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1. INTRODUÇÃO
O art. 3.º da Lei conceitua meio ambiente como o conjunto de condições, leis,
influências e interações de ordem física, química ou biológica, que permitem,
abrigam e regem a vida em todas as suas formas.
A doutrina faz distinção entre meio ambiente natural, meio ambiente artificial
e meio ambiente do trabalho:
Deve figurar no pólo passivo das ações todo aquele que, por ação ou omissão,
direta ou indiretamente, causar dano ou ameaça de dano ao meio ambiente, inclusive
o próprio Poder Público, desde que atue diretamente.
• pode ser autor da atividade danosa, p. ex., empresa estatal que polui um rio;
1.6.2.Competência
Para ação civil pública, é aquela onde ocorreu ou deveria ocorrer o dano. É
competência funcional absoluta. Se o dano ambiental atingiu mais de uma Comarca,
resolve-se pelo critério da prevenção. Se o dano atingir mais de um Estado, a
competência é deslocada para área federal.
1.6.3. Litispendência
É possível o trâmite conjunto entre a ação para defesa do meio ambiente e
ações com efeitos análogos. Não se reconhece, todavia, litispendência:
• entre ação civil pública para tutela de direitos difusos e ação civil pública para
tutelar direitos coletivos;
• ação coletiva para defender direitos homogêneos e ação individual para proteger
o mesmo interesse;
• ação civil pública para defender interesses difusos e ação civil pública para
defender interesse individuais homogêneos.
R: Ação popular e ação civil pública com finalidade de defesa do meio ambiente,
pois, em ambos os casos, o titular do interesse é a coletividade.