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1. Num ambiente económico e social em rápida evolução, qual o papel a desempenhar pela
política de coesão na União alargada a cerca de trinta Estados-Membros? Como
incentivar a convergência económica e consolidar o modelo de sociedade europeu?
Factos
Perguntas
• Como orientar o apoio comunitário para os factores que desempenham um papel decisivo na
promoção da competitividade e ajudar a reduzir os desequilíbrios profundos que afectam o
território? Existem, a este respeito, factores mais importantes que outros?
• Quais as políticas económicas e sociais nacionais que melhor favorecem o crescimento e que
estimulam o impacto dos Fundos estruturais e de coesão?
Factos
• As outras políticas comunitárias prosseguem objectivos que lhes são próprios, sendo o
impacto de algumas dessas políticas difícil de avaliar.
• Simultaneamente, as transferências financeiras da política de coesão, inevitavelmente
limitadas, não são suficientes para "compensar" os eventuais efeitos negativos das outras
políticas sobre a coesão.
• No que diz respeito a determinadas políticas, será necessário ir, desde já, ainda mais longe.
Os impactos sobre a coesão não podem limitar-se a uma análise periódica, a efectuar se três
em três anos. Isto não significa que as políticas comunitárias, como a política agrícola
comum, não devam continuar a dar resposta aos seus objectivos específicos; antes significa
que a partir da fase de concepção dessas políticas, o seu impacto sobre a coesão deveria ser
tido em conta, por exemplo, aquando da análise das diversas alternativas que sempre são
consideradas.
Perguntas
Factos
• O principal desequilíbrio territorial diz respeito aos desníveis entre regiões prósperas e
regiões com atrasos de desenvolvimento. Todavia, os dados confirmam que as actividades
económicas e a população estão muito concentradas num território central, muito reduzido,
da União. Este modelo centro/periferia, que será ainda reforçado através da adesão dos 12
novos Estados-Membros, colide com a repartição muito mais equilibrada das actividades
económicas que caracteriza, nomeadamente, os Estados Unidos.
• Uma visão global estratégica não está em contradição com a regionalização da execução das
acções estruturais. A este respeito, as cidades desempenham um papel chave no
desenvolvimento territorial. Além disso, se, de futuro, o método de "zonagem indirecta" for
seleccionado para orientar os recursos financeiros no território, tornar-se-á essencial que esse
método seja acompanhado de garantias quanto à implicação das autoridades regionais e
locais.
Perguntas
• Como proceder de modo a integrar melhor essa dimensão territorial da coesão a fim de
promover um desenvolvimento mais equilibrado e policêntrico do território?
• A actual zonagem do actual objectivo nº 2 não será demasiado fragmentada? Não será
necessário definir espaços geográficos mais pertinentes, cuja dimensão permita valorizar as
vantagens dos territórios abrangidos, tirar partido das complementaridades cidades/campo e
incentivar a colocação em rede?
Factos
• A capacidade de inovação exige que se consagre uma maior atenção ao ambiente das
empresas. Em especial, é necessário melhorar as sinergias entre as empresas, designadamente
as PME, os centros de investigação, as universidades e os organismos públicos.
Perguntas
• Que prioridade conceder às infra-estruturas após 2006 nas regiões dos Quinze bem como nas
regiões dos novos Estados-Membros?
Factos
Perguntas
• Qual a prioridade a dar aos investimentos que visam limitar os prejuízos que a indústria, a
agricultura e os agregados familiares podem causar ao ambiente (instalações de tratamento
das águas usadas, dos lixos domésticos e dos resíduos industriais, etc)?
Factos
• Os dados do relatório sobre a coesão mostram que, no decorrer dos dez últimos anos, a
convergência foi mais pronunciada a nível nacional do que a nível das regiões.
• Actualmente, mais de dois terços dos recursos comunitários disponíveis são atribuídos às
regiões abrangidas pelo objectivo nº 1.
Perguntas
• Como tratar as regiões menos prósperas dos Quinze que verão a sua situação melhorar em
termos relativos mas não em termos reais, uma vez que os seus problemas permanecerão os
mesmos, antes e após o alargamento?
• Qual o nível de concentração dos recursos, em relação à situação actual, para as regiões com
atrasos de desenvolvimento, a fim de assegurar um impacto real e sustentável das
intervenções estruturais nessas regiões?
Factos
• A política de coesão é também um dos raros exemplos de acções comunitárias que implicam
o cidadão no terreno.
• O relatório sobre a coesão confirma que, fora das regiões do objectivo nº 1, a visibilidade da
política regional actual nem sempre está assegurada.
• O relatório sobre a coesão abre o debate sobre dez propostas de domínios prioritários, seis
dos quais possuem uma dimensão territorial: regiões menos desenvolvidas, questão urbana,
diversificação das zonas rurais, cooperação transfronteiras, transnacional e inter-regional,
zonas em reestruturação industrial, zonas que sofrem de graves desvantagens geográficas ou
naturais; quatro desses domínios têm uma dimensão horizontal: um maior número de
empregos e de melhor qualidade, apoiar a nova economia e a sociedade do conhecimento,
promover a inserção social e a igualdade de oportunidades.
• Para cada prioridade trata-se, agora, de identificar quais as intervenções que poderão
assegurar um forte valor acrescentado comunitário, uma vez que a União não tem nem os
meios nem a ambição que lhe permitam tratar todos os problemas.
Perguntas
• Existem outros domínios prioritários para o nível comunitário? Quais são esses domínios?
Factos
• A repartição das dotações financeiras deve ser o mais objectiva possível e de acordo com as
necessidades. A este respeito, as decisões da Agenda 2000 constituem um progresso
considerável mediante o recurso a critérios objectivos aplicados para toda a União.
Perguntas
• Se o grau de convergência real das regiões elegíveis for estruturalmente insuficiente poderá
ele fazer parte dos critérios de comparticipação financeira?
• A reserva de eficiência deverá representar uma parte mais significativa dos recursos dos
Fundos estruturais?
Qual a taxa de co-financiamento (relação entre o apoio comunitário e o custo total elegível) que
deverá ser prevista para os novos Estados-Membros, sem deixar de ter em conta a prosperidade
relativa e a capacidade orçamental nacional e mantendo a responsabilidade e a participação das
regiões beneficiárias dos recursos comunitários?
Factos
• Aquando da adopção da Agenda 2000, foram introduzidas importantes alterações nos
diversos aspectos da gestão da política de coesão. Essas alterações visavam, nomeadamente,
reforçar a descentralização, promover a parceria e integrar a avaliação mais eficazmente no
processo de decisão. Uma gestão financeira e um controlo mais rigorosos, baseados numa
partilha melhor efectuada e mais clara das responsabilidades entre Estados-Membros e
Comissão foram igualmente introduzidos. Com efeito, neste último aspecto, o objectivo
consiste em conseguir reduzir significativamente os casos de fraudes, e sobretudo, de
irregularidades que constituem a imensa maioria dos processos levados ao conhecimento da
Comissão.
• No que diz respeito à parceria, a descentralização do processo de tomada de decisão aplica-se
cada vez mais às políticas nacionais e comunitárias.
Perguntas
• Poderia a programação operar-se em dois tempos? Numa primeira etapa, a Comissão poderia
elaborar uma estratégia que comportasse uma dimensão económica, social e territorial, em
parceria com os Estados-Membros a nível nacional e transnacional, de modo a identificar,
designadamente, as prioridades de interesse comunitário. Seguidamente, a programação
poderia ser descentralizada a nível adequado, por exemplo, a nível regional, urbano e
transnacional?
• Será que a programação integrada continua a ser o principal meio de obter resultados
positivos para as regiões menos desenvolvidas em termos de desenvolvimento económico,
social e territorial?
• Será que o princípio da adicionalidade (isto é, exigir que os fundos comunitários venham
acrescentar-se e não substituir-se aos fundos nacionais) poderia aplicar-se a nível de cada
programa e não à escala de um Estado-Membros (para todos os programas decorrentes do
mesmo objectivo) como acontece actualmente?
10. Que resposta dar às maiores necessidades de coesão na sua dimensão económica, social
e territorial?
Factos
• O essencial deste esforço financeiro deveria, naturalmente, dizer respeito aos novos Estados-
Membros. Seja qual for o caso, o pacote financeiro global determinará o nível de ambição da
União para fazer frente às dificuldades que persistirão na União a Quinze e, nomeadamente,
nas suas regiões menos desenvolvidas. É este o quadro em que os debates sobre o orçamento
atribuído à política de coesão serão levados a efeito.
• Seria prematuro avançar propostas orçamentais para a política de coesão após 2006,
propostas essas que, seja qual for o caso, farão parte de um debate global sobre as futuras
políticas comunitárias.
Perguntas
• Será que esta percentagem de 0,45% do PIB constitui como que um ponto de referência
adequado para o financiamento da futura política de coesão?