Você está na página 1de 65

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL – IFRS

CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2023

JUSTIFICATIVA PARA MANUTENÇÃO OU


ALTERAÇÃO DE GABARITOS PRELIMINARES

De acordo com o Edital de Abertura nº 13/2023, que rege este Concurso Público, argumentações
inconsistentes, extemporâneas, que estiverem fora das especificações estabelecidas para a interposição,
que contiverem questionamentos de natureza administrativa (por exemplo, relacionados às normas
previamente estipuladas em Edital) não obterão resposta da banca avaliadora e, por isso, não terão
respostas publicadas na Internet. Não serão computadas as questões não assinaladas na grade de
respostas, nem as que contiverem mais de uma resposta, emenda ou rasura, ainda que legível.

NÍVEL SUPERIOR

MATÉRIA: LÍNGUA PORTUGUESA

CARGO(S): ADMINISTRAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO: MARKETING DIGITAL, ARTES, BIOLOGIA:


BIOQUÍMICA, TOXICOLOGIA E IMUNOLOGIA, INFORMÁTICA: PROGRAMAÇÃO, ESTRUTURAS
DE DADOS E ANÁLISE DE ALGORITMOS, INFORMÁTICA GERAL, EDUCAÇÃO FÍSICA,
ELETROTÉCNICA, ENGENHARIA ELÉTRICA, ENGENHARIA MECÂNICA, FILOSOFIA, FÍSICA,
GEOGRAFIA, GEOMÁTICA/GEOPROCESSAMENTO, MEIO AMBIENTE, HISTÓRIA, LETRAS:
PORTUGUÊS/INGLÊS, MATEMÁTICA, MÚSICA: PERCUSSÃO, MÚSICA: VIOLÃO, PEDAGOGIA,
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL, PRODUÇÃO CULTURAL, QUÍMICA, REFRIGERAÇÃO E
CLIMATIZAÇÃO, TURISMO/TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER

QUESTÃO: 1 – MANTIDA alternativa 'D'. A primeira assertiva afirmava o que segue: A autora justifica
por que escreve elencando uma série de inaptidões suas. No texto, nas linhas 07-10 – “Escrevo porque
não sei tocar guitarra, porque não aprendi a esculpir em madeira, porque meus glúteos são muito largos
para o balé. Escrevo porque teria dificuldade de decorar o texto para uma peça, porque só sei desenhar
uma casinha — e mal”. Percebe-se, portanto, que a autora enumera várias atividades para as quais não
tem aptidão e que justificam, a partir do emprego da preposição "porque", sua motivação para escrever.
A assertiva I está, portanto, CORRETA. A assertiva III afirmava: A escrita ajudou a autora, ao longo dos
anos, a livrar-se de coisas que a oprimiam. No texto, nas linhas 33-34 – “Em meu primeiro livro, ainda
muito jovem, publiquei um verso que dizia: quanto mais escrava, mais escrevo. O tempo passou, me
libertei de quase tudo o que me oprimia e devo isso a todos os livros que li, e aos meus. É por ela, a
liberdade, que escrevo”. O fato de dizer que se livrou de "quase tudo", significa que de algo ela se livrou,
de algumas coisas ela se livrou. Ela ainda afirma que deve isso a todos os livros que leu e aos dela, logo,
aos que ela escreveu. Ou seja, a escrita a ajudou a se libertar e é por ela que a autora escreve. Sendo
assim, a assertiva III está CORRETA. Diante do exposto, indefere-se o recurso.

QUESTÃO: 2 – MANTIDA alternativa 'C'. Nas linhas 02-03, tem-se: "Escrevo para não desperdiçar a
minha sinceridade. Sozinhos, somos mais sinceros do que quando socializamos". Como a autora
escreve, não se pode afirmar que ela não seja sincera, pois escreve para não desperdiçar a sua
sinceridade. Ser solitária, esquisita, lidar melhor com a morte, livrar-se de traumas são todas situações e
sentimentos com os quais a autora lida melhor porque escreve, sendo assim, mesmo que se queira
associar tais elementos com um estado depressivo, a autora afirma que lida bem com tudo isso porque
escreve, afastando, portanto, o que poderia ser relacionado com a depressão. Diante do exposto,
indefere-se o recurso.

QUESTÃO: 3 – MANTIDA alternativa 'A'. A justificativa para a ocorrência do acento indicativo de crase
está colocada a seguir: linha 01 - dar exclusividade à solidão que vive em mim – ocorrência da preposição
“a” regida pelo termo “exclusividade” e do artigo definido feminino singular “a” determinante de “solidão”,
linha 04 - Para não falar sobre a vida dos outros – a preposição que ocorre no trecho, “sobre”, não enseja
a ocorrência do acento indicativo de crase. Linha 26 - Escrevo porque escrever ativa a esperança. – o
verbo ativar é transitivo direto. Diante do exposto, indefere-se o recurso.

QUESTÃO: 4 – MANTIDA alternativa 'E'. A terceira assertiva afirmava o que segue: Um sinônimo
possível para a palavra é “custo”. De acordo com o Dicionário Aulete Digital, a entrada para a palavra
"ônus" é: (o.ne.ro.so) [ô] a. Que acarreta ou impõe ônus. Que ocasiona muitos gastos, despesas
(viagem onerosa); DISPENDIOSO Fig. Que é incômodo, oprimente. Assertiva III – verdadeira. (ô.nus)
sm2n. Obrigação difícil de ser cumprida, pelo trabalho ou custo que acarreta. Imposto a ser pago.
Sobrecarga, peso. [F.: Do lat. onus, -eris.] Sendo assim, a relação de sinonímia entre "ônus" e "custo"
fica clara. Diante do exposto, indefere-se o recurso.

MATÉRIA: LEGISLAÇÃO E CONTEXTO HISTÓRICO DA EPT

CARGO(S): ADMINISTRAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO: MARKETING DIGITAL, ARTES, BIOLOGIA:


BIOQUÍMICA, TOXICOLOGIA E IMUNOLOGIA, INFORMÁTICA: PROGRAMAÇÃO, ESTRUTURAS
DE DADOS E ANÁLISE DE ALGORITMOS, INFORMÁTICA GERAL, EDUCAÇÃO FÍSICA,
ELETROTÉCNICA, ENGENHARIA ELÉTRICA, ENGENHARIA MECÂNICA, FILOSOFIA, FÍSICA,
GEOGRAFIA, GEOMÁTICA/GEOPROCESSAMENTO, MEIO AMBIENTE, HISTÓRIA, LETRAS:
PORTUGUÊS/INGLÊS, MATEMÁTICA, MÚSICA: PERCUSSÃO, MÚSICA: VIOLÃO, PEDAGOGIA,
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL, PRODUÇÃO CULTURAL, QUÍMICA, REFRIGERAÇÃO E
CLIMATIZAÇÃO, TURISMO/TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER

QUESTÃO: 6 – MANTIDA alternativa 'B'. A alternativa "D" está incorreta pois, no caso de mandato
federal eletivo, ficará afastado do cargo, como dispõe o inciso I do artigo 116 da Lei nº 8.112/1990. A
possibilidade de o servidor perceber as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, desde que haja compatibilidade de horários, refere-se somente ao mandato de vereador. A
alternativa "C" está incorreta por contrariar o disposto no artigo 97 da Lei nº 8.112/1990. Gabarito mantido.

QUESTÃO: 7 – MANTIDA alternativa 'C'. A única alternativa que contraria as disposições da Resolução
CNE/CP nº 1/2021 é a alternativa "C". De fato, os princípios norteadores contidos na referida Resolução
possuem elevada abrangência temática. Gabarito mantido.

QUESTÃO: 9 – MANTIDA alternativa 'D'. Embora as duas proposições estejam de acordo com o que
estabelece a Lei nº 12.772/2012, não há relação de causa-efeito entre elas e, portanto, a asserção II não
pode justificar a asserção I. A causa de a Carreira de Magistério Superior ser uma das carreiras previstas
no Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal é sua inclusão no rol do artigo 1º da
Lei nº 12.772/2012. Por esse motivo, a alternativa a ser assinalada é a letra “D”. Gabarito mantido.

QUESTÃO: 10 – MANTIDA alternativa 'E'. No texto A polissemia da categoria trabalho e a batalha das
ideias nas sociedades de classe, Gaudêncio Frigotto não trata de questões relacionadas ao ensino de
idiomas e tem por pano de fundo a questão da luta de classes. A primeira assertiva é, portanto, FALSA.
A segunda assertiva está em conformidade com o que diz o autor no trecho: “A opção do
encaminhamento que darei ao texto busca no legado de Marx a compreensão de que não é a consciência,
a teoria e a linguagem que criam a realidade, mas elas são produzidas dentro e a partir de uma realidade
histórica, sendo e tornando-se, porém, elas mesmas, partes dessa realidade”. A segunda assertiva é
VERDADEIRA. Pelo mesmo trecho, nota-se que a terceira assertiva é falsa, visto que o texto se baseia
nas concepções de Marx em sua construção. Portanto, a sequência correta é a alternativa E) F – V – F.
Gabarito mantido.
QUESTÃO: 11 – MANTIDA alternativa 'C'. A alternativa "D" está INCORRETA porque a Lei também
inclui no bojo de categorias beneficiadas as pessoas com deficiência.
A ausência do termo "mínimo" na alternativa "C" não a torna incorreta. É verdadeira a proposição que
afirma que metade das vagas nas instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da
Educação, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, serão
reservadas para candidatos que tenham cursado o ensino médio integralmente em escola pública, ainda
que esse número possa ser maior. Com efeito, a redação da questão não disse que apenas a metade
das vagas serão reservadas. Gabarito mantido.

QUESTÃO: 12 – MANTIDA alternativa 'E'. Eventual erro na redação do ano do instrumento normativo
posto como referência da questão não prejudica seu entendimento ou análise. Ao contrário, a questão
deixa claro qual temática está sendo abordada. Gabarito mantido.

QUESTÃO: 13 – MANTIDA alternativa 'B'. A utilização do termo "conceitos" na questão não inviabiliza
sua compreensão e análise. Além disso, as definições propostas estão de acordo com o artigo 3º da
Lei nº 13.146/2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa
com Deficiência). Gabarito mantido.

QUESTÃO: 14 – MANTIDA alternativa 'D'. Conforme Art. 7º, II da Lei nº 9.394/1996, cabe ao Poder
Público autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público, o que torna a
alternativa “D” incorreta, visto que o Poder Público tem outras atribuições além da avaliação da qualidade
do ensino prestado. As demais alternativas estão em conformidade com a Lei nº 9.394/1996. Gabarito
mantido.

QUESTÃO: 15 – MANTIDA alternativa 'A'. A assertiva em questão está em conformidade com o que
prevê a Seção I, X do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
em sua inteireza. Gabarito mantido.

MATÉRIA: CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CARGO(S): ADMINISTRAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO: MARKETING DIGITAL, ARTES, BIOLOGIA:


BIOQUÍMICA, TOXICOLOGIA E IMUNOLOGIA, INFORMÁTICA: PROGRAMAÇÃO, ESTRUTURAS
DE DADOS E ANÁLISE DE ALGORITMOS, INFORMÁTICA GERAL, EDUCAÇÃO FÍSICA,
ELETROTÉCNICA, ENGENHARIA ELÉTRICA, ENGENHARIA MECÂNICA, FILOSOFIA, FÍSICA,
GEOGRAFIA, GEOMÁTICA/GEOPROCESSAMENTO, MEIO AMBIENTE, HISTÓRIA, LETRAS:
PORTUGUÊS/INGLÊS, MATEMÁTICA, MÚSICA: PERCUSSÃO, MÚSICA: VIOLÃO, PEDAGOGIA,
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL, PRODUÇÃO CULTURAL, QUÍMICA, REFRIGERAÇÃO E
CLIMATIZAÇÃO, TURISMO/TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER

QUESTÃO: 16 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
a relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana NÃO se
restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-
se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir
uma nação democrática. Conforme o referido edital, no programa dos conteúdos pedagógicos nº 14
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana), sendo assim está expressamente previsto em edital. Desse
modo, está INCORRETA a alternativa B. Portanto, a banca indefere os recursos ora impetrados,
mantendo o resultado publicado.

QUESTÃO: 18 – MANTIDA alternativa 'A'. A Secretaria de Educação Especial, por meio dos Marcos
Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, e da resolução
nº 4/2009 – Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial, em seu artigo 4º - para fins da Diretriz, considera-se público-alvo do
AEE: II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras. Conforme o referido edital, no programa dos conteúdos
pedagógicos nº 16 (A educação escolar na perspectiva da inclusão), sendo assim, está expressamente
previsto em edital. Desse modo, está CORRETA a alternativa “A”. Portanto, a banca INDEFERE os
recursos ora impetrados, mantendo o resultado publicado.

QUESTÃO: 19 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com Luckesi (2022), avaliar é o ato de diagnosticar
uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é
classificatória nem seletiva; ao contrário, é DIAGNÓSTICA E INCLUSIVA. Conforme o referido edital, no
programa dos conteúdos pedagógicos nº 8 (Avaliação da aprendizagem, instrumentos avaliativos e tipos
de avaliação), sendo assim, está expressamente previsto em edital. Segue a referência bibliográfica:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação em educação: questões epistemológicas e práticas. São
Paulo. Cortez Editora, 2022. ISBN: 9786555552522. O referido livro trata do tema "Avaliação em
educação", sob as óticas da aprendizagem, institucional e de larga escala, predominando a abordagem
sobre avaliação da aprendizagem. Ele foi publicado em comemoração ao 50º aniversário do início dos
estudos desse autor a respeito dessa temática. Desse modo, está CORRETA a alternativa “C”. Portanto,
a banca INDEFERE os recursos ora impetrados, mantendo o resultado publicado.

QUESTÃO: 20 – MANTIDA alternativa 'E'. De acordo com Valente (2018), as metodologias voltadas
para a aprendizagem consistem em uma série de técnicas, procedimentos e processos utilizados pelos
professores durante as aulas, a fim de auxiliar a aprendizagem dos alunos. O fato de elas serem ativas
está relacionado com a realização de práticas pedagógicas para envolver os alunos, engajá-los em
atividades práticas nas quais eles sejam protagonistas da sua aprendizagem. As metodologias ativas têm
sido implementadas por meio de diversas estratégias, como: Aprendizagem baseada em projetos
(project-based learning – PBL); Aprendizagem por meio de jogos (game-based learning – GBL);
Método do caso ou discussão e solução de casos (teaching case); Aprendizagem em equipe (team-
based learning – TBL). Conforme o referido edital, no programa dos conteúdos pedagógicos nº 4
(Metodologias ativas de aprendizagem), sendo assim, está expressamente previsto em edital. Desse
modo, está INCORRETA a alternativa “E”. Portanto, a banca INDEFERE os recursos ora impetrados,
mantendo o resultado publicado.

MATÉRIA: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CARGO(S): ADMINISTRAÇÃO

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com MAXIMIANO (2011), através da Teoria dos
Sistemas que se chegou à conclusão de que ambiente interage com a organização e vice-versa. Assim,
as características da própria organização estão relacionadas com as características do sistema na qual
ela se insere. Sendo assim, a alternativa “C” apresenta uma característica fundamentada pela Teoria dos
Sistemas, sendo o gabarito da questão.

QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'A'. De acordo com YANAZE (2022), necessidade do


consumidor, conforme as orientações de marketing, trata-se do estado de desconforto causado pela
privação de algum elemento que desperta uma tendência a realizar determinado comportamento voltado
à busca de satisfação. Portanto, correta a alternativa “A”.

QUESTÃO: 27 – MANTIDA alternativa 'D'. Conforme YANAZE (2021), o consumidor na era digital é
exigente, influente, poderoso, prático e dinâmico. No entanto, não possui muita paciência para erros e
atrasos, visto que o próprio modelo de interações e relações de consumo do tempo atual inibe a paciência
dos clientes, que querem respostas rápidas para as suas necessidades e reclamações. Sendo assim,
correta a alternativa “D”, pois o conteúdo da alternativa apresenta características não afeitas ao
consumidor da era digital. As demais alternativas apresentam características congruentes ao consumidor
da era digital, conforme destacado pelo autor utilizado como referência.

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'E'. Consoante YANAZE (2022), há produtos que não seriam
procurados espontaneamente se não fossem tão necessários na sociedade atual, marcada sobretudo
por uma imagem de violência e insegurança. Como exemplo, pode citar-se seguros (de carro, de saúde,
de bens patrimoniais etc.), serviços hospitalares, túmulos, blindagem de veículos, remédios, entre outros.
Portanto, trata-se de produtos de demanda negativa, que requerem estratégias específicas para se
transformar em produtos com outras conotações no ideário de consumo. Como são indesejados, os
profissionais de marketing devem se esforçar para conscientizar os consumidores da real necessidade
de aquisição. Portanto, correta a alternativa “E”.
QUESTÃO: 30 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com LACOMBE (2021), aludindo ao renomado
Douglas McGregor, a Teoria X e a Teoria Y representam visões opostas sobre a natureza humana no
contexto da gestão. A Teoria X assume que as pessoas têm uma aversão inata ao trabalho e devem ser
controladas e motivadas externamente, enquanto a Teoria Y acredita que as pessoas têm potencial para
serem motivadas internamente, são naturalmente criativas e podem ser autodirigidas no trabalho. A
resposta correta “C” reflete essa diferença fundamental.

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'C'. Conforme Brito (2016), os objetivos da governança


corporativa são aprimorar a transparência; melhorar a gestão da empresa; melhorar a imagem da
empresa; permitir o alinhamento entre os acionistas e os executivos e facilitar o acesso de
minoritários ao capital. Portanto, as assertivas I, III e IV estão corretas. Todavia, a assertiva II (Facilitar
a penalização de executivos quando constatado o conflito de agência) não se trata de objetivo da
governança corporativa. Sendo, assim, correta a alternativa “C”.

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'D'. De acordo com BRITO (2016), a Taxa Interna de Retorno –
TIR é a taxa de juros que torna a soma dos fluxos de caixa (entradas menos saídas) a valor presente,
subtraído o investimento inicial, igual a zero. A TIR demonstra ao investidor qual a taxa de desconto
mínima necessária para que o projeto apresente rentabilidade superior a zero em relação ao capital
aplicado. Em análises de investimentos, a TIR geralmente é comparada à Taxa Mínima de Atratividade
(TMA). A TMA é a taxa de juros mínima que um investidor ou companhia deseja como rentabilidade em
seus investimentos. Portanto, correta a alternativa “D”.

QUESTÃO: 38 – MANTIDA alternativa 'E'. De acordo com BRITO (2016), a alavancagem financeira
refere-se ao uso de dívida ou empréstimos para financiar operações ou investimentos de uma empresa.
Ela pode aumentar os retornos para os acionistas, uma vez que os custos de juros são dedutíveis de
impostos e podem amplificar os lucros. No entanto, a alavancagem financeira também aumenta o risco
financeiro da empresa, uma vez que os pagamentos de juros devem ser feitos independentemente do
desempenho financeiro. Portanto, a alavancagem financeira é uma estratégia que envolve risco e retorno.
Sendo assim, correta a alternativa “E”.

QUESTÃO: 39 – ALTERA GABARITO DE ALTERNATIVA 'D' PARA ALTERNATIVA 'C'. Com base na
revisão das afirmativas percebe-se equívoco na divulgação do gabarito preliminar, visto que a assertiva
III está incorreta, pois não se trata de uma atividade típica de gestão utilizada pelo Planejamento e
Controle da Produção. Nesse sentido, de acordo com MARTINS (2009), são atividades de gestão e
planejamento de produção: I – Planejamento dos recursos, da capacidade e disponibilidade para
satisfazer a necessidade do mercado. II – Planejamento de entrada de matéria-prima e insumos
em quantidades e nos tempos necessários para a produção. III – Gestão de prevenção e soluções
simuladas para caso de problemas inesperados. IV – Fornecimento de informações para a utilização
do layout e das capacidades financeiras. Portanto, resta claro que o termo correto deveria ser
prevenção ao invés de improvisação. Diante do equívoco, a banca altera o gabarito para alternativa C) I,
II e IV.

CARGO(S): ADMINISTRAÇÃO: MARKETING DIGITAL

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'B'. Com base no teor do enunciado há a devida clareza quanto
ao assunto da questão, cuja abordagem se insere no mix de marketing digital. Sendo assim, conforme
YANAZE (2021), referência utilizada para elaboração da questão, a promoção nas redes sociais
desempenha um papel crucial no mix de marketing digital. Nas plataformas de redes sociais as marcas
têm a oportunidade de se envolver diretamente com seu público-alvo, construir relacionamentos e criar
uma percepção positiva da marca. A promoção nas redes sociais envolve a criação de conteúdo
envolvente, interações diretas com os seguidores, publicidade direcionada e o aproveitamento das
características específicas de cada plataforma. Essa estratégia contribui significativamente para o
reconhecimento da marca, o aumento do engajamento online e a criação de uma comunidade em torno
da marca, impactando positivamente nas decisões de compra dos consumidores digitais. Portanto,
correta a alternativa “B”.

QUESTÃO: 30 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com CAMPOS (2021), Governança Corporativa
refere-se ao sistema de regras, práticas e processos pelos quais uma empresa é administrada e
controlada. A governança corporativa, portanto, busca equilibrar os interesses conflitantes entre essas
partes interessadas, com o objetivo de alcançar os objetivos da empresa de forma sustentável e eficaz.
Sendo assim, o princípio-chave denominado de Accountability busca a responsabilização dos gestores e
administradores pela gestão eficaz da empresa e pelo uso adequado dos recursos. Portanto, a alternativa
“C” apresenta o termo que corresponde ao conceito inserido na questão.

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com CHIAVENATO (2014), a Teoria Estruturalista
possui ênfase na complexidade das relações organizacionais e na importância da adaptação das
estruturas formais e informais, focando a compreensão das relações entre os diferentes elementos e
partes de uma organização, incluindo as estruturas formais e informais. Ela reconhece a importância de
compreender a complexidade das interações humanas e sociais dentro de uma organização, e defende
a adaptação das estruturas organizacionais para acomodar as necessidades e as demandas das pessoas
envolvidas. Sendo assim, correta a alternativa “C”.

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'A'. De acordo com CAMPOS (2021), a apreciação das
tendências econômicas e políticas que afetam o segmento em que a empresa atua é crucial na análise
do ambiente externo, uma vez que as tendências econômicas e políticas podem ter um impacto
significativo na indústria e no ambiente em que a organização opera. Compreender essas mudanças e
tendências externas é fundamental para antecipar possíveis desafios e identificar oportunidades
emergentes, permitindo que a empresa ajuste suas estratégias e operações de acordo. Ao considerar
fatores externos, as empresas podem adaptar suas estratégias para aproveitar as condições favoráveis
e minimizar os riscos associados a mudanças no ambiente externo. As demais alternativas (B, C, D e E)
apresentam fatores internos.

QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com CAMPOS (2021), umas das abordagens
relacionadas à análise da qualidade é denominada de abordagem transcendental. Segundo o autor, no
que se refere ao entendimento de qualidade sob a ótica transcendental, a qualidade é sinônimo de
excelência absoluta e universalmente reconhecível. Trata-se, pois, de padrões absolutos e de alto nível
de realização. Sendo assim, do ponto de vista de um item classificado como de qualidade transcendental,
não é possível medir a qualidade, pois ela é o ápice do produto.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'A'. De acordo com CAMPOS (2021), focar na inspeção para
garantir a qualidade final do produto não está alinhado com os princípios de Deming, uma vez que ele
enfatiza a prevenção de defeitos ao invés da detecção. Deming acreditava que a inspeção pode ser
custosa e não previne problemas. Em vez disso, ele defendia a melhoria contínua dos processos para
evitar defeitos desde o início. Portanto, correta a alternativa “A”. As demais alternativas apresentam
princípios em consonância com o defendido por Deming.

QUESTÃO: 37 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme CHIAVENATO (2014), a Grid Gerencial é baseada
em uma matriz 9x9 que combina dois eixos principais: o eixo horizontal representa o foco na produção,
enquanto o eixo vertical representa o foco no relacionamento. Isso permite a avaliação de diferentes
estilos de liderança com base em como um líder equilibra esses dois aspectos. Essa abordagem única
torna o Grid Gerencial uma ferramenta valiosa para compreender e melhorar a eficácia da liderança, pois
reconhece a importância de equilibrar o foco na tarefa (produção) e o relacionamento com a equipe para
alcançar os melhores resultados. Portanto, correta a alternativa “B”.

QUESTÃO: 38 – MANTIDA alternativa 'E'. De acordo com PADOVEZE (2016), a taxa de retorno sobre
o investimento (ROI), é a métrica mais apropriada para avaliar a eficiência de uma empresa em gerar
lucro a partir de seus ativos. O ROI é uma medida que relaciona o lucro obtido com o investimento
realizado. Ele é calculado dividindo o lucro líquido pelo investimento total. O ROI, portanto, é uma métrica
fundamental em administração financeira, pois ajuda a determinar o desempenho financeiro de uma
empresa e a eficácia na utilização de seus recursos. Sendo assim, correta a alternativa “E”. As outras
opções, A) Liquidez Geral; B) Liquidez Corrente; C) Margem do Ponto de Equilíbrio; D) Margem EBITDA.,
são métricas importantes, mas cada uma delas mede aspectos diferentes da saúde financeira da
empresa, e não a eficiência na geração de lucro a partir dos ativos.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com ALT (2009), a análise ABC classifica os itens
de estoque com base no valor financeiro, na demanda e na importância estratégica. Os itens "A" são
aqueles de alto valor que representam uma porcentagem significativa do valor total do estoque, porém
constituem uma pequena parte em termos de volume total dos itens. Portanto, correta a alternativa “C”.

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme ALT (2009), o sistema Just-in-time (JIT) se refere
à estratégia de otimização da gestão de estoque, que visa garantir que os produtos estejam disponíveis
quando necessários, mas mantendo os níveis de estoque o mais baixo possível. O JIT é uma abordagem
que busca reduzir o desperdício, os custos de armazenamento e a obsolescência de estoque, ao mesmo
tempo em que mantém a flexibilidade e a agilidade na cadeia de suprimentos. Essa estratégia é
amplamente adotada na gestão de processos logísticos para melhorar a eficiência e reduzir os custos
operacionais. As outras opções também são conceitos relevantes na logística, mas o JIT é
especificamente associado à otimização de estoque e fluxos de materiais.

CARGO(S): ARTES

QUESTÃO: 21 – MANTIDA alternativa 'A'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com os programas “1. As implicações pedagógicas do processo de estruturação da prática
de ensino em artes visuais. 4. Metodologia do Ensino de Arte: Relações entre metodologia conteúdo e
prática de ensino. O método como parte do processo de planejamento do ensino de arte. Análise de
abordagens metodológicas para o ensino de artes visuais. 8. Fundamentos da Arte na Educação”.
A questão foi construída a partir de um artigo publicado na Revista Da FUNDARTE avaliada com Qualis
A1, sendo, portanto, referência respeitada na área. Adiante, a autora escreve sobre a/r/tografia embasada
nos teóricos principais do tema, como Rita Irwin e Belidson Dias. A partir do exposto, aponta-se que o
gabarito é mantido.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'E'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com os programas “3. História da Arte. 14. Arte contemporânea”. A imagem apresentada
na questão foi retirada do site da Fundação Bienal de São Paulo, e manifestações sobre nitidez de
conteúdo devem ser realizadas no dia da prova, para que possa ser feita a substituição do caderno de
provas para a resolução do problema. A partir do exposto, aponta-se que o gabarito é mantido.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'C'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com os programas “1. As implicações pedagógicas do processo de estruturação da prática
de ensino em artes visuais. 5. História do Ensino de Artes Visuais no Brasil: Concepções modernas e
pós-modernas sobre ensino de arte. Arte nas instituições de ensino superior. Políticas educacionais para
o ensino e formação de professores de arte. 8. Fundamentos da Arte na Educação”. Desse modo, aponta-
se que o gabarito é mantido.

QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'C'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com o programa “12. A música enquanto campo de conhecimento e sua inserção no
contexto escolar; a música e a comunicação contemporânea”. Desse modo, aponta-se que o gabarito é
mantido.

QUESTÃO: 28 – ANULADA. Pelo fato de o gabarito conter um erro de digitação, nesse caso, tem-se a
palavra “osmone” ao invés de osmose, anula-se a questão.

QUESTÃO: 30 – MANTIDA alternativa 'E'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com os programas “15. O teatro brasileiro contemporâneo: as criações compartilhadas.
16. Fundamentos da linguagem teatral. 17. Ética e estética teatral”.
Conforme Fonseca (2013), tem-se que: A neutra é uma máscara de fisionomia simples e simétrica, sem
conflitos, que propõe ao ator ampliar todos os seus sentidos encontrando a essência das ações e
situações vividas. A máscara neutra não é um personagem, é um estado apoiado na calma e na
percepção. Com ela, o ator entende o que é um corpo decidido, presente, vivo dentro de um estado de
representação. Quando o jogo com a máscara neutra está justo, o ator sente o corpo inteiro em ação e
age com profundidade, leveza e simplicidade, relacionando-se espontaneamente com todo o universo
presente. Essa disponibilidade com percepção aguçada é o solo fértil para o jogo com os outros estilos
de máscara (FONSECA, 2013, p. 246-247). Já a máscara geométrica, segundo Fonseca (2013), tem as
seguintes características: Enquanto com a neutra o ator assimila o equilíbrio fisionômico em seu corpo,
na máscara geométrica, ele trabalha a assimetria. As geométricas orientam o ator a dinamizar seu corpo
no espaço a partir das linhas e volumes presentes na máscara, sugerindo um jogo de formas abstratas,
colocando a geometria a serviço da emoção (FONSECA, 2013, p. 247). A partir do exposto, aponta-se
que a máscara neutra e a geométrica têm diferenças, sendo que o enunciado da questão se refere à
neutra. Desse modo, o gabarito é mantido.

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'A'. A imagem que consta na questão se apresenta na seguinte
obra: ADES, Dawn. Arte na América Latina: a era moderna, 1820-1980. 1. ed. São Paulo, SP: Cosac
Naify, 1997. Todas as características da figura, como os elementos que estão na imagem e a legenda
(título, ano) são os mesmos presentes na publicação de Ades (1997), o qual é referenciado na fonte da
imagem que está na questão. A pintura de Maria Izquierdo é apresentada na obra ARTE NA AMÉRICA
LATINA de Dawn Ades no capítulo que trata de artistas surrealistas. A artista é considerada uma das
mulheres surrealistas do México, ao lado de Frida Kahlo, Remedios Varo e Leonora Carrington. A letra
B) é eliminada, pois Art Nouveau foi um movimento artístico que aliou o decorativismo provocado por
linhas e formas sinuosas ao utilitarismo cotidiano. A letra C) Art Déco também não está associada ao
trabalho da artista, visto que trata de um movimento que utiliza o geometrismo e a simetria, combinando
a artes plásticas e o artesanato. Além, a letra D) Body Arte está relacionada à performance, na qual o
artista utiliza o próprio corpo nas práticas artísticas. Por fim, a letra E) Minimalismo também não é uma
alternativa possível, visto que a arte minimalista é um movimento artístico que valoriza formas
geométricas, a simplicidade e a quantidade mínima de objetos. Além, manifestações sobre nitidez de
conteúdo devem ser realizadas no dia da prova, para que possa ser feita a substituição do caderno de
provas para a resolução do problema. Portanto, a única alternativa possível é a A) Surrealismo.
Legenda: ?Adornos? (María Izquierdo, c. 1941). Fonte: Ades (1997).

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'C'. Na obra “Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino


das artes visuais”, de Ivone Mendes Richter, a autora aborda a multiculturalidade do Brasil e a estética
feminina do cotidiano como propostas a serem desenvolvidas nas aulas de arte. Nesse processo,
incluem-se os fazeres manuais desenvolvidos pelas mães de alguns alunos que vivem na ou próximo da
cidade em que se encontra a escola: Santa Maria/RS. Tais práticas foram associadas com obras
contemporâneas que apresentam aproximações estéticas. Assim, é possível criar um vínculo entre
a estética das famílias e as que se fazem presente nas produções desenvolvidas no sistema da arte e
em sala de aula. A assertiva da questão que está em questionamento é a seguinte: Existe nas práticas
manuais das mães dos alunos selecionadas para o estudo um “fazer especial”, ou seja, uma atividade
que expressa uma intenção estética e que busca embelezar a realidade, tornando-a especial. Nessa
perspectiva, ao se levar bordados para a sala de aula, não se intenciona ensinar a técnica, mas, sim, o
despertar para o sentido decorativo dos objetos. Nota-se que em nenhum momento a frase aponta que
“o despertar para o sentido decorativo dos objetos” é o único objetivo do estudo da autora. Tal intenção
está de acordo com uma das ações específicas da pesquisa, a qual é descrita na assertiva. Além,
o despertar em pauta é citado pela autora na obra utilizada como referência para a elaboração da questão
quando ela descreve o trabalho com o bordado com o grupo de alunos. Na ocasião, os estudantes
analisaram os elementos decorativos utilizados nos bordados levados para a sala de aula, “pois a
finalidade não era ensinar o bordado ou a pintura em tecido, mas despertar as crianças para o sentido
decorativo daqueles objetos” (RICHTER, 2003, p. 156). A questão em pauta está de acordo com o
programa publicado em edital ao abordar “1. As implicações pedagógicas do processo de estruturação
da prática de ensino em artes visuais. 4. Metodologia do Ensino de Arte: Relações entre metodologia
conteúdo e prática de ensino. O método como parte do processo de planejamento do ensino de arte.
Análise de abordagens metodológicas para o ensino de artes visuais. 5. História do Ensino de Artes
Visuais no Brasil: Concepções modernas e pós-modernas sobre ensino de arte. Arte nas instituições de
ensino superior. Políticas educacionais para o ensino e formação de professores de arte. Arte em
contextos não formais de ensino: ação educativa em museus, galerias, etc. 8. Fundamentos da Arte na
Educação. 9. Relação entre teoria e prática nas aulas de arte. Características, funções, limites e
procedimentos no cotidiano escolar. 11. Arte como recurso didático e prática pedagógica: pintura,
escultura, desenho, dança, teatro, música”. A partir do exposto, aponta-se que o gabarito é mantido.

QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'B'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com os programas “7. Representação e Compreensão da Arte: Visão cognitiva e
psicodinâmica do desenho. 11. Arte como recurso didático e prática pedagógica: pintura, escultura,
desenho, dança, teatro, música”. Desse modo, aponta-se que o gabarito é mantido.

QUESTÃO: 36 – ANULADA. Pelo fato de o enunciado conter um erro de digitação, no caso, tem-se a
palavra “medidoras” ao invés de mediadoras, anula-se a questão.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'D'. As questões são elaboradas a partir de materiais e estudos
de autores de referência na área e com base nos programas publicados em edital; a referida questão
está de acordo com os programas “3. História da Arte. 14. Arte contemporânea”. Desse modo, aponta-se
que o gabarito é mantido.

CARGO(S): BIOLOGIA: BIOQUÍMICA, TOXICOLOGIA E IMUNOLOGIA

QUESTÃO: 21 – ANULADA. Conforme literatura de referência (Sharp, 2001), a água é eletricamente


neutra, mas por causa da eletronegatividade do oxigênio ser muito maior que do hidrogênio, a distribuição
de elétrons é mais concentrada ao redor desse, isto é, a água é eletricamente polarizada apresentando
um momento dipolar permanente. A grandeza é maior na água em estado sólido (gelo) e líquido do que
no estado gasoso (6x10-30 Cm). Sendo assim, as assertivas A e C estão corretas e, portanto, anula-se
a questão.

QUESTÃO: 22 – MANTIDA alternativa 'B'. Apesar de o enunciado não ter mencionado se tratar de um
caso de hipertensão arterial (HTA), subentende-se que seja esse o problema em questão por duas
razões. A primeira reside no fato de que a hipertensão arterial é um dos principais problemas de saúde
pública. O segundo diz respeito à hipotensão a qual se manifesta sob a forma de hipotensão postural (ou
ortostática), principalmente. Essa condição se dá pela queda da pressão arterial devido a uma mudança
na posição do corpo, quando uma pessoa se move para uma posição mais vertical (da posição sentada
ou deitada para a posição em pé). O tratamento nesses casos pode ser farmacológico ou não
farmacológico. Além disso, mesmo o sódio podendo ser recomendado para elevação da pressão arterial
em casos de hipotensão, como relatado, nenhum dos alimentos da tabela tem quantidades expressivas
deste a ponto de ser indicado para o tratamento dessa condição. Por último, ressalta-se que o conteúdo
da questão está previsto no edital conforme o item “Estrutura, função e metabolismo das biomoléculas:
minerais e vitaminas”. Sendo assim, o gabarito permanece inalterado.
Referências:
Vaz, I.R., Marques, J. & J. Polónia. 2012. Reacções adversas cardiovasculares hipotensão. Guia de
reacções adversas a medicamentos. 80-82 p. Disponível em: https://www.ff.ulisboa.pt/wp-
content/uploads/2018/08/02Hipotens%C3%A3o.pdf.
Santos, A. et al. 2018. A importância do potássio e da alimentação na regulação da pressão arterial. 49
p.

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'D'. As células B são linfócitos especializados que possuem
anticorpos em sua superfície; cada célula B apresenta múltiplas cópias de um único anticorpo, o qual é
específico para um único antígeno. A interação anticorpo-antígeno de superfície induz a célula B a ingerir
o patógeno contendo o antígeno por fagocitose. A célula B então mata e digere o patógeno, produzindo
um conjunto de antígenos peptídicos derivados do patógeno. As células Th2 produzem citocinas que
estimulam as células B antígeno-reativas que, por sua vez, respondem crescendo e dividindo-se,
originando clones da célula B original, reativos ao antígeno. Essa resposta primária de anticorpos é
detectável em cinco dias após a exposição ao antígeno, havendo um pico na quantidade de anticorpos
em várias semanas. Algumas das células B ativadas a partir do clone permanecem em circulação no
sistema imunitário como células B de memória. A exposição subsequente ao mesmo antígeno, por
exemplo, pela reinfecção com o mesmo patógeno, estimula as células B de memória antígeno-reativas,
produzindo uma resposta secundária de anticorpos, caracterizada por um desenvolvimento mais rápido
de quantidades maiores de anticorpos. Dessa forma, são as células B – e não as células T – que são
ativadas por seus clones, gerando uma memória imunológica. O gabarito permanece inalterado.
Referência:
MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora,
2016. https://www.scielo.br/j/rbr/a/kPW8JNvSRfRy7RkdZVjW3tw/.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'C'. As células T auxiliares (Th) são subconjuntos que incluem
células Th1, que ativam macrófagos e células Th2, que ativam células B. A célula T citotóxica (Tc) é um
linfócito que interage com complexos MHC I-peptídeos por meio de seu receptor de célula T e produz
citotoxinas que matam a célula-alvo interativa. As células T CD4 são aquelas que correspondem aos
alvos da infecção pelo HIV. Ainda, o HIV infecta células que possuem a proteína de superfície celular
CD4. Em seres humanos saudáveis, as células CD4 constituem cerca de 70% do total de células T. Nos
pacientes com HIV/AIDS, os números começam a decrescer gradualmente, e quando as infecções
oportunistas começam a aparecer, o número de células CD4 está quase ausente. Considerando essas
informações, a ordem correta de preenchimento das lacunas é C) 2 – 4 – 3 – 1. O gabarito permanece
inalterado.
Referência:
MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora, 2016.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'C'. Muitos antibióticos inibem a síntese proteica, interrompendo
a tradução por meio de interações com os ribossomos, frequentemente envolvendo ligação ao RNA
ribossomal (RNAr). Fármacos como o cloranfenicol, a estreptomicina e as tetraciclinas têm como alvo
ribossomos de apenas um domínio filogenético, Bactéria, não possuindo efeito nos ribossomos
citoplasmáticos de Eukarya. No entanto, uma vez que os ribossomos de mitocôndrias e cloroplastos de
Eukarya possuem uma origem evolutiva nos ribossomos bacterianos (ribossomos 70S), os antibióticos
que inibem a síntese proteica em Bactéria também inibem a síntese proteica dessas organelas. Por
exemplo, a tetraciclina inibe os ribossomos 70S, porém ainda é considerada de utilidade médica, uma
vez que os ribossomos mitocondriais 70S eucarióticos somente são afetados por concentrações mais
elevadas que aquelas utilizadas na terapia antimicrobiana. Pelos motivos supracitados, o gabarito
permanece inalterado.
Referência:
MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora, 2016.

QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'A'. A absorção de substâncias químicas pela parede


gastrointestinal é influenciada por diversos fatores próprios da substância e fatores próprios da mucosa
gastrointestinal por ocasião da administração. Os fatores mais importantes são: a constante dissociação
do composto, o grau de lipossolubilidade da forma não ionizada, a solubilidade do agente tóxico no pH
do estômago ou intestino, a velocidade da substância tóxica, o veículo da substância tóxica, a formulação
farmacêutica, o peso molecular do agente tóxico e a estabilidade química do agente tóxico. A temperatura
corpórea e ambiental, a luz solar, o tamanho da molécula, a hidrossolubilidade, são características da via
dérmica, e a extensão da área alveolar é característica da via respiratória. Sendo assim, o gabarito
permanece inalterado.

QUESTÃO: 28 – MANTIDA alternativa 'E'. As proteínas são macromoléculas que contêm um número
variável de L-aminoácidos unidos por ligações peptídicas. São, portanto, polímeros de aminoácidos. As
cadeias assim constituídas chamam-se cadeias polipeptídicas e, ao atingirem determinada dimensão,
recebem o nome de proteína. A forma tridimensional da molécula de uma proteína está relacionada com
a sequência de aminoácidos e com o número de cadeias polipeptídicas que constituem sua molécula. Há
proteínas cuja molécula tem apenas uma cadeia polipeptídica, enquanto outras apresentam múltiplas
cadeias, em geral umas diferentes das outras. O número e a sequência dos resíduos aminoácidos em
uma cadeia polipeptídica determinam a estrutura primária da proteína. A estrutura primária é mantida por
ligações peptídicas, mas, se estas fossem as únicas ligações existentes, as moléculas das proteínas
seriam dobradas ao acaso, irregularmente. Sendo assim, o gabarito permanece inalterado.
Referência:
JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. In: Biologia celular e molecular.
2015.

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'B'. A poluição química ambiental, em geral, não atinge níveis
suficientemente altos para matar a biota por completo, afetando reprodução, desenvolvimento,
comportamento e susceptibilidade a doenças. São esses os impactos de interesse toxicológico que
afetam populações ou níveis mais elevados de organização biológica. A mortalidade constitui um ponto
final nos estudos de exposição. Ademais, algumas populações têm a capacidade de tornarem-se mais
tolerantes a agentes químicos via seleção natural. Qualidades genéticas também são usadas para inferir
influência tóxica pretérita em populações expostas. Uma queda na diversidade genética de uma
população é vista como um efeito adverso, já que a diversidade genética é necessária para que,
evolutivamente, as populações se adaptem a mudanças ambientais. Dessa forma, substâncias tóxicas
podem influenciar a diversidade genética por meios puramente estocásticos. Pelas justificativas
mencionadas acima, mantém-se o gabarito.
Referência:
KLAASSEN, Curtis D.; WATKINS III, John B. Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doull (Lange).
AMGH Editora, 2009.

QUESTÃO: 30 – ANULADA. Em função de um erro relacionado à grafia do nome da coenzima NAD+


(informado no texto da alternativa “B” como NAD1), o qual faz com que haja duas alternativas incorretas
(B e C), a banca opta pela anulação da questão.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'B'. A inflamação, embora possa advir também de lesão tecidual,
é um dos efeitos possíveis da detecção de um PAMP por um PRR. A alternativa B não afirma a existência
de uma origem única para o processo inflamatório e, portanto, contém uma informação correta. Quanto
à alternativa E, a mesma não pode ser considerada correta. Embora os macrófagos possam, de fato,
proteger contra muitos patógenos graças aos TLRs, não é correto afirmar que cada TLR individualmente
reconheça diversas classes de PAMPs, já que há um grau de especificidade nessa relação. O conjunto
de diferentes TLRs em macrófagos é o que permite uma ampla capacidade de reconhecimento, apesar
da especificidade de cada TLR com relação às classes de PAMPs. O gabarito permanece inalterado.
Referência:
MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora, 2016.

QUESTÃO: 37 – MANTIDA alternativa 'D'. A discussão sobre a aplicação dos conceitos de hormese e
índice terapêutico ao exemplo do álcool requer a compreensão inequívoca desses termos. Hormese é
um fenômeno onde baixas doses de uma substância ou estresse podem ter efeitos benéficos, enquanto
doses altas são prejudiciais. Este conceito se aplica a vários agentes, incluindo o álcool, onde consumo
moderado pode oferecer certos benefícios de saúde, enquanto o excesso está ligado a sérios problemas
de saúde. O exemplo do álcool se enquadra nesse conceito, pois em doses baixas pode reduzir o risco
de certas condições, como acidentes vasculares, mas em doses altas aumenta o risco de câncer, cirrose,
entre outros. Por outro lado, o Índice Terapêutico é uma medida de segurança de um medicamento,
calculado como a relação entre a dose que causa efeitos tóxicos em uma porcentagem da população
(TD50) e a dose eficaz (ED50). Este conceito é mais restrito a medicamentos e se preocupa com a
margem de segurança entre a eficácia e a toxicidade. Enquanto o índice terapêutico é centrado na
segurança de medicamentos, a hormese abrange um espectro mais amplo de substâncias e situações,
incluindo o álcool. Assim, a aplicação do conceito de hormese ao exemplo do álcool é adequada,
considerando que este apresenta benefícios em doses baixas e riscos em doses elevadas,
independentemente de ser um medicamento. Sendo assim, o gabarito permanece inalterado.
Referência:
Edward J. Calabrese & Linda A. Baldwin (2003) Ethanol and Hormesis, Critical Reviews in Toxicology,
33:3-4, 407-424, DOI: 10.1080/713611043

QUESTÃO: 38 – MANTIDA alternativa 'C'. A assertiva II não afirma que a superfície óssea seja a única
ou principal fração dos ossos em que toxicantes podem ser acumulados, apenas de que a mesma se
trata de um compartimento possível para tal acúmulo. Como a troca ocorre entre os cristais de
hidroxiapatita da superfície e o fluido extracelular, compreende-se que a superfície é um possível local
de acúmulo, temporário ou não, de toxicantes. Sendo assim, permanece inalterado o gabarito.
Referência:
KLAASSEN, Curtis D.; WATKINS III, John B. Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doull (Lange).
AMGH Editora, 2009.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'E'. A dissolução não é um meio típico de entrada de agentes
tóxicos na litosfera. A litosfera refere-se à camada sólida da Terra, que compreende a crosta terrestre e
parte do manto superior. Agentes tóxicos geralmente entram na litosfera por meio de absorção, mas não
através de dissolução direta na litosfera. A dissolução é um processo mais relacionado à entrada de
agentes tóxicos na hidrosfera, onde substâncias solúveis podem se dissolver na água. Em ecotoxicologia,
afirmar que há entrada de agentes tóxicos em um ecossistema por meio da biosfera significa que um
ecossistema pode receber contaminantes por meio de seres vivos, que podem, por exemplo, transportá-
los de outro ecossistema já contaminado ou absorver contaminantes. Embora o termo biosfera possa ser
definido como a união de todos os ecossistemas, quando justaposto a termos que designam
especificamente alguns compartimentos abióticos do planeta (atmosfera, hidrosfera, litosfera), entende-
se que "biosfera" faz menção aos seres vivos, que podem ser a porta de entrada para um contaminante
em um ecossistema. Quanto às brânquias, é sabido que as mesmas são órgãos-alvo de alguns
contaminantes, independente da necessidade de ensaios ecotoxicológicos usando tecidos hepáticos,
entre outros. Sendo assim, o gabarito permanece inalterado.
Referência:
KLAASSEN, Curtis D.; WATKINS III, John B. Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doull (Lange).
AMGH Editora, 2009.

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'A'. De acordo com Casarett e Doull (Fundamentos em


Toxicologia): "o termo "biomarcador" costuma ser empregado para se referir às respostas a nível
orgânico, fisiológico e molecular ante a exposição aos contaminantes passíveis de quantificação em
organismos do ambiente natural ou deste capturados. Biomarcadores não fornecem informações
concernentes diretamente aos impactos em níveis organizacionais mais complexos, nos quais a
ecotoxicologia pretende, em última análise, atuar. Entretanto, elas fornecem, com frequência,
ferramentas auxiliares para o discernimento da exposição aos contaminantes". Sendo assim, entende-se
que os efeitos em níveis de organização mais complexos (populações, comunidades, ecossistemas,
biosfera) não podem ser aferidos diretamente a partir do monitoramento com uso de biomarcadores. A
possibilidade de avaliar possíveis efeitos nesses níveis de organização depende do uso de inferência,
caracterizando um método indireto de investigação. Dessa forma, permanece inalterado o gabarito.
Referência:
KLAASSEN, Curtis D.; WATKINS III, John B. Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doull (Lange).
AMGH Editora, 2009.

CARGO(S): INFORMÁTICA: PROGRAMAÇÃO, ESTRUTURAS DE DADOS E ANÁLISE DE


ALGORITMOS

QUESTÃO: 21 – MANTIDA alternativa 'C'. Conforme referências sobre Organização do processador,


os componentes básicos da arquitetura de um computador, segundo o modelo de Von Neumann: “A UCP
é composta por várias partes distintas, entre elas: registradores, Unidade de Controle (UC) e Unidade
Lógica Aritmética (ULA)”. E não apenas com duas partes como mencionado na alternativa C, assim, esta
é incorreta.
Referências:
Fávero, Eliane Maria de Bortoli. Organização e arquitetura de computadores. Pato Branco: Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, 2011. Computação – Estudo e ensino. 2. Arquitetura de computadores.
4. Ensino a distância. I. Título. II. ISBN: 978-85-7014-082-1 1. CDU: 681.31:519.687.4

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'D'. Conforme referências e imagem anexa, retirada do livro, é
enfatizado que a "implicação é clara: software não se desgasta, mas sim se deteriora!" e,
consequentemente, precisa de manutenção constante. É inevitável que na área de TI haja muitos
assuntos em comum sendo que a questão da natureza e definição do software seja um conteúdo
amplamente abordado por fundamentos de computação em organização e arquitetura de computadores,
conteúdo solicitado no edital.
Referência:
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software uma abordagem profissional. 9. Porto Alegre AMGH
20211 recurso online ISBN 9786558040118. (Ebook) PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. São
Paulo: MCGraw-Hill, 2006.
Legenda: Texto retirado do livro referência.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'A'. A questão aborda o conteúdo de representação de dados e


o exemplo dado é bem genérico não havendo necessidade de se ater a nenhuma linguagem no caso de
avaliação de um conceito que a questão solicita. Conforme Monteiro: Tipos de dados definem para o
sistema como cada dado deverá ser manipulado, pois conforme citado anteriormente, cada tipo de dado
recebe um tratamento diferenciado pelo processador. Exemplo: VAR X:=INTEGER; VAR X:=REAL; os
termos INTEGER e REAL são interpretados de modo diferente, acarretando alterações significativas tanto
no modo de organizar os bits que representam um número quanto na sequência de etapas do algoritmo
de execução de uma operação aritmética com o número. Assim a opção correta é Tipos de Dados.
Referência:
MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'E'. Conforme referências oficiais: Sintaxe para funções SQL:
Uma função é um comando que manipula itens de dados e retorna um único valor. Aggregate_Function:
funções agregadas retornam uma única linha de resultado com base em grupos de linhas, em vez de
linhas únicas. Sobre funções SQL: As funções SQL são integradas ao Oracle Database e estão
disponíveis para uso em diversas instruções SQL apropriadas. Se você chamar uma função SQL com
um argumento de um tipo de dados diferente do tipo de dados esperado pela função SQL, o Oracle
tentará converter o argumento no tipo de dados esperado antes de executar a função SQL. Referência:
Site Oficial da Oracle. SQL Language Quick Reference. Link de pesquisa:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/19/sqlqr/#Oracle®-Database. Pesquisa em
dezembro de 2023.

QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'D'. Conforme referências: Condições SQL: apresenta a sintaxe
para combinar uma ou mais expressões e operadores lógicos (booleanos) para especificar uma condição.
Uma condição especifica uma combinação de uma ou mais expressões e operadores lógicos (booleanos)
e retorna um valor TRUE, FALSE ou desconhecido. Seguem imagens anexas das condições e
expressões mencionadas.
Referência:
Site Oficial da Oracle. SQL Language Quick Reference. Link de pesquisa:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/19/sqlqr/#Oracle®
Database. https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/19/sqlqr/SQL
Conditions.html#GUID-4A9418D6-6A90-45E3-BACB-5449B53D754B
Legenda: Recortes sobre Condições e Expressões.

QUESTÃO: 28 – MANTIDA alternativa 'A'. Segue o texto para que fique mais clara a relação: O log de
transações: Todo banco de dados do SQL Server tem um log de transações que registra todas as
transações e as modificações feitas no banco de dados por cada transação. Assim o log de transações
é um componente crítico do banco de dados. Se houver uma falha no sistema, você precisará que o log
retorne o seu banco de dados a um estado consistente.
Referências:
Site Oficial da Oracle. SQL Language Quick Reference. Link de pesquisa:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/19/sqlqr/#Oracle®-Database. Site Oficial da
Microsoft. Link de acesso: https://learn.microsoft.com/pt-br/sql/relational-databases/logs/the-transaction-
log-sql-server?view=sql-server-ver16.

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'E'. Na questão não nos referimos a SGBDS, mas a operações
SQL com suporte pelo log de transações. Conforme texto retirado do site oficial, todas as assertivas estão
corretas. Segue: Operações com suporte pelo log de transações O log de transações dá suporte às
seguintes operações: Recuperação de transações individuais. Recuperação de todas as transações
incompletas durante a inicialização do SQL Server. Rolando um banco de dados restaurado, arquivo,
grupo de arquivo ou página até ao ponto de falha. Dando suporte à replicação transacional. Dando
suporte a soluções de alta disponibilidade e recuperação de desastre: grupos de disponibilidade
AlwaysOn, espelhamento de banco de dados e envio de logs. Site Oficial da Oracle. SQL Language Quick
Reference. Link de pesquisa: https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-
database/19/sqlqr/#Oracle®-Database.

QUESTÃO: 30 – MANTIDA alternativa 'E'. A alternativa “E) É utilizada para ordenar uma grande
quantidade de elementos com INSERTION-SORT" está INCORRETA porque esta ordenação é sempre
recomendada para ordenar um número pequeno de elementos. Segue texto de referência clara quanto à
questão:
Ordenação por Inserção: Começaremos com a ordenação por inserção, um algoritmo eficiente para
ordenar um número pequeno de elementos. A ordenação por inserção funciona da maneira como muitas
pessoas ordenam as cartas em um jogo de bridge ou pôquer. Iniciaremos com a mão esquerda vazia e
as cartas viradas com a face para baixo na mesa. Em seguida, removeremos uma carta de cada vez da
mesa, inserindo-a na posição correta na mão esquerda. Para encontrar a posição correta de uma carta,
vamos compará-la a cada uma das cartas que já estão na mão, da direita para a esquerda. Em cada
instante, as cartas seguras na mão esquerda são ordenadas; essas cartas eram originalmente as cartas
superiores da pilha na mesa. Nosso pseudocódigo para ordenação por inserção é apresentado como um
procedimento chamado INSERTION-SORT, que toma como parâmetro um arranjo A[1..n]contendo uma
sequência de comprimento n que deverá ser ordenada. (No código, o número n de elementos em A é
denotado por comprimento[A].) Os números da entrada são ordenados no local: os números são
reorganizados dentro do arranjo A, com no máximo um número constante deles armazenado fora do
arranjo em qualquer instante. O arranjo de entrada A conterá a sequência de saída ordenada quando
INSERTION-SORT terminar.
Referência:
Cormen, Thomas H.; Leiserson, Charles E.; Rivest, Ronald L.; Stein, Clifford. Livro Algoritmos – Teoria e
Prática. Editora Campus - Elsevier, 4ª Tiragem. ISBN 0-07-013151-1. 2002.

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'D'. Conforme referência as alternativas III e IV estão diferentes
do seu sentido original assim sendo incorretas. No entanto a questão pede claramente sobre árvores de
pesquisa binária. Segue: As árvores de pesquisa binária, admitem todas as operações sobre conjuntos
dinâmicos listadas anteriormente. No pior caso, cada operação demora um tempo 1(n) em uma árvore
com n elementos, mas em uma árvore de pesquisa binária construída aleatoriamente, o tempo esperado
para cada operação é O(lg n). As árvores de pesquisa binária servem como base para muitas outras
estruturas de dados. As árvores vermelho-preto são uma variante de árvores de pesquisa binária.
Diferentes das árvores de pesquisa binária comuns, as árvores vermelho-preto oferecem a garantia de
funcionar bem: as operações demoram o tempo O(lg n) no pior caso. Uma árvore vermelho-preto é uma
árvore de pesquisa balanceada. Existe outro tipo de árvore de pesquisa balanceada, chamada árvore B.
Embora a mecânica das árvores vermelho-preto seja um pouco complicada, você pode descobrir a maior
parte de suas propriedades, sem estudar a mecânica em detalhes. Apesar disso, o exame do código
pode ser bastante instrutivo.
Referência:
Cormen, Thomas H.; Leiserson, Charles E.; Rivest, Ronald L.; Stein, Clifford. Livro Algoritmos – Teoria e
Prática. Editora Campus - Elsevier, 4ª Tiragem. ISBN 0-07-013151-1. 2002.

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme referência o texto é claro. Segue:


É possível afirmar que um programa de computador é uma abstração da realidade, onde abstração
consiste no processo de identificar as qualidades ou propriedades importantes do fenômeno que está
sendo modelado, e ignorar todas as propriedades irrelevantes. Levando em consideração o nível de
abstração, torna-se possível identificar três classes de linguagens de programação, descritas a seguir:
Linguagem de Máquina: é uma linguagem usualmente baseada num código binário, específico para cada
tipo de computador (ou microprocessador). Como a codificação das instruções é feita na forma final de
execução (endereços e opcode em binário), esta linguagem pode ser usada diretamente pela máquina.
Linguagem de Baixo Nível: aqui começa a ser introduzida a abstração, pois os códigos binários são
substituídos por mnemônicos. Neste caso é necessário usar um montador (assembler), que consiste num
programa que lê o programa em baixo nível e converte os códigos mnemônicos para opcodes. O
assembly, como é chamada a linguagem de baixo nível, é característico para cada equipamento,
podendo, no entanto, ser manipulado com certa facilidade pelos programadores. Linguagem de Alto
Nível: é a LP mais próxima da linguagem do homem, não requer conhecimento da arquitetura da máquina
e é portável, isto é, independente da máquina. Neste caso, o programa ou código fonte precisa ser
traduzido para linguagem de máquina para poder ser executado. O código ou programa objeto é o
resultado da tradução quando é utilizado um compilador ou interpretador.
Referência:
Cormen, Thomas H.; Leiserson, Charles E.; Rivest, Ronald L.; Stein, Clifford. Livro Algoritmos – Teoria e
Prática. Editora Campus - Elsevier, 4ª Tiragem. ISBN 0-07-013151-1. 2002.

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'C'. Conforme referência segue texto original abaixo onde pode-
se ver claramente as diferenças substanciais que tornam as assertivas verdadeiras e que foram alteradas
na questão tornando-as falsas. Segue:
Um grafo orientado G é um par (V,E), onde V é um conjunto finito e E é uma relação binária em V. O
conjunto V é chamado conjunto de vértices de G, e seus elementos são chamados v é dces. O conjunto
E é chamado conjunto de arestas d e G, e seus elementos são chamados arestas. A Figura B.2(a) é uma
representação pictórica de um grafo orientado sobre o conjunto de vértices { 1 , 2 , 3 , 4 ,5 , 6 ). Os vértices
são representados por círculos na figura, e as arestas são representadas por setas. Observe que são
possíveis autoloops – arestas de um vértice para ele próprio. Em um grafo não orientado G = (V,E), o
conjunto de arestas E consiste em pares de vértices não ordenados, em lugar de pares ordenados. Isto
é, uma aresta é um conjunto {u,v), onde u, v E V e u z v. Por convenção, usamos a notação (u, v) para
uma aresta, em lugar da notação de conjuntos {u,v), e (u, v) e (v, u) são consideradas a mesma aresta.
Em um grafo não orientado, auto loops são proibidos, e assim toda aresta consiste em exatamente dois
vértices distintos. A Figura B.2 (b) é uma representação pictórica de um grafo não orientado no conjunto
de vértices {1,2,3,4,5,6). Um grafo orientado é fortemente conectado se cada um de dois vértices
quaisquer é acessível a partir do outro. Os componentes fortemente conectados de um grafo orientado
são as classes de equivalência de vértices sob a relação "são mutuamente acessíveis". Um grafo
orientado é fortemente conectado se ele só tem um componente fortemente conectado.
Referência:
Cormen, Thomas H.; Leiserson, Charles E.; Rivest, Ronald L.; Stein, Clifford. Livro Algoritmos – Teoria e
Prática. Editora Campus - Elsevier, 4ª Tiragem. ISBN 0-07-013151-1. 2002.

CARGO(S): INFORMÁTICA GERAL

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'E'. O conteúdo abordado trata-se de Qualidade de Software e


Teste de Software onde um dos conteúdos básicos é a qualidade do produto de forma mais abrangente
sem entrar em detalhamento de normas. Onde se destaca:
NBR ISO/IEC 9126, sob o título geral "Engenharia de software – Qualidade do produto", consiste nas
seguintes partes: Parte 1: Modelo de qualidade; Parte 2: Métricas externas; Parte 3: Métricas internas;
Parte 4: Métricas de qualidade em uso. Referências: ISO/IEC 9126-1. Engenharia de software - Qualidade
de produto - Parte 1: Modelo de qualidade. Origem: Projeto 21:101.01-009:2002. ABNT/CB-21 - Comitê
Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados CE-21:101.01 - Comissão de Estudo de
Qualidade de Software. ISO/IEC 9126-1 - Software engineering - Product quality - Part 1: Quality model
Descriptors: Software. Quality. Information technology. Evaluation. Esta Norma é equivalente à ISO/IEC
9126-1:2001. Esta Norma cancela e substitui a NBR 13596:1996. Válida a partir de 30.07.2003. Material
produzido pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2003.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'D'. Há uma clara divisão entre níveis de teste e técnicas de teste
amplamente utilizadas e confirmadas. Segue referências abaixo. Conquanto que a ISQTB utilize a
nomenclatura "Teste de componentes" e outros utilizem "Teste de unidade" ou ainda "Testes unitários"
estes se tratam de nível de teste e nesse caso do mesmo nível. Ainda assim o teste de performance é
evidentemente uma técnica de teste e em nenhuma referência foi declarado como nível. Conforme
referências: Os níveis de teste são grupos de atividades de teste que são organizados e gerenciados
juntos. Cada nível de teste é uma instância do processo de teste, executadas em relação ao software em
um determinado nível de desenvolvimento, desde as unidades individuais ou componentes até os
sistemas completos ou, quando aplicável, em sistemas de sistemas. Os níveis de teste estão
relacionados com outras atividades dentro do ciclo de vida de desenvolvimento de software. Os níveis de
teste usados são: Teste de componentes, Teste de integração, Teste do sistema, Teste de aceite.
O teste de performance trata-se de uma técnica de teste e não de um grupo ou nível de teste.
Referência:
ISTQB, International Software Testing Qualifications Board. Syllabus for Certified Tester Syllabus
Foundation Level. Versão 3.1.1. Publicação da BSTQB - Brazilian Software Testing Qualifications Board.
2019.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'C'. Conforme referência: A engenharia de requisitos estabelece


dois grandes conjuntos de áreas que incluem vários processos para definição dos requisitos: o
Levantamento ou Elicitação de Requisitos e o Gerenciamento de Requisitos após estarem definidos.
Elicitação e análise de requisitos: Nessa atividade, os engenheiros de software trabalham com clientes e
usuários finais do sistema para obter informações sobre o domínio da aplicação, os serviços que o
sistema deve oferecer, o desempenho do sistema, restrições de hardware e assim por diante.
Gerenciamento de requisitos: O gerenciamento de requisitos é o processo de compreensão e controle
das mudanças nos requisitos do sistema. A opção "Levantamento e Gerência" está correta. As outras
opções estão incorretas pois o processo não inclui testes diretamente, a análise fica dentro do
levantamento de requisitos em algumas opções falta a gerência.
Referência:
SOMMERVILLE, Ian. Livro Engenharia de Software. ISBN 9788579361081. 9. ed. São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2012.

QUESTÃO: 28 – MANTIDA alternativa 'E'. Conforme referência segue o texto como cada alternativa
deveria ser descrita de forma correta, dessa forma fica evidente as alterações efetuadas para que as
opções ficassem incorretas: III*Software de mapeamento de processos empresariais. *BPMN (Business
Process Model Notation ou Notação de Modelo de Processo de Negócios) é um padrão de notação aceito
mundialmente para modelagem de processos. I*O Bizagi Modeler permite às organizações criar e
documentar processos de negócio em um repositório central na nuvem para obter uma melhor
compreensão de cada passo, identificar oportunidades de melhoria de processos e aumentar a eficiência
organizacional. Dependendo da sua função, você pode modelar, documentar, simular, publicar e
compartilhar processos se for um editor. Os colaboradores podem comentar qualquer etapa de um
processo para dar feedback e, por fim, os demais usuários da empresa (usuários finais) podem consultar
e revisar os processos publicados. Esta seção fornece informações adicionais para ajudá-lo a entender
o fluxo de dados do Bizagi Modeler, ou seja, a movimentação de dados do Bizagi para sistemas internos
e externos. Um banco de dados é composto por dois arquivos principais: dados e logs. Ambos os ficheiros
têm uma redundância local numa conta de armazenamento localizada na mesma região do Azure, onde
são armazenadas três réplicas dos ficheiros. Quando o banco de dados precisa executar uma transação,
ele executa a transação usando os dados transitórios em um servidor. Além disso, a Bizagi executa
backups para ter uma estratégia de total confiabilidade. IV*A Linguagem de Definição de Processo XML,
ou XPDL, é um formato padrão para intercambiar definições de processos de negócios entre diferentes
produtos de fluxo de trabalho. II*XPDL fornece um formato de arquivo que suporta todos os aspectos da
notação de definição de processo BPMN, incluindo descrições gráficas do diagrama, bem como
propriedades executáveis usadas em tempo de execução. Este formato é padronizado pela Workflow
Management Coalition (WfMC). Bizagi Modeler suporta a versão atual, XPDL 2.2.
Referência:
Site do Bizagi. Link: https://www.bizagi.com/pt/plataforma/modeler.

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'B'. Quando um banco de dados é utilizado por mais de um
usuário, terá que administrar o controle de concorrência entre as informações que estão sendo
acessadas pelos usuários. Controle de concorrência é quando, em um banco de dados, usuários distintos
tentam acessar a mesma informação e então é feito um controle entre essas transações. Portanto a
alternativa correta é a Controle de concorrência - controle. As outras opções são abordadas em diferentes
contextos como segue abaixo: E para a solução deste problema existem diversas técnicas de controle
de concorrência que são utilizadas como forma de assegurar a propriedade de não interferência entre
uma operação e outra, ou o isolamento das transações executadas ao mesmo tempo. Grande parte
dessas técnicas garante a serialização, que é a execução das transações de forma serial. Para isso, é
necessário saber que transações são todas as operações executadas entre o início e o fim da transação,
e para gerenciar as transações é necessário conhecer as propriedades comumente chamadas
de ACID (acrônimo de Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade) que devem ser usadas
pelos métodos de controle de concorrência e recuperação do SGBD. Um escalonamento é uma lista de
ações de um conjunto de transações. Representa uma sequência de execução que deve conservar a
mesma ordem de execução das ações das transações presentes nele.
Referência:
LMASRI, R. e NATATHE, S. Fundamentals of Database Systems, 6nd Edition, Addinson Wesley, ISBN
13: 978-0-136-08620-8, 2011.

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'E'. Uma vez concluído o projeto de um banco de dados e
escolhido um SGDB (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) para implementá-lo, o primeiro
passo é especificar esquemas conceituais e internos para o banco de dados e quaisquer mapeamentos
entre os dois. Quando nenhuma separação estrita de níveis é mantida, uma linguagem, chamada de
linguagem de definição de dados (DDL), é usada pelo DBA e pelos projetistas de banco de dados para
definir ambos os esquemas. O SGBD terá um compilador DDL cuja função é processar instruções DDL
para identificar as descrições das construções do esquema e armazenar a descrição do esquema no
catálogo do SGDB. Onde uma clara separação é mantida entre os níveis conceitual e interno, o DDL é
usado para especificar apenas o esquema conceitual e outra linguagem, a linguagem de definição de
armazenamento (SDL), é usada para especificar o esquema interno. Os mapeamentos entre os dois
esquemas podem ser especificados em qualquer uma dessas linguagens. Para uma verdadeira
arquitetura de três esquemas, precisaríamos de uma terceira linguagem, a linguagem de definição de
visualização (VDL), para especificar as visualizações do usuário e seus mapeamentos para o esquema
conceitual, mas na maioria dos SGBDs o DDL é usado para definir esquemas conceituais e externos.
O DBMS fornece um conjunto de operações ou uma linguagem chamada linguagem de manipulação de
dados (DML) para esses propósitos. Assim DDL - Definição de dados é a resposta correta.
Referência:
LMASRI, R. e NATATHE, S. Fundamentals of Database Systems, 6nd Edition, Addinson- Wesley, ISBN
13: 978-0-136-08620-8, 2011.

QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'E'. As três afirmações estão corretas conforme referência
constando: Referente aos tipos de bancos temos: Banco de dados relacionais, facilidade da
armazenagem e pela confiabilidade das informações. Banco de dados não-relacionais, dados que não
podem ser inseridos em formato tabela, como imagens, vídeos e gráficos. Bancos de dados orientados
a objetos: é utilizada a estrutura orientada a objetos. Isso quer dizer que as informações são organizadas
em blocos de informações, classes, com identificadores, atributos. Nesse modelo não há uma lógica
preestabelecida, o que o diferencia do banco de dados relacional, em que há uma tabela com linhas e
colunas.
Referência:
DENNIS, Alan. Análise e projeto de sistemas. 5. ISBN 978-85-216-2634-3. Rio de Janeiro LTC, 2014.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'B'. O sentido da relação ocorre que em segurança da Informação
(contemplando o conteúdo Conceitos de segurança da informação: Conceitos Básicos) os principais
conceitos abordados são: confiabilidade, integridade e disponibilidade. Para isso vários conceitos de
tolerâncias a falhas têm sido usados seguem abaixo:
*Determinismo: é apenas uma das quatro propriedades da replicação de máquinas de estado. O mesmo
comando executado no mesmo estado inicial gera o mesmo estado final.
*Replicação: A idéia básica da replicação consiste em distribuir cópias do código e dos dados de
determinado serviço por um conjunto de servidores. Este tipo de soluções permite garantir a
disponibilidade e a integridade do serviço se houver intrusões num número limitado de réplicas,
geralmente menos de um terço.
*BFT (Byzantine Fault Tolerance): algoritmo de tolerância a intrusão com objetivo de ter um protocolo
correto e com bom desempenho. Em relação à correção, satisfaz sempre as suas propriedades de
segurança.
*Acordo: é apenas uma das quatro propriedades da replicação de máquinas de estado. Todos os
servidores executam os mesmos comandos.
*Rampart: é um sistema que suporta RME TI, mais genérico do que o BFT, pois é um sistema de
comunicação em grupo que oferece primitivas de comunicação.
Sendo assim o item incorreto é: Acordo a propriedade principal da replicação de máquinas de estado,
onde todos os servidores executam comandos diferentes a cada execução.
Referência:
SBSeg2005. Livro texto dos minicursos do V Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de
Sistemas Computacionais. ISBN:85-7669-047-0. Editores: Luciano Paschoal Gaspary e Frank Siqueira;
Organização Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis: Sociedade Brasileira de
Computação, 2005.

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'E'. Ian Sommerville é uma referência na área de Engenharia de
Software, seus conceitos são amplamente explorados em todas as áreas de tecnologia e se estendem
por engenharia, arquitetura, desenvolvimento, qualidade e segurança. O conteúdo abordado trata-se do
conteúdo solicitado no edital: "Conceitos de segurança da informação: Conceitos Básicos". E o assunto
abordado na questão trata-se da divisão básica de duas classes de software crítico de segurança.
Referência:
SOMMERVILLE, Ian. Livro Engenharia de Software. ISBN 9788579361081. 9. ed. São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2012.

CARGO(S): EDUCAÇÃO FÍSICA

QUESTÃO: 21 – MANTIDA alternativa 'C'. Conforme exposto na página 128 o livro de regras oficiais do
Atletismo (edição 2023), presente na página da Confederação brasileira de atletismo, segue a seguinte
exposição: “Um Atleta falha se: 30.1.1 Ao realizar a impulsão (antes do instante em que cessar o contato
com a tábua de impulsão ou o solo), rompe o plano vertical da linha de impulsão com qualquer parte do
seu pé/calçado, quer passe correndo sem saltar ou no ato de saltar; ou
30.1.2 Realizar a impulsão do lado de fora de qualquer das extremidades da tábua de impulsão, além ou
antes do prolongamento da linha de impulsão; ou
30.1.3 Empregar qualquer forma de salto mortal enquanto corre ou no ato de saltar; ou
30.1.4 Após a impulsão, mas antes do primeiro contato com a área de queda, ele tocar o corredor ou o
solo fora do corredor ou o solo fora da área de queda; ou
30.1.5 No decurso da queda (incluindo qualquer desequilíbrio), tocar a borda ou o solo externo da área
de queda num ponto mais próximo da linha de impulsão do que a marca mais próxima feita na areia;” O
destaque em negrito é para sinalizar os trechos da regra que foram utilizados para a formulação da
questão. Segue, ainda na página 128, o seguinte trecho: “Não se considera que um Atleta falhou se:
30.3.1 Correr por fora das linhas brancas demarcatórias do corredor em qualquer momento”. Na
formulação da questão da prova, a banca utilizou a nomenclatura "falha", mediante a leitura do conjunto
de regras contidos no material presente na página da Confederação Brasileira de Atletismo. Neste caso,
a expressão "falha" não foi utilizada de forma aleatória, e sim, por entender haver similaridade com o
exposto no conjunto de regras do atletismo. Deste modo, a banca não entende haver a necessidade da
anulação da questão. Para maiores informações, conferir na página da confederação, no link a seguir:
www.cbat.org.br

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'E'. Embora haja similaridade de duas alternativas, esse fato não
altera a resolução da questão ou o gabarito, o qual permanece mantido.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'B'. A banca entende que a questão deve ser mantida, mediante
a compreensão de que a alternativa que apresenta a medida de 40 metros é a correta. Cabe considerar
que consta no livro oficial da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), a orientação de que o
"comprimento mínimo do corredor, medido a partir da linha de impulsão apropriada, deve ser de 40
metros". Ou seja, a banca entende que a medida de 40 metros é uma medida oficial. Na sequência do
texto do livro de regras da CBAt, consta que, "onde as condições permitem, 45 metros". Ou seja, uma
pista com a medida de 40 metros é, conforme entendimento da regra, oficial. Ao analisar as alternativas
presentes para resposta da questão, há apenas uma opção correta, sendo a que apresenta a opção de
40 metros. Mediante o exposto, a banca entende haver coerência na formulação da questão, não sendo
favorável à sua anulação. Deste modo, a questão será mantida.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'D'. Segue, abaixo, o que consta nas alternativas citadas: D)
Linguagens e suas tecnologias; E) Linguagens sociais e suas tecnologias. Há uma diferença na
formulação das alternativas, promovendo um sentido distinto entre ambas. Deste modo, a banca não
percebe a existência de duas questões corretas, visto possuírem distintas formulações.

QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'B'. Em primeiro lugar, cabe expor o trecho da obra "A formação
social da mente" que foi utilizado para a formulação da questão: “o aspecto mais essencial de nossa
hipótese é a noção de que os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de
aprendizado” (p. 61). Deste modo, não se entende haver um descompasso com a formulação do autor.
A banca entende que a questão é parte integrante dos conteúdos pertinentes ao certame, visto que o
tema da questão se encontra dentro do seguinte ponto do edital: psicologia do desenvolvimento e da
aprendizagem. Por ambas razões, a banca entende que a questão não deve ser anulada.

QUESTÃO: 27 – MANTIDA alternativa 'E'. Inicialmente, cabe considerar que o tema da questão se
encontra dentro dos pontos do edital, especificamente, o seguinte: psicologia do desenvolvimento e da
aprendizagem. Ao mesmo tempo, sendo uma questão formulada dentro dos limites pertinentes ao campo
de estudos ligados à psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem, a banca não entende que a
questão deva ser anulada.

QUESTÃO: 30 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme presente no texto da LDB, pode-se perceber que:
"A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da
educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: I – que cumpra jornada de trabalho igual ou
superior a seis horas; II – maior de trinta anos de idade; III – que estiver prestando serviço militar inicial
ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; IV – amparado pelo Decreto-
lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; V – (Vetado); VI – que tenha prole". O trecho acima se encontra
na página 20, tendo como referência o endereço a seguir:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/572694/Lei_diretrizes_bases_4ed.pdf?sequence=1
&isAllowed=y. Ao analisar o que segue exposto na LDB, é possível perceber que as aulas de educação
física não são facultativas aos alunos que “não queiram participar”. Ou seja, de todas as alternativas
presentes na questão, todas estão corretas, exceto a assertiva II, que sinaliza que a aula de educação
física é facultativa ao aluno que não queira participar. Por meio do exposto, a banca entende que a
formulação da questão está correta, não havendo razão para sua anulação.

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme exposto no artigo utilizado como referência para
a questão, na seguinte passagem encontramos o esclarecimento de que “O voleibol foi inventado em 9
de fevereiro de 1895 por William George Morgan, nos Estados Unidos da América. O objetivo de Morgan,
que trabalhava na ACM de Holyoke no Massachusetts, era criar um esporte de equipes sem contato físico
entre os adversários de modo a minimizar os riscos de lesão”.
Referência:
HARTMANN, C., SILVA, A. C. D., OLIVEIRA, S. L. N. D., FILHO, J. O. D. S., & SANTOS, G. J. D.
(2016). HISTÓRIA DO VOLEIBOL. Fiep Bulletin - Online, 86(1). Recuperado de
https://www.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/86.a1.14

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'A'. Inicialmente, cabe considerar o entendimento de que não há
diferença entre "tendências pedagógicas" e "abordagens pedagógicas", visto que ambas as
nomenclaturas são utilizadas no conjunto da literatura da área, assim como, alguns autores tratam como
"perspectivas pedagógicas". A banca entende estas denominações com o mesmo sentido. As opções
que trazem os nomes "crítico-superador" e "crítico-emancipatório", fazem referência a duas
"tendências/abordagens/perspectivas" da área, não se confundindo com o Movimento Renovador.
Conforme a referência utilizada para formulação da questão (que segue ao final), apresento o seguinte
trecho para fundamentar a permanência na questão: "Na minha interpretação, o quadro atual da prática
pedagógica em educação física no Brasil é tributário, entre outras coisas (por exemplo: as
políticas educacionais e esportivas, a conjuntura política e econômica etc.), do processo da crise que foi
construída no início dos anos 1980. Lembremos: essa crise foi gerada e deu origem ao
chamado movimento renovador da educação física brasileira. Naquele momento, o que foi
colocado em questão foi o sentido, a função educacional da educação física no sistema educacional
brasileiro, concomitantemente ao questionamento radical da função social de tal sistema" (BRACHT, p.
100). Por meio do exposto, a banca entende que a questão deve ser mantida.
Referência:
BRACHT, V. A educação física brasileira e a crise da década de 1980: entre a solidez e a liquidez. In.
MEDINA, João Paulo Subina. A Educação Física cuida do corpo...e mente: bases para a renovação e
transformação da Educação Física. Campinas: Papirus, 1983.

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'D'. A banca entende que a questão possui íntima relação com
os elementos previstos no edital. Centralmente, o que segue: "fundamentos históricos e técnicos dos
elementos da cultura corporal". Inicialmente, o ponto apresenta a possibilidade de se trabalhar com os
fundamentos históricos dos elementos da cultura corporal. Ou seja, os elementos da cultura corporal se
organizam mediante uma vasta gama de manifestações corporais e, entre estes, as lutas (ginástica,
esportes, dança, lutas, mímica, etc.). Deste modo, tratar sobre os elementos históricos de uma luta
específica condiz com o solicitado no ponto do edital. Sendo esta luta a capoeira (ou outra qualquer), a
banca entende haver coerência, apontando a permanência da questão no certame.

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'D'. Para Zhelezniak os sistemas táticos de ataque têm como
fundamento a quantidade de levantadores, assim, foram denominados entre outras formas como: 3 x 3;
6 x 6; 4 x 2 e 5 x 1, os primeiros números designam o número de atacantes e os segundos os
levantadores.
Referência:
ZHELEZNIAK, Y.D. Voleibol. Barcelona: Editorial Paidotribo; sd.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'B'. Na obra "Transformação didático-pedagógica do esporte",


a Competência Comunicativa, para Kunz (1994, p. 39) relaciona-se com a extrema necessidade de que
o aluno aprenda e saiba se comunicar e entender a comunicação do outro, devido a que, na qualidade
de processo reflexivo, “desencadeia iniciativas de pensamento crítico”. Conforme exposto no trecho
acima, em acordo com a formulação da questão, a banca entende haver apenas uma alternativa correta.
As demais alternativas apresentam outros elementos da competência comunicativa, entretanto, conforme
presente na obra em questão, é o pensamento crítico que é desencadeado pela competência
comunicativa, e não os elementos presentes nas demais alternativas. Por meio do exposto, a banca
entende que a questão deve ser mantida.

QUESTÃO: 37 – MANTIDA alternativa 'C'. A banca entende que a questão apresenta apenas uma
alternativa correta sendo, sim, a que considera a idade correta entre seis a sete anos. As demais
alternativas são as seguintes: Oito a nove anos. Cinco a seis anos. Seis anos e dois meses a sete anos
e onze meses. Quatro a seis anos. Não havendo duplicidade da questão correta, a banca sinaliza a
permanência da questão.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'E'. A banca realizou a formulação da questão com base na obra
que segue nas referências. Deste modo, sinaliza não haver similaridade com outras provas e/ou,
materiais de estudo/banco de perguntas online. Conforme exposto na obra referência para elaboração
da questão, na página 01, consta a seguinte consideração, que segue: “A cinesiologia pode ser definida
como o estudo dos princípios de anatomia (estruturas ativas e passivas), fisiologia e mecânica em relação
aos movimentos do corpo humano”.
Referência:
Floyd, R. T. Manual de cinesiologia estrutural / R. T. Floyd ; [tradução Luiz Euclydes Trindade Frazão
Filho]. – 19. ed. – Barueri, SP : Manole, 2016.

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'B'. Conforme exposto na obra referência para elaboração da
questão - A formação social da mente. Martins Fontes. 4. ed. 1991 – na página 57, encontra-se a seguinte
formulação, que segue: “O primeiro nível pode ser chamado de nível de desenvolvimento real, isto é, o
nível de desenvolvimento das funções mentais da criança que se estabeleceram como resultado de
certos ciclos de desenvolvimento já completados”. Por meio do exposto, a banca entende haver coerência
na formulação da questão, assim como, não encontra motivos para a anulação da mesma. Considera-
se, por fim, que a questão faz referência a uma consideração presente em uma obra do autor, sendo
válida o argumento presente no texto e, na questão.

CARGO(S): ELETROTÉCNICA

QUESTÃO: 22 – MANTIDA alternativa 'B'. O enunciado pede a medida nos pontos especificados, os
quais foram dados no circuito, com as respectivas tensões e resistências nos pontos correspondentes ao
solicitado, sendo desconsiderada outras partes do circuito, as quais por não serem necessárias não são
consideradas, portanto o cálculo referente aos pontos dados corresponde aos seguintes cálculos:
Vb = +20V - 5V = 15 V
Vc = Vb – 50 V = 15V - 50V = - 35 V
Vac = Va – Vc = 20V -(-35V) = 55 V
Neste caso o gabarito para a questão corresponde a letra B.

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'D'. A questão foi retirada da referência bibliográfica:


BOYLESTAD, Robert L.; INTRODUÇÃO, À. Análise de Circuitos. 2012. As informações estão presentes
na página 663 da referência, a última sequência em específico em sua interpretação apresenta a seguinte
afirmativa: Em geral, a grande maioria dos motores de grande porte é trifásica porque a partida não
necessita de um projeto especial ou de circuitos externos adicionais. A palavra "em geral, a grande
maioria dos motores" mostra um aspecto de proporcionalidade, correspondendo ao referencial teórico
especificado no início da questão, ao qual se relacionam as sentenças. Neste caso o gabarito para a
questão corresponde a letra D.

QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'A'. O enunciado da questão apresenta as informações


necessárias para o equacionamento da questão, o circuito equivalente apresentado trata-se de uma
ilustração para apoio na compreensão da distribuição dos componentes, o cálculo para encontrar a
corrente no primário, se encontra na imagem em anexo, a impedância do secundário é referida ao
primário pela relação de espiras ao quadrado. Neste caso o gabarito correto para a questão é a letra A.

Legenda: Equacionamento

QUESTÃO: 27 – MANTIDA alternativa 'B'. As informações presentes no enunciado trazem em sua


referência o capitulo 4, página 148 de: DEL TORO, Vincent. Fundamentos de máquinas elétricas.
Prentice-Hall do Brasil, 1994. O cálculo considerando as perdas e as informações repassadas no
enunciado se encontram na imagem em anexo, com o correto equacionamento. O gabarito correto
corresponde a letra B.

Legenda: Equacionamento

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'C'. Seguem justificativas: Alternativa correta letra C). Resposta
fundamentada no capítulo 1, página 9 do livro referência: BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO,
Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas–vol. 1. Rio de Janeiro, 2010.
O efeito termoelétrico, utilizado para a medição da temperatura. O efeito Josephson, utilizado para a
medição da diferença de potencial elétrico. O efeito Doppler, utilizado para a medição da velocidade. O
efeito Raman, utilizado para medição do número de ondas de vibrações moleculares. O efeito fotoelétrico,
utilizado para medição da quantidade de elétrons incidentes em uma superfície. De 1 a 4 verdadeiras. A
premissa 5 é falsa, sendo justificada pela informação a seguir: O efeito fotoelétrico consiste na ejeção de
elétrons da superfície de algum material iluminado que é exposta a uma fonte luminosa de certa
frequência, é utilizado para produção de energia elétrica por meio da energia solar. O gabarito correto
corresponde a letra C.

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'E'. Segundo Mamede (2017), os eletrodutos são conhecidos
pelo seu diâmetro interno em polegadas. No entanto, a partir das normas ABNT e IEC os eletrodutos são
designados por um número adimensional a que se denomina “tamanho”. A área útil ocupável pelos
condutores pode ser determinada a partir da Equação, apresentada na imagem em anexo. O gabarito
correto corresponde a letra E.

Legenda: Equacionamento

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'A'. Resposta fundamentada no capítulo 7, páginas 220 e 224
do livro referência citado. MALVINO, Albert; BATES, David J. Eletrônica: Diodos, Transistores e
Amplificadores--Série Tekne. AMGH Editora, 2011. Polarizar a base produz um valor fixo na corrente da
base, enquanto polarizar o emissor produz uma corrente fixa no emissor (1ª Parte). A polarização da
base é mais aplicada em circuitos de chaveamento, enquanto a polarização do emissor é predominante
em circuitos amplificadores (2ª Parte). Quando um transistor está saturado, um aumento na corrente da
base produz uma corrente maior no coletor (3ª Parte). Neste caso o gabarito correto para a questão é a
letra A.

QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'E'. Seguem explicações sobre a resposta da questão: Os perfis
de comunicação Profibus utilizam um protocolo uniforme de acesso ao meio. Com base no padrão de
referência internacional OSI, esse protocolo de acesso ao meio é definido pela camada 2, que nesse
perfil é chamada de Fieldbus Data Link (FDL). Quando uma estação tem permissão para transmitir dados,
o procedimento de acesso é controlado pelo Medium Access Control (MAC). O MAC deve garantir que
apenas uma estação tenha o direito de transmitir os dados. O protocolo Profibus foi desenvolvido para
atender a duas exigências primárias para o controle de acesso ao meio: nas comunicações entre
sistemas de automação complexos (mestres), deve ser assegurado que cada uma das estações tenha
tempo suficiente para executar suas tarefas dentro de um intervalo de tempo predefinido;nas
comunicações entre controladores programáveis complexos ligados a periféricos simples (escravos),
deve ser estabelecida uma transmissão cíclica de dados, em tempo real e o mais simples possível. O
protocolo Profibus, de acesso ao meio, inclui um procedimento de passagem de token, utilizado nas
estações mais complexas, nas quais os mestres (masters) comunicam-se com os periféricos mais
simples, os escravos (slaves). Neste caso o gabarito para a questão corresponde a letra E.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'D'. O equacionamento da questão se encontra na imagem em


anexo, com os respectivos cálculos em atendimento aos parâmetros dados no enunciado. Gabarito
correto para a questão, letra D.

Legenda: Equacionamento

QUESTÃO: 38 – MANTIDA alternativa 'D'. A questão solicita o seguinte: A figura a seguir apresenta
uma combinação de transistores que correspondem a qual lógica de comutação? A figura considerada é
toda a imagem dada, a linha tracejada serve como base para compreensão de que o circuito a esquerda
se trata de uma porta NAND e o circuito a direita um inversor e a junção dos dois formam a porta AND.
Maiores detalhes sobre o circuito na imagem em anexo. Neste caso o gabarito para a questão
corresponde a letra D.
Legenda: Resposta

CARGO(S): ENGENHARIA ELÉTRICA

QUESTÃO: 21 – MANTIDA alternativa 'A'. O circuito 1 apresenta aterramento saindo do QD, porém
este condutor não está presente no trecho marcado.
Legenda: Resposta

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'E'. Conforme imagem, o circuito 3 na saída do quadro não possui
o aterramento, que pode ser visualizado no trecho subterrâneo do circuito. O circuito 1 não possui a fase
no trecho que vai para o interruptor.
Legenda: Resposta
QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'D'. Para cada tomada, utilizar 100VA (24m / 5m = 4,8 => 5).
Como necessita de 5TUG, será necessário 500VA para tomadores.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'C'. Para uma sala com área superior a 6m 2 utilizar 100VA para
os primeiros 6m2 e 60VA para cada aumento de 4 m 2 inteiros em iluminação.
(36 m2 – 6 m2 ) = 30 m2 (30 / 4 = 7,5), logo teremos 100VA + 7 * 60VA = 520VA de iluminação.

QUESTÃO: 28 – MANTIDA alternativa 'C'. Circuito 1: 2 x 11,9 mm 2 = 23,8 mm2 , Circuito 2: 3 x 15,2
mm2 = 45,6 mm2 Total = 69,4 mm2 Pela tabela, resulta em um eletroduto de 20 mm
Lmáx = 15 – 3 N (N = curvas)
A = (Lreal - Lmáx)/6, A = (13 – 12) /6 = 0,16 logo 1 aumento na seção do eletroduto.
Portanto, vamos precisar de um eletroduto de 25mm que é 1x maior na tabela.

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'E'. Circuito 1: 2 x 18,1 mm 2 = 36,2 mm2 , Circuito 2: 3 x 18,1
mm2 = 54,3 mm2, Circuito 3: 2 x 27,3 mm 2 = 54,6 mm2 Total = 145,1 mm 2 Pela tabela, resulta em um
eletroduto de 32 mm
Lmáx = 15 – 3 N (N = curvas)
A = (Lreal - Lmáx)/6, A = (15 – 9) /6 = 1 logo 1 aumento na seção do eletroduto.
Portanto, vamos precisar de um eletroduto de 40 mm que é 1x maior na tabela.

QUESTÃO: 30 – ANULADA. Houve erro na elaboração do gabarito.

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'D'. Iluminação + TUG = 1500VA + 5000VA = 6500VA


Tomadas específicas = 20000
PD = 6500 * 0,4 + 20000 = 22,6KVA

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'C'. Pelo critério de corrente, o condutor suporta até 38A no modo
A1. A corrente na carga será de 4000 / 127 = 31,49A. O disjuntor que atende a corrente da carga e
protege o condutor é de 35A.

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'D'. O enunciado da questão não apresentou qualquer


questionamento sobre normativa, mas sobre simbologia. A questão não aborda a possibilidade de o
projetista utilizar sua própria simbologia, mas uma simbologia conhecida para o caso de não ser incluída
no projeto. Estava previsto no edital deste certame o conteúdo sobre as simbologias comumente
utilizadas em instalações elétricas.

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'C'. Lâmpadas = C * L. Iluminância / (Fluxo lâmpada) * Fator


Utilização * Fator depreciação. K = ( 7 * 3) / ( 7 + 3) * 3,5 = 0,6 Entrando na tabela temos um fator de 0,27
lâmpadas = (3 * 7 * 3500) / ( 1500 * 0,27 * 0,88) = 206,2 Lâmpadas o que implica em 207 lâmpadas para
atender o mínimo necessário.
QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'B'. K = ( 7 * 3) / ( 7 + 3) * 3,5 = 0,6 Entrando na tabela temos um
fator de 0,41 lâmpadas = (3 * 7 * 3500) / (2500 * 0,41 * 0,88) = 81,5 Lâmpadas o que implica em 82
lâmpadas.

QUESTÃO: 37 – MANTIDA alternativa 'B'. O enunciado da questão não apresentou qualquer


questionamento sobre normativa, mas sobre simbologia. A questão não aborda a possibilidade de o
projetista utilizar sua própria simbologia, mas uma simbologia conhecida para o caso de não ser incluída
no projeto. Estava previsto no edital deste certame o conteúdo sobre as simbologias comumente
utilizadas em instalações elétricas.

QUESTÃO: 38 – MANTIDA alternativa 'C'. Para o acionamento da contatara K1 precisamos do


acionamento de S1 direta que fará o selo pelo próprio contato de K1 e para o desligamento basta acionar
o contato NF S2 para o desligamento.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'C'. Manifestações sobre nitidez de conteúdo devem ser
realizadas no dia da prova, para que possa ser feita a substituição do caderno de provas para a resolução
do problema. Ainda que o gráfico impresso não seja nítido, fica claro que o valor seria algo entre 10 e
20s, logo a única opção possível pelo gabarito seria 15s com os recursos que o candidato teria para
responder.

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'B'. Pelo gráfico temos um tempo mínimo aproximado de 1,8s e
um tempo máximo de 15s, logo o tempo médio será de 1,8 + 15 / 2 = 8,4s

CARGO(S): ENGENHARIA MECÂNICA

QUESTÃO: 21 – ANULADA. Houve um erro na digitação. 12.000 saiu 1.2000.

QUESTÃO: 22 – ANULADA. Percebe-se que há divergências de interpretação sobre a relação entre


resistência e falha dúctil. A questão apresenta ambiguidade quanto ao tipo de resistência considerado. A
anulação da questão parece ser justificada, uma vez que a variedade de materiais dúcteis e a
complexidade da relação entre resistência e deformação permitiram interpretações divergentes.

QUESTÃO: 28 – MANTIDA alternativa 'B'. A dureza em um material é a resistência que ele oferece à
deformação plástica, ou seja, a capacidade de um material resistir a mudanças permanentes em sua
forma. A medida da dureza é feita por diferentes escalas, cada uma adequada para determinados tipos
de materiais e condições. Vamos analisar as opções fornecidas: A) Escala Mohs: Esta escala é usada
para minerais e não mede a resistência à deformação plástica, mas a resistência ao risco. Portanto, esta
opção está incorreta. B) Escala de Rockwell: Esta é uma escala que mede a resistência à deformação
plástica e é frequentemente usada em metais. Portanto, a opção B está correta. C) Escala Brinell: Esta
escala mede a capacidade de um material resistir a deformações plásticas, mas não está relacionada à
condução de eletricidade. Portanto, a opção C está incorreta. D) Escala Vickers: Assim como a escala
de Rockwell, a escala Vickers é usada para medir a resistência à deformação plástica (não elástica).
Portanto, a opção D está incorreta. Com base na análise, a resposta correta é: B) Resistência de um
material à deformação plástica – medida pela escala de Rockwell

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'A'. B) Medir a capacidade de um material de resistir à fadiga.


O ensaio de fluência não é especificamente destinado a medir a resistência à fadiga, mas sim a
deformação elástica sob carga constante em altas temperaturas. C) Determinar a dureza superficial em
ambientes corrosivos. O ensaio de fluência não está relacionado à determinação de dureza superficial
nem é específico para ambientes corrosivos. Ele foca na deformação elástica em condições específicas
de temperatura e carga. D) Analisar a condutividade térmica de um material a baixas temperaturas.
O ensaio de fluência não está relacionado à análise da condutividade térmica, e sim à deformação elástica
a altas temperaturas. E) Medir a velocidade de escoamento do metal quando em estado líquido. O ensaio
de fluência não está relacionado ao estado líquido do metal, mas sim à deformação elástica em materiais
sólidos a altas temperaturas.

QUESTÃO: 31 – ANULADA. A questão permite ambiguidade de interpretações sendo necessário anular


a questão.
QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'E'. A) Paquímetro: Embora o paquímetro seja um instrumento
de medição de precisão, ele é mais adequado para medir dimensões lineares, como comprimento, largura
e altura, e não é a escolha ideal para medir a espessura de uma chapa metálica. Conforme o enunciado
o equipamento que possui maior precisão é o micrômetro. B) Termopar: O termopar é um dispositivo
utilizado para medir temperaturas por meio da diferença de potencial entre dois condutores, não para
medir espessuras de materiais. C) Multímetro: O multímetro é utilizado para medir grandezas elétricas,
como voltagem, corrente e resistência, e não é apropriado para medir a espessura de uma chapa
metálica. D) Odômetro: O odômetro é utilizado para medir distâncias percorridas por veículos, não sendo
aplicável para medir a espessura de uma chapa metálica.

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'B'. P2 = P1*(V1/V2)n=1,5 = 500*(0,5/0,6)1,5 = 380 kPa W = P2V2-


P1V1/(1-n) = 380*0,6-500*0,5 /(1-1,5) = 44 kNm³/m² [kJ]

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'C'. A principal função do software CAD (Computer-Aided Design)
em projetos de engenharia e design é: C) Auxiliar na geração de modelos tridimensionais virtuais para
visualização e análise. A) Apenas criar representações gráficas bidimensionais de projetos.
Esta opção está incorreta, pois o CAD é capaz de criar representações tanto bidimensionais quanto
tridimensionais.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'E'. É necessário considerar: A) Forjamento a quente: não atende
nenhuma das premissas B) Fundição em molde de areia: não atende nenhuma das premissas C)
Soldagem por arco elétrico: não é um processo de fabricação D) Impressão 3D em metal: não antedê a
alta qualidade na superfície acabada E) Usinagem por torneamento: atende as três premissas, peças
complexas, alta precisão dimensional e superfícies acabadas com alta qualidade.

CARGO(S): FILOSOFIA

QUESTÃO: 21 – MANTIDA alternativa 'C'. Caio Prado Junior não nega a possibilidade de se definir o
que, afinal, é a filosofia. O que o autor faz no trecho referido é sugerir um outro caminho para o esforço
de compreender o que seja tal conhecimento. Essas considerações parecem suficientes para descartar
a alternativa "E" como a correta. Outrossim, Caio Prado Junior aponta para a necessidade de um contato
direto com a tradição filosófica seja por meio de seus textos, seja por meio dos trabalhos de autores que
sobre esses textos se debruçaram. Portanto, embora não se trate de achar na "infinidade de conceitos
de 'filosofia'" qual, afinal, é seu objeto, isso não significa que o autor não valorize uma perspectiva plural
para a compreensão do que seja o conhecimento filosófico – o que se depreende de sua recomendação
em fazer "(...) consulta aos textos filosóficos ou qualquer exposição ou análise do desenvolvimento
histórico do assunto". Em consonância com o candidato, a banca entende que Caio Prado Junior preteri
o estudo das puras definições em favor da consulta à prática filosófica; contudo, isso só pode ser feito
com o apoio de um variado conhecimento da tradição desse saber - assim, discordamos da visão do
candidato de que a pluralidade seria um aspecto de menor importância. Em que pese a excelente
argumentação redigida na tentativa de modificar ou anular o gabarito, a banca o mantém.

QUESTÃO: 22 – MANTIDA alternativa 'E'. Se tomarmos como referência a obra "Os filósofos pré-
socráticos" (BORNHEIM, Gerd. A. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 2000), temos que Tales
de Mileto, o primeiro entre os pré-socráticos – o que lhe daria também o reconhecimento como "o primeiro
filósofo" –, nasceu em 624 a.C. Ainda tendo como referência a obra de Bornheim, pensadores
categorizados como pré-socráticos, tais quais Demócrito de Abdera e Arquitas de Tarento, eram vivos e
estavam em atividade na primeira metade do século IV a.C. Sob a perspectiva de que a filosofia surge e
se desenvolve com os pré-socráticos tanto cronologicamente quanto por sua forma naturalista de abordar
os problemas filosóficos, temos um largo período que vai do século VII ao século IV que nos permite
colocar, com a precisão que se faz possível quando se trata de estabelecer períodos históricos, o
surgimento da filosofia entre o Período Arcaico e o Período Clássico (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda;
MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2016, p. 22). É consenso entre os
historiadores a divisão da história grega em certos períodos. No caso da Grécia Antiga, o Período Arcaico
(séc. VIII a.C. – séc. VI a.C.) antecede imediatamente o Período Clássico (séc. VI a.C. – séc. IV a.C.).
Tendo a filosofia nascido entre os séculos VI e V, é evidente que seu surgimento remonta ao fim do
Período Arcaico, com os pré-socráticos, e ao começo do Período Clássico.
QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'B'. É bem verdade que Jean-Pierre Vernant é uma reconhecida
sumidade em História da Grécia Antiga, porém, seu nome não figura entre os acadêmicos celebrados
por seus estudos em História da Filosofia do mesmo período, tais como Giovanni Reale, Nicola
Abbagnano e Darío Antíseri. Outrossim, a questão trata de uma interpretação acerca da religiosisidade
grega e de seu vínculo com a abordagem naturalista dos pré-socráticos sob a perspectiva de Gerd
Borheim, reconhecido pensador brasileiro que, em seu ensaio, traz uma pertinente reflexão acerca dos
elementos culturais que possibilitaram o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. De maneira explícita,
o autor defende que “(...) o homem grego não compreende os seus deuses como pertencentes a um
mundo sobrenatural; deparamos com uma religião que desconhece o dogma ou qualquer tipo de verdade
que não encontre os seus fundamentos na própria ordem natural” (BORNHEIM, Gerd. A. Os filósofos pré-
socráticos. São Paulo: Cultrix, 2000. p. 10). Pelas razões expostas, o gabarito é mantido pela banca.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'D'. Embora a questão apresente, de fato, apenas alteração da
ordem de escolas nas alternativas "C" e "E", não há justificativa para a alteração do gabarito, uma vez
que ambas as alternativas estão incorretas e em nada dificultam – pelo contrário, facilitam – a resposta
do candidato atento e preparado. A alteração da posição dos termos pode configurar igualdade semântica
das questões, mas é suficiente para configurar sua distinção formal, de modo que não se caracteriza
qualquer transgressão, no caso em tela, ao instrumento convocatório.

QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'C'. A menção ao pensamento de Duns Escoto Eriúgena não
invalida o que se afirma na alternativa "C" acerca do pensamento cartesiano. Da mesma forma,
argumentar que a formulação "Deus é o ser primeiro na ordem do ser" não é encontrada na obra de
Descartes é insuficiente para que se refute o gabarito oferecido pela banca. Nesse sentido, nossa
interpretação pode ser amparada pelo seguinte excerto: "(...) antes mesmo de tentar demonstrar a
existência do mundo físico – onde se situa seu próprio corpo –, Descartes procura provar a existência de
Deus, garantia última de qualquer subsistência e, portanto, fundamento absoluto da objetividade"
(PESSANHA, José Américo Motta. Descartes. Coleção Os pensadores. São Paulo: Editora Nova
Cultural, 2000. p. 22).

QUESTÃO: 27 – MANTIDA alternativa 'D'. A ideia de que há duas respostas para a questão está
baseada em uma argumentação que estabelece uma relação não necessária entre os conceitos de
antropocentrismo e de geocentrismo – o primeiro, contraposto à noção de teocentrismo; o segundo, à
noção de heliocentrismo. Do fato de haver uma visão cosmológica que coloca a Terra no centro do
Universo não se segue que, no plano cultural, os seres humanos estejam no centro das preocupações.
Se assim fosse, mesmo a cultura medieval poderia ser dita antropocêntrica. É em relação ao teocentrismo
dominante na cultura medieval que os pensadores modernos se contrapuseram ao recolocarem, como
já ocorrera na Grécia Antiga, o ser humano no centro de suas preocupações. Gabarito mantido.

QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'D'. O termo "Bund", em alemão, pode ter variadas traduções.
Como bem observa o candidato, uma possibilidade é utilizar a palavra "liga". No entanto, nada impede o
uso do termo "federação" para traduzir a palavra alemã "Bund" – o próprio nome oficial da Alemanha é
"Bundesrepublik Deutschland", que é usualmente traduzido por "República Federal da Alemanha". Em
que pese as diferentes preferências por traduções, é evidente que o termo "federação" não impede a
compreensão do objetivo do projeto kantiano, que preconiza uma união de povos salvaguardada pelo
direito. No mais, a utilização do termo "federação" na alternativa "D" está de acordo com a conhecida
tradução de À paz perpétua publicada pela editora L&PM (KANT, Immanuel. À paz perpétua. Porto
Alegre, 2008).

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'A'. Não há dúvida de que Marx e Engels consideram, no
Manifesto Comunista, que o capital é um poder social (MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto
comunista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p. 34). Contestações no sentido de que a alternativa “E”
também estaria correta, ou seja, de que o capital é “aquilo que o comunismo deve extinguir” não são
válidas por não haver literalidade no texto do Manifesto Comunista, de que o objetivo do comunismo
fosse extinguir o capital – poder-se-ia mesmo argumentar que o objetivo do comunismo seria superá-lo
e não extingui-lo, o que não tornaria, de toda forma, a questão anulável. A banca mantém o gabarito.

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'C'. O comando da questão é bastante claro ao apontar como
seu fundamento a obra Facticidade e Validade. Na página 155 do referido texto (HABERMAS,
Jürgen. Facticidade e validade. São Paulo: Unesp, 2020), Habermas expõe o princípio do discurso, que
é um princípio abstrato que se refere a normas de ação em geral – tanto normas morais quanto jurídicas.
Não foi apresentado recurso com qualquer referência ou citação, em Facticidade e Validade, que diga
respeito ao “princípio da isonomia”, razão pela qual a banca decide pela manutenção do gabarito.
QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'C'. Em que pese o reconhecido trabalho de Marilena Chauí na
interpretação de Espinosa, o que a questão solicitava era um esforço de compreensão restrito ao excerto
destacado pela questão. Da mesma maneira, não se pedia que interpretasse o texto de acordo com a
posição particular da autora, que é clara ao defender que “(...) a ideia de natureza humana como algo
universal, intemporal e existente em si e por si mesma não se sustenta” (CHAUÍ, Marilena. Iniciação à
filosofia. São Paulo: Ática, 2014. p. 217). Como o comando da questão pede, deveria ser
interpretado apenas o que está no excerto sobre o qual foi feita a questão, razão pela qual a banca decide
pela improcedência dos recursos apresentados.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'B'. Na página 50 dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a
disciplina de filosofia lê-se: “(...) a competência de leitura significativa de textos filosóficos consiste,
antes de mais nada, na capacidade de problematizar o que é lido, isto é, apropriar-se reflexivamente do
conteúdo”. Os recursos contrapostos à questão pedem a sua anulação em virtude de haver,
supostamente, duas respostas corretas possíveis. A primeira resposta seria a letra "B", como prevê o
gabarito e que é uma cópia literal do texto dos PCN; a segunda resposta estaria na letra "E", que afirma
que ler textos filosóficos de modo significativo seria, também de acordo com os PCN, "a capacidade e a
habilidade de conectar as informações cotidianas com o conhecimento filosófico". Ora, não há nos PCN
para filosofia nada que indique, de forma clara e objetiva, que uma leitura significativa de textos filosóficos
envolva a conexão particular entre informações cotidianas - sejam orais ou escritas - com a filosofia como
conhecimento específico. Tal interpretação do que seja uma leitura significativa de textos filosóficos
parece legítima, mas não é algo que se leia nos PCN nem algo que se possa deles interpretar de forma
necessária.

QUESTÃO: 38 – ANULADA. A banca reconhece a confusão feita entre dois documentos distintos:
Orientações Curriculares para o Ensino Médio e PCN+. De fato, a banca errou ao citar no enunciado as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio e oferecer, como alternativas à questão do enunciado,
trechos das Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+).
Por essa razão, a questão está anulada.

QUESTÃO: 39 – ANULADA. A banca reconhece a confusão feita entre dois documentos distintos:
Orientações Curriculares para o Ensino Médio e PCN+. De fato, a banca errou ao citar no enunciado as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio e oferecer, como alternativas à questão do enunciado,
trechos das Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+).
Por essa razão, a questão está anulada.

CARGO(S): FÍSICA

QUESTÃO: 21 – MANTIDA alternativa 'A'. As definições e consequentes diferenças entre princípios e


leis são bem estabelecidas dentro da Física e não carecem de análises subjetivas. Na física, é importante
entender a distinção entre "princípio" e "lei". Um princípio é uma proposição fundamental, também
conhecida como postulado ou axioma, que é estabelecida no início de um sistema teórico específico e
não é deduzida de outras proposições dentro desse sistema. Em essência, um princípio não requer prova,
pois é aceito como verdadeiro para fundamentar a teoria. Por outro lado, as proposições que são
demonstradas a partir de princípios ou outras proposições são denominadas teoremas. A expressão lei
é mais flexível e pode ser usada para se referir tanto a um princípio quanto a um teorema.
Tradicionalmente, leis são frequentemente associadas a proposições fundamentais que não são
demonstradas, como as Leis de Newton na Mecânica Clássica ou as Leis da Termodinâmica. Por
exemplo, no famoso trabalho de Newton, o "Principia," ele intitulou o capítulo que tratava dessas
proposições fundamentais como "Axiomas ou Leis do Movimento." Além disso, leis também podem se
referir a proposições que são demonstradas dentro de um sistema teórico específico. Por exemplo, a Lei
de Conservação da Energia Mecânica é uma proposição demonstrada dentro do domínio da Mecânica
Clássica. A chave para entender essa distinção está na natureza das proposições e no contexto em que
são aplicadas. Sugere-se a leitura do segundo texto: https://cref.if.ufrgs.br/?contact-pergunta=duvidas-
sobre-principio-e-lei

QUESTÃO: 22 – MANTIDA alternativa 'C'. Johnsoh-Laird cita nove princípios para se compreender o
que de fato é um modelo mental. Abaixo são descritos os princípios segundo o que foi apresentado por
Moreira (2011): modelos mentais são computáveis, ou seja, devem apresentar a possibilidade de
ser descritos na forma de procedimentos a serem executados; modelos mentais possuem
“tamanhos” finitos; modelos mentais são construídos a partir de elementos básicos organizados em
certa estrutura para representar algo; uma descrição de um fenômeno único é representada por um único
modelo mental, mesmo se a descrição for incompleta ou indeterminada. Tal fato é possível, pois os
modelos mentais podem ser revisados recursivamente; modelos mentais podem representar
indeterminações diretamente se e somente se o primeiro princípio não violado; um predicado pode ser
aplicável a todos os termos aos quais um outro predicado é aplicável, mas eles não podem ter âmbitos
de aplicação que não se intersectam; todos os primitivos conceituais são inatos, ou seja, existem
conceitos primitivos que não são obtidos pela percepção, habilidades motoras, estratégias, ou qualquer
outra capacidade; existe um conjunto finito de primitivos conceituais que origina um conjunto
correspondente de campos semânticos e outro conjunto finito de conceitos, ou “operadores semânticos”,
que ocorre em cada campo semântico e serve para construir conceitos mais complexos a partir dos
primitivos subjacentes; as estruturas dos modelos mentais são IDÊNTICAS às estruturas dos estados de
coisas, percebidos ou concebidos, que os modelos representam; Note que a questão solicita quais
afirmativas são corretas, logo, a questão residia na correta interpretação sobre a finitude de modelos
mentais ou a relação estrutural entre os modelos e a estruturas dos estados das coisas. MOREIRA, M.
M. Teorias de Aprendizagem. 2ª edição, São Paulo: EPU, 2011.

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'B'. Note que a questão solicita aquele enunciado mais próximo
ao status de "fato" e não qualquer enunciado. Assim, é necessário que o enunciado seja do Tipo 6. Como
tal enunciado não é apresentado dentre as alternativas, deve-se escolher o mais próximo, ou seja, os
enunciados do Tipo 5. Latour e Woolgar (ibid.) classificam os enunciados científicos em seus níveis de
aproximação ao status de ‘fato’. Os enunciados científicos podem ser do tipo: Os enunciados do ‘Tipo 1’
dizem respeito a conjecturas ou especulações sobre uma determinada relação entre fenômenos ou
variáveis. Este tipo de enunciado figura geralmente no fim dos artigos ou em conversas privadas; Os
enunciados do ‘Tipo 2’ aproximam-se mais de afirmações do que de fatos aceitos, eles contêm citações
e referências. Neste tipo de enunciado se insiste sobre a generalidade dos dados de que se dispõe (ou
não) e, quanto a hipóteses possíveis que devem ser testadas por pesquisas posteriores; Os enunciados
do ‘Tipo 3’ estão presentes nos textos que contêm enunciados sobre outros enunciados; Os enunciados
do ‘Tipo 4’ são discursos que já fazem parte de um saber aceito, são correntes em manuais científicos
destinados a alunos; Os enunciados do ‘Tipo 5’ são caracterizados por serem fatos tidos como
adquiridos pela comunidade científica; Os enunciados do ‘Tipo 6’ são os enunciados tomados como
fatos que sequer são formulados explicitamente. Deste modo, um pesquisador deseja que seus
enunciados figurem como sendo do tipo 4, visto que assim “o enunciado integra-se ao estoque das
aquisições cientificas, desaparecendo silenciosamente das preocupações da atividade cotidiana dos
pesquisadores. O fato é incorporado aos manuais universitários, ou, por vezes, toma-se a ossatura de
um novo aparelho. Diz-se frequentemente que esses fatos são os reflexos condicionados dos ‘bons’
cientistas, ou que são parte integrante da ‘lógica do raciocínio’” (ibid. p. 91). Lembrando, claro, que um
fato (ou uma ideia) somente se torna um fato depois que não há mais controvérsias quanto a seu
enunciado. Assim, “a informação é medida com referência a um pano de fundo de acontecimentos
equiprováveis” (ibid. p. 272). Nesse ponto entra a ideia de ruído, ou a relação do sinal com o ruído.
“Quanto mais um enunciado difere do que se espera dele, mais ele contém informações” (ibid. p. 273).
Ou seja, “os fatos são construídos de modo a que, uma vez resolvida a controvérsia, eles sejam tornados
como fatos adquiridos” (ibid. p. 202). Precisa-se ter em mente, também, que um fato é um fato apenas
dentro de determinado contexto de aplicação (ou em que este é válido), ou seja, um fato o é para um
determinado grupo, que reconhece sua definição dentro de um contexto específico, da mesma forma que
um conceito depende do contexto em que é utilizado e da aceitação da comunidade em seu uso.
Por fim, ressalta-se novamente que a questão pede o enunciado mais próximo do status de fato, o que
configura os enunciados do tipo 6 e na sua ausência dentre as alternativas, ficamos com o enunciado do
Tipo 5.

QUESTÃO: 24 – MANTIDA alternativa 'B'. Na abordagem da "sala de aula invertida", os alunos estudam
o conteúdo básico em seu próprio ritmo antes da aula, adquirindo conhecimento prévio. Isso lhes permite
usar o tempo em sala de aula de maneira mais eficaz, participando de atividades práticas, discussões e
resolução de problemas interativos com a orientação do professor. Essa metodologia facilita uma
compreensão mais profunda dos conceitos, e, correções de possíveis concepções alternativas, uma vez
que possibilita aos alunos um uso mais produtivo do tempo em sala de aula, onde têm a oportunidade de
aplicar esses conceitos em contextos práticos. Contudo, experimentação não é uma vantagem ou
característica do método. Desta forma, a resposta mais adequada ao contexto apresentado reside na
alternativa B. Física na escola. São Paulo. Vol. 14, n. 2 (out. 2016), p. 4-13.

QUESTÃO: 26 – ANULADA. De fato, houve um equívoco no comando da questão ao requisitar o fluxo


instantâneo ao invés da irradiância.
QUESTÃO: 27 – MANTIDA alternativa 'E'. O enunciado da questão informava que a força F é
perpendicular ao comprimento L da placa quadrada, ou seja, que entre ambos há um ângulo de 90º. A
partir deste ponto, era necessário avaliar as possibilidades dos módulos do vetor R para a resolução da
questão.
QUESTÃO: 29 – MANTIDA alternativa 'E'. As lentes cilíndricas desempenham um papel fundamental
na otimização da qualidade de feixes de laser, corrigindo distorções comuns nos perfis de intensidade
frequentemente causados por imperfeições na cavidade do laser ou no seu modo de operação. Essas
lentes desempenham um papel crucial na obtenção de um feixe de luz mais uniforme. No caso da lente
apresentada, ela atua na convergência dos raios de luz na direção horizontal, enquanto mantém a direção
de propagação vertical original. Note ainda que não há divergência dos raios de luz em uma direção
vertical, como apresentado na alternativa D. Isso resulta em uma focalização linear dos feixes de laser,
proporcionando uma intensidade concentrada ao longo de uma linha específica, em vez de uma
distribuição uniforme em todas as direções. Optics, fifth edition, Eugene Hecht. Chap. 5.

QUESTÃO: 31 – MANTIDA alternativa 'E'. A representação gráfica da densidade de probabilidade é


apresentada no livro utilizado como referência, o qual é utilizado com frequência no ensino superior em
cadeiras de Mecânica Quântica. Física Quântica. Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas.
Eisberg, R. Resnick, R. 23ª tiragem. Editora Campus.

Legenda: Resumo de densidades de probabilidade.


QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'C'. O efeito fotoelétrico envolve a liberação de elétrons de um
material quando exposto a luz com energia suficiente. A relação entre a energia cinética dos elétrons
ejetados (K), a frequência da luz incidente (f) e a função trabalho do material (W) é descrita pela equação:
K=hf-W. Reduzir a potência luminosa da fonte resulta em menos elétrons sendo ejetados, o que, por sua
vez, reduz a corrente elétrica gerada no circuito. Note que é possível apenas alterar a potência e
comprimento de onda da fonte luminosa, não sendo possível alterar nenhum outro parâmetro. Ao
substituir o material do ânodo por um com uma função trabalho menor, a energia necessária para liberar
elétrons da superfície diminui. Isso implica em uma menor diferença de potencial mínima (V0 ou U0, visto
que ambas as nomenclaturas são utilizadas em livros textos) necessária para estabelecer uma corrente
elétrica no circuito. Diminuir o comprimento de onda da radiação incidente ou aumentar sua frequência
resulta em elétrons ejetados com maior energia cinética, o que, por sua vez, leva a uma maior corrente
elétrica no circuito. Além disso, a energia adicional fornecida aos elétrons exige uma diferença de
potencial menor para freá-los e impedir que alcancem o cátodo do tubo de raios catódicos. Isso se alinha
com o fenômeno observado nos gráficos apresentados na questão.

QUESTÃO: 35 – MANTIDA alternativa 'D'. Cabe perceber que a questão pede a análise sobre a balança
de pratos. Assim, a análise recai sobre a força de reação normal sobre cada um dos pratos da balança
de pratos. Note que esse tema é comum em diversos livros texto de ensino médio e tema de inúmeras
questões de vestibular, não sendo necessário conhecimentos matemáticos complexos para sua
resolução. Quanto a resolução da questão, sua resposta é o que segue (em que dliq representa a
densidade do líquido, Vesf o volume das esferas, Pbeq a força peso do béquer contendo o líquido e o
simbolo * é utilizado para representar o produto simples): O valor registrado em uma balança corresponde
à reação normal sobre ela, ou seja, ao módulo da força que empurra o prato da balança para baixo. Sobre
o prato da esquerda, além do peso do béquer também age uma força de reação normal que corresponde
à diferença entre a força de empuxo (dliq*g*Vesf) sobre a esfera e a força de tensão ((dliq*g*Vesf)/2).
Dessa forma, o prato recebe uma força de reação normal igual a Pbeq+(dliq*g*Vesf)/2. Por outro lado, o
prato da direita recebe, além do peso do béquer uma força de reação normal que corresponde à força de
empuxo (dliq*g*Vesf) sobre a esfera. Assim, o prato recebe uma força de reação normal igual a
Pb+dliq*g*Vesf. Como resultado das diferentes forças de reação normal sobre os pratos da balança, há
uma diferença de forças que corresponde a (dliq*g*Vesf)/2. Tal diferença faz, então, a balança de pratos
se inclinar para a direita, rotacionando no sentido horário.

QUESTÃO: 37 – MANTIDA alternativa 'D'. Note que a questão trata de um movimento relativo
perpendicular entre fonte e observador. Se o movimento entre fonte e detector é perpendicular a alteração
na frequência da luz será dada pelo efeito Doppler transversal, cuja frequência aparente é dada por
f'=f*raiz(1-v²/c²).
Legenda: Questão.

QUESTÃO: 39 – MANTIDA alternativa 'C'. Em situações nas quais um gás ideal passa por um processo
reversível (processo realizado lentamente em uma série de pequenos passos, onde o gás está em um
estado de equilíbrio ao final de cada passo), a variação de entropia é dada por nRln(V_f)+nc_vln(T_f)-
nRln(V_i)+nc_vln(T_i). Cabe destacar que apenas em sistemas fechados a variação de entropia é nula
em processos reversíveis.
Legenda: Resolução.
QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'C'. Para a resolução da questão era necessário que, em um
primeiro momento, se encontrasse o valor da resistência interna r utilizando-se a diferença de potencial
entre os pontos A e B com a chave C aberta. Ao se resolver esta primeira etapa se encontra r=1
ohm. Posteriormente se resolve o circuito para a chave C fechada e se encontra o gabarito informado.

Legenda: Resolução.
CARGO(S): GEOGRAFIA

QUESTÃO: 22 – MANTIDA alternativa 'C'. Para elaboração da questão foi utilizada a seguinte
referência: Mendonça, Francisco de Assis, 9. ed. São Paulo: Contexto 2022, páginas: 22 e 23. A primeira
assertiva está correta, a geografia é a única ciência que desde sua formação se propôs estudar a relação
entre os homens e o meio natural do planeta – o meio ambiente, página 22. A segunda assertiva está
incorreta, pois sendo Mendonça a temática ambiental foi uma preocupação da geografia desde sua
origem como ciência. A terceira assertiva está correta encontramos que na evolução da história da ciência
moderna: a geografia é a única ciência de cunho ambientalista lato sensu desde sua origem, página 23.

QUESTÃO: 23 – MANTIDA alternativa 'D'. Para elaboração da questão foi utilizada a seguinte
referência: SUERTEGARAY, D. M. A (Org.). Terra: feições ilustradas. Editora UFRGS, 2008. A assertiva
I está INCORRETA, Cuesta é uma feição do relevo que se designa como um planalto sedimentar com
camadas horizontais ou sub-horizontais estratificadas e topos aplainados com topografia acima de 600
metros. De acordo com referência utilizada: “Cuesta é um relevo assimétrico que ocorre em bacias
sedimentares quando a inclinação das camadas é monoclinal, ou seja, com mergulho em um único
sentido. Desenvolve-se em rochas estratificadas de diferentes resistências e características pela
associação de duas vertentes denominadas reverso e front (SUERTEGARAY, D. M. A, p. 116). A
assertiva II está CORRETA: Hogback é uma elevação morfologicamente simétrica, originada por erosão
e constituída estruturalmente por camadas de rochas sedimentares monoclinais fortemente inclinadas,
com mergulho superior a 30 graus (SUERTEGARAY, D. M. A, p. 115). A assertiva III está INCORRETA.
Horst é uma região depressiva alongada originada por uma série de falhamentos paralelos entre si que
produzem um sistema de escalonados com um bloco central deprimido. De acordo com a referência
utilizada: é uma proeminência que se deve a elevação da superfície, em função da existência de um
sistema de falhas escalonadas e paralelas entre si, onde o bloco central adquire altimetria diferenciada
dos blocos em seu entorno. (SUERTEGARAY, D. M. A, p. 111).
QUESTÃO: 25 – MANTIDA alternativa 'B'. Todas as alternativas estão corretas e estão na página 193,
conforme segue anexo abaixo.
Constata-se que assertiva II está CORRETA: “Entre os elementos que provocaram a migração da
população das áreas rurais para o eixo entre Porto Alegre e Caxias do Sul estão: as políticas de
mecanização e capitalização do campo, a expansão da monocultura da soja e a ampliação da legislação
trabalhista e previdenciária ao trabalhador rural. Esses elementos levaram à perda das terras que
geravam o sustento de muitos agricultores”.
De acordo com a referência: “Esse eixo de desenvolvimento econômico passa a acolher uma
população migrante, proveniente, sobretudo, das áreas rurais, devido às políticas de mecanização e
capitalização do campo, à expansão da monocultura da soja, à ampliação da legislação trabalhista
e previdenciária ao trabalhador rural o que, perversamente, condicionou a expropriação de muitos
agricultores de seu sustento e de suas terras”. Sendo assim, é possível interpretar que as “políticas de
mecanização e capitalização do campo, à expansão da monocultura da soja, à ampliação da
legislação trabalhista e previdenciária ao trabalhador rural” provocaram a migração da população
das áreas rurais.
Sem mais, mantém-se a questão.
Referência:
Tania Marques Strohaecker, A Urbanização no Rio Grande do Sul, páginas: 187-209 que está no livro:
Rio Grande do Sul: paisagens e territórios em transformação. Organizado por Roberto Verdum, Luis
Alberto Basso e Dirce Maria Antunes Suertegaray. – 2. ed. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012.
QUESTÃO: 26 – MANTIDA alternativa 'E'. Para elaboração da questão foi utilizada a seguinte
referência: SANTOS, Milton. Manual de Geografia Urbana. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2012. A assertiva I está CORRETA: A urbanização no mundo tem como um novo ponto de
partida a primeira Revolução industrial, em que as cidades são pontos atrativos da presença humana. E
ainda, contribuiu para multiplicação das cidades mundialmente, página 14. A assertiva II está CORRETA:
Entre 1900 e 1920 nota-se certa estabilidade no ritmo de urbanização, segundo Santos (2012) essa
estabilidade se deu por influência de alguns fatores, tais como: a diminuição do êxodo rural, a diminuição
da natalidade e as consequências das guerras, página 19. E a assertiva III está CORRETA: o êxodo rural
que contribuiu para o crescimento urbano tem diferentes explicações, no caso da América Latina ele foi
de ordem econômica provocado pelo desequilíbrio econômico entre a cidade e o campo, página 25.

QUESTÃO: 27 – MANTIDA alternativa 'E'. Para elaboração da questão foi utilizada a seguinte
referência: referência bibliográfica utilizada: Torres, F.T.P. Neto, R.M, Menezes, S. O. (2012) Introdução
à Geomorfologia, páginas 26, 27 e 28. A assertiva I está correta: As rochas são classificadas quanto à
origem em ígneas ou magmáticas, sedimentares e metamórficas, página 26. A assertiva II – As rochas
sedimentares são as que se depositam na superfície da Terra ou sua vizinhança devido à ação da
hidrosfera, atmosfera e biosfera sobre os materiais que formam essa superfície. p. 26. Assertiva III - As
rochas sedimentares contribuem apenas com 5% do volume total da crosta, mas recobrem 75% da
superfície da crosta.

QUESTÃO: 30 – MANTIDA alternativa 'D'. Para elaboração da questão foi utilizada a seguinte
referência: Torres, F.T.P. Neto, R.M, Menezes, S. O. (2012) Introdução à Geomorfologia. A assertiva I
está INCORRETA, pois: “fica notório que a ideia dos domínios não é constituída exclusivamente com
base no relevo, mas trata-se de um conceito de cunho sistêmico voltado para explicação para explicação
integrada das grandes paisagens brasileiras, sobre as quais Aziz N. Ab’ Sáber discursou a beira do
deleite, página 268. A assertiva II está CORRETA, pois "as áreas de maior tipicidade paisagística de
domínio morfoclimático são consideradas como sua área core, e a transição entre os domínios e outro é
dada pelos corredores indiferenciados, que são faixas onde não se verifica os traços fundamentais de
tipicidade. A presença desses corredores assinala que as granes unidades de paisagem não estão
meramente justapostas, mas estabelecem intersecções entre si em complexas trocas de matéria, energia
e informação", página 268. A terceira assertiva é correta, pois “No domínio dos cerrados, a sazonalidade
climática é bem definida. Ab’Sáber (1979) enumera as seguintes características para o domínio em
questão: presença de planaltos sedimentares e maciços planaltos de estrutura complexa que chegam a
ultrapassar 1700 metros de altitude, cerradões e cerrados nos interflúvios e matas-galeria nos fundos dos
vales; cabeceiras de drenagem em dale com dominância ecológica de buritis, conformando ecossistemas
típicos denominados veredas predomínio de Latossolos com fertilidade natural restrita; drenagem perene;
interflúvios largos e vales simétricos geralmente muito espaçados entre si, densidades de drenagem e
hidrográfica modesta, página 270.”

QUESTÃO: 32 – MANTIDA alternativa 'D'. Para elaboração da questão foi utilizado como referência:
Movimentos no ensinar geografia/Antônio Carlos Castrogiovanni, Ivaine Maria Tonini e Nestor André
Kaercher (organizadores). Os movimentos à necessária inquietude do saber geográfico- novos desafios,
páginas: 35-47. Porto alegre: Imprensa Livre: Compasso Lugar-Cultura, 2013. Cavalcanti, Lana de
Souza. A GEOGRAFIA E A REALIDADE ESCOLAR CONTEMPORÂNEA: AVANÇOS, CAMINHOS,
ALTERNATIVAS. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7167-3-3-
geografia-realidade-escolar-lana-souza/file. A primeira assertiva está CORRETA: “Para Castrogiovanni
(2013) um dos desafios para os professores na contemporaneidade é compreender que os alunos são
sujeitos pós-modernos. O autor aponta que esses alunos “são lúdicos, práticos, concretos, adotam
metalinguagens, só gostam daquilo que os interessam, preferem imagens aos sons; compartilham um
espaço polissêmico; são simultâneos e midiáticos; acreditam saber tudo ou quase tudo; possuem um
tempo menor de concentração (Castrogiovanni, 2013, p. 37)”. A segunda assertiva está INCORRETA,
pois para Castrogiovanni, 2013 a escola faz parte do espaço geográfico, portanto tem suas tensões e os
seus dimensionamentos. Em fim as pressões multiformes do imediato e que atingem/compõem a
sociedade colocam a temporalidade do espaço como uma categoria de análise para entender
provisoriamente a escola. p.36. O espaço da escola deve ser entendido como (sub) espaço geográfico,
ou seja, as interções que se dão no mundo hoje acabam, de uma forma ou de outra, sendo projetadas e
refletidas nesse espaço....Portanto, o (sub) espaço geográfico escola deve favorecer a igualdade, à
liberdade de expressão, à construção do conhecimento (à textualização da vida), à autoria, à fraternidade
e a valorização do desconhecimento. .37. A terceira assertiva está CORRETA: A autora Cavalcanti (2010)
apontou que entre as preocupações dos professores de geografia na atualidade encontra-se: o
desinteresse dos alunos pelos conteúdos abordados pela disciplina, o primeiro passo que deveria ser
tomado pelos professores seria se questionar sobre esse desinteresse. Um dos caminhos que a autora
destaca para despertar o interesse cognitivo: “o professor deve atuar na mediação didática, o que implica
investir no processo de reflexão sobre a contribuição da Geografia na vida cotidiana, sem perder de vista
sua importância para uma análise crítica da realidade social e natural mais ampla” (CAVALCANTI, 2010,
p. 3).

QUESTÃO: 33 – MANTIDA alternativa 'C'. A referência utilizada para elaboração da questão foi: Atlas
geográfico escolar / IBGE. – 8. ed. – Rio de Janeiro: IBGE, 2018. Página 61. No atlas encontramos que:
1 - Estepe desértica e vegetação arbustiva: Clima semiárido, com invernos frios e secos e verões quentes.
Solo descoberto, com gramíneas baixas de distribuição esparsa, árvores baixas e arbustos dispersos.
2 - Savana africana: Vegetação predominante com gramíneas e precipitação suficiente para suportar uma
dispersão de árvores decíduas baixas e arbustos espinhosos. As principais espécies consistem de capim
elefante, acácias, palmas e baobás, limitadas pela aridez e resistentes a incêndios frequentes. Há
presença de mamíferos herbívoros. As árvores desenvolvem casca espessa, são espinhosas e de folhas
pequenas. 3 - Pradarias e estepes temperadas: Cobertura do solo constituída por gramíneas contínuas
(campinas e pampa). Considerada vegetação climática natural de acordo com o solo e o clima.
Precipitação média de 250-750 mm em longa estação seca, limitando o crescimento de árvores e
arbustos. 4 - Floresta de monções: Localizada no subcontinente indiano e sudeste asiático. Caracteriza-
se principalmente por uma mistura de árvores decíduas, por causa da longa estação seca e baixas
temperaturas, e perenes, por conta da forte umidade e calor advindos das chuvas de verão. As árvores
podem alcançar 30 m, porém são mais esparsas que nas florestas pluviais; há menos competição por luz
e a vegetação densa da floresta cresce mais lentamente. Grande diversidade de espécies, incluindo
árvores como a teka e o sândalo, além de cipós e bambus.

QUESTÃO: 34 – MANTIDA alternativa 'D'. Para elaboração da questão foi utilizada seguinte referência:
Christopherson, Robert W. Geossistemas: uma introdução à geografia física. 9. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2017, página: 79. A assertiva I está INCORRETA: A redução da camada de ozônio continua
sendo o resultado de substâncias químicas produzidas pelo ser humano que dissociam o ozônio.
Contudo, a ação dos ventos acaba por concentrar os poluentes sobre a Antártida, onde o buraco na
camada de ozônio é maior. A assertiva refere-se a Antártida, sendo que referência aponta que: A ação
dos ventos acaba por concentrar os poluentes sobre a Antártica onde o buraco na camada de ozônio é
maior. De acordo com a referência: A redução da camada de ozônio continua sendo o resultado de
sustâncias químicas produzidas pelo ser humano que dissociam o ozônio, contudo a ação dos ventos. A
ação dos ventos acaba por concentrar os poluentes sobre a Antártica onde o buraco na camada de ozônio
é maior. A assertiva II está correta: A poluição atmosférica antropogênica está concentrada em áreas
urbanas, as quais estão sendo afetadas por níveis não saudáveis de poluição, como por exemplo: a Índia
setentrional e a China oriental. III - A poluição natural oriunda de incêndios naturais, vulcões e poeira
soprada pelo vento são prejudiciais à saúde humana.

QUESTÃO: 36 – MANTIDA alternativa 'C'. A questão foi elaborada utilizando a seguinte referência
bibliográfica: FERNANDES, Bernardo Mançano et al. Os usos da terra no Brasil: debates sobre políticas
fundiárias. São Paulo: Cultura Acadêmica: UNESCO, 2014. (Vozes do Campo), 2014. 112 p. Disponível
em: http://www2.fct.unesp.br/nera/ltd/usosdaterranobrasil_2010.pdf. Acesso em: 02 out. 2023. I assertiva
é VERDADEIRA: As sesmarias seriam a origem histórica das grandes propriedades no Brasil ou, como
os autores as denominam, “a plataforma de lançamento do latifúndio”, baseada em um sistema de plantio
de monocultura para exportação. De acordo com a referência: “O termo sesmaria se referia, inicialmente,
à data em que o nobre português recebia o direito de exploração da terra. A historiadora brasileira Márcia
Motta (2009) verificou em provas documentais europeias que a definição incluía o dever de seus titulares
de devolver essas terras, caso se vissem impossibilitados de cultivarem-nas num prazo previamente
determinado. Estas terras devolvidas foram chamadas de “terras devolutas” e deveriam ser repassadas
para outros, sob as mesmas restrições. No Brasil, entretanto, embora a regra seguisse a lógica de outras
regiões sob controle da Coroa portuguesa, as exigências do sistema de sesmaria não tiveram efeito
prático. O abandono do cultivo da terra não resultou em devolução, pois a fiscalização foi sempre
demasiadamente precária...”. “Tratava-se de uma plataforma de lançamento do latifúndio em um sistema
de plantio de monocultura para exportação para o que viriam a ser as grandes propriedades produtoras
de commodities, as quais contribuiriam para a problemática da formação social do país” (Fernandes et
al., 2014, p. 28-29). II assertiva é VERDADEIRA: Desde o século XIX, a colonização por pequenos
proprietários aconteceu através da criação, em áreas específicas, de colônias de famílias camponesas,
que desempenharam papel importante no uso da terra no Brasil. Um exemplo disso foi a criação de
colônias nos estados da região Sul, com migrantes originários da Alemanha, da Itália, da Polônia e da
Ucrânia para desenvolver a agropecuária através de medidas adotadas pelo governo imperial. Já o
governo republicano facilitou as migrações: alemã, suíça, italiana, espanhola, japonesa e de outras
nacionalidades. A frase inicia com: Desde o século XIX como marcador temporal para as iniciativas de
criação de colônias de famílias camponesas, portanto não se restringindo apena a esse século. De acordo
com referência: A segunda assertiva está correta, pois “Apesar do sucesso dos latifundiários em frustrar
o processo de colonização que a Lei de Terras de 1850 pretendia possibilitar, a colonização de pequenos
proprietários aconteceu através da criação de colônias de famílias camponesas em áreas específicas
que desempenharam papel importante no uso da terra no Brasil desde o século XIX. Considerando que
o governo colonial procurou expulsar todos os europeus não portugueses do território brasileiro, o
governo imperial e o governo republicano os acolheram, facilitando a migração alemã, suíça, italiana,
espanhola, japonesa e de outras nacionalidades”. O estado de São Paulo foi o maior destinatário de
imigrantes no Brasil e os chamou de “colonos”. A expansão das plantações de café necessitava desses
trabalhadores que substituíram a mão de obra escrava recém-liberta. Com a decadência gradual das
plantações de café no século XX, foram estabelecidos projetos de colonização para ajudar os colonos a
comprarem parcelas de terras. Entretanto, nos estados da região Sul, foram criadas diversas colônias
com migrantes originários da Alemanha, Itália, Polônia e Ucrânia, por exemplo, para desenvolver a
agropecuária. Essas colônias tornaram-se comunidades fortes e modelo de agricultura sustentável.
(Fernandes et al., 2014, p.33-34) A terceira assertiva é VERDADEIRA: A territorialização da soja na
região Centro-Oeste do Brasil tem concentrado a terra nas mãos das grandes corporações, aumentando
a violência e a migração rural-urbana. (Fernandes et al., 2014, p. 37)”.

QUESTÃO: 37 – MANTIDA alternativa 'B'. Para elaboração da questão foi utilizada a seguinte
referência: MOREIRA, Ruy. A formação espacial brasileira: contribuição crítica aos fundamentos
espaciais da geografia do brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Consequência, 2020. A assertiva I está
INCORRETA: As formações espaciais constituidoras da sociedade brasileira no tempo são duas: colônia-
açucareira e industrial-cafeeira. De acordo com a referência: Para Moreira (2020) as formações espaciais
constituidoras da sociedade brasileira no tempo são duas: colônia-açucareira e a industrial-cafeeira e a
agroindustrial rentista, página 400. A assertiva II está CORRETA: A formação espacial colonial-açucareira
tem como característica a utilização de força de trabalho, que vem primeiramente da captura de
indígenas, realizada pelos bandeirantes e substituída a partir do final do século XVI e começo do século
XVII pelo tráfico de negros africanos. De acordo com a referência: Para Moreira (2020) a formação
espacial colonial-açucareira tem como característica a utilização de força de trabalho que vem
primeiramente da captura de indígenas realizada pelos bandeirantes substituída a partir do final do século
XVI e começo do século XVII pelo tráfico do negro africano, 402. Assertiva III está INCORRETA - A
estrutura territorial se refaz durante a formação espacial da sociedade brasileira industrial-cafeeira,
mudando seu centro gravitacional primeiramente para o atual centro-leste, depois reduzido a sudeste.
Entre as características dessa formação espacial constituidora da sociedade brasileira, estão a
proliferação de uma estrutura social de base estritamente urbana e a formação de uma configuração
geopolítica em que o centro político era São Paulo. De acordo com a referência: A assertiva está incorreta,
pois: A área que hoje forma a região Nordeste era o recorte territorial da formação espacial e, portanto,
formação social e sociedade brasileira, da época colonial (MOREIRA, 2020, p. 402-403).
QUESTÃO: 38 – MANTIDA alternativa 'A'. Para elaboração da questão foram utilizadas as seguintes
referências: SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Espaço. 4. ed. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2020, páginas 177 e 189. SANTOS, Milton. Por uma outra
globalização: do pensamento único à consciência universal. 32. ed. Rio de Janeiro: Record, 2021,
páginas 106. A assertiva primeira é VERDADEIRA: De acordo com Santos: “a tecnociência está situada
a base material e ideológica em que fundam o discurso e a prática da globalização (SANTOS, 2020, p.
177). A segunda assertiva é FALSA, “... a unicidade técnica, de uma unicidade de tempo (com a
convergência dos momentos) e de uma unicidade do motor da vida econômica e social. Essas três
unicidades são a base do fenômeno de globalização e das transformações contemporâneas do espaço
geográfico” p. 189. A terceira assertiva é FALSA, pois: “A unicidade técnica base da globalização para
Santos (2020) não significa a presença única de uma técnica única. A assertiva quarta é VERDADEIRA,
foi utilizada a referência: Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 32.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2021, página: 106, “Uma das características da globalização para Santos
(2021) é uma agricultura científica globalizada nos locais onde ela se instala acaba por se verificar a
demanda de bens científicos, tais como: sementes, inseticidas, fertilizantes e corretivos”.
CARGO(S): GEOMÁTICA/GEOPROCESSAMENTO

QUESTÃO: 40 – MANTIDA alternativa 'B'. Embora haja troca de termos na referência utilizada,
entende-se que o enunciado se refere ao Manual Técnico para Georreferenciamento de Imóveis Rurais,
o qual constava nos programas presentes no edital do referido concurso. Quanto ao formato da questão,
este é aplicado nos concursos da banca e válido para testar os conhecimentos dos candidatos. Ainda, a
questão é clara quando questiona sobre os imóveis rurais passíveis de titulação de acordo com o manual
técnico. Por todo o exposto, indefiro o recurso e mantenho a questão.

CARGO(S): MEIO AMBIENTE

QUESTÃO: 22 - MANTIDA alternativa 'D'. De acordo com o Artigo 9º (em vigor), da


Lei nº 11.428/2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata
Atlântica: “A exploração eventual, sem propósito comercial direto ou indireto, de espécies da flora nativa,
para consumo nas propriedades ou posses das populações tradicionais ou de pequenos produtores
rurais, independe de autorização dos órgãos competentes, conforme regulamento”. Logo, a assertiva I
está incorreta e mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'A'. De acordo com o Art. 11, inciso II da Lei nº 11.428/2006, a
única assertiva correta é a I. A assertiva II está incorreta, pois de acordo com o Art. 38 da Lei mencionada,
“Serão beneficiados com recursos do Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica os projetos que
envolvam conservação de remanescentes de vegetação nativa, pesquisa científica ou áreas a serem
restauradas, implementados em Municípios que possuam plano municipal de conservação e recuperação
da Mata Atlântica, devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente”. Na assertiva,
consta Conselho Estadual de Meio Ambiente, motivo pelo qual está incorreta. Por fim, a assertiva III está
incorreta, pois conforme Art. 28 da Lei nº 11.428/2006, o percentual correto é 60% e não 80%, como
descrito na prova. Logo, mantém-se o gabarito.
QUESTÃO: 25 - MANTIDA alternativa 'C'. A questão trata sobre a Lei Federal nº 9.605/1998, Lei de
Crimes Ambientais. De acordo com a referida Lei, as únicas assertivas corretas são a III (Art. 15, inciso
II, alínea i) e a IV (Art. 54). Sobre a assertiva IV: não foi mencionado se o crime era culposo, então aplica-
se a regra geral (reclusão e multa). A assertiva I está incorreta, uma vez que, conforme Art. 10 “As penas
de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de
receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo
de 5 anos, no caso de crimes dolosos, e de 3 anos, no de crimes culposos”. A assertiva II está incorreta,
pois de acordo com o Art. 12 “A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à
entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a 1 salário
mínimo nem superior a 360 salários mínimos”. Logo, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 27 - MANTIDA alternativa 'B'. Programa, publicado em edital, utilizado para elaboração da
Questão: Código Florestal Brasileiro (Lei Federal nº 12.651/2012). Conforme Art. 71: “A União, em
conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará o Inventário Florestal
Nacional, para subsidiar a análise da existência e qualidade das florestas do País, em imóveis
privados e terras públicas. Parágrafo único. A União estabelecerá critérios e mecanismos para uniformizar
a coleta, a manutenção e a atualização das informações do Inventário Florestal Nacional”. Logo, mantém-
se o gabarito.

QUESTÃO: 28 - MANTIDA alternativa 'E'. Sobre a assertiva I: Há diversas referências que confirmam
que a assertiva I está CORRETA. De acordo com Bráulio Dias (Professor do Departamento de Ecologia
da Universidade de Brasília, que trabalha na interface Ciência-Política em Meio Ambiente com ênfase
em biodiversidade e serviços ecossistêmicos, polinização, controle de pragas, ecologia do fogo, savanas,
monitoramento ambiental, Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica): “O manejo integrado do
fogo é uma estratégia de gestão ambiental, adaptada a cada condição local, que visa reduzir as
condições para a ocorrência de grandes incêndios florestais, restaurar o papel ecológico do fogo nos
ecossistemas e vegetações que evoluíram com o fogo, aceitando os incêndios naturais provocados por
raios, dentro de limites, e promovendo queimadas prescritas controladas em ecossistemas e vegetações
adaptadas ao fogo para reduzir o acúmulo de biomassa vegetal seca e para promover maior
heterogeneidade espacial das paisagens. [...] O manejo integrado do fogo deve atuar nos ecossistemas
úmidos para a prevenção de incêndios florestais orientando e controlando o uso do fogo nas práticas
agrícolas e promovendo a construção de aceiros para evitar a propagação do fogo e para facilitar o
controle do fogo onde necessário. Já nos ecossistemas adaptados ao fogo, deve promover o uso de
queimadas prescritas e controladas onde as condições ecológicas assim permitirem e deve promover a
proteção dos ecossistemas e habitats vulneráveis ao fogo nas paisagens campestres e savânicas (como
por exemplo as veredas, as matas ribeirinhas e os campos rupestres)”. Disponível em:
https://ispn.org.br/entenda-a-importancia-do-manejo-integrado-do-fogo-para-a-natureza/. De acordo
com Alessandra Tomaselli Fidelis (Professora do Instituto de Biociências de Rio Claro [IB] da Unesp e
vice-presidente da International Association for Vegetations Science): “O MIF envolve não apenas ações
de combate, mas de prevenção e planejamento, desde atividades de conscientização ambiental e
recuperação de áreas degradadas por incêndios até a seleção de áreas para queimas prescritas. Além
disso, dois princípios importantes do MIF são a relevância ecológica do fogo no sistema e o
reconhecimento do conhecimento tradicional do uso do fogo na região”. Disponível em:
https://jornal.unesp.br/2022/11/29/o-fogo-pode-ser-um-importante-aliado-na-conservacao-do-cerrado/.
De acordo com o Portal de Revistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade): ”[...] para o manejo de certos tipos de vegetação dependentes de distúrbios, o fogo é um
fator que não deve ser ignorado, pois é um mantenedor da própria biota. De acordo com a legislação
ambiental brasileira, ações de manejo ecológico em unidades de conservação, como o uso do fogo,
podem ser aplicadas desde que contempladas em seus planos de manejo (Brasil, 1979, 1988,
1998)”. (Alessandra Fidelis & Vânia Regina Pivello. Deve-se usar o fogo como instrumento de manejo no
cerrado e campos sulinos? Universidade de São Paulo, Departamento de Ecologia, Laboratório de
Ecologia da Paisagem e Conservação, 2011. Disponível em: https://core.ac.uk/reader/228999822).
Salienta-se ainda que a assertiva I em nenhum momento cita que não é necessário licenciamento
ambiental para manejo do fogo. Sobre a assertiva II: a Engenharia Natural é definida como um
subdomínio da Engenharia que tem objetivos técnicos, ecológicos, criativos, construtivos e econômicos,
recorrendo principalmente à utilização de materiais construtivos vivos, como sementes, plantas, partes
de plantas e associações vegetais. Disponível em: https://www.ufsm.br/laboratorios/laben/sobre. Pode
ser utilizada como substituto, mas principalmente como complemento útil e por vezes necessário, às
técnicas clássicas de Engenharia Civil (Schiechtl, 1980). Técnicas construtivas de Engenharia Natural
solucionam problemas estruturais de estabilização geotécnica e hidráulica, controlam processos erosivos
superficiais, e simultaneamente projetam ecossistemas em equilíbrio dinâmico (Sousa, 2017). É uma
disciplina transversal que utiliza informações, conhecimentos e tecnologia de diversas disciplinas, para a
realização de intervenções em que a combinação da ação da vegetação com outros materiais naturais
ou artificiais tem objetivos anti-erosivos, estabilizantes e consolidantes (Sauli; Cornelini; Preti, 2003). São
técnicas de baixo impacto ambiental e baseiam-se essencialmente nas propriedades biotécnicas de
algumas espécies de plantas (De Antonis; Molinari, 2007; Sauli; Cornelini, 2005; Venti et al., 2003).
Segundo Donat (1995) a Engenharia Natural baseia-se em conhecimentos biológicos para construção de
estruturas hidráulicas e para estabilização de taludes e margens de cursos de água. Plantas inteiras ou
suas partes são usadas como material construtivo combinadas com outros materiais (mortos) de
construção. No entanto, a Engenharia Natural não substitui, em todos os casos, a tradicional Engenharia
Hidráulica ou Geotécnica, mas em muitas circunstâncias complementa e melhora outros métodos
técnicos de engenharia. Estas técnicas promovem a utilização de materiais naturais adquiridos nos locais
de intervenção (por exemplo, plantas, solo, madeira, etc), o que geralmente leva a obras de menor custo
relativamente às obras tradicionais de engenharia, obtendo por isso um maior índice de custo – benefício
(Fernandes; Freitas, 2011). O recurso à utilização das plantas na Engenharia Natural, característica
distintiva desta disciplina em relação à engenharia tradicional, é fundamental, sendo as mesmas
consideradas do ponto de vista funcional e técnico e não apenas ecológico e estético, ou seja, as plantas
são utilizadas como materiais construtivos vivos (Sousa, 2015). Esta característica é muito importante e
diferencia a Engenharia Natural das disciplinas tradicionais que recorrem apenas à utilização de materiais
inertes, ou consideram apenas as plantas do ponto de vista paisagístico ou de restauração ecológica
(Sauli; Cornelini, 2005). O uso de técnicas de Engenharia Natural visa, através da vegetação, de forma
particular, a reconstituição de novas unidades ecossistemáticas capazes de se autossustentar através
de processos naturais (Sousa, 2015). Isso resulta em um impacto positivo na melhoria das características
geopedológicas, hidrológicas, hidráulicas, florísticas, faunísticas e paisagísticas do território. Numa
escala geral a Engenharia Natural pretende aumentar a complexidade, diversidade e heterogeneidade
do “sistema dos ecossistemas (Menegazzi; Palmeri, 2013). Portanto, as assertivas I e II, questionadas,
estão corretas. Sendo assim, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 29 - ANULADA. A Lei nº 11.520/2000, atualizada até a Lei nº 13.914/2012, instituiu o Código
Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, o Art. 233 da
Lei Estadual nº 15.434/2020 revogou a Lei nº 11.520/2000 e, por conseguinte, a Lei nº 13.914/2012
(solicitada pela questão da prova). Logo, a questão deve ser anulada.

QUESTÃO: 30 - MANTIDA alternativa 'A'. De acordo com a Resolução Conama nº 316/2002, que
dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de
resíduos, a única assertiva correta é a I (Art. 27). A questão não traz a exceção da Lei descrita no
Parágrafo único do artigo citado: “Na hipótese de os efluentes líquidos e sólidos não serem tratados
dentro das instalações do sistema de tratamento, o destinatário que os receber deverá estar devidamente
licenciado para este fim”; portanto, permanece correta. A assertiva II está incorreta pois a temperatura
mínima correta é 800 graus, conforme menciona o Art. 2º, inciso II da Resolução. A assertiva III também
está incorreta, pois a realização de teste de queima é obrigatória e não pode ser dispensável (Art. 29,
parágrafo único). Logo, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 31 - MANTIDA alternativa 'E'. A questão foi feita com base no seguinte programa utilizado
publicado em Edital: Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010 e suas
atualizações), Art. 19, inciso XIX. Sendo assim, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 33 - MANTIDA alternativa 'B'. A questão foi elaborada de acordo com o seguinte item do
Programa previsto em Edital: Remediação ambiental. Ressalta-se que a bibliografia de base da questão
é de livre escolha da Banca, desde que seja de fonte confiável, de referência na área abordada e esteja
em consonância com o Programa previsto em Edital. Dessa forma, por utilizar como base uma a
legislação da área e abordar tema previsto em Edital, a questão será mantida.

QUESTÃO: 34 - ANULADA. A Diretriz Técnica nº 07/2017 da Fepam, citada pela questão foi revogada
pela Diretriz Técnica nº 03/2021 da Fepam.

QUESTÃO: 35 - MANTIDA alternativa 'D'. Conforme consta no endereço eletrônico do Ministério do


Meio Ambiente (disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/servicos/servicos-do-icmbio-no-
gov.br/crie-sua-rppn/plano-de-manejo-de-rppn): “Segundo a Lei do SNUC, todas as unidades de
conservação devem dispor de um plano de manejo. O Plano deve ser elaborado no prazo de cinco anos
a partir da data de criação da unidade e submetido ao ICMBio para análise e aprovação”. Considerando
o exposto e as alternativas de respostas da questão, mantém-se o gabarito.
QUESTÃO: 40 - MANTIDA alternativa 'C'. A questão refere-se sobre a Lei Federal n. 6.938/1981, que
dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. As assertivas incorretas são: I – De acordo com o
Art. 15, trata-se de reclusão e não de detenção; II – De acordo com o Art. 17-C, § 1o, a data correta é 31
de março e não 31 de dezembro e; III – De acordo com o Art. 9º-B, § 3o, trata-se de entidade pública ou
privada e não exclusivamente pública. A única assertiva correta é a IV (Art. 6°, § 4º): ”De acordo com a
legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundação de apoio técnico científico às
atividades do IBAMA”. Sendo assim, mantém-se o gabarito.

CARGO(S): HISTÓRIA

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa 'D'. Assertiva I: Incorreta. Juridicamente, o Estado era o


proprietário das terras e o excedente produzido era acumulado nos celeiros reais, exercia a sua função
de proprietário através da cobrança do imposto que era realizado coletivamente às comunidades de
aldeia. “O Estado era, pois, centralizado e intervencionista. Planejava, controlava e fiscalizava a
economia. O excedente, obtido através da cobrança do imposto coletivo às aldeias, concentrou-se nas
mãos da classe dirigente”. Assertiva II: Incorreta. Os comerciantes possuíam reduzida liberdade
econômica, pois o comércio externo era controlado pelo Estado e a maior parte dos materiais necessários
era obtida pelas expedições militares.
Referência: AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às
sociedades medievais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. p. 96-97.

QUESTÃO: 22 - MANTIDA alternativa 'A'. O historiador Peter Burke é referência nos estudos sobre as
correntes historiográficas e a teoria da História, conteúdos discriminados em edital. A banca se vale de
referencial reconhecido e amplamente utilizado pela academia, assim como das melhores publicações
de caráter histórico a respeito do tema. A questão não trazia a possibilidade de relacionar a micro-história
com a História Social, uma vez que a proposta da questão era sobre as fases da “História Cultural“ e suas
diferentes análises. Peter Burke realiza um estudo a partir de outros historiadores com o objetivo de
pontuar alguns desdobramentos “dentro“ da História Cultural. Sendo assim, comenta sobre a História
Cultural Clássica: “Em outro ensaio, publicado em 1929, Huizinga declarava que o principal objetivo do
historiador cultural era retratar padrões de cultura, em outras palavras, descrever os pensamentos e
sentimentos característicos de uma época e suas expressões ou incorporações nas obras de literatura e
arte“ (p. 16). Na fase História Social da Arte aponta que “Algumas das maiores contribuições à história
cultural desse período, especialmente na Alemanha, vieram de acadêmicos que não trabalhavam nos
departamentos de história. O sociólogo Max Weber publicou uma obra famosa, A ética protestante e o
espírito do capitalismo (1904) em que analisa as raízes culturais do que chamou de ‘sistema econômico
dominante na Europa Ocidental e na América’. O ensaio de Weber poderia igualmente se chamar
‘Capitalismo e cultura do protestantismo’ ou ‘Protestantismo e cultura do capitalismo’” (p. 18). Dentro da
História da Cultura Popular, escreve que “Foi nesse momento que as contribuições de historiadores
franceses, associados à inovadora publicação Annales, passaram a convergir com as de seus colegas
de outros países. O medievalista Jacques Le Goff, por exemplo, e Jean-Claude-Schimitt – bem como
Robert Mandrou, que estudou a França dos séculos XVII e XVIII – deram importantes subsídios para a
história da cultura popular“ (p. 28). Burke traz a Nova História Cultural analisando os pressupostos de
uma NHC e suas diversas apresentações, entre elas, micro-história, sendo que a mesma já faz parte dos
estudos dos Annales (comentado acima). Aponta que “Na Alemanha e na Holanda, a ‘nova história
cultural’ foi enxertada na tradição de Buckhart e Huizinga, dando maior ênfase à chamada ‘história do
cotidiano’. [...] Em primeiro lugar, a micro-história foi uma reação contra um certo estilo de história social
que seguia o modelo de hisória econômica, empregando métodos quantitativos e descrevendo
tendências gerais, sem atribuir muita impotância à variedade ou à especificidade da culturas locais. [...]
Em segundo lugar, a micro-história foi uma reação ao encontro com a antropologia. Os antropólogos
ofereciam um modelo alternativo, a ampliação do estudo de caso onde havia espaço para a cultura, para
a liberdade em relação ao determinismo social e econômico e para os indivíduos, rostos na multidão. O
microscópio era uma alternativa atraente para o telescópio, permitindo que as experiências concretas,
individuais ou locais, reingressassem na história” (p. 58-59).
Referência: BURKE, Peter. O que é história cultural? 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

QUESTÃO: 23 - MANTIDA alternativa 'D'. Citando André Miatello “Quando se trata de comparar as
formas do político da Idade Média ocidental com as formas antigas ou modernas, as comunas italianas
costumam ser aclamadas como exemplos bem-sucedidos de experiência política baseada no voto, na
deliberação coletiva, na abertura para o engajamento partidário, na delimitação dos mandatos
administrativos, na sindicância civil dos atos governamentais, na atividade pública de um espectro
populacional não condicionado pelo nascimento aristocrático e com tendências populares”. O historiador
analisa ainda que “Correndo o risco de ser injusto, penso que os autores elencados concebem a tradição
republicana experimentada pelas comunas como algo extrínseco a elas, uma importação da Antiguidade
pré-cristã. Porque desconsideram a possibilidade de se pensar o bem comum (a coisa pública) para além
dessa matriz (ou grade?) antiga, os autores talvez não aceitassem que, no tímpano do magister
Nicholaus, em San Zeno, é o próprio santo, como metáfora da cidade, de sua fé e de sua continuidade
no tempo e no espaço, quem encarna a república, sem necessidade de uma evocação necessariamente
teórica do conceito republicano”. O autor traz apontamentos que as cidades italianas foram as primeiras
a vivenciar essa “experiência política” antes mesmo da própria Revolução Francesa, sendo chamadas
de Repúblicas. Para Aquino “Os burgos que conquistaram suas liberdades passaram a denominar-se
Comunas (França), Conselhos (Península Ibérica), Cidades-Livres (no Sacro Império Romano-
Germânico e Repúblicas (Itália)”.
Referências: AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às
sociedades medievais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. p. 410
MIATELLO, André Luis Pereira. Formas de participação política nas comunas italianas medievais.
Phoînix, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 109-123, 2019. Disponível em:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38529/2/andreLuisFormasParticipacao.pdf. Acesso em: 17
dez. 2023.

QUESTÃO: 25 - MANTIDA alternativa 'D'. A Baixa Idade Média vivenciou o início do que historicamente
é conhecido como Renascimento Comercial e Urbano. Esse é um processo que iniciou por volta do
séculos XI e XII, porém, de fato, estendeu-se por vários séculos em uma transformação lenta e por vezes,
com recuos. Vários fatores contribuíram para este contexto: “[...] a relativa segurança estabelecida com
a paralisação das incursões de normandos, húngaros e muçulmanos [...]. Além disso, as guerras feudais
foram atenuadas pela ação dos Reis e da Igreja, impondo o Asilo de Deus e a Trégua de Deus. Outro
fator foi a criação de excedentes de produção agrícola e artesanal que podiam ser comercializados face
à ampliação do mercado, em razão não só do surto demográfico, mas também da melhoria das condições
materiais”. A Trégua de Deus contribuiu para o controle e a diminuição das guerras entre a nobreza, que
estavam fora de controle. Dessa forma, a redução da instabilidade nos feudos, aliada às inovações
técnicas e com outros fatores já citados, contribuíram para as transformações econômicas deste período.
Referência: AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às
sociedades medievais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. p. 411.

QUESTÃO: 27 - MANTIDA alternativa 'E'. Todas as alternativas estão corretas. Conforme Bezerra
(2018, p. 25-26), “Ao analisarmos alguns conflitos envolvendo grupos indígenas, no período colonial, sob
o prisma dos conceitos de etnificação e resistência ativa, atentando para os demarcadores étnicos
genéricos, que dividia os nativos a partir de duas categorias, aliados e inimigos, civilizados e selvagem,
percebemos que essas demarcações eram determinadas por uma política de alianças, definidas por
interesses coloniais e indígenas, visto que os índios também atuavam politicamente para resguarda seus
interesses. Aqui, os conflitos são entendidos como momentos fundamentais para constituição das
políticas de alianças, portanto, representam mais do que uma simples guerra, pelo contrário, tiveram
papel significativo para a formação da cultura brasileira, ressignificação cultural dos indígenas, agrupados
na defesa de suas terras e também para o sucesso do empreendimento colonial”.
Referências: BEZERRA, Antonio Maicon Batista. Lutas e resistências indígenas no período colonial:
miscigenação e etnificação, novas abordagens para o ensino de história. 2018. Disponível
em: https://periodicos.ufac.br/index.php/amazonicas/article/download/2274/1283/5180. Acesso em: 17
dez. 23.
FERRETTI, Danilo José Zioni. Guerra e paz nos trópicos. 2021. Disponível
em: https://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/revista/guerra-e-paz-nos-tropicos/. Acesso em: 17
dez. 23.

QUESTÃO: 28 - MANTIDA alternativa 'B'. O período do Diretório mostrou-se tenso e conturbado, seja
pela instabilidade política, econômica, ou pelo fato dos Girondinos implantarem o “terror branco”. Diante
desse contexto, a burguesia de fato não conseguiu usufruir de grande parte das conquistas
revolucionárias. Observa-se “de grande parte”, a questão não aponta que a burguesia não usufruiu. Por
isso, a necessidade da elaboração do Código Civil criado por Napoleão com objetivo de garantir as
conquistas burguesas obtidas na revolução. Conforme Aquino (2005, p. 145-147): “O Diretório era uma
República Burguesa, baseada no regime censitário que substituiu o sufrágio universal do período de 1792
a 1794. Temendo nova ditadura, o Diretório acabou caindo na anarquia, tamanha a dificuldade de
relacionamento entre os membros do Executivo, confiado ao Diretório (cinco Diretores), e do Legislativo,
exercido pelo Conselho dos Anciões e pela Assembleia dos Quinhentos. Dessa fragilidade institucional
do Diretório aproveitou-se a oposição: o jornalista Graco Babeuf, na Conspiração dos lguais, pretendeu
organizar uma República igualitária, inclusive suprimindo a propriedade individual, mas foi preso e
fuzilado (1796); em setembro de 1797 (18 Frutidor) os Realistas tentaram dominar o Diretório e o
Conselho, a que foi impedido pelo Exército; em abril de 1798 (22 Floreal) o Exército frustrou a tentativa
jacobina de controlar o Conselho. A essa problemática interna, agravada pela crise financeira,
acrescentava-se a externa. Vencida a 1ª Coligação, conforme Tratados de Bale e Haia, de 1795 – que
deram a França a margem esquerda do Reno –, foi necessária dobrar a Áustria, do que se encarregou
Napoleão Bonaparte, obtendo o Tratado de Campofórmio, cedendo a Bélgica a França (1797). Mas a
Inglaterra, ameaçada no Egito para onde o Diretório enviara uma expedição comandada pelo general
Napoleão Bonaparte, organizou (1798) a 2ª Coligação com a Áustria, a Rússia, a Sardenha, o Reina de
Nápoles e a Turquia. Apesar de ter o' domínio da Itália e da margem esquerda do Reno, o Diretório temia
o peso da Inglaterra no aliciamento de Estados continentais: a sobrevivência da França e da Revolução
dependeriam do seu Exército. Por outro lado, o fracasso institucional do Diretório, marcado por crises
internas e ameaças da esquerda jacobina e da direita realista, impossibilitou a burguesia de usufruir das
conquistas revolucionarias. Daí os revisionistas, chefiados por Sieyes, desejarem uma reforma do
Diretório antes que medidas violentas retornassem; necessitando do abrigo de uma espada,
aproveitaram-se da volta de Napoleão Bonaparte a França, vindo do Egito, para conspirar. O resultado
foi o Golpe do 18 Brumário (novembro de 1799) que levou Napoleão ao poder suprimindo o Diretório”.
Referência: AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das sociedades modernas às
sociedades atuais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2005. p. 146-147.

QUESTÃO: 30 - MANTIDA alternativa 'C'. Assertiva I: Incorreta. A escrita da História pode ser entendida
como produto, não como processo, uma vez que é a própria materialização resultante dos
procedimentos de ordem científica, ou seja, a própria narrativa histórica em si. Assertiva II: Incorreta.
Podemos considerar a escrita da História como processo quando diz respeito ao modo de produzir a
narrativa histórica, considerando o conjunto de procedimentos práticos e teóricos que buscam garantir a
confiabilidade e a correspondência do narrado. Assertiva III: Correta.
Referência: MALERBA, Jurandir (org.). A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo:
Contexto, 2006.

QUESTÃO: 32 - MANTIDA alternativa 'D'. A primeira assertiva é verdadeira: “O Pan-africanismo prega


a união dos africanos a fim de conquistar a independência. Considerando que a Partilha da África criou
divisões arbitrárias e fronteiras territoriais sem levar em conta as diferenças étnicas dos africanos,
preconiza a necessidade de organizar federações regionais de Estados independentes, preparando uma
futura constituição dos Estados Unidos da África”. Foi formulado originalmente por negros americanos de
origem africana: o advogado trindadense Sylvester Wiliiams e o historiador norte-americana W. E.
Burghardt DuBois. Todas as demais assertivas também são verdadeiras, conforme referência utilizada
para elaboração da questão.
Referência: AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das sociedades modernas às
sociedades atuais. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2005. p. 356-357.

QUESTÃO: 36 - ANULADA. A Liga Árabe ou Liga dos Estados Árabes foi formada em 22 de março de
1945, no Cairo, Egito, com base no Protocolo de Alexandria, sendo assinada em 07 de outubro de 1944
por Egito, Iraque, Síria, Jordânia e Líbano. Não havendo alternativa adequada para alteração de gabarito,
anula-se a questão.

CARGO(S): LETRAS: PORTUGUÊS/ INGLÊS

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa 'D'. A alternativa A está correta, uma vez que o texto menciona
que “It rather allows a variety of interpretation by different readers, governed by factors such as purpose,
background knowledge, and the relationship between the reader and the text“, ou seja, permite uma
variedade de interpretações (de um texto) por leitores diferentes, governados por fatores externos ao
texto propriamente ditos, como propósito, conhecimento prévio, e a relação do leitor com o texto.

QUESTÃO: 25 - MANTIDA alternativa 'E'. A requisição de recurso é improcedente, haja vista que
intertextualidade presente no texto permite que o/a leitor realize a inferência sobre qual gato se refere na
questão. Ademais, Garfield é o gato mais conhecido mundialmente por sua forma física e fome
inesgotável. A alternativa E permanece como seleção apropriada para a questão uma vez que
incoerência pragmática se refere a não continuidade de uma ação, e não é o caso do diálogo, uma vez
que este tem um fim, e todas as partes estão conectadas entre si, não apresentando, portanto,
incoerência pragmática.
QUESTÃO: 26 - MANTIDA alternativa 'B'. A questão pedia que o candidato identificasse a melhor
estratégia entre as listadas. Para que o leitor construa a ideia geral do texto, a estratégia de leitura
skimming não é suficiente, uma vez que skimming se refere a uma leitura superficial e extremamente
rápida para se ter uma noção geral do texto, e não permite a compreensão de sua totalidade (Aebersold;
Field, 1997). Ademais, a estratégia scanning é imprescindível para que o leitor e respondente da questão
do Enem possa voltar ao texto e localizá-la rapidamente.

QUESTÃO: 30 - ALTERA GABARITO DE ALTERNATIVA 'C' PARA ALTERNATIVA 'B'. Considerando


que é possível inferir que “a mente se adapta à multimodalidade inerente ao espaço de leitura do leitor
ubíquo“ e que “a atenção [do leitor ubíquo] responde ao mesmo tempo a distintos focos sem se demorar
reflexivamente em nenhum deles. Ela é continuamente parcial. Esse é o perfil cognitivo do leitor ubíquo“,
altera-se o gabarito de C para B, em que apenas a II é uma sentença correta.

QUESTÃO: 31 - MANTIDA alternativa 'C'. O enunciado da questão pede o seguinte: “Com base no texto
acima, qual é o foco central do texto em relação às habilidades de leitura e escrita em uma sociedade
grafocêntrica? A alternativa E está incorreta, conforme observemos no trecho a seguir: “a condição de
ser bem-sucedido nas relações sociais é o uso de estratégias que envolvem não apenas a compreensão
e o domínio das convenções da escrita, mas, sobretudo, das condições pragmáticas de funcionamento
da língua via textos verbais e multimodais (Almeida; Alves, 2021). Do trecho apresentando, depreende-
se que sobretudo, acima de tudo, o mais importante é o domínio das condições pragmáticas de
funcionamento da língua via textos verbais e multimodais. Assim, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 32 - ALTERA GABARITO DE ALTERNATIVA 'B' PARA ALTERNATIVA 'A'. Analisando as


assertivas com base no texto apresentado, entende-se que a competência de navegação não implica
necessariamente o uso de scanning. Além disso, é possível entender que a competência de integração
pode demandar que sejam integradas informações de diferentes modalidades. Dessa forma, altera-se a
alternativa correta para A.

QUESTÃO: 33 - MANTIDA alternativa 'A'. A assertiva I é claramente incorreta, já que o texto afirma
que: “They found that research studies that had used only narrative texts showed that comprehension was
not affected, whether the reading was done on paper or on screen”. A assertiva II está correta de acordo
com trecho acima. A assertiva III está correta. Foram observadas diferenças na leitura comparando a
compreensão de textos narrativos e de um misto de textos narrativos e expositivos. Com essa
comparação, ficou claro que a leitura em papel é mais eficaz. Portanto, só a alternativa I está incorreta
de acordo com o texto e mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 34 - ALTERA GABARITO DE ALTERNATIVA 'D' PARA ALTERNATIVA 'A'. Sara Vogel
and Ofelia Garcia (2018) tratam da questão do conceito de translanguaging. A assertiva I está correta.
Afirmam as estudiosas: “The theory posits that rather than possessing two or more autonomouslanguage
systems, as has been traditionally thought, bilinguals, multilinguals, and indeed,all users of language,
select and deploy particular features from a unitary linguistic repertoire to make meaning and to negotiate
particular communicative contexts.Translanguaging also represents an approach to language pedagogy
that affirms and leverages students’ diverse and dynamic language practices in teaching and learning”. A
assertiva I está correta, portanto. A assertiva II está incorreta. Da citação acima depreende-se que o
conceito de translanguaging trata da interação e integração de múltiplos repertórios linguísticos na
comunicação humana. A assertiva III está incorreta. Sobre a diferença entre os conceitos, afirmam as
autoras: “while code-switching preserves named language categories intact, translanguaging theory
dismantles named language categories and takes up an internal perspective to describe the languaging
of speakers who are said to be bilingual or multilingual”. Sendo assim, a resposta correta é V – F – F,
alternativa A.

QUESTÃO: 35 - MANTIDA alternativa 'A'. Em artigo científico intitulado Leitura de textos multimodais
do tipo memes: uma proposta de recurso pedagógico para o ensino de Língua Portuguesa (2023),
Dayane Pereira Barroso de Carvalho e Maria da Guia Taveiro Silva debatem questões relacionadas ao
uso de memes em aulas de língua portuguesa. Com relação à assertiva I, afirmam as estudiosas: “Isso
porque os memes são um tipo de gênero textual presente nas práticas cotidianas de leitura desses
mesmos jovens”. A assertiva I está correta, portanto. O uso de memes na aula de língua portuguesa traz
a afirmação do papel do estudante de ensino médio como indivíduo participativo da construção de sua
competência discursiva na medida em que os textos utilizados são textos do cotidiano do jovem. Com
relação à assertiva II, o mero uso de um meme não garante o trabalho com produção/autoria na sala
de aula, já que um meme é um gênero típico da leitura no cotidiano jovem. Portanto a alternativa II é
falsa, já que o simples uso do meme não trabalha a habilidade da BNCC de “utilizar
diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de produção coletiva, colaborativa
e projetos autorais em ambientes digitais” (Brasil, 2018). A assertiva III é verdadeira. Ela diz que “A
atividade apresentada mobiliza o trabalho com as culturas juvenis, uma vez que apresenta um gênero
textual presente no cotidiano dos estudantes do ensino médio técnico, por exemplo”. Isso está correto, já
que o gênero textual meme faz parte do cotidiano jovem. Fica claro também que na construção da frase
“o aluno do ensino médio técnico”, este é apenas um exemplo de aluno. Sendo assim, as assertivas I e
III estão corretas e fundamentadas teoricamente, e a II está incorreta e fundamentada teoricamente.
Mantém-se, assim, o gabarito.

QUESTÃO: 36 - MANTIDA alternativa 'B'. Em capítulo de livro intitulado English as a lingua franca and
intercultural communication (2017), Will Baker trata sobre questões relacionadas ao inglês como língua
franca. Com relação à alternativa A, ela não é correta. Baker (2018) afirma que: “ELF research
demonstrates how problematic it is to posit an inexorable link between particular languages and cultures,
especially at the national level in intercultural communication“. Portanto, não existe indissociabilidade
entre língua e cultura de falantes nativos. Essa ideia é oposta ao próprio conceito de ELF. A alternativa
B é correta. Afirma Baker (2017): “we can see how a language such as English operating as a lingua
franca on a global scale is part of the construction and negotiation of a multitude of communicative and
other cultural practices and in turn becomes part of a diverse range of cultural practices in itself”. A
alternativa C não é correta. Sequer faz sentido afirmar que língua e cultura são idênticas. A alternativa D
não é correta. Afirma Baker (2017): “However, in a differential sense particular named languages (e.g.
English) are not linked to particular named cultures (e.g. American). This provides a refutation to the
strongest interpretations of linguistic relatively in which language and culture are synonymous and also
more contemporary versions of this where the structure of a language is viewed as containing unique
cultural elements (e.g. Wierzbicka, 2006). Thus, there is nothing that inexorably links the English language
to Anglophone cultures and this has been clearly demonstrated in the research cited above. Indeed, it is
the ability of language and culture to come together in novel ways that enables a language such as English
to function as a global lingua franca”. Daí depreende-se que uma língua não traz uma cultura e, portanto,
a alternativa D é incorreta. A alternativa E é incorreta, já que língua e cultura não são categorias
estanques. Estando todas as alternativas justificadas do ponto de vista teórico, a única correta é a
alternativa B, mantendo-se assim o gabarito da questão.

QUESTÃO: 37 - MANTIDA alternativa 'E'. Em artigo científico intitulado ELF feito no Brasil: expanding
theoretical notions, reframing educational policies (2020), os professores Ana Paula Duhoc (USP) e Sávio
Siqueira (UFBA) debatem questões relacionadas ao ensino de língua no Brasil em uma perspectiva
multicultural. Com relação à assertiva I, afirmam os estudiosos: “what lies behind the myth of
monolingualism is a pernicious understanding of language, culture, and identity still ingrained in
aspirations for purity, stability, and standardization”. Com relação à assertiva II, afirmam que essa
ideologia “neglects the very complex, hybrid, and fluid nature of languages in meaning-making processes”.
A assertiva III não trata do excerto trazido no enunciado, e sim do debate que tais autores fazem ao
escreverem o excerto que serve de base para a questão. Tal debate, que cada vez mais tem influenciado
a educação brasileira, critica a ideologia do monolingualismo e, portanto, celebra a visão multilíngue e
multicultural da(s) língua(gens). Portanto, as três assertivas estão corretas e fundamentadas
teoricamente, mantendo-se assim o gabarito.

QUESTÃO: 38 - MANTIDA alternativa 'E'. Encontramos fundamentação teórica para a questão em


artigo científico intitulado Impasses no modernismo drummondiano: uma revisão do conceito de nação
em um conjunto de poemas de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 2021 pelos professores
Mariane Pereira Rocha, Ariane Avila Neto de Farias e Ânderson Martins Pereira (estudiosos da obra
drummondiana). Com relação à assertiva I, afirmam os estudiosos: “Encontramos novamente um eu-
lírico desvinculado de sua identidade nacional, uma vez que, apontando uma impossibilidade, se define
como ex-brasileiro”. O eu-lírico é o próprio Drummond: “Assim, Mário recorre ao passado doloroso de um
país que precisa que uma pessoa como Drummond devote sua inteligência com o objetivo de construção
de uma nova narrativa para o país e para o que se entende por nacional”. Com relação à assertiva II,
afirmam os professores: “Não podemos deixar de apontar a relação, ainda que frouxa, no quarto e quinto
versos, com o famigerado encontro dos modernistas paulistas do qual Drummond participou em Minas
Gerais, já mencionado anteriormente”. Com relação à assertiva III, afirmam os professores: “O sexto e
sétimo versos, contudo, vão dar novo tom ao poema e à compreensão do nacionalismo que o eu-lírico
tinha, mostrando que, eventualmente, repensar o nacionalismo e as questões em torno dele, se torna
inevitável”. Portanto, as três assertivas estão corretas e fundamentadas teoricamente, mantendo-se
assim o gabarito.
QUESTÃO: 39 - MANTIDA alternativa 'E'. A assertiva I não se torna incorreta pelo fato de o texto da
questão não mencionar o uso de imagens. Ao ler e interpretar cuidadosamente a assertiva I, fica claro
que “como imagens, áudios, etc.” é apenas a explicação de “recursos multimodais”. Ou seja: tudo que
aparece após a vírgula tem função de exemplificar o sintagma nominal “recursos multimodais“. O uso de
“etc.” deixa isso ainda mais claro. Sendo assim, mantendo-se assim o gabarito da questão.

QUESTÃO: 40 - MANTIDA alternativa 'E'. O enunciado da questão em nenhum momento traz a


expressão “análise crítica”. Não necessariamente o objeto cultural escolhido pelo aluno trará subsídios
para uma atividade de combate a desinformação. Sendo assim, optamos por manter o gabarito da
questão.

CARGO(S): MATEMÁTICA

QUESTÃO: 21 - ANULADA. Na questão deveria ter sido informado que deveria ser utilizado (pi) = 3,14.
Como essa informação não constava, impedindo a resolução da questão, opta-se pela anulação.

QUESTÃO: 23 - MANTIDA alternativa 'A'. Os recursos não procedem, visto que seria muito improvável
alguém saber de forma decorada a altura do mastro, caso os dados não fossem os corretos (o 162 poderia
estar nas respostas apenas para testar), logo os cálculos seriam obrigatórios. Além disso, a tangente de
um ângulo é dada pelo cateto oposto dividido pela hipotenusa, e não o contrário. De toda forma, a
resolução da questão é apresentada a seguir:

QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'B'. O recurso não procede, pois se tratando do montante não
são considerados milésimos de centavos.

QUESTÃO: 26 - MANTIDA alternativa 'A'. O gabarito fornece o terceiro termo igual a 4. a_3 = 8 + 32 (-
1/2) ^ 3 = a_3 = 8 + 32 (-1/8) = 8 – 4 = 4. Segue resolução:
QUESTÃO: 29 - MANTIDA alternativa 'C'. O recurso não procede, visto que a primeira assertiva não é
correta, pois somar uma constante c à variável independente x de uma função f gera uma nova função
g(x) = f(x+c), que tem efeito geométrico de transladar o gráfico de f horizontalmente para direita quando
c<0 ou para esquerda quando c>0. A terceira assertiva não é correta, pois ao multiplicar a variável
independente x de uma função f por uma constante c não negativa, gera uma nova função, do tipo g(x)
= f(c.x) tem o efeito geométrico de alongar (para 0< c<1 ) ou comprimir (para c>1) horizontalmente o
gráfico de f. Sendo assim, apenas a segunda assertiva está correta.

QUESTÃO: 30 - MANTIDA alternativa 'E'. De acordo com Miskulin (1994) e Pavanelo (2009) dois
clássicos da literatura sobre o assunto, as dificuldades de alunos da educação básica quanto à
aprendizagem geométrica residem em: dificuldades relacionadas à formação inicial em Geometria, pois
em muitos períodos escolares a Geometria não é abordada da forma esperada e com isso os alunos
apresentam conhecimentos prévios e elementares insatisfatórios; dificuldades relacionadas à percepção
visual, visto que a aprendizagem de conceitos geométricos perpassa o tratamento de procedimentos
aritméticos e algébricos, exigindo do aluno percepção visual do espaço geométrico e de suas
propriedades. Tal percepção muitas vezes, é algo abstrato e confuso; e dificuldades atreladas à leitura,
interpretação e argumentação, pois mesmo que o aluno raciocine e solucione um problema que envolve
conceitos geométricos de forma correta, ele pode apresentar dificuldades em argumentar sobre
os procedimentos adotados ou pode apresentar dificuldades para interpretar definições em Geometria.
Referências: MISKULIN, R. S. Concepções teórico-metodológicas baseadas em LOGO e em Resolução
de Problemas para processo ensino-aprendizagem da geometria. 1994. Dissertação (Mestrado em
Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, 1994.
PAVANELLO, R. M. Por que ensinar/aprender Geometria? 2009. Disponível em: https://bit.ly/39GoLKX.

QUESTÃO: 40 - ANULADA. A questão deverá ser anulada, visto que onde se lê “Uma reta perpendicular
a um plano é perpendicular a todas as retas do plano” deveria estar escrito “Uma reta perpendicular a
um plano é ortogonal a todas as retas do plano”.

CARGO(S): MÚSICA: PERCUSSÃO

QUESTÃO: 26 - MANTIDA alternativa 'B'. A questão está em concordância com Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Percussão na música no Brasil: percussão de matriz indígena africana,
europeia e suas relações; instrumentos, aspectos históricos, sociais e culturais”. Elencar a importância
da obra de Villa-Lobos não cabe ao recurso, conhecida a importância de todo o repertório escrito pelo
compositor para a música universal. A questão teve como bibliografia de referência o livro Os
Instrumentos típicos brasileiros na obra de Villa-Lobos (D'ANUNCIAÇÃO, Luiz. Rio de Janeiro: Academia
Brasileira de Música, 2006), obra de referência no estudo e ensino dos instrumentos da família de
percussão.
QUESTÃO: 30 - MANTIDA alternativa 'C'. A questão está em concordância com o Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Cultura Musical”.
Referência: GRIFFTITHS, Paul. A Música Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1998.

QUESTÃO: 31 - MANTIDA alternativa 'C'. A questão está em concordância com o Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Ensino e aprendizagem da Percussão”. Os três livros mencionados no
enunciado da questão abarcam quatro músicos/educadores responsáveis pelo desenvolvimento do
ensino da caixa-clara através da escrita dos seus livros, a saber: 1. Snare Drum Method – Book 1
Elementary – Vic Firth. 2. Elementary Snare Drum Studies – Mitchell Peters 3. All American Drummer –
150 Rudimental Solos – Charley Wilcoxon 4. Modern School for Snare Drum – Morris Goldenberg. Como
exemplos da sua importância, mencionamos o programa do curso de Caixa-clara da Eastman School of
Music, uma das mais conceituadas escolas de música do mundo. Nele são utilizados os livros escritos
por Mitchell Peters e Morris Goldenberg. Fonte: https://www.esm.rochester.edu/community/faq/student-
curriculum/snare-drum/. O livro escrito por Vic Firth foi utilizado como referência na criação do Método-
Base do projeto Neojibá, um dos projetos de ensino de música mais importantes do Brasil, localizado na
Bahia. “O Método-Base consiste de uma compilação de exercícios e obras de compositores e professores
de renome nacional e internacional. Cada exercício foi selecionado visando o melhor aproveitamento do
aluno no projeto NEOJIBÁ” (ALMEIDA, Isaac Falcão Novais de. O Núcleo de Percussão do Neojibá e a
Elaboração do Método-Base. Trabalho de conclusão final apresentado ao Programa de Pós-Graduação
Profissional em Música da Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do grau de
Mestre em Música na área de Educação Musical. Universidade Federal da Bahia, 2014). O livro escrito
por Charley Wilcoxon é amplamente utilizado em diversos cursos de percussão espalhados pelo mundo,
como a Escola de Artes da Secretaria Regional de Educação da Madeira, em Portugal. Fonte:
https://www.conservatorioescoladasartes.com/wp-content/uploads/2018/11/EAE-Programa-de-
PERCUSS%C3%83O.pdf

QUESTÃO: 32 - MANTIDA alternativa 'E'. A questão está em concordância com o Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Cultura Musical”. Além disso, ressalta-se que conhecer os
instrumentos de percussão como parte viva e atuante da história da música faz parte do processo de
ensino, seja destinado à futuros professores, ou à músicos práticos atuantes em diversas formações. O
fato do Instituto não possuir os instrumentos mencionados na questão não exclui a necessidade do
conhecimento desses instrumentos na área.

QUESTÃO: 35 - MANTIDA alternativa 'B'. A questão está em concordância com o Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Cultura Musical”. Conforme Aquino (2014), “Luciano Perrone (1908-
2001) foi músico baterista e percussionista de grande importância no Brasil. Atuando na Rádio Nacional
desde sua inauguração, exerceu um papel central na consolidação tanto do gênero musical samba
quanto do instrumento musical bateria. Ocupando posição de grande renome nessa primeira geração de
bateristas do Brasil, Perrone coopera ao longo de quase toda sua carreira com o maestro Radamés
Gnattali, que conhece em 1929. É portanto, peça fundamental na formação de uma identidade nacional
na música popular”.
Referência: AQUINO, Thiago Ferreira de. Luciano Perrone: batucada, identidade, mediação. 2014. Tese
(Doutorado em Musicologia) – Escola de Comunicações e Artes, University of São Paulo, São Paulo,
2014. doi:10.11606/T.27.2014.tde-30102014-155041. Acesso em: 17 dez. 2023.

QUESTÃO: 36 - MANTIDA alternativa 'D'. A questão está em concordância com o Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Aspectos técnicos da execução musical na percussão”. Os três livros
mencionados no enunciado, a saber: Batuque é um privilégio, escrito por Oscar Bolão, Os instrumentos
típicos brasileiros na obra de Villa-Lobos, escrito por Luiz D’Anunciação e Percussão Orquestral Brasileira
– problemas editorais e interpretativos, escrito por Eduardo Gianesella são livros de referência nas
bibliografias sobre o estudo dos instrumentos de percussão e são amplamente utilizados como fontes de
pesquisa em trabalhos acadêmicos.

QUESTÃO: 37 - MANTIDA alternativa 'C'. A questão está em concordância com o Edital, visto que se
enquadra no programa publicado “Cultura Musical”. “Rítmica nº 5 e Rítmica nº 6, escritas em 1930 por
Amadeo Roldán, são consideradas por muitos autores como sendo as primeiras obras escritas para
Grupo de Percussão. Todas as seis Rítmicas são baseadas em ritmos cubanos (Vanlandimgham, 1972,
p. 74). As quatro primeiras são escritas para flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa e piano. Rítmica nº 5
e Rítmica nº 6 fazem uso de instrumentos de origem indígena, exceto pelos tímpanos e bumbos
sinfônicos. Rítmica nº 5 utiliza 11 executantes que tocam 13 instrumentos e Rítmica nº 6 utiliza 11
executantes que também tocam 11 instrumentos. No entanto, “a obra que é amplamente conhecida como
sendo a primeira grande obra para Grupo de Percussão é Ionisation (1931) de Edgar Varèse (1883-
1965)” (Vanlandimgham, 1972, p. 74). Esta obra possui piano em sua instrumentação, e se trata da
primeira obra sem conteúdo melódico ou harmônico onde o piano é tratado como instrumento de
percussão. A esse respeito, Morais e Stasi (2010. p. 66) comentam: “Grande parte dos textos e músicos
não considera as Rítmicas como sendo as primeiras peças, mas sim Ionisation. Obviamente, isso é
explicado pela maneira como a história da música ocidental é construída, de acordo com certos interesses
hegemônicos. Sob esse ponto-de-vista, e para alguns autores, é historicamente mais interessante
escolher um francês naturalizado norte-americano do que um cubano como compositor originador do
repertório contemporâneo para percussão” (Morais, Stasi, 2010, p. 66).
Referência: TULLIO, Eduardo Fraga; SULPICIO, Eliana. Grupo de Percussão: breve histórico e primeiras
performances no Brasil de 1964 a 1980. Revista Vórtex, Curitiba, v. 4, n. 3, 2016, p.1-181.

CARGO(S): MÚSICA: VIOLÃO

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa 'A'. No início do século XIX o violão, no Brasil, recebe diversos
nomes: viola francesa, violão francês, entre outros. Segundo a tese de Doutorado de Mayra Cristina
Pereira, em 1817 o termo “viola francesa” aparece designando o instrumento na Gazeta do Rio de
Janeiro. “Manoel Luiz Soares, com loja na rua do Rozario para baixo lado direito No. 15, tem para vender
violas Francezas de accompanhamento de muito bom gosto, e hum sortimento de encordoações de piano
e rabeca, tudo da melhor qualidade” (Gazeta do Rio de Janeiro, RJ, 31/10/1817 – N. 87, Avisos, p. 4)
(Pereira, p. 188). Segundo a mesma autora, o termo “violão francês” aparece em 1826 no Diário Mercantil
do Rio de Janeiro. “Quem quizer comprar hum violão Francez de superior vozes, procure na rua da Quida
n. 248, onde tambem tem huma espingarda de dois canos, para vender” (DMRJ, 01/05/1826 – Vol. VII. –
N. 97, Vendas, p. 2) (Pereira, p. 159). Já no Caderno da Biblioteca Nacional nº 17, O violão na corte
imperial, de Márcia Taborda, fala sobre os métodos que acabam de chegar para venda, em 1830. “Na
rua dos Ourives, nº 86, acaba-se de receber um novo sortimento de música para viola francesa, os
métodos seguintes: Aguado, Plouvier, Giuliani, Dubouley” (Diário do Rio de Janeiro, 18 nov. 1830).
(Taborda, p. 54) O termo “viola portuguesa” se refere às violas tocadas em Portugal, como as violas
amarantinas e as violas toeiras. Já sobre o termo “guitarra”, que pode estar relacionado a diversos
instrumentos diferentes, encontramos as seguintes denominações: guitarra francesa, guitarra
portuguesa, guitarra espanhola, guitarra latina, guitarra mourisca, guitarra ordinária, guitarra D’Catarina,
guitarras finas e com chaves. O termo “guitarra portuguesa” se refere ao instrumento da família do
bandolim brasileiro, em formato de pêra, não se relacionando nem com a viola nem com o violão. O termo
viola de mão se refere às violas tocadas com os dedos ou com plectrum (palheta) e é usado para
diferenciar das violas de arco, tocadas de forma friccionada com o arco. O termo “guitarra espanhola”,
usado para designar instrumentos de cordas dedilhadas nos séculos XVII e XVIII, às vezes denominados
também como “guitarra barroca” ou “viuhella” não foi encontrado em nenhum documento do início do
século XIX no Brasil, segundo os textos científicos utilizados. No artigo de Humberto Amorim e Daniel
Wolf aparece um anúncio com o seguinte texto: “Violões, bandurras e guitarras legitimas hespanholas,
assim como cytharas e violinos”. Porém o anúncio é do final do século XIX, 1886. (Amorim; Wolf, p. 14,
2019). Quando Amorim e Wolf (2019) mencionam guitarra espanhola em “Interessa-nos muito mais
identificar, nos usos, que um destes instrumentos musicais apresentava afinação similar àquela
empregada na guitarra espanhola (o violão) do século XIX (como sugeriu Fuertes)” estão se referindo ao
autor espanhol Mariano Soriano Fuertes e seu livro “Historia de la Música Española desde la venida de
los fenicios hasta el año de 1850”, não se relacionando com o Brasil do início de século XIX. Por essas
razões, nego provimento ao recurso.
Anúncio de 1886 contido no artigo de Humberto Amorim – Movimentos do violão no Rio Grande do Sul

QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'B'. Os métodos de Mateo Carcassi e Fernando Carulli são
conhecidos por serem estruturados de forma progressiva. Segundo Cardoso (2015), o método de Mateo
Carcassi foi “Escrito e dedicado aos seus alunos (Bone, 1914, p. 63), este foi, juntamente com o Método
Completo per Chitarra (Carulli, 1910), o método mais difundido ao longo dos séculos XIX e XX. O sucesso
deste método justifica-se pela linguagem simples e pelo emprego gradual das dificuldades; sempre
direcionando textos e lições ao violonista amador ou iniciante. Carcassi não limita sua música ao que é
fácil idiomaticamente. Entretanto, ele se apropria desta ideia para elaborar um trabalho pedagógico de
dificuldades progressivas, utilizando tonalidades idiomaticamente fáceis ao violão, tais como Dó maior,
Sol Maior, Ré maior e menor, Lá maior e menor e Mi menor, pois não requerem muitas pestanas. [...] “O
método em questão é teórico-prático e dividido em três partes, desenvolvido através de lições e exercícios
de dificuldades progressivas, que visa tão somente apresentar e discutir conceitos básicos sobre a
técnica de execução do violão. [...] O método de Carcassi é dividido em três partes: a primeira apresenta
aspectos teóricos concernentes à teoria musical necessária para a execução de suas lições e teórico-
práticos, nos quais trabalha conceitos referentes à postura e técnica violonística; a segunda parte teórico-
prática apresenta conceitos referentes à realização das ornamentações possíveis ao violão, posições,
harmônicos e digitação; a terceira parte consiste em pequenos estudos que visam à prática de todos os
elementos técnicos adquiridos na primeira e segunda partes”. Já sobre o método de Fernando Carulli,
diz o pesquisador o seguinte: “Acreditamos que o sucesso deste método se justifica pela forma com que
Carulli introduz as dificuldades de forma gradual, empregando conceitos na medida em que as peças e
exercícios vão se elevando em dificuldade; sempre direcionando textos e lições ao guitarrista amador ou
iniciante. Entendemos que a proposta de Carulli consiste em oferecer um material capaz de possibilitar
que o amante deste instrumento toque peças fáceis em um espaço curto de tempo. [...] Carulli não limita
sua música ao que é fácil idiomaticamente, entretanto, se apropria desta ideia para elaborar um trabalho
pedagógico de dificuldades progressivas, utilizando tonalidades idiomaticamente fáceis ao violão, tais
como Lá maior, Ré maior, Mi maior e menor. Segundo o autor tonalidades como Fá, Do e Sol são
tecnicamente mais difíceis ao violão. [...] Os temas abordados por Carulli em seu método são divididos
em três partes: A Primeira parte trata da exposição dos conceitos básicos sobre posicionamento do corpo
e instrumento; leitura e domínio das notas na primeira posição; arpejos e escalas; formação de acordes
no diapasão e peças de dificuldades progressivas. A Segunda parte trata do modo de tanger as cordas;
legato, apogiatura e ornamentação; peças em todas as posições; estudo das terças, sextas, oitavas e
décimas; digitação dos acordes em todas as posições e emprego dos harmônicos naturais. Por fim, a
terceira parte consta de vinte quatro duos de dificuldades progressivas e um grande estudo em arpejo
modulado em todos os tons e em todas as posições”. Apesar dos dois métodos utilizarem escalas e
arpejos, assim como a maioria dos métodos para instrumentos, os exercícios não são utilizados como
aquecimento e sim como um processo progressivo de desenvolvimento do aluno. Por essas razões, nego
provimento ao recurso.
Referências: CARCASSI, Matteo. Méthode Complete pour la Guitarra Op. 59. Paris, Troupenas, 1836.
Reimpressão fac-símile Minkoff, Genebra, 1988.
CARDOSO, João Henrique Corrêa. A Técnica Violonística: Um estudo das convergências e divergências
nos métodos de ensino no decorrer da história do violão. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal
de Goiânia. Goiânia, 2015.
CARULLI, Ferdinando. Método Completo de Guitarra. Madrid, 1842. Reimpressão fac-símile Soneto.
Madrid, 1992.
QUESTÃO: 26 - ANULADA. Existe a possibilidade de Mauro Giuliani ter trabalhado ou até mesmo
morado em Paris. Porém não foi encontrada nenhuma fonte primária que justifique esta alternativa.
Segundo Cardoso “Giuliani residiu em Paris, no entanto, foi em Veneza, onde passou boa parte da vida,
que consolidou sua carreira, alcançando fortuna e ganhando a estima de vários músicos renomados, tais
com; Beethoven, Paganini e Rossini” (Cardoso, p.39). Dudeque também cita a passagem de Giuliani por
Paris: “Depois de intensa atividade musical em Viena, parte em 1819, em direção a Veneza e
subsequente tournée por Paris e algumas cidades da Alemanha” (Dudeque, p. 68). Por não serem citadas
fontes primarias sobre a passagem ou estadia de Mauro Giuliani em Paris, impõe-se a anulação da
questão.
Referências: CARFAGNA, C.; CAPRANI, A. Profilo Storico della Chitarra. Ancona – Milão: Bèrben, 1966.
CARDOSO, João Henrique Corrêa. A Técnica Violonística: Um estudo das convergências e divergências
nos métodos de ensino no decorrer da história do violão. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal
de Goiânia. Goiânia, 2015.
DUDEQUE, N. História do Violão. Curitiba: Editora da UFPR, 1994.
PLEIJSIER, P. Found: a Giuliani guitar, kept in a london bank since 1816. Guitar Foundation of America,
volume XXVIIII. GFA Soundboard: 2001.

QUESTÃO: 31 - MANTIDA alternativa 'E'. Após a análise gráfica do material disponibilizado para
resolução da questão, conclui-se que a questão era passível de ser resolvida. Por exemplo: a letra A, 1º
compasso, 3ª nota é um bequadro; a letra B, 1º compasso, 3ª nota é um bemol; a letra B, 1º compasso,
4ª nota é um dobrado bemol; a letra C, 2º compasso, 4ª nota é um sustenido; a letra C, 4º compasso, 4ª
nota é um bemol; a letra E, 2º compasso, 3ª nota é um bequadro; a letra E, 4º compasso, 3ª nota é um
bequadro. Em relação a possíveis confusões relacionadas às alturas das notas concluímos que não
compromete a resolução da questão. Por exemplo: a letra A, 3º compasso, 2ª nota é um Dó sustenido; a
letra D, 2º compasso, 2ª nota é um Ré dobrado sustenido. Destacamos onde se encontram os erros de
cada letra. Letra A – 4º compasso do Lá dobrado sustenido para o Si dobrado bemol, intervalo de um
tom. Letra B – 4º compasso do Fá bemol (1ª nota do compasso) para o Fá bemol (2ª nota do compasso),
intervalo de uníssono. Letra C – 4º compasso do Lá para o Fá bemol, intervalo de três tons e meio Letra
D – 4º compasso do Lá dobrado bemol para o Sol dobrado bemol, intervalo de um tom. Sendo assim,
mantém-se o gabarito.
Imagem dos Tetracordes

QUESTÃO: 34 - MANTIDA alternativa ‘C’. Na cultura do povo Huni Kuĩ, segundo as pesquisadoras
Rasu Inu Bake Huni Kuĩ e Hanna Talita Gonçalves Pereira de Araujo, “O ensino da arte faz parte do
currículo das escolas indígenas brasileiras, mas o indígena tem sua própria forma de ensinar e aprender
arte na aldeia, sem precisar de livros ou de outro material didático convencional, pois a arte está presente
em seu dia a dia, uma vez que todo indígena é artista. [...] As músicas, no povo Hun Kuĩ, são ensinadas
nos rituais. Na festa Katxa Nawa (a festa do espírito dos legumes), são feitas várias brincadeiras, tais
como roda de música, troca de alimentação, ornamentação com palhas da mata e rodada de caiçuma
(alimentação em líquido feito de banana madura, macaxeira e amendoim)” (Huni Kuĩ e Araújo, p. 48).
A música, por exemplo, pode ter a função de estimulante sexual, como é o caso da música Katxa Nawa,
em que “os homens e as mulheres cantam para provocar uns aos outros. Trata-se de música cujo texto
fala de intimidades e são estimuladoras de sexo. Quando começam a cantar a música, as mulheres fazem
um rolo de palha seca, que serve de tocha de fogo para esquentar/queimar as pernas dos homens que
podem namorar/ou casar. Os sábios orientam para que as famílias guardem esse ensinamento para
quando os aprendizes estiverem em idade de namorar e casar, garantindo que a aprendizagem dessa
prática cultural ocorra na idade certa, daí a prática ser restrita à madrugada”. (Huni Kuĩ e Araújo, p. 44).
Sobre o processo de aprendizagem, podemos citar que “O convívio nas atividades coletivas cria situações
para a aprendizagem constante, pautadas nas necessidades dos próprios indivíduos, sendo esses
processos educativos imbricados nos afazeres rotineiros. Alguns conhecimentos podem e devem ser
aprendidos por todos, e acontecem principalmente em casa, “que é o lugar preferencial para as crianças
aprenderem com suas respectivas famílias, vendo, ouvindo e fazendo o que são instruídos a fazer”
(Kaxinawá, 2014, p. 27), “[...] acompanhando seus pais para as atividades domésticas e trabalhos da
roça, festividades culturais e na busca de alimentos” (Huni Kuĩ e Araújo, p. 43-44). Sobre o que pode ser
considerado “atividade perigosa” o processo educacional está inserido no cotidiano e é passado pelos
pais e avós, como descreve o texto a seguir: “Todos aprendem também a fazer fogo, que é um saber
importante para os indígenas. Já para muitas crianças não indígenas criadas em contexto urbano, o fogo
é considerado perigoso e as crianças são proibidas de mexer, mas para os indígenas é um saber
importante. Essas aprendizagens acontecem por intermédio da mãe, do pai e preferencialmente dos
avós, pois “quando os avós participam do processo de ensino-aprendizagem, a criança aprende muito
mais coisas básicas da cultura, antes de serem selecionadas para outras aprendizagens específicas da
vida social Huni Kuĩ”. Diante do exposto a questão está de acordo com o item do programa “Ensino e
aprendizagem musical nas culturas indígenas”. Por essas razões, nego provimento ao recurso.
Referência: HUNI KUĨ, Rasu Inu Bake e ARAUJO, Hanna Talita Gonçalves Pereira de. O ensino da arte
na aldeia e na escola indígena: conhecimentos tradicionais e conhecimentos contemporâneos. Cad.
Cedes, Campinas, v. 42, n. 116, p.41-50, Jan.-Abr. 2022.

QUESTÃO: 35 - MANTIDA alternativa 'C'. A questão se refere à impossibilidade de transpor acordes


sem alterar a ordem em que as notas aparecem nos exemplos de cada letra. Tonalidades como Mi maior
e Mi menor possuem diversas cordas soltas, que muitas vezes são utilizadas de forma idiomática.
Podemos citar o trecho da dissertação de Santana em que ele diz “A Figura 5 refere-se ao Estudo nº 1
de Villa-Lobos e destaca a utilização de uma fórmula fixa de arpejo de MD, Villa-Lobos usa a combinação
de arpejo em toda composição, aliando o arpejo idiomático de forma fixa à mudança de acordes dentro
da tonalidade de mi menor, o modelo escolhido facilita a execução técnica devido à prevalência de cordas
soltas” (Santana, p.26). Considerando que existam 24 tonalidades, a partir do momento em que é possível
transpor para uma única tonalidade já não responderia a questão, que pede “Em qual das opções a seguir
é impossível transpor o acorde para outra tonalidade, sem alterar a ordem das notas?”. Analisamos as
possibilidades e concluímos que: na alternativa A é possível transpor de forma ascendente e descendente
os acordes para diversas tonalidades sem alterar a ordem das notas; na alternativa B é possível transpor
de forma ascendente e descendente os acordes para diversas tonalidades sem alterar a ordem das notas;
na alternativa C é impossível transpor o acorde, do contratempo de segundo tempo sem alterar a ordem
das notas. De forma descendente é impossível, pois ultrapassa a tessitura do violão. De forma
ascendente é impossível pela utilização das cordas soltas e por ser um acorde de seis sons, utilizando
as seis cordas do instrumento, impossibilitando a manutenção das notas na ordem em que aparecem no
trecho selecionado; na alternativa D é possível transpor de forma ascendente e descendente os acordes
para diversas tonalidades sem alterar a ordem das notas; na alternativa E é possível transpor de forma
ascendente e descendente os acordes para diversas tonalidades sem alterar a ordem das notas. Por
essas razões, nego provimento ao recurso.
Referências: GUEST, Ian. Harmonia: método prático. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 2020.
MED, Bohumil. Teoria da Música. 4. ed. Brasília: Musimed, 1996.
SANTANA, Daniel dos Santos. Procedimentos idiomáticos em cinco arranjos para violão sobre peças do
compositor Hermeto Pascoal. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020.
THOMAZ, Rafael; SCARDUELLI, Fabio. A escrita harmônica idiomática na obra para violão de Marco
Pereira. XXIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. Natal, RN,
2013.

QUESTÃO: 37 - MANTIDA alternativa 'B'. Os processos de profissionalização dos músicos


aconteceram de forma gradual, de acordo com as demandas e condições sociais. Diversos músicos
prestaram serviços como autônomos durante a História da Música Europeia. Mozart contribui para
o status de artista autônomo. Sobre esse tema, Norbert Elias diz o seguinte: “O fato de Mozart ter
desistido de seu posto relativamente seguro na corte do príncipe-bispo de Salzburgo, para tentar ganhar
a vida em Viena, certamente não significa que ele planejasse, naquele estágio, construir para si próprio
uma posição de “artista autônomo”, mesmo no sentido em que Beethoven e outros célebres artistas do
século XIX foram capazes de fazer” (Elias, p.40) Mozart desbravou os caminhos do músico autônomo,
porém de forma restrita devido às condições socioeconômicas da época. “O mercado potencial que
aguardava Mozart, quando trocou a carreira de música da corte pela de artista relativamente autônomo,
era, dissemos, muito mais restrito. As instituições capazes de montar óperas, balés e obras orquestrais
de grandes dimensões ainda estavam, em grande parte, limitadas a cidades dotadas de cortes, como
Muniques, Mannheim, Berlim ou Praga” (Elias, p. 40). Segundo Elias, não fazia parte dos planos de
Mozart ser um “artista autônomo”, mesmo porque não existia este conceito ou possibilidade na época.
“[...] certamente não se opunha em princípio a postos permanentes, e na verdade passou a vida à procura
de um. Mozart não assumiu a posição de “artista autônomo” apenas porque assim quis; isso aconteceu
porque ele, simplesmente, não suportava mais o trabalho na corte de Salzburgo” (Elias, p. 41). Elias,
quando se refere a Mozart como “artista autônomo”, usa aspas para destacar as limitações artísticas que
Mozart enfrentava na época. “A estrutura de poder que dava à nobreza de corte precedência sobre todas
as outras classes também determinava que tipo de música um artista burguês pudesse tocar nos círculos
cortesãos e até que ponto suas inovações poderiam ir. Mesmo como “artista autônomo”, Mozart estava
preso a tal estrutura” (Elias, p. 41). Já Beethoven encontra um cenário socioeconômico mais favorável
para que possa desenvolver sua arte de forma autônoma. Sobre esse assunto Elias diz o seguinte:
“Beethoven nasceu em 1770, quase 15 anos depois de Mozart. Conseguiu, não com facilidade, mas com
muito menos problemas, aquilo pelo que Mozart inutilmente lutou: liberou-se, em grande parte, da
dependência do patronato da corte. Foi, assim, capaz de seguir a própria voz em suas composições –
ou, mais exatamente, a ordem sequencial de suas vozes interiores, e não o gosto convencional de seus
fregueses. Beethoven teve muito mais oportunidades de impor seu gosto ao público musical.
Diferentemente de Mozart, foi capaz de escapar à coerção de ter de produzir música na situação de
subordinado a um empregador ou patrono muito mais poderoso; ao invés disso, pôde compor música, se
não exclusivamente, mas pelo menos até certo ponto, como artista autônomo (como chamaríamos hoje
em dia) para um público relativamente desconhecido” (Elias, 1995, p. 43). Em carta escrita por Beethoven
para o amigo Weeler, o compositor dizia sobre sua condição de artista o seguinte: “Minhas composições
me rendem bastante; e posso dizer que recebo mais encomendas do que me é possível satisfazer. Além
disso, para todas as composições posso contar com seis ou sete editores, ou até mais, se quiser; as
pessoas não vêm mais me propondo acertos, eu defino o preço e elas pagam. De modo que você pode
ver que me encontro numa boa situação” (Elias, p. 43). Como é possível obervar na carta, Beethoven
usufruía de uma boa condição proporcionada pela sua música, podendo escolher os trabalhos que
gostaria de fazer e com quem queria trabalhar. Concluo com a afirmação de Vieira: “Identificado como o
primeiro músico a sobreviver de maneira autônoma, Beethoven, quinze anos mais jovem que Mozart,
herdou uma estrutura social que já comportava um lugar próprio para músicos reconhecidos pelos seus
‘talentos’ incomuns” (Vieira, p. 4-5). Por essas razões, mantém-se.
Referências: ELIAS, Norbert. Mozart: sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
VIEIRA, Alexandre. O músico e a profissão musical: reflexões teóricas de uma pesquisa com estudantes
de um curso técnico em instrumento musical. XXIX Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e
Pós-Graduação em Música. Pelotas, RS, 2019.

QUESTÃO: 40 - MANTIDA alternativa 'D'. A questão pede para que se analisem as harmonias e suas
resoluções e marcar a alternativa em que as dissonâncias são resolvidas de forma correta, não citando
nenhum tipo de cadência. Na alternativa A, a condução correta para resolução seria o Mi descer para o
Ré e o Sib (Lá#) ascender para o Si. No entanto, o Mi sobe para o Fá#. Na alternativa B, a condução
correta para resolução seria o Sib descer para o Lá e o Mi ascender para o Fá. No entanto, o Sib salta
para o Fá e o Mi salta para o Lá. Na alterntiva C, a condução correta para resolução seria o Si ascender
para o Dó e o Fá descer para o Mi. No entanto o Fá sobe para o Sol. Na alterntiva D, a condução correta
para resolução seria o Si descer para o Lá# e o Fá (Mi#) ascender para o Fá#. Sendo o gabarito correto.
Na alternativa E, a condução correta para resolução seria o Fá# ascender ao Sol e o Dó descer para o
Si. No entanto o Dó ascende para o Ré. Por essas razões, nego provimento ao recurso.
Referência: ADOUR, Fabio. Sobre harmonia: uma proposta de perfil conceitual. Tese de Doutorado.
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2008.

CARGO(S): PEDAGOGIA

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa ‘A’. Conforme a LDB, em seu Art. 4º, “O dever do Estado com
educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - Atendimento educacional
especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na
rede regular de ensino; II - Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; III - Vaga
na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda
criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. IV - Padrões mínimos de qualidade do
ensino, definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem adequados à idade e às necessidades
específicas de cada estudante, inclusive mediante a provisão de mobiliário, equipamentos e materiais
pedagógicos apropriados”. Conforme divulgado em Edital, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional está prevista no programa dos Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo assim, mantém-
se o gabarito.

QUESTÃO: 23 - MANTIDA alternativa 'B'. Conforme o PNE, em seu artigo 5º, a execução e o
cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas,
realizados pelas seguintes instâncias: I - Ministério da Educação - MEC; II - Comissão de Educação da
Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; III - Conselho
Nacional de Educação - CNE; IV - Fórum Nacional de Educação. Conforme divulgado em Edital, o Plano
Nacional de Educação está previsto no programa dos Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo
assim, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'B'. De acordo com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular),
no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, aprofundam-se as experiências com a língua oral e escrita já
iniciadas na família e na Educação Infantil, na qual temos os eixos: oralidade, análise
linguística/semiótica, leitura/escuta e leitura no contexto BNCC. No eixo Análise Linguística/Semiótica,
sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos
três anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras
linguagens e seus efeitos nos discursos. Conforme divulgado em Edital, a Base Nacional Comum
Curricular está prevista no programa dos Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo assim, mantém-
se o gabarito..

QUESTÃO: 25 - MANTIDA alternativa 'D'. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica, reconhecendo o currículo como coração que faz pulsar o trabalho pedagógico na
sua multidimensionalidade e dinamicidade, o projeto político-pedagógico deve constituir-se: do
diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, contextualizado no espaço e no
tempo; da concepção sobre educação, conhecimento, avaliação da aprendizagem e mobilidade escolar;
da definição de qualidade das aprendizagens e, por consequência, da escola, no contexto das
desigualdades que nela se refletem; da implantação dos programas de acompanhamento do acesso, de
permanência dos estudantes e de superação da retenção escolar. Conforme divulgado em Edital, as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica estão previstas no programa dos
Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo assim, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 28 - MANTIDA alternativa 'E'. Conforme o Artigo 120 do ECA, o regime de semiliberdade
pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a
realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial. São obrigatórias a
escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes
na comunidade. A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições
relativas à internação. Conforme divulgado em Edital, o Estatuto da Criança e do Adolescente está
previsto no programa dos Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo assim, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 32 - MANTIDA alternativa 'C'. De acordo com o PCN do Ensino Médio – na área de
Linguagens, códigos e suas tecnologias são apresentadas as competências e habilidades: representação
e comunicação; investigação e compreensão; contextualização sociocultural. No que se refere
a investigação e compreensão: Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de
produção, recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação das
ideias e escolhas, tecnologias disponíveis). Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas
de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações
preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial. Articular as redes de diferenças e semelhanças
entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos. Conforme divulgado em
Edital, os Parâmetros Curriculares Nacionais estão previstos no programa dos Conteúdos Específicos
Pedagogia. Sendo assim, mantém-se o gabarito.
QUESTÃO: 33 - MANTIDA alternativa 'A'. Conforme o ECA no Capítulo II - Das Atribuições do Conselho,
em seu artigo 136, que relata que entre as atribuições do Conselho Tutelar encontra-se: assessorar o
Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento
dos direitos da criança e do adolescente. Conforme divulgado em Edital, o Estatuto da Criança e do
Adolescente está previsto no programa dos Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo assim,
mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 34 - MANTIDA alternativa 'E'. De acordo com o PCN do Ensino Médio – na área de
Matemática são apresentadas as Competências e habilidades a serem desenvolvidas: representação e
comunicação; investigação e compreensão; contextualização sociocultural. No que se refere
à representação e comunicação: ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos,
expressões etc); transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem simbólica
(equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas etc.) e vice-versa; exprimir-se com correção e clareza,
tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta. Conforme
divulgado em Edital, os Parâmetros Curriculares Nacionais estão previstos no programa dos Conteúdos
Específicos Pedagogia. Sendo assim, mantém-se o gabarito.
.

QUESTÃO: 35 - MANTIDA alternativa 'C'. Em resposta ao recurso, a banca esclarece o que se segue:
De acordo com a LDB - Capítulo II - Da Educação Básica - Seção I - Das Disposições Gerais. Em seu
artigo 24, as assertivas I e VI estão incorretas, conforme a seguir: A educação básica, no nível
fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: classificação em
qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental; pode ser feita nos estabelecimentos
que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão
parcial, desde que preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de
ensino; poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes
de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes
curriculares; o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas
normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do
total de horas letivas para aprovação. Conforme divulgado em Edital, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional está prevista no programa dos Conteúdos Específicos para Pedagogia. Sendo assim,
mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 36 - MANTIDA alternativa 'B'. De acordo com o PCN do Ensino Médio – na área de
Geografia são apresentadas as Competências e habilidades a serem desenvolvidas: representação e
comunicação; investigação e compreensão; contextualização sociocultural. No que se refere
a contextualização sociocultural: # Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia
# Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e
políticas no seu “lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e
transformações que tornam concreta e vivida a realidade. Conforme divulgado em Edital, os Parâmetros
Curriculares Nacionais estão previstos no programa dos Conteúdos Específicos Pedagogia. Sendo
assim, mantém-se o gabarito.

CARGO(S): PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

QUESTÃO: 22 - MANTIDA alternativa 'D'. Chama-se panorâmica a movimentação da câmera sobre seu
eixo na horizontal. Ainda que a movimentação da câmera para cima e para baixo possa, eventualmente,
ser chamada de “panorâmica vertical”, tal nomenclatura não torna falsa a assertiva. Para a assertiva ser
interpretada como falsa ela deveria indicar uma nomenclatura que não possa ser aplicada, o que não é
o caso. Portanto, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'B'. De Jacques Aumont, em seu dicionário teórico e crítico de
cinema, livro cânone para conceitualização de termos e verbetes: “ ‘Filme’ vem da palavra inglesa ‘Film’,
que significa película – especialmente cinematográfica – e criou-se a palavra francesa que designa, desde
as origens do espetáculo gravado sobre essa película. As estruturas industriais da produção impuseram,
além disso, de modo quase universal, classificações e hierarquias que restringem, na prática, o emprego
crítico da palavra às obras de ficção de longa-metragem” (Aumont, p. 129). Quando nos referimos ao
cinema, sobretudo sobre uma obra realizada em 1913, estamos falando de filmes, de películas. Os
fragmentos de Os óculos do vovô constituem o filme de ficção mais antigo ainda preservado no Brasil.
Ainda que caiba a discussão no campo filosófico, não é fato que demais partículas não compreendidas
no todo de um registro fílmico possam ser consideradas fragmentos. Os argumentos citados de que “As
experiências da equipe técnica na produção da obra constituem fragmentos de um filme. As memórias e
sensações dos espectadores em contato com o filme constituem fragmentos de um filme” não são
considerados relevantes pela banca pois operam em um campo subjetivo, passível de discussão em toda
sua estrutura argumentativa e ideológica. Ainda, Os óculos do vovô, dirigido por Francisco Santos na
cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, não pode ser considerada uma produção paulista (indicada na
alternativa A), carioca (indicada na alternativa D) ou europeia (indicada na alternativa E), portanto restam
duas alternativas, “gaúcho” (alternativa C) ou “brasileiro” (alternativa B). Embora categorizada como
comédia pela cinemateca brasileira, a banca entende que é possível discutir se tal filme se encaixaria no
gênero aventura, mas com certeza não pode ser categorizado como animação ou chanchada. Desse
modo, a única alternativa possível é a B) comédia – brasileiro. A questão se ampara no seguinte texto,
escrito por Fatimarlei Lunardelli no livro Quando éramos jovens (História do Clube de Cinema de Porto
Alegre): “Desde os anos dez, quando o português Francisco Santos escolheu a cidade de Pelotas para
encerrar sua carreira de artista e fundou a produtora Guarany Films. A produtora teve vida breve, mas
intensa, documentando fatos importantes da cidade e lançando-se no chamado ‘filme posado’.
Fragmentos da comédia Os óculos do vovô (1913) constituem ainda hoje o exemplar mais antigo de
ficção da história do cinema brasileiro” (Lunardelli, 2000, p.24). Ainda assim, como a principal bibliografia
que ampara a questão é do ano 2000 e possíveis atualizações de acervo através da pesquisa podem ter
alterado o dado histórico, a banca concede o recurso e altera o status da questão.
Bibliografia: LUNARDELLI, Fatimarlei. Quando éramos jovens: história do Clube de cinema de Porto
Alegre. Porto Alegre: Editora Universidade UFRGS / Secretaria Municipal de Cultura, 2000.
MORETTIN, E. Gênero e montagem em Os óculos do vovô (Francisco Santos, 1913): anotações de um
historiador. Museologia & Interdisciplinaridade, v. 8, n. 15, p. 15–29, 2019.

QUESTÃO: 28 - MANTIDA alternativa 'E'. Entre as alternativas apresentadas para a questão, apenas
uma é a correta, trata-se da alternativa E, “Orfeu Negro”. Nenhuma outra alternativa refere-se ao filme.
Ainda que o filme possua dois títulos em língua portuguesa, apenas um desses títulos consta como
alternativa, portanto mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 30 - MANTIDA alternativa 'E'. A questão refere-se ao cineasta Eduardo Coutinho, realizador
de diversos documentários, entre eles Boca de lixo. Nenhum outro cineasta citado como alternativa tem
seu nome presente nos créditos do média-metragem Boca de lixo além de Eduardo Coutinho. Portanto,
nego o recurso e mantenho o status da questão.

QUESTÃO: 34 - MANTIDA alternativa 'A'. A criação do conteúdo utilizado para divulgação de uma obra
cinematográfica pode ser realizada por diversos profissionais de distintas áreas. O fotógrafo still faz as
fotos de cena e participa dessa criação, que pode contar ou não com a participação de
demais profissionais. Sejam quais forem os profissionais envolvidos, todos são responsáveis por criar o
material. Portanto, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 36 - MANTIDA alternativa 'A'. A questão solicita que sejam analisadas as assertivas e,
posteriormente, que seja marcada a ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo,
onde conste V para as assertivas verdadeiras, e F para as falsas. A assertiva “O plano-sequência consiste
em uma sequência de planos cujo roteiro trata do mesmo assunto” é falsa, visto que a técnica não
consiste em uma sequência de planos, mas, segundo Jacques Aumont e Michel Marie no seu Dicionário
Teórico e Crítico de Cinema, em apenas “um plano bastante longo e articulado para representar o
equivalente de uma sequência.”. Portanto, a ordem correta de preenchimento das lacunas é
V – F – V– F, sendo válido o gabarito.

Dicionário teórico de cinema


QUESTÃO: 37 - MANTIDA alternativa 'A'. Entre os conhecimentos específicos apontados no Programa
estão: conceitos de iluminação: fundamentos da cor, fontes naturais e artificiais; temperatura e filtros de
correção. É de entendimento da Banca que a questão não versa sobre literatura ou sobre um conceito
específico abordado nesta bibliografia, mas sobre física e fotografia, mais especificamente sobre filtros
de correção, conhecimento básico da produção audiovisual pertinente ao programa. Sendo assim, o texto
extraído do livro 50 anos luz, câmera e ação, de Edgar Moura é utilizado para ilustrar o que deve ser um
conhecimento básico para o postulante ao cargo. Portanto, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 39 - MANTIDA alternativa 'D'. É de entendimento da Banca que a aceitação popular da


chanchada inicia na década de 1930, e que, devido a essa aceitação, produtoras como Atlântida e a
Companhia Vera Cruz de Cinema investiram no gênero. O ator Oscarito, citado no texto da questão, atua
em Alô Alô Carnaval, considerado precursor das chanchadas, o filme foi exibido pela primeira vez no dia
20 de janeiro de 1936 na sala Alhambra, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. O filme é dirigido por
Adhemar Gonzaga e produzido pela Cinédia Estudios Cinematográficos Ltda. Portanto, mantém-se o
gabarito..

CARGO(S): PRODUÇÃO CULTURAL

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa 'B'. A obra citada faz parte de conhecimentos básicos dos temas,
previstos no Programa do Edital, “Teorias da Cultura e do Audiovisual” e de “Cultura, Tecnologia e Novas
Mídias”, e também que a questão não exige conhecimento aprofundado do trabalho do autor, e sim
conhecimento básico sobre o conceito de “aura”, caro à toda a história de teoria da cultura do século XX.

QUESTÃO: 23 - MANTIDA alternativa 'A'. Conteúdos básicos relacionados à decolonialidade e


pós-colonialidade, e o conceito da autora citada na questão, fazem parte do escopo dos temas “Cultura,
Identidade e Diferença” e “Cultura como Direito Humano”, e fazem parte também do debate público atual
acerca desses temas.
QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'D'. Conteúdos básicos relacionados a teorias feministas fazem
parte do escopo dos temas “Cultura, Identidade e Diferença” e “Cultura como Direito Humano”, e fazem
parte também do debate público e acadêmico acerca desses temas há pelo menos um século.

QUESTÃO: 26 - MANTIDA alternativa 'C'. As tipologias citadas na questão são de conhecimento básico
do tema “Produção Cultural em Música”, que consta no Programa previsto em Edital.

QUESTÃO: 29 - MANTIDA alternativa 'C'. O conhecimento básico acerca de movimentos artísticos


brasileiros está no escopo dos temas “Produção Cultural em Artes Plásticas” e “Criação Poética:
articulação teórico-prática”, e que a questão não exige conhecimento mais aprofundado do assunto.

QUESTÃO: 33 - MANTIDA alternativa 'D'. O assunto da questão é contemplado no tema “Sistemas


Nacional, Estadual e Municipal de Cultura”, bem como “Produção Cultural em Artes Plásticas”, e que não
exige conhecimento específico de museologia, e sim uma noção básica dos principais museus de arte
brasileira.

QUESTÃO: 34 - MANTIDA alternativa 'E'. O assunto da questão é plenamente contemplado nos temas
“Políticas Públicas de Cultura”, “Economia da Cultura” e “Sistemas Nacional, Estadual e Municipal de
Cultura” e refere-se a um conhecimento básico da história dos mecanismos públicos de fomento.

QUESTÃO: 36 - MANTIDA alternativa 'D'. Baseando-se na bibliografia utilizada, a expressão


“totalmente novo e independente do mundo real” não exclui a possibilidade do ambiente ser uma
representação do mundo real, ainda que seja totalmente novo e independente dele, sem qualquer lastro
no mundo físico ou táctil na sua experiência, como é o caso da Realidade Aumentada.
A questão deve ser mantida, pois a banca entende que a construção frasal do item deixa clara essa
oposição, e que a resposta não depende apenas desta assertiva. As definições utilizadas vêm da fonte
citada: TORI, Romero; HOUNSELL, Marcelo da Silva (org.). Introdução a Realidade Virtual e Aumentada.
Porto Alegre: Editora SBC, 2018.

QUESTÃO: 38 - MANTIDA alternativa 'D'. O assunto da questão, ou seja, noções básicas de tipologia
de teatros, está plenamente contemplado no tema “Produção Cultural em Artes Cênicas”, e que a questão
não exige conhecimento mais aprofundado do assunto.

CARGO(S): QUÍMICA

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa ‘B’. As tecnologias de informação e comunicação passaram por


transformações ao longo dos anos. Elas alteraram as relações entre as pessoas, bem como os processos
de negócios, da indústria, do ensino e da aprendizagem. As mudanças nas tecnologias decorrem de um
processo que ficou conhecido como Revolução Industrial. Os processos de negócios atualmente giram,
quase que em sua totalidade, em torno das TICs. Seja para a compra de produtos e serviços ou para a
sua propaganda, as TICs estão presentes e alteram significativamente tais processos. Por exemplo, as
transações bancárias, que antes eram realizadas apenas presencialmente, nas agências bancárias, hoje
podem ser feitas a partir de aplicativos instalados em dispositivos móveis, como os smartphones. Na
educação, diferentes iniciativas e possibilidades podem ser experimentadas com o uso das TIC. Podemos
citar, entre elas, o uso do smartphone como auxiliar no processo de ensino: o professor pode utilizá-lo
como ferramenta para que os estudantes acessem os conteúdos da aula ou verifiquem exemplos práticos
sobre o assunto que está sendo estudado. Da mesma forma, a internet chegou para ajudar professores
e estudantes a ultrapassarem as barreiras da sala de aula física. Em química, por exemplo, é possível
realizar simulações com reagentes químicos por meio de softwares, como o Chemist, diminuindo assim
os riscos de acidentes com a sua manipulação, sem deixar de investigar como determinados elementos
reagem, ao serem misturados. Assim, as TICs estão presentes em nosso cotidiano, em diferentes
segmentos da sociedade, mesmo sem percebermos ou as utilizarmos de forma direta. Os computadores
e a TIC são uma parte vital da vida cotidiana. Parece difícil crer que, há apenas 60 anos, os computadores
eram estranhos, grandes e tão caros que nem mesmo as universidades tinham um. Hoje em dia, os
computadores são encontrados em todas as escolas, também operam máquinas de lavar, são
encontrados em relógios, no controle remoto e em muitos objetos cotidianos. Telefones celulares,
aparelhos de posicionamento geográfico que se comunicam com aparelhos de mão que podem direcionar
o carro, tudo isso contém tecnologia da comunicação e da informação. Suas aplicações são muito mais
amplas que o laptop e seu mouse. Muitos objetos usados atualmente contém algum elemento de
tecnologia da informação dentro deles. A internet faz parte de nosso contexto social, e é inevitável que
esteja presente também no contexto acadêmico. Inevitável porque, mesmo que o professor não utilize
esse recurso para fins didáticos, ela está presente nas pesquisas realizadas pelos estudantes, nos
conteúdos dos trabalhos escolares, nos smartphones que os acompanham em sala de aula. Assim, cabe
aos envolvidos na educação identificar as possibilidades e potencialidades do uso da internet no contexto
educativo. Portanto, todas as alternativas são verdadeiras.
Referência: WARD, Helen et al. Ensino de ciências. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SANTOS, Pricila K. Tecnologia da informação no ensino de ciências. Porto Alegre: Sagah. E-book.

QUESTÃO: 22 - ALTERA GABARITO DE ALTERNATIVA 'C' PARA ALTERNATIVA 'A'. A capsaicina


apresenta 9 átomos de carbono com hibridização sp2, e não 8, conforme indicado na assertiva II da
questão, que está, portanto, incorreta. Dessa forma, apenas a assertiva V está correta, motivo pelo qual
altera-se o gabarito.

QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'A'. A assertiva I diz que “Os elétrons podem realizar saltos
quânticos de um estado de energia para outro em que é liberado um fóton”. Nessa assertiva, a palavra
“podem” implica uma possibilidade, e não que sempre vai acontecer. Por isso, a assertiva está correta.
A assertiva IV “Thomson propôs que um átomo podia ser imaginado como uma esfera com carga positiva
uniforme de matéria, na qual os elétrons estão embutidos como passas em um bolo. Esse modelo
chamado de ‘pudim de passas’ foi a teoria aceita durante muitos anos”. A questão de tempo usada nessa
assertiva teve, a partir do tempo que durou, a finalidade de representar que foi uma teoria que teve sua
relevância e contribuição para o desenvolvimento da teoria atômica moderna, e em momento algum foi
feito na questão qualquer comparação temporal com outras teorias que justificassem a assertiva como
incorreta.

QUESTÃO: 25 - MANTIDA alternativa 'E'. A concentração de H+ antes da adição de base é


[H+]=√Ka. C ácido = √1,75 x 10-5 x 0,23 = H+ = 2 x 10-3 mol/L. A concentração de H+ após adição de base
= pH = pKa
[H+] = Ka = 1,75 x 10-5
Portanto, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 29 - ANULADA. As assertivas corretas são a I e a IV, e não a I e a III, conforme apresentado
no gabarito. A assertiva III está incorreta pois o documento prevê “Conhecer teorias psicopedagógicas
que fundamentam o processo de ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento
educacional”. Como não há alternativa indicando como corretas apenas I e IV, a questão será anulada.

QUESTÃO: 31 - MANTIDA alternativa 'B'. O plural na palavra mol não inviabiliza e não alterna os
cálculos solicitados na questão. As unidades de concentração, molalidade e percentagem em massa, são
bastante conhecidas entre os químicos e utilizadas nos capítulos sobre soluções em livros base para o
curso de química, como os referenciados abaixo. Portanto, a questão será mantida.
Referências: ATKINS, Peter, et al. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
CHANG, Raymond. Química geral. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
KOTZ, John, C. et al. Química Geral e Reações Químicas. 3. ed. Cengage Learning Brasil, 2016.
.
QUESTÃO: 33 - MANTIDA alternativa 'D'. É conhecido de forma vasta nos textos encontrados na
literatura científica que as semirreações de oxidação e redução são representadas com setas duplas,
tanto para células galvânicas, quanto eletrolíticas. Além disso, basta verificar nos anexos onde constam
as tabelas dos potenciais padrão disponíveis nos livros de referência das diversas áreas fundamentais
da Química. Na alternativa C não consta que o amperímetro está representado na imagem, mas o
conceito que o fluxo de corrente elétrica pode ser medido por este equipamento, o que está correto. Na
imagem está representado um voltímetro, assim como, de forma indiscutível, em diversas fontes da
literatura, em que o objetivo é demonstrar o potencial-padrão do eletrodo, o qual é feito diretamente com
o emprego deste equipamento. A ponte salina é definida como um tubo em formato de U onde é
preenchido por um meio iônico, ou seja, por uma solução preparada com ágar-ágar contendo alta
concentração de um eletrólito inerte e que contém uma barreira semipermeável nas extremidades que
tem como função permitir a passagem de pequenas moléculas e íons. Portanto, a assertiva E está
correta.
Referência: ATKINS, Peter; DE PAULA, Julio. Físico-Química. 10. ed. São Pauolo: Grupo GEN, 2017.
GODINHO, Joanna, F. et al. Tópicos especiais em físico-química: cinética e eletroquímica. Porto Alegre:
Saga, 2022. E-book.
QUESTÃO: 34 - MANTIDA alternativa 'B'. Em relação às assertivas: (V) A teoria dos orbitais
moleculares é a que melhor descreve a ligação química, pois resolve as deficiências da teoria de Lewis
e é mais simples na utilização dos cálculos quando comparada à teoria de valência. – De acordo com
Atkins e Jones (2018), “ A teoria dos orbitais moleculares, introduzida por Robert Mulliken, Friedrich Hund,
John Slater e John Lennard-Jones no fim da década de 1920, provou ser a melhor teoria para a descrição
da ligação química: ela resolve todas as deficiências da teoria de Lewis (Tópico 2B) e é mais fácil de usar
nos cálculos do que a teoria da ligação de valência (Tópico 2F)”. (F) Nas ligações múltiplas, um átomo
forma uma ligação “sigma” usando um orbital híbrido (sp ou sp2) e uma ou mais ligações “pi”, usando
orbitais p não hibridados. A superposição lateral que produz uma ligação “pi” não restringe a rotação das
moléculas, resultando em ligações mais fracas do que as ligações “sigma”, não impedindo que átomos
maiores formem ligações múltiplas. – Resposta correta: Nas ligações múltiplas, um átomo forma uma
ligação “sigma” usando um orbital híbrido (sp ou sp2) e uma ou mais ligações “pi”, usando orbitais p não
hibridados. A superposição lateral que produz uma ligação “pi” restringe a rotação das moléculas,
resultando em ligações mais fracas do que as ligações “sigma”, e impede que átomos maiores formem
ligações múltiplas. (F) Os diagramas de níveis de energia de orbitais moleculares de moléculas
diatômicas heteronucleares são fáceis de predizer qualitativamente, entretanto são dificilmente
calculados usando softwares específicos disponíveis. – Resposta correta: Os diagramas de níveis de
energia de orbitais moleculares de moléculas diatômicas heteronucleares são muito difíceis de produzir
qualitativamente, mas facilmente calculados usando softwares disponíveis. – De acordo com Atkins e
Jones (2018): “Os diagramas de níveis de energia de orbitais moleculares de moléculas diatômicas
heteronucleares são muito mais difíceis de predizer qualitativamente (mas são facilmente calculados
usando softwares específicos disponíveis). Cada nível de energia precisa ser calculado numericamente,
porque os orbitais atômicos contribuem diferentemente para cada um. Além disso, os diagramas precisam
mostrar como todos os orbitais atômicos de simetria apropriada contribuem para determinado orbital
molecular”. (V) Na teoria dos orbitais moleculares todos os elétrons de valência estão deslocalizados
sobre toda a molécula, isto é, não pertencem a alguma ligação específica. – De acordo com Atkins e
Jones (2018): “Na teoria dos orbitais moleculares (teoria MO), os elétrons são descritos por funções de
ondas chamadas de orbitais moleculares, que se espalham por toda a molécula. Dito de outra forma,
enquanto nos modelos de Lewis e de ligação de valência os elétrons estão localizados em átomos ou
entre pares de átomos, na teoria dos orbitais moleculares todos os elétrons de valência estão
deslocalizados sobre toda a molécula, isto é, não pertencem a alguma ligação específica”. Além disso,
saliento que a questão trata de conceitos básicos de ligações químicas, nos quais os tópicos Teoria de
ligação de valência e Teoria do Orbital Molecular fazem parte. O assunto é discutido em livros de química
geral, e portanto, aplicáveis a uma prova de professor.
Referência: ATKINS, Peter; JONES, Loretta; LAVERMAN, Leroy. Princípios de química: questionando a
vida moderna e o meio ambiente. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

QUESTÃO: 36 - ANULADA. Na opção 4 da Coluna 1 deveria constar apenas etanoato de metila. Por
não serem isômeros os compostos metanoato de etila e etanoato de etila, a questão será anulada.

QUESTÃO: 37 - MANTIDA alternativa 'D'. A equação da reação é: 2 HCl (aq) + Zn (s) -----
> ZnCl2 (aq) + H2 (g). Assim, podemos concluir que os íons cloreto não participam da reação, são íons
espectadores, e, portanto, sua concentração permanece constante com o passar do tempo. Os íons
Zn2+ (aq) são formados (produto) durante a reação e, portanto, sua concentração aumenta com o
tempo. A concentração de H+ decresce com o passar do tempo, pois são gastos (reagentes) durante a
reação. Portanto, a questão será mantida.
.

CARGO(S): REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

QUESTÃO: 21 - MANTIDA alternativa 'A'. Em relação às alternativas, temos o seguinte: B) Os sistemas


de condicionamento de ar evaporativos são ideais para ambientes extremamente frios devido à sua
capacidade de aquecer o ar de maneira eficaz. Esta afirmação é incorreta. Os sistemas de
condicionamento de ar evaporativos são mais eficazes em ambientes quentes e secos, pois utilizam a
evaporação da água para resfriar o ar. C) Os sistemas de condicionamento de ar split são mais
apropriados para climas úmidos, onde a umidade do ar é um fator crítico a ser controlado. Esta afirmação
é incorreta. Os sistemas de condicionamento de ar split são projetados principalmente para controlar a
temperatura e não são especificamente direcionados ao controle de umidade. Em climas úmidos,
sistemas adicionais, como desumidificadores, podem ser necessários. D) Os sistemas de
condicionamento de ar por absorção são mais comuns em residências devido à sua simplicidade e menor
custo de instalação. Esta afirmação é incorreta. Os sistemas de condicionamento de ar por absorção são
menos comuns em residências devido à sua complexidade e custo mais elevado em comparação com
sistemas convencionais. E) Sistemas de condicionamento de ar de ciclo reverso são ideais apenas para
climas frios, pois não são eficazes em remover o calor em ambientes mais quentes. Esta afirmação é
incorreta. Os sistemas de ciclo reverso, como bombas de calor, são projetados para tanto resfriar quanto
aquecer ambientes, tornando-os eficazes em climas tanto frios quanto quentes.

QUESTÃO: 28 - MANTIDA alternativa 'B'. Em relação às alternativas, temos o seguinte: A) Comprimir


o fluido de trabalho antes de entrar na caldeira. Isso não é uma função típica da turbina. A compressão é
geralmente realizada por compressores, não por turbinas. C) Aumentar a pressão do vapor após a
expansão na turbina. Na realidade, a turbina é responsável pela expansão do vapor, não por aumentar a
pressão. A compressão é feita na bomba, não na turbina. D) Condensar o vapor de exaustão antes de
retornar à caldeira. A condensação do vapor ocorre no condensador, não na turbina. E) Controlar o fluxo
do refrigerante ao longo do ciclo. O controle do fluxo do refrigerante é geralmente feito por válvulas e
dispositivos de controle, não pela turbina. A turbina está envolvida na conversão de energia térmica em
trabalho mecânico. A questão é de introdução à termodinâmica ou termodinâmica básica, e portanto é
base de qualquer ciclo termodinâmico.

QUESTÃO: 29 - MANTIDA alternativa 'C'. Em relação às alternativas, temos o seguinte: A) O glicol não
tem um papel direto na compressibilidade do fluido refrigerante, portanto, essa afirmação é incorreta. B)
Reduzir a temperatura de evaporação, aumentando a capacidade de refrigeração do sistema. O glicol
pode reduzir o ponto de congelamento, mas não tem um efeito direto na temperatura de evaporação do
refrigerante. Essa afirmação é incorreta. D) Atuar como um agente desodorizante, eliminando odores
indesejados no ar refrigerado. O glicol não é utilizado principalmente como agente desodorizante em
sistemas de refrigeração. Sua função principal está relacionada à prevenção de congelamento. E)
Facilitar a transferência de calor nos condensadores, melhorando a dissipação de calor do sistema.
Embora o glicol possa ser usado para melhorar a transferência de calor em alguns casos, não é sua
função principal em sistemas de refrigeração. Sua principal aplicação está relacionada à prevenção de
congelamento.

QUESTÃO: 31 - MANTIDA alternativa 'D'. A questão foi elaborada tendo como base o item “Mecânica
dos Fluídos”, prevista em Edital. E, conforme indicado na alternativa correta, o barômetro é um
instrumento para medir pressão atmosférica.

QUESTÃO: 34 - MANTIDA alternativa 'C'. Segue cálculo que comprova o gabarito: Q = mCpΔT →
1.750*0,65*0,7 = 796,25 kJ/s = 1,2 kg/m³ * q * 1,0 kJ/kgK * 3K → q = 221,2 m³/s * 3600 = 796.250 m³/h

QUESTÃO: 36 - MANTIDA alternativa 'C'. Para a resolução da questão, deve-se considerar o seguinte:
um resfriamento adiabático mantém a temperatura de bulbo úmido constante. Assim, a condição externa
é de TBS 32°C e TBU 22°C, e elevando a UR até 80% (seguindo a linha de TBU 22°C) obtemos uma
TBS de insuflamento de 24 °C.

QUESTÃO: 37 - MANTIDA alternativa 'A'. Para resolução da questão, deve-se considerar: dh = 0 =Cp
dT. Portanto, mantém-se o gabarito.

CARGO(S): TURISMO/TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER

QUESTÃO: 22 - MANTIDA alternativa 'D'. A resposta está condizente com o enunciado, pois refere-se
à informação disponível no Art. 6º, que inclui os incisos e o Parágrafo Único. A seguir, o referido artigo
na integra: “Art. 6o O Plano Nacional de Turismo - PNT será elaborado pelo Ministério do Turismo,
ouvidos os segmentos públicos e privados interessados, inclusive o Conselho Nacional de Turismo, e
aprovado pelo Presidente da República, com o intuito de promover: I - a política de crédito para o setor,
nela incluídos agentes financeiros, linhas de financiamento e custo financeiro; II - a boa imagem do
produto turístico brasileiro no mercado nacional e internacional; III - a vinda de turistas estrangeiros e a
movimentação de turistas no mercado interno; IV - maior aporte de divisas ao balanço de pagamentos;
V - a incorporação de segmentos especiais de demanda ao mercado interno, em especial os idosos, os
jovens e as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, pelo incentivo a programas
de descontos e facilitação de deslocamentos, hospedagem e fruição dos produtos turísticos em geral e
campanhas institucionais de promoção; VI - a proteção do meio ambiente, da biodiversidade e do
patrimônio cultural de interesse turístico; VII - a atenuação de passivos socioambientais eventualmente
provocados pela atividade turística; VIII - o estímulo ao turismo responsável praticado em áreas naturais
protegidas ou não; IX - a orientação às ações do setor privado, fornecendo aos agentes econômicos
subsídios para planejar e executar suas atividades; e X - a informação da sociedade e do cidadão sobre
a importância econômica e social do turismo. Parágrafo único. O PNT terá suas metas e programas
revistos a cada 4 (quatro) anos, em consonância com o plano plurianual, ou quando necessário,
observado o interesse público, tendo por objetivo ordenar as ações do setor público, orientando o esforço
do Estado e a utilização dos recursos públicos para o desenvolvimento do turismo”. Sendo assim,
mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 23 - MANTIDA alternativa 'D'. Hudson e Hudson (2020) reforçam o uso do e-mail para
captação de clientes como parte dos estágios do processo de compra. Diversos outros autores oferecem
abordagens distintas sobre o tema. O enunciado e as respostas estão alinhados com a bibliografia
indicada.

QUESTÃO: 27 - MANTIDA alternativa 'B'. No enunciado da questão solicita-se a atribuição do Conetur,


conforme a Lei nº 14.129/12. Na íntegra: “Art.1º Fica criado o Conselho Estadual de Turismo – Conetur
–, composto por órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo e deliberativo e órgão superior de
assessoramento ao titular da Secretaria do Turismo – SETUR/RS”. Já a alternativa C diz “Aconselha
apenas as tomadas de decisão em relação à Política Pública do Estado do RS”. O uso da palavra
“apenas” limita a atribuição do Conetur a tomadas de decisão em relação a Política Pública do Estado,
fato que inviabiliza a alternativa como correta.

QUESTÃO: 28 - MANTIDA alternativa 'D'. O autor De Oliveira (2005, p. 39) afirma que “O turismo de
lazer, realizado nos fins de semana por pessoas que vão a cidades históricas ou a balneários, por
exemplo, geralmente exige que os mapas apenas consigam orientar os turistas a localizar um
determinado atrativo, guiando-se por referenciais visíveis na paisagem. Portanto, qual seria a função de
uma rede de coordenadas geográficas, com paralelos e meridianos indicando as latitudes e longitudes
do lugar?”. Conforme a bibliografia indicada, infere-se que, a depender do mapa para turistas, não há
necessidade de apresentarem coordenadas geográficas e indicações das direções cardeais.

QUESTÃO: 31 - ALTERA GABARITO DE ALTERNATIVA 'C' PARA ALTERNATIVA 'D'. No contexto


do Plano Nacional de Turismo “Turismo fazendo muito mais pelo Brasil” (2013/2016), o Turismo de Base
Comunitária foi reconhecido como uma estratégia essencial para promover o turismo no modelo de
desenvolvimento sustentável, portanto, alternativa correta é a letra “D”.

QUESTÃO: 32 - MANTIDA alternativa 'B'. Caro candidato, as questões são formuladas com base nas
ideias extraídas da bibliografia mencionada no enunciado. Qualquer citação direta deve ser
acompanhada pelo nome do autor, a data e o ano, conforme as diretrizes estipuladas pelas Normas da
ABNT. Em relação à questão 32, conforme MTUR (2010), o perfil do Ecoturista está fundamentado nos
seguintes aspectos: apresentar elevada consciência ambiental e busca experiências únicas que
conservem os recursos ambientais, históricos e culturais; tem seus princípios pautados na realização de
atividades de baixo impacto ambiental; exige qualidade, segurança e informação em relação aos atrativos
a serem visitados; e na escolha de compra do produto turístico, avalia a conservação do atrativo natural.
O perfil do ecoturista não se apropria da natureza para praticar esportes competitivos e radicais, conforme
o MTUR (2010). Portanto, mantém-se o gabarito.

QUESTÃO: 39 - MANTIDA alternativa 'C'. Os impactos socioculturais negativos do turismo referem-se


à alternativa indicada como a correta, que é a “C) Especulação imobiliária e capacidade insuficiente de
serviços públicos”. A especulação imobiliária acarreta impactos socioculturais negativos, deslocando as
populações locais e promovendo mudanças nos elementos característicos da região, alterando a
paisagem, tradições e elementos culturais das áreas anteriormente habitadas por comunidades nativas.
A capacidade insuficiente de serviços públicos ocorre quando há um aumento do fluxo turístico, que
acarreta em impactos socioculturais negativos, tais como a não identificação com local de pertencimento
e a diferenciação em relação ao tratamento ao turista.

Você também pode gostar