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Capítulo 5
Este capítulo é vocacionado ao preparo do BI F Paz, contemplando também várias técnicas que
podem ser empregadas pelos militares da Cia E F Paz.
ARTIGO I
PATRULHAS MOTORIZADAS
5.1 GENERALIDADES
O patrulhamento motorizado é uma técnica operacional que deve ser utilizada nas ações de
manutenção da ordem e dissuasão. Este capítulo é vocacionado ao preparo do BI F Paz, contemplando
também várias técnicas que podem ser empregadas pelos militares da Cia E F Paz.
5.2 FINALIDADE
Normalmente, o patrulhamento motorizado tem por finalidade tornar ostensiva a ação e a
presença das tropas do EB, evitando que as áreas patrulhadas fiquem vulneráveis às ações das F Adv.
Esta técnica proporciona, ainda, um considerável impacto psicológico sobre a população e as F Adv, de
modo a criar condições favoráveis ao restabelecimento da ordem. Também permite que uma patrulha
cumpra sua missão com uma maior amplitude, cobrindo áreas mais extensas em menor tempo e com
menos desgaste para os homens.
a. Viaturas – A Cia Haiti possui em sua dotação de material Vtr diversas. De acordo com a
disponibilidade e tipos de viatura, o Cmt pode planejar o emprego da tropa no patrulhamento
motorizado. As Vtr mais comuns são:
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1) Vtr 1/2 Ton (Land Rover 90)
O emprego de uma viatura 1/2 Ton em patrulhamento, isoladamente, sobretudo em
ambiente urbano, deve ser evitado. Isto se deve à limitada capacidade da Vtr de transportar uma
guarnição. Estas viaturas podem, sim, compor uma fração constituída, como, por exemplo, um grupo
de exploradores de cavalaria mecanizada (no caso específico do BRABATT), de forma que quatro
viaturas, com o efetivo de 12 homens distribuídos entre elas, cumpram a missão de patrulhamento. O
Cmt decidirá qual o efetivo mínimo e as condições de patrulhamento nas diversas áreas de Porto
Príncipe.
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3)Vtr 5 Ton
O emprego de uma viatura 5 Ton em patrulhamento, isoladamente, sobretudo em
ambiente urbano, não é o recomendado, porém exeqüível. Isto se deve à vulnerabilidade proporcionada
pelas dimensões da viatura. Além deste fator, o desembarque rápido fica prejudicado. Uma
característica importante é a capacidade desta classe de viatura superar obstáculos, seja tracionando-os
ou empurrando-os. Estas viaturas têm capacidade de transportar efetivo superior a um GE além de
materiais diversos.
b. Viaturas blindadas sobre rodas – A Cia E Haiti não possui viaturas blindadas sobre rodas.
Entretanto, sua utilização deve ser prevista tendo em vista seu emprego em operações por diversas
ocasiões no histórico da missão. O adestramento neste tipo de viatura pode ser restrito aos pelotões de
Engenharia de Combate (Pel E Cmb). A utilização destas viaturas promove considerável efeito
psicológico, contribuindo eficazmente para dissuadir as forças adversas de suas ações. As Vtr Bld sobre
rodas podem ainda imprimir maior velocidade sem danificar as ruas. As Vtr Bld sobre lagartas são
recomendadas quando o terreno a ser patrulhado for muito acidentado ou quando se espera que a F Adv
dissemine obstáculos (existem tropas na área de operações que possuem essas Vtr). Cabe ressaltar que
tais viaturas não se prestam somente a missões de segurança, elas podem ser empregadas em operações
de desobstrução de vias ou na transposição de obstáculos, batidos ou não, por fogos.
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MEDIDAS DE PREPARAÇÃO
Para que a ação de patrulhamento motorizado obtenha sucesso e provoque o efeito desejado, é
imprescindível, por parte tropa, uma judiciosa preparação.
a. Antes do deslocamento
1) O Cmt da tropa deverá providenciar:
a) ligações seguras e estáveis entre sua posição e o comando;
b) o embarque dos suprimentos necessários ao cumprimento da missão; e
c) o embarque do material de OCD (SFC).
2) O deslocamento para a região do objetivo deve ser cuidadosamente planejado.
3) A tropa deve estar organizada para o combate.
4) Os Cmt nível U, Su e Pel devem, se possível, realizar o reconhecimento da área.
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13) Realizar, adequadamente, procedimentos policiais em situações diversas. Chamar
a PE quando necessário.
14) Tomar as medidas inicias em caso de acidente de trânsito.
15) Zelar pela conservação do bem público.
b. Vtr 5 Ton - A viatura 5 Ton será ocupada por um GE, posicionando-se uma esquadra de
cada lado da viatura.
1) Os primeiros homens de cada esquadra estarão de frente para a cabine, provendo a
segurança à frente da viatura, podendo destacar um destes militares para, na posição de pé à retaguarda
da cabine, prover a segurança mais ampla à frente da mesma. Uma Mtr MAG cumpre muito bem essa
função.
2) Os próximos combatentes (com exceção daqueles da retaguarda) estarão de pé, de costas
um para o outro, com o cano do fuzil voltado para fora da viatura e apontado para cima, a fim de não
constranger a população civil que estiver se deslocando ao lado da viatura.
3) Os últimos militares estarão de costas para a cabine, com o cano do fuzil no interior da
viatura e apontado para baixo.
c. Vtr Land Rover - A viatura Land Rover será ocupada por um GC, posicionando-se uma
esquadra de cada lado da viatura.
1) Os primeiros homens deverão se posicionar na parte de trás do compartimento dianteiro,
provendo a segurança à frente da viatura. Quando a Mtr MAG estiver instalada na viatura, estes
elementos deverão estar sentados.
2) Os próximos combatentes (com exceção daqueles da retaguarda) estarão de costas um
para o outro, com o cano do fuzil voltado para fora da viatura e apontado para cima, a fim de não
constranger a população civil que estiver se deslocando ao lado da viatura.
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d. Desembarque
1) Por ocasião do desembarque, os dois soldados posicionados mais à retaguarda da viatura
desembarcarão e tomarão o dispositivo de segurança em torno da mesma, enquanto os outros dois
soldados permanecem realizando a cobertura daqueles que desembarcaram, como se observa na Fig 5-
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ARTIGO II
PATRULHAS MECANIZADAS
5-7. GENERALIDADES
O patrulhamento mecanizado é uma técnica operacional que deve ser utilizada nas ações de
MANUTENÇÃO DA ORDEM e DISSUASÃO, bem como nos deslocamentos em áreas vermelhas
provendo maior segurança às tropas de engenharia nestas situações.
5-8. FINALIDADE
Normalmente, o patrulhamento mecanizado tem por finalidade tornar ostensiva a ação e a
presença das tropas do Btl, evitando que determinadas áreas fiquem vulneráveis às ações das F Adv. É
uma técnica utilizada quando a probabilidade de enfrentamento é grande, ou quando o dispositivo,
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valor e composição das F Adv torne desfavorável o emprego de outro tipo de patrulhamento. Esta
técnica proporciona, ainda, um considerável impacto psicológico sobre a população e as F Adv, além
da capacidade de rápida intervenção em qualquer ponto da zona de ação, de modo a criar condições
favoráveis ao restabelecimento da ordem.
O desembarque das VBTP é realizado da mesma maneira que nas Vtr 5 Ton descritas neste
capítulo. Cabe salientar que, além do motorista e do atirador de Mtr, um Fuz deve permanecer
embarcado, posicionado na parte posterior da VBTP, proporcionando segurança à retaguarda.
b. Utilização de vias apropriadas - Durante a missão, as guarnições devem evitar trafegar por
vias estreitas e de grande movimento. A Vtr militar que, por questão de segurança, é conduzida em
baixa velocidade, pode acarretar transtornos à população civil. Devem, também, ser evitadas vias
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estreitas e dominadas por edificações, as quais a F Adv poderia se utilizar para o lançamento de
artifícios incendiários como “Coquetel Molotov”.
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d. Recursos de extinção de incêndio – Em face sobretudo da ameaça proporcionada às
VBTP pelos artifícios incendiários tipo “Coquetel Molotov”, armas de uso simples e fácil confecção,
medidas devem ser adotadas para a proteção da viatura e da guarnição. Os extintores de incêndio
devem estar permanentemente carregados e, sempre que possível, devem ser conduzidos em quantidade
adicional. Deve se disponibilizar, no compartimento de combate, algumas unidades de manta VO para
o combate às chamas em militar da guarnição.
ARTIGO III
PATRULHA A PÉ
5-11 GENERALIDADES
A patrulha deverá ser organizada de acordo com os fatores da decisão. Serão apresentadas, a
seguir, sugestões para o patrulhamento ostensivo em área edificada, particularmente, em favelas. Tendo
em vista o emprego anterior da Cia E Haiti recomenda-se que tal adestramento seja realizado.
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m. Bornal para acondicionamento de granadas e carregadores extras
b. Cada homem, em seu deslocamento, deverá procurar o abrigo mais próximo, realizando
lanços curtos, com o militar que está imediatamente à retaguarda lhe provendo a segurança, como
observa-se na Fig 5-14.
d. Os dois últimos militares da patrulha deverão prover a segurança de toda a patrulha para a
retaguarda, conforme Fig 5-15.
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e. Quando a patrulha realizar um deslocamento por vielas, becos estreitos ou portas, deverá ser
utilizada a técnica de High-Low, que proporciona uma maior segurança ao deslocamento. Nessa técnica
(Fig 5-16), os militares progridem dois a dois, o primeiro (low) agachado, com a cabeça
aproximadamente na altura do tórax do segundo (high), fazendo a segurança para frente e para o seu
flanco respectivo (vielas transversais), ou para frente e para cima (lajes). Na prática, a técnica permite
que o espaço disponível para um homem seja, de fato, ocupado por dois, duplicando o poder de fogo.
f. O Cmt, em princípio, deverá ser o 3° homem da patrulha, para que coordene melhor o
cumprimento da missão e fique relativamente protegido.
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g. O deslocamento deverá ser realizado com a silhueta baixa, como na Fig 5-17.
h. O caçador da patrulha, caso haja, deverá ser o 4° homem, tendo em vista que possui, desta
posição, melhores condições para identificar possíveis elementos das F Adv posicionados em pontos
altos à frente. Deverá estar em condições de neutralizar, Mdt O Cmt Pa, qualquer oponente que esteja
impedindo o prosseguimento da mesma, conforme Fig 5-18. Poderá, ainda, sair do dispositivo
para, de uma posição de comandamento, eliminar atiradores oponentes e permitir a progressão da Pa no
terreno.
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i. Durante a progressão, os patrulheiros deverão proporcionar a segurança da Pa nos
entroncamentos de vielas, para evitar as emboscadas pelos flancos, não deixando de prover a segurança
à frente, simultaneamente, como pode-se ver nas Fig 5-19 e 5-20.
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j. Conforme o tipo de missão a ser desempenhada, poderá ser escalado 01(um)
patrulheiro para que conduza um bornal com carregadores extras, para o remuniciamento.
l. Na Fig 5-21, pode-se ver um resumo das posições dos patrulheiros durante o deslocamento
da patrulha em áreas onde o contato com a F Adv é iminente.
1. Esclarecedores.
3. Patrulheiros.
4. Scmt Pa (agachado).
5. Esclarecedores
(últimos militares da
Pa).
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ARTIGO IV
5-16. GENERALIDADES
O Posto de Bloqueio e Controle de Vias Urbanas (PBCVU / CHECK POINT) destina-se a controlar o
movimento da população da área, capturar membros das F Adv, isolá-las na área de operações, impedir
a entrada de seus apoios e reforços e restringir sua liberdade de movimento.
5-17. DISPOSITIVO
a. Grupo de Segurança - Formado por uma esquadra comandada pelo Cmt CG, deve impedir
que qualquer elemento adentre o PBCVU sem antes ser devidamente identificado pelos anotadores.
Deve, também, prover a segurança do dispositivo contra qualquer ameaça externa.
b. Grupo de Patrulha - Composto pela outra esquadra do GC que compõe o Gp Seg, deve
destacar duas turmas de patrulha vasculhando o perímetro do dispositivo em sentidos diferentes. Tem
as mesmas atribuições do grupo de segurança. A distância que as turmas estarão do dispositivo depende
do terreno e do planejamento do comandante de pelotão.
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c. Grupo de Choque - Composto por um GC, deve permanecer em uma posição central
no dispositivo, sempre próximo ao Cmt Pel, sendo a peça de manobra que este dispõe para intervir no
combate.
d. Grupo de Revista - Composto por uma esquadra comandada pelo Cmt GC, deve permanecer
em uma posição central do dispositivo e, preferencialmente, possuir uma instalação para realizar
revistas mais minuciosas. Deve se dividir em dois revistadores e dois seguranças aproximados. Devem
ser previstas revistadoras para atender ao público feminino.
e. Grupo de Anotadores - Composto pela outra esquadra do GC que compõe o Gp Rev, deve
se dividir em dois anotadores e dois Seg Aprox. Deve preencher a documentação conforme instruções
do Cmt Pel, realizar revistas sumárias e manter contato com o Cmt Pel. Em caso de confronto, deve
barrar a entrada de qualquer elemento no PBCVU.
f. Grupo de Apoio de Fogo - Composto pelo Gp Ap, deve instalar as Mtr MAG nas entradas
do PBCVU, ECD barrar as Via A.
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5-18. MATERIAL
a. O Pel deve levar rádios de curto alcance e fio para implantar uma rede interna. O Cmt Pel
deve manter contato com o Esc Supe.
b. A divisão dos Grupos dentro dos GC facilita, sobremaneira, o planejamento do Cmt Pel e
atende ao princípio da integridade tática.
c. O Cmt Pel deve dar especial atenção para o posicionamento das armas de apoio,
principalmente as MAG. O morteiro pode ser levado, dependendo da situação. Essas frações devem
manter contato com o Cmt Pel Fuz.
d. Apesar do QO do Pel Fuz não prever, o Cmt Pel deve verificar a disponibilidade de
caçadores para mobiliar o PBCVU.
e. O Cmt Pel deve dar especial atenção ao rodízio e ao descanso da tropa. Verifica-se que não
há um tempo específico para o descanso, porém, este deve ser executado enquanto o grupo estiver em
função de grupo de choque.
f. É aconselhável que o Cmt Pel permaneça junto à turma de comando e ao grupo de choque, o
que facilita que as mensagens cheguem até o mesmo e que este intervenha no combate.
g. O Cmt Pel deve escalar um elemento do grupo de revista para conduzir suspeitos, da entrada
do PBCVU até a barraca de revista.
h. O Cmt Pel, dependendo da situação, pode determinar o número máximo de elementos que
podem entrar no PBCVU e até determinar que estes sejam escoltados.
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ARTIGO V
5-21. GENERALIDADES
OBA é uma Op para se realizar a entrada em uma instalação, com o respectivo Mandado
Judicial , com ou sem a autorização dos proprietários ou dos moradores, podendo sofrer a resistência
dos mesmos, para que se faça a busca e apreensão de pessoal, e/ou material.
5-22 DISPOSITIVO
Uma operação de busca e apreensão deve ser organizada com os seguintes grupos:
d. Grupo de Apreensão - Assim que grupo de entrada acusar que a instalação está limpa, deve
entrar, realizando a apreensão de material ou prisão dos elementos da força adversa.
e. Negociador (se for o caso) - Deve ser elemento especializado. Caso não se disponha de um,
pode ser o comandante de pelotão.
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Seg
Seg Cob
Janela
Cob
Cob
Porta
Cob Gp Apre
Ent
Seg Seg
5-23. MATERIAL
a. O Pel deve levar rádios de curto alcance para implantar uma rede interna.
b. O Cmt Pel deve manter contato com o Esc Supe.
c. A divisão dos Grupos dentro dos GC facilita, sobremaneira, o planejamento do Cmt Pel e
atende ao princípio da integridade tática.
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d. Apesar do QO do Pel Fuz não prever, o Cmt Pel deve verificar a disponibilidade de
caçadores para mobiliar o Grupo de Cobertura.
e. O Cmt Pel deve portar o mandado de busca e apreensão ou o mandado de prisão, SFC.
5-25. OBSERVAÇÕES
b. A entrada na instalação pode ser feita a partir de uma ou várias direções, simultaneamente,
com a finalidade de obter a total surpresa sobre a F Adv, imobilizando-a em sua posição desde os
momentos iniciais do assalto.
c. A posição dos reféns dentro da instalação deve ser constantemente buscada e monitorada,
dando-se a mais alta prioridade para a entrada neste cômodo.
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ARTIGO VI
5-26. GENERALIDADES
O posto de segurança estático tem como objetivo proteger uma instalação, dispositivo ou ponto
sensível.
5-27 DISPOSITIVO
Para ocupar um PSE, o Pel Fuz deverá se organizar nos seguintes grupos:
b. Grupo de Choque - Formado por um GC, permanecerá à disposição do Cmt Pel para
missões eventuais e para que este possa empregá-lo com a finalidade de intervir no combate pela
manobra. Deve, preferencialmente, ficar situado em uma posição central do dispositivo.
c. Grupo de Patrulha - Formado por um GC, deverá destacar uma esquadra para realizar a
patrulha no perímetro mais externo, ligando os postos de sentinela, preferencialmente sem nenhuma
ordem ou sentido para não se tornar previsível. Outra esquadra poderá realizar a mesma função, porém
na parte mais interna do dispositivo, realizando, também, o vasculhamento da área, em busca de
elementos ou dispositivos infiltrados.
d. Grupo de Apoio de Fogo - Formado pelo Grupo de Apoio do Pel Fuz, deverá ser
posicionado pelo Cmt Pel, assessorado pelo Cmt Gp Ap, nos pontos de onde possa prestar apoio de
fogo para o maior número de postos. Os postos de apoio de fogo devem ser, constantemente,
guarnecidos, sendo seu descanso organizado e controlado pelo Cmt Gp.
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Entrada
Principal
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Chefia
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MAG
Choque Oficinas
Patrulha
Alojamentos
Tanque
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Entrada
secundária
(interditada)
S
S S
RESERVADO
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5-28 MATERIAL
b. A divisão dos Grupos dentro dos GC facilita, sobremaneira, o planejamento do Cmt Pel e
atende ao princípio da integridade tática.
c. O Cmt Pel deve dar especial atenção para o posicionamento das armas de apoio,
principalmente as MAG. O morteiro pode ser levado, dependendo da situação. Apesar do QO do Pel
Fuz não prever, o Cmt Pel deve verificar a disponibilidade de caçadores para mobiliar o PSE.
e. O Cmt Pel deve dar especial atenção ao rodízio e ao descanso da tropa. Não há um tempo
especifico para o descanso, porém, este deve ser executado enquanto o grupo estiver em função de
grupo de choque.
f. É aconselhável que o Cmt Pel permaneça junto à turma de comando e ao grupo de choque, o
que facilita que as mensagens cheguem até o mesmo e que este intervenha no combate.
g. Só deve existir uma entrada e uma saída no PSE. Esta deve ser controlada pelo grupo de
sentinela, que deve possuir a relação das pessoas autorizadas a entrar no dispositivo. Uma arma de
apoio deve bater esta entrada.
i. As sentinelas das instalações-chave deverão possuir uma relação das pessoas autorizadas a
entrar nas mesmas.
j. Sempre que seja possível, deverão ser conduzidos para a operação do PSE elementos
capacitados a substituir os operadores das instalações-chave, para casos de extrema necessidade.
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