Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MARINHA DO BRASIL
- II-1 de 25-
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-2 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
I – ÍNDICE NORMATIVO
- II-3 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
II – NORMAS DE EXECUÇÃO
1 - SERVIÇOS GERAIS
1.1 - Serviços preliminares
1.1.1 - Projetos e detalhamentos executivos
A Contratada deverá fazer um levantamento de campo para obter dados a serem
confrontados com este Caderno de Encargos (CEO), incluindo anexos, para a verificação de
qualquer possível discrepância, com vistas à elaboração dos projetos e detalhamentos
executivos. Nesta fase, a Contratada fará a completa verificação deste CEO e respectivos
anexos, consolidando este trabalho em documentação técnica adequada, podendo eventualmente
incluir soluções alternativas para as dificuldades constatadas.
Dentre os serviços preliminares e levantamentos necessários por parte da Contratada na
elaboração do projeto executivo, destacam-se:
- Atualização do leiaute dos andares do EdBL;
- Verificação e marcação exata da localização das prumadas/colunas de incêndio, de
forma a evitar desvios desnecessários durante a instalação, devido a interferências nos andares;
- Verificação das condições de acesso ao EdBL para o transporte de material (tubos,
equipamentos, etc.), bem como acesso ao fundo dos reservatórios superiores para instalação de
canalizações;
- Verificação da Casa de Máquina de Incêndio (CMI) localizada no 23º andar;
- Verificação do ponto de interligação com a canalização preventiva existente no térreo; e
- Verificação do local para a instalação do novo hidrante de recalque na fachada da Rua
Primeiro de Março.
A Contratada deverá elaborar o projeto e os detalhamentos executivos de engenharia e
arquitetura, contendo todas as indicações, detalhes construtivos e as informações técnicas, de
forma clara, precisa e completa, necessárias para a realização da obra, devendo a mesma agir em
tempo hábil e submetê-los à prévia aprovação da Fiscalização antes do início da execução da
obra.
Os projetos e detalhamentos executivos deverão ser apresentados por carta protocolada
da Contratada. Para cada um dos projetos e detalhamentos executivos relacionados nos subitens
abaixo, a Contratada deverá apresentar à Fiscalização uma Anotação/Registro de
Responsabilidade Técnica (ART/RRT) correspondente vinculada à ART/RRT referente à
execução do Objeto, antes do início da elaboração dos mesmos.
1.1.1.1 - Projeto Executivo da Canalização Preventiva de combate a incêndio
Ficará a cargo da contratada a elaboração do projeto executivo do sistema de hidrantes,
bem como todos os detalhamentos que se fizerem necessários para a perfeita execução dos
serviços, a partir deste CEO, e a sua apresentação para prévia aprovação da fiscalização, antes
da execução dos serviços de construção da canalização preventiva contra incêndio.
O projeto executivo somente poderá ser elaborado por projetistas autônomos, empresas
de projetos e empresas instaladoras, credenciados na Diretoria Geral de Serviços Técnicos
(DGST) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e definidos no Art. 121 da
Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994.
O projeto executivo deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:
- II-4 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-5 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-6 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
e, em particular, se orientar pela Lei nº 6.514/1977, que altera o Capítulo V, do Título III, da
CLT (DOU de 23/12/1977).
Da mesma forma, deverão ser observadas as Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego, em especial a NR-4, que trata de “Serviço Especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT)”; a NR-5, que trata de “Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA)”; a NR-6, que trata de “Equipamento de Proteção Individual (EPI)”; a NR-10,
que trata de “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”; a NR-18, que trata de
“Obras de Construção, Demolição e Reparos”; e a NR-35, que trata de “Trabalho em Altura”.
A Contratada deverá manter os seus empregados uniformizados e utilizando os EPI
exigíveis para os serviços (o uso de capacete e botas será exigido para qualquer serviço). A
distribuição, inspeção do funcionamento e observância da utilização dos EPI ficarão a cargo da
Contratada, nas diversas etapas da obra. Os EPI consistem em proteção de: cabeça, mãos e
braços, pés e pernas, contra quedas com diferença de nível, auditiva, respiratória e tronco.
A instalação de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) será de inteira
responsabilidade da Contratada, sem ônus adicionais para a MB. Os andaimes, objeto de
subtítulo específico na NR-18, deverão ser executados de acordo com as recomendações ali
preconizadas.
Para assistência e atendimento médico a Contratada deverá manter pessoal treinado em
primeiros socorros no canteiro da obra, assim como todo o material adequado, visando o
atendimento emergencial de primeiros socorros de acidentados. Também deverão ser
estabelecidos os procedimentos de remoção, para hospitais ou clínicas próximas, do pessoal que
sofrer acidente de maior gravidade e necessitar de atendimento médico especializado.
1.3.4 - Limpeza permanente da obra e transporte por caçamba
A Contratada deverá proceder a periódica remoção dos entulhos e dos detritos, bem
como a qualquer momento a pedido da Fiscalização, para que não se acumulem no terreno
durante a execução da obra, dificultando a execução ou fiscalização de qualquer serviço, ou
causando riscos de acidentes.
O material/produto da demolição deverá ser armazenado em caçambas de entulho de
5 m³ ou em caminhões basculantes de 6 m³, ambos posicionados na área de carga destinada no
estacionamento da construção. Posteriormente, o material de demolição deverá ser retirado por
meio de caçambas e caminhões basculantes, e encaminhados para bota fora em aterros
licenciados pela prefeitura, obedecendo a classificação dos rejeitos de construção estabelecidos
pela legislação ambiental.
1.3.5 - Acompanhamento fotográfico
Quinzenalmente, a Contratada fornecerá um álbum com fotografias que permita registrar
adequadamente o andamento dos serviços.
As fotos, com tamanho mínimo de 10x15 cm, devem ser acompanhadas por legendas e
observações que permitam a adequada apreciação dos aspectos retratados e deverão ser
encadernadas e entregues com um CD-R contendo a gravação do arquivo em meio eletrônico.
1.3.6 - Cópias e Reproduções Diversas
A Contratada deverá providenciar as cópias dos desenhos e as reproduções dos
documentos necessários à tarefa da fiscalização.
1.4 - Demolições e remoções
Condições Gerais
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela
Norma Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria 3.214, de 08/06/1978, do
Ministério do Trabalho, publicada no D.O.U., de 06/07/1978 (Suplemento).
Sob o aspecto técnico, as demolições são reguladas pela Norma NB-598/77, “Contratação,
Execução e Supervisão de Demolições”, da ABNT (NBR 5682).
- II-7 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
As demolições deverão ser efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos
cuidados de forma a se evitarem danos às instalações e riscos aos transeuntes.
A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão
executados pela Contratada, em concordância com as exigências da municipalidade.
Deverão ser tomadas precauções nas demolições externas, de modo a minimizar a
interferência nas atividades desenvolvidas pela OM.
Todo o remanescente da obra, incluindo as instalações provisórias, bem como as sobras de
material e os resíduos de desmontagem ou de demolição, deverão ser retirados pela Contratada
ao término da obra ou durante seu transcurso, quando se fizer necessário.
As instalações existentes (tubulações, bombas de incêndio, hidrantes e abrigos de
mangueiras) a serem removidas serão armazenadas em local apropriado a ser determinado pela
fiscalização/OM sendo posteriormente definido seu destino pela OM responsável pela obra.
As mangueiras e esguichos existentes deverão ser recolhidos para avaliação posterior e, se
adequados, encaminhados para outros locais da MB que não envolvam grau de confiabilidade
exigido por um prédio de vinte e quatro pavimentos, como é o caso do EdBL.
1.4.1 - Demolição de pisos
A Contratada deverá demolir os trechos necessários de piso cimentado (23º pavimento)
para a instalação das tubulações da canalização preventiva.
1.4.2 - Demolição de paredes
Serão feitos rasgos em paredes internas não estruturais e divisórias para passagem das
canalizações de incêndio.
1.4.3 - Demolição de forros
Serão feitos rasgos em forros para desvios/passagem das canalizações de incêndio pelo
entreforro do 22º pavimento, sobreloja e térreo.
1.4.4 - Demolição de estruturas de concreto
A Contratada deverá executar furos em estruturas de concreto (trechos de lajes) para
passagem das canalizações/colunas de incêndio.
1.4.5 - Remoção de tubulações existentes
Deverá ser providenciada a remoção das canalizações de incêndio existentes para
possibilitar a instalação das novas tubulações do sistema de hidrantes na Casa de Máquina de
Incêndio (CMI), no 23º pavimento. Ressalta-se que a referida remoção somente poderá ser feita
após a conclusão dos serviços de instalação da nova canalização para todo o EdBL, de forma a
não comprometer o sistema existente e a segurança das pessoas.
1.4.6 - Remoção de válvulas de hidrante existentes
As válvulas de hidrante existentes que possuírem suas características físicas preservadas
deverão ser cuidadosamente removidos e armazenados em local determinado pela fiscalização.
As mesmas poderão ser utilizadas pela MB.
1.4.7 - Remoção de bombas de incêndio e equipamentos
As bombas de incêndio, localizadas na CMI, que atendem o sistema de hidrantes
desativado (antigo), deverão ser removidas e armazenadas em local determinado pela
fiscalização e pela OM Contratante. As mesmas poderão sofrer manutenção e serem utilizadas
pela MB.
1.5 - Serviços complementares
1.5.1 - Recomposições
Todos os elementos da OM que por ventura venham a ser danificados ao longo dos
trabalhos de construção deverão ser recompostos, de forma a manter as características originais,
- II-8 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
tais como: paredes, revestimentos, forros e demais elementos da estrutura, inclusive emboço,
reboco e pintura na cor original.
As partes das lajes, que porventura tenham que ser perfurados para passagem da
tubulação da canalização de incêndio serão recuperados estruturalmente e sofrerão,
obrigatoriamente, reforço estrutural a ser detalhado pela contratada no respectivo projeto
executivo.
Ressalta-se que as lajes de fundo dos reservatórios superiores, que serão perfuradas para
a saída de canalizações de incêndio, deverão ser recuperadas pontualmente, incluindo o sistema
de impermeabilização da estrutura, de forma a não apresentar vazamentos após o enchimento
desses reservatórios.
Não será permitida a perfuração de vigas sem a avaliação e autorização da Fiscalização
da MB.
1.5.1.1 - Recomposição de Piso Cimentado.
1.5.1.2 - Recomposição de Paredes de Alvenaria.
1.5.1.3 - Recomposição de forros.
1.5.2 - Limpeza da obra
A Contratada providenciará a limpeza final da obra, destacando uma equipe que
executará as operações de limpeza e desobstrução, o entulho acumulado, em decorrência das
operações de limpeza, será retirado do canteiro de obras.
A obra deverá ser entregue completamente limpa, desimpedida e após a execução dos
testes de funcionamento.
1.5.3- Projeto “como construído” e Manual da Edificação
Concluída a execução da obra, a Contratada deverá fornecer à Fiscalização este CEO,
incluindo os anexos, desenhos técnicos e toda documentação técnica elaborada, devidamente
corrigidos e complementados nas partes que tenham sofrido modificações no decorrer da
execução, como requisito para a aceitação final dos serviços executados. A documentação
deverá ser entregue em meio físico e digital (em formato editável inclusive – plantas em .DWG).
Manual da Edificação
A fim de que seja alcançada a durabilidade projetada para a construção e seus
elementos, deverão ser previstas e realizadas manutenções preventivas sistemáticas e, sempre
que necessário, manutenções de caráter corretivo.
As manutenções deverão ser realizadas obedecendo ao manual de operação, uso e
manutenção a ser fornecido e/ou elaborado pela Contratada.
A elaboração do manual deverá atender as orientações dos fabricantes dos materiais, as
boas práticas e as normas da ABNT, especialmente as seguintes:
- ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de
gestão de manutenção; e
- ABNT NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e
manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
Garantia da qualidade
A garantia da qualidade deverá ser implementada através da execução das rotinas
específicas a serem cumpridas pela Contratada, devendo estar em consonância com a NBR ISO
9000-1:1994 – Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade – Parte 1: Diretrizes para
seleção de uso, e a NBR ISO 9003:1994 – Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da
qualidade em inspeção e ensaios finais.
Deverão ser cumpridos, no mínimo, os seguintes procedimentos para a garantia da
qualidade:
1) permitir a verificação de conformidade com as especificações constantes desta
- II-9 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-10 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos; e NBR 5674:2012 –
Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção; e deverá
conter, no mínimo, os seguintes itens e documentos:
- termo de garantia;
- memorial descritivo;
- relação de fornecedores e projetistas;
- descrição, cuidados de uso, manutenção e perda de garantia dos
sistemas/equipamentos;
- programa de manutenção;
- delegação de responsabilidades;
- registro da realização da manutenção;
- inspeções prediais;
- informações complementares (meio ambiente e sustentabilidade, segurança,
operação dos equipamentos e suas ligações, documentação técnica legal, solicitação de
assistência técnica, entre outros).
Deverá ser elaborado um quadro de inspeções, testes e manutenção para o sistema de
hidrantes, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
- Componentes: sistema de bombas, tomadas de incêndio, esguichos, mangueiras de
hidrante, válvulas, barrilete, coluna, entre outros;
- Atividade: inspeção, teste, manutenção e cuidados especiais;
- Frequência: mensal, trimestral, semestral, anual, etc; e
- Ações: verificações, correções, entre outros.
O programa de manutenção preventiva deverá ser elaborado conforme modelo
constante no Anexo A da norma técnica NBR 5674.
Durante as fases de fabricação, construção, montagem e pré-operação, toda e
qualquer discrepância entre o executado e o especificado se constituirá em uma não-
conformidade. A fiscalização verificará os itens não conformes, podendo os mesmos ser aceitos
sem modificações, rejeitados ou reparados, conforme o caso. Todo item rejeitado será
claramente identificado e removido, sendo verificado, pela fiscalização, o encaminhamento dado
às não-conformidades.
Todas as condições adversas à qualidade, tais como falhas, deficiências, desvios,
materiais e equipamentos inadequados, que forem identificados, deverão ser corrigidos, sendo
que as soluções técnicas adotadas deverão ser aprovadas pela fiscalização.
A Contratada deverá fornecer à MB a seguinte documentação técnica, que se
constituirá no manual de garantia da qualidade:
• este CEO e seus anexos;
• os desenhos e outros documentos onde estejam registrados os detalhamentos e
cálculos referentes ao projeto executivo e/ou as alterações do projeto;
• certificado de aferição, emitido por órgão competente homologado pelo
INMETRO, dos equipamentos de medição e testes utilizados; e
• cópias das notas fiscais onde conste a especificação dos materiais/equipamentos
utilizados na obra.
Os custos dos procedimentos para a garantia da qualidade deverão ser agregados nos
preços dos itens constantes na planilha de quantidades anexa a esta CEO, onde aplicáveis.
2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Considerações gerais
Na execução dos serviços deverão ser observadas e atendidas as prescrições das normas da
ABNT, principalmente a norma técnica NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão.
- II-11 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-12 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
de incêndio.
A partida das bombas deverá ser por chave estrela-triângulo, devendo ser atingido pleno
regime em aproximadamente 30 s após a partida.
O painel de comando principal deverá possibilitar a escolha de qual bomba entrará em
funcionamento, assim como o funcionamento entre automático ou manual. A bomba hidráulica
selecionada será acionada automaticamente através de sinal proveniente do pressostato ou
manualmente por meio de botoeira instalada na porta frontal do quadro de comando. Após a
partida do motor, o seu desligamento deverá ser apenas manual no seu próprio painel de
comando, localizado na casa de máquinas de incêndio.
Ao ser acionada uma das bombas, deverá soar automaticamente os alarmes audiovisuais
com intensidade de 100 dB instalados próximo à Sala de Estado e na brigada de incêndio. Os
alarmes apenas serão desligados com o desligamento da bomba. Os alarmes poderão ser
desabilitados com a ativação do botão “Teste” no painel principal na Casa de Máquinas de
Incêndio, para que o alarme não seja acionado em caso de testes e manutenção do sistema.
Os motores elétricos deverão dispor de proteção contra falta/inversão de fases, curto-
circuito e sobrecarga. A proteção de sobrecarga será realizada por meio de relés de sobrecarga
dimensionados para a corrente nominal do motor e ajustados para a corrente de serviço do
motor. A proteção de sobrecarga não deverá desligar as bombas, mas apenas sinalizar a
sobrecarga no quadro de comando, cabendo ao operador a decisão de desligar ou não a bomba.
A proteção contra curto-circuito e seccionamento será feita por meio de minidisjuntor
termomagnético devendo possuir corrente nominal não inferior a 150% da corrente nominal do
motor da bomba em plena carga. Deverão ser instaladas plaquetas de acrílico indicando todas as
funções/equipamentos do quadro e todos os cabos deverão ser anilhados, de acordo com o
diagrama elétrico correspondente.
Ambos os quadros, quadro principal e remoto, deverão possuir as seguintes sinalizações:
a) painel energizado;
b) bomba em funcionamento;
c) falta de fase; e
d) sobrecarga
A Contratada deverá apresentar para prévia aprovação da fiscalização, o detalhamento
executivo dos quadros.
2.1.1 - Quadro Principal
Próximo às bombas de incêndio, para comando e proteção das eletrobombas, será
instalado o quadro de comando principal, próprio para instalação aparente, protegido contra
respingos de água e penetração de poeira com grau mínimo de proteção IP-54, confeccionado
em chapa de aço-carbono, acabamento com pintura a pó na cor cinza claro RAL7035, placa de
montagem feita a partir de processo eletrostático. O quadro deverá possuir dimensões suficientes
para possibilitar a instalação dos equipamentos previstos, bem como permitir uma ordenada
distribuição interna dos condutores. Custos com anilhas, organizadores de cabo, fixadores e
terminais deverão estar diluídos nesse ítem. Referência: Quadro comando 60x60x20cm da EHE
Indústria e Comércio ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.
2.1.1.1 - Canaletas
Os cabos no interior do quadro de comando deverão estar organizados no interior de
- II-13 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
canaletas recorte aberto PVC antichama cor Azul Petróleo. Referência: Canaletas recorte aberto
da Dutoplast ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.1.1.2 - Trilho DIN 35 mm
Os componentes do quadro elétrico deverão estar fixados em trilho DIN 35 mm
perfurado em aço galvanizado com acabamento superficial zincado com passivação cromado.
Referência: CA701 S da Connectwell ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.1.2 - Quadro Remoto de Acionamento e Sinalização
O quadro remoto deverá ser instalado na brigada de incêndio, próprio para instalação
aparente, protegido contra respingos de água e penetração de poeira com grau mínimo de
proteção IP-54, confeccionado em liga de alumínio fundida, revestimento interno e externo de
epóxi na cor laranja, devendo possuir dimensões suficiente para abrigar no mínimo 5 elementos
de 22,5 mm para fixação de uma botoeira de acionamento manual e das sinalizações
previamente descritas. Referência: Caixa de botoeiras universais compactas série 33 grupo 1 da
GM comércio de botoeiras.
Critério de medição: unidade instalada.
2.1.3 - Minidisjuntor Termomagnético
Deverão ser fornecidos e instalados minidisjuntores termomagnéticos para os circuitos
de força e comando das eletrobombas. Os disjuntores deverão estar em conformidade com a
norma IEC 60947-2, tipo modular, capacidade de interrupção de corrente mínima de 15 kA,
tensão de emprego 400Vca, corrente nominal não inferior a 150% da corrente nominal do motor
da bomba em plena carga, com disparo termomagnético curva C próprio para operar com carga
motorizada. Devem ser sinalizados com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE
INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”, em letras não menores que 25 mm de fonte. Referência:
MINIDISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO MDWH-CXX-3 da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.
2.1.4 - Contactor
2.1.4.1 - Contactor de Potência
Deverão ser fornecidos contactores de potência para acionamento dos motores por meio
de partida estrela-triângulo, categoria de emprego AC-3, tensão de emprego Ue ≤ 440 V, contato
principal 3 NA e contatos auxiliares 1 NA + 1 NF, tensão de comando 220V e terminal tipo
parafuso. O contactor deve permitir a conexão de supressor de surto para reduzir os surtos de
tensão resultantes do chaveamento da bobina.
Custos com conjuntos de intertravamento mecânico, barramentos de conexões e
supressor de surto devem estar diluídos neste ítem. Referências: CONTATOR WEB CWB38-11-
30D23, Supressores de Surto WEG - Tipo Plug In RCBD63, Barramentos para conexões rápidas
para partidas estrela-triângulo EC-SD-1/2.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.1.4.2 - Contactor Auxiliar
Deve ser provido bloco de contato auxiliar lateral para conexão ao contactor de
potência principal com característica que permitam o perfeito encaixe e acomodação do
componente. Referência: BLB-11 Boco de contatos Auxiliares laterais para uso com contactor
CWB38 1 NA + 1 NF da WEG.
- II-14 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-15 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
2.1.10 - Botoeiras
Serão usadas botoeiras individuais pulsantes para ligar e desligar o motor manualmente,
nas cores verde e vermelho respectivamente, furação de 22 mm; grau de proteção IP54; Tensão
220VAC. Fornecimento com frontal, flange e bloco de contato. Referência: Botões Pulsadores
faceados CEW-BFM1/2-WH da WEG ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.2 - Alarme Audiovisual
As sirenes audiovisuais serão instaladas próximo à Sala de Estado e na brigada de
incêndio, devendo soar automaticamente com o acionamento de qualquer uma das bombas.
Tensão 220V, 100dB. Os circuitos das sirenes devem possuir uma proteção adicional contra
correntes diferenciais residuais, por meio de Interruptor Diferencial Residual para proteção
humana de 2mA a 5mA, com custo diluído nesse item. Referência: Sirene Audiovisual com
Flashes de Luz de LED 110/220V AFSVF220 da ABAFIRE ou similar.
Critério de medição: unidade instalada e testada.
2.3 - Condutores
2.3.1 - Condutor de cobre unipolar em PVC para 0,6/1 kV
Os condutores para alimentação do quadro de comando e das bombas de incêndio serão
tipo cabo, fabricados em cobre eletrolítico de alta condutibilidade com isolamento e cobertura
em PVC antichamas para 0,6/1 kV, 70ºC e conformes à norma NBR 7288 e NBR 5410,
encordoamento flexível classe 5. Referência: “CONDUTORES SINTENAX DA PIRELI
PRYSMIAN” ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.3.2 - Condutor de cobre isolado em PVC para 450/750 V
Os condutores utilizados para os circuitos de comando das bombas serão fabricados em
cobre eletrolítico de alta condutibilidade, isolados em PVC antichama para 750 V, 70°C e
conformes à norma NBR NM 247-3 e NBR-5410, têmpera mole e encordoamento flexível
classe 5. Referência: “CONDUTORES FLEXÍVEL BWF 750V DA CORFIO” ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
2.4 - Caixas de Passagem
Nas instalações aparentes serão utilizadas caixas de passagem em liga de alumínio, aço
galvanizado ou PVC/A, de acordo com a aplicação, com dimensões e conexões apropriadas e
um perfeito acabamento. Deverão ser dotadas de tampas com fixação por parafusos e borracha
para vedação. Terão forma e dimensões compatíveis com a utilização e serão dotadas de tampa
cega, quando não houver dispositivo instalado. Referência: caixa de derivação “WETZEL” e
caixas de PVC “Tigreflex, ou similar.
Critério de medição: unidade instalada.
2.5 - Eletrodutos
2.5.1 - Eletroduto em PVC corrugado
O encaminhamento elétrico dos alimentadores embutidos em alvenaria será em
eletrodutos de PVC corrugado antichama, na cor amarela, com resistência diametral que atenda
a cargas de até 320 N/5 cm. Todas as conexões, como luvas, buchas, arruelas, abraçadeiras e
conduletes deverão ter seus preços diluídos neste item. Referência: eletroduto Tigreflex da Tigre
ou similar.
Critério de medição: comprimento (m) instalado.
- II-16 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-17 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
ser determinada segundo a extensão da área a proteger, de modo que qualquer ponto do risco
seja alcançado por uma linha de mangueira. O comprimento das linhas de mangueiras não
poderá ultrapassar 30 m, o que será calculado medindo-se a distância do percurso compreendida
entre o hidrante e o ponto mais distante a proteger.
Para os demais pavimentos (3º ao 21º andar - “pavimento tipo”), por se tratar de
edificação construída anteriormente a vigência do COSCIP e, tendo em vista as constantes
mudanças no leiaute das Organizações Militares (OM) sediadas no EdBL, poderá ser
utilizado, no máximo, 3 (três) lances de mangueiras, com 15 m cada, totalizando 45 m de
comprimento de linha de mangueira, no(s) abrigo(s) que não cumpra(m) o atendimento do
exposto na alínea c, do subitem 5.7.1 da Nota Técnica (NT) 2-02 – Sistemas de hidrantes e
de mangotinhos para combate a incêndio, conforme subitem 5.19.4 da referida NT.
O sistema de combate a incêndio foi classificado como “Risco Médio 1”, de acordo com a
classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio, da Nota Técnica (NT)
nº 1-04 do CBMERJ. Portanto, deverão ser considerados os seguintes parâmetros para o
dimensionamento do sistema:
- Vazão do sistema = 400 litros por minuto (l/min); e
- Pressão de Trabalho = 35 metros de coluna d’água (mca) ou 3,5 kg/cm².
A pressão do sistema foi determinada para atender a seguinte exigência:
- Pressão mínima na entrada do esguicho dos hidrantes (Risco Médio): 3,5 kg/cm².
Os parâmetros supracitados, para o dimensionamento do sistema de hidrantes, se referem ao
cumprimento dos requisitos das referências normativas, considerando a vazão de 200 l/min por
hidrante à pressão mínima de 35 mca (3,5 kg/cm²), com o uso simultâneo dos 2 (dois) hidrantes
mais desfavoráveis hidraulicamente, totalizando a vazão de 400 l/min.
Cabe ressaltar que o alcance do jato compacto produzido por quaisquer sistemas não deverá
ser inferior a 8 m, medidos da ponta do esguicho até o ponto mais distante produzido pela
parábola do jato d’água, conforme subitem 5.12.3 da NT 2-02 do CBMERJ.
Para a elaboração do traçado da canalização preventiva, foram consideradas as seguintes
premissas:
- Manter o sistema existente em condições de operação durante o período da obra;
- Considerou-se que as canalizações/instalações já existentes do sistema de hidrantes do
térreo e subsolo encontram-se em condições adequadas, tendo em vista que foram objeto de
substituição no ano de 2017, razão pela qual serão simplesmente interligadas ao novo sistema;
- Proporcionar o menor impacto possível na rotina das OM do EdBL durante a execução dos
serviços de instalação de canalizações e dispositivos do sistema de hidrantes, de demolições e
recomposições de forros, alvenarias e furos em lajes (onde aplicável); e
- Buscar a economicidade, durabilidade e qualidade dos materiais a serem utilizados.
A canalização preventiva ficará permanentemente pressurizada com água proveniente dos
reservatórios superiores existentes.
A canalização preventiva, resistente a uma pressão mínima de 18 kg/cm² e diâmetro mínimo
de 63 mm (2 1/2”), deverá sair do fundo dos reservatórios superiores, dotada de válvula de
retenção e de registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos, com ramificações para
todos os hidrantes e terminando no hidrante de recalque.
O sistema de hidrantes será dotado de duas colunas/prumadas de incêndio principais.
Uma coluna será específica para os hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente, localizados
nos pavimentos mais elevados (8º ao 24º andar), onde não é possível atender os requisitos
mínimos de pressão e vazão exigidos pelo CBMERJ através do abastecimento por gravidade. O
referido sistema será pressurizado através das bombas de reforço a serem instaladas na Casa de
Máquina de Incêndio (CMI) existente.
A outra coluna de incêndio será responsável pelo atendimento dos hidrantes mais favoráveis
hidraulicamente, ou seja, aqueles localizados nos pavimentos inferiores (subsolo ao 7º andar),
- II-18 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-19 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-20 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
As linhas de controle serão ligadas ao cilindro de pressão para evitar que as bombas de
pressurização entrem em operação automaticamente por pequena queda de pressão na rede de
canalizações.
O cilindro de pressão/câmara de compensação deverá ser instalado com sua parte inferior
ligada à canalização de recalque da bomba, após a válvula de retenção, através da linha de
controles.
Deverão ser observadas, ainda, as recomendações do fabricante.
Válvula de Alívio (de segurança)
Será instalada válvula de alívio de 1/2” na CMI.
A referida válvula terá Castelo em Ferro Nodular GGG40, com corpo e disco em aço
inoxidável AISI T 304 ou AISI T 316, anéis de regulagem em bronze centrifugado/latão e mola
de aço-carbono, com tratamento superficial antioxidante, extremidades rosqueadas NPT, para
pressões até 300 psi. Referência “NIAGARA” ou similar.
3.3 – Conjunto de hidrantes e mangueiras
Os hidrantes deverão ser posicionados de 1,00 m a 1,50 m do piso acabado, conforme
preconiza a norma técnica NBR 13714.
Por se tratar de edificação verticalizada, o primeiro abrigo deverá distar-se, no máximo,
5 m da fachada interna da edificação.
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN 65 mm (2.1/2”).
As mangueiras de incêndio deverão atender às condições mínimas estabelecidas pela
norma técnica NBR 11891.
Os esguichos reguláveis serão do tipo Elkhart e deverão atender aos requisitos mínimos
estabelecidos pela norma técnica NBR 14870-1.
As mangueiras e esguichos existentes deverão ser recolhidos para avaliação posterior e, se
adequados, encaminhados para outros usos, que não envolvam grau de confiabilidade exigido
por um prédio de vinte e quatro pavimentos, como é o caso do EdBL.
As chaves para mangueira de hidrante existentes deverão ser reaproveitadas, se em bom
estado de conservação, a critério da Fiscalização.
Hidrantes internos - áreas de “Risco Médio 1” (Hidrante Simples):
Os hidrantes serão compostos por uma saída para mangueiras de incêndio de 1.1/2”, com
engate rápido tipo STORZ. Estes hidrantes ficarão dentro do abrigo de mangueiras/armário de
hidrantes, junto com seus acessórios. Estes hidrantes foram projetados para operarem com uma
pressão mínima de 3,5 kg/cm² no esguicho.
Serão do tipo predial, válvula angular tipo globo 45° x 2.1/2”, com junta “STORZ” de
63 mm (2.1/2”), com redução para 38 mm (1.1/2”) de diâmetro para conexão com a linha de
mangueiras e tampão STORZ 1.1/2”. Referência: “DOCOL” ou similar.
Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 75 cm de altura,
45 cm de largura e 17 cm de profundidade, porta com vidros de 3 mm, com a inscrição
INCÊNDIO, em letras vermelhas com traço de 1 cm, em moldura de 7 cm. Referência: “RIT’S
FIRE” ou similar.
Os referidos abrigos serão dotados de duas ou três mangueiras com seções de 15 m de
comprimento, 38 mm (1.1/2”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente à umidade,
revestida internamente de borracha, com pressão de trabalho de 14 kgf/cm², capazes de resistir à
pressão mínima de teste de 28 Kg/cm², referência “KIDDE” ou similar, dotadas de junta
“STORZ” e esguicho de jato regulável tipo Elkhart, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”), referência
“KIDDE” ou similar.
Ressalta-se que os abrigos de hidrante e mangueiras que não atenderem às dimensões
mínimas exigidas (75 cm de altura, 45 cm de largura e 17 cm de profundidade), serão
readequados através da abertura do vão do referido abrigo para cumprir tal exigência, de modo a
proporcionar maior segurança e facilidade de operação do sistema. Nesses casos, será necessária
- II-21 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-22 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
- II-23 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
Tinta de Acabamento: Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico por meio de
pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
3.7 - Testes e ensaios
Ensaio de estanqueidade
A canalização do sistema de hidrantes deverá ser submetida à pressão hidrostática
equivalente a 1,5 vez a pressão de trabalho, ou 1.500 kPa no mínimo, por um período mínimo de
duas horas, sem apresentar quaisquer vazamentos no sistema. Antes da recomposição de paredes
de alvenaria, pisos e forros, as tubulações deverão ser inspecionadas, verificadas e testadas por
inspetor qualificado, quanto à estanqueidade e a qualidade dos serviços, condições das juntas,
ancoragem e assentamento.
As mangueiras deverão ser inspecionadas, testadas e manutenidas de acordo com as
prescrições da norma técnica NBR 12779:2009 – Mangueira de incêndio - Inspeção,
manutenção e cuidados.
Caso sejam observados vazamentos ou falhas deverão ser executados os reparos e
correções necessários.
Relatório técnico
O responsável técnico pela instalação deverá fornecer à MB um relatório técnico atestando
a realização dos serviços de lavagem das tubulações e da realização dos testes hidrostáticos,
descrevendo a metodologia e os parâmetros adotados na realização das atividades e os
resultados obtidos.
Ensaio de funcionamento
Deverá ser feito o ensaio da automatização do sistema de hidrantes no cavalete de
automatização das bombas de incêndio, verificando as pressões de regulagem dos pressostatos,
das bombas de reforço (principal e reserva) e o acionamento dos alarmes sonoros e óticos.
Este ensaio deverá ser feito para todas as bombas (principal e reserva) isoladamente.
Deverá ser simulado o acionamento das bombas pela abertura da válvula de teste na CMI
e/ou de válvula(s) de hidrante(s).
As bombas deverão ser acionadas automaticamente com o início do escoamento da água
na rede de canalizações acusado por pressostatos, que estarão ligados aos comandos das chaves
de partida dos motores das bombas (um pressostato para cada bomba de incêndio). Deverá
também ser ensaiada a partida automática da(s) bomba(s) acionada(s) por grupo gerador de
emergência, especificado para entrar em funcionamento ou prontidão se ocorrer a falta de
energia no(s) motor(es) principal(ais). As bombas serão desligadas apenas por comando manual.
A proteção de sobrecarga do motor elétrico não deverá desligá-lo, apenas sinalizar (lâmpada
indicadora) a sobrecarga, cabendo ao operador a decisão de desligar ou não a bomba.
Deverão ser ensaiados os pontos de hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente
(hidrante do 7º andar para a coluna de incêndio abastecida por gravidade e hidrantes do 23º e 24º
andar para a coluna de incêndio pressurizada pelas bombas de reforço), de forma a determinar
suas respectivas pressões e vazões, com o auxílio de equipamentos adequados. As pressões
obtidas nos esguichos deverão ser iguais ou superiores às correspondentes pressões teóricas
apresentadas no projeto do sistema de hidrantes.
Assim como foram ensaiados os hidrantes mais desfavoráveis, deverão ser ensaiados os
pontos de hidrante mais favoráveis hidraulicamente (pelo menos um hidrante do pavimento
térreo para a coluna de incêndio abastecida por gravidade e hidrantes do 8º e 10º andar para a
coluna de incêndio pressurizada pelas bombas de reforço), de modo a determinar suas
respectivas pressões e vazões. A pressão obtida na válvula do hidrante não deverá ultrapassar a
pressão máxima de 100 mca, bem como deverá satisfazer os requisitos mínimos exigidos neste
CEO e pelo CBMERJ.
Caso haja necessidade de substituição ou modificação de algum componente crítico que
possa alterar o desempenho de uma bomba centrífuga, deverá ser feito um novo ensaio de
- II-24 de 25 -
Continuação do Anexo II, do PB nº PE.1.46000.073.20.
Elaborado por:
- II-25 de 25 -