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UNIVERSIDADES DO SUL DO PAÍS: UFRGS

Nº TÍTULO TEMA
1. ARTIGO: O assédio moral no trabalho na visão de operadores do direito Este estudo analisou a concepção de operadores do Direito
acerca do assédio moral no trabalho, sua avaliação nas
instâncias jurídicas, o perfil dos trabalhadores vitimados
atendidos, assim como o papel do Direito e da Psicologia em
relação ao fenômeno. Foram realizadas entrevistas
semiestruturadas junto a seis operadores do Direito. Com base
na análise de conteúdo das entrevistas, constatou-se uma
tendência, entre os entrevistados, de perceberem a natureza
organizacional do fenômeno. O medo dos trabalhadores em
denunciar eventos dessa natureza foi outro elemento apontado.
Os participantes afirmaram ser muito difícil avaliar e comprovar o
assédio nos casos que recorrem às diferentes instâncias
jurídicas. Quanto ao papel da Psicologia, os entrevistados
referem sua importância para a produção de conhecimento,
avaliação psicológica dos casos e prevenção da violência
psicológica nas organizações. Em relação ao papel do Direito,
reiteraram que as instâncias legais sejam espaços de garantia de
direitos e reparação de danos.
2. DISSERTAÇÃO: Práticas de assédio moral no trabalho: perspectivas do O presente trabalho tem como objetivo identificar as práticas de
judiciário, sindicato patronal e sindicato dos trabalhadores assédio moral mais recorrentes no mundo corporativo. Verificou-
se a forma que o judiciário, os sindicatos patronais e os de
trabalhadores entendem sobre essa prática, em especial no que
Programa de Pós-Graduação em Administração. se refere às diferenças de tratamento entre homens e mulheres e
Orientador: Grisci, Carmem Ligia Iochins às diferenças de entendimento entre o primeiro e segundo grau
de jurisdição, com relação a procedências e improcedências das
respectivas demandas judiciais. Trata-se de pesquisa qualitativa
exploratória, realizada com a análise de 85 (oitenta e cinco)
processos judiciais, através da qual se averiguaram as decisões
tanto de 1º (primeiro), quanto de 2º (segundo) grau, o que
totalizou 170 (cento e setenta) decisões prolatadas desde o ano
de 2005 até o ano de 2012. Fez-se, igualmente, coleta de dados
por meio de oito entrevistas semiestruturadas, cujos sujeitos são
membros do judiciário e também líderes sindicais, tanto dos
sindicatos dos empregados, como dos patronais. A posterior
análise dos dados coletados foi feita baseada na literatura tida
como referencial teórico. Os conceitos de Freitas, Hirigoyen,
Barreto e Soboll são utilizados no fundamento do assédio moral.
A análise da pesquisa demonstra divergências não apenas entre
o entendimento do judiciário e dos administradores e líderes
sindicais, mas também entre estes, dentro de suas próprias
categorias. Considerando-se, ainda, os resultados encontrados,
observa-se a evolução em espiral das práticas de assédio, onde
se mantêm basicamente as mesmas práticas, porém com
evolução na forma de aplicá-las. Evidenciou-se a dificuldade não
somente na identificação e demonstração do assédio moral,
como também na parametrização do valor de seu ressarcimento,
de modo a compensar o lesado e, ao mesmo tempo, inibir a
repetição da conduta
3. MONOGRAFIA: O assédio moral nas relações de emprego sob a perspectiva O presente trabalho se propôs a analisar o assédio moral sofrido
das relações de gênero pelas trabalhadoras mulheres sob a perspectiva das relações de
gênero, a fim de averiguar se e como as relações de gênero
exercem influência no modo como esse fenômeno atinge as
trabalhadoras mulheres. Para tanto, em um primeiro momento se
elucidou como as relações de gênero interferem na dinâmica do
trabalho feminino, partindo-se da análise histórica, social e
legislativa da inserção da mulher no mercado e no Direito do
Trabalho brasileiro até a análise das atuais condições em que o
trabalho feminino é exercido no Brasil, auferida por meio do
exame de dados estatísticos. Em um segundo momento, se
examinou o instituto do assédio moral de forma geral e, na
sequência, foi abordado o assédio moral sofrido em específico
pelas trabalhadoras mulheres, a fim de se verificar os impactos
das relações de gênero nessa prática. Conclui-se, deste modo,
que as relações de gênero influenciam o assédio moral sofrido
pelas trabalhadoras mulheres, da mesma forma em que foram e
são determinantes para o modo de inserção da mulher no
mercado de trabalho, para a forma em como o trabalho da mulher
é concebido socialmente e para as condições em que esse
trabalho é realizado

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