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E-book

COMO GERENCIAR
AS FINANÇAS DA
SUA EMPRESA
Aprenda como a
análise financeira
pode se tornar uma
ação gerencial
estratégica
Sumário

Regime de caixa e Regime de competência 03

Tripé da Análise Financeira: Caixa, 08


Lucro e Patrimônio

Ferramentas gerenciais 14

Indicadores e Análise de Resultados 19


Regime de caixa
e Regime de
competência

A análise financeira do negócio

Uma das etapas mais importantes antes de


iniciar um negócio é fazer uma análise finan-
ceira do futuro empreendimento. Isso signifi-
ca projetar todos os investimentos, os custos
e as receitas de vendas do negócio. Em posse
dessas informações, você poderá calcular a
viabilidade da sua ideia.

Existem dois tipos de investimento, os físicos


e os financeiros.

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Investimento
físico
É aquele destinado à compra
de máquinas e equipamentos,
instalações e veículos, móveis
e utensílios, equipamentos de
informática e realização de
obras, ou seja, aquisição de
ativos para o negócio.

Investimentos
financeiros
É aquele destinado à formação de
capital de giro para o negócio. O capital
de giro é o montante de recursos em
dinheiro necessários ao funcionamento
normal da empresa: compra de matéria-
prima, financiamento de vendas,
operações a descoberto etc.

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Avaliação de
desempenho
da empresa

É comum nos depararmos com empresários


avaliando o desempenho de sua empresa atra-
vés da sobra ou falta de dinheiro em caixa.

Mas o correto é avaliar o desempenho através


dos critérios:

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Regime de caixa
No regime de caixa os recebimentos e os paga-
mentos são reconhecidos unicamente quan-
do se recebe ou se paga mediante dinheiro ou
equivalente.

A sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo


da obtenção de lucro!

Regime de competência
O reconhecimento das receitas e gastos é um
dos aspectos básicos da contabilidade que
deve ser conhecido para poder avaliar adequa-
damente as informações financeiras.

Sob o método de competência, os efei-


tos financeiros das transações e even-
tos são reconhecidos nos períodos nos
quais ocorrem, independentemente de
terem sido recebidos ou pagos.

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REGIME DE CAIXA
X REGIME DE COMPETÊNCIA

Como podemos observar na tabela abaixo, a


diferença entre regime de caixa e regime de
competência será resultante do Balanço, onde
são apurados os valores a pagar e a receber.

CAIXA X COMPETÊNCIA

2013 COMPETÊNCIA CAIXA


Receitas/
R$ 200.000,00 R$ 120.000,00
Recebimento
(-) Despesas/
- R$ 160.000,00 - R$ 100.000,00
Pagamento
(=) Resultado
Econômico/ R$ 40.000,00 R$ 20.000,00
Financeiro

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Tripé da Análise
Financeira: Caixa,
Lucro e Patrimônio

Estrutura financeira da empresa

A empresa precisa ser analisada consideran-


do este tripé: Caixa (controles financeiros bá-
sicos), Lucro (apuração de resultados) e Patri-
mônio (estrutura patrimonial, balanço).

Administrar as finanças de uma empresa é


uma tarefa que pode ser bastante simples e
pode ajudar a aumentar a segurança na toma-
da de decisões estratégicas, visando o cresci-
mento e a solidez de uma empresa.

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LUCRO
Apuração
de resultados

PATRIMÔNIO
Estrutura
patrimonial

TRIPÉ DA ESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA

Para saber se a empresa está obtendo lucro e


onde está esse lucro, é necessário conhecer
o tripé da estruturação financeira e verificar a
inter-relação entre os três itens: caixa, lucro e
patrimônio.

Controles são necessários e precisam estar


bem organizados para dar origem a um flu-
xo de caixa, que represente uma previsão um
pouco mais próxima do histórico da empresa.
Esta atividade exige dedicação no levanta-
mento de dados e na manutenção adequada
das informações do negócio.

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Caixa

REGISTRO DE CAIXA

No Registro de caixa das entradas e saídas é


armazenado todo o movimento financeiro da
empresa relativo às entradas e saídas de caixa.
Entrada de dinheiro, cheque, cartão de crédito,
boleto e saída de dinheiro, cheque, pagamen-
to de boleto, compra com cartão de crédito.

Este é o tipo de controle mais básico. Normal-


mente, mesmo que não em moldes mais ela-
borados, todas as empresas possuem esse
tipo de controle de caixa. Ele conta o passado
financeiro da empresa.

CONTAS A PAGAR E A RECEBER

Os controles de contas a pagar e a receber


são justamente os controles que dão a noção
do futuro da empresa. Porque mostram o que
teremos no futuro tanto de entradas de caixa
como de saídas de caixa. Representam o que
a empresa tem a receber e a pagar no futuro.

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APURAÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO

A empresa precisa apurar o resultado financeiro,


que pode ser mensal, e assim analisar neste
período o resultado de suas ações, que pode
apresentar sobra ou falta de caixa.

FLUXO DE CAIXA

É a fotografia do futuro da empresa, fornece a


noção de como ela estará nos próximos me-
ses em termos financeiros. Cruza as informa-
ções a pagar e a receber na empresa e lança
os valores à vista (previsão de recebimento e
pagamento) com base no histórico e na sazo-
nalidade do período.

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Lucro

É o resultado positivo que a empresa apura


de suas receitas após serem computados os
custos e despesas. Ao se conhecer e classifi-
car os custos e despesas e apurar a margem
de contribuição pode-se também encontrar os
resultados, como lucro ou prejuízo.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

É o valor calculado da diferença entre as ven-


das e o pagamento das despesas e custo va-
riável. Este conceito é utilizado para calcular
o ponto de equilíbrio, ele pode ser unitário.

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RESULTADO E INDICADORES

De posse de todos esses elementos, poderão


ser tomadas decisões na empresa, de forma
mais segura.

◥ Lucratividade mede a porcentagem do lucro


sobre as receitas totais, quanto maior, melhor.

◥ Rentabilidade mede a porcentagem do lucro


sobre o investimento, quanto maior melhor.

◥ Ponto de equilíbrio mostra o valor a ser fa-


turado, em que a empresa não gera lucro nem
prejuízo. Podemos também aqui trabalhar com
a quantidade a ser vendida para que a empre-
sa não tenha lucro nem prejuízo, aqui determi-
namos o faturamento e quantidade mínima.

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Ferramentas
gerenciais

Ferramentas gerenciais são extremamente


importantes para um melhor gerenciamento
empresarial na busca por resolução de pro-
blemas, aumentos de receita, redução de des-
pesas e inovação. Bem utilizadas elas podem
trazer benefícios como apoio dentro de um
sistema de gestão.

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Fluxo de caixa
É uma estrutura de colunas e linhas em
que são organizados todos os grupos de
entradas e saídas. Há casos de realiza-
ção do fluxo de caixa em bases diárias,
semanais ou mesmo mensais, conforme
a necessidade de registros da empresa

É instrumento de planejamento que per-


mite antecipar com razoável detalha-
mento o que acontecerá com o caixa da
empresa no futuro e pode ser um conso-
lidador de informações financeiras reali-
zadas.

Fluxo de Caixa é um excelente instrumen-


to para gerir tanto pagamentos e recebi-
mentos já efetuados como para planejar
os futuros pagamentos e recebimentos
previstos.

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Demonstrativo
de Resultado de
Exercício – DRE
É importante saber que é um resumo ordena-
do das receitas e dos custos totais de uma
empresa, num determinado período, que serve
para apurar o lucro ou prejuízo de um negócio.

Ele é apresentado de forma dedutiva (verti-


cal). Das receitas subtraem-se todos os cus-
tos, restando o resultado (lucro ou prejuízo).

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Projetando o resultado
do negócio
Projetar os resultados do negócio significa
apurar se de acordo com as suas estimativas
de receitas de vendas e respectivos custos ele
dará lucro ou prejuízo.

A projeção de resultados utiliza os números


que você já apurou na análise financeira da
empresa e os consolida no quadro De-
monstrativo de Resultados do Exercício
– DRE.

Entre os analistas financeiros, o DRE


é carinhosamente chamado de “uma
eterna conta de subtrair”, já que se
inicia com as receitas de vendas e
destas são subtraídos todos os
custos até o resultado final.

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Balanço
patrimonial
É a estrutura que mostra toda a movimenta-
ção de recursos financeiros da empresa, no BP
são registrados os grupos do Ativo, que são
as aplicações dos recursos vindos do Passi-
vo, que são as origens dos recursos aplicados
no ativo.

Aqui temos a representação do curto e longo


prazo. Das dívidas que as empresas têm, dos
recursos que ela tem a receber e do valor in-
vestido em estoque.

Balanço Patrimonial é a demonstração contá-


bil destinada a evidenciar, qualitativa e quan-
titativamente, numa determinada data, a posi-
ção patrimonial e financeira da empresa.

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Indicadores
e Análise de
Resultados

Análise econômica e financeira da empresa

A análise econômica e financeira, refere-se à


avaliação ou estudo da viabilidade, estabilida-
de e lucratividade de negócio ou projeto, en-
globando um conjunto de instrumentos e mé-
todos que permitem realizar diagnósticos e
prognósticos sobre o seu desempenho futuro.

É uma atividade de grande complexidade e seu


sucesso está ligado ao desafio de conquistar
informações, organizar e empreender pesqui-
sas e projeções. A qualidade dos dados contá-
beis é fundamental nessa atividade.

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Indicadores de
desempenho
A etapa mais importante da análise financei-
ra é o cálculo e o estudo dos indicadores de
desempenho. Esses indicadores são calcula-
dos a partir de combinações entre os dados
conhecidos sobre o negócio e têm a finalida-
de de indicar a saúde financeira do empreen-
dimento.

A análise dos indicadores oferece uma res-


posta clara sobre as possibilidades de suces-
so do negócio.

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Lucratividade

Este é um indicador de eficiência operacional,


obtido sob a forma de valor percentual. Indica
qual é o ganho que sua empresa consegue ge-
rar sobre o trabalho que desenvolve.

Em resumo, a lucratividade nos responde se o


negócio está justificando ou não a operação,
ou seja, se as vendas são suficientes para pa-
gar os custos e despesas e ainda gerar lucro.

Como a lucratividade é dada em percentual,


torna-se bastante útil para a comparação de
empresas, mesmo de tamanhos ou setores
distintos.

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Rentabilidade

É um indicador de atratividade do ne-


gócio, pois mostra ao empreendedor a
velocidade de retorno do capital investido.
É obtido sob a forma de valor percentual
por unidade de tempo e mostra a taxa de
retorno do capital investido em um de-
terminado período (por exemplo, men-
sal ou anualmente).

Prazo de retorno do investimento – PRI

É também conhecido como payback e nada


mais é do que um dos parâmetros usados no
estudo sobre o retorno do capital nos projetos.
Por meio desse cálculo é possível realizar a
análise do retorno dos investimentos, indican-
do qual é o tempo necessário para que o lucro
acumulado se iguale ao investimento inicial.

Isso quer dizer que o resultado é de-


monstrado em unidades de tempo, seja
em dias, meses ou anos. Quando ouvi-
mos alguém dizer que seu investimento
se pagou em, digamos, 12 meses, essa
pessoa está necessariamente falando
sobre o indicador payback.

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PONTO DE EQUILÍBRIO

Este é um indicador de segurança do negó-


cio, pois indica em que momento, a partir das
projeções iniciais de venda do empreendedor,
a empresa estará igualando suas receitas e
seus custos (eliminando assim a possibilida-
de de prejuízo em sua operação). É normal-
mente calculado sob a forma de percentual da
receita projetada.

A lógica do ponto de equilíbrio mostra que,


quanto mais baixo for o indicador, menos ar-
riscado é o negócio.

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