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APOSTILA

O Lúdico na Contação
de Histórias

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Conteúdo

BOAS VINDAS...............................................................03

HISTÓRIA A ESTRELINHA TRISTONHA.....................04

HISTÓRIA DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS.................06

HISTÓRIA A FAZENDEIRA-SACOLA CENÁRIO.........08

HISTÓRIA A CAIXA DE JÉSSICA................................11

HISTÓRIA BOM DIA TODAS AS CORES....................14

Todos os moldes dos recursos visuais utilizados


estão disponíveis nas aulas do Módulo 2 do curso,
nas Oficinas Passo a Passo

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Olá querido(a) professor(a)!

Sejam bem vindos(as) ao Curso de Contação de


Histórias Lúdicas.

Esse curso tem por objetivo transmitir o valor


educacional da história. Através dela, a criança pode
desenvolver o raciocínio, criatividade, disciplina,
senso crítico, e o prazer pela leitura. Podemos
trabalhar valores importantes como respeito,
solidariedade, enfim, há um universo infinito de
possibilidades de aprendizados e temáticas quando
falamos de contação de histórias.

Para que o momento da contação de história seja


atrativo e produza frutos, você não deve esquecer de
preparar o ambiente com antecedência. Se preocupe
com a iluminação, a temperatura do ambiente, para
que fique confortável para as crianças se sentirem a
vontade na hora da história.

Prepare o recurso que você vai utilizar para contar a


história, e tudo que for complementar sua história,
como som, por exemplo.

Disponha as crianças na sala de maneira que você


possa ter contato visual com todas elas, caso elas
estejam sentadas em um tapete no chão, não fique
de pé ao contar a história, sente-se para ficar na
mesma altura delas.

Todos esses detalhes farão a diferença na hora de


contar a história. Com tudo preparado, comece sua
história com segurança e certeza daquilo que você
está contando. Assim como nos preparamos para
transmitir uma mensagem para um adulto, trazer a
palavra para as crianças exige também muito
preparo, dedicação e criatividade, por isso, não deixe
para organizar sua aula de última hora.

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História A Estrela Tristonha

Nessa primeira aula, queremos apresentar um


recurso simples e prático para você utilizar na hora
de contar sua história: os fantoches. Apenas com
TNT e EVA você pode confeccioná-los.

As crianças podem ajudar segurando os fantoches


enquanto você conta a história.

O tema principal dessa história que vamos contar é a


Higiene. Vamos começar?

Narrador: Era uma vez uma estrelinha azul, que vivia


muito triste no céu. Ela era muito triste, sabe por
que? Ela olhava as outras estrelas e as outras
estrelas brilhavam, brilhavam, eram diferentes, muito
lindas. E a estrelinha azul ficou tão triste, tão triste,
porque ela queria brilhar também. Mas ela não
conseguia brilhas, sabe por que?
Porque ela era uma estrelinha que não gostava de
tomar banho, vocês já viram isso? Estrelinha que
não gostava de tomar banho?

Todos os dias as estrelinhas saiam pra tomar banho,


pra escovar os dentinhos, pra pentear o cabelo, para
brilhar no céu, mas a estrelinha azul não queria. E ela
começou então a perceber que todas as outras
estrelas brilhavam, menos ela.

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Então sabe o que aconteceu? Um dia ela começou a
chorar e ficou tão triste, tão triste, e nisso sabe o que
aconteceu? Todas as estrelinhas foram brilhar e ela
ficou ali no cantinho, e ela nem percebeu, que uma
nuvem se aproximou dela, e quando a nuvem foi se
aproximando dela, começou a trovejar, relampear, e
ela nem percebeu. Estava tão triste que nem
percebeu a presença daquela nuvem.

E a nuvenzinha começou a chover, chover, chover,


chover, chover começou a cair muitas gotinhas de
água, e foi lavando a estrelinha. E sabe o que
aconteceu? A estrelinha começou a brilhar, E ela viu
que ela não brilhava, porque ela estava muito suja.

Foi então que todos perceberam que ela não era feia,
ela só não estava limpinha. Viu só? Assim acontece
quando a gente não gosta de tomar banho. E a
estrelinha azul ficou toda sorridente no céu,
brincando com as outras estrelinhas, brincou,
brincou, brincou, até que o sol veio, e a estrelinha se
despediu e foi embora.

FIM

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História das Figuras Geométricas

Para essa história utilizaremos a técnica do


palitoche. Trabalharemos essa história de forma
interdisciplinar, vamos falar sobre literatura infantil
partindo da matemática.

Vamos começar nossa história?

Narrador: Era uma vez, um círculo, que vinha bem


contente dizendo:

Círculo: Ah, como eu sou lindo, como eu sou


redondinho, como eu sou perfeito

Narrador: De repente veio o quadrado dizendo:

Quadrado: Ah, você não é bonito não, quem é bonito


sou eu, eu tenho quatro lados iguais, todos perfeitos
e lindos.

Círculo: ah, você que está desse jeito aí, eu não te


acho tão perfeito assim não.

Narrador: E assim eles começaram a discutir,


discutir, um era melhor que o outro, um se achando
melhor que o outro, e de repente, sabe o que
aconteceu? Enquanto eles estavam lá cada um
falando das suas qualidades, eles começaram a

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discutir e a brigar, brigar, brigar, e no meio daquela
briga toda apareceu o semi-círculo dizendo:

Semi-círculo: Parem com isso, que coisa feia, todos


nós somos bonitos perante Deus, todos nós somos
iguais, parem com essa confusão!

Narrador: Mas quando ele foi olhar para os dois, eles


já não eram mais círculo e quadrado, eles tinham
mudado a sua forma, sabe o que tinha acontecido?
Ele olhava para os dois que antes eram círculo e
quadrado e agora via, um retângulo e um semi-
círculo, o que será que aconteceu?

Adivinhe o que aconteceu?


Isso mesmo... é que o círculo e o quadrado haviam-
se "dobrado"!

FIM

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História A Fazendeira - Sacola Cenário

Esse é um recurso que você pode utilizar para contar


inúmeras histórias. Utilize a frente da sacola para
confeccionar um cenário, e o verso, outro cenário. E
os personagens podem ser transportados dentro
dela.

Narrador: A história de hoje conta sobre uma


fazendeira, que morava com seu esposo, também
fazendeiro em uma fazenda muito distante. Os dois
viviam todos felizes, trabalhando, criavam muitos
animais.

Porém nessa fazenda tinha muito animais, até


animais peçonhentos, aquele animais que a gente
não deseja muito ter na nossa casa ou no nosso
estabelecimento.

Lá nessa fazenda tinha um ratinho, isso mesmo. E


essa ratinho amava comer queijo, e um dia ele entrou
na casa dos fazendeiros e viu um queijinho, ficou até
com água na boca querendo comer.

Ratinho: Ah, que delícia eu vou comer o queijo.

Narrador: Mas quando ele chegou perto, sabe o que


tinha no queijo? Ratoeira, isso mesmo.

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e o ratinho ficou triste e falou:

Ratinho: Ah, eu queria tanto comer o queijo, mas o


queijo está dentro da ratoeira, a ratoeira vai me
prender, eu não vou conseguir sobreviver.

Narrador: Sabe então o que ele fez? Ele saiu pra


pedir ajuda, e encontrou a galinha e disse:

Ratinho: Galinha, por favor amiga, você pode me


ajudar, tem um grande perigo na fazenda

Galinha: Perigo? Que perigo?

Ratinho: Sabe o que é? tem uma ratoeira lá na casa


dos fazendeiros

Galinha: Ora, isso não me importa, que tenho eu com


ratoeira? eu não estou correndo risco nenhum, você
se vira! o problema da ratoeira é seu e não meu.

Narrador: O ratinho ficou tão triste, mas a galinha


não quis ajudar. Foi então que o ratinho não desistiu
e foi pediu ajuda para o porquinho.

Ratinho: Oh, porquinho, nós estamos em perigo.

Porquinho: Em perigo? como assim?

Ratinho: Nós estamos em perigo, sabe o que é? na


fazenda lá na casa, tem uma ratoeira

Porquinho: eu não estou correndo perigo nenhum


hahaha isso me faz até rir, eu não estou correndo
risco nenhum, problema de ratoeira é seu, não tenho
nada a ver com isso, eu estou livre, não estou
precisando de nada não. Aqui está muito bom, o
problema é seu.

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Narrador: e o ratinho ficou tão triste, mas ele não
desistiu de pedir ajuda não. O ratinho foi atrás da
dona vaca.

Ratinho: Dona Vaca, Dona Vaca, tem um perigo lá na


fazenda.

Vaca: Perigo? Que perigo meu ratinho?

Ratinho: É que tem uma ratoeira lá na fazenda, na


casa, nós estamos todos em perigo.

Vaca: Hahaha eu não estou em perigo nenhum. Você


está ficando louco? Eu não estou correndo nenhum
perigo. O problema da ratoeira é seu e não meu.

Narrador: Mas sabe o que aconteceu gente? um dia


aconteceu uma coisa muito triste, veio uma cobra e
picou a fazendeira, e aí sabe o que aconteceu? Ela
ficou doente, e todos vieram para a casa dela para
visitá-la. Como veio muita gente visitar, o fazendeiro
precisou fazer uma comidinha, e foi lá e mataram a
galinha para fazer uma canja, pra ver se a fazendeira
melhorava. Como ela não melhorou, ela piorou,
começou vir a família para visitá-la. Como era muita
gente, eles tiveram que matar o porquinho e fazer
com arroz. Mas o pior aconteceu, a cobra era
venenosa e a fazendeira morreu. Muita gente veio
para o velório, então tiveram que matar a vaca para
alimentar todo mundo.

Viu só? o problema era do ratinho? o problema não


era de ninguém? coisa triste né? e as vezes acontece
isso com a gente. Nós precisamos nos preocupar
com o problema do outro. Mesmo que não tem nada
a ver comigo, mas eu preciso me preocupar, preciso
me colocar no lugar do outro, então, as vezes, o
problema de um, é o problema de todos. Então,
amiguinho, preste bastante atenção, se formos
unidos, poderemos mudar muita coisa.

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História A Caixa de Jéssica

Vamos para mais um história? Hoje vamos contar a


história da Jéssica.

Narrador: Era uma vez, um empresário muito rico e


bem sucedido chamado João, que vivia mudando de
cidade em cidade. Ele tinha uma filha muito bonita
chama Jéssica, e sua filha tinha muitos amigos e
mudou para uma escola diferente, em uma cidade
diferente. Ela ficou muito triste, não queria ir nem
mesmo para a escola, mas a sua mãe aconselhou a
sua filha e disse:

Mãe da Jéssica: Jéssica, minha filha, você pode ficar


tranquila, as crianças na escola são tão legais, você
vai gostar tanto dessas crianças, dos seus
amiguinhos.

Jéssica: Ah, mãe, onde eu morava era tão legal, e


agora, como é que eu vou fazer pra conseguir novos
amigos?

Mãe da Jéssica: Não minha filha, fique tranquila,


você vai brincar com todos eles e você vai fazer
vários amigos rapidinho.

Narrador: Foi então que Jéssica aprontou, pegou sua


caixinha que ela amava e foi toda contente pra escola

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Quando ela chegou lá ela começou a olhar seus
amiguinhos, todos brincando, alegres no parquinho,
e ela tentou se aproximar.

Jéssica: Oi amiguinhos, deixa eu brincar com vocês?

Amigos: Não, você não vai brincar com a gente não.


Nós já estamos aqui brincando, a gente não quer
brincar com você

Narrador: Jéssica ficou tão triste, voltou para casa


tão tristonha porque não conseguiu brincar com
seus amiguinhos. Ela tentava se aproximar deles,
mas não conseguia. Foi então que ela teve uma ideia,
arrumou uma caixa e começou a levar coisas legais
para a escola para chamar atenção dos seus
amiguinhos, para que eles pudessem brincar com
ela. Foi então que no outro dia, olha o que ela fez: foi
para a escola e levou um ursinho de pelúcia. E
quando ela chegou lá e começou a mostrar para suas
amiguinhas

Jéssica: Olha amiguinha meu ursinho de pelúcia,


vamos brincar?

Narrador: As amiguinhas riram, riram, riram dela...

Amigos: Parece um bebezinho com ursinho de


pelúcia, credo que coisa mais chata

Narrador: E assim Jéssica ficou muito triste porque


as amiguinhas não queriam brincar com ela. Foi
então que ela tentou brincar no parquinho com as
outras crianças, mas elas também não quiseram.
Então sabe o que ela fez? Levou bolo de sorvete na
sua caixa, e chegando lá ofereceu aos amiguinhos. E
eles comeram o bolo, tomaram sorvete, e quando
acabou, não quiseram mais brincar com ela, e ela
ficou toda triste de novo.

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E ela tentou mais uma vez se aproximar deles. Pegou
sua caixa e levou seu cachorrinho. Quando ela levou
seu cachorrinho, todas as crianças se aproximaram
dela, e começou a brincar. Mas sabe o que
aconteceu? Veio o guarda da escola e proibiu,
porque na escola não podia levar animal. E ela teve
que levar o animalzinho pra casa e as crianças se
afastaram dela. Só estavam perto dela enquanto
tinha o animal para brincar.

E Jéssica ficou triste novamente. Olhou para dentro


da sua caixa, olhou, e falou:

Jéssica: É, não adianta, ninguém gosta de mim


mesmo.

Narrador: E foi então que ela ficou tão triste,


começou a chorar e entrou dentro da caixa e ficou lá
quietinha, quietinha, e ela adormeceu. Mas de
repente, alguém abriu a caixa, viu Jéssica lá dentro e
disse:

Amigos: Te achei, agora você vai me procurar!

Narrador: E Jéssica saiu correndo e foi brincar de


pega pega e esconde esconde com seus amiguinhos.
Ela percebeu que o melhor presente era ela mesma.
Para agradar os outros, não precisa de nada exterior,
seja apenas você mesmo.

E então ela conquistou os amiguinhos e viveu feliz


na nova escola rodeada pelos amigos.

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História Bom dia Todas as Cores
Ruth Rocha

Narrador: O meu amigo Camaleão acordou muito


bem disposto.

Camaleão: Bom dia sol, bom dia flores, bom dia


todas as cores!

Narrador: Lavou a cara numa folha cheia de orvalho,


mudou a sua cor para cor-de-rosa, que ele pensava
ser a mais bonita de todas as cores, e pôs-se ao sol,
contente da vida. O meu amigo Camaleão estava feliz
porque tinha chegado a primavera. E o sol,
finalmente, depois de um inverno longo e frio,
brilhava, alegre, no céu.

Camaleão: Eu hoje estou de bem com a vida - disse


ele - Quero ser bonzinho para todos...

Narrador: Saiu de casa e o Camaleão encontrou o


professor Pernilongo. O professor Pernilongo toca
violino na orquestra do Teatro Florestal.

Camaleão: Bom dia, professor! Como vai o senhor?

Pernilongo: Bom dia, Camaleão! Mas o que é isso?


Porque é que mudaste de cor? Essa cor não te fica
bem. Olha para o azul do céu. Porque não ficas azul
também?
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Narrador: O Camaleão, amável como era, resolveu
ficar azul como o céu da primavera...Até que numa
clareira o Camaleão encontrou o sabiá-laranjeira:

Sabiá-laranjeira: Meu amigo Camaleão, muito bom


dia! Mas que cor é essa agora? O amigo está azul
porquê?

Narrador: E o sabiá explicou que a cor mais linda do


mundo era a cor alaranjada, a cor da laranja dourada.
O nosso amigo, muito depressa, resolveu mudar de
cor. Ficou logo alaranjado, louro, laranja, dourado. E
cantando, alegremente, lá se foi, todo contente... Na
clareira da floresta, saindo da capelinha, vinha o
senhor Louva-A-Deus com a família inteirinha. Ele é
um senhor muito sério, que não gosta de gracinhas.

Louva-A-Deus: Bom dia, Camaleão! Que cor mais


escandalosa! Parece uma fantasia para um baile de
Carnaval. Devias arranjar uma cor mais natural. Vê o
verde da folhagem... o verde da campina... Devias
fazer o que a natureza ensina

Narrador: É claro que o nosso amigo resolveu mudar


de cor. Ficou logo bem verdinho e foi pelo seu
caminho... Vocês agora já sabem como era o
Camaleão. Bastava que alguém falasse, que mudava
de opinião. Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-
pavão. Ficava de todas as cores. Não sabia dizer
NÃO. Por isso, naquele dia, cada vez que se
encontrava com algum dos seus amigos e que o
amigo estranhava a cor com que ele estava...
adivinhem o que fazia o nosso Camaleão. Pois, ele
mudava logo de cor, mudava para outro tom...

Mudou de rosa para azul. De azul para alaranjado. De


laranja para verde. De verde para encarnado. Mudou
de preto para branco. De branco virou roxinho. De
roxo para amarelo. E até para cor de vinho...

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Narrador: Quando o sol começou a pôr-se no
horizonte, Camaleão resolveu voltar para casa.
Estava cansado do longo passeio e mais cansado
ainda de tanto mudar de cor. Entrou na sua casinha,
deitou-se para descansar e lá ficou a pensar:

Camaleão: Por mais que nos esforcemos, não


podemos agradar a todos. Alguns gostam de farofa.
Outros preferem farelo. Uns querem comer maçã.
Outros preferem marmelo. Tem quem goste de
sapato. Tem quem goste de chinelo... E se não
fossem os gostos, que seria do amarelo?

Narrador: Por isso, no dia seguinte, Camaleão


levantou-se bem cedo

Camaleão: Bom dia sol, bom dia flores, bom dia


todas as cores!

Narrador: Lavou a cara numa folha cheia de orvalho,


mudou a sua cor para cor-de-rosa, que ele pensava
ser a mais bonita de todas, pôs-se ao sol, contente
da vida. Logo que saiu, Camaleão encontrou o sapo
Cururu, que é um cantor de sucesso na Rádio Jovem
Floresta.

Camaleão: Bom dia, meu caro sapo! Que dia mais


lindo, não está?

Sapo Cururu: Muito bom dia, amigo Camaleão! Mas


que cor mais engraçada, antiga, tão desbotada... Por
que é que não usas uma cor mais avançada?

Narrador: O Camaleão sorriu e disse para o seu


amigo:

Camaleão: Eu uso as cores que eu gosto, e com isso


faço bem. Eu gosto dos bons conselhos, mas faço o
que me convém. Quem não agrada a si mesmo, não
pode agradar ninguém..."

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