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Recife, 2019
Sumário
i
5. Circuitos de 1a Ordem 38
5.1. Resumo Teórico - Circuitos RC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.2. Prática de Laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.2.1. Prática 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5.2.2. Prática 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6. Circuitos de 2a Ordem 44
6.1. Resumo Teórico - Circuitos RLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.1.1. Circuito RLC Série . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.1.2. Circuito RLC Paralelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
6.2. Práticas de Laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
6.2.1. Prática 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
6.2.2. Prática 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Referências Bibliográficas 67
ii
1
2. Cada grupo de alunos escolherá uma das bancadas, na qual fará todas as práticas e
provas do período letivo;
3. Antes de cada prática, a bancada deve ser preparada pelo instrutor. Nela conterão:
5. Os arquivos obtidos das simulações e práticas devem ser salvos em uma pasta
específica do grupo de alunos que deve estar localizada em C:\ PraticaLab. Os
arquivos salvos no SO Windows só estarão disponíveis para cópia no SO Ubuntu.
No SO Ubuntu, os alunos terão duas opções: copiar os arquivos em um pen-drive ou
enviar os arquivos por e-mail;
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Capítulo 1
Lei de Ohm, Resistores e Medições
em Circuitos Elétricos
R ao movimento de cargas elétricas. O elemento ideal usado como modelo para este
comportamento é o resistor. As Figuras 1.1(a) e 1.1(b) mostram alguns tipos de resistores,
cujo símbolo é mostrado na Figura 1.2.
Para fins de análise de circuitos, a corrente em um resistor deve ser indicada em relação
à tensão entre seus terminais. Escolhendo a direção da corrente no sentido da queda de
tensão, como visto na Figura 1.3, a relação entre tensão e corrente será dada por
v = Ri, (1.1)
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1.1 Resumo Teórico - Lei de Ohm 3
+ v -
i
Figura 1.3: Convenção para a corrente e a tensão nos terminais de um resistor.
como visto na Figura 1.4. Os resistores de quatro faixas são os mais comuns. Resistores
de cinco faixas geralmente são de alta precisão (possuem tolerância menor que 2%). Para
os resistores de seis faixas, a última faixa indica o coeficiente de temperatura em ppm/◦ C
(partes por milhão por grau Celsius). Os resistores de seis faixas são usados em aplicações
nas quais a especificação de temperatura é crítica.
Por exemplo, um resistor de quatro faixas (tipo mais comum) com as cores verde, azul,
vermelho e ouro terá sua resistência nominal igual a
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1.1 Resumo Teórico - Lei de Ohm 4
E12 E24 E48 E96 E12 E24 E48 E96 E12 E24 E48 E96
10% 5% 2% 1% 10% 5% 2% 1% 10% 5% 2% 1%
100 215 464
100 215 464
102 221 475
100 220 470
105 226 487
105 226 487
107 232 499
100 220 470
110 237 511
110 237 511
113 243 523
110 240 510
115 249 536
115 249 536
118 255 549
121 261 562
121 261 562
124 267 576
120 270 560
127 274 590
127 274 590
130 280 604
120 270 560
133 287 619
133 287 619
137 294 634
130 300 620
140 301 649
140 301 649
143 309 665
147 316 681
147 316 681
150 324 698
150 330 680
154 332 715
154 332 715
158 340 732
150 330 680
162 348 750
162 348 750
165 357 768
160 360 750
169 365 787
169 365 787
174 374 806
178 383 825
178 383 825
182 392 845
180 390 820
187 402 866
187 402 866
191 412 887
180 390 820
196 422 909
196 422 909
200 432 931
200 430 910
205 442 953
205 442 953
210 453 976
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1.2 Medições Usando o Multímetro 5
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1.2 Medições Usando o Multímetro 6
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1.2 Medições Usando o Multímetro 7
Neste caso, deve-se apenas mudar o modo de leitura para tensão em CA no multímetro,
conforme visto na Figura 1.8. É imperativo que os terminais das ponteiras não se toquem.
Se isso ocorrer, ocasionará um curto-circuito, como mostrado na Figura 1.9.
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1.2 Medições Usando o Multímetro 8
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1.2 Medições Usando o Multímetro 9
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1.3 Tensões Senoidais 10
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1.3 Tensões Senoidais 11
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1.3 Tensões Senoidais 12
2π
ω = 2π f = ,
T
Para um sinal de tensão ou corrente periódico, cujo valor varia com o tempo, é possível
definir uma média desse sinal. Suponha uma tensão periódica v(t), seu valor médio,
Vmedio , é definido como a integral de v(t) em um período divido pelo período, ou seja,
Z t0 + T
1
Vmedio = v(t)dt, (1.3)
T t0
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1.4 Práticas de Laboratório 13
Alguns sinais de grande interesse apresentam valores médio nulos. Tomemos com
exemplo a tensão dada por (1.2). Calculando o seu valor médio obtém-se
Z 2π
1
Vmedio = Vm cos (ωt + φ)dt = 0. (1.4)
2π 0
Note que, para grandezas puramente senoidais, o valor médio é sempre nulo e
independe de sua amplitude. Assim, v1 (t) = 10 cos (ωt) e v2 (t) = 20 cos (ωt) têm
o mesmo valor médio. Isso torna essa média não muito aplicável a este tipo de sinal.
Em geral, o valor médio ou CC é utilizado para caracterizar tensões e correntes que não
mudam de sinal ao longo do tempo.
Para evitar o problema levantado na seção anterior, um outro tipo de média pode ser
definida: valor médio quadrático ou valor rms1 . Em circuitos elétricos, esta média é
geralmente referida como valor eficaz de tensão ou valor eficaz de corrente. Um sinal
periódico tem seu valor eficaz definido como sendo a raiz quadrada do valor médio do
quadrado da função. Suponha uma tensão periódica v(t), seu valor eficaz é
s
1 t0 + T 2
Z
Vrms = v (t)dt. (1.5)
T t0
Calculando-se o valor eficaz para a tensão senoidal dada por (1.2), tem-se
s
1 2π 2 Vm
Z
Vrms = Vm cos2 (ωt + φ)dt = √ . (1.6)
T 0 2
Note que, para grandezas puramente senoidais, o valor eficaz corresponde à amplitude
√
do sinal dividido por 2, ou seja,
Vm
Vrms = √ . (1.7)
2
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1.4 Práticas de Laboratório 14
• Familiarizar-se com os termos valor médio e valor eficaz para sinais periódicos de
tensão e corrente.
1. Fonte CC;
2. Gerador de sinais;
3. Multímetro;
4. Osciloscópio;
5. Protoboard;
1.4.1 Prática 1
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1.4 Práticas de Laboratório 15
1.4.2 Prática 2
1,2kW
+
12V 2,2kW 3,3kW
−
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1.4 Práticas de Laboratório 16
1.4.3 Prática 3
Desenvolver e montar um circuito cuja entrada Vi seja uma tensão CC fixa e a saída Vo seja
uma tensão CC ajustável, como visto na Figura 1.18. Meça, com o multímetro, a mínima
e a máxima tensão Vo obtida no circuito desenvolvido e mostre que estes valores medidos
são compatíveis com que se espera do circuito teórico.
+
- v
Voltage Display1
Continuous Measurement1
powergui
1,2k
DC Voltage + v
Source (+12V) -
2,2k 3,3k
Voltage Display2
Measurement2
Continuous
Display1
powergui
i
+
-
Current
1,2k Measurement1
2,2k 3,3k
DC Voltage
Source (+12V)
Current Current
+
Measurement2 Measurement3
-
-
i
Display2 Display3
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1.4 Práticas de Laboratório 17
+ +
Vi Vo
−
−
1.4.4 Prática 4
3. Compare o valor de VT com o valor de VR1 + VR2 para os casos eficaz, pico e pico a
pico;
4. Compare o valor eficaz com o de pico e o valor eficaz com o pico a pico para cada
uma das tensões da Tabela 1.2 (VT , VR1 e VR2 ).
-5V / +5V
+ VR1 -
+
100kW
+
VT VR2 560kW
-
-
f = 1kHz
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Capítulo 2
Fontes de Tensão e de Corrente
i1 i2
+ +
iR
s
Rs
v1 Carga is Rs v2 Carga
vs +
_
_ _
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2.1 Resumo Teórico - Fontes de Tensão e Corrente 19
vs = v1 + Rs i1 =⇒ v1 = vs − Rs i1 , (2.1)
v1 (V)
Fonte de Tensão Ideal
vs
Dv
iN i1 (A)
2019
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2.1 Resumo Teórico - Fontes de Tensão e Corrente 20
∆v
RC = · 100%, (2.2)
vs
ou seja, quanto melhor é uma fonte, menor é o valor da RC.
Analisando a equação 2.1, observa-se que
∆v = vs − v1 = Rs i N , (2.3)
Rs i N
RC = · 100%. (2.4)
vs
É possível notar que uma fonte ideal (que possui resistência interna nula) tem RC = 0.
Na prática, fontes de tensão de melhor qualidade (mais complexas e de maior custo)
possuem valores RC que variam de 0, 02% a 0, 1%. Já fontes de tensão mais simples e
de menor custo possuem valores de RC entre 5% e 10%. Deve-se escolher qual fonte se
adequa melhor ao projeto e à aplicação.
De forma equivalente, para uma fonte de corrente real (Figura 2.1(b)), tem-se que
v2 v2
i s = i2 + =⇒ i2 = is − , (2.5)
Rs Rs
em que is é a corrente produzida pela fonte em curto (com resistência de carga nula,
levando a v2 = 0) e i2 é a corrente disponível nos terminais da fonte.
Uma fonte de corrente ideal é aquela que possui resistência interna infinita, ou seja,
Rs = ∞. Neste caso, independente do valor da resistência de carga conectada aos terminais
da fonte, a corrente de saída da fonte é sempre is , ou seja, i2 = is , ∀ v2 .
Em uma fonte de corrente real, conforme a resistência de carga aumenta, v2 aumenta
e a corrente que circula pela resistência interna também aumenta, diminuindo, assim, a
corrente de saída da fonte. Além disso, uma fonte de corrente real possui uma tensão
máxima de operação, chamada de tensão nominal da fonte, representada por v N . Assim, a
característica v × i de uma fonte de corrente real, representada pela equação 2.5, pode ser
vista na Figura 2.3.
De forma análoga às fontes de tensão, a diferença entre a corrente de saída em curto e a
corrente de saída com tensão nominal, representada por ∆i na Figura 2.3, é uma medida da
qualidade da fonte de corrente. A regulação de carga para fontes de correntes é definida
como
2019
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2.1 Resumo Teórico - Fontes de Tensão e Corrente 21
v2 (V)
Di
vN
Fonte de Corrente Ideal
is i2 (A)
∆i
RC = · 100%, (2.6)
is
ou seja, quanto melhor é uma fonte, menor é o valor da RC.
Analisando a equação 2.5, observa-se que
vN
∆i = is − i2 = , (2.7)
Rs
e, substituindo a equação 2.7 em 2.6, tem-se que
vN
RC = · 100%. (2.8)
Rs is
É possível notar que uma fonte ideal (que possui resistência interna infinita) tem
RC = 0.
Um gerador de sinais apresenta uma característica v × i diferente das fontes de tensão
e corrente reais, sendo considerado um caso à parte. Isto ocorre, pois o gerador de sinais
possui uma resistência interna bem maior que a de uma fonte de tensão real e bem menor
que de uma fonte de corrente real.
O gerador de sinais pode ser representado por uma fonte de tensão real, como na
Figura 2.1(a), com uma resistência Rs alta. Desta forma, a característica v × i do gerador
de sinais é equivalente a da Figura 2.2 com uma inclinação mais acentuada. De maneira
equivalente, o gerador de sinais pode ser representado por uma fonte de corrente real,
como na Figura 2.1(b), com uma resistência Rs baixa. Assim, a característica v × i do
gerador de sinais é similar a da Figura 2.3 com uma inclinação menos acentuada.
2019
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2.1 Resumo Teórico - Fontes de Tensão e Corrente 22
Baseado nesta análise, considerando que as fontes de tensão e corrente da Figura 2.1 são
equivalentes, ou seja, entregam as mesmas tensões e correntes para as mesmas condições
de carga, têm-se que v1 = v2 e i1 = i2 . Substituindo a equação (2.5) na equação (2.1) e
considerando as fontes equivalentes, tem-se que
v1
v s = v1 + R s i s −
Rs
= v1 + R s i s − v1 ,
ou ainda
vs = Rs is , (2.9)
v1 = v2 (V)
vs=vN
Gerador de Sinais
is=iN i1 = i2 (A)
2019
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2.2 Práticas de Laboratório 23
1. Gerador de sinais;
2. Protoboard;
3. Multímetro;
4. Resistores:
2.2.1 Prática 1
2. Ajuste a tensão do gerador de sinais para 8Vpp , senoidal com frequência de 1kHz;
3. Para cada resistência de carga Rc da Tabela 2.1, meça, usando o multímetro, a tensão
e a corrente na carga e preencha as colunas v e i da Tabela 2.1;
5. Faça uma regressão linear nos resultados da Tabela 2.1 e obtenha uma fórmula para
a relação v × i do gerador de sinais. Compare a equação (2.1) com a regressão linear
e determine os valores da tensão vs e da resistência Rs do gerador de sinais.
2019
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2.2 Práticas de Laboratório 24
-4V / +4V
+ i
v Rc
-
f = 1kHz
2.2.2 Prática 2
2019
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2.2 Práticas de Laboratório 25
-4V / +4V
Rs
+ i
v Rc=100W
-
f = 1kHz
2019
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Capítulo 3
Equivalentes de Thévenin e Norton
A Rth A A
CIRCUITO IN Rth
Vth Vth
RESISTIVO
B B B
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3.2 Práticas de Laboratório 27
1. Fonte CC;
2. Multímetro;
3. Protoboard;
4. Resistores:
3.2.1 Prática 1
2019
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3.2 Práticas de Laboratório 28
1,2 kΩ
1,2 kΩ A
1,2 kΩ 1,8 kΩ
+
10V 1,8 kΩ V0
-
2,2 kΩ 3,3 kΩ
2019
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3.2 Práticas de Laboratório 29
Continuous
powergui 1,2k3 A
1,2k1
1,2k2 1,8k1
+ v
DC Voltage 1,8k2 -
Source (+10V) Voltage Display
Measurement
2,2k 3,3k
Continuous
powergui 1,2k3 A
1,2k1
1,2k2 1,8k1
Current
i +
DC Voltage 1,8k2 Measurement
-
Source (+10V)
2,2k 3,3k
Display
3.2.2 Prática 2
2019
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3.2 Práticas de Laboratório 30
Continuous
powergui 1,2k3 A
1,2k1
1,2k2 1,8k1
1,8k2 Impedance
Z
Measurement
2,2k 3,3k
2019
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Capítulo 4
Fontes Dependentes ou Controladas
elevado, usado para realizar operações matemáticas diversas com sinais analógicos
como integração, diferenciação, adição, subtração, multiplicação, entre outros (daí o
nome operacional). No entanto, a aplicação dos Amp-Ops vai além da implementação
das operações matemáticas. Uma das razões para a popularidade do Amp-Op é a sua
versatilidade e a sua capacidade de apresentar resultados experimentais muito próximos
daqueles previstos no projeto teórico.
Na modelagem de circuitos com Amp-Ops, usa-se o conceito de fonte dependente, seja
de tensão ou de corrente, na qual a fonte ativa de saída possui seu valor controlado ou
dependente de uma variável de entrada, que pode ser uma tensão ou corrente. O tipo
de operação matemática ou fonte dependente que o Amp-Op representa depende dos
elementos ativos e passivos que estão conectados em seus terminais.
O Amp-Op é fabricado em um circuito integrado (CI), como pode ser visto no exemplo do
Amp-Op LM741, TL071 ou TL081 mostrado na Figura 4.1. Do ponto de vista de sinais, o
2019
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4.1 Resumo Teórico - Amplificador Operacional 32
Amp-Op possui três terminais: dois terminais de entrada e um terminal de saída. A Figura
4.2 mostra o símbolo representativo de um Amp-Op. Os terminais 2 e 3 são as entradas e
o terminal 6 é a saída. Por serem elementos ativos de circuito, além dos sinais de entrada
e saída, os Amp-Ops devem ser alimentados por uma fonte CC, sendo bipolar simétrica
(na maioria dos casos) ou unipolar (minoria dos casos). Os terminais 7 e 4 são usados para
essa finalidade.
-Vcc 4 5 Compensação
3
6
Assumindo um Amp-Op com ganho em malha aberta, A, muito elevado (Figura 4.3),
deve-se levar em conta as seguintes restrições ao conectar elementos passivos e ativos em
seus terminais de entrada e saída:
v o = A ( v p − v s ), (4.1)
e
− Vcc ≤ vo ≤ +Vcc , (4.2)
2019
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4.1 Resumo Teórico - Amplificador Operacional 33
vp
vo
vs
vo
Saturação positiva
+Vcc
- Vcc
Saturação negativa
2019
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4.2 Práticas de Laboratório 34
2. A tensão de saída do Amp-Op, vo , está entre os valores limites ±Vcc (não está em
saturação);
• Fonte CC;
• Gerador de sinais;
• Multímetro;
• Osciloscópio;
• Protoboard;
• CI LM741;
2019
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4.2 Práticas de Laboratório 35
• Resistores:
4.2.1 Prática 1
100kΩ
CH1
-1/+1V
20kΩ +15V
CH2
1 kHz
-15V
3. Monte o circuito da Figura 4.5 e meça, com o osciloscópio, as tensões dos canais 1 e
2. Baseado nas formas de onda obtidas, estime o ganho experimental do circuito;
2019
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4.2 Práticas de Laboratório 36
4.2.2 Prática 2
Discrete,
Ts = 1e-006 s.
powergui 100k
_
+ v [Volt_o]
-
20k + Goto2
Voltage
opamp Measurement2
AC Voltage Source + [Volt_i]
-1/+1V - 1kHz - v
Voltage Goto1
Measurement1
From3
[Volt_i]
[Volt_o]
Scope1
From4
Mux
-1/+1V Ix
5V1
V1 20kΩ Vx 2.2kΩ
1 kHz
Figura 4.7: Circuito baseado em uma fonte dependente de tensão, referente à Prática 1.
2019
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4.2 Práticas de Laboratório 37
100kΩ
x1
-1/+1V
20kΩ +15V
x2 y1
1 kHz 100kΩ
+1V -15V
Discrete,
Ts = 1e-006 s.
powergui 20k
100k2
_
+ + v [Volt_y1]
AC Voltage Source [Volt_x1]
-1/+1V - 1kHz - v + -
Goto1 Voltage Goto3
Voltage
Measurement1 opamp Measurement3
100k1
DC Voltage Source + [Volt_x2]
1V - v
Voltage Goto2
Measurement2
Mux
2019
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Capítulo 5
Circuitos de 1a Ordem
ic + i R = 0
dvc vc
C + = 0 (5.1)
dt R
A equação (5.1) é uma equação diferencial linear de primeira ordem homogênea, cuja
solução é da forma exponencial
vc (t) = Ke−t/τ , (5.2)
2019
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5.1 Resumo Teórico - Circuitos RC 39
t=0 t=0
k1 k2
i(t)
+
v(0)=V0 C
+ -
E
-
dvc
ic (t) = C
dt
Vo −t/RC
= − e , t≥0 (5.4)
R
A tensão vc (t) e a corrente ic (t) estão traçados nas Figuras 5.2 e 5.3.
vc(t)
V0
0 t
2019
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5.2 Prática de Laboratório 40
ic(t)
V0
R
dvc
ic (t) = C
dt
Vo −t/RC
= e , t≥0 (5.6)
R
O objetivo das práticas é trabalhar com um circuito em que seja possível observar o
comportamento de carregamento e descarregamento de um capacitor, bem como a sua
constante de tempo.
Os materiais necessários às práticas são:
• Gerador de sinais;
• Osciloscópio;
• Protoboard;
2019
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5.2 Prática de Laboratório 41
5.2.1 Prática 1
R2 390Ω
2. Selecione a fonte de tensão para gerar uma onda quadrada com frequência de 100Hz
e amplitude de 5V;
2019
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5.2 Prática de Laboratório 42
Voltage
Measurement3
Discrete, + v [Volt_CH2]
Ts = 1e-005 s. -
powergui Goto3
From1
+
[Volt_CH1] + From2
v -
Goto2 [Volt_i]
5.2.2 Prática 2
1. Configure o gerador de funções para gerar uma onda quadrada com frequência de
100Hz e amplitude de 5V;
2019
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5.2 Prática de Laboratório 43
2019
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Capítulo 6
Circuitos de 2a Ordem
A aplicação da Lei das Tensões Kirchhoff no circuito da Figura 6.1 conduz a seguinte
equação
v R + v L + vC = vs ,
di 1
Z
Ri + L + idt + V0 = vs . (6.1)
dt C
2019
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6.1 Resumo Teórico - Circuitos RLC 45
t=0 R L
k1
k2
vs t=0 C
d2 i di i
L 2
+R + = 0,
dt dt C
d2 i R di i
2
+ + = 0. (6.2)
dt L dt LC
R 1
s2 + s+ = 0,
L LC
s2 + 2αs + ω02 = 0, (6.3)
R √1 .
com α , 2L e ω0 , O parâmetro α é chamado de coeficiente de amortecimento (em
LC
radianos por segundo) e o parâmetro ω0 é chamado de frequência angular de ressonância.
Os zeros do polinômio característico, chamados de raízes características, são iguais a
q
s1,2 = −α ± α2 − ω02 . (6.4)
As respostas ao degrau da corrente no circuito RLC série podem ser vistos na Figura
6.2.
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6.1 Resumo Teórico - Circuitos RLC 46
i
Resposta Subamortecida
i
Resposta Criticamente Amortecida
i
Resposta Superamortecida
t
Figura 6.2: Respostas ao degrau da corrente em um circuito RLC série.
i R + i L + iC = is ,
v 1 dv
Z
+ vdt + I0 + C = is . (6.5)
R L dt
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6.2 Práticas de Laboratório 47
t=0
k1
k2
is R L C
t=0
Diferenciando, obtém-se
d2 v 1 dv v
C 2
+ + = 0,
dt R dt L
d2 v 1 dv v
+ + = 0. (6.6)
dt2 RC dt LC
As expressões do coeficiente de amortecimento e da frequência angular de ressonância
1 √1 ,
para o circuito RLC paralelo são α , 2RC e ω0 , respectivamente.
LC
A resposta ao degrau do sistema depende da relação entre os valores de α e ω0 ,
podendo ser:
As respostas ao degrau da tensão no circuito RLC série podem ser vistos na Figura 6.4.
• Fonte CC;
• Gerador de funções;
• Osciloscópio;
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6.2 Práticas de Laboratório 48
v
Resposta Subamortecida
v
Resposta Criticamente Amortecida
v
Resposta Superamortecida
t
Figura 6.4: Respostas ao degrau da tensão em um circuito RLC paralelo.
• Protoboard;
• Potenciômetro: 5kΩ;
• Indutor: 1mH;
• Capacitor: 100nF;
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6.2 Práticas de Laboratório 49
6.2.1 Prática 1
0/+2V R L=1mH
C=100nF
1 kHz
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6.2 Práticas de Laboratório 50
+ [Volt_R]
Discrete, - v
Ts = 1e-006 s. Voltage Goto2
[Current] Measurement
powergui
i Goto1
+
-
Current
Measurement R C - 100nF L - 1mH
[Current]
+
Controlled From1
Scope1
Voltage
Source [Volt_R]
s
From2
Scope2
Pulse Generator
0/2V - 1kHz
vin vout
6.2.2 Prática 2
0/+2A
R 1mH 100nF
1 kHz
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6.2 Práticas de Laboratório 51
Discrete,
Ts = 1e-006 s.
powergui
+
Controlled + v
R [Voltage]
Current C - 100nF L - 1mH -
Source Voltage Goto
s
-
Measurement
Pulse Generator
0/2A - 1kHz
[Voltage]
From
Scope
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Capítulo 7
Circuitos CA em Regime Permanente
elétricos. No Capítulo 1 foi verificado experimentalmente que estas leis podem ser
aplicadas para obtenção dos valores de tensão e corrente em circuitos de corrente contínua.
No presente capítulo será verificada a aplicação da LKT em circuitos de corrente alternada
em regime permanente descritos por fasores.
As Leis de Kirchhoff são válidas para as tensões e correntes no domínio do tempo assim
como para a excitação complexa correspondente. Considere uma malha de um circuito
arbitrário cujas tensões em cada elemento de circuito são dadas por Vn cos(ωt + φn ),
n = 1, 2, 3, ..., N. Neste caso, as excitações complexas correspondentes em cada elemento
de circuito são Vn e j(ωt+φn ) , n = 1, 2, 3, ..., N. Aplicando a LKT na referida malha tem-se
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7.2 Resumo Teórico - Equivalente de Thévenin para Circuitos Fasoriais 53
V1 + V2 + ... + VN = 0, (7.3)
que constitui a forma fasorial da LKT. Note que a LKT, fazendo uso de grandezas
complexas definidas na equação (7.3), utiliza somas fasoriais em lugar das somas
algébricas vistas na forma padrão da LKT (LKT no domínio do tempo). Observe, também,
que há apenas uma frequência presente no circuito, conforme indicado na equação (7.1).
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7.3 Práticas de Laboratório 54
• Fonte CC;
• Gerador de funções;
• Osciloscópio;
• Multímetro;
• Protoboard;
• Indutor: 1mH;
7.3.1 Prática 1
R=220 Ω
5 kHz
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7.3 Práticas de Laboratório 55
2. Verifique as formas de onda das tensões nos Scopes 1 e 2 da Figura 7.2. Explique os
seus comportamentos;
+ [Volt_C]
v
Discrete, -
Ts = 2e-007 s. Voltage Goto2
Measurement2
powergui
C - 1uF
+ [Volt_L]
AC Voltage Source + v [Volt_S] L - 1mH - v
-2/+2V - 5kHz -
Goto1 Voltage Goto3
Voltage
Measurement1 Measurement3
R - 220ohms
+ [Volt_R]
v
-
Voltage Goto4
Measurement4
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7.3 Práticas de Laboratório 56
7.3.2 Prática 2
-5/+5V R1=1kΩ
C=10nF
R2=2,2kΩ
10 kHz
B A
Figura 7.3: Circuito da Prática 2.
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Capítulo 8
Fator de Potência para Circuitos
Fasoriais
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8.2 Relação Fasorial Tensão-Corrente para Elementos Reativos 58
v(t)
Vm sen (ωt+ ϕ )
Vm sen (ωt )
ϕ t
ω
i = Im cos(ωt + θ ). (8.5)
Vm e jφ = jωLIm e jθ ,
V = jωLI. (8.6)
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8.2 Relação Fasorial Tensão-Corrente para Elementos Reativos 59
Comparando a Equação 8.18 com i = Im cos(ωt + φ), percebe-se que, para o indutor, a
corrente está atrasada 90◦ em relação à tensão, como pode ser visto na Figura 8.2.
v, i
v
8.2.2 Capacitância
dv
i=C . (8.10)
dt
Im e jφ = jωCVm e jθ , (8.13)
I = jωCV, (8.14)
1
V= I. (8.15)
jωC
Se a tensão no capacitor é dada por v = Vm cos(ωt + θ ), tem-se
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8.3 Potência Ativa e Fator de Potência 60
Portanto, no caso do capacitor, a corrente está adiantada 90◦ em relação à tensão, como
pode ser visto na Figura 8.3.
v, i
v
i
A potência ativa, dada em watts (W), é igual ao produto da tensão eficaz pela corrente
eficaz e pelo cosseno do ângulo entre os fasores tensão e corrente. Na prática, tensões e
correntes eficazes são de fácil medição e seu produto, Ve f icaz Ie f icaz , é chamado de potência
aparente (S). A potência aparente é normalmente referida em termos de sua unidade,
voltamperes (VA), de forma a se evitarem enganos e confusão com a unidade de potência
ativa. É óbvio que a potência ativa não pode nunca ser superior a potência aparente.
A relação entre potência ativa e potência aparente é definida como fator de potência.
Logo, se f p é o fator de potência, tem-se que
P P
fp = = = cosθ, (8.20)
S Ve f icaz Ie f icaz
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8.3 Potência Ativa e Fator de Potência 61
Considerar um método de correção do fator de potência de uma carga tendo uma impedância
genérica Z, definida como
Z = R + jX (8.21)
It I
Zt
Z1 Z=R+jX
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8.3 Potência Ativa e Fator de Potência 62
Em geral, a impedância adicionada Z1 é selecionada de forma que ela absorva boa parte
da potência reativa gerada pela carga Z e assim Zt tenha um fator de potência maior do
que a carga original. Esta condição requer que Z1 seja puramente reativa, ou seja,
Z1 = jX1 (8.23)
R 2 + X ( X + X1 )
cos−1 ( f p) = tan−1 (8.28)
RX1
R 2 + X ( X + X1 )
tan[cos−1 ( f p)] = (8.29)
RX1
Resolvendo (8.29) em termos de X1 , chega-se a
R2 + X 2
X1 = (8.30)
Rtan[cos−1 ( f p)] − X
em que o termo tan[cos−1 ( f p)] é escolhido como positivo se o f p desejado é atrasado
(indutivo) e é escolhido como negativo se o f p desejado é adiantado (capacitivo). Além disso,
se o valor encontrado para X1 for positivo, então a carga a ser adicionada é um indutor puro
e, se o valor encontrado para X1 for negativo, então a carga a ser adicionada é um capacitor
puro.
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8.4 Prática de Laboratório 63
• Fonte CC;
• Gerador de funções;
• Osciloscópio;
• Multímetro;
• Protoboard;
• Indutor: 1mH;
8.4.1 Prática 1
3. Calcule o valor do capacitor C que deve ser incluído ao circuito RL, como mostrado
na Figura 8.5(b), de forma que se obtenha um fator de potência igual a 0, 95 indutivo;
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8.4 Prática de Laboratório 64
L=1mH
vs = -2/+2V
R=100W
10 kHz
L=1mH
vs = -2/+2V
C R=100W
10 kHz
6. Obtenha gráficos da diferença de fase entre a corrente e a tensão vistas pelo gerador.
Compare as diferenças de fase experimentais com as simuladas, antes e depois da
correção do fator de potência;
8. Calcule e meça o valor eficaz da corrente entregue pelo gerador nos dois casos da
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8.4 Prática de Laboratório 65
L - 1mH
Discrete,
Ts = 1e-007 s.
powergui
1ohm
+ [Current]
- v
Voltage Goto2
Measurement2
[Voltage] V [Voltage]
From1 PQ f(u) From3
[Current] I [Current]
Fcn Display 100
From2 Scope
Active & Reactive u(1)/sqrt(u(1)^2 + u(2)^2) From4
Gain
Power - 10kHz
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8.4 Prática de Laboratório 66
L - 1mH
Discrete,
Ts = 1e-007 s.
powergui
1ohm
+ [Current]
- v
Voltage Goto2
Measurement2
[Voltage] V [Voltage]
From1 PQ f(u) From3
[Current] I [Current]
Fcn Display 100
From2 Scope
Active & Reactive u(1)/sqrt(u(1)^2 + u(2)^2) From4
Gain
Power - 10kHz
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Referências Bibliográficas
[4] J. R. Cogdell. Foundations of Electrical Engineering. Prentice Hall, 2nd edition, 1996.
[5] Charles A. Desoer e Ernest S. Kuh. Teoria Básica de Circuitos. Guanabara Dois, 1st
edition, 1988.
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