Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPUS CATALÃO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
SUCROALCOOLEIRA
1
2013
INTRODUÇÃO
Contexto
2
INTRODUÇÃO
Processos de Produção de álcool a partir
da cana-de-açúcar:
Plantio e colheita da cana
Destilação
3
INTRODUÇÃO
Plantio e colheita da cana:
evaporação do caldo;
cozimento;
cristalização da sacarose;
fermentação do caldo;
destilação do vinho;
retificação;
8
9
INTRODUÇÃO
Usinas de álcool e de açúcar atualmente
compreendem a utilização das mais modernas
tecnologias de produção do mundo. Usinas
proporcionam a maior eficiência na conversão da
matéria prima – cana-de-açúcar – em álcool e em
açúcar. Os processos químicos, físicos e biológicos
envolvidos geram resíduos já preparados para
aplicação na agricultura como fonte de nutrientes e
matéria orgânica.
Os processos agronômicos de produção de cana-de-
açúcar (Saccharum officinarum) no entanto,
continuam os mesmos utilizados durante vários
séculos em estados onde a cultura encontra-se em
um estádio bastante avançado, como o Estado de
10
São Paulo.
11
Matéria prima
PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA
Beterraba
Milho U$ 0,50/L
Celulose U$ 1,10/L
13
A ORIGEM DA CANA DE AÇÚCAR
A origem provável da cana-de-açúcar data de 6
mil anos A.C em regiões próximas à Índia.
O preparo de alimentos adocicados era feito com
mel de abelhas.
No século 12, o açúcar chegou à Europa.
14
O Engenho era a verdadeira Fábrica do Açúcar.
Corantes 3a5
CORTE DA CANA-DE AÇÚCAR - JOHN DEERE
18
PROCESSAMENTO
Transporte - predominantemente do tipo rodoviário,
com o emprego de caminhões e tremiões;
Pesagem - Os caminhões são pesados antes e após o
descarregamento, obtendo-se o peso real da cana pela
diferença entre as duas medidas;
Descarregamento - Ocorre nas mesas alimentadoras
por tratores com rastelos ou em pontes rolantes;
Estocagem – Em barracões cobertos ou em pátios
abertos. Deve ser renovada em curtos espaços de
tempo, visando à redução de perdas de açúcar por
decomposição bacteriológica. A cana picada, que não
deve ser estocada, é descarregada diretamente nas
esteiras.
19
Alimentação – mesa alimentadora recebe as
cargas de cana do estoque, ou diretamente dos
caminhões, transferindo-as a esteiras
metálicas que conduzem a cana até as
moendas;
21
Embebição - O artifício de adicionar água ao
bagaço é denominado embebição e tem como
finalidade diluir o caldo remanescente no
bagaço, aumentando a extração de sacarose.
22
TRATAMENTO PRIMÁRIO DO CALDO
O tratamento primário objetiva a máxima eliminação
das impurezas insolúveis (areia, argila, bagacilho, etc.
O equipamento básico utilizado neste tratamento é
formado por:
Cush-cush - constituído por peneiras fixas com
aberturas de 0,5 mm a 2 mm, localizado bem próximo
da moenda. Objetivo eliminar o material mais
grosseiro em suspensão;
Hidrociclones - O princípio de funcionamento deste
equipamento baseia-se na diferença de densidades
sólido/líquido:
23
Pesagem do caldo - Após o tratamento primário, a massa
de caldo a ser enviada ao processo é quantificada através de
medidores de vazão ou balanças de caldo, permitindo um
melhor controle químico do processo;
S + O2 → SO2
25
Aquecimento - É realizado em equipamentos denominados
trocadores de calor, constituídos por um feixe tubular, no
qual passa o caldo, localizado no interior de um cilindro por
onde circula vapor de água saturado. Sua finalidade é
acelerar e facilitar a coagulação e floculação de colóides e
não-açúcares protéicos, emulsificar graxas e ceras;
26
Filtração - Esta filtração objetiva recuperar o
açúcar contido no lodo, fazendo com que este
retorne ao processo na forma de caldo filtrado. O
material retido no filtro recebe o nome de torta e é
enviado à lavoura para ser utilizado como adubo.
27
O AÇÚCAR NO BRASIL
A implantação na Colônia de uma
empresa açucareira voltada à exportação
só ocorreu em 1533, por obra de Martim
Afonso de Souza.
29
PROCESSOS EM USINA SUCROALCOOLEIRA
30
PROPRIEDADES DO AÇÚCAR
O açúcar confere aos alimentos aromas, texturas
e sabores.
O motivo é simples: a glicose é a principal
fonte de energia para o corpo humano.
31
PRODUÇÃO DO AÇÚCAR
Cristalização do Açúcar - Deixando os
evaporadores, o xarope é enviado a outra etapa de
concentração quando ocorrerá a formação dos cristais
de açúcar, em virtude da precipitação da sacarose
dissolvida na água.
32
Cristalização em Cozimento - São utilizados
equipamentos denominados cozedores, tachos e
etc. A evaporação da água dá origem a uma
mistura de cristais envolvidos em mel (solução
açucarada) que recebe o nome de massa cozida.
33
Centrifugação do Açúcar – As centrífugas são
constituídas por um cesto perfurado, fixado a um eixo e
acionado por um motor que o gira a alta velocidade. A
ação da força centrífuga faz com que o mel atravesse as
perfurações da tela do cesto, ficando retidos, em seu
interior, somente os cristais de sacarose.
35
PRODUÇÃO DO ÁLCOOL
Tratamento do Caldo para Destilaria - Após passar
pelo tratamento primário de peneiramento, o caldo é
submetido a um tratamento mais completo que implica
na adição de cal, aquecimento e posterior decantação,
tratamento semelhante àquele utilizado na fabricação
de açúcar.
37
FERMENTAÇÃO PROPRIAMENTE DITA
É nesta fase que os açúcares são transformados em
álcool. As reações ocorrem em tanques denominados
dornas de fermentação.
40
Destilação propriamente dita - A destilação é processada em
três colunas superpostas: A, A1 e D. O etanol é separado do vinho
(inicialmente com 7º a 10°GL) e sai com a flegma (vapores com 40º
a 50°GL). O tronco de destilação elimina ainda impurezas (ésteres
e aldeídos).
41
Uma coluna tem por finalidade esgotar a maior
quantidade possível de álcool do seu produto de fundo,
que é denominado vinhaça. É utilizada na lavoura
como fertilizante e sua graduação alcoólica não deve
ser superior a 0,03°GL.
42
A flegma é alimentada nessa coluna, onde é concentrada e
purificada, sendo retirada, sob a forma de álcool hidratado,
duas bandejas abaixo do topo da coluna.
43
Osálcoois homólogos superiores, denominados
óleos fúsel e alto, são retirados de bandejas
próximas à entrada da flegma.
44
Desidratação - O álcool hidratado, produto
final dos processos de epuração (destilação) e
retificação, é uma mistura binária álcool-água
que atinge um teor da ordem de 96°GL.
45
Destilação Azeotrópica, utilizando
Ciclohexano - Este processo utiliza uma
coluna de desidratação, sendo o ciclohexano
alimentado no topo da coluna e o álcool a ser
desidratado alimentado a um terço abaixo do
topo da coluna.
48
Armazenamento do Álcool - Os álcoois
produzidos, hidratado e anidro, são
quantificados através de medidores de vazão
ou tanques calibrados e enviados para
armazenagem em tanques de grande volume,
situados em parques de tanques, onde
aguardam sua comercialização e posterior
remoção por caminhões.
49
MAPA DE 50
PRODUÇÃO DE
CANA-DE-AÇÚCAR
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR BRASILEIRO
51
O mercado de açúcar apesar de estar totalmente consolidado
tem um consumo mundial que aumenta em 2% ao ano.
PRODUÇÃO MUNDIAL DE
CANA-DE-AÇÚCAR
52
O MERCADO DE ÁLCOOL COMO
BIOCOMBUSTÍVEL
53
GENOMA DA CANA-DE AÇÚCAR
54
POTENCIALIDAD
E BRASILEIRA
PARA CONSUMO
E PRODUÇÃO
DE
COMBUSTÍVEIS
VEGETAIS 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
[01]http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2007/maio/foldernoticia.
2007-05-11.5628368136/noticia.2007-05-11.2772698649/
[02] http://www.usinaester.com.br/Produtos/produtos.html
[03] http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de
acucar/arvore/CONTAG01_102_22122006154841.html
[04] http://www.copersucar.com.br/default.asp
[05] www.jornaldacana.com.br
[06] http://www.revistabiodiesel.com.br/por-dentro-do-
biodiesel/10.html
56
[07] http://www.pitaa.com.br/galimages.html
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
[08] http://www.cosan.com.br/cosan2009/index_pti.html
[09] http://www.biodieselbr.com/proalcool/pro-alcool.htm
[10]http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1B/palcooll.html
[11] http://www.projetobr.com.br/Content.aspx?SectionID=143&Id=1034
[12] museu.mct.gov.mz/acucar/