Você está na página 1de 5

Caracterização de agroflorestas na Microrregião de Cacoal

SANTOS, Cássio Marques Moquedace dos1,2; MORETTI, Sherellyn Daphnee Alves1,3;


COSTA, Maria Cristiana de Freitas da2,4; SOARES, Gilderlon dos Santos1,5; MODRO, Anna
Frida Hatsue1,6; MAIA, Emanuel1,7
1Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Laboratório de Horticultura Tropical e Apicultura –
LaHorTA
2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO
2cassiomoquedace@gmail.com, 3sherellynmoretti@gmail.com, 4maria.cristiana@ifro.edu.br,
5gil_mtd@hotmail.com, 6anna.frida@unir.br, 7emauel@unir.br

RESUMO
A natureza não se renova na mesma proporção que seus recursos são consumidos, em
especial as florestas tropicais, que aos olhos dos colonizadores eram tidas como fonte de
recursos inesgotáveis. Os sistemas agroflorestais (SAF) firmam um modelo ecológico
promissor, congregando espécies agrícolas, arbóreas e/ou animais. Nesse contexto,
objetivou-se caracterizar agroflorestas da microrregião de Cacoal quanto a diversidade e nível
de manejo adotado. Amostraram-se sete sistemas agroflorestais de base agroecológica, nos
quais cultivam-se principalmente: cupuaçuzeiro, cacaueiro, açaizeiro e cafeeiro. Foram
calculados índices de agrobiodiversidade e manejo dos SAF. O manejo destas agroflorestas
estão em função do aumento do nível de produtividade e conservação da natureza. Os
agroecossistemas de modo geral apresentaram alta heterogeneidade de espécies vegetais,
resultando em similaridade florística baixa. A maioria dos SAF classificaram-se como
Policultivos Tradicionais.
Palavras chave: floresta tropical; conservação da natureza; agroecologia;
agrobiodiversidade; diversidade florística

INTRODUÇÃO
Historicamente, as sociedades humanas tiveram sua decadência legitimada em um impasse
claro: o uso insustentável da natureza (MONTGOMERY, 2007). A natureza não se renova na
mesma proporção que seus recursos são consumidos, em especial as florestas tropicais, que
aos olhos dos colonizadores eram tidas como fonte de recursos inesgotáveis (BECKER,
2007), o déficit dessa equação leva a humanidade cada vez mais para seu limite ecológico,
com recordes de extinção de espécies, emissão de gases de efeito estufa e degradação do
solo (FOLEY et al., 2011).
A agricultura latino-americana perpassa uma crise, definida por altos níveis de pobreza rural,
insegurança alimentar, migração, degradação ambiental, estimulada pelas mudanças
climáticas, e instabilidade energética e financeira. A agricultura predominante atualmente,
trata-se de um modelo industrial exportador de comódites, com monoculturas de transgênicos
em expansão e uso intensivo de agrotóxicos estando diretamente ligados a esse quadro
preocupante (ALTIERI e NICHOLLS, 2011). Torna-se urgente promover agroecossistemas
que possam alimentar a população mundial crescente de forma saudável e acessível. No
âmbito de praticar em complementariedade a conservação da natureza e a agricultura,
reconciliando a ciência ecológica e agronômica, surgem os arranjos das agroflorestas, que
prosperam sem o uso de veneno, fomentando agroecossistemas biodiversos, resilientes,
energeticamente eficientes e socialmente justos (ALTIERI, 2004; GLIESSMAN, 2001).
O desafio desta geração é migrar essa agricultura industrial para sistemas alimentares
sustentáveis, desse modo a agroecologia se mostra como uma alternativa viável para gerar
esses sistemas (agroflorestas), capazes de produzir conservando a biodiversidade e sem
depender de combustíveis fósseis. O sistema agroflorestal (SAF) é um legado cultural da
agricultura camponesa-indígena, que cultivavam extensas áreas com sistemas alimentares
diversificados e com tecnologia tradicional ancestral. Esses sistemas agroflorestais firmam
um modelo ecológico promissor, uma vez que congregam culturas agrícolas, com espécies
arbóreas e/ou animais, no espaço e/ou tempo, trazendo renda e alimento durante todo o ano
para os agricultores (LOURENÇO et al., 2009).
Na Amazônia, estudos que propõem-se a entender a dinâmica e uso das agroflorestas, tem
se intensificado (COSTA e MITJA, 2010), com o principal objetivo de conversão do modelo
extrativo da natureza acima supracitados (FEARNSIDE, 2009). Na região amazônica as
agroflorestas estão bem estabelecidas, propiciando melhor qualidade de vida para as
populações, destaca-se ainda que, a Lei 12.651, de 21 de maio de 2012, que estabelece o
Novo Código Florestal (BRASIL, 2012), consente que pequenas propriedades rurais utilizem
os SAF para recompor suas Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais desde que
sejam condicionadas à Planos de Manejo Sustentáveis previamente autorizados pelo órgão
estadual responsável. Isto posto, os agricultores familiares podem complementar a sua renda,
com maior conservação da natureza e soberania alimentar. Nesse contexto, objetivou-se
caracterizar agroflorestas típicas da Microrregião de Cacoal quanto a diversidade e nível de
manejo adotado.

METODOLOGIA
O estudo foi realizado na zona rural dos municípios de Rolim de Moura e Cacoal, Estado de
Rondônia, cujo clima é do tipo Am (tropical de monção), segundo a classificação de Köppen-
Geiger, a temperatura média varia entre 28,5 ºC à 30 ºC, a precipitação média anual é de
2.250 mm, a umidade relativa média é em torno de 85%, apresentando um período de seca
bem definido compreendido entre os meses de maio a agosto, podendo se estender até
setembro (ALVARES et al., 2013).
Amostraram-se sete sistemas agroflorestais de base agroecológica (SAF A, SAF B, SAF C,
SAF D, SAF E, SAF F, SAF G), todos eles com área de, aproximadamente, um hectare cada,
nos quais as principais espécies cultivadas de interesse econômico são: cupuaçuzeiro
(Theobroma grandiflorum (Willd ex Spreng) Schum), cacaueiro (Theobroma cacao L.),
açaizeiro (Euterpete oleracea Mart.) e cafeeiro (Coffea sp.).
A tipologia florestal predominante de Rolim de Moura e Cacoal configura-se de Floresta
Ombrófila Aberta Submontana e Floresta Ombrófila Densa Submontana, respectivamente
(OLIVEIRA, 2005; IVANAUSKAS e ASSIS, 2012). O solo que predomina no município de
Rolim de Moura é o Latossolo Vermelho-Escuro Eutrófico (SIPAM, 2006) e em Cacoal
predomina os solos Latossolo Litólico Distrófico, Argissolo Vermelho Eutrófico e Neossolo
Eutrófico (CASAGRANDE, 2009).
Os SAF A, B, C, D e E localizam-se no município de Rolim de Moura. O SAF A, data de
aproximadamente 10 anos, sendo o cupuaçuzeiro introduzido em um antigo seringal, com
espaçamento padronizado e manejos esporádicos. O SAF B data de aproximadamente 27
anos, onde foi introduzido o cupuaçuzeiro em um fragmento florestal sem espaçamento
padronizado, com baixa intensidade de tratos culturais, apresentando regeneração natural
intensa. Os SAF C, D e E também foram implantadas com intuito de aproveitamento do
sombreamento da seringueira possuindo espaçamento padronizado, sendo o SAF C com o
cultivo do cupuaçuzeiro e o SAF D tendo como cultivo predominante o cupuaçuzeiro e
cacaueiro com alta intensidade de intervenções, suprimindo a regeneração, onde ambos
possuem aproximadamente 24 anos, o SAF E teve a inserção do cupuaçuzeiro a 5 anos e o
açaizeiro há 2 anos apenas. Os SAF F e G, encontram-se implantados no município de
Cacoal. As áreas eram ocupadas por pastagem, que se tornaram associação de cafeeiro e
espécies florestais. O componente arbóreo não obedece um espaçamento padrão e são
distribuídos em diferentes intensidades nos SAF. O manejo do cafeeiro é frequente e do
componente arbóreo é ocasional. Esses sistemas datam de 14 anos.
Para levantamento dos dados, foi realizado o censo das áreas, onde o critério de inclusão foi
indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5 cm, e identificados por placas metálicas.
A identificação botânica foi efetuada por meio de especialistas, consulta a herbários, chaves
de identificação e por meio de literatura especializada. O sistema de classificação adotado foi
o proposto pelo Angiosperm Phylogeny Group (APG III, 2009). Foi calculado o índice de
diversidade de Shannon-Wiener (H’) e a Equitabilidade de Pielou (J’) (BROWER e ZAR,
1984), a dissimilitude entre os sistemas baseando-se no número de espécies comuns, foi feita
por meio do índice de similaridade de Jaccard (SJ), conforme sugerido por Jaccard (1908).
Posteriormente os sistemas foram classificados conforme o nível de manejo, percentual de
cobertura e riqueza do componente arbóreo (COSTA, 2017) conforme adaptação do proposto
por Perfecto et al. (2005) e Woda (2009).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
O agroecossistema que apresentou maior diversidade florística foi o SAF B (Tabela 1),
seguidos pelos SAF F e A respectivamente, sendo que o SAF G apontou a menor diversidade
florística. A Equitabilidade apresentou comportamento análogo à diversidade, sendo o SAF B
com o maior valor, porém foi seguido pelos SAF G, F e A, respectivamente. O SAF com menor
equitabilidade foi o SAF E, comportamento já esperado, pois Uhl e Murphy (1981) explicam
que a equitabilidade é proporcional à diversidade e antagônica a dominância. Esses valores
de diversidade dos SAF B, F e A sugerem que o SAF G, por exemplo, necessitaria do
enriquecimento de 80% de espécies para equiparar-se aos três primeiros SAF.

Tabela 1. Índices de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e Equitabilidade de Pielou (J) de


sete SAF em Rondônia.
SAF H’ J
A 1,126 0,310
B 2,684 0,611
C 0,800 0,272
D 0,773 0,285
E 0,617 0,183
F 1,249 0,461
G 0,536 0,488

O destaque da diversidade e equitabilidade do SAF B, pode ser em função desta área estar
estabelecida em um fragmento de floresta, com alta regeneração natural, consequentemente
aumentando a quantidade de espécies nativas do local. Vale ressaltar que Raiol e Rosa (2013)
estudando 51 experiências agroflorestais na Amazônia encontraram coeficientes de
diversidades inferiores a maioria dos SAF aqui estudados, exceção para os SAF E e G. O
baixo valor encontrado para o SAF E é justificado pela dominância do cupuaçuzeiro e da
seringueira sobre as demais espécies, já o SAF G apresenta dominância do pinho cuiabano
(Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) para sombreamento do
cafeeiro e utilização madeireira, onde ambos os sistemas possuem tratos culturais com
periodicidade elevada, eliminando a regeneração. Ao estudar agroflorestas na região
amazônica, outros pesquisadores encontraram valores similares ao deste estudo para H’ e J
(SANTOS et al., 2004; ALMEIDA et al., 2012).
Os índices de similaridade de Jaccard (Tabela 2), expressam que as agroflorestas
apresentam baixa semelhança entre si. Dentre os SAF estudados os que apresentaram maior
proximidade foram os SAF B e C; SAF A e E; SAF F e G; SAF D e F, respectivamente,
entretanto os valores do Índice de Jaccard (SJ) mantiveram-se abaixo de 0,2, ressaltando que
para os demais agroecossistemas os valores não ultrapassaram 0,09, onde os SAF D e G
não apresentaram nenhuma similaridade florística.

Tabela 2. Matriz de Similaridade Florística (Jaccard) do Estrato Arbustivo em sete SAF em


Rondônia.
SAF A B C D E F G
A 1 0,017 0,056 0,039 0,098 0,036 0,025
B - 1 0,136 0,079 0,028 0,041 0,024
C - - 1 0,063 0,043 0,083 0,048
D - - - 1 0,048 0,094 0,000
E - - - - 1 0,043 0,032
F - - - - - 1 0,095
G - - - - - - 1
Os resultados de SJ encontrados neste trabalho ficaram abaixo aos de Costa e Mitja (2009)
estudando a riqueza e similaridade de 4 sistemas agroflorestais na Amazônia Central. Nos
SAF estudados as áreas podem ser classificadas como heterogêneas, pois valores abaixo de
0,5 indicam alta dissimilitude entre as áreas (KENT e COKER, 1992). As áreas estudadas,
são sistemas manejados, que sofrem ação antrópica distinta, justificando assim a baixa
similaridade florística dos mesmos (SANTOS et al., 2004).
Os agroecossistemas de modo geral apresentaram alta heterogeneidade de espécies
vegetais, resultando em similaridade florística baixa, logo, estas áreas são de alta contribuição
para a conservação da natureza, pois quanto maior a diferença entre os sistemas, maior a
diversidade da fauna e flora a nível de paisagem.
Os SAF A, C, D e E, classificados como Policultivo Tradicional apresentam diversas espécies
frutíferas, que geram renda e alimento aos agricultores ao longo do ano, vale salientar que
destes, o SAF E foi o que apresentou o maior percentual de leguminosas, mesmo assim,
ficando abaixo dos 5%, evidenciando que os tratos culturais nestes agroecossistemas são
relativamente frequentes.
O SAF B categorizado como Rústico é o que recebe menos intervenções e foi estabelecido
em um fragmento de floresta, tendo seu sub-bosque com alto grau de sombreamento, que
mesmo cultivando espécies de interesse econômico, está bem próximo do ecossistema nativo
da região. Acredita-se que o SAF F, classificado como Policultivo Comercial, conta
basicamente com a Teca (Tectona grandis L. F.), que é utilizada para sombrear e o cafeeiro
(Coffea sp.), manejado frequentemente, impedindo que a regeneração natural se estabeleça.
O SAF G foi classificado como Cultivo Sombreado apresentando mais de 80% de leguminosas
na sua composição, nesse agroecossistema, de forma análoga ao SAF F, possuí uma menor
riqueza de espécies, sendo uma decisão do agricultor implantar poucos indivíduos, que por
coincidência são da família das leguminosas, que elevaram esse percentual.
Observa-se que o manejo destas agroflorestas estão em função do aumento do nível de
produtividade e conservação da natureza para uma maior resiliência das áreas
(MONTAGNINI et al., 1992).

CONCLUSÕES
Os SAF A, B e F foram os que apresentaram a maior diversidade florística e Equitabilidade.
A maioria das agroflorestas estudadas, foram classificadas quanto ao manejo em Policultivos
Tradicionais. Constatou-se que, agroflorestas mais biodiversas são aquelas com menor
intervenção antrópica, e que, portanto, são as que possuem maior contribuição para o
equilíbrio ambiental e conservação de espécies nativas.

AGRADECIMENTOS
Ao PIBIC/CNPq/UNIR pela bolsa em iniciação científica. Ao CNPq pelo apoio financeiro a
proposta 458781/2014-2. Aos agricultores por disponibilizarem as áreas de SAF para a
realização da pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, L. et al. Fitossociologia e uso múltiplo de espécies arbóreas em floresta manejada,
Comunidade Santo Antônio, município de Santarém, Estado do Pará. Acta Amazonica,
42(2):185-194, 2012.
ALTIERI, M. A. Linking ecologists and traditional farmers in the search for sustainable
agriculture Linking ecologists and traditional farmers in the search for sustainable agriculture
Linking ecologists and traditional farmers in the search for sustainable agriculture. Frontiers
in Ecology and the Environment, 2(1):35-42, 2004.
ALTIERI, M.; NICHOLLS, C. O potencial agroecológico dos sistemas agroflorestais na
América Latina. Agriculturas, 8(2), 2011.
ALVARES, C. A. et al. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologiche
Zeitscharift, 22(6):711-728, 2013.
APG III. An update of the Angiosperm Phylogeny Website. Version 13. 2009. Disponível
em: < http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/ >. Acesso em: 20 mai 2018.
BECKER, B. K. A Amazônia: Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro:
Garamond, 2007.
BRASIL. Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;
altera as Leis nos 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006;
revoga as Leis nos 4.771, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24
de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, Brasília - DF, 28 de
mai. de 2012.
BROWER, J. E.; ZAR, J. H. Field and laboratory methods for general ecology. 2. ed.
Dubuque: Wm. C. Brown Publishers, 1984. 226 p.
CASAGRANDE, B. Caracterização do meio físico e avaliação do desmatamento no
município de Cacoal - RO de 1986 a 2007, utilizando técnicas de geoprocessamento.
Dissertação (Mestrado em Geografia e Gestão do Território), Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia, 2009.
COSTA, J. R.; MITJA, D. Bancos de sementes de plantas daninhas em sistemas agroflorestais
na Amazônia Central. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 4(3):298-303, 2009.
COSTA, J. R.; MITJA, D. Uso dos recursos vegetais por agricultores familiares de Manacapuru
(AM). Revista Acta Amazônica, Vol. 40(1):49-58, 2010.
COSTA, M. C. F. Sistemas agroflorestais em Rondônia: o olhar dos agricultores
familiares sobre a composição e manejo. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais)
-Universidade Federal de Rondônia, 2017.
FEARNSIDE, P. M. Degradação dos recursos naturais na Amazônia Brasileira: Implicações
para o uso de sistemas agroflorestais. In: PORRO, R. (Ed.). Alternativa Agroflorestal na
Amazônia em Transformação. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, p. 161-170, 2009.
FOLEY, J. A. et al. Solutions for a cultivated planet. Nature, 478(7369):337–342, 2011.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Ed.
da Univ. Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, 2001.
IVANAUSKAS, N. M.; ASSIS, M. C. Formações florestais brasileiras. In: MARTINS, S. V.
Ecologia de florestas tropicais do Brasil. 2. ed. rev. ampl. Ed. UFV, 2012. 371 p.
JACCARD, P. (1908). Nouvelles recherches sur la distribution florale. Bull Soc Vaudoise Sci
Nat 44:223-270.
KENT, M.; COKER, P. 1992. Vegetation description analyses. Behaven Press, London.
363pp.
LOURENÇO, J. N. P. et al. Agrobiodiversidade nos Quintais Agroflorestais em Três
Assentamentos na Amazônia Central. Ver. Bras. De Agroecologia, 4(2), 2009.
MONTAGNINI, F. (Coord.) et al. Sistemas agroforestales: princípios y aplicaciones em
los trópicos. 2 ed. rev. e aum. San José: OET, 1992. 622p.
MONTGOMERY, D. R. Soil erosion and agricultural sustainability. Proceedings of the
National Academy of Sciences, 104(33):13268-13272, 2007.
OLIVEIRA, O. A. Geografia de Rondônia Espaços e Produção. Porto Velho: Editora
Dinâmica, 2005. 203 p.
PERFECTO, I. et al. Biodiversity, yield, and shade coffee certification. Ecological
Economics, 54: 435-446, 2005.
RAIOL, C. S.; ROSA, L. S. Sistemas Agroflorestais na Amazônia Oriental: O caso dos
agricultores familiares de Santa Maria do Pará, Brasil. Revista Brasileira de Ciências
Agrárias, 8(2):258-265, 2013.
SANTOS, S. R. M. et al. Análise florística e estrutural de sistemas agroflorestais das várzeas
do rio Juba, Cametá, Pará. Acta Amazonica, Manaus, 34(2):251-263, 2004.
SIPAM – Sistema de Proteção da Amazônia. Mapa de pedologia do município de Rolim de
Moura. Porto Velho: SIPAM - CTO, 2006. Escala 1:250.000.
UHL, C.; MURPHY, P. G. Composition, Structure and Regeneration of a tierra firme Forest in
the Amazonian Basin of Venezuela. Tropical Ecology, 22:219-237, 1981.
WODA, C. Indicadores para serviços ambientais em sistemas agroflorestais: um estudo de
coso no nordeste paraense. In: Porro, R. (Ed.). Alternativa Agroflorestal na Amazônia em
transformação. Embrapa Informação tecnológica, Brasília, p.435-451, 2009.

Você também pode gostar