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AMent

edoEngenhei
roCal
cul
ist
a
j
ácomeçaaserdesenvol
vi
dadurant
ea
Univer
sidadeouant
esdiss
o!

Ri
car
doCor
sini
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Apr
esent
ação

1
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

PORRI
CARDO CORSI
NI|ENGENHEI
RO CI
VIL

Comof unci
onaament edeum ver dadei
rocalcul
ist
aest r
ut ur
al?Ondeel
acomeçaa
serfor mada?Como posso aprovei
tarminha graduação para desenvol
vermelhoressas
habi
lidades? O que posso fazer
,f or
a da graduação, para apr i
morar mi
nha ment e
cal
culista?-Essassãoperguntasquepermeiam essemat er
ial
.

Aquiserãoapr esentadostópi
cosr el
evantessobreoassunt o,quet êm porobj
etivo
most raravocê,caroleitor
,comoapr i
mor arashabili
dadesnecessáriasparaobom projeto
estrutural
.Quesuapai xãoporest r
uturasdêl uzaumapoder osament e,capazdecr i
ar
soluçõesmagní f
icas,eenxer garasestruturascomoel assão,nãocomoal gomecânico,
mor toesem sent i
do.Mascomoal govivo,queest áem const
antemovi ment o.Afi
nal
,não
dizem queoConcr et
oAr madotem umaal ma?

BOALEI
TURA!

2
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Sumár
io
Umaes
col
hadi

cilem um moment
odees
cur
idão-04

AMat
emát
icaeaFí
sica-05

Ecomoacont
ecenagr
aduação?-06

Ament
epoder
osaeaconcepçãoes
trut
ural-07

O Xadr
ezcomof
err
ament
a-08

Asmat
éri
asdeAnál
iseEs
trut
ural-1
1

Asm
mat
éri
asdeConcr
etoAr
mado-1
4

Asmat
éri
asdeMecâni
cadosSol
oseFundações-1
6

Eamús
ica?-1
7

Concl
usão-1
8

Cont
atos-1
9

3
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Umaescol
hadif
íci
lem um
momentodeescuri
dão!
Ger alment eescol hemosaengenhar iacivilsem t erumaboanoçãodoquef azum
engenhei roci vi
l.Mui t
asdessasescol hassedãoporcont adoamoramat emát i
caef ísica
que,em ger al
,semant ém port odooensi nofundament alemédi o.Essef oiomeucaso.
Escolhiaengenhar i
aci vilsi
mpl esment eporque,det odasasmat érias,sóamavamesmo
asexat as.Asout rast i
nhaqueest udarpar apassarnovest i
bular(pensament odaépoca) .
Percebendo i sso, meu pr ofessor de mat emát ica me i ncent i
vou a pr estar o
vesti
bularpar a engenhar ia ci
vil.Di sse que seria o cur so per feit
o par a mi m,porme
conheceresermeupr ofessordemat emát i
ca.Eseguiseuconsel ho.Nãoqueeusoubesse
exatament eoqueer aaengenhar iacivil
.
Mui tos out ros pr ofessores me aconsel haram nesse mesmo sent i
do,como por
exempl o,meu pr ofessordef í
sicadaépoca.Osconsel hosr ecebidosf oram val i
osos.Eu
sequert i
nha r equi sit
ado esses consel hos,e eles,porl ivre e espont ânea vont ade me
dizi
am i sso.O que me f ezquest ionar,pensara r espeito,e deci dirpori sso.Pesqui sei
bastante sobr e o que f azum engenhei r
o civi
l,mas,a gr ande verdade,é que não t em
comosaberaocer toant esdepassarpel oscor redor esdauni ver
sidade.
Mesmocom um par entepr óximoexer cendoapr ofissão,vocêai ndanãosabemui to
bem oquef azum engenhei rocivi l
.Tudoémui toabst r
at onesseper í
ododevest i
bul ar
.
Costumo di zerqueessaescol haéumadasmai sdi fí
ceis:vocêvaiescol heral go mui to
impor t
ant eem umaf asequevocêai ndanãosabedepr aticament enada.

Vo
cêvaiesc
olhe
ra lg
o
mui
toi
mpo
rta
nteemuma
f
asequ
evoc
êa i
ndanão
s
abe de p r
ati
came
nte
nada.

4
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

AMat
emát
icaeaFí
sica
Énaturalquet udoissodesaguenosr i
osdaengenhar i
a.Eéassi m quet em queser .
Cost umosempr ef alaraosmeusami goseconhecidosqueper guntam arespei t
o:sevocê
querf azerengenhar i
a,pr ecisa amara mat emát
ica e a fí
sica.Do contrário,você pode
sofrer.Comopr ofessor,vimui tosalunossaí
rem docur sonospr imei
rosper í
odos,emot i
vo
qualer a?Just
ament eesse.I ni
ciaasmat ér
iasdeCál culoDiferenci
aleInt egral
,evêque
naver dade,nuncagost ou tantoassim dosnúmer os,pr i
nci
pal menteagor a,queémai s
let
raquenúmer o.

So
mosex
aust
iv
ament
etre
ina
dosaenx
ergaromundodef
orma
mat
emá
ti
ca[...
]Av i
da,qua
ndonósmeno
sp e
rce
bemo
s,p
assaa
s
erex
erg
adaatrav
ésdel
ent
esnuméri
ca
s
Al go que é mui t
oi mpor t
ante desse período da vi da,é que a mat emát ica já
trabalha,desde j á,a ment e do calcul
ist
a.A geomet ria,porexempl o,já vaisendo
i
mpl ant adaem nossasment es:somosexaust i
vament et r
ei nadosaenxer garomundode
forma mat emática,e t ambém a sol ucionarproblemasmui tasvezescompl exos.Al ém
disso,a t rigonomet ria é aplicada no sangue,passa a fazerpar te dasnossasvi das,ao
pont o de mat ematizarmost udo ao nosso redor
.I sso já é uma gr ande preparação da
nossament edecalcul i
sta.
A mani adesi stemat izartudo,f ormularequaçõespar aosf enômenos,pensarde
forma sequenci al,enxer garf unções nas coisas simples da vi da,começa aí .A vi da,
quandonósmenosper cebemos,passaaserenxer gadaat ravésdel entesnumér icas.
Af í
sica,em especi alapar tedaest áti
ca,jánosensi napr eci
ososconcei tos,apesar
desi mpl if
icados.Nãohácomonegarqueéaíquenossament ejáest ásendoforjada,em
elevadosgr ausdetemper aturamat emát i
ca.

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AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Ecomoacontecena
gr
aduação?
Depoi s de ent rarno sei o acadêmi co da Engenhar ia Civil,é mui to comum,nos
primeirosper íodos,oest udant enãosaberqualár easegui r( opr óxi modi lema) .Em t orno
demui tasmat érias,o al uno f i
caconf uso,sem saberao cer to ondei r
,como i reo que
escolher: hi dr áulica, elétrica, física, mecâni ca dos sol os, t opogr afia, mat er iais de
construção,or çament o,pl anej ament o,est r
uturaset c.
Todavi a,dent r
eesses,exi stem aquel esquenapr i
mei ramat éri
adeest rutur asjá
sabem oquequer em ( oupel omenosj ásabem pel oquevãobat alhar).Euf uium desses
alunos,que f azendo i sostática já sabi a poronde i a percorrere qualcami nho t rilhar
.A
paixão pel as est ruturas mui tas vezes se desenvol ve logo no i nício do cur so.Você j á
começaaadmi rarosgr andescal culi
st asdasgr andesest ruturasdoBr asil,et ambém os
nomesder ef er êncianaár ea.Em par alelo,vocêt ambém começaaadmi rarasgr andes
obrasar qui tetôni caseosdesaf i
osqueocál cul
oest ruturalapr esent ou.
Par aessesal unosquedesenvol veram apai xãocedo,f icoumai sfácildeapr ovei t
ar
com pr iori
dade máxi ma asmat ériasr el
acionadasao cál culo est rutural.Apr of undar -se
nessasmat ér ias,especi fi
cadament e,éoquet odocal culi
staem ascensãopr eci saf azer.
Nãoadi ant a,aof azeressasmat érias,pensar :“ Vou apenasveri ssor api dament e,visto
que,na pr ática,o sof twar e vaif azerpar a mi m. ”.Esse pensament o vaiat r apal haro
desenvol viment odament edocal culista,emui to.

“V
oua p
enasveris
sorapid
amente
,vist
o
qu
e,naprá
tic
a,osof
twarev
aifa
zerpara
mi
m.”.Ess
epensa
mentovaia
trap
alha
ro
de
sen
vol
vi
mentodame nt
edocal
cul
is
ta,e
mui
to.

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AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Ament epoderosaea
concepçãoest
rutur
al
A ment e do calculista pre-
cisaserdesenvol vidalentament e,
e as mat érias da f aculdade são
uma pot ente ar ma par a isso.
Começando pel o cál culo dif
er en-
ciale i ntegral.Si m.Mui tos irão
dizer “ mas par a que ser vem
essasmat éri
aschat asde cál culo
no i níci
o do cur so?!”, além de
serem est ritament e necessár ias
paraoent endiment odat eori
ada
anál i
se est r
ut urale di mensi ona-
ment o de concr eto ar mado,
servem em pr i
mei rolugar par a
desenvol veruma sól i
da base de
raciocínio em uma ment e.Como
assim?

O cálculoint egralpr oduzumaespéci eder aciocíniot otalment enecessár i


opar ao
calculi
sta deest ruturas.Um r aciocí
nio queant evêal go.Vej amos.Em um pr oblema de
solução de uma i ntegralcompl i
cada,ant esde começara escr ever,seu cérebrot enta
preverosr esul
tados,t entandor esolveraquest ão.Asi nt egraisnãoset ratam apenasde
mat emát i
ca,masdepoder osousodocér ebro er aciocínio.Assi m comoar esoluçãode
li
mi t
es.J á as der ivadas são mai s matemát i
cas e sequenci ais,não exi gi
ndo t anto da
intel
igênciaer aciocínio,masexi gindomai sdoconheci ment odaspr opri
edadesem si .No
cálculo integral, pr ecisamos conhecer as pr opriedades, mas t ambém pr ovocar
intensament eai nt el
igênciaecapaci dadeder aciocí
niopar ar eali
zarum sequenci ament o.
Essemododer aciocinaréext remament eimportanteserdesenvol vi
do.

Asi
nt
egr
aisn
ãos
etr
atama
penasd
emate
máti
ca
,ma
sdep
ode
ros
o
us
odoc
ére
broera
ci
ocí
ni
o

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AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Ament epoderosaea
concepçãoest
rutur
al
O XADREZCOMO FERRAMENTA

Eu sempr ef uium j ogadorde xadr ez,t r


einava o espor t
e com af inco desde os
tempos da escol aei sso deu cont i
nuidade na uni versidade.Par ti
cipava de t ornei
os,
chegueiat éasercampeãodeal gunsest aduais,escolares,ent reout ros.Faleiissopar a
dizerque,o r aciocínio que est amos t r
atando,é t ambém o r aciocí
nio do xadr ez.É o
chamado“ Cálculo”noxadr ez.Vocêvait raçarem suament evár iasopçõesdej ogadase
asr especti
vasr espost asdoadver sári
o.Ei ssotudo,vocênãof azmovi ment andoaspeças,
masdent rodesuamai spoder osaferrament a:ament e.Enãosãoapenasumaouduas
jogadaser espostasdoadver sár i
o.O jogadordexadr ezcal culamai squei sso,tal vez4a
5j ogadaser espost asoumai s,emedi anteisso,escolheaquej ulgarsermel horeque
pudert ir
armai svant agensnapar ti
da.

8
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Ament epoderosaea
concepçãoest
rutur
al
O XADREZCOMO FERRAMENTA

Sent imosqueest amosdesenvol vendoessapar tedament equandool hamosuma


quest ãodecál culoi ntegr alnoquadr obr anco,e“ vi sual i
zamos”opr ocessoder esolução
nament e,talvezj ái magi nandoocami nhoquedevesegui rparaobt erar espost afinal.
Vocêvaiel egeral gunspr ocessosder esol ução,eescol heraquel equepr ovavel ment evai
serocor retoeapr esent aror esultado.I ssof azcom queopr ocessoder esol uçãodeuma
int
egr alou l imi tef i
quer ápido,equevocêconsi gar esol vermai sr ápido queosdemai s
colegas.A pr át i
cadoxadr ezt em essagr andevant agem.Auxi l
ianessedesenvol viment o
desser aciocínioqueémui toimpor tant epar anossapr of i
ssão.O gr andeKaspar ovchegou
a discor dardi sso em uma ent r
evista ao J ô Soar es,f alando que o xadr ez er a par a si
mesmo,et i
nhaum f im em simesmo.Eudi scordo,porcont adami nhapr ópriavi daeo
impact oquei ssot rouxeael a.
É compr ovado o benef íci
o que o xadr ez t raz par a a ment e.Assi m como,por
exempl o,um out roespor tet razpar aocor po:anat ação,f utebol,basquet eet c.O f utebol
nãoéum f i
m par asimesmo,masat i
ngeout rasesf er asdocor po.Treinandoapar tefísica,
consegui mosbonsr esultados.Nãoédi fer entecom ament e.
Eporqueessemodel oder aciocínioéi mpor tant epar aum cal cul i
stadeest ruturas?
Ora,umaconcepçãoest rut uralnadamai séquei sso.Éumapar t
idadexadr ezquevocê
vaimovi ment aras peças com o obj etivo de vencero j ogo ( t
ercomo r esultado uma
estrutur a segur a, econômi ca e com boa est ét ica) . Você vai est udar o pr ojet o
arquitet ônico,vi sualizaraposi çãodepi l
ar es,vigasel ajes,epr everosesf or ços,ant es
mesmodel esser em cal culados.Com i sso,vocêf ar áumaboaconcepçãoest rutur alsem
mui tosr odeios,i rdi retament e ao pont o da boa est r utura,poi sconsegue r aciocinara
estrutur adaf or macor r
et a.

Tre
inand
oap a r
te

si
ca,c
ons
eguimos
bon
sres
ult
ados.
Nãoédif
ere
ntecom
ament
e.

9
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Ament epoderosaea
concepçãoest
rutur
al
O XADREZCOMO FERRAMENTA

Or aciocíni ofunci onaassi m:“ Nessavi ga,com essesi stemadepi l


ar es,oesf orçode
moment oflet orvaif icaral tonessepont oevout erqueapl i
carumaal t
ur ar azoávelnessa
viga. Em cont rapar tida, se eu al terar esse pi lar de posição, vou consegui r uma
distri
buiçãomel hordeesf orçosnessavi ga,mepossi bil
it
andoum mel hordesempenhoe
cami nhament o de car gas.A ar madur a seri
a pr ovavel mente duasbar rasde 25, 0 mm;
mas agor a vão ser duas bar r
as de 16, 0 mm mui to pr
ovavelment e.”( consider e os
diâmet rosi l
ust rat i
vos) .
Um out roexempl o:“Seeuaf astaressepi l
arum met r oemei opar adent ro,cr iarei
um bal anço na est rut ur
a, que aj udará nas def ormações do meu vão cent r
al. Em
decor r
ênci a di sso,vou poderr eduzira al t
ur a da mi nha viga,poi ster eiuma mel hor
distri
buiçãodosesf orços.”
Vej a,car oleitor,éassi m quef uncionaor aciocíniodocalculist
adeest ruturas.Esse
pode serum pont ofundament alpar a o xadreze t ambém par a asmat ér i
asde cál culo
integraledi ferenci aladent rarem not rei
nament odessapoder osament e.Esser aciocínio
éessenci alaocal cul
ist a.Sem el e,umaconcepçãof icaavulsaemui tomai sdi f
ícildeser
assertiva.Pr eci samosant everresultadosapr oximados,et ambém asconsequênci asde
nossasaçõesem um pr oj
eto.Evi suali
zaressepr ocesso,fazpar t
edapoder osament edo
calculi
sta de est ruturas.Se ai nda não desenvol vemos essa habi li
dade,ai nda vamos
desenvol ver.

Pr
eci
samosant
eve
rres
ult
ados
apr
oxi
ma do
s,et
ambéma s
co
nse
quênci
asdeno
ssa
saçõe
s
emu mproj
et
o

10
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Asmatéri
asdeAnál
ise
Est
rut
ural
Os al unos,mesmo que apai xonados por est ruturas,ai nda sent em uma cer ta
dif
icul
dadenasmat ériasdeanál i
seeest abilidade.Sãof acilment eeleitasasmai sdifíceis
deum cur sodeengenhar iaci vil
.Esãodef at ocompl icadas.Mast odaessadi f
iculdadet em
um propósi to.
O pensament o:“ vouapenasveri ssor apidament e,vi stoque,napr át i
ca,osof t
war e
vaifazerpar ami m”at rapal hao desenvol viment o do raciocínio peculiardoscal culistas.
Todavia,at r
apal hamai saindaquandoset ratadaanál i
seest rutural.
O conj untodasmat ér iasdeanál iseest r
utural,sãot al vez,asmai simpor tantesde
todoocur sodeengenhar iaci vil(paraosf ocadosem est r
ut uras,pr i
ncipalment e).Talvez
podemosf alarem casament odeum com oout ro.O calculistapr ecisacasarcom aanál ise
estrut
ur al
.Ei ssoprecisaacont ecerdesdeauni versidadeat éoseuf im dacar reira.
Todo o pr ojeto estrut uraldecor r
e da anál ise de est ruturas.Não há nada em um
projet
oest rut uralquenãot enhavi ndodi retament edeanál i
sedeest ruturas,sej aqualf or
o sistema. T odos os r esul tados de ar madur as, det al
hament os, entre out ros, são
consequênci a de uma anál ise que vaiexaur i
r esforços de moment of l
etor,esf orços
normai s(ouaxi ai
s),esf orçoscor tanteset orsores.

T
odoopr
oje
toe
strut
ura
ldec
orr
ed aanál
is
edees
tr
utur
as.Nãoh
á
nad
aemump r
ojet
oes
tru
tur
alquenãot
enhavi
ndodi
ret
amen
ted
e
análi
sedees
tr
utu
ras
,sejaqu
alfo
rosis
te
ma

1
1
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Asmatéri
asdeAnál
ise
Est
rut
ural
O soft
war ereal i
za anál i
se estrutur al? Sim.Mas i sso não pode serpensado na
universi
dade. Preci
samos r eali
zar inúmer os pór ticos, vi gas, no cansat i
vo pr ocesso
manual .O métododosdesl ocament ospr eci saserexaust ivament eestudadoet reinado.
Preci
samos est ar íntimos com os r esul tados de mui tas situações diferentes, cr i
ar
int
imidadecom gr áficosdemoment ofletor ,nor mal,cort ant eet orsor
.Essepr ocessovai
“unir” o cal
cul
ista aos r esultados cost umei ros, em di fer ent
es situações, o que vai
possibil
it
arqueosdi agramassej am “visual izados”ant esmesmodeser em calculados.
Essaexaustãovaiser ,junt ament ecom odesenvol viment odament epoder osa,o
pri
mei ropassopar aacr açãodasensi
i bi l
idadeest rutur al.Éesseopr imeiropassodo
caminhopar adesenvol veressaf err
ament aqueocal cul
ist apossui.

Juntament e com essa i nt


ensa e A mont agem deest ruturasasmai s
exaustivapropost aquel hesdou,det reino diversaspossí veis,vinculaçõesdi ferent
es,
dosmét odosdeanál i
se,t antomét ododos cargasdi ferentesem posi çõesdi ferent
es,
deslocament osquant o mét odo dasforças evi suali
zaçãodosr espectivosdi agramas,
(pri
ncipalment e mét odo dos vaiampl i
ara capaci dade de vi suali
zação
deslocament os), é compl et
ament e de di agramas ment ai
s. Começamos a
aconselhávelt ambém a mont agem dos entender mel hor esses di agramas,par a
mais diversos pórti
cos e vi ncul
ações em consegui rterumai nter
pr etaçãoasser ti
va
um sof tware de anál i
se,como o FTOOL deles futurament e,bem como pr evê-l
os
(sof
t ware gratui
to disponívelna i nt
ernet soment e ol hando par a o pór ti
co da
paradownl oad) . estrutura.

12
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Asmatéri
asdeAnál
ise
Est
rut
ural
Quandochegarmospar apr
ojetarem um sof twareint
egradodeconcr etoarmado,
preci
samos saberinterpret
aros dados de análise,entenderos diagr
amas.I sso só é
possí
velcom o desenvolvimento dessa sensi
bil
idade est
rutur
al,que é a soma desses
pontos trat
ados até aqui. Sem isso, ser
emos apenas mani pul
ador
es de sof tware,
apertador
esdebot ões,enãoengenhei rospensant es,ouengenheir
oscalculi
stasdef at
o.


Semp r
ees
per
eu mre
sul
ta
dod o
p
rogr
a ma.Doco
ntrá
rio
,qual
quer
umqueel
emost
rares
tar
ácorr
et
o”

13
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Asmatéri
asdeConcr
eto
Armado
Poroutrol ado,as mat ér
ias de dimensi onamento de est ruturas,princi
palmente
concreto armado ou protendi
do,são t ambém cr uci
aispar a esse processo.Precisamos
estarínti
moscom opr ocessodedi mensi onament oenor mas.
Os soft
war es têm suas r ot
inas pr ópr i
as de dimensi onament ot ambém? Si m.
Todavia,masumavezr epit
o:nãoseapoi eni ssoaoest udar.Precisamosconheceraf undo
aspr opri
edades,leis,easr ot
inasdedi mensi onament o.Issoémui toimpor t
antepar aa
int
erpretaçãodosr esult
adosem um sof twar eintegrado.Nãohácomoj ulgarum result
ado
sevocênãoest i
veresper andoum r esul
tado.


ohác
omoj
ul
garu
mre
sul
t
adosevo
cên
ãoe
st
iv
ere
spe
ran
dou
m
res
ul
ta
d o
.

14
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Asmatéri
asdeConcr
eto
Armado
Sempr eesper ealgum r esultado,docont rári
o,qual querum quevi erestarábom.E
para esperarmos um r esult
ado,a úni ca manei raét endo i ntimidade com r esultados
comuns,em vár iassit
uações.Pr ecisamosnosacost umarcom r esultadosdear madur as,
parat ermosnoção de or densde gr andeza,e at ravésdi sso,j ulgarr esult
adose f azer
análi
ses mai s coerentes. Tudo i sso auxi li
af ortement e em uma r evisão de projeto
também.O sext o-senti
dof i
caaguçado.
Isso pode ser al cançado r eali
zando mui tos dimensi onament os de vi gas e
detalhament os.Issoser ágravadoem nossament e,det alformaqueaodarum chut e
sobreor esult
ado de armadur asde uma vi ga,porexempl o,sej a quase que asser ti
vo.
Façaum t este.Coloqueal guém quenãor eali
zoumui toscálculosedi mensionament osde
concretoar madoeout rapessoaquer eali
zou.Most reumaest r
ut uraepeçapar aambos
chutarem asar maduras.Qualchegar á mai s perto do r esul tado cor reto? Essa é
umaper gunt aretórica.

E,mai s uma vez,r epi t


o: é i mpor tante essa i nt i
mi dade par a o cal
culista de
est ruturas.I ssoacel eraopr ocessodepr oduçãodopr ojeto,edáapossi bil
idadedej ulgar
resul tados( oqueéi mpor tant í
ssimopar aopr ocesso) .
ConheceraABNT NBR 6118 mai satualédesumai mpor tância.Nossospr ojetos
pr ecisam at enderas pr escrições nor mat i
vas,e par ai sso,pr ecisamos conhece- la.As
mat ériasdeconcr etodauni ver si
dadesãoum l ocalexcel ent epar ai sso.Preci
samost er
intimi dadecom anor ma,saberondebuscari nformaçõesnel a.Essecont at
ocom anor ma
vaif azerocal culi
stat r
abalharcom anor maem ment e.T omardeci sõescom anor made
planodef undot ambém.I ssoémui toimpor tante.Vocêcr iaum pr ojet
obom esegur osem
mui t oesf orço( trocadil
hopr oposi tal)
.
Out r
a nor ma essenci alao engenhei r
o cal cul i
st a é a ABNT NBR 6120,que t rata
sobr e as car gas nas edi f
icações. T ambém pr eci samos conhece- l
a e ent ender os
car regament osqueapl i
caremosem nossasest rut uras,eest arpordent rodasdi ferenças
depesosdecer tosobj etos,sol os,tiposdemat er i
ais,esobr ecargasnosmai sdi ver sos
tiposdeedi ficações.
AABNTNBR6123t ambém t em suai mpor tânci acr ucial,vistoquet rat
adosvent os
nasedi f
icações.Pr ecisamost ambém t erem ment eoqueovent ocausaem umaest rutura
nossa.Pori sso,éi mpor t
antet er mosessanor maencr ustadat ambém em nossocér ebro.
Assim,écl araai mpor tânciadasmat ér iasdeconcr etoar mado.Um sof twar ef ar á
odi mensi onament opar avocê,masj amai sdi r
áseel eest ácoer enteou cer to.É
vocêquem di zisso.

15
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Asmatéri
asdeMecânica
dosSol
oseFundações
Já ouvi , dent re professores de
universidades e mest res:“ Vamos cal -
cularanossaest rutura,masaquest ão
do solo nósmandamospar a o engen-
heiro especi alizado em sol osf azer.”–
Issonãoexi st e.Pel omenosnãodever i
a
existi
r mai s. Ou, quem sabe, pel o
menosnãodever iaem 90% dasobr as.
O cal cul i
sta de est ruturas tem
essaf unção.El ecal culaar esist
ênciado
solo e dimensi ona as f undações.Essa
ideia acaba sendo comum no mei o
acadêmi co,poi s as vezes se encont ra
um t ant o afast ado da pr ática (i
nfeli
z-
ment e).Mas,o cal cul
ista de estrutura
também é r esponsávelpel a determi-
naçãodacapaci dadedecar gadosol oe
dimensi onament o das fundações.I sso
énot órioem pr aticament et odososes-
crit
óriosdecál culoest ruturaldoBr asil
.

Al
ém deque,essasepar açãoent resoloeest rutura,fazcom que,em mui tasobras,
pequemos por i nsufi
ciência de pr eci
são. Ao cal cular os recalques das fundações,
preci
samos t er conhecimento da super estr
utur a. E par a calcular a superestrut
ura,
preci
samost erconheciment odasf undações.Ascoi sasandam j untas.Sef or
mossepar ar
,
quepel o menossepar emoscom um cont at
o ent reaspar tes.Essepr ocesso ci
tado em
poucaslinhas,échamadodeI nteraçãoSol o-Estrutura.
Dessa for
ma, pr ecisamos est ar habituados com as car acterí
sti
cas dos solos,
propri
edades,ensaios,ent reoutros.Precisamospr incipalment econhecermui tosobr eo
ensai
oSPT ,queéquasequer egra,oensai out ili
zadopar aobt ençãodacapaci dadede
cargadosol o.

16
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Eamúsi
ca?
Esse t ópico é uma sugest ão bem par t
icular. Não j ulgo como est ritament e
necessár ia.T odavia,gost ari
a de cont ar.Desde os6 anosde i dade t i
ve o pr i
vilégio de
estudarpi anocl ássico.Al ém dasmi leumacoi sasquei ssot rouxecomobenef ício,poder ia
dizerque uma del as f oium t oque especi alna cr iati
vi dade.Car acterísti
ca essa que é
compl et ament e essenci alem um pr ojeto est rutural.Pr ojeto est e que mui tas vezes é
artí
stico,é um pi nt orcom seu pi ncelna mão,el abor ando uma obr a pr i
ma.Ou at é
podemoscompar arcom um gr andemúsi co execut ando umabel apeçacl ássi cano seu
pianodecauda.
O est udodepi anocl ássico,pr i
ncipalment enospr imei rosanos,édemui tal uta.É
difí
cileexi gemui tapaci ênci
anopr ocessoder etirarumamúsi cadeumapar tit
ur a.Por
vezes,sepassaum di acompl et opar ar eti
raral goque,em uni dadedet empo,ser i
auns
5segundosdemúsi ca.For malizandoum enor met empopar aapr enderporcompl etouma
músi cacompost apor ,porexempl o,J .S.Bach,Mozar t,Beet hoven,et c.Meses,àsvezes,
atéanos.Depoi sissovaiset or nandomai sr ápido,massempr et rabalhoso.
Amúsi catir
aasamar r
asdament e,mui tasvezes.Per mi teumavi sualizaçãomel hor
dos acont eciment os do di a-a-dia e uma vi são mai s at enciosa dos det alhes.Há uma
valorizaçãopel aspequenascoi sas,quepar ecem despr ezí veis,masquecompõeot odono
fi
nal.Edet alhessãoext remament ei mpor tespar aopr oj etoest r utural.Atéousar iadi zer
queosdet alhessãooquedi ferenciaum pr ojetobom deum r uim.Essaper cepçãopode
serdesenvol vidacom oauxí li
odeumaat ividadeauxi liardessanat ureza.I ssot ambém é
ci
ent ífi
co.
Esseest udo exi geum ní veldeconcent ração alt o,emui ta paciência.Essasduas
caract erísticassãof or çadament edesenvol vidasdur ant eopr ocesso.Sãocar acterísticas
mui toi nt eressant espar aauxi l
iarament edocal cul i
sta:cr i
at i
vi dade,paci ênci aemui ta
concent r ação.Quem t eveessaopor tunidade,sabequef oimui toút ilpar af ormaçãode
algumashabi li
dades.Equem ai ndanãot eve,nuncaét ar de!

17
AMENTEDO ENGENHEI
RO DEESTRUTURAS

Concl
usão
Deve- sedei xarclar oqueoe- bookr epresent aami nhavi sãoar espei
todot ema,
possuindo,em di versospont os,mi nha opi ni
ão par ticularsobr e det ermi nadost ópicos.
Assim comot ambém éembasadoci ent ifi
cament e,namai or i
adel es.
Um dosmot i
vospar aael abor açao dessemat er i
alsegui u danecessi dadedeum
textot ratandodesseassunt o,vistoquenãoécomum essaabor dagem noscor r
edor esda
engenhar iaci vi
l.
T endoem vi staoabor dado,per cebe-sequeament edocal culistajávem sendo
desenvol vida há mai st empo do que pensamos. A uni versidade t em um papel
fundament alnesse pr ocesso, e mesmo as mat ér i
as que as vezes pensamos ser
irr
elevant es,t em bonspapei snaf or maçãoi ntelectualdoengenhei roest r
utural.
Per cebe- sequeat ividadesext ra- curr
icularest ambém col abor am,decer t
af orma,
paraessepr ocessoar tí
sticoqueéaengenhar iaest rut ural,equeessepr ocessopodevi r
demui tot empo,oui ni
ciarum poucodepoi sem al guns,oquenãoépr oblema,i mpor tante
écomeçar .Nossament epr ecisaserf orjada,pr ecisamost rabalharel aaospoucos,par a
quei ssoampl ienossavi sãodepr oj eto,econsi gamosenxer garcoi sasquepr aticament e
ninguém vê.Ent enderasdef ormaçõesda est rut ura,pr everr esultadosdef orma mui to
assertiva,ent endercomo se compor taat ransmi ssão de car gas em um pór t i
co,são
consequênci asdi sso.E aconsequênci adessaconsequênci a,éum pr ojetodequal i
dade
paraocl i
ent e.
E ent ão,vocêquerdesenvol veressascar acter í
sticas?Vocêpr etendet ransf ormar
sua ment e est rutural
? Apr imor ar suas habi li
dades em concepção est rut ural e
sensibili
dade?Vem com agent e,econheçanossocont eúdo!

No s
sament
epreci
sase
rforj
ada,preci
samostr
abalh
arelaaos
p
oucos
,paraqueis
soampli
enoss
av i
sãodeproj
eto
,econs
igamos
enx
erga
rcois
asqueprat
ic
amentening
uémv ê
.En t
end
eras
def
ormaçõe
sdaest
rutu
ra,preve
rr es
ul
tadosdef
ormamu i
to
as
se
rti
va,e
nten
dercomoseco
mp o
rtaat r
a n
smis
sãodecar
gasem
umpórt
ic
o,sãocon
seq
uênci
asdi
sso.Eac ons
equê
nci
adess
a
co
nseq
uênc
ia,éump ro
je
todequali
dadep a
raocli
ent
e.

18
AMent
edoEngenhei
roCal
cul
ist
a
j
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vi
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sidadeouant
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