Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Recorre-se
a punicao quando se critica, ridiculariza, acusa ou ataca fisicamente
uma pessoa, com o objetivo de eliminar o comportamento
indesejavel.
Comportamentos
passiveis de castigo tendem a ressurgir assim que forem removidas
as contingencias punitivas. Os pretensos resultados do castigo
muitas vezes podem ser explicados de outras maneiras. A punicao
pode, por exemplo, gerar emocoes incompativeis.
ingerir
drogas sobre as quais o fumo ou o alcool produzam consequencias
internamente adversas, como a nausea, ou se expor a pesadas
sancoes etnicas, religiosas ou estatais.
Contudo,
tais problemas podem ser resolvidos, e deveria ser possivel construir
um mundo no qual raramente ou nunca se verificasse um
comportamento passivel de castigo.
Contigencia punitiva social, principalmente de cunho religioso, é mais nebulosa de compreender. Atribuimos
maior valor de dignidade à bondade nata, aos que erraram e já foram punidos possuem menos bondade, mesmo
que estejam santificados. É menos bondoso aqueles que seguiram regras formuladas por outros, menos ainda
quando sao perceptiveis normas e contingencias que preservam o comportamento gerido por normas. De modo
algum atribuimos bondade aos que so procedem bem sob fiscalização constante de um agente punitivo, A
bondade aumenta quando o controle ostensivo diminui, e, naturalmente, o mesmo acontece com a
liberdade. Há quem diga que só é bom quem é capaz de proceder mal e não o faz. Você pode proibir de
fazer algo, ou pode permitir mas “demonizar” esses fatos mas em nenhum dos dois casos há bondade ou
liberdade, apenas controle.
Mudança de Opinião: O controle e imperceptivel e nao muito eficaz e, consequentemente, algum controle
parece ser detido pela pessoa cuja opiniao se modifica. Indução por inspiração, persuadindo (estimulos
associados a consequências positivas), instando tornando uma situação urgente; Crencas, preferencias,
percepcoes, necessidades, propositos e Ideias são alteradas por experiências anteriores
A aparente liberdade respeitada pelas medidas inoperantes nada mais e do que controle imperceptivel. Quando
parecemos transferir o controle para a propria pessoa, simplesmente passamos de uma forma de controle para
outro. Como é o caso do aborto transferido à consciência individual O que se recomenda nao e a transferência
do controle legal para a “escolha”, mas para o controle previamente exercido pelos representantes religiosos,
eticos, estatais e educacionais. “Permite-se” ao individuo resolver o problema por si mesmo, simplesmente no
sentido de que agira por causa das consequencias, as quais a punicao legal nao mais deve ser acrescentada.
Economia livre nao quer dizer ausencia de controle economico,
porque nenhuma economia e livre enquanto os produtos e
o dinheiro permanecerem como reforcadores. Quando nos recusamos
a impor controle sobre salarios, precos e utilizacao dos recursos
naturais, a fim de nao interferir na iniciativa individual, deixamos
o individuo sob o controle de contingencias economicas
nao planejadas. Nem escola alguma e “livre” . Se o professor nao
ensina, os alunos so aprenderao se prevalecerem contingencias
menos explicitas, mas ainda eficazes. O psicoterapeuta que nao
dirige pode libertar seu paciente de certas contingencias prejudiciais,
mas o paciente so “encontrara sua propria solucao” se
contingencias eticas, estatais, religiosas, educacionais ou quaisquer
outras o induzirem a faze-lo
O erro fundamental cometido por todos aqueles que escolhem metodos inoperantes de controle e o de
pressupor que o equilíbrio do controle depende do individuo, quando de fato depende de outras condicoes.
Geralmente e dificil ver as outras condicoes, mas continuar a despreza-las e atribuir seus efeitos ao homem
autonomo e cortejar o desastre.