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B lin d e s e u c é r e b r o c o n t r a o

A lz h e im e r
Do que você mais tem medo?

Eu tenho medo de perder a minha independência, não lembrar dos meus


familiares, esquecer tudo o que aprendi e que me transformar homens
como você em mais longevos, mais viris e mais saudáveis.

Eu sei que você também tem medo de ser acometido pela doença mais
temida da atualidade.

Para que você mantenha a sua dependência, continue com as suas


melhores lembranças — que só devem aumentar se você seguir minhas
recomendações — quero lhe apresentar a um panorama sobre a doença
de Alzheimer.

Quero lhe ensinar, fera, não só a não temer esta doença assustadora,
como também a enfrentá-la, caso ela insista em bater à sua porta.

Vamos lá.

O Alzheimer é uma doença degenerativa em que as células cerebrais e


suas conexões ficam inválidas e morrem. Quando isso acontece, a memó-
ria e várias funções mentais ficam comprometidas.

A perda de memória é o sinal mais evidente e conhecido, porém o indi-


víduo também pode apresentar confusão mental e regressão na capacida-
de motora.

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Entre 2012 e 2015, a doença registrou aumento de 75% nos casos de
internação nos hospitais brasileiros. Atualmente, estima-se haver cerca de
35,5 milhões de pessoas com este tipo de demência no mundo.

Este número, praticamente, irá dobrar a cada 20 anos, chegando a


65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050, segundo dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Alzheimer, como doença, foi muito negligenciado quando falamos de


pesquisas e possibilidades de tratamento convencional.

Há muito pouco tempo, por exemplo, descobrimos que a grande causa


para o surgimento dos sintomas e do avanço é a proteína beta-amiloide
em grande concentração. Sendo esse o cabo principal que “desconecta” a
função do paciente de se lembrar.

Os estudos mais recentes indicam que a glicose e, consequentemente,


a insulina elevada no sangue podem aumentar rapidamente os níveis de
beta-amiloide, abrindo o caminho para todos os fenômenos cerebrais que
resultam na perda de memória e funções cognitivas.

Além disso, os ensaios científicos também mostraram outras conexões


entre as doenças.

Partículas tóxicas típicas da doença de Alzheimer (as ADDLs) deixam os


neurônios resistentes à insulina e isso prejudica a transmissão de dados
entre eles.

Tantas semelhanças entre excesso de glicose e resistência à insulina


deram ao Alzheimer o codinome de diabetes tipo 3.

Estes ensaios permitiram a abertura de uma estrada única. O que pro-


tege as sequelas mais desastrosas do diabetes também vai prevenir o
adoecimento cerebral.

Costumo dizer que, mesmo havendo um fator genético em questão, o


Alzheimer é uma doença adquirida. Ela não surge do nada. Ela nasce dos
maus hábitos acumulados durante toda uma vida.

Na verdade, podemos dizer que temos, no Alzheimer, três doenças


juntas para um sintoma.

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A doença é um conjunto de inflamações, infecções, falta de nutrientes ou
hormônios e acúmulo de tóxicos ambientais.

Não dá para fugir dos tóxicos, mas é perfeitamente razoável e até sábio
fugir da inflamação e da falta de nutrientes. Apenas esses dois fatores,
quando tratados e cuidados, impedem que a doença chegue até você.

Quando você tem aí uma vida de 30 anos com uma dieta inflamatória,
inativa de atividades físicas, repleta de estresse e falta de sono, você afofa
a terra para o Alzheimer ser plantado e cultivado.

Como já mencionei, é fato que Alzheimer é uma doença de hábitos. Se


queremos tratar ou prevenir, precisamos cuidar dos hábitos, em primeira
instância.

Além se ser uma doença de hábitos, o Alzheimer é silencioso. Os sin-


tomas chegam devagar, quietos, sendo praticamente imperceptíveis no
começo.

Começa com um pequeno esquecimento aqui, outro ali.

Aí, a pessoa esquece subitamente qual a rua de casa, a receita de um


bolo… E assim a doença vai se instalando e crescendo, até que o paciente
passa a não reconhecer rostos, tem pouca clareza mental, não consegue
mais estabelecer diálogos ou fixar nomes.

Se você tiver a oportunidade, assista ao filme “Viver Duas Vezes”, que


mostra a vida de um professor universitário de matemática que descobre
o Alzheimer com os sintomas QUASE imperceptíveis.

Mas preciso adiantar que ele não foi apresentado à medicina integrativa,
o que o torna, fera, privilegiado.

Continuando...

Mas como se “ganha” o Alzheimer? Muito fácil!

Além das questões que eu já tratei aqui, o que te faz entrar na fila do
diagnóstico são coisas que você faz todo dia aí na sua casa, como:

• Comer e beber alimentos açucarados e industrializados;


• Ter sobrepeso e ser sedentário;

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• Ingerir diariamente glúten, leite e derivados;
• Fumar;
• Viver estressado; e
• Dormir mal.

Da mesma forma que é fácil ganhar, é fácil evitar. Para começar, você
pode:

• Alimentar-se de orgânicos;
• Fazer atividade física;
• Ter boa higiene oral (sim, isso mesmo! A higiene conta,
principalmente quando falamos que umas das causas do Alzheimer
têm muito a ver com a intoxicação do ar);
• Cortar completamente o glúten, leite e derivados;
• Dormir bem (meu caro, seu horário para dormir é mais do que
sagrado!);
• Remover metais tóxicos do seu organismo (um bom detox e os
orgânicos já vão te ajudar nessa parte); e
• Otimizar os níveis de vitamina D3.

Está desesperado, com medo, e não sabe por onde começar?

O desespero traz estresse, então, primeiramente, se acalme.

Para começar, vamos falar sobre uma dieta anti-inflamatória. Lembra


que falamos sobre hábitos? Pois bem, a alimentação está na sua lista
prioritária de mudanças.

Quero te apresentar à alimentação AntiAlzheimer

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Ela consiste, basicamente, no consumo de alimentos com propriedades
anti-inflamatórias.

Isso vai restabelecer o equilíbrio e as defesas naturais do seu corpo de


forma natural. Além de fazer com que você saia da zona do sobrepeso
também.

Sempre priorizando os orgânicos, essa dieta é totalmente baseada no


consumo de vegetais e pouca carne.

Lembrando, o primeiro objetivo aqui é te desinflamar. Então anote aí


esses pontos:

1 - Mais vegetais, menos carne (coma carne no máximo três vezes por
semana);
2 - Faça 12 horas de jejum entre o jantar e a sua primeira refeição do dia
seguinte. Ou seja, se você janta às 20h, fará seu desjejum às 8h30, mais
ou menos, porque estou considerando que você demorou meia-hora para
se alimentar.

Vamos dar uma pequena pausa para algumas orientações aqui.

Fazer jejum não significa passar fome

Quando estamos em jejum, o nosso corpo trabalha para produzir a sua


própria energia.

Para ter energia, o organismo precisa produzir ATP, sigla que representa
a nossa moeda energética e que garante a vitalidade de todas as células.

Em situação de jejum, as nossas gorduras viscerais, subcutâneas


(quando não temos massa magra e músculos nos braços) e celulites são
transformadas em verdadeiras usinas elétricas.

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Porque o corpo começa a produzir ATP por meio deste material, que
antes era só nocivo para o funcionamento corpóreo.

Justamente por isso ocorre a autofagia (uma célula come a outra que
está mais doente, um verdadeiro canibalismo celular).

Sabendo deste mecanismo, fica fácil entender por que o jejum é essencial
para eliminar as gorduras que causam doenças, assim como para eliminar
processos inflamatórios pelos quais o nosso corpo já está passando.

O que você pode tomar durante o jejum intermitente

• Água, chá;
• Café (sem açúcar e sem adoçantes, é claro);
• Kefir de água; e
• Suco verde sem frutas, kombucha (fermentado de origem coreana)
e água com limão.

Atenção: não ingira durante o jejum, os suplementos nutricionais,


como o ômega 3.

Um dos estudos científicos mais importantes da história, publicado


na revista científica Aging foi realizado pelo Dr. Dale E. Bredesen, da
Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), mostrou que 90%
dos casos de Alzheimer tiveram regressão.

Mais tarde, toda a pesquisa do Dr. Bredesen foi reunida no livro “O Fim
do Alzheimer”.

Para falar sobre esse assunto de forma tão assertiva com você, me de-
diquei aos estudos do conceito estabelecido pelo Dr. Bredesen.

Ele se baseou em décadas de pesquisa que ele próprio fez sobre o


Alzheimer e nos princípios da medicina funcional.

Os resultados, desde então, têm sido fantásticos: mais de 85% das cen-
tenas de pacientes tratados pelo protocolo obtiveram melhora significativa,
ou ainda a reversão do quadro.

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Os que não responderam, em geral, foram os que se apresentaram já
em fase mais avançada da doença.

Uma das frentes de tratamento do Dr. Bredesen envolvia o jejum


intermitente.

Uma das pacientes submetidas à técnica tinha 67 anos. Nos últimos dois
anos, ela apresentava perda progressiva de memória. Dentre as perdas
que mais a afetavam, estavam:

• não conseguir mais analisar dados e preparar relatórios em seu


trabalho;
• não conseguir mais decorar números;
• ter problemas para lembrar as saídas e entradas da estrada que
sempre percorria;
• até mesmo trocar os nomes dos seus animais de estimação.

A mãe dessa paciente do Dr. Bredesen morreu aos 80 anos também de


demência. No programa de tratamento, a paciente fez, entre outras ações,
jejum intermitente de no mínimo 12 horas entre o jantar e o café da manhã,
exercícios físicos de quatro a seis dias por semana, meditação e ioga.

Ela também tomou suplementos. Falaremos um pouco mais à frente


sobre eles.

Depois de três meses de mudanças na sua rotina, a paciente não tinha


mais os sintomas.

E mais: ela reconheceu que sua memória estava melhor do que nos
anos anteriores.

Mesmo na atualização do estudo do Dr. Bredesen, a paciente continuou


assintomática e trabalhando em período integral. Apesar de não ser o foco
do estudo, ela também havia emagrecido.

Um estudo anterior, de 2007, feito pelo Instituto Nacional Sobre


Envelhecimento, localizado em Baltimore, nos Estados Unidos, havia
apontado que o jejum intermitente protege os neurônios contra os efeitos
adversos das proteínas beta-amiloide e tau na função sináptica.

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• Então, enfatizo: Faça o jejum!
• Alguns outros pontos importantes da alimentação AntiAlzheimer
• Jantar no máximo 3 horas antes de dormir;
• Consumir alimentos com índice glicêmico abaixo de 35;
• Comer as frutas, tudo bem. Beber o suco delas, não. Sem sucos,
ok?;
• Sem nenhum glúten ou derivados de leite;
• Substitua o óleo de soja, canola, milho ou girassol e pelo óleo de
coco ou banha de porco.
• O azeite é essencial para uma alimentação anti-inflamatória, mas
só o indico para o tempero, sem que você o esquente; e
• Invista em uma alimentação rica em probióticos. Usamos o termo
probióticos para referir-nos às bactérias boas que habitam nossos
intestinos.

Elas residem no sistema digestivo humano e são parte integrante das


funções gastrointestinais.

Nos últimos anos, porém, os cientistas vêm descobrindo que esses mi-
crorganismos também desempenham um papel fundamental em diversas
outras funções do organismo, influenciando em doenças imunológicas,
metabólicas e neurológicas.

Além destas descobertas, os probióticos ainda ajudam em diversos


fatores:

• Recuperação do muco e da parede intestinal;


• Adequação de pH intestinal;
• Formação, maturação e ação do sistema imunológico;
• Melhora na digestão;
• Dar suporte para a destoxificação;
• Controle do crescimento de fungos;
• Produção de nutrientes; e
• Melhora na absorção de nutrientes.

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Para a ingestão de probióticos, deixo como sugestão as seguintes
possibilidades:

• Kefir;
• Sauerkraut;
• Kombucha;
• Misso;
• Natto;
• Picles azedos; e
• Saccharomyces boulardii.
• Retire da sua lista o máximo de coisas possa carregar um rótulo e
uma embalagem; e
• Invista nos alimentos crucíferos como brócolis, couve de Bruxelas,
couve-flor etc. Orgânicos, não custa lembrar.

Você pode ir á feira e trazer para sua casa o wasabi, abacate, alcacho-
fra, beterraba, gengibre e limão. Algas marinha também são ótimas!

Sempre costumo dizer o seguinte: “Se o seu avô não reconheceria como
comida, não coma”

Pense nisso na sua próxima ida ao supermercado.

Invista em um treinamento cerebral diário


Aprenda coisas novas, línguas novas, jogue vídeo-game, assista filmes
e escreva sobre eles. Ponha o seu cérebro para funcionar!

Para a suplementação,. que serve tanto para quem quer prevenir o


Alzheimer, se você já tem histórico familiar, e até mesmo para quem já foi

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diagnosticado pela doença, com base no Protocolo Bredesen, eu reco-
mendo o uso:

Óleo de coco

Ele potencializará o seu sistema imune graças ao ácido láurico que com-
bate vírus, bactérias e fungos. Potencializa o cérebro graças aos triglicéri-
des de cadeia média (TCM). Esses TCMs, mesmo quando utilizados para
a preparação de comidas e frituras, não se transformam em gorduras
trans, como outros óleos.

Os triglicérides de cadeia média ajudam a formar a bainha de mielina,


uma “capinha” protetora dos seus neurônios.

Quando essa capinha se forma e se mantém estável, o neurônio conse-


gue se comunicar com muito mais eficácia com outro porque a velocidade
de transporte é maior e as conexões acontecem mais rapidamente de uma
célula nervosa para outra

Um estudo da Universidade Católica de Valencia, na Espanha, decidiu


avaliar o impacto do uso de óleo de coco em pacientes com Alzheimer.

O ensaio acompanhou 44 pacientes com Alzheimer. Metade deles foram


selecionados para receber, por 21 dias, 40ml de óleo de coco, divididos
em duas refeições. O outro grupo, de 22 pessoas, não recebeu qualquer
intervenção e foi denominado de grupo controle. Após apenas 21 dias,
os pacientes que receberam o óleo de coco apresentaram melhoras de
relevância:

• 65,38% de melhora na orientação espacial;

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• 50% de melhora na concentração para cálculos;
• 14% de melhora na fixação de aprendizado (consolidação de
memória);
• 25% de melhora na memória;
• 29,77% de melhora na construção de linguagem.

Vitamina D3

Esta vitamina, que na verdade é um hormônio produzido pelo nosso


corpo por meio da exposição ao sol. facilita a remoção das placas senis
(beta-amiloide) e melhora a atividade neural.

Um artigo veiculado no site da prestigiada Mayo Clinic, nos Estados


Unidos, afirma que pessoas com níveis extremamente baixos de Vitamina
D3 estão duas vezes mais propensas a desenvolver Alzheimer e outros
tipos de demências.

Não por coincidência, a deficiência de Vitamina D3 é mais comum em


adultos mais idosos. Isso porque a capacidade de sintetizar a substância e
a afinidade dos receptores da D3 diminuem com a idade em um processo
fisiológico muito parecido com o que ocorre com o Alzheimer.

Para você manter um corpo blindado contra o Alzheimer, os níveis ideais


que você deve perseguir de vitamina D3 é entre 50 e 80 ng/dL, medido por
meio de um exame chamado 25-hidroxi-vitamina D.

Vitamina K2

Melhora a atividade de transporte elétrico das mitocôndrias e participa


da formação de bainha de mielina dos neurônios. Eu indico que ela seja
sempre utilizada em conjunto com a vitamina D3.

É ela quem é o “volante” do cálcio e o envia para fortalecer os nossos


ossos e dentes.

A suplementação de vitamina K2 tem sido estudada, inclusive, para pre-


venir quedas das pessoas diagnosticadas com Alzheimer.

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Devido à alta incidência de fraturas entre os pacientes com Doença de
Alzheimer, o Departamento de Neurologia do Hospital Mitate, no Japão,
decidiu introduzir a suplementação de 45 mcg/dia de vitamina K2 nestes
pacientes.

No estudo, 231 pacientes foram divididos em dois grupos: um que re-


cebeu a suplementação de 45 mcg de vitamina K2, e outro que recebeu
placebo. Eles foram acompanhados por 12 meses.

Depois desse período, a densidade mineral óssea dos pacientes com


Doença de Alzheimer aumentou 5,7 % naqueles que receberam a suple-
mentação com K2. A redução de fraturas no grupo que recebeu a suple-
mentação foi 66% menor quando comparado ao grupo que recebeu o
placebo.

Magnésio

O magnésio, considerado o maestro dos minerais, ajuda a estabelecer


as nossas funções cerebrais, estabilizar as atividades elétricas do cérebro
e, também, auxilia o sono.

Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Tsinghua, na


China, comparou os efeitos do magnésio no cérebro de camundongos
com Alzheimer.

Os resultados, publicados no periódico Molecular Brain, do grupo BMC,


apontaram que o tratamento com magnésio reduziu as placas de proteína
beta-amiloide, preveniu a perda de sinapse e o declínio de memória nos
camundongos.

O mais surpreendente, segundo os cientistas, é que os benefícios foram


percebidos até mesmo em estágios bastante avançados da Doença de
Alzheimer.

DHA

Para que o nosso cérebro funcione a todo vapor, nós precisamos de


uma gordura, chamada essencial (aquela que o nosso corpo não produz

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automaticamente) chamada de DHA (ácido docosa-hexaenoico), um dos
ácidos graxos do ômega 3 e um grande nutriente neurológico.

Eu diria que este é o alimento preferido do seu cérebro.

O DHA potencializa o nosso desempenho cognitivo e é muito necessário


para desenvolvimento cerebral das crianças, fortificar a memória, tratar o
Alzheimer, demência e depressão.

Um achado interessante da ciência sobre o DHA é uma revisão de es-


tudos científicos publicada no JAMA (Journal of the American Medical
Association) em 2017.

Os especialistas da Universidade do Sul da Califórnia reuniram estudos


científicos feitos com pessoas portadoras de APOE (Apolipoproteína-E),
o gene do Alzheimer, e chegaram à conclusão que a suplementação com
altas doses de DHA em portadores deste gene antes da manifestação dos
sinais e sintomas pode ser uma abordagem promissora para diminuir a
incidência da Doença de Alzheimer.

L-acetil-carnitina

Melhora o trabalho das mitocôndrias (maior energia de produção cere-


bral) e tem propriedades neuroprotetoras conhecidas.

Em estudo organizado com 23 pacientes com Doença de Alzheimer pu-


blicado pela Current Medical Research an Opinion apontou melhorias na
suplementação de L-acetil-carnitina e foi indicada até mesmo como coad-
juvante a tratamentos da medicina tradicional.

NADH

O NADH (ou dinucleótido de nicotinamida e adenina) incentiva o traba-


lho das mitocôndrias e a renovação celular.

Um estudo duplo-cego, em que metade dos pacientes recebe uma inter-


venção e metade recebe placebo (também conhecido como remédio de

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mentirinha) organizado por um hospital na Croácia e publicado pela Drugs
Under Experimental and Clinical Research testou o tratamento com NADH
em 26 pacientes com Doença de Alzheimer.

Após seis meses, os pacientes que receberam NADH não demonstra-


ram deterioração cognitiva progressiva associada à doença, o que ocorreu
com os pacientes tratados por placebo.

Sabendo deste conjunto de opções para o tratamento da Doença de


Alzheimer, se você tem histórico de Alzheimer na sua família, se já foi
diagnosticado com a doença ou precisa cuidar de alguém que ama, com-
partilhe estas recomendações com o médico de apoio.

Muito obrigado.
Dr. Alain Dutra

Referências bibliográficas:

Bredesen, Dale O, O Fim do Alzheimer


Drogas Exp Clin Res. 2004; 30 (1): 27-33
Ann NY Acad Sci. 24 de setembro de 1993; 695: 324-6.

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