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A lz h e im e r
Do que você mais tem medo?
Eu sei que você também tem medo de ser acometido pela doença mais
temida da atualidade.
Quero lhe ensinar, fera, não só a não temer esta doença assustadora,
como também a enfrentá-la, caso ela insista em bater à sua porta.
Vamos lá.
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Entre 2012 e 2015, a doença registrou aumento de 75% nos casos de
internação nos hospitais brasileiros. Atualmente, estima-se haver cerca de
35,5 milhões de pessoas com este tipo de demência no mundo.
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A doença é um conjunto de inflamações, infecções, falta de nutrientes ou
hormônios e acúmulo de tóxicos ambientais.
Não dá para fugir dos tóxicos, mas é perfeitamente razoável e até sábio
fugir da inflamação e da falta de nutrientes. Apenas esses dois fatores,
quando tratados e cuidados, impedem que a doença chegue até você.
Quando você tem aí uma vida de 30 anos com uma dieta inflamatória,
inativa de atividades físicas, repleta de estresse e falta de sono, você afofa
a terra para o Alzheimer ser plantado e cultivado.
Mas preciso adiantar que ele não foi apresentado à medicina integrativa,
o que o torna, fera, privilegiado.
Continuando...
Além das questões que eu já tratei aqui, o que te faz entrar na fila do
diagnóstico são coisas que você faz todo dia aí na sua casa, como:
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• Ingerir diariamente glúten, leite e derivados;
• Fumar;
• Viver estressado; e
• Dormir mal.
Da mesma forma que é fácil ganhar, é fácil evitar. Para começar, você
pode:
• Alimentar-se de orgânicos;
• Fazer atividade física;
• Ter boa higiene oral (sim, isso mesmo! A higiene conta,
principalmente quando falamos que umas das causas do Alzheimer
têm muito a ver com a intoxicação do ar);
• Cortar completamente o glúten, leite e derivados;
• Dormir bem (meu caro, seu horário para dormir é mais do que
sagrado!);
• Remover metais tóxicos do seu organismo (um bom detox e os
orgânicos já vão te ajudar nessa parte); e
• Otimizar os níveis de vitamina D3.
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Ela consiste, basicamente, no consumo de alimentos com propriedades
anti-inflamatórias.
1 - Mais vegetais, menos carne (coma carne no máximo três vezes por
semana);
2 - Faça 12 horas de jejum entre o jantar e a sua primeira refeição do dia
seguinte. Ou seja, se você janta às 20h, fará seu desjejum às 8h30, mais
ou menos, porque estou considerando que você demorou meia-hora para
se alimentar.
Para ter energia, o organismo precisa produzir ATP, sigla que representa
a nossa moeda energética e que garante a vitalidade de todas as células.
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Porque o corpo começa a produzir ATP por meio deste material, que
antes era só nocivo para o funcionamento corpóreo.
Justamente por isso ocorre a autofagia (uma célula come a outra que
está mais doente, um verdadeiro canibalismo celular).
Sabendo deste mecanismo, fica fácil entender por que o jejum é essencial
para eliminar as gorduras que causam doenças, assim como para eliminar
processos inflamatórios pelos quais o nosso corpo já está passando.
• Água, chá;
• Café (sem açúcar e sem adoçantes, é claro);
• Kefir de água; e
• Suco verde sem frutas, kombucha (fermentado de origem coreana)
e água com limão.
Mais tarde, toda a pesquisa do Dr. Bredesen foi reunida no livro “O Fim
do Alzheimer”.
Para falar sobre esse assunto de forma tão assertiva com você, me de-
diquei aos estudos do conceito estabelecido pelo Dr. Bredesen.
Os resultados, desde então, têm sido fantásticos: mais de 85% das cen-
tenas de pacientes tratados pelo protocolo obtiveram melhora significativa,
ou ainda a reversão do quadro.
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Os que não responderam, em geral, foram os que se apresentaram já
em fase mais avançada da doença.
Uma das pacientes submetidas à técnica tinha 67 anos. Nos últimos dois
anos, ela apresentava perda progressiva de memória. Dentre as perdas
que mais a afetavam, estavam:
E mais: ela reconheceu que sua memória estava melhor do que nos
anos anteriores.
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• Então, enfatizo: Faça o jejum!
• Alguns outros pontos importantes da alimentação AntiAlzheimer
• Jantar no máximo 3 horas antes de dormir;
• Consumir alimentos com índice glicêmico abaixo de 35;
• Comer as frutas, tudo bem. Beber o suco delas, não. Sem sucos,
ok?;
• Sem nenhum glúten ou derivados de leite;
• Substitua o óleo de soja, canola, milho ou girassol e pelo óleo de
coco ou banha de porco.
• O azeite é essencial para uma alimentação anti-inflamatória, mas
só o indico para o tempero, sem que você o esquente; e
• Invista em uma alimentação rica em probióticos. Usamos o termo
probióticos para referir-nos às bactérias boas que habitam nossos
intestinos.
Nos últimos anos, porém, os cientistas vêm descobrindo que esses mi-
crorganismos também desempenham um papel fundamental em diversas
outras funções do organismo, influenciando em doenças imunológicas,
metabólicas e neurológicas.
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Para a ingestão de probióticos, deixo como sugestão as seguintes
possibilidades:
• Kefir;
• Sauerkraut;
• Kombucha;
• Misso;
• Natto;
• Picles azedos; e
• Saccharomyces boulardii.
• Retire da sua lista o máximo de coisas possa carregar um rótulo e
uma embalagem; e
• Invista nos alimentos crucíferos como brócolis, couve de Bruxelas,
couve-flor etc. Orgânicos, não custa lembrar.
Você pode ir á feira e trazer para sua casa o wasabi, abacate, alcacho-
fra, beterraba, gengibre e limão. Algas marinha também são ótimas!
Sempre costumo dizer o seguinte: “Se o seu avô não reconheceria como
comida, não coma”
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diagnosticado pela doença, com base no Protocolo Bredesen, eu reco-
mendo o uso:
Óleo de coco
Ele potencializará o seu sistema imune graças ao ácido láurico que com-
bate vírus, bactérias e fungos. Potencializa o cérebro graças aos triglicéri-
des de cadeia média (TCM). Esses TCMs, mesmo quando utilizados para
a preparação de comidas e frituras, não se transformam em gorduras
trans, como outros óleos.
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• 50% de melhora na concentração para cálculos;
• 14% de melhora na fixação de aprendizado (consolidação de
memória);
• 25% de melhora na memória;
• 29,77% de melhora na construção de linguagem.
Vitamina D3
Vitamina K2
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Devido à alta incidência de fraturas entre os pacientes com Doença de
Alzheimer, o Departamento de Neurologia do Hospital Mitate, no Japão,
decidiu introduzir a suplementação de 45 mcg/dia de vitamina K2 nestes
pacientes.
Magnésio
DHA
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automaticamente) chamada de DHA (ácido docosa-hexaenoico), um dos
ácidos graxos do ômega 3 e um grande nutriente neurológico.
L-acetil-carnitina
NADH
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mentirinha) organizado por um hospital na Croácia e publicado pela Drugs
Under Experimental and Clinical Research testou o tratamento com NADH
em 26 pacientes com Doença de Alzheimer.
Muito obrigado.
Dr. Alain Dutra
Referências bibliográficas:
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