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CÁLCULO I

2017/1
Prof. Gládis Bortoli
CAPÍTULO III
DERIVADAS
ORIGEM DO CONCEITO DE DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
O conceito de função que hoje pode parecer simples, é o resultado de uma
lenta e longa evolução histórica iniciada na Antiguidade quando, por exemplo, os
matemáticos Babilónios utilizaram tabelas de quadrados e de raízes quadradas
e cúbicas ou quando os Pitagóricos tentaram relacionar a altura do som emitido por
cordas submetidas à mesma tensão com o seu comprimento. Nesta época o conceito
de função não estava claramente definido: as relações entre as variáveis surgiam de
forma implícita e eram descritas verbalmente ou por um gráfico.
Só no séc. XVII, quando Descartes e Pierre Fermat introduziram as
coordenadas cartesianas, se tornou possível transformar problemas geométricos em
problemas algébricos e estudar analiticamente funções. A Matemática recebe assim
um grande impulso, nomeadamente na sua aplicabilidade a outras ciências - os
cientistas passam, a partir de observações ou experiências realizadas, a procurar
determinar a fórmula ou função que relaciona as variáveis em estudo. A partir daqui
todo o estudo se desenvolve em torno das propriedades de tais funções. Por outro
lado, a introdução de coordenadas, além de facilitar o estudo de curvas já conhecidas
permitiu a "criação" de novas curvas, imagens geométricas de funções definidas por
relações entre variáveis.
Foi enquanto se dedicava ao estudo de algumas destas funções que Fermat
deu conta das limitações do conceito clássico de reta tangente a uma curva como
sendo aquela que encontrava a curva num único ponto. Tornou-se assim importante
reformular tal conceito e encontrar um processo de traçar uma tangente a um gráfico
num dado ponto - esta dificuldade ficou conhecida na História da Matemática como o
"Problema da Tangente".
Fermat resolveu esta dificuldade de uma maneira muito simples: para
determinar uma tangente a uma curva num ponto P considerou outro ponto Q sobre
a curva; considerou a reta PQ secante à curva. Seguidamente fez deslizar Q ao longo
da curva em direção a P, obtendo deste modo, retas PQ que se aproximavam duma
reta t a que Fermat chamou a reta tangente à curva no ponto P.
Fermat notou que para certas funções, nos pontos onde a curva assumia
valores extremos, a tangente ao gráfico devia ser uma reta horizontal, já que ao
comparar o valor assumido pela função num desses pontos P(x, f(x)) com o valor
assumido no outro ponto Q(x+E, f(x+E)) próximo de P, a diferença entre f(x+E) e f(x)
era muito pequena, quase nula, quando comparada com o valor de E, diferença das
abcissas de Q e P. Assim, o problema de determinar extremos e de determinar
tangentes a curvas passam a estar intimamente relacionados.
Estas ideias constituíram o embrião do conceito de DERIVADA e levou Laplace
a considerar Fermat "o verdadeiro inventor do Cálculo Diferencial". Contudo, Fermat
não dispunha de notação apropriada e o conceito de limite não estava ainda
claramente definido.
No séc. XVII, Leibniz algebriza o Cálculo Infinitesimal, introduzindo os
conceitos de variável, constante e parâmetro, bem como a notação dx e dy para
designar "a menor possível das diferenças em x e em y. Desta notação surge o nome
do ramo da Matemática conhecido hoje como "Cálculo Diferencial".

1
Assim, embora só no século XIX Cauchy introduzia formalmente o conceito de
limite e o conceito de derivada, a partir do séc. XVII, com Leibniz e Newton, o Cálculo
Diferencial torna-se um instrumento cada vez mais indispensável pela sua
aplicabilidade aos mais diversos campos da Ciência.

A RETA TANGENTE
Considere o gráfico da função y  f x  , indicado na figura.
y s

y2 Onde:
Q  P x1 , y1  e Q x2 , y2  são dois pontos
distintos da curva y  f x  .
y1
P  s é a reta secante que passa pelos pontos
P e Q.
x
x1 x2

Mantendo-se P fixo e, movimentando-se Q sobre a curva em direção a P , a


inclinação da reta secante s variará.
À medida que Q vai se aproximando cada vez mais de P , a inclinação da
secante varia cada vez menos, tendendo para um valor limite constante.
Esse valor limite, é chamando de inclinação da reta tangente à curva no ponto
P , ou também inclinação da curva em P .
y
s
y2
Q
Observe, t é uma reta tangente que passa
y1 t pelo ponto P .
P
x
x1 x2

COEFICIENTE ANGULAR DA RETA TANGENTE


Para calcular o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função
y  f x  , num ponto qualquer x, f x  deste gráfico, necessitamos utilizar um
artifício, uma vez que conhecemos apenas um ponto na reta tangente.
Vamos determinar o coeficiente angular de uma reta próxima á tangente, que
passa pelo ponto de tangência x, f x  e por um outro ponto do gráfico de
f x  x, f x  x  .
y
s Lembre-se:
f x  x 
 x  variação de x entre o ponto de
y tangência e o ponto vizinho.

f x 
y2  y1 y
t
 m   tg 
x x2  x1 x
x
x x  x

2
Segundo o gráfico, temos:
y f ( x  x)  f ( x) f x  x   f x 
mt   
x ( x  x)  x x
Note que quando o ponto Q tenderá ao ponto P , x  0 , e a reta secante s
tenderá a reta tangente t .
Enquanto x tende a zero, a reta secante tende a uma posição limite, que é a
reta tangente à curva no ponto P de abscissa x .
Portanto o coeficiente angular da tangente é o valor o limite dos coeficientes
angulares das secantes quando x tende a zero.
y f x  x   f x 
m x   lim  lim
QP x x 0 x
Exemplo 1: Calcule o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função
f x   x 2 no ponto 2, 4 , determine a equação da tangente e construa o gráfico da
função e da tangente.
Calculo do coeficiente angular da reta tangente:
f ( x  x)  f ( x)
mt  lim
x 0 x

mt  lim
x  x 2  x 2
x  0 x
x  2 xx  x   x 2
2 2
mt  lim
x  0 x
2 xx  x 
2
mt  lim
x  0 x
x2 x  x 
mt  lim
x  0 x
mt  lim 2 x  x
x  0

mt  2 x  0
mt  2 x
No ponto 2, 4 , para
x  2 teremos mt  2  2  4 , este é o coeficiente angular da
reta tangente ao gráfico de f x  no ponto P2, 4

Para determinar a equação da reta tangente temos mt  4 e P2, 4 , então:


y  y1  mt x  x1 
y  4  4x  2
y  4x  4
Gráfico da função:
y

x
0 1 2

3
PRATICANDO:
1. Encontre a inclinação da reta tangente à curva y  x 2  2 x  1 no ponto x1, y1  .

2. Encontre a equação da reta tangente à curva f x   2 x 2  3 , no ponto cuja


abscissa é 2 .
 1 1
3. Encontre a equação da reta tangente à curva y  x , no ponto  ,  .
 16 4 
Respostas....................................................................................................................................................................
1. mx1   2 x1  2 2. y  8x  16 3. 16 x  8 y  1  0

DERIVADA
O conceito de derivada está intimamente relacionado à taxa de variação
instantânea de uma função, o qual está presente no cotidiano das pessoas, através,
por exemplo, da determinação da taxa de crescimento de uma certa população, da
taxa de crescimento econômico do país, da taxa de redução da mortalidade infantil,
da taxa de variação de temperaturas, da velocidade de corpos ou objetos em
movimento, enfim, poderíamos ilustrar inúmeros exemplos que apresentam uma
função variando e que a medida desta variação se faz necessária em um determinado
momento.
Para entendermos como isso se dá, inicialmente vejamos a definição
matemática da derivada de uma função em um ponto:

Definição 1: Seja f uma função definida em um intervalo aberto contendo x ,


denomina-se derivada da função f x  no ponto de abscissa x , o limite, quando este
f x  x   f x 
existir, da razão quando x tende a zero, denotada por f x  .
x
f x  x   f x 
f x   lim
x0 x

Fazendo, x  x1  x
 x1  x  x , podemos concluir que se x tende a zero
equivale a dizer que x1 tende a x .

Substituindo, obtemos outra expressão equivalente:


f x1   f x 
f x   lim
x0 x1  x

Notações para indicar a derivada:


f x , x , Dx f x ,
df df
, Dx y
dx dx

Interpretação física da derivada: a derivada de uma função f em um ponto x


fornece taxa de variação instantânea de f em x .

Interpretação geométrica da derivada: A derivada f x  expressa o coeficiente


angular (inclinação) da reta tangente à curva y  f x  em função da coordenada x
do ponto de tangência.

4
Exemplo 2: Ache a derivada das funções:
a) f x   3x  5
f x  x   f x  3x  x   5  3x  5
f x   lim  f x   lim
x0 x x0 x
3x  3x  5  3x  5
f x   lim
x0 x
3x
f x   lim
x0 x

f x   lim 3
x0

f x   3
b) y  x  3x
2

c) y  2 x 2  1

Exemplo 3: Dada a função f x   x 2  1 , determine:


a) a derivada da função.
b) o coeficiente angular da reta tangente à curva no ponto 2, 3 .
c) a equação da reta tangente à curva neste ponto 2, 3 .

Exemplo 4: Suponha que a posição de uma partícula em movimento sobre uma reta
r seja dada por pt   t 2  6t , onde pt  é medida em metros e t em segundos.
a) Determine a velocidade em um instante t  a qualquer.
b) Determine a velocidade da partícula em t  0 e t  4 .
c) Determine os intervalos de tempo durante os quais a partícula se move no sentido
positivo e negativo sobre r .
d) Em que instante a velocidade é nula?
Solução:
a) A velocidade instantânea é o limite da velocidade média, quando consideramos um
intervalo de tempo tendendo a zero, o que é fornecido pela derivada da função posição,
no instante desejado. Portanto, temos:
Velocidade média da partícula no intervalo de tempo t :

vm  
2

pa  t   pa  a  t   6a  t   a 2  6a 
t t
a  2at  t  6a  6t  a  6a 2at  t 2  6t
2 2 2
   2a  t  6
t t
pa  t   pa 
Velocidade instantânea: va   lim  lim 2a  t  6  2a  6
t 0 t t 0

b) t  0  v0  2a  6  20  6  6 m / s
t  4  v4  2a  6  24  6  2 m / s
c) P se move para a direita quando a velocidade é positiva e se move para a esquerda
quando a velocidade é negativa. Assim:
2a  6  0  a  3 (velocidade negativa)
2a  6  0  a  3 (velocidade positiva)
Portanto o objeto:
- se movimenta para a esquerda se t   , 3 ,
- se movimenta para a direita se t  3,   .

d) va   0 quando 2a  6  0 , o que ocorre quando a  3 , ou seja, após 3 segundos,


a velocidade é nula (o objeto está parado).
5
PRATICANDO:
1. Ache a derivada para a função dada:
a) f x   7 x  3 b) f x   8  5x c) y  3x 2  4 d) y  8  x 3
e) y  4 x 2  5x  3 f) f x   4  2 x 2 g) f x   6  3x  x 2

2. Dada a função f x   5x 2  6 x  1 , encontre f 2 .

3. Calcule a derivada da função dada, o coeficiente angular da reta tangente ao


gráfico da função e a equação da reta tangente no ponto indicado:
a) f x   5x  3; 2, 7 b) y  x 2  x;  2, 6
c) f x   x 2  x  1; 2, 6 d) f x   x 2  1;  1, 0
4. Dadas as funções f x   5x 2  1 e g x   x 4  6 x , determinar:

a) f 1  g 1 b) 2 f 3  g  1 c) f 2  g 3 d)  f  1  g 2


2 1
2
5. Desprezando a resistência do ar, um corpo em queda livre nas proximidades da
terra percorre uma distância st   4,9t 2 metros em s segundos.
a) Determine a velocidade em um instante t qualquer.
b) Determine a velocidade do corpo em t  0 .
c) Determine a velocidade do corpo em t  3 .
d Qual a relação entre a velocidade e a curva em relação a st  ?

6. No decorrer de uma experiência, derrama-se um líquido sobre uma superfície


plana de vidro. Se o líquido vertido recobre uma região circular e o raio desta região
aumenta uniformemente, qual será a taxa de crescimento da área ocupada pelo
líquido, em relação à variação do raio, quando o raio for igual a 5 cm ? ( Ar   r 2 )
Respostas....................................................................................................................................................................

1. a) 7 b) 5 c) 6x d)  3x 2 e) 8x  5 f)  4x g)  3  2x
2. 26
3. a) 5 , 5 e 5x  3 b) 2 x  1 ,  5 e  5x  4 c) 2 x  1 , 5 e 5x  4 d) 2 x ,  2 e  2x  2
4. a) 20 b) 58 c)  94 d) 119
5. a) 9,8t b) 0 c) 29,4 m/s d) reta tangente à curva
6. 10

DERIVADAS LATERAIS
Definição 2: Se a função y  f x  está definida em x , então a derivada à direita de f
em x , denotada por f  x  , é definida por:
f x  x   f x 
f  x   lim
x0 x

Definição 3: Se a função y  f x  está definida em x , então a derivada à esquerda de


f em x , denotada por f x  , é definida por:
f x  x   f x 
f  x   lim
x0 x
Uma função é derivável em um ponto, quando as derivadas à direita e à
esquerda neste ponto existem e são iguais.
Quando as derivadas laterais existem e são diferentes em um ponto x ,
dizemos que este é um ponto anguloso do gráfico da função.
6
3x  1, x2
Exemplo 5: Seja f a função definida por: f x   
7  x, x2
a) Mostre que f é contínua em 2 ;
(1) f 2  7  x  7  2  5 y
5
 lim 3x  1  5
 x2
(2) lim f x     lim f x   5
x 2
 lim 7  x  5 x2
 x2
(3) lim f x   f 2  5 x
x 2 2
0 7
1
Logo, f é contínua em x  2 .

b) Encontre f  2 e f  2 .

f 2  x   f 2 7  2  x   5 7  2  x  5
f  2  lim  lim  lim  lim  1  1
x 0  x x 0  x x 0 x x 0

f 2  x   f 2 32  x   1  5 6  3x  6


f  2  lim  lim  lim  lim 3  3
x 0  x x 0 x x 0  x x 0

Portanto, a função f x  não é derivável em x  2 .

PRATICANDO:
x 2 , x 1
1. Considere a função f definida pela equação: f x   
2 x  1, x  1
a) Mostre que f é contínua em 1
b) Encontre f  1 e f  1
5  2 x, x3
2. Considere a função f definida pela equação: f x   
4 x  13, x  3
a) Mostre que f é contínua em 3
b) Encontre f  3 e f  3

 x  2 x,
2
x0
3. Considere a função f definida pela equação: f x    2

 x  2 x, x0
a) Mostre que f é contínua em 3
b) Encontre f  3 e f  3
Respostas....................................................................................................................................................................
1. Derivável 2. Não é derivável 3. Não é derivável

REGRAS DE DERIVAÇÃO

Vimos que a derivada de uma função f pode ser obtida de:

f x  x   f x 
f x   lim
x0 x
Uma maneira de simplificar este processo é utilizar as “regras de derivação”.

7
1) Derivada de uma constante:
Se c é uma constante e f x   c para todo x , então f x   0 .
Exemplo 6: Determine a derivada de:
a) f x   9  f x   0
b) f x   5
c) y  3
2
d) y 
3

2) Regra da potência
Se n é um número inteiro positivo e f x   x n , então f x   n  x n1 .
Exemplo 7: Determine a derivada de:
a) f x   x 5  f x   5  x51  5  x 4  5x 4
b) f x   x 25
c) y  x 2
d) y  x
1
e) f x   x 2

f) y  3 x 2

OBS.: Se f x   x  n , então f x   n  x  n1

3) Derivada do produto de uma constante por uma função


Se c é uma constante e f x   c  x n , então f x   n  c  x n1 .
Exemplo 8: Determine a derivada de:
a) f x   5x 3  f x   3  5  x 31  15x 2
b) y  3  x 2
c) y  5x 5
d) y  10x 2
2.x 3
e) y 
3

4) Derivada de uma soma (ou subtração)


A derivada da soma/subtração é a soma/subtração das derivadas.
Sejam f e g duas funções onde y  f x   g x  , então y  f x   g x  .
Exemplo 9: Determine a derivada de:
a) f x   4 x 2  3x  5  f x   2  4  x 21  3  x11  0  8x  3
b) y  3x 3  4 x 2  5x  2
c) y  x 2  3x 5
 
d) y  x 2  3x 5  2 x  3

8
5) Derivada de um produto
Sejam f e g duas funções e h a função definida por hx   f x   g x  , então
hx  f x  g x   f x  g x .
Exemplo 10: Determine a derivada de:
a) y  2 x  3  x 2     
y  2 x  3  2  x 21  1  2  x11  0  x 2  
y   2 x  3  2 x   2  x 
2

y  4x 2  6x  2x 2
y  6x 2  6x

b) y  x 2  3x 2  1 

c) y  2 x  4  x  2 x  1
3

6) Derivada de um quociente
f x 
Sejam f e g duas funções e h a função definida por hx   , então
g x 
g x   f x   f x   g x 
hx   .
g x 2
Exemplo 11: Determine a derivada de:

a) y 
2x  3
 y 
 
x 2  1  2 x11  0  (2 x  3)  (2  x 21 )
x2 x 
2 2

x 2  2  2 x  3  (2 x)
y 
x4
2 x 2  (4 x 2  6 x)
y 
x4
2x 2  4x 2  6x

y 
x4
 2x  6
y 
x4

x 1
b) y 
x3
x 2  2 x  21
c) y 
x3

7) Derivada de potência de base composta (Regra da Cadeia)


A derivada de uma função potência de base composta é igual ao expoente que
multiplica a base elevada no expoente menos uma unidade, vezes a derivada da base.
Seja y   f x  com n inteiro e positivo, então y  n   f x   f x  .
n n1

Exemplo 12: Determine a derivada de:



a) y  2x 3  1 2
   21
y   2 2 x 3  1  3  2 x 31 
  
y  4x 3  2  6x 2
y   24 x 5  12 x 2

9
b) y  x  2
5

c) y  4 x  2
7


d) y  x 3  2x  5

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
1. Determine a derivada das funções, utilizando as regras de derivação:
a) y  x 2  2 x  3 b) y  7 x  5 c) y  8  3x
1 8 1 8 1 6
d) y  1  2 x  x 2 e) y  x  x4 f) y  x  x x2
8 4 2
1 3 1 3 2
g) y  x x2 h) y  x 2  3x  i) y   2  8
3 x2 x x
2
j) y  6x  9x3 3
k) y  2 x  1  3x  2 l) y  6000  400 x   x  2


m) y   15x 3  6 x  15  n) y 
2x
x3
o) y 
1
x2
2 x 5  3x 2  2 x
p) y 
5x  1

q) y  4 x 4  2 x 3 7

r) y  4 x 5  2 x 4  6 x 2  5 3

2. Determine a derivada das funções, o coeficiente angular da reta tangente ao


gráfico da função no ponto dado e a equação dessa reta: (utilizando as regras de
derivação)
a) y  x 3  2 x 2  x; 1, 2 b) y  2 x  1 ; 2, 27
3

Respostas....................................................................................................................................................................

1) a) 2x  2 b) 7 c) 3 d)  2  2x e) x7  4x3 f) 2 x7  3x5  1

x2  1 2 i)  3  4 j) 4  27 x 2 k) 12 x  1 l)  800 x  6800
g) h) 2x  3 
x3 x2 x3 1
x 3
p) 40 x  10 x  15 x  6 x  2
5 4 2
m)  45x 2  6 n) 6 o)  1
x  32 x  22 5x  1
2

q) 4x 4
 
6
 2 x3  112 x3  42 x 2  r) 4x 5
 
2
 2 x 4  6 x 2  5  60 x 4  42 x3  36 x 
y  3x  4 x  1, m  6, y  6x  4 y  62 x  1 , m  54, y  54 x  81
2
2) a) 2
b)

DERIVADAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


Definição 4: Se y  sen x então y  cos x .

Definição 5: Se y  cos x então y  sen x .

Exemplo 13: Calcule a derivada de y  2sen x  5 cos x :


y  2sen x  5 cos x
y  2 cos x  5  sen x 
y  2 cos x  5sen x

PRATICANDO:
Calcule a derivada de cada uma das funções abaixo:
a) y  3 cos x  sen x b) y  sen 3x  1 c) y  x 2  sen x

d) y  sen x 2   e) y 
sen x
1  2 cos x
f) y  sen 3x  cos 2 x

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Respostas....................................................................................................................................................................

a)  3sen x  cos x b) 3 cos 3x  1 c) x2sen x  x cos x  d)  


2 x cos x 2
e) cos x  2 f) 3 cos 3x  2sen 2 x
1  2 cos x 2

DERIVADAS SUCESSIVAS
Seja f uma função derivável definida num certo intervalo. A sua derivada f 
é também uma função, definida no mesmo intervalo. Podemos, portanto, pensar na
derivada da função f  .
Para qualquer inteiro positivo n , a enésima derivada de uma função é obtida
derivando sucessivamente a função n vezes.
Seja f x  uma função derivável, a enésima derivada é representada por
f n  x  .
Exemplo 14: Determine a quarta derivada da função y  x 7
Derivada primeira: y   7x 6
Derivada segunda: y   42x 5
Derivada terceira: y 3  210x 4
Derivada quarta: y 4   840x 3
Derivada quinta: y 5   2520x 2

Exemplo 15: Determine a sétima derivada da função f x   x 5


Derivada primeira: f x   5x 4
Derivada segunda: f x   20x 3
Derivada terceira: f 3 x   60x 2
Derivada quarta: f 4  x   120 x
Derivada quinta: f 5  x   120
Derivada sexta: f 6  x   0
Derivada sétima: f 7  x   0

PRATICANDO:
1. Encontre a segunda derivada das funções:
a) f x   5x 4  3x 2  3x  7 b) y  x  1
5

2 5 1
c) y  x  4x 3  9x 2  6x  2 d) y 
5 x
2. Encontre a quinta derivada das seguintes funções:
a) y  4 x 3  5x 2  6 x  1 b) y  8x 9  4 x 7
Respostas....................................................................................................................................................................

20x  1
1. a) 60 x 2  6 b)
3
c) 8x 3  24 x  18 d) 2
x3
2. a) 0 b) 120960 x 4  10080 x 2

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