_vrrrl'rc.trÍ.r rrrrrf Ds:-:r'grr. New York. John Wiley da Sons.
1976.
C) Dorrrcookf
I -u il-
Alguns destes títulos estao esgotados. mas voce podera encontra-los em bibliotecas dc faculdades ou escolas tecnicas.
302 ELETRÔNICA ANALÚEICJ1.: ÀMPLIFICADURES UPERACIDNÀIS E FILTRDS r'3.TI"v'ClS
D) Sites úteis
19. i.vww,¡]g]¡'g|3g|,gg1]]
20. tvvrw.ti.coni
El. wwwnpetttnicrotech.com
22-
E) EWB
A C
Aedes de controle. 89-90 Comparador
Antplificador inversor. 99-lütll. 22'?
untiiogarírmico. 122- l 24. 24? não-inversor. 99- l Util
Cn.. 69-Tt). 223-224 regenerativo (_ Schmitt Trigger). 1136- IGT. 223
caracteristicas. 23 sob a fornta de C-1. lt]4-IU5
de ganho programável. 24?-248 Compensação intema de frettüêacia. 35-36
diferencial. 62. 221-222. 249 Controlador dcrivativo. 92-93
ganlto. 21-22. 31-32. 32 Controlador integral. 91-92
generalizado. 7"? Controlador proporcional. 39-90
instrunterttação. 65-66 Controladores analógicos. 86-ti?
inversor. 51. 214-215 Conversor. 32. 139
logarirrnico. 122-12-it. 24'! Corrente de curto-circuito de saida. 132
não-inversor. 53. 215-216 Corrente de polarização de entrada. 32-33
somatlor. 6111. 219-22t1 Crrrto-circrrito virtual. 32-33
somador não-inversor. 60-61
Arttplificador operacional IJ
alimentação. 25-26 Décadas. 26'-2?
aplicaçoes. I?-18 Dccibel. 22-23
BIFET. 13-19 Detector de passagem por zero. 99- ltiü. 227
Bllvlüã. iii-19 Difcrenciador. T?-'iii
definição. 1"? IÍtiI`erenciador pratico. 29-EU. 225-226
de potencia. 132-133 Distribuição de correntes. T I -T2
diagrama ertt blocos. 250-251
ertcapsulantenros. 19-20 E
equação t`u nd amental. 101-1112. 253 Iilemcnto final de controle. 32. B9
fabricantes. 19-2D Equação de Black. 32
historico. IS-19 Escalarttento de irttpcdãncia. 1135
modelo. 32-33 Estágios não-interagentcs. 58-59
rttodos de operação. 29 Estreitamentn da largam de fairra. 59-oil
pinagem. 19 Estrutura de irttplentcntação
simbologia. 1?-13 MFB. 181
Amplitude de ripples. i?I - 122 VCVS. 131
rfrnãlisc de falltas. 149-151.1
Angulo de fase. 43--fl-4. 125 lí'
Ú 'tvi
Ctitavas. 26-22 Varttagcas da realimentação negativa. 39
Clrdcnt. 121) `1r'at'iavel controlada. 32. 39
Oscilador com ponte de Wien. 111. 233 TCG. 122-124
P
Polinêintio de Chebyshev. 121-122
CODIGO DE CORES PARA RESISTORES
ABC M T
PRETO
MARROM
0
1
0
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VERMELHO
LARANJA
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2
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@|A||B| ||||||
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VERDE 5 5 NDTA:
Os resistores de 5 faixas
AZUL 5 5 são de alta precisão.
VIÚLETA 2 2 Exemplo: 10,2 kfl _-I: 1%
marrom
CINZA 5 5 preto
BRANCO 9 9 codigo vermelho
vermelho
OURO 5% marrom
PRATA 1 0%