Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
471-07
Curso
Curso ESA
ESA
SIMULADO
SIMULADO
2022.4
2022.6
Licensed to David Souza Areco - souza965482@gmail.com - 060.486.471-07
#Máquinadepapiro
PORTUGUÊS
Texto: A urna e a escola
A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à
manipulação. Isso é um problema para a democracia porque, segundo
escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, “ela é um
sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os
políticos ruins e premiando os bons”. O melhor da frase de Barreto é a
classificação da democracia como um “sistema interminável”. Ela não fecha.
Quem fecha, e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa condução
das sociedades, é a ditadura. Por sua própria natureza, a democracia convida
a um perpétuo exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem
funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre
em tese – quem passou pela escola.
Como resolver o problema do precário nível educacional do eleitorado?
Solução fácil e cirúrgica seria extirpar suas camadas iletradas. Cassem-se os
direitos políticos dos analfabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal
pela raiz. A história eleitoral do Brasil é um desfile de cassações a parcelas da
população. No período colonial, só podiam eleger e ser eleitos os “homens
bons”, curiosa e maliciosa expressão que transpõe um conceito moral – o de
“bom” – para uma posição social. “Homens bons” eram os que não tinham o
“sangue infecto” – não eram judeus, mouros, negros, índios nem exerciam
“ofício mecânico” – não eram camponeses, artesãos nem viviam de alguma
outra atividade manual. Sobravam os nobres, representantes da classe dos
proprietários e poucos mais. No período imperial, o critério era a renda; só
votava quem a usufruísse a partir de certo mínimo. As mulheres só ganharam
direito de voto em 1932. Os analfabetos, em 1985. Sim, cassar parte do
eleitorado se encaixaria na tradição brasileira. Mas, ao mesmo tempo – que
pena –, atentaria contra a democracia. Esta será tão mais efetiva quanto
menos restrições contiver à participação popular. Quanto mais restrições,
mais restritiva será ela própria.
Outra solução, menos brutal, e por isso mesmo advogada, esta, sim,
amplamente, é a conversão do voto obrigatório em voluntário. A suposição é
que as camadas menos educadas são as mais desinteressadas das eleições.
Portanto, seriam as primeiras a desertar. O raciocínio é discutível. Por um
lado, o ambiente em que se pode ou não votar pode revelar-se muito mais
favorável à arregimentação de eleitores em troca de favores, ou a forçá-los a
comparecer às urnas mediante ameaça. Por outro, a atração da praia, do clube
ou da viagem, se a eleição cai num dia de sol, pode revelar-se irresistível a
ponto de sacrificar o voto mesmo entre os mais bem informados. A conclusão
é que o problema não está no eleitorado. Não é nele que se deve mexer. Tê-lo
numeroso e abrangente é uma conquista da democracia brasileira. O
problema está na outra ponta – a da escola. Não tê-la, ou tê-la em precária
condição, eis o entrave dos entraves, o que expõe o Brasil ao atraso e ao
vexame.
(Roberto Pompeu de Toledo. Revista Veja, 28 de julho de 2010, ed. 2175, p.
162. Fragmento, com adaptações)
03. A substituição das palavras grifadas pelo pronome está INCORRETA em:
A) I, II
B) IV
C) I, III
D) I, III, IV
E) III
A) Explicação.
B) Adição.
C) Condição.
D) Causa.
E) Conclusão.
A) V, F, V
B) V, V, F
C) F, F, V
D) F, V, F
E) V, F, F
A) é – têm – ética
B) só – porém – política
C) até – também – mínimo
D) democrática – ético – único
E) excluído – legítimas – ilegítima
(A) Não possui nenhuma característica árcade, tendo em vista que o autor
pertence ao barroco.
(C) Não possui nenhuma característica barroca, tendo em vista que o autor
pertence ao arcadismo.
(D) A natureza é apenas pano de fundo do poema, sem relevância para o eu-
lírico, o que faz com que o poema seja barroco.
(A) O poeta utiliza a natureza como pano de fundo e isso lhe traz sensações de
amor.
(C) O poeta expressa que, apesar de ter se apaixonado pelos olhos verdes, eles
lhe trazem sofrimento diante do amor idealizado e inalcançável.
2) Em 1580, uma crise de sucessão dinástica em Portugal fez com que o reino
fosse conquistado pelos espanhóis, dando origem ao período da União Ibérica,
em que espanhóis e portugueses foram governados pelos mesmos reis. Em
relação a esse período, é correto afirmar que:
(C) os portugueses não estavam enfrentando guerras no século XV, o que lhes
permitiu concentrar no empreendimento da expansão marítima.
(E) Portugal, país banhado em toda sua costa oeste pelo Oceano Atlântico,
encontrava-se em posição geográfica vantajosa para o empreendimento das
expedições marítimas.
(A) pecuária.
SIMULADO 12 CURSO
GEOGRAFIA
Licensed to David Souza Areco - souza965482@gmail.com - 060.486.471-07
MATEMÁTICA
𝐴𝑝,3
1. O valor de p na equação = 12, é:
𝐶𝑝,4
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
a) 𝑦 = 𝑥 + 2
b) 𝑥 + 𝑦 − 7 = 0
c) 𝑦 + 2𝑥 − 8 = 0
d) 𝑦 − 3𝑥 + 1 = 0
e) 𝑥 + 2𝑦 − 5 = 0
1
4. O conjunto solução para a inequação cos 𝑥 ≤ − , com 𝑥 ∈ 𝑅, é:
2
a) 𝑆 = {𝑥 ∈ |𝑥 ≥ 𝜋}
3𝜋
b) 𝑆 = {𝑥 ∈ |𝑥 ≤ }
2
2𝜋 4𝜋
c) 𝑆 = {𝑥 ∈ | ≤𝑥≤ }
3 3
2𝜋 4𝜋
d) 𝑆 = {𝑥 ∈ |0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑜𝑢 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋}
3 3
e) 𝑆 = ∅
a) 8
b) 6,5
c) 5,5
d) 7
e) 6
a) 5.
b) 7.
c) 11.
d) 13.
e) 17.
3
a)
14
1
b)
2
33
c)
56
3
d)
8
3
e)
7
a) 4√2
b) 8√2
c) 4√3
d) 8√3
e) 8
10. A pirâmide regular ilustrada a seguir tem base quadrada com lado medindo
3√2 cm e aresta lateral medindo 5 cm.
a) 22 cm³
b) 23 cm³
c) 24 cm³
d) 25 cm³
e) 26 cm³
11. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que indica uma afirmação
incor-
reta.
a) O conjugado de (1 + 𝑖) é (1 − 𝑖).
b) |1 + 𝑖| = √2
c) (1 + 𝑖) é raiz da equação𝑧² − 2𝑧 + 2 = 0.
d) (1 + 𝑖)−1 = (1 − 𝑖)
e) (1 + 𝑖)2 = 2𝑖
a) 1080
b) 720
c) 36
d) 21
e) 6
2
a) −
3
3
b) −
2
3
c)
2
2
d)
3
1
e)
2
𝑥−2
14. O domínio mais amplo da função 𝑓 (𝑥 ) = √ + log 3 (−𝑥 + 4) é um conjunto
𝑥 2 −9
que contém n números inteiros.
Neste caso:
a) n = 0
b) n = 5
c) n = 8
d) n = 7
e) n = 9
EU MILITAR