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Trata-se do tipo de bomba mais utilizado em instalções industriais, sendo a grande maioria acionada por motor
elétrico, e uma parcela bem menor por motor a combustão ou turbina.
As partes principais estão indicadas na figura mais adiante, onde temos uma bomba ANSI horizontal de simples
estágio cortada em sentido longitudinal. Cada fornecedor define a geometria da bomba sobretudo da voluta e do
rotor mediante parâmetros prévios e experiência de seus projetistas, mas sempre com o objetivo de obter o melhor
rendimento dentro da curva que é esperada para o equipamento.
A- Aberto: utilizado para fluidos com baixo teor de sólidos, pois caso estas partículas venham a se alojar entre as
palhetas ou entre o rotor e as paredes da voluta haverá uma perda de rendimento bastante significativa, tendo por
outro lado a vantagem do custo mais baixo em relação aos demais.
B- Semi-aberto: recomendado para pressões de recalque a partir de 7,0 Kg/cm 2, e fluidos com teor médio de sólidos
ou viscosidade próxima do limite recomendável para usar uma bomba de deslocamento positivo.
C- Fechado: utilizado para qualquer tipo de fluido, é o mais eficiente e sua forma construtiva reduz o desgaste da
bomba, porém seu custo é o maior de todos, sendo recomendado apenas para serviços críticos.
Ao escolher o modelo da bomba, deve ser dada preferência ao que permite ficar com um tamanho de rotor
intermediário, pois isto possibilita que se atinja outros pontos de operação apenas com a troca ou usinagem do rotor,
mantendo a mesma bomba.
- O eixo da bomba normalmente é em aço-carbono com adição de algum elemento de liga mais nobre ou
beneficiado com tratamento superficial, sendo o aço 4340 um dos mais utilizados.
- As buchas são de material com dureza bem inferior ao eixo já que são peças para proteger o desgaste do
eixo sobretudo nos pontos de apoio.
- Os rolamentos são escolhidos de modo a permitir uma vida útil de pelo menos dois anos em operação
contínua, porém, atualmente com os tipos de lubrificantes disponíveis no mercado é possível atingir sem
dificuldade três ou mais anos em operação desde que a bomba trabalhe próxima do ponto idealizado em
projeto.
Esta evolução tecnológica permitiu que os acoplamentos, outro componente importante da bomba, também
tivessem sua vida útil aumentada, sobretudo a nova geração de acoplamentos que utiliza algum tipo de elastômero
como elemento principal de sua construção. Devido a maior capacidade de absorver desalinhamento bomba/motor
estes tipos de acoplamentos também ajudam a aumentar a vida do rolamento bem como de um outro elemento
importante na bomba que é o selo mecânico.
Não basta, entretanto, analisar a vida útil dos componentes individualmente para garantir boa perfornamance e
durabilidade da bomba como um todo, é necessário também checar se alguns requisitos de instalação estão sendo
atendidos, tais como:
- Alinhamento bomba / motor: uma vez nivelado o conjunto e instalado o acoplamento mecânico, deve ser
verificado se o eventual desvio está dentro da tolerância recomendada pelo fabricante
- Esforços nos bocais: deve ser verificado se a suportação está adequada às cargas que atuarão sobre a bomba (peso
próprio, dilatação térmica) de modo que as forças estejam dentro dos limites que o fabricante estabelece como
parâmetro
- Tensionamento de tubulações: checar se as tubulações estão niveladas de modo que os bocais da bomba não
fiquem tensionados
- Lubrificação: manter o reservatório de óleo devidamnete cheio observando se o lubrificante apresenta algum
vestígio de contaminação.
Embora bastante condensado, este material tem por objetivo fornecer uma visão básica ao profissional que atua
nesta área. Recomenda-se que algumas das publicações relacionadas na bibliografia estejam disponíveis para
consulta no dia a dia, pois auxiliam bastante a solução de problemas e o aprimoramento técnico.
Referências de Fornecedores
http://www.conflange.com.br/
http://www.teadit.com.br/new/index.php
http://www.chesterton.com/
http://www.velan.com/
http://www.flowserve.com/eim/index.html
http://www.rexnord.com.br/
http://www.gummi.com.ar/
http://www.dickow.com/
http://www.vibropac.com.br/
Bibliografia:
- CAPLAN, F. – Estimating Minimum required flows through pumps- Chem. Eng., Mar 17,1975 - pag. 84
- KARASSIK, Igor J. - Centrifugal pumps and system hydraulics, Chem. Eng., october 4, 1982
- PANESAR, K. S. - Consider suction specific speed , Hidrocarbon Processing, June 1978- pg. 107
- TAWAR, Mahesh - Analyzing centrifugal pump circuits, Chem. Eng., August 22, 1983