Você está na página 1de 5

Vida por vida:

A exterminação do crime no Brasil

A constituição do Brasil diz o seguinte sobre a pena de morte ou pena capital:

“XLVII - não haverá penas...de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84,

XIX” (Constituição). Além de casos extremos durante épocas de guerra, a pena de morte não é

usada hoje em dia no Brasil. Anteriormente, a pena de morte era utilizada no Brasil, tendo sido

abolida no século XIX porque estava sendo mal utilizada contra os escravos em casos nos quais

não havia uma razão justificada. Mas hoje em dia, se for usada cuidadosamente e com sabedoria,

poderia elevar a qualidade de vida dos brasileiros e fazer com que os números altíssimos de

homicídios baixassem consideravelmente. Afinal, a pena de morte deve ser instituída no Brasil

para fazer com que a quantidade de crimes baixe e a população possa viver uma vida mais

segura.

Por um bom tempo o crime tem intensificado muito alto no Brasil, e tem piorado cada

vez mais. Um estudo feito sobre o crime no Brasil constata uma estatística impressionante, que

há “uma morte violenta a cada 12 minutos no Brasil – 118 por dia, em média” (G1/Globo).

Mesmo que a percentagem tenha diminuído nesse ano, o Brasil continua sendo o país com o

maior número de homicídios no mundo. Uma outra reportagem também feita pela Globo disse

que a cada hora, 7 pessoas são assassinadas no Brasil. Esses números são muito altos, e na

verdade não tem havido providências para combater esse problema enorme. Por alguns anos

seguidos o Brasil tem aumentando a cada ano o recorde de maior número de assassinatos. Essas

estatísticas são impressionantes e mostram o quão importante é encontrar algum jeito de reduzir

o número de atos criminosos no Brasil imediatamente.


A pena de morte seria útil para diminuir a taxa de crime no Brasil. A pena de morte deve

ser usada somente em casos sérios de homicídio, terrorismo, e etc. Mas como esses crimes são

muito prevalentes no Brasil, quase metade do povo brasileiro estaria a favor da pena de morte. A

prioridade é fazer com que o Brasil seja um país mais seguro com uma baixa taxa de

criminalidade. Um estudo focalizado no efeito da existência da pena de morte e o seu efeito na

corrupção em países onde a mesma é utilizada descobriu que quando o governo implementa a

pena capital o poder do “shadow economy” diminui (Goel). O “shadow economy”, também

conhecido como a “economia subterrânea”, consiste das transações para a população brasileira

de uma suma quantidade de contrabando – como a venda de armas usados predominante nos

crimes graves. Se a implementação da pena de morte no Brasil puder enfraquecer essa economia

ilegal, melhorará a vida dos brasileiros significativamente.

Além disso, muitos recursos que hoje são destinados ao sistema carcerário, poderiam ser

utilizados em outros setores de desenvolvimento do Brasil. As prisões estão quase 70% acima da

sua capacidade e no total há 700 mil pessoas nas penitenciárias. Quer dizer que por cada 100 mil

pessoas no Brasil, 350 são presas (Superlotados). Esses números mostram o problema

econômico de sustentar tantos criminosos nas prisões todos os anos, com o governo gastando

bilhões de reais a cada ano. Se a pena de morte fosse implementada, esse número de pessoas nas

prisões reduziria substancialmente. Isso geraria recursos que poderiam ser utilizados para ajudar

o povo que sofre com a criminalidade e ajudar o país a proporcionar uma vida mais segura e

eficaz para os brasileiros comuns.

Um contra-argumento comum contra a pena de morte é que infringe um direito humano –

a vida. A maioria das pessoas podem concordar que tirar a vida de alguém é um ato desumano.

Porém, algumas pessoas são contra a pena porque acreditam que “matar é matar” mesmo que os
condenados à morte tenham assassinado alguém. O argumento utilizado em sua defesa é que

ainda que a pena capital seja usada somente para pessoas que mataram alguém, o ato da pena de

morte seria feita somente por vingança e não ajudaria de nenhum jeito, pois a pessoa que já está

morta vai ficar assim independente do que acontecerá com quem tirou a sua vida (Tiplitz). Por

outro lado, muitos creem que os assassinos ao terem violado o direito à vida de uma outra

pessoa, automaticamente ao cometer um assassinato, perdem o seu direito de viver na terra.

Também, se eles vão ficar na penitenciária pelo resto da vida, isso coloca um peso financeiro na

nação pois terá que sustentar esses criminosos ao longo dos anos.

A prisão não é uma solução completa para parar os crimes. Como diz em um recurso:

“Prison violence is disturbingly common [in Brazil], which explains why the current

administration has made isolating gang bosses, ramping up surveillance, building more jails, and

deploying military forces to them top priorities” (Muggah). Mesmo dentro da prisão, os líderes

das organizações criminosos no Brasil continuam ao liderar os seus esforços fora da prisão.

Nesses casos, a presar esses homens não seja uma punição suficiente e é precisa que muitos

recursos sejam gastados para ter certeza que eles não têm nenhum contato com o mundo de fora.

Facilitaria muito o trabalho da polícia e deixaria as cidades mais seguros se esses homens,

quando fossem condenados por crimes graves, receberiam diretamente a pena de morte.

Um outro contra-argumento é que há a possibilidade de um inocente sofrer a pena de

morte. A vida, por ser algo muito sagrado e um direito inerente de humanos, não deve ser tirado

com levidez. Por isso as decisões relacionadas a quem merece a pena de morte devem ser feitos

por a Justiça Penal do Brasil. Eles têm um papel extremamente importante e ao ter acesso a dar a

pena capital como punição, o seu controle contra os criminosos, e a capacidade ao fazer bem

para o Brasil em geral, seria aumentado. A Justiça Penal é usada como um símbolo de
dominação e do poder que os brasileiros têm para criar um país que está mais seguro para a

população (Pastana).

A implementação da pena de morte, se for usado com sabedoria, poderia desencorajar os

atos criminosos por ter uma punição muito mais grave do que ficar encarcerado. Esse papel

importante de tomar a decisão de quem merece a pena capital seria, claro, reservado por pessoas

dignos de decidir o que seja melhor para o povo e em cada situação específica. Já faz décadas,

talvez mais, que eles realmente só têm o uso contínuo do encarceramento. Como isso é até

chegando a ser comum no Brasil (porque tem uma quantidade tão alto de brasileiros nas prisões),

não leva a severidade que antes levava para dissuadir os atos criminosos e mesmo quando os

criminosos são presos, não diminui a taxa dos crimes. Mas se a pena de morte fosse

implementada, os membros da Justiça Penal poderiam usar o seu conhecimento para tomar essas

decisões difíceis. Eles fariam de tudo para ter certeza que os que foram condenados à morte não

fossem inocentes. Por ser experientes, eles não escolheriam sem saber todos os fatos.

Em conclusão, o Brasil deve implementar a pena de morte nos casos de homicídio e

outros crimes graves. Ao fazer isso, o Brasil se tornaria a ser um país mais seguro para o povo

em geral e a quantidade alto do crime no Brasil reduziria. A Justiça Penal do Brasil já faz o

trabalho árduo de decidir o que fazer nos casos graves, e não existe uma punição que

corresponde à gravidade dos atos criminosos que tiram as vidas dos inocentes. Com a

implementação da pena capital, o crime baixaria, pois, existiria consequências mais severos do

que ficar encarcerados. Também poderia diminuir a quantidade das pessoas nas prisões, e ao

fazer isso o governo poderia deixar a gastar bilhões de reais neste setor e poderia usar os recursos

para aumentar a segurança das cidades e elevar a qualidade de vida do povo comum.
Bibliografia

“Brasil tem queda de 22% no número de mortes violentas no 1o semestre, revela Monitor da

Violência.” G1, https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2019/09/01/brasil-tem-queda-

de-22percent-no-numero-de-mortes-violentas-no-1o-semestre-revela-monitor-da-

violencia.ghtml. Accessed 13 Nov. 2019.

“Brasil registra o maior número de assassinatos da história em 2016; 7 pessoas foram mortas por hora

no país.” G1, https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/brasil-registra-o-maior-numero-de-

homicidios-da-historia-em-2016-7-pessoas-foram-assassinadas-por-hora-no-pais.ghtml.

Accessed 13 Nov. 2019.

Goel, Rajeev K., and Ummad Mazhar. “Does Capital Punishment Deter White-Collar Crimes?” The

World Economy, vol. 42, no. 6, 2019, pp. 1873–97. Wiley Online Library,

doi:10.1111/twec.12739.

Muggah, Robert. “Brazil’s Murder Rate Finally Fell—and by a Lot.” Foreign Policy,

https://foreignpolicy.com/2019/04/22/brazils-murder-rate-finally-fell-and-by-a-lot/. Accessed 13

Nov. 2019.

Pastana, Debora Regina. “OS CONTORNOS DO ESTADO PUNITIVO NO BRASIL.” Revista da

Faculdade de Direito UFPR, vol. 46, no. 0, 2007. www.revistas.ufpr.br,

doi:10.5380/rfdufpr.v46i0.14981.

Superlotadas, prisões no Brasil gastam R$ 15,8 bilhões ao ano, diz TCU.

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/07/17/superlotadas-prisoes-no-brasil-

gastam-r-158-bilhoes-ao-ano-diz-tcu.htm. Accessed 13 Nov. 2019.

Tiplitz, Jason G. “COUNTER-REVOLUTIONARY: LIBERALISM, CAPITAL PUNISHMENT,

AND THE NEXT STEP FORWARD.” National Lawyers Guild Review.   

Você também pode gostar