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O fado é um estilo musical português.

Geralmente é cantado por uma só pessoa


(fadista) acompanhado por uma guitarra clássica (nos meios fadistas denominada
viola) e uma guitarra portuguesa. O fado foi elevado à categoria de Património Cultural
e Imaterial da Humanidade pela UNESCO[1] numa declaração aprovada no VI Comité
Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia,
entre 22 e 29 de Novembro de 2011.[2][3]

Índice

1 A Origem

2 O Fado em Lisboa

3 Século XX

4 Anos recentes

5 O Fado em Coimbra

6 Categorizações conhecidas

7 Ver também

8 Referências

9 Ligações externas

A Origem

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", é a mesma palavra que deu
origem às palavras fada, fadario, e "correr o fado".
Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos
mouros, no entanto, tal explicação não está inteiramente comprovada. Apesar de não
existirem registos do fado até ao início do século XIX, era conhecido no Algarve, último
reduto dos árabes em Portugal em 1249, e na Andaluzia onde os árabes
permaneceram até aos finais do século XV.

"Na Irlanda, o cantor ou vate tinha o nome de Faith, e no tempo de Francisco I, Fatiste
era o compositor «de jeux et novalistés » em que se vê a transição para a forma
dramática, e a importância que merece entre nós o nome de Fadista dado ao cantor
popular."[4]

Uma outra origem é do escandinavo "fata", que significa vestir, compor, que teria dado
origem, segundo outra teoria, no francês antigo ao termo "fatiste" que significa
poeta."Assim podemos ver que o fado é uma degeneração da xacara, que pelas
transformações sociais, veio a substituir a canção de gesta da idade média".[5]

Numa outra teoria, também não completamente provada, a origem do fado parece
despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese
popular com outros géneros afins, como o Lundu que por sua vez tem origem em
danças angolanas com o Kaduke de Mbaka, posteriormente uma das mais populares
danças praticadas em Luanda com o nome de masemba.[6][7] No essencial, a origem
do fado é ainda desconhecida, mas certo é, que surge no rico caldo de culturas
presentes em Lisboa, sendo por isso uma canção urbana.

“Fado do marinheiro

Perdido lá no mar alto

Um pobre navio andava;


Já sem bolacha e sem rumo

A fome a todos matava.

Deitaram a todos as sortes

A ver qual d'eles havia

Ser pelos outros matado

P´ró jantar daquele dia

Caiu a sorte maldita

No melhor moço que havia;

Ai como o triste chorava

Rezando à Virgem Maria.

Mas de repente o gageiro,

Vendo terra pela prôa,

Grita alegre pela gávea:


Terras , terras de Lisboa.[8]”

— Cancioneiro popular

No entanto o fado só passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa.
Nessa época só o fado do marinheiro era conhecido, e era, tal como as cantigas de
levantar ferro as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos
marinheiros na proa do navio. O fado mais antigo é o fado do marinheiro, e é este fado
que vai se tornar o modelo de todos os outros géneros de fado que mais tarde
surgiriam como o fado corrido que surgiu a seguir e depois deste o fado da cotovia. E
com o fado surgiram os fadistas, com os seus modos característicos de se vestirem, as
suas atitudes não convencionais, desafiadoras por vezes, que se viam em frequentes
contendas com grupos rivais. Um fadista, ou faia, de 1840 seria reconhecido pela sua
maneira de trajar:[9]

" Usava boné de oleado com tampo largo, e pala de polimento, ou boné direito do
feitio dos guardas municipais, com fita preta formando laço ao lado e pala de
polimento; jaqueta de ganga ou jaqueta com alamares."

" O seu penteado[]consistia em trazer o cabelo cortado de meia cabeça para trás, mas
comprido para diante, de maneira que formasse melenas ou belezas, empastadas
sobre a testa."

Na primeira metade do século XX, já em Portugal, o fado foi adquirindo grande riqueza
melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Os versos
populares são substituídos por versos elaborados e começam a ouvir-se as décimas, as
quintilhas, as sextilhas, os alexandrinos e os decassílabos.

Durante as décadas de 30 e 40, o cinema, o teatro e a rádio vão projectar esta canção
para o grande público, tornando-a de alguma forma mais comercial. A figura do fadista
nasce como artista. Esta foi a época de ouro do fado onde os tocadores, cantadores
saem das vielas e recantos escondidos para brilharem nos palcos do teatro, nas luzes
do cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos.
Surgem então as Casas de Fado e com elas o lançamento do artista de fado
profissional. Para se poder cantar nestas Casas era necessário carteira profissional e
um repertório visado pela Comissão de Censura, bem como, um estilo próprio e boa
aparência. As casas proporcionavam também um ambiente de convívio e o
aparecimento de letristas, compositores e intérpretes.

Já em meados do século XX o fado iniciou sua conquista pelo mundo, tornando-se


muito famoso também fora de Portugal.

Os artistas que cantam o fado trajavam de negro. É no silêncio da noite, com o


mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma "alma que sabe escutar", esta
canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o fado que
faz chorar as guitarras…

O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor


perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as
sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade… Em contraste
com o conteúdo melancólico, o compasso do fado transmite um humor animador e
possivelmente este contraste contribui à fascinação do fado.

O Fado em Lisboa

A origem histórica do fado é incerta. Não é uma importação.[10] É o resultado de uma


fusão histórica e cultural que ocorreu em Lisboa.[11] Surge na segunda metade do
século XIX, embalado nas correntes do romantismo: melopeia exprimindo a tristeza de
um povo, a sua amargura pelas dificuldades que vive, mas capaz de induzir esperança.
Contaminando mais tarde os salões da aristocratas, tornar-se-ia rapidamente
expressão musical tipicamente portuguesa.
O musicólogo Rui Vieira Nery, considera que a história do fado tem início bem longe de
Lisboa mas o investigador Paulo Caldeira afirma que o fado começou por ser cantado
nas chamadas "Casas de Fado" , como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto,
Madragoa. As suas origens boémias e ordinárias provêm das tabernas e bordéis, dos
ambientes de orgia e violência dos bairros mais pobres da capital. Tornava por isso o
fado condenável aos olhos da Igreja, que desde cedo tentou impedir a sua evolução.
[12][13][14][15] As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos,
artistas, trabalhadores das hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites
de fado vadio, ou seja, o fado não profissional. É com a penetração da fidalguia nos
bairros do castelo, com a presença constante de cavalheiros e fidalgos titulares, que o
fado se toca ao piano em salões aristocráticos. Os nobres que se aventuravam naquele
ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas
chiques que até ali só investiam em modinhas. Passada a década de 1880, torna-se o
fado assíduo nesses salões. Por outro lado, as guerras civis dos meados do século
criaram um clima de insegurança, que envolveu vicissitudes na vida parlamentar e
política, provocando um maior apego popular ao fado.

Amália, arte de rua em Lisboa.

A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana
que cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão.
Era amante do Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados.

Mas é com início do século XX que nasce Ercília Costa, uma fadista quase esquecida
pelas vicissitudes do tempo, que foi a primeira fadista com projecção internacional e a
primeira a galgar fronteiras de Portugal.

Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas


histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas
permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e
paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que
falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidas pela censura.

Deste fado "clássico" (?)[16] são expoentes mais recentes Carlos Ramos, Alfredo
Marceneiro, Maria Amélia Proença, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha,
Hermínia Silva, Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel de
Almeida, entre outros.

O fado moderno (?)[16] iniciou-se e teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela
quem popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José
Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José Carlos
Ary dos Santos e outros, no que foi seguida por outros fadistas como João Ferreira-
Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé, Carlos
Macedo, Mísia e Dulce Pontes. Também João Braga tem o seu nome na história da
renovação do fado, pela qualidade dos poemas que canta e música, dos autores já
citados e de Fernando Pessoa, António Botto, Affonso Lopes Vieira, Sophia de Mello
Breyner Andresen, Miguel Torga ou Manuel Alegre, e por ter sido o mentor de uma
nova geração de fadistas. Acompanhando a preocupação com as letras, foram
introduzidas novas formas de acompanhamento e músicas de grandes compositores:
com Amália é justo destacar Alain Oulman (um papel determinante na modernização
do suporte musical do fado), mas também Frederico de Freitas, Frederico Valério, José
Fontes Rocha, Alberto Janes, Carlos Gonçalves.

Nascido em Lisboa o fado é hoje conhecido mundialmente pode ser (e é muitas vezes)
acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a
sonoridade da guitarra portuguesa, de que houve e ainda há excelentes executantes,
como Armandinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos
Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral, Ricardo Parreira, Ricardo Rocha ou Álvaro Martins.
Também a viola é indispensável na música fadista e há nomes incontornáveis, como
Alfredo Mendes, Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Francisco Perez
Andión, o Paquito, Jaime Santos Jr., Carlos Manuel Proença ou José Maria Nóbrega.
Actualmente, muitos jovens – Cuca Roseta, Marco Rodrigues, Ana Moura, Carminho,
Raquel Tavares, Maria Ana Bobone, Mariza, Yolanda Soares, Joana Amendoeira,
Mafalda Arnauth, Miguel Capucho, Ana Sofia Varela, Marco Oliveira, Katia Guerreiro,
Luísa Rocha, Camané, Aldina Duarte, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco, António Zambujo
- juntaram o seu nome aos dos consagrados ainda vivos e estão dando fôlego a esta
canção urbana.

O fado dito "típico" é hoje em dia cantado principalmente (?)[16] para turistas, nas
"casas de fado" e com o acompanhamento tradicional. As mais tradicionais casas de
fado encontram-se nos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa.
Mantém as características dos primórdios: o cantar com tristeza e com sentimento
mágoas passadas e presentes. Mas também pode contar uma história divertida com
ironia ou proporcionar um despique entre dois cantadores, muitas vezes improvisando
os versos – então, é a desgarrada.

Século XX

Em parte do século XX vive-se em plena censura no regime salazarista, e uma licença


era exigida aos fadistas e instrumentistas e as letras e os poemas eram sujeitos a uma
censura rigorosa.O século XX é a época de ouro do fado, este é projectado para o
grande público, o fadista deixa de se limitar às tabernas e vielas e surge nos palcos do
teatro, no cinema, na rádio e em discos, saltando para o teatro de Revista. Aparece-
nos as chamadas Casa de fados e o fadista passa a ser considerado artista profissional,
com estilo próprio e boa aparência, trajado de negro como a escuridão da noite
silenciosa. Este novo meio é propício ao aparecimento de letristas, compositores e
intérpretes.[17] Na primeira metade do século XX aparece-nos Ercília Costa a primeira
fadista portuguesa de projecção internacional apelidada de "Sereia peregrina do
Fado", "Santa do Fado" e "Toutinegra do Fado”. Empurrado para as luzes da ribalta
pelo cinema, rádio e mais tarde televisão, o Fado, era adorado por todos, não havendo
quase português que não o ouvisse. Ainda há pouco cantado nas tabernas e nos pátios
dos bairros populares, como Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa, torna-
se a alma portuguesa.É neste século na década de 50 que surge Amália Rodrigues,
conhecida nacional e internacionalmente como a maior fadista de todos os tempos e
pioneira do fado moderno.[18]
Anos recentes

O fado, canto popular urbano de Portugal

Património Cultural Imaterial da Humanidade

Celeste Rodrigues.jpg

Fado

País(es) Portugal Portugal

Domínios Artes cénicas

Tradições e expressões orais

Usos sociais, rituais e atos festivos

Referência 00563

Região Europa e América do Norte

Inscrição 2011 (6.ª sessão)

Lista Lista Representativa

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Após um longo período de investigação e estudos, já no início do século XXI o fado é


inscrito na lista do património cultural imaterial da humanidade (27 de novembro de
2011)[19]: “O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é
permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da
sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de
identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela
diversidade cultural e a criatividade humana” (Convenção para a Salvaguarda do
Património Imaterial da Humanidade, UNESCO, 2003). Apresentada pela Câmara
Municipal de Lisboa, através da EGEAC / Museu do Fado, no mês de junho de 2010, a
candidatura do Fado foi distinguida num grupo restrito de 7 candidaturas consideradas
“exemplares” pela UNESCO, do ponto de vista da sua concepção, preparação,
apresentação e argumentação.

O Fado em Coimbra

Grupo de Fado

Muito ligado às tradições académicas da respectiva Universidade, o Fado de Coimbra


[20] tem as suas origens trovadoresca nos estudantes de todo o país que levavam as
suas guitarras para Coimbra e, como ainda hoje se assiste, é exclusivamente cantado
por homens e tanto os cantores como os músicos usam o traje académico: calças e
batina pretas, cobertas por capa de fazenda de lã igualmente preta. Canta-se à noite,
quase às escuras, em praças ou ruas da cidade. O local mais típico é na praça junto ao
Mosteiro da Sé Velha. Também é tradicional organizar serenatas, em que se canta
junto à janela da casa da dama que se pretende conquistar.

O Fado de Coimbra é acompanhado igualmente por uma guitarra de Coimbra e uma


guitarra clássica (também aqui chamada "viola"). No entanto, a afinação e a
sonoridade da guitarra portuguesa são, em Coimbra, diferentes das do fado de Lisboa
na medida em que as cordas são afinadas um tom abaixo, e a técnica de execução é
diferente por forma a projetar o som do instrumento nos espaços exteriores, que são o
palco privilegiado desta canção. Também a guitarra clássica se deve afinar um tom
abaixo. Esta afinação pretende transmitir à música uma sonoridade mais soturna,
relativamente ao Fado de Lisboa.

Temas mais glosados: os amores estudantes, o amor pela cidade, e outros temas
relacionados com a condição humana. Dos cantores ditos "clássicos", destaques para
Augusto Hilário, António Menano, Edmundo Bettencourt.
Nos anos 1950 do Século XX iniciou-se um movimento que levou os novos cantores de
Coimbra a adoptar a balada e o folclore. Começaram igualmente a cantar grandes
poetas, clássicos e contemporâneos, como forma de resistência à ditadura de Salazar.
Neste movimento destacaram-se nomes como Adriano Correia de Oliveira e José
Afonso (Zeca Afonso), que tiveram um papel preponderante na autêntica revolução
operada desde então na Música Popular Portuguesa.

No que respeita à guitarra portuguesa, Artur Paredes revolucionou a afinação e a


forma de acompanhamento da Canção de Coimbra, associando o seu nome aos
cantores mais progressistas e inovadores. (Artur Paredes foi pai de Carlos Paredes, que
o seguiu e que ampliou de tal forma a versatilidade da guitarra portuguesa que a
tornou um instrumento conhecido em todo o mundo.)

Saudades de Coimbra ("Do Choupal até à Lapa"), Balada da Despedida do 6º Ano


Médico de 1958 ("Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida", os primeiros
versos, são mais conhecidos do que o título), O meu menino é d’oiro Fado Hilário e
Samaritana – são algumas das mais conhecidas Canções de Coimbra.

A canção mais conhecida é Coimbra é uma lição, que teve um êxito assinalável em
todo o mundo com títulos como Avril au Portugal ou April in Portugal, levada pelas
mãos de Amália.

Categorizações conhecidas

Fado Alcântara

Fado aristocrata

Iniciado por Maria Teresa de Noronha, e progredido por membros da sua família.

Fado Bailado
Fado Batê

Fado-canção

Fado Castiço

Fado tradicional dos bairros típicos de Lisboa

Fado Corrido

Caracterizado por ser um fado alegre, desgarrado e dançável.[21]

Fado experimental

Dentro do "fado do milénio", atinge o auge com Mísia.

Dentro do "Fado Em Concerto", atinge o auge com Yolanda Soares.

Fado Lopes

Fado Marcha Alfredo Marceneiro

Criado por Alfredo Marceneiro.

Fado da Meia-noite

Criado por Felipe Pinto.

Fado Menor

Caracterizado por ser um fado melancólico, triste e saudoso.

Fado Mouraria

Fado Pintadinho

Fado Tango
Criado por Joaquim Campos.

Fado Tamanquinhas

Fado Vadio

Fado não-profissional.

Fado Vidualeiro

Fado tocado na aldeia do Vidual, Miranda do Corvo.

Rapsódia de fados

Justaposição ou mescla de melodias (fados) tradicionais ou populares.

Fado Marialva

Caracterizado por ser um fado alegre, referente à tradição tauromáquica

"Cavalo Ruço", "Campinos do Ribatejo", "Fado das Caldas"..

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