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Inteligencia Espiritual (Sigmar Gama) PDF
Inteligencia Espiritual (Sigmar Gama) PDF
ÍNDICE
Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-
autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí-sica pela Universidade
de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela
atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros,
entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português.
QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no
Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias
interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais
sentido ao seu trabalho. Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300
Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation
of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia,
em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o
mundo. Eis os principais trechos da entrevista:
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto
mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente
espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e
mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS
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aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos
impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor.
O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos
para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.
De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos
lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É
uma área ligada à experência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa
pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite
ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência
intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por
hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou
inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de
insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e
se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou
inteligência espiritual.
da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode
ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.
É sobre isso que fala Goswami em sua participação em Quem Somos Nós?, um
filme polêmico que defende que a realidade pode ser alterada por nossos
pensamentos. Autor de livros como O Médico Quântico (Cultrix) e A Física da Alma
(Aleph), ele se tornou quase um ídolo pop depois do filme. É requisitado
mundialmente para conferências e virá ao Brasil em agosto. Semanas antes da
viagem, ele falou a Época NEGÓCIOS.
"Inteligência também é criatividade. É como você vai além da mente, além do
conhecido"
A CULTURA DA INFORMAÇÃO
O senhor critica a "cultura da informação" em que vivemos hoje. Por quê? A cultura
materialista coloca muita ênfase na informação. As pessoas hoje vivem na internet,
perdendo muito tempo para processar informação sem conteúdo, quando poderiam
estar vivendo a vida de maneira mais voltada para o interior, para a subjetividade.
Deveríamos dar muito mais atenção a nosso mundo interior.
Conhecer o propósito da vida. Desafiante, não? Pois saiba que é justamente essa
aptidão para lidar com questões existenciais que caracteriza uma de nossas
principais competências: a inteligência espiritual. Essa inteligência possui uma
expressiva relação com o processo de autoconhecimento e, acredite, está
completamente isenta da influência de crenças pessoais ou convicções religiosas.
O termo QS (do inglês spiritual quocient) foi cunhado pela filósofa americana Danah
Zohar em meados de 2000. A pesquisadora notou que a busca por paz, alegria ou a
‘força’ para superar um momento de dor são aspectos da experiência humana que
não estão vinculados aos outros dois tipos de inteligência já conhecidas, a saber: o
QI (quociente de inteligência), que está relacionado à capacidade de raciocínio
lógico; e o QE (quociente emocional), responsável pelo controle das emoções e
manutenção de bons relacionamentos.
pode ser inteligente, trabalhar muito bem, ter bons relacionamentos e uma vida
tranquila e, ainda assim, sentir um vazio imenso dentro de si. É nessa lacuna que
entra a inteligência espiritual”, finaliza a professora.
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Por que alguém haveria de preferir não amar a si mesmo? Qual é a vantagem
disso? Embora doentios, os dividendos existem, e estão à sua disposição para
serem avaliados.
E aí reside o ponto central da questão de aprender a ser uma pessoa plena -
compreender por que você adota comportamentos autodestrutivos. Todo o
comportamento é motivado, e o caminho que conduz à eliminação dos
comportamentos autodestrutivos está pontilhado de crateras: são as armadilhas
representadas pela compreensão errônea de seus próprios motivos.
Uma vez que você compreenda por que se prejudica, e como atua o sistema de
manutenção desse mecanismo, poderá começar a atacar os comportamentos
propriamente ditos. Se não conquistar a autocompreensão, você continuará
repetindo as mesmas velhas atitudes.
Por que você teria decidido dedicar-se a hábitos de autoacusação, não importa quão
sutis lhe pareçam?
Talvez porque seja simplesmente mais fácil adotar opiniões alheias do que pensar
com a própria cabeça.
Mas há outros dividendos além desse. Preferindo não amar a si mesmo e tratando-
se como indivíduo sem importância, sempre pondo os outros em primeiro lugar,
você...
Dispõe de uma desculpa para o fato de não conseguir ter amor em sua vida - ou
seja, o argumento de que simplesmente não merece ser amado. Essa desculpa
constitui a compensação neurótica.
Percebe que é mais fácil continuar sendo como é. Se você nada vale, não adianta
tentar crescer, tornar-se melhor e mais feliz: a compensação está em permanecer o
mesmo.
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Dispõe de muitos bodes expiatórios convenientes, sobre os quais lança a culpa por
seu próprio infortúnio. Você se lamenta e por isso não fica obrigado a tomar
qualquer iniciativa para melhorar a situação.
Regride, voltando a ser uma criança boazinha, recorrendo aos remanescentes das
respostas infantis para agradar à "gente grande" que você aprendeu a encarar como
seus superiores. Regredir é mais seguro do que correr riscos.
Torna-se incapaz de assumir o controle de sua vida e vivê-la de maneira que quiser,
simplesmente porque acha que não merece a felicidade pela qual anseia.
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Além das inteligências postuladas por Gardner, ele postula que a inteligência possui
também uma faceta espiritual. Emmons acredita que a inteligência espiritual
possibilita ao possuidor um íntimo contato com o que chamamos de divino.
No entanto, nos últimos anos, muitos cientistas têm percebido que o comportamento
baseado na ética e no desenvolvimento de virtudes e melhora consideravelmente o
relacionamento humano consigo, com o próximo e com a vida em geral.
Na verdade, para nós, espiritualistas, eu e você que está lendo esta matéria, pouco
importam as teorias científicas, pois todos nós sabemos, baseados em nossas
próprias experiências, que inteligência espiritual é somente um nome dado à
experiências espirituais que a maioria de nós já tivemos.
Eunice Ferrari
Essa teoria tem sido bem aceita dentro da ciência acadêmica e ainda passa por
alguns acréscimos. Segundo Gardner, para que uma inteligência seja aceita esta
deve estar assentada em rigorosos critérios como: ter uma base biogenética e
neurológica, ser mensurada, apresentar um desenvolvimento durante a vida e
adequar-se ao seu meio naturalmente.
2 - A inteligência musical: atribuída a indivíduos como Mozart, Bach, Jimi Hendrix, etc.