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Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE OBRAS CIVIS DA MARINHA

CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA Nº PE.1.46000.073.CEO.001.20

Caderno de Encargos da Obra (CEO) que regulará a contratação de empresa especializada


para prestação dos serviços de engenharia necessários à modernização do sistema de hidrantes
para combate a incêndio do Edifício Barão de Ladário (EdBL), situado na Rua Primeiro de
Março, 118, Centro, Rio de Janeiro - RJ.
Condições gerais
A Contratada deverá consultar a Contratante sempre que necessário.
Os serviços serão executados mantendo, durante o período de toda a obra, os sistemas de
combate a incêndio existentes em condições de funcionamento, exceto na ocasião da instalação
das novas bombas de incêndio na Casa de Máquina de Incêndio (CMI), o que deverá ser
executado ao final da instalação da canalização preventiva.
Responsabilidade Técnica
Caso a Contratada ou o(s) seu(s) Responsável(is) Técnico(s) não seja(m) registrado(s) no
Estado de execução da Obra, a mesma deverá apresentar o visto do CREA ou CAU do referido
Estado antes do início de todos os serviços. Todas as despesas e providências administrativas
necessárias para o cumprimento desta exigência correrão por conta da Contratada.
A Contratada deverá apresentar a Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica
(ART/RRT) referente a execução do Objeto, englobando o Projeto Executivo e a execução da
obra com a cópia do comprovante de pagamento dessa taxa.
Livro de Ocorrências (LO)
A Contratada deverá apresentar o Livro de Ocorrências (LO) no primeiro dia, com as
folhas numeradas sequencialmente, em três vias, contendo em sua primeira folha um transunto
dos dados gerais do Contrato.
A Contratada deverá manter o LO no local da obra e registrar diariamente:
 as condições do tempo;
 a descrição dos serviços executados;
 as consultas e determinações da Contratante e da Contratada;
 as respostas aos questionamentos da Contratante; e
 os relatos de fatos supervenientes ou relevantes que porventura possam vir a atrapalhar
ou interferir no bom andamento da obra.
A primeira via do LO deverá ser entregue diariamente à Contratante.
Das referências técnicas
Ressalta-se que as normas mencionadas neste CEO e respectivos anexos têm caráter
exemplificativo e não exaustivo. Ou seja, não se extingue a necessidade de consulta das demais
normas técnicas que se fizerem necessárias no decorrer da execução do Objeto.
Dos materiais
O fornecimento de todos os materiais necessários à realização da obra constante do
presente CEO, incluindo os anexos, mesmo que não explicitamente cotados na planilha, será de
responsabilidade da Contratada.
A Contratada deverá submeter as especificações dos equipamentos e materiais a serem
adquiridos à prévia análise e aprovação da Contratante.
A Contratada deverá empregar materiais novos, de primeira qualidade, e atender:
 as especificações constantes deste CEO, incluindo os anexos;
 as especificações dos respectivos fabricantes; e
 as normas, métodos e ensaios da ABNT e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade

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e Tecnologia (INMETRO), quando aplicáveis.


Poderão ser utilizados materiais similares aos especificados neste CEO, incluindo os
anexos, desde que mantenham as características técnicas de desempenho especificadas e tenham
sua similaridade comprovada junto à Contratante por meio de laudos e atestados emitidos por
órgão competente e assim considerados pela Fiscalização, por meio de registro no Livro de
Ocorrência.
Dos projetos e da documentação técnica
A Contratada somente poderá modificar este CEO, incluindo os anexos, mediante a
autorização por escrito da Fiscalização.
Em caso de dúvida quanto à interpretação deste CEO, incluindo os anexos, a Contratada
deverá consultar a Fiscalização para obter o esclarecimento.
Quando da execução da obra, a Contratada deverá verificar este CEO, incluindo os
anexos, e adaptá-lo se forem constatadas alterações em relação à situação existente no início da
vigência do Contrato e que venham a prejudicar a execução e/ou o desempenho das soluções
projetadas. Estas adaptações deverão ser submetidas à prévia avaliação da Fiscalização para a
aprovação.
Toda a documentação resultante da execução do Objeto deverá:
 possuir carimbo, segundo os padrões da Diretoria de Obras Civis da Marinha (DOCM),
no qual conste o nome completo, título profissional, número de registro no CAU/CREA e
assinatura do respectivo profissional Responsável Técnico; e
 ser entregue pela Contratada em meio eletrônico, segundo os padrões da DOCM,
conforme a especificação abaixo, e em arquivos eletrônicos compatíveis com o programa Adobe
Reader, da empresa © 2018 Adobe, em extensão “.pdf”.
A referida documentação será propriedade da Contratante, que poderá reutilizá-la para
qualquer fim sem que caiba qualquer reclamação, ou direito pecuniário, por parte da Contratada,
ou respectivo preposto.
Desenhos técnicos
Os desenhos de projeto deverão ser apresentados em tamanhos padronizados, de acordo com a
Normas Técnica ABNT NBR 10068:1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização.
Deverão ser apresentados em documento físico (impressos em papel sulfite) e em arquivos
eletrônicos: um com a extensão “.dwg” (em arquivo editável) e outro com extensão “.pdf”.
Todos os desenhos deverão vir acompanhados de relação das diferentes cores utilizadas e
respectivas espessuras de plotagem, bem como da relação de escala.
Também deverá ser fornecido pela Contratada o visualizador referente ao software
utilizado.
Memórias descritivas
As memórias descritivas deverão ser apresentadas em tamanho A4 em documentos físicos
impressos e em arquivos eletrônicos editáveis compatíveis com o programa LibreOffice, em
extensão “.odt”.
Planilhas de cálculos
As planilhas de cálculos deverão ser apresentadas em tamanho A4 em documentos físicos
impressos e em arquivos eletrônicos editáveis compatíveis com o programa LibreOffice, em
extensão “.ods”.
Meio Ambiente
A Contratada deverá atender às determinações das Instruções Normativas SLTI/MP nº
1/2010 e 2/2010, do MPOG, relativas aos critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de
bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal e quanto a
obrigatoriedade de uso da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE).
A Contratada deverá observar as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
resíduos da construção civil estabelecidos na Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos

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Sólidos), Resolução nº 307/2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), e


Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 1/2010.
Em nenhuma hipótese a Contratada poderá dispor os resíduos originários da contratação
em aterros de resíduos domiciliares, áreas de “bota-fora”, encostas, corpos d’água, lotes vagos e
áreas protegidas por Lei, bem como em áreas não licenciadas.

I – ÍNDICE NORMATIVO

As seguintes Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT) e as legislações e normas complementares foram utilizadas na elaboração deste
documento e deverão ser utilizadas pela Contratada para a execução do Objeto:
- ABNT NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
- ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de
gestão de manutenção;
- ABNT NBR 7195:2018 – Cores para segurança;
- ABNT NBR 11891:1998 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio –
para mangueiras de incêndio de diâmetros nominais de 40 mm e 65 mm e comprimento de
15 m;
- ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio;
- ABNT NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e
manutenção das edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos;
- ABNT NBR 14870-1:2013 – Esguicho para combate a incêndio – Parte 1: Esguicho
básico de jato regulável;
- ABNT NBR 16704:2019 – Conjunto de bombas estacionárias para sistemas automáticos
de proteção contra incêndios – Requisito; e
- Decreto nº 42/2018 (Novo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – CoSCIP).
Notas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ):
- Nota Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro NT 1-03 –
Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico;
- Nota Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro NT 1-04 –
Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio;
- Nota Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro NT 2-02 –
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;
- Nota Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro NT 2-04 –
Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio; e
- Nota Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro NT 2-05 –
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
Normas estrangeiras:
- NFPA - National Fire Protection Association; e
- ASTM – American Steel of Testing Material.
Marinha do Brasil:
- DGMM-0600 (3ª Revisão) – Normas e procedimentos técnico-administrativos para o
processo de obtenção de instalações terrestres através da execução de obras civis; e
- DGMM-0602 (2ª Revisão) – Normas e procedimentos para prevenção, proteção e
segurança contra incêndio em OM terrestres.
Além das normas supracitadas, também deverão ser cumpridas as recomendações

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específicas dos fabricantes dos materiais utilizados.

II – NORMAS DE EXECUÇÃO

1 - SERVIÇOS GERAIS
1.1 - Serviços preliminares
1.1.1 - Projetos e detalhamentos executivos
A Contratada deverá fazer um levantamento de campo para obter dados a serem
confrontados com este Caderno de Encargos (CEO), incluindo anexos, para a verificação de
qualquer possível discrepância, com vistas à elaboração dos projetos e detalhamentos
executivos. Nesta fase, a Contratada fará a completa verificação deste CEO e respectivos
anexos, consolidando este trabalho em documentação técnica adequada, podendo eventualmente
incluir soluções alternativas para as dificuldades constatadas.
Dentre os serviços preliminares e levantamentos necessários por parte da Contratada na
elaboração do projeto executivo, destacam-se:
- Atualização do leiaute dos andares do EdBL;
- Verificação e marcação exata da localização das prumadas/colunas de incêndio, de
forma a evitar desvios desnecessários durante a instalação, devido a interferências nos andares;
- Verificação das condições de acesso ao EdBL para o transporte de material (tubos,
equipamentos, etc.), bem como acesso ao fundo dos reservatórios superiores para instalação de
canalizações;
- Verificação da Casa de Máquina de Incêndio (CMI) localizada no 23º andar;
- Verificação do ponto de interligação com a canalização preventiva existente no térreo; e
- Verificação do local para a instalação do novo hidrante de recalque na fachada da Rua
Primeiro de Março.
A Contratada deverá elaborar o projeto e os detalhamentos executivos de engenharia e
arquitetura, contendo todas as indicações, detalhes construtivos e as informações técnicas, de
forma clara, precisa e completa, necessárias para a realização da obra, devendo a mesma agir em
tempo hábil e submetê-los à prévia aprovação da Fiscalização antes do início da execução da
obra.
Os projetos e detalhamentos executivos deverão ser apresentados por carta protocolada
da Contratada. Para cada um dos projetos e detalhamentos executivos relacionados nos subitens
abaixo, a Contratada deverá apresentar à Fiscalização uma Anotação/Registro de
Responsabilidade Técnica (ART/RRT) correspondente vinculada à ART/RRT referente à
execução do Objeto, antes do início da elaboração dos mesmos.
1.1.1.1 - Projeto Executivo da Canalização Preventiva de combate a incêndio
Ficará a cargo da contratada a elaboração do projeto executivo do sistema de hidrantes,
bem como todos os detalhamentos que se fizerem necessários para a perfeita execução dos
serviços, a partir deste CEO, e a sua apresentação para prévia aprovação da fiscalização, antes
da execução dos serviços de construção da canalização preventiva contra incêndio.
O projeto executivo somente poderá ser elaborado por projetistas autônomos, empresas
de projetos e empresas instaladoras, credenciados na Diretoria Geral de Serviços Técnicos
(DGST) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e definidos no Art. 121 da
Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994.
O projeto executivo deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:

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a) memorial descritivo contendo as especificações técnicas dos materiais/equipamentos


e serviços referentes às instalações elétricas (incluindo quadros elétricos), instalações hidráulicas
e instalações de incêndio;
b) planta de situação, plantas baixas, cortes e fachada, com o projeto do sistema de
hidrantes, elaborado em matrizes específicas ou sobre as plantas de arquitetura;
c) detalhes diversos, elucidando e complementando através de ilustrações, os materiais
e/ou equipamentos recomendados no memorial descritivo;
d) esquema vertical e isométrico de todo o sistema fixo de prevenção projetado, com as
informações necessárias para a conferência dos cálculos hidráulicos;
e) memorial de cálculo de todo(s) o(s) sistema(s) fixo(s) de segurança contra incêndio e
pânico projetado(s);
f) cópia da carteira de registro, comprovando que o elaborador do projeto está
devidamente credenciado na DGST.
Somente após aprovação do projeto executivo pela Fiscalização, a Contratada estará
autorizada a prosseguir com os serviços constantes do presente CEO.
Os desenhos e demais documentos componentes do projeto executivo deverão ser
apresentados contendo assinatura, o número do CREA do engenheiro responsável pela sua
elaboração, o número da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do projeto e o ano.
Para aprovação da MB, antes da execução dos serviços, o projeto executivo deverá ser
apresentado por carta da contratada, protocolada, contendo os desenhos originais dos projetos
elaborados em papel sulfite, em duas vias, acompanhado dos respectivos memoriais de cálculo,
de acordo com esta especificação técnica e da cópia da ART dos projetos elaborados.
O processo de revisão e alteração inicial do projeto, visa materializar adequadamente a
documentação necessária ao acompanhamento e fiscalização da obra, não desobrigando a
contratada da apresentação de todas as especificações, desenhos e detalhamento de elementos
adicionais que se torne necessário ao longo dos serviços. Ao final dos serviços deverá ser
entregue à MB o projeto “como construído” - as built.
1.1.1.2 - Projeto Executivo de Instalações Elétricas
Caberá à Contratada a elaboração do projeto executivo das instalações elétricas e todos
os detalhamentos necessários a perfeita execução da obra, como diagramas unifilares, trifilares,
além de quadros de cargas de todos os quadros elétricos, memorial descritivo e de cálculo, além
de outros desenhos que se façam necessários para o seu perfeito entendimento, submetendo
referido projeto executivo à apreciação e aprovação da Fiscalização da MB, antes do início das
obras.
Será de responsabilidade da Contratada a compatibilização do projeto executivo de
instalações elétricas com os demais projetos, visando minimizar a existência de interferências
durante a execução da obra.
Deverão ser apresentados e detalhados no projeto executivo:
- ART;
- Plantas baixas e cortes, indicando distribuição elétrica dos circuitos, as alturas de
fixação de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados metálicos;
- Diagramas unifilares, trifilares e quadros de carga com distribuição de fases dos
circuitos;
- Detalhamento das subidas e descidas dos condutores elétricos e seus respectivos
encaminhamentos através de eletroduto ou eletrocalha metálicos;
- Memorial descritivo e de cálculo, indicando o dimensionamento dos condutores, seus

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respectivos encaminhamentos e dispositivos de proteção de todos os circuitos, inclusive do


circuito alimentador do Quadro Geral de Baixa Tensão, com especificação de todos os materiais
a serem instalados; e
- Quaisquer outros detalhes que sejam necessários à perfeita execução dos serviços.
1.2 - Instalações provisórias
1.2.1 - Tapumes e fechamentos
As áreas de trabalho e instalações do canteiro de obras deverão ser fechadas por meio de
tapumes em chapa de madeira 6 mm, pintada com cal, na cor branca, dotados das aberturas que
forem necessárias para a entrada independente dos operários e de materiais. O isolamento das
áreas de trabalho visa a segurança dos usuários dos setores adjacentes e guarda dos materiais.
1.2.2 - Edificações provisórias do canteiro
A Contratada deverá utilizar contêineres metálicos para armazenamento de materiais e
equipamentos, além de vestiários e sanitários para o pessoal, compatível com o vulto dos
serviços, devendo ainda ser prevista a criação de uma sala para a instalação dos empreiteiros. O
local destinado à instalação do canteiro será definido pela Fiscalização.
1.2.3 - Ligações Provisórias
A Contratada deverá executar as instalações provisórias para fornecimento de energia
elétrica, telefone e de água para o seu consumo durante a execução da obra.
A Contratada deverá instalar os hidrômetros e medidores de energia elétrica para
quantificar estes consumos, ou estabelecer um acordo, antes do início dos trabalhos, com a
Contratante ou concessionárias para o pagamento dos mesmos.
1.2.4 - Placa da obra
Deverá ser fixada, em local visível, a placa da Contratada, constando o nome de seus
responsáveis técnicos, de acordo com modelo a ser fornecido pela Fiscalização e conforme a
regulamentação do CREA–RJ e/ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
1.2.5 - Mobilização e desmobilização do canteiro
Caberá à Contratada toda a mobilização e desmobilização do canteiro e dos
equipamentos requeridos pelos trabalhos de construção, devendo, entretanto, os custos de
operação dos equipamentos serem absorvidos e discriminados nas diversas composições de
custo unitário daqueles serviços que se utilizam do equipamento em questão.
1.3 - Serviços permanentes
Os serviços permanentes compreendem, primordialmente, os trabalhos de supervisão
técnica, de administração e de apoio à produção, desenvolvidos ao longo de todo o período de
execução da obra. Para efeito do processo licitatório, prevalecem os prazos definidos no Edital
de Licitação.
1.3.1 - Administração da obra
A administração da obra engloba as atividades decorrentes da supervisão dos serviços de
controle de materiais e da mão de obra, assim como os gastos com o pessoal técnico e
administrativo fixo no canteiro.
Serão considerados como parte dos serviços permanentes, no decorrer de toda a obra, o
pessoal técnico e administrativo fixo no canteiro, tais como: engenheiro civil responsável direto
pela condução das obras, encarregado geral e serventes, conforme necessário para operar e
manter as atividades gerais de apoio técnico-administrativo às obras e/ou serviços.
1.3.2 - Despesas gerais de consumo
Caberá à Contratada incluir como custo direto o pagamento das taxas de energia, água,
telefone, materiais de limpeza e de escritório, correspondências, alimentação, transporte e
uniforme, referentes a esse serviço.
1.3.3 - Segurança do trabalho e primeiros socorros
Por ocasião da execução da obra, a Contratada deverá seguir as prescrições da NBR 7678

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e, em particular, se orientar pela Lei nº 6.514/1977, que altera o Capítulo V, do Título III, da
CLT (DOU de 23/12/1977).
Da mesma forma, deverão ser observadas as Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego, em especial a NR-4, que trata de “Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT)”; a NR-5, que trata de “Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA)”; a NR-6, que trata de “Equipamento de Proteção Individual (EPI)”; a NR-10,
que trata de “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”; a NR-18, que trata de
“Obras de Construção, Demolição e Reparos”; e a NR-35, que trata de “Trabalho em Altura”.
A Contratada deverá manter os seus empregados uniformizados e utilizando os EPI
exigíveis para os serviços (o uso de capacete e botas será exigido para qualquer serviço). A
distribuição, inspeção do funcionamento e observância da utilização dos EPI ficarão a cargo da
Contratada, nas diversas etapas da obra. Os EPI consistem em proteção de: cabeça, mãos e
braços, pés e pernas, contra quedas com diferença de nível, auditiva, respiratória e tronco.
A instalação de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) será de inteira
responsabilidade da Contratada, sem ônus adicionais para a MB. Os andaimes, objeto de
subtítulo específico na NR-18, deverão ser executados de acordo com as recomendações ali
preconizadas.
Para assistência e atendimento médico a Contratada deverá manter pessoal treinado em
primeiros socorros no canteiro da obra, assim como todo o material adequado, visando o
atendimento emergencial de primeiros socorros de acidentados. Também deverão ser
estabelecidos os procedimentos de remoção, para hospitais ou clínicas próximas, do pessoal que
sofrer acidente de maior gravidade e necessitar de atendimento médico especializado.
1.3.4 - Limpeza permanente da obra e transporte por caçamba
A Contratada deverá proceder a periódica remoção dos entulhos e dos detritos, bem
como a qualquer momento a pedido da Fiscalização, para que não se acumulem no terreno
durante a execução da obra, dificultando a execução ou fiscalização de qualquer serviço, ou
causando riscos de acidentes.
O material/produto da demolição deverá ser armazenado em caçambas de entulho de
5 m³ ou em caminhões basculantes de 6 m³, ambos posicionados na área de carga destinada no
estacionamento da construção. Posteriormente, o material de demolição deverá ser retirado por
meio de caçambas e caminhões basculantes, e encaminhados para bota fora em aterros
licenciados pela prefeitura, obedecendo a classificação dos rejeitos de construção estabelecidos
pela legislação ambiental.
1.3.5 - Acompanhamento fotográfico
Quinzenalmente, a Contratada fornecerá um álbum com fotografias que permita registrar
adequadamente o andamento dos serviços.
As fotos, com tamanho mínimo de 10x15 cm, devem ser acompanhadas por legendas e
observações que permitam a adequada apreciação dos aspectos retratados e deverão ser
encadernadas e entregues com um CD-R contendo a gravação do arquivo em meio eletrônico.
1.3.6 - Cópias e Reproduções Diversas
A Contratada deverá providenciar as cópias dos desenhos e as reproduções dos
documentos necessários à tarefa da fiscalização.
1.4 - Demolições e remoções
Condições Gerais
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela
Norma Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria 3.214, de 08/06/1978, do
Ministério do Trabalho, publicada no D.O.U., de 06/07/1978 (Suplemento).
Sob o aspecto técnico, as demolições são reguladas pela Norma NB-598/77, “Contratação,
Execução e Supervisão de Demolições”, da ABNT (NBR 5682).

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As demolições deverão ser efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos
cuidados de forma a se evitarem danos às instalações e riscos aos transeuntes.
A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão
executados pela Contratada, em concordância com as exigências da municipalidade.
Deverão ser tomadas precauções nas demolições externas, de modo a minimizar a
interferência nas atividades desenvolvidas pela OM.
Todo o remanescente da obra, incluindo as instalações provisórias, bem como as sobras de
material e os resíduos de desmontagem ou de demolição, deverão ser retirados pela Contratada
ao término da obra ou durante seu transcurso, quando se fizer necessário.
As instalações existentes (tubulações, bombas de incêndio, hidrantes e abrigos de
mangueiras) a serem removidas serão armazenadas em local apropriado a ser determinado pela
fiscalização/OM sendo posteriormente definido seu destino pela OM responsável pela obra.
As mangueiras e esguichos existentes deverão ser recolhidos para avaliação posterior e, se
adequados, encaminhados para outros locais da MB que não envolvam grau de confiabilidade
exigido por um prédio de vinte e quatro pavimentos, como é o caso do EdBL.
1.4.1 - Demolição de pisos
A Contratada deverá demolir os trechos necessários de piso cimentado (23º pavimento)
para a instalação das tubulações da canalização preventiva.
1.4.2 - Demolição de paredes
Serão feitos rasgos em paredes internas não estruturais e divisórias para passagem das
canalizações de incêndio.
1.4.3 - Demolição de forros
Serão feitos rasgos em forros para desvios/passagem das canalizações de incêndio pelo
entreforro do 22º pavimento, sobreloja e térreo.
1.4.4 - Demolição de estruturas de concreto
A Contratada deverá executar furos em estruturas de concreto (trechos de lajes) para
passagem das canalizações/colunas de incêndio.
1.4.5 - Remoção de tubulações existentes
Deverá ser providenciada a remoção das canalizações de incêndio existentes para
possibilitar a instalação das novas tubulações do sistema de hidrantes na Casa de Máquina de
Incêndio (CMI), no 23º pavimento. Ressalta-se que a referida remoção somente poderá ser feita
após a conclusão dos serviços de instalação da nova canalização para todo o EdBL, de forma a
não comprometer o sistema existente e a segurança das pessoas.
1.4.6 - Remoção de válvulas de hidrante existentes
As válvulas de hidrante existentes que possuírem suas características físicas preservadas
deverão ser cuidadosamente removidos e armazenados em local determinado pela fiscalização.
As mesmas poderão ser utilizadas pela MB.
1.4.7 - Remoção de bombas de incêndio e equipamentos
As bombas de incêndio, localizadas na CMI, que atendem o sistema de hidrantes
desativado (antigo), deverão ser removidas e armazenadas em local determinado pela
fiscalização e pela OM Contratante. As mesmas poderão sofrer manutenção e serem utilizadas
pela MB.
1.5 - Serviços complementares
1.5.1 - Recomposições
Todos os elementos da OM que por ventura venham a ser danificados ao longo dos
trabalhos de construção deverão ser recompostos, de forma a manter as características originais,
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tais como: paredes, revestimentos, forros e demais elementos da estrutura, inclusive emboço,
reboco e pintura na cor original.
As partes das lajes, que porventura tenham que ser perfurados para passagem da
tubulação da canalização de incêndio serão recuperados estruturalmente e sofrerão,
obrigatoriamente, reforço estrutural a ser detalhado pela contratada no respectivo projeto
executivo.
Ressalta-se que as lajes de fundo dos reservatórios superiores, que serão perfuradas para
a saída de canalizações de incêndio, deverão ser recuperadas pontualmente, incluindo o sistema
de impermeabilização da estrutura, de forma a não apresentar vazamentos após o enchimento
desses reservatórios.
Não será permitida a perfuração de vigas sem a avaliação e autorização da Fiscalização
da MB.
1.5.1.1 - Recomposição de Piso Cimentado.
1.5.1.2 - Recomposição de Paredes de Alvenaria.
1.5.1.3 - Recomposição de forros.
1.5.2 - Limpeza da obra
A Contratada providenciará a limpeza final da obra, destacando uma equipe que
executará as operações de limpeza e desobstrução, o entulho acumulado, em decorrência das
operações de limpeza, será retirado do canteiro de obras.
A obra deverá ser entregue completamente limpa, desimpedida e após a execução dos
testes de funcionamento.
1.5.3- Projeto “como construído” e Manual da Edificação
Concluída a execução da obra, a Contratada deverá fornecer à Fiscalização este CEO,
incluindo os anexos, desenhos técnicos e toda documentação técnica elaborada, devidamente
corrigidos e complementados nas partes que tenham sofrido modificações no decorrer da
execução, como requisito para a aceitação final dos serviços executados. A documentação
deverá ser entregue em meio físico e digital (em formato editável inclusive – plantas em .DWG).
Manual da Edificação
A fim de que seja alcançada a durabilidade projetada para a construção e seus
elementos, deverão ser previstas e realizadas manutenções preventivas sistemáticas e, sempre
que necessário, manutenções de caráter corretivo.
As manutenções deverão ser realizadas obedecendo ao manual de operação, uso e
manutenção a ser fornecido e/ou elaborado pela Contratada.
A elaboração do manual deverá atender as orientações dos fabricantes dos materiais, as
boas práticas e as normas da ABNT, especialmente as seguintes:
- ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de
gestão de manutenção; e
- ABNT NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e
manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
Garantia da qualidade
A garantia da qualidade deverá ser implementada através da execução das rotinas
específicas a serem cumpridas pela Contratada, devendo estar em consonância com a NBR ISO
9000-1:1994 – Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade – Parte 1: Diretrizes para
seleção de uso, e a NBR ISO 9003:1994 – Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da
qualidade em inspeção e ensaios finais.
Deverão ser cumpridos, no mínimo, os seguintes procedimentos para a garantia da
qualidade:
1) permitir a verificação de conformidade com as especificações constantes desta

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

especificação técnica e de normas técnicas.


2) fornecer à MB a documentação técnica completa do contrato, contendo, pelo menos:
- relatório de todos os testes e ensaios;
- certificado de garantia para todos os componentes por no mínimo 5 (cinco) anos; e
- cópias das notas fiscais onde conste a discriminação dos materiais utilizados na
obra, bem como certificado de garantia dos fabricantes dos equipamentos adquiridos (bombas,
quadros elétricos, mangueiras, tomadas de incêndio etc).
Esse conjunto de procedimentos e informações constituirá o manual de garantia da
qualidade da obra. Os custos dos procedimentos para a garantia da qualidade deverão estar
incluídos nos preços unitários dos itens constantes da planilha orçamentária anexa a esta
especificação técnica e devidamente demonstrados nas composições de custo unitário dos itens
respectivos;
3) para atender os requisitos mínimos de garantia da qualidade para esta obra, a
contratada deverá elaborar e submeter à aprovação da fiscalização, um plano de garantia da
qualidade, englobando os seguintes itens:
a) cronograma de compra de materiais;
b) cronograma de contratação de mão de obra; e
c) plano de elaboração de procedimentos executivos.
Obs.: essa documentação deverá ser revisada e atualizada mensalmente, conforme o
andamento dos serviços.
4) ensaios e testes
Sistema de hidrantes (canalizações, bombas, acessórios, dispositivos hidráulicos,
instalações elétricas e alarme):
- ensaio de estanqueidade;
- ensaio de funcionamento; e
- ensaios/testes complementares que se fizerem necessários para a perfeita
finalização dos serviços de comissionamento do sistema.
A aceitação do sistema será feita por profissional habilitado e se destinará a verificar
os parâmetros principais de desempenho do sistema projetado para as edificações, conforme
preconiza o Anexo C da norma técnica NBR 13714, bem como os “Ensaios de aceitação,
desempenho e manutenção” previstos na norma técnica NBR 16704.
Concreto:
Ensaios de qualidade dos materiais a serem empregados (aglomerante, agregados,
água de amassamento, aditivos e aço), de acordo com a norma técnica NBR 6118:2014 – Projeto
de estruturas de concreto — Procedimento – e as normas pertinentes da ABNT; e
Procedimentos referentes à dosagem, produção e controle da resistência do concreto,
de acordo com a norma NBR 6118.
Esse conjunto de procedimentos e informações constituirá o manual de garantia da
qualidade da obra. Os custos dos procedimentos para a garantia da qualidade deverão estar
incluídos nos preços unitários dos itens constantes da planilha orçamentária.
Todas as condições adversas à qualidade, tais como falhas, deficiências, desvios,
materiais e equipamentos inadequados, que forem identificados, deverão ser corrigidos, sendo
que as soluções técnicas adotadas deverão ser aprovadas pela Fiscalização.
5) entrega e aprovação do “Manual de uso, operação e manutenção das edificações e/ou
instalações”, que deverá abranger toda documentação exigida para garantia da qualidade,
memorial descritivo e desenhos técnicos referentes ao projeto “as built”, manuais de
equipamentos, relatórios de comissionamento de equipamentos e cópia das notas fiscais de itens
de fornecimento de materiais/equipamentos significativos ao contrato.
O “Manual de uso, operação e manutenção das edificações e/ou instalações” deverá
ser elaborado de acordo com as normas técnicas pertinentes, em especial, as normas da ABNT:

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos; e NBR 5674:2012 –
Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção; e deverá
conter, no mínimo, os seguintes itens e documentos:
- termo de garantia;
- memorial descritivo;
- relação de fornecedores e projetistas;
- descrição, cuidados de uso, manutenção e perda de garantia dos
sistemas/equipamentos;
- programa de manutenção;
- delegação de responsabilidades;
- registro da realização da manutenção;
- inspeções prediais;
- informações complementares (meio ambiente e sustentabilidade, segurança,
operação dos equipamentos e suas ligações, documentação técnica legal, solicitação de
assistência técnica, entre outros).
Deverá ser elaborado um quadro de inspeções, testes e manutenção para o sistema de
hidrantes, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
- Componentes: sistema de bombas, tomadas de incêndio, esguichos, mangueiras de
hidrante, válvulas, barrilete, coluna, entre outros;
- Atividade: inspeção, teste, manutenção e cuidados especiais;
- Frequência: mensal, trimestral, semestral, anual, etc; e
- Ações: verificações, correções, entre outros.
O programa de manutenção preventiva deverá ser elaborado conforme modelo
constante no Anexo A da norma técnica NBR 5674.
Durante as fases de fabricação, construção, montagem e pré-operação, toda e
qualquer discrepância entre o executado e o especificado se constituirá em uma não-
conformidade. A fiscalização verificará os itens não conformes, podendo os mesmos ser aceitos
sem modificações, rejeitados ou reparados, conforme o caso. Todo item rejeitado será
claramente identificado e removido, sendo verificado, pela fiscalização, o encaminhamento dado
às não-conformidades.
Todas as condições adversas à qualidade, tais como falhas, deficiências, desvios,
materiais e equipamentos inadequados, que forem identificados, deverão ser corrigidos, sendo
que as soluções técnicas adotadas deverão ser aprovadas pela fiscalização.
A Contratada deverá fornecer à MB a seguinte documentação técnica, que se
constituirá no manual de garantia da qualidade:
• este CEO e seus anexos;
• os desenhos e outros documentos onde estejam registrados os detalhamentos e
cálculos referentes ao projeto executivo e/ou as alterações do projeto;
• certificado de aferição, emitido por órgão competente homologado pelo
INMETRO, dos equipamentos de medição e testes utilizados; e
• cópias das notas fiscais onde conste a especificação dos materiais/equipamentos
utilizados na obra.
Os custos dos procedimentos para a garantia da qualidade deverão ser agregados nos
preços dos itens constantes na planilha de quantidades anexa a esta CEO, onde aplicáveis.

2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Considerações gerais
Na execução dos serviços deverão ser observadas e atendidas as prescrições das normas da
ABNT, principalmente a norma técnica NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

Deverão ser conhecidas e obedecidas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e


dos materiais a empregar.
Os serviços deverão ser planejados pela Contratada, de maneira a minimizar as
interferências com o funcionamento normal da Organização Militar (OM). A Contratada só
poderá realizar quaisquer desligamentos de energia elétrica necessários à execução dos serviços
nos finais de semana, devendo ser informado à fiscalização com antecedência mínima de 72
horas.
A Contratada deverá elaborar o projeto executivo a partir desta especificação apresentada,
submetendo-o à aprovação da MB antes do início dos serviços.
A Contratada deverá elaborar o projeto executivo do quadro de comando e controle das duas
eletrobombas a serem substituídas. Todos os serviços, materiais e mão de obra necessários para
energização do quadro de comando das bombas serão de responsabilidade da Contratada.
Deverá ser avaliado o estado de conservação dos cabos alimentadores que saem da sala do
gerador, bem como a necessidade de encaminhamento de condutor de aterramento para as
bombas e quadros de comando. A Contratada deverá avaliar a melhor estratégia para o
encaminhamento dos cabos de alimentação das bombas, devendo refazer o circuito de
alimentação com novos cabos e materiais. Todo material elétrico da instalação anterior deverá
ser removido para receber a nova instalação.
Todas as emendas de condutores deverão ser eletricamente perfeitas. Serão usados
conectores e terminais apropriados. Só poderá haver emendas dentro de caixas de passagem ou
derivação.
Deverão ser fornecidos os seguintes documentos para prévia aprovação da Fiscalização:
- Desenho dimensional do painel e layout dos componentes;
- Diagrama da régua de bornes numerada;
- Diagrama elétrico interno (força e comando);
- Lista de materiais; e
- Memória de cálculo, contendo o dimensionamento de todos os circuitos e dispositivos de
proteção.
Deverão ser fornecidos todos os equipamentos e materiais especificados neste Capítulo e
previstos nos documentos componentes deste CEO, devendo os mesmos serem novos e com
padrão de qualidade similar ou superior aos dos fabricantes indicados como referência e que
atendem aos parâmetros especificados. A Contratada deverá informar com a devida antecedência
à Fiscalização, para prévia aprovação, o fabricante, as características técnicas e o calendário de
aquisição, testes e ensaios, dos principais equipamentos e materiais. Quaisquer dúvidas,
omissões ou discrepâncias encontradas nestas especificações deverão ser comunicadas à
Fiscalização em tempo hábil.
Condições de execução
Todas as emendas de condutores com seção igual ou inferior a 6 mm² (fios) deverão ser
eletricamente perfeitas, devendo ser estanhadas e isoladas com fita isolante para 0,6/1 kV
(referência fita 33+ Scotch da 3M ou similar), dentro de caixas de passagem. Para execução,
deverão ser fornecidos e instalados os seguintes materiais e equipamentos:
2.1 - Quadros de comando das bombas de incêndio
As bombas de incêndio terão um quadro de comando principal localizado na casa de
máquinas de incêndio e um quadro de acionamento e sinalização remoto localizado na brigada

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

de incêndio.
A partida das bombas deverá ser por chave estrela-triângulo, devendo ser atingido pleno
regime em aproximadamente 30 s após a partida.
O painel de comando principal deverá possibilitar a escolha de qual bomba entrará em
funcionamento, assim como o funcionamento entre automático ou manual. A bomba hidráulica
selecionada será acionada automaticamente através de sinal proveniente do pressostato ou
manualmente por meio de botoeira instalada na porta frontal do quadro de comando. Após a
partida do motor, o seu desligamento deverá ser apenas manual no seu próprio painel de
comando, localizado na casa de máquinas de incêndio.
Ao ser acionada uma das bombas, deverá soar automaticamente os alarmes audiovisuais
com intensidade de 100 dB instalados próximo à Sala de Estado e na brigada de incêndio. Os
alarmes apenas serão desligados com o desligamento da bomba. Os alarmes poderão ser
desabilitados com a ativação do botão “Teste” no painel principal na Casa de Máquinas de
Incêndio, para que o alarme não seja acionado em caso de testes e manutenção do sistema.
Os motores elétricos deverão dispor de proteção contra falta/inversão de fases, curto-
circuito e sobrecarga. A proteção de sobrecarga será realizada por meio de relés de sobrecarga
dimensionados para a corrente nominal do motor e ajustados para a corrente de serviço do
motor. A proteção de sobrecarga não deverá desligar as bombas, mas apenas sinalizar a
sobrecarga no quadro de comando, cabendo ao operador a decisão de desligar ou não a bomba.
A proteção contra curto-circuito e seccionamento será feita por meio de minidisjuntor
termomagnético devendo possuir corrente nominal não inferior a 150% da corrente nominal do
motor da bomba em plena carga. Deverão ser instaladas plaquetas de acrílico indicando todas as
funções/equipamentos do quadro e todos os cabos deverão ser anilhados, de acordo com o
diagrama elétrico correspondente.
Ambos os quadros, quadro principal e remoto, deverão possuir as seguintes sinalizações:
a) painel energizado;
b) bomba em funcionamento;
c) falta de fase; e
d) sobrecarga
A Contratada deverá apresentar para prévia aprovação da fiscalização, o detalhamento
executivo dos quadros.
2.1.1 - Quadro Principal
Próximo às bombas de incêndio, para comando e proteção das eletrobombas, será
instalado o quadro de comando principal, próprio para instalação aparente, protegido contra
respingos de água e penetração de poeira com grau mínimo de proteção IP-54, confeccionado
em chapa de aço-carbono, acabamento com pintura a pó na cor cinza claro RAL7035, placa de
montagem feita a partir de processo eletrostático. O quadro deverá possuir dimensões suficientes
para possibilitar a instalação dos equipamentos previstos, bem como permitir uma ordenada
distribuição interna dos condutores. Custos com anilhas, organizadores de cabo, fixadores e
terminais deverão estar diluídos nesse ítem. Referência: Quadro comando 60x60x20cm da EHE
Indústria e Comércio ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.
2.1.1.1 - Canaletas
Os cabos no interior do quadro de comando deverão estar organizados no interior de

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

canaletas recorte aberto PVC antichama cor Azul Petróleo. Referência: Canaletas recorte aberto
da Dutoplast ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.1.1.2 - Trilho DIN 35 mm
Os componentes do quadro elétrico deverão estar fixados em trilho DIN 35 mm
perfurado em aço galvanizado com acabamento superficial zincado com passivação cromado.
Referência: CA701 S da Connectwell ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.1.2 - Quadro Remoto de Acionamento e Sinalização
O quadro remoto deverá ser instalado na brigada de incêndio, próprio para instalação
aparente, protegido contra respingos de água e penetração de poeira com grau mínimo de
proteção IP-54, confeccionado em liga de alumínio fundida, revestimento interno e externo de
epóxi na cor laranja, devendo possuir dimensões suficiente para abrigar no mínimo 5 elementos
de 22,5 mm para fixação de uma botoeira de acionamento manual e das sinalizações
previamente descritas. Referência: Caixa de botoeiras universais compactas série 33 grupo 1 da
GM comércio de botoeiras.
Critério de medição: unidade instalada.
2.1.3 - Minidisjuntor Termomagnético
Deverão ser fornecidos e instalados minidisjuntores termomagnéticos para os circuitos
de força e comando das eletrobombas. Os disjuntores deverão estar em conformidade com a
norma IEC 60947-2, tipo modular, capacidade de interrupção de corrente mínima de 15 kA,
tensão de emprego 400Vca, corrente nominal não inferior a 150% da corrente nominal do motor
da bomba em plena carga, com disparo termomagnético curva C próprio para operar com carga
motorizada. Devem ser sinalizados com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE
INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”, em letras não menores que 25 mm de fonte. Referência:
MINIDISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO MDWH-CXX-3 da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.
2.1.4 - Contactor
2.1.4.1 - Contactor de Potência
Deverão ser fornecidos contactores de potência para acionamento dos motores por meio
de partida estrela-triângulo, categoria de emprego AC-3, tensão de emprego Ue ≤ 440 V, contato
principal 3 NA e contatos auxiliares 1 NA + 1 NF, tensão de comando 220V e terminal tipo
parafuso. O contactor deve permitir a conexão de supressor de surto para reduzir os surtos de
tensão resultantes do chaveamento da bobina.
Custos com conjuntos de intertravamento mecânico, barramentos de conexões e
supressor de surto devem estar diluídos neste ítem. Referências: CONTATOR WEB CWB38-11-
30D23, Supressores de Surto WEG - Tipo Plug In RCBD63, Barramentos para conexões rápidas
para partidas estrela-triângulo EC-SD-1/2.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.4.2 - Contactor Auxiliar
Deve ser provido bloco de contato auxiliar lateral para conexão ao contactor de
potência principal com característica que permitam o perfeito encaixe e acomodação do
componente. Referência: BLB-11 Boco de contatos Auxiliares laterais para uso com contactor
CWB38 1 NA + 1 NF da WEG.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

Critério de medição: unidade instalada e testada.


2.1.5 - Temporizador para chave Estrela/Triângulo.
Temporizador para chave de partida Estrela/Triângulo, tensão de alimentação 220V;
escala de 30s. Referência: Relé de Tempo Chave Estrela-Triângulo RYD MC 24-240Vca/VCC
30s da Altronic ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.6 - Relé Témico
O relé térmico deverá ser instalado no painel principal para sinalização audiovisual de
eventos de sobrecarga, não devendo desconectar o motor. Tensão 220V, ajuste para a corrente de
serviço do motor, deverá ter um perfeito acoplamento o contactor de força selecionado.
Referência: RW27-2D3-U040 da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.7 - Relé falta e sequência de fase
Deverá ser instalado relé de falta e sequência de fase no painel principal, 220V.
Referência: Relé falta e sequência de fase monofunção RPW-FSF da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.8 - Comutadores
2.1.8.1 - Comutador 3 posições
Comutadores serão utilizados para seleção entre as bombas titular/reserva e modo de
funcionamento automático, furação de 22 mm; grau de proteção IP54; tensão 220VAC.
Fornecimento com frontal, flange e 2 blocos de contato NA. Referência: Comutadores de 3
Posições - Não Iluminados Knob Curto CEW-CKM3F45-WH da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.8.2 - Comutador 2 posições com iluminação
Este botão deve ser instalado no painel de comando principal na casa de Máquinas de
Incêndio para desabilitar os alarmes audiovisuais momentaneamente para fins de teste e
manutenção das bombas, deve possuir indicação luminosa quando acionado para que o operador
mantenha a atenção quanto a utilização do botão. Botão retentivo, duas posições, iluminado,
amarelo; furação de 22 mm; tensão 220VAC. Deve ser fornecido com bloco de contato NF e
sinalizado com a inscrição “TESTE – DESABILITA ALARMES”. Referência: Botão retentivo
duas posições M22-WRLK-Y/K10/230 da Eaton.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.9 - Sinaleiro
2.1.9.1 - Sinaleiro LED
Sinaleiro LED monobloco para indicação do funcionamento dos paineis, furação de 22
mm; grau de proteção IP54; Tensão 220VAC. Referência: Sinaleiros da linha de Comando e
Sinalização CEW da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.9.2 - Sinaleiro Buzzer
Sinaleiro com indicação luminosa e sonora para sinalização de sobrecarga no motor
através do relé térmico. Tensão 220VAC; IP54; furação 22mm. Referência: Sinaleiro Sonoro
Buzzer LED 22mm 220V - Ref:107.215.456.4 da EMBRAR ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

2.1.10 - Botoeiras
Serão usadas botoeiras individuais pulsantes para ligar e desligar o motor manualmente,
nas cores verde e vermelho respectivamente, furação de 22 mm; grau de proteção IP54; Tensão
220VAC. Fornecimento com frontal, flange e bloco de contato. Referência: Botões Pulsadores
faceados CEW-BFM1/2-WH da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.2 - Alarme Audiovisual
As sirenes audiovisuais serão instaladas próximo à Sala de Estado e na brigada de
incêndio, devendo soar automaticamente com o acionamento de qualquer uma das bombas.
Tensão 220V, 100dB. Os circuitos das sirenes devem possuir uma proteção adicional contra
correntes diferenciais residuais, por meio de Interruptor Diferencial Residual para proteção
humana de 2mA a 5mA, com custo diluído nesse item. Referência: Sirene Audiovisual com
Flashes de Luz de LED 110/220V AFSVF220 da ABAFIRE ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.3 - Condutores
2.3.1 - Condutor de cobre unipolar em PVC para 0,6/1 kV
Os condutores para alimentação do quadro de comando e das bombas de incêndio serão
tipo cabo, fabricados em cobre eletrolítico de alta condutibilidade com isolamento e cobertura
em PVC antichamas para 0,6/1 kV, 70ºC e conformes à norma NBR 7288 e NBR 5410,
encordoamento flexível classe 5. Referência: “CONDUTORES SINTENAX DA PIRELI
PRYSMIAN” ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.3.2 - Condutor de cobre isolado em PVC para 450/750 V
Os condutores utilizados para os circuitos de comando das bombas serão fabricados em
cobre eletrolítico de alta condutibilidade, isolados em PVC antichama para 750 V, 70°C e
conformes à norma NBR NM 247-3 e NBR-5410, têmpera mole e encordoamento flexível
classe 5. Referência: “CONDUTORES FLEXÍVEL BWF 750V DA CORFIO” ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.4 - Caixas de Passagem
Nas instalações aparentes serão utilizadas caixas de passagem em liga de alumínio, aço
galvanizado ou PVC/A, de acordo com a aplicação, com dimensões e conexões apropriadas e
um perfeito acabamento. Deverão ser dotadas de tampas com fixação por parafusos e borracha
para vedação. Terão forma e dimensões compatíveis com a utilização e serão dotadas de tampa
cega, quando não houver dispositivo instalado. Referência: caixa de derivação “WETZEL” e
caixas de PVC “Tigreflex, ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.
2.5 - Eletrodutos
2.5.1 - Eletroduto em PVC corrugado
O encaminhamento elétrico dos alimentadores embutidos em alvenaria será em
eletrodutos de PVC corrugado antichama, na cor amarela, com resistência diametral que atenda
a cargas de até 320 N/5 cm. Todas as conexões, como luvas, buchas, arruelas, abraçadeiras e
conduletes deverão ter seus preços diluídos neste item. Referência: eletroduto Tigreflex da Tigre
ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

2.5.2 - Eletroduto PVC rígido


O encaminhamento dos circuitos do quadro de acionamento e sinalização remoto serão
realizados através de eletrodutos de PVC rígido antichama na cor preta, com rosca padrão ISO-
7. Todas as conexões e caixas de passagem, além de acessórios para fixação deverão ser diluídos
neste item. Referência: Eletroduto PVC rígido Tigre ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.5.3 - Eletroduto metálico flexível
As instalações elétricas no interior da Casa de Máquinas de Incêndio serão do tipo
aparente utilizando eletrodutos metálicos flexíveis formado por fita de aço galvanizado
eletrolítico e revestido externamete por capa de PVC antichama conforme à norma técnica IEC
61.386-2 e IEC 61.386-23. Os acessórios de fixação serão em aço galvanizados a fogo, sendo
cotados neste item. Referência: “DUTOTEC Flex”, ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.5.4 - Canaleta aparente
Para instalação dos ramais de alarme na área da Sala de Estado e Brigada de Incêndio,
deverá ser utilizada canalização aparente modular confeccionada em alumínio de alta resistência
à deformações e alta durabilidade, com tampa e curvas. Os posicionamentos dos alarmes
deverão ser confirmados com a fiscalização durante a execução dos serviços. Referência:
canaleta simples 25 mm da “DUTOTEC”, ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.6 - Interruptor com caixa simples de sobrepor
Deverá ser substituído interruptor da Casa de Máquinas de incêndio por interruptor branco
com caixa simples de sobrepor 10A/250V. Referência: Pial 675000 ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.

3 - INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO POR HIDRANTES


Os desenhos técnicos nº PE.1.46000.073.INC.001 a 013.20 integram este documento, sendo
referenciados no mesmo e apresentados em anexo.
Condições gerais
As instalações de segurança e combate a incêndio deverão estar rigorosamente de acordo com
as normatizações vigentes, entre elas o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSCIP-RJ), as Notas Técnicas (NT) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro (CBMERJ), a DGMM-0602 (2ª-Revisão) – Normas e procedimentos para prevenção,
proteção e segurança contra incêndio em om terrestres e as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Além das normas supracitadas, também deverão ser cumpridas as recomendações específicas
dos fabricantes dos materiais utilizados e demais normas técnicas vigentes.
Poderão ser utilizados materiais/componentes similares aos especificados, desde que
mantenham as características técnicas de desempenho especificadas e tenham sua similaridade
comprovada junto à fiscalização, por meio de laudos e atestados emitidos por órgão competente.
O sistema de hidrantes para o Edifício Barão de Ladário (EdBL) contemplará os serviços de
instalação de tubos, conexões, registros/válvulas, bombas de incêndio e demais acessórios e
dispositivos hidráulicos que se fizerem necessários.
As canalizações da instalação deverão suportar uma pressão não inferior à pressão de
trabalho, acrescida de 0,5 MPa, sendo que a pressão mínima de ensaio será de 1,0 MPa, de
acordo com a ABNT.
A pressão máxima do sistema preventivo não poderá exceder 100 mca (1.000 kPa).
Para as áreas comuns do EdBL, o número de hidrantes e a distribuição dos mesmos deverá

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

ser determinada segundo a extensão da área a proteger, de modo que qualquer ponto do risco
seja alcançado por uma linha de mangueira. O comprimento das linhas de mangueiras não
poderá ultrapassar 30 m, o que será calculado medindo-se a distância do percurso compreendida
entre o hidrante e o ponto mais distante a proteger.
Para os demais pavimentos (3º ao 21º andar - “pavimento tipo”), por se tratar de
edificação construída anteriormente a vigência do COSCIP e, tendo em vista as constantes
mudanças no leiaute das Organizações Militares (OM) sediadas no EdBL, poderá ser
utilizado, no máximo, 3 (três) lances de mangueiras, com 15 m cada, totalizando 45 m de
comprimento de linha de mangueira, no(s) abrigo(s) que não cumpra(m) o atendimento do
exposto na alínea c, do subitem 5.7.1 da Nota Técnica (NT) 2-02 – Sistemas de hidrantes e
de mangotinhos para combate a incêndio, conforme subitem 5.19.4 da referida NT.
O sistema de combate a incêndio foi classificado como “Risco Médio 1”, de acordo com a
classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio, da Nota Técnica (NT)
nº 1-04 do CBMERJ. Portanto, deverão ser considerados os seguintes parâmetros para o
dimensionamento do sistema:
- Vazão do sistema = 400 litros por minuto (l/min); e
- Pressão de Trabalho = 35 metros de coluna d’água (mca) ou 3,5 kg/cm².
A pressão do sistema foi determinada para atender a seguinte exigência:
- Pressão mínima na entrada do esguicho dos hidrantes (Risco Médio): 3,5 kg/cm².
Os parâmetros supracitados, para o dimensionamento do sistema de hidrantes, se referem ao
cumprimento dos requisitos das referências normativas, considerando a vazão de 200 l/min por
hidrante à pressão mínima de 35 mca (3,5 kg/cm²), com o uso simultâneo dos 2 (dois) hidrantes
mais desfavoráveis hidraulicamente, totalizando a vazão de 400 l/min.
Cabe ressaltar que o alcance do jato compacto produzido por quaisquer sistemas não deverá
ser inferior a 8 m, medidos da ponta do esguicho até o ponto mais distante produzido pela
parábola do jato d’água, conforme subitem 5.12.3 da NT 2-02 do CBMERJ.
Para a elaboração do traçado da canalização preventiva, foram consideradas as seguintes
premissas:
- Manter o sistema existente em condições de operação durante o período da obra;
- Considerou-se que as canalizações/instalações já existentes do sistema de hidrantes do
térreo e subsolo encontram-se em condições adequadas, tendo em vista que foram objeto de
substituição no ano de 2017, razão pela qual serão simplesmente interligadas ao novo sistema;
- Proporcionar o menor impacto possível na rotina das OM do EdBL durante a execução dos
serviços de instalação de canalizações e dispositivos do sistema de hidrantes, de demolições e
recomposições de forros, alvenarias e furos em lajes (onde aplicável); e
- Buscar a economicidade, durabilidade e qualidade dos materiais a serem utilizados.
A canalização preventiva ficará permanentemente pressurizada com água proveniente dos
reservatórios superiores existentes.
A canalização preventiva, resistente a uma pressão mínima de 18 kg/cm² e diâmetro mínimo
de 63 mm (2 1/2”), deverá sair do fundo dos reservatórios superiores, dotada de válvula de
retenção e de registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos, com ramificações para
todos os hidrantes e terminando no hidrante de recalque.
O sistema de hidrantes será dotado de duas colunas/prumadas de incêndio principais.
Uma coluna será específica para os hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente, localizados
nos pavimentos mais elevados (8º ao 24º andar), onde não é possível atender os requisitos
mínimos de pressão e vazão exigidos pelo CBMERJ através do abastecimento por gravidade. O
referido sistema será pressurizado através das bombas de reforço a serem instaladas na Casa de
Máquina de Incêndio (CMI) existente.
A outra coluna de incêndio será responsável pelo atendimento dos hidrantes mais favoráveis
hidraulicamente, ou seja, aqueles localizados nos pavimentos inferiores (subsolo ao 7º andar),

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

onde há pressão suficiente para satisfazer as exigências do CBMERJ, através do abastecimento


por gravidade, sem passar pelas bombas de incêndio.
A Reserva Técnica de Incêndio (RTI) será proveniente dos reservatórios superiores
existentes, conforme desenhos técnicos.
A válvula redutora de pressão deverá ser instalada para limitar a pressão nas válvulas dos
hidrantes e na canalização, de forma a não ultrapassar a pressão máxima de 100 mca. Esta
redução de pressão deverá obedecer aos parâmetros descritos neste CEO, obedecendo as
condições de vazão e pressão exigidas pelo CBMERJ.
Os hidrantes deverão ser, preferencialmente, embutidos na alvenaria. Poderão ser instalados
hidrantes internos “não embutidos” em paredes/divisórias/alvenarias, desde que estes não
comprometam o dimensionamento da circulação.
Tendo em vista que a edificação possui mais de um logradouro, será instalado um hidrante de
recalque, do tipo fachada, na de maior facilidade de acesso pelas viaturas do CBMERJ, com o
acesso voltado para a rua, a um ângulo de 45º e altura de 1 a 1,2 m.
3.1 – Tubos e conexões
A canalização preventiva contra incêndio com diâmetros de até 75 mm (3”), será composta
de tubos de aço carbono, galvanizados interna e externamente, sem costura, extremidade
roscável (rosca NPT), classe de pressão 150, resistente a uma pressão mínima de 18 Kg/cm²,
referência “MANNESMANN” ou similar. As conexões serão de ferro maleável classe 10,
galvanizadas, com rosca NPT, referência “TUPY” ou similar.
TUBO ATÉ 4”; A53 B; GALVANIZADO A QUENTE CONFORME ASTM A123;
SEM COSTURA; B36.10; B1.20.1 NPT
Requisitos gerais - tubo de aço carbono galvanizado:
- Norma ASME B31.3
- Classe de pressão 150LB
- Material do tubo: Aço Carbono Galvanizado
- Temp. Máx. 65°C
- Temp. Mín. 0°C
- Diâmetro 1/2" a 6”: Schedule 40
Obs.: Caso haja necessidade, poderão ser utilizadas ligações com solda de topo para
trechos com diâmetros superiores a 2”, mediante aprovação da Fiscalização.
As ligações flangeadas serão utilizadas, preferencialmente, nas ligações de equipamentos
como válvulas, hidrantes, bombas de incêndio e outros pontos da instalação onde possa haver a
necessidade de desmontagem.
As tubulações de aço galvanizado deverão atender às normas técnicas: NBR 5580:2015 –
Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos – Especificação;
NBR 5590:2015 – Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados
– Requisitos; e ASTM A-53, bem como as conexões de aço deverão estar de acordo com a
norma ASTM A 234, quanto aos mesmos requisitos básicos.
As conexões de ferro maleável deverão atender às normas técnicas: NBR 6925:2016 –
Conexões de ferro fundido maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação; e
NBR 6943:2016 – Conexões de ferro fundido maleável, com rosca ABNT NBR NM ISO 7-1,
para tubulações.
As tubulações de sucção e recalque terão diâmetro de 3” (DN 75 mm) e 2.1/2” (DN
65 mm) respectivamente. O diâmetro mínimo da canalização preventiva será de 2.1/2” (DN
65 mm).
Suporte e fixação
As canalizações do sistema de hidrantes deverão ser rigidamente fixadas nas lajes do teto,
paredes e nos elementos estruturais. Os tirantes e suportes utilizados deverão ser fabricados com
materiais ferrosos e atender às exigências mínimas de resistência, observando-se os

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

espaçamentos recomendados por norma e pelo fabricante.


Os suportes utilizados nas tubulações de incêndio deverão ser de material incombustível
de modo a garantir sua estanqueidade e estabilidade e possuir proteção contra choques
mecânicos.
Blocos de ancoragem
Em todas as mudanças de direção da canalização preventiva ou curvas e instalação de
hidrantes e/ou válvulas, serão construídos blocos de ancoragem em concreto armado com,
aproximadamente, 40 x 40 x 40 cm e fck de 25 MPa. O seu dimensionamento deverá ser
contemplado no projeto executivo atendendo aos parâmetros de pressão e dimensões da rede.
Travessia de elemento estrutural
As redes/canalizações embutidas deverão apresentar folga ao redor do tubo nas travessias
de elementos estruturais, de modo a evitar danos às tubulações na ocorrência de eventuais
movimentações e recalques. As canalizações não deverão interferir nas condições de
estabilidade da estrutura.
Tubulações aparentes
Todas as instalações aparentes incluindo tubulações, conexões, válvulas, registros e
acessórios deverão ser pintadas com pintura esmalte sintético, inclusive preparo e proteção
anticorrosiva.
3.2 – Válvulas, registros e acessórios
Válvulas de bloqueio
- Válvula de gaveta em ferro fundido, classe 150, Ø 65mm (2.1/2”), com flanges,
fabricação “NIAGARA”, “SAINT-GOBAIN” ou similar.
- Válvula de gaveta em ferro fundido, classe 150, Ø 80mm (3”), com flanges, fabricação
“NIAGARA”, “SAINT GOBAIN” ou similar.
Válvulas de regulagem
- Válvula globo em aço carbono galvanizado, haste ascendente, rosca NPT, com diâmetros
de 1/2" a 3”.
Válvulas de retenção
- Válvula de retenção em aço carbono galvanizado, com diâmetros de 1/2” a 3”, tipo
portinhola, tampa roscada, classe de pressão 200, com extremidades roscadas, referência
“NIAGARA” ou similar.
Válvula Redutora de pressão
Válvula Redutora de Pressão, corpo de bronze, pressão até 200 lbf/pol2 (13,86 bar).
Referência: “NIAGARA” ou similar.
Manômetro industrial
Manômetro com diâmetro de 100 mm, escala 0-10 kg/cm², rosca NPT 1/2”, com válvula
de interceptação, referência “FAMABRAS” ou similar.
Os manômetros deverão ser conforme a norma técnica NBR 14105-1:2013 – Medidores
de pressão – Parte 1: Medidores analógicos de pressão com sensor de elemento elástico —
Requisitos de fabricação, classificação, ensaios e utilização.
Pressostato
O acionamento automático do sistema de bombas de incêndio ocorre com o início do
escoamento da água na rede de canalizações acusado por pressostato que estará ligado aos
comandos das chaves de partida dos motores das bombas. Referência “SYSTEM SENSOR”,
“DANFOSS” ou similar.
Cilindro de pressão
O cilindro de pressão deverá ser instalado na CMI e possuirá volume mínimo de dez litros.
O referido cilindro tem como função compensar pequenas variações de pressão na rede de
canalizações, por excesso, como nos golpes de aríete, ou por falta, devido a vazamentos ou por
diferenças de temperatura nas canalizações.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

As linhas de controle serão ligadas ao cilindro de pressão para evitar que as bombas de
pressurização entrem em operação automaticamente por pequena queda de pressão na rede de
canalizações.
O cilindro de pressão/câmara de compensação deverá ser instalado com sua parte inferior
ligada à canalização de recalque da bomba, após a válvula de retenção, através da linha de
controles.
Deverão ser observadas, ainda, as recomendações do fabricante.
Válvula de Alívio (de segurança)
Será instalada válvula de alívio de 1/2” na CMI.
A referida válvula terá Castelo em Ferro Nodular GGG40, com corpo e disco em aço
inoxidável AISI T 304 ou AISI T 316, anéis de regulagem em bronze centrifugado/latão e mola
de aço-carbono, com tratamento superficial antioxidante, extremidades rosqueadas NPT, para
pressões até 300 psi. Referência “NIAGARA” ou similar.
3.3 – Conjunto de hidrantes e mangueiras
Os hidrantes deverão ser posicionados de 1,00 m a 1,50 m do piso acabado, conforme
preconiza a norma técnica NBR 13714.
Por se tratar de edificação verticalizada, o primeiro abrigo deverá distar-se, no máximo,
5 m da fachada interna da edificação.
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN 65 mm (2.1/2”).
As mangueiras de incêndio deverão atender às condições mínimas estabelecidas pela
norma técnica NBR 11891.
Os esguichos reguláveis serão do tipo Elkhart e deverão atender aos requisitos mínimos
estabelecidos pela norma técnica NBR 14870-1.
As mangueiras e esguichos existentes deverão ser recolhidos para avaliação posterior e, se
adequados, encaminhados para outros usos, que não envolvam grau de confiabilidade exigido
por um prédio de vinte e quatro pavimentos, como é o caso do EdBL.
As chaves para mangueira de hidrante existentes deverão ser reaproveitadas, se em bom
estado de conservação, a critério da Fiscalização.
Hidrantes internos - áreas de “Risco Médio 1” (Hidrante Simples):
Os hidrantes serão compostos por uma saída para mangueiras de incêndio de 1.1/2”, com
engate rápido tipo STORZ. Estes hidrantes ficarão dentro do abrigo de mangueiras/armário de
hidrantes, junto com seus acessórios. Estes hidrantes foram projetados para operarem com uma
pressão mínima de 3,5 kg/cm² no esguicho.
Serão do tipo predial, válvula angular tipo globo 45° x 2.1/2”, com junta “STORZ” de
63 mm (2.1/2”), com redução para 38 mm (1.1/2”) de diâmetro para conexão com a linha de
mangueiras e tampão STORZ 1.1/2”. Referência: “DOCOL” ou similar.
Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 75 cm de altura,
45 cm de largura e 17 cm de profundidade, porta com vidros de 3 mm, com a inscrição
INCÊNDIO, em letras vermelhas com traço de 1 cm, em moldura de 7 cm. Referência: “RIT’S
FIRE” ou similar.
Os referidos abrigos serão dotados de duas ou três mangueiras com seções de 15 m de
comprimento, 38 mm (1.1/2”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente à umidade,
revestida internamente de borracha, com pressão de trabalho de 14 kgf/cm², capazes de resistir à
pressão mínima de teste de 28 Kg/cm², referência “KIDDE” ou similar, dotadas de junta
“STORZ” e esguicho de jato regulável tipo Elkhart, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”), referência
“KIDDE” ou similar.
Ressalta-se que os abrigos de hidrante e mangueiras que não atenderem às dimensões
mínimas exigidas (75 cm de altura, 45 cm de largura e 17 cm de profundidade), serão
readequados através da abertura do vão do referido abrigo para cumprir tal exigência, de modo a
proporcionar maior segurança e facilidade de operação do sistema. Nesses casos, será necessária

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

ainda a instalação de nova porta para o abrigo.


As portas dos abrigos, quando em vidro, deverão possuir espessura mínima de 3 mm, com
inscrição “INCÊNDIO”, em letras vermelhas com o traço de 1 cm, em moldura de 7 cm de
largura.
Os abrigos serão pintados, preferencialmente na cor vermelha, possuirão ventilação
permanente e o fechamento da porta será através de trinco ou fechadura, sendo obrigatório que
uma das chaves permaneça junto ao abrigo, ou em seu interior desde que haja uma viseira de
material transparente e facilmente violável e, com a inscrição “INCÊNDIO” em letras
vermelhas, quando toda a porta for transparente.
Os locais onde os abrigos forem instalados deverão possuir área de 1,00 m x 1,00 m do
piso localizado abaixo do abrigo pintado em vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser
ocupada.
Acessórios mínimos para os Hidrantes:
- 01 Abrigo;
- 02 Mangueiras de incêndio de 1½” de lance com 15 m e conexões de engate rápido tipo
STORZ;
- 01 Redução STORZ, 2½” x 1½”;
- 01 Chave para hidrantes, para engate tipo STORZ, 2½” x 1½”;
- 01 Esguicho regulável STORZ, 1½”.
Hidrante de recalque:
A localização do hidrante de recalque deverá permitir a aproximação da viatura apropriada
para o recalque da água, a partir do logradouro público, para acesso das viaturas do Corpo de
Bombeiros.
O hidrante de recalque deverá:
- ser duplo, interligado a uma tubulação com diâmetro de, no mínimo, 75 mm (3”), em
conformidade com exigência do CBMERJ para sistemas preventivos com vazões iguais ou
superiores a 400 l/min;
- ser instalado dentro de um abrigo com dimensões de 0,60 m x 0,40 m, tendo a inscrição
INCÊNDIO;
- possuir válvula do tipo gaveta, com 2.1/2” de diâmetro, rosca macho, conforme NT 2-02
do CBMERJ e adaptador para junta “STORZ” de diâmetro 63 mm (2.1/2”) com tampão cego; e
- permitir o fluxo de água nos dois sentidos.
É proibida a instalação de válvula de retenção no hidrante de recalque.
É proibida a instalação de hidrantes de recalque em local de passagem ou parqueamento
de quaisquer tipos de veículos.
A critério da Fiscalização, o referido hidrante de recalque poderá ser instalado no passeio
público, obedecendo os critérios de instalação da NT 2-02 do CBMERJ.
3.4 – Bombas de incêndio
As bombas de incêndio deverão ser instaladas de acordo com as normas técnicas
NBR 13714 e NBR 16704.
As bombas centrífugas e acionadas por motores elétricos, deverão entrar em
funcionamento automático, quando houver abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação.
O sistema deverá dispor de ramal de teste de pressão e vazão com diâmetro ajustado aos
parâmetros do projeto, manômetro em ramal sem turbulência, chave liga e desliga do tipo de
fluxo (sucção positiva) para acionamento automático.
Deverá ser previsto dreno para a canalização.
A pressão máxima do sistema não poderá exceder à 1.000 KPa.
A alimentação elétrica das bombas de incêndio deverá ser independente do consumo geral,
de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do funcionamento do
motor da bomba de incêndio.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

Na falta de energia da concessionária, as bombas de incêndio acionadas por motor elétrico


deverão ser alimentadas pelo sistema de geração de emergência existente, devendo ter
capacidade suficiente para permitir a partida e o funcionamento normal dos motores das
referidas bombas.
Deverá ser instalado um painel de sinalização das bombas principal e reserva na sala da
brigada ou no setor de vigilância, dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas,
possuindo sinalização ótica e acústica.
3.4.1 - Bombas “Principal” e “Reserva”
Deverão ser fornecidas e instaladas duas bombas de incêndio que atendam, no mínimo,
as seguintes condições:
- Potência: 12,5 CV;
- Altura Manométrica Total (AMT): 60 mca;
- Vazão: 24 m³/h;
- Tensão: 220/380V Trifásico, 6 terminais disponíveis.
Referência: Bomba KSB MEGABLOC (MODELO: 32-200) – Potência 12,5 CV,
AMT 60 mca e vazão de 24 m³/h; ou similar.
Base das bombas
Poderão ser utilizadas as bases das bombas de incêndio existentes na CMI, em concreto
armado.
Deverá ser verificada a necessidade de isolar as bombas das estruturas, através da
inserção de material resiliente nos suportes de fixação das mesmas.
3.5 – Casa de Máquina de Incêndio (CMI)
A CMI deve atender às exigências da NT2-02 do CBMERJ. Em especial, a CMI deverá:
- Ser constituída de material incombustível e o seu piso deverá ser antiderrapante;
- Ter acesso através de Porta Corta-Fogo (PCF) tipo P-90;
- Ter área de ventilação de 10% da área do piso da mesma;
- Ter paredes e ventilação com tempo de resistência requerido ao fogo (TRRF) de 2 horas
e cobertura de laje;
- Ter ponto de luz no seu interior; e
- Ser guarnecida por 1 (uma) unidade extintora de no mínimo 6 kg de CO2 ou capacidade
equivalente.
3.6 – Pintura
Deverão ser observadas as recomendações da norma técnica NBR 7195.
As bombas, tubulações metálicas aéreas e suportes metálicos receberão um tratamento
especial de limpeza e fosfatização, e receberão pintura em epóxi eletrostático na cor vermelha
(Munsell 5R4/14).
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente
seca.
Requisitos gerais para pintura das tubulações de aço carbono galvanizado:
Tinta de Fundo: Aplicar uma demão de “Tinta de Zinco Etil-Silicato”, por meio de pistola
convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica). A espessura
mínima de película seca deve ser de 75 µm. O intervalo para aplicação da tinta intermediária
deve ser de, no mínimo, 30 horas e, no máximo, 48 horas.
Tinta Intermediária: Aplicar duas demãos, sendo a primeira de tinta epóxi-óxido de ferro
por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de
30 µm. Após um intervalo de, no mínimo, de 8 horas e, no máximo, de 72 horas, aplicar a
segunda demão de tinta intermediária epóxi poliamida de alta espessura, por meio de pistola
convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 100 µm. O intervalo
de aplicação entre a tinta intermediária e a tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas
e, no máximo, 48 horas.

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

Tinta de Acabamento: Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico por meio de
pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
3.7 - Testes e ensaios
Ensaio de estanqueidade
A canalização do sistema de hidrantes deverá ser submetida à pressão hidrostática
equivalente a 1,5 vez a pressão de trabalho, ou 1.500 kPa no mínimo, por um período mínimo de
duas horas, sem apresentar quaisquer vazamentos no sistema. Antes da recomposição de paredes
de alvenaria, pisos e forros, as tubulações deverão ser inspecionadas, verificadas e testadas por
inspetor qualificado, quanto à estanqueidade e a qualidade dos serviços, condições das juntas,
ancoragem e assentamento.
As mangueiras deverão ser inspecionadas, testadas e manutenidas de acordo com as
prescrições da norma técnica NBR 12779:2009 – Mangueira de incêndio - Inspeção,
manutenção e cuidados.
Caso sejam observados vazamentos ou falhas deverão ser executados os reparos e
correções necessários.
Relatório técnico
O responsável técnico pela instalação deverá fornecer à MB um relatório técnico atestando
a realização dos serviços de lavagem das tubulações e da realização dos testes hidrostáticos,
descrevendo a metodologia e os parâmetros adotados na realização das atividades e os
resultados obtidos.
Ensaio de funcionamento
Deverá ser feito o ensaio da automatização do sistema de hidrantes no cavalete de
automatização das bombas de incêndio, verificando as pressões de regulagem dos pressostatos,
das bombas de reforço (principal e reserva) e o acionamento dos alarmes sonoros e óticos.
Este ensaio deverá ser feito para todas as bombas (principal e reserva) isoladamente.
Deverá ser simulado o acionamento das bombas pela abertura da válvula de teste na CMI
e/ou de válvula(s) de hidrante(s).
As bombas deverão ser acionadas automaticamente com o início do escoamento da água
na rede de canalizações acusado por pressostatos, que estarão ligados aos comandos das chaves
de partida dos motores das bombas (um pressostato para cada bomba de incêndio). Deverá
também ser ensaiada a partida automática da(s) bomba(s) acionada(s) por grupo gerador de
emergência, especificado para entrar em funcionamento ou prontidão se ocorrer a falta de
energia no(s) motor(es) principal(ais). As bombas serão desligadas apenas por comando manual.
A proteção de sobrecarga do motor elétrico não deverá desligá-lo, apenas sinalizar (lâmpada
indicadora) a sobrecarga, cabendo ao operador a decisão de desligar ou não a bomba.
Deverão ser ensaiados os pontos de hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente
(hidrante do 7º andar para a coluna de incêndio abastecida por gravidade e hidrantes do 23º e 24º
andar para a coluna de incêndio pressurizada pelas bombas de reforço), de forma a determinar
suas respectivas pressões e vazões, com o auxílio de equipamentos adequados. As pressões
obtidas nos esguichos deverão ser iguais ou superiores às correspondentes pressões teóricas
apresentadas no projeto do sistema de hidrantes.
Assim como foram ensaiados os hidrantes mais desfavoráveis, deverão ser ensaiados os
pontos de hidrante mais favoráveis hidraulicamente (pelo menos um hidrante do pavimento
térreo para a coluna de incêndio abastecida por gravidade e hidrantes do 8º e 10º andar para a
coluna de incêndio pressurizada pelas bombas de reforço), de modo a determinar suas
respectivas pressões e vazões. A pressão obtida na válvula do hidrante não deverá ultrapassar a
pressão máxima de 100 mca, bem como deverá satisfazer os requisitos mínimos exigidos neste
CEO e pelo CBMERJ.
Caso haja necessidade de substituição ou modificação de algum componente crítico que
possa alterar o desempenho de uma bomba centrífuga, deverá ser feito um novo ensaio de

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Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.

campo pelo fabricante da bomba, por representante autorizado de fábrica ou pessoas


qualificadas aceitáveis pela autoridade competente.
Durante a realização dos testes todas as funções, instrumentos e lâmpadas sinalizadoras
dos painéis de comando devem ser observadas para verificar o seu funcionamento adequado.
As bombas deverão ser acionadas e desligadas, também, manualmente, com instalação de
botoeiras LIGA/DESLIGA localizadas na CMI e na Central de CBINC (23º andar), onde fica a
Brigada de Incêndio do EdBL.
Ao ser acionada uma das bombas de incêndio, deverá soar automaticamente os alarmes de
incêndio a serem instalados na Portaria Principal e na Central de CBINC (23º andar). Os alarmes
sonoros terão intensidade mínima de 100 Db. Os referidos alarmes de incêndio deverão possuir
dispositivo silenciador na área da Portaria Principal. Uma vez que tenha cessado as atividades de
combate a incêndio, com o desligamento da bomba principal ou reserva, e com o fechamento de
todas as válvulas de hidrantes, o alarme ficará novamente em condições de atuar.
3.8 – Sinalização de segurança
Os hidrantes, bombas de incêndio, entre outros dispositivos do sistema preventivo deverão
possuir sinalização de segurança, conforme NT 2-05 – Sinalização de segurança contra incêndio
e pânico, do CBMERJ.
A sinalização de segurança contra incêndio e pânico faz uso de símbolos, mensagens e
cores, distribuída no interior da edificação, de forma a assinalar os equipamentos de combate a
incêndio, entre outros, atendendo as exigências da ABNT NBR 13434 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico – e das normatizações técnicas do Corpo de Bombeiros.
As placas de sinalização deverão ser confeccionadas em material plástico/vinílico de alta
performance, que não propaguem chamas, com furos de fixação e/ou em material autoadesivo.
Referência: SETON, FIREX ou similares.
As placas de plástico de alta performance deverão ser fixadas com parafusos e buchas
plásticas às superfícies mais rugosas, como paredes de alvenaria. As placas de vinil autoadesivo
deverão ser fixadas às superfícies lisas, como folhas de vidros, portas lisas, entre outros.

Rio de Janeiro, RJ, em 24 de junho de 2020.

Elaborado por:

VICTOR SIDRIM GOMES L. MANSUR KARINE FRANÇA DE OLIVEIRA


Primeiro-Tenente (RM2-EN) Primeiro-Tenente (EN)
Enc. da 3ª Seção de Instalações Ajudante da 3ª Seção de Instalações Elétricas e
Hidrossanitárias Sistemas
CREA-RJ: 2014102717 CREA-RJ: 2020103575

Visto por: Aprovado por:

MARCO ANTONIO LACERDA MÁRCIO RAMALHO AMENDOLA


Capitão de Fragata (EN) Capitão de Fragata (EN)
Encarregado da 3ª Divisão de Projetos Chefe do Departamento de Projetos
CAU: 49836-0 CREA-RJ: 1997103249

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