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PROJECTO
EDUCATIVO
2010/2013
FORMAR PARA
A CIDADANIA
Aljustrel
2 Projecto Educativo
Pretende este projecto estabelecer as linhas orientadoras para uma escola que se quer
mais produtiva, sem contudo perder a matriz humanista que a caracteriza
1. INTRODUÇÃO
O projecto apresentado pelo Ministério da Educação relativo à autonomia e gestão das escolas
atribui ao Projecto Educativo da Escola (P.E.E.) e à sua relação com o Regulamento Interno da
Escola um papel determinante para os actuais modelos organizativos e de orientação escolar.
Esta necessidade de modernização faz-se sentir quando os avanços no plano educacional põem
em causa as metodologias tradicionais de ensino e obrigam a uma avaliação sistemática do
posicionamento pedagógico para dar respostas às necessidades e satisfação sociais tanto no
plano intelectual como ao nível da formação profissional.
Se um projecto pode partir da ideia de uma equipa de professores, não pode permanecer
somente num trabalho dessa equipa, sob pena de se desvirtuar a verdadeira natureza de um
projecto educativo. A designação do nosso P.E.E. “Formar para a Cidadania - Uma Cultura de
Responsabilidade” não quer dizer que se pretenda subordinar a este tema apenas um conjunto
de projectos e acções levados a cabo por alguns professores somente no interior do
estabelecimento de ensino e por um período de tempo determinado. Pretende ser uma
designação que reflicta a identidade da própria escola, especificada pelo seu público escolar e
pela comunidade onde se insere, fomentando a realização de uma política educativa local que
tem por base, obviamente, a política nacional de ensino consagrada na Lei de Bases do Sistema
Educativo.
Isto porque sabemos que a escola como instituição é capaz, para além de assegurar os grandes
objectivos nacionais para a educação, de criar a sua própria identidade através da organização
dos seus recursos financeiros e materiais, na gestão dos tempos e dos espaços escolares, na
estrutura e desenvolvimento curricular, na formação de pessoal, na circulação da informação e
nas formas de participação, e principalmente na orientação e acompanhamento dos alunos nos
domínios técnico e científico e na ligação à comunidade.
A Meta do nosso sistema de ensino é a formação integral dos alunos nos domínios afectivo,
cívico e científico, a única que pode contribuir para a formação dos nossos jovens enquanto
pessoas e cidadãos responsáveis e interventores quer no mercado de trabalho quer na sociedade
democrática e global que caracteriza o nosso tempo.
Mas o cumprimento desta Meta em cada estabelecimento de ensino obriga aos necessários
ajustamentos em função da realidade socioeconómica em que se integram, dos
constrangimentos sentidos e aspirações manifestadas pelas suas comunidades educativas, as
quais terão expressão no Projecto Educativo que, conferindo identidade à escola, procurará
cumprir, de forma participada, os objectivos delineados em prol da formação integral dos alunos.
O P.E.E. vai permitir a implementação de uma política da escola enquanto estabelece contactos
entre os diferentes parceiros da comunidade educativa, na criação de um plano de convergência
assistido por todos visando metas educacionais e objectivos comuns a atingir a médio e longo
prazo. A escolha das metas e dos objectivos só pode ser realmente estabelecida depois de
ouvidos todos os parceiros, depois de seleccionados os intervenientes, depois de um
conhecimento geral do meio em que a escola se insere, dos seus problemas, expectativas,
constrangimentos, dos recursos existentes ou mobilizáveis, e dos planos regionais de
desenvolvimento que prevejam profundas alterações de carácter social a médio prazo.
Não esquecemos, porém, que a elaboração do projecto parte da estrutura organizativa interna
da escola, realçando neste aspecto o carácter essencial do Regulamento Interno. Este constitui o
suporte desta estrutura organizativa, consagrando os direitos e deveres de todos os membros da
comunidade escolar, e consequentemente articula-se ao P.E.E. orientando a sua elaboração e
realização ao nível organizativo e disciplinar, de forma que o processo de identificação a que este
conduz não assuma contornos que de forma alguma se venham a sobrepor às próprias regras de
funcionamento interno do estabelecimento de ensino.
A organização escola tem vindo a absorver os problemas da sociedade global, as alterações das
relações familiares, a crise e instabilidade económica e o decorrente encerramento de empresas,
o desemprego, os consequentes problemas sociais e de cariz psiquiátrico, que daí advêm, em
suma, a complexidade da vida das sociedades modernas.
A escola não está pois isolada, como numa torre de marfim, e o conhecimento e compreensão do
contexto em que esta se insere, assume um papel bastante importante para saber observar e
compreender o clima da escola.
No que ao concelho de Aljustrel diz respeito, não podemos deixar de ter presente, as
especificidades económicas, sociais, culturais e, até mesmo, climáticas que determinam, em
parte, a nossa forma de ser e de agir.
Refira-se, no entanto, que o sector mineiro continua a ser um importante empregador das
gentes deste concelho nas Minas de Neves Corvo - SOMINCOR, empresa que tem apresentado
As instalações são adequadas à prática lectiva, bem como à diversidade de níveis de educação e
ensino ministrados. Existe também preocupação com a segurança e salubridade das mesmas.
Os recursos, espaços e equipamentos estão acessíveis e bem organizados, na medida em que os
docentes têm acesso fácil aos recursos audiovisuais e aos recursos informáticos, o sistema de
requisição de materiais na biblioteca é adequado e os seus responsáveis são normalmente
ouvidos para a aquisição de novos recursos materiais e/ou equipamentos. Quanto ao
funcionamento do refeitório, o espaço está organizado de acordo com as regras de higiene e
segurança alimentar.
2009-2010
3.º Ciclo Ensino Básico Ensino Secundário
7.º 8.º 9.º CEF 10.º 11.º 12.º C.Profissionais
N.º de Turmas (T) 2 2 2 2 2 1 2
N.º de Alunos (A)
Com base nos dados decorrentes do inquérito realizado junto de todos os discentes que
frequentam a nossa escola, é possível concluir que a esmagadora maioria dos nossos alunos
demonstra empatia em relação à escola e aos seus professores; reconhecendo na escola um
espaço para a aprendizagem e para o desenvolvimento de laços de amizade e reconhecendo
profissionalismo aos seus professores, nomeadamente no que diz respeito aos critérios de
avaliação que seguem, à preocupação que revelam pela educação dos alunos para a vida social e
afirmando ainda que sentem disponibilidade da parte dos seus professores para os ajudar. No
entanto, esta visão muda no que concerne aos alunos dos cursos CEF: continuam, como a
maioria dos seus colegas, a demonstrar empatia pelos seus professores, reconhecendo neles as
características atrás referidas, mas um número significativo destes alunos afirma não gostar da
escola nem nela se sentir bem e, à parte o convívio com os amigos que esta proporciona,
afirmam vir à escola porque a isso são obrigados.
Interrogados sobre o que, na sua óptica, é necessário melhorar na escola, muitos referem a
segurança no espaço escolar, a higiene e a limpeza da escola, o conforto nas salas de aula e, em
termos de serviços, consideram ser necessárias melhorias ao nível do bar, sala de convívio e
espaços Internet.
Quanto aos aspectos fundamentais para os progressos na formação académica, são valorizados o
reforço dos apoios educativos, as actividades extra-curriculares e mais tempo livre disponível
para estudar. Os alunos dos cursos CEF e do ensino secundário apontam ainda como
fundamentais, um ensino mais rigoroso e um reforço das medidas disciplinares.
De uma forma geral, os nossos alunos apresentam hábitos pouco regulares de estudo,
particularmente ao nível do ensino básico, cursos CEF e cursos profissionais que afirmam
raramente estudar ou estudar antes das fichas de avaliação. Só um número significativo de
alunos do ensino secundário afirma estudar com regularidade mas não todos os dias. A mãe, ao
nível do acompanhamento familiar, apresenta-se, em todos os grupos de alunos, como a
principal acompanhante do processo de aprendizagem dos nossos discentes. Por outro lado,
alguns alunos dos cursos profissionais consideram mesmo que ninguém, nas suas famílias, se
preocupa com o seu percurso escolar.
Numa perspectiva geral, é notória a relação existente entre o nível socioeconómico das famílias e
o impacto positivo que a estabilidade desse factor tem num percurso escolar de sucesso desses
alunos e posterior ingresso no ensino superior.
No nosso concelho, assistimos ainda à realidade de alguns alunos que, por negligência ou
abandono parental, assumido ou não, vivem com familiares – os avós - idosos e com fracos
recursos e que muito dificilmente conseguem acompanhar e dar resposta às solicitações, de vária
ordem, que caracteriza o conturbado e complexo período que é a adolescência. Também este
grupo merece toda a atenção dos nossos serviços de apoio socioeducativo.
CATEGORIA NÚMERO
Quadro de escola
PESSOAL DOCENTE Quadro. Z. Pedagógica
Contratados
TOTAL
A escola possui um total de vinte e quatro funcionários não docentes. Destes, oito integram os
serviços administrativos, cujo funcionamento não apresenta qualquer problema, garantindo-se
mesmo o atendimento ao público, durante o período de almoço. Sublinhe-se que todos estes
funcionários administrativos têm vínculo à função pública.
Relativamente ao pessoal operacional, em número de dezasseis, refira-se que não são suficientes
para um serviço de vigilância adequado às necessidades da escola. Assim, se equacionarmos que,
destes funcionários, apenas cinco podem exercer as funções de vigilância, por excelência, ao
nível dos corredores de dois pisos, torna-se evidente que para uma população escolar de
trezentos e cinquenta alunos, de faixas etárias dos doze aos dezoito anos, esse número não é
suficiente.
Os restantes funcionários estão afectos aos serviços, que exigem a sua total permanência e
dedicação para garantir o bom funcionamento dos mesmos, conclusão que também é
evidenciada nas conclusões da análise dos inquéritos, aplicados aos utentes dos vários serviços
da escola, pela equipa de auto avaliação. Referimo-nos pois a sectores fulcrais na vida da escola
como o Refeitório, o Bufete, a Papelaria, a Biblioteca, a Reprografia, o PBX, a Portaria, o Pavilhão
Desportivo. Para fazer face à insuficiência de funcionários para os serviços de vigilância, nos
corredores como durante alguns períodos na portaria, a escola recorre a recursos humanos
disponibilizados pelo centro de emprego.
CATEGORIA NÚMERO
Téc. Administrativos
Assistentes
PESSOAL NÃO DOCENTE
operacionais
Contratados
TOTAL
A escola pretende formar e preparar os alunos para uma cidadania responsável como se pode
verificar no seu projecto educativo, cujas linhas orientadoras apontam para que sejam esses os
valores que os docentes lhes devam transmitir.
Um dos problemas com que a escola se tem deparado são os comportamentos desadequados e
falta de códigos de conduta, dentro e fora da sala de aula, por parte sobretudo dos alunos do 3º
ciclo do ensino básico. A escola responde a estes comportamentos desadequados, numa
primeira fase com as medidas correctivas previstas no regulamento interno, de forma a aplicar
castigos sempre com fins pedagógicos e, perante situações de maior gravidade ou reincidências
com a instauração de procedimentos disciplinares, de forma a punir e tentar passar a mensagem
de total reprovação de tais comportamentos.
A análise que se apresenta, em seguida, é relativa aos últimos três anos lectivos, referente ao
ensino regular, e é da responsabilidade da equipa de auto avaliação da escola.
No Ensino Básico a análise estatística dos resultados nos últimos 3 anos (com base nas disciplinas
sujeitas a exame nacional Português e Matemática de 2006 a 2008) permite-nos observar que
houve alguma progressão. Com efeito, a diminuição entre o afastamento dos resultados obtidos
no binómio classificação interna e classificação externa tem vindo a diminuir ao mesmo tempo
que progride positivamente para o valor da média nacional nestas disciplinas.
No Ensino Básico foram observados progressos cuja repercussão se fez sentir nos resultados
escolares com particular ênfase na disciplina de Matemática para o qual contribuiu o Plano da
Matemática (diminuição progressiva do afastamento entre o CI e a CE assim como aumento da
média dos resultados obtidos na CE).
No Ensino Secundário, nas disciplinas da vertente científica observa-se alguma estabilidade nos
resultados académicos dos alunos (CI e CE) nas disciplinas de Português e Matemática uma vez
que se têm mantido com classificações acima dos 9.5 valores. Nas disciplinas de opção (Biologia/
Geologia e Física/ Química) sujeitas a exame nacional os resultados no último triénio apontam
uma média próxima de 8.5 valores. No que diz respeito às disciplinas da vertente humanística
tomámos também como exemplo a disciplina de História onde se tem atingido uma média
próxima de 8.6 valores. Nesta última pôde-se verificar uma melhoria significativa nos resultados
dos exames nacionais.
SUCESSO ESCOLAR
ABANDONO ESCOLAR
Cursos Profissionais de
A partir da experiência dos últimos anos e das avaliações interna e externa da escola é possível
identificar os pontos fracos e fortes desta organização.
Apresentam-se então, a par dos problemas relacionados com o contexto socioeconómico onde
se insere este estabelecimento de ensino, outros mais ligados à dinâmica interna da sua
organização:
PONTOS FRACOS
• Omissão de metas quantificáveis nos documentos estruturantes, o que dificulta a
identificação de situações de sucesso, ao nível de processos e de resultados.
• Baixos resultados escolares no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.
• Pouca adesão dos alunos às aulas de apoio pedagógico, de algumas disciplinas, a
funcionar na escola, em horários compatíveis com os horários das turmas.
• Situações de abandono escolar.
• Comportamentos desadequados e falta de códigos de conduta, dentro e fora da sala de
aula, por parte de alguns alunos do 3.º CEB e dos cursos CEF.
• Fraco envolvimento do corpo não docente e dos pais e encarregados de educação na
construção dos documentos orientadores da escola e no processo de auto-avaliação, o
que limita a possibilidade de participação da comunidade educativa.
• Pouco envolvimento/participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar.
• Página electrónica da escola passível de ser enriquecida/ampliada em termos de
conteúdos e informações da vida da escola.
• Insuficiente comunicação entre os vários órgãos de gestão e gestão intermédia da escola.
• Falta de uma acção concertada com vista à calibragem de testes, comprometendo a
confiança na avaliação interna.
CONSTRANGIMENTOS
• Insuficiente número de assistentes operacionais, dificultando o bom funcionamento da
portaria e a acção de vigilância dos espaços escolares.
• Falta do Serviço de Psicologia e Orientação, com reflexos no apoio a alunos com
comportamentos desajustados e na orientação escolar e vocacional dos alunos.
• Diminuição do número de alunos na escola.
Resultados académicos
• Garantir a candidatura da escola ao Plano de Acção da Matemática II (triénio 2009-2012),
de modo a dar continuidade aos objectivos, estratégias e actividades de melhoria
definidos, pelos docentes, nestes três anos de vigência da primeira parte do plano. Poder
assim continuar a afectar recursos físicos e humanos aos planos de melhoria desta
disciplina.
• Efectuar a inscrição da escola para os testes intermédios, das várias disciplinas, nos
diferentes anos de escolaridade e comunicar os resultados dos mesmos a toda a
comunidade educativa. Estes resultados deverão ainda ser considerados pelos docentes
das disciplinas para análise e implementação de planos de melhoria dos pontos fracos
detectados e reforço dos pontos fortes.
• Reorganizar os apoios pedagógicos das disciplinas com fraca adesão através da criação de
salas de estudo de línguas estrangeiras/língua portuguesa, com actividades e materiais
atractivos, recorrendo-se à utilização do quadro interactivo/visionamento de filmes/idas à
biblioteca para actividades de pesquisa e leitura orientadas/produção de textos em
contacto com a natureza, em espaços exteriores, transformando as aulas de apoio
pedagógico da língua materna e línguas estrangeiras em espaços de ensino aprendizagem
cativantes.
Combate à indisciplina
• Gerir de forma flexível os recursos humanos disponíveis afectando-os aos serviços mais
necessitados sempre que possível.
Página electrónica
Comunicação interna
Recorrendo aos mesmos mecanismos de análise utilizados na detecção dos pontos fracos da
escola, é possível também encontrar os respectivos pontos fortes, a assinalar:
PONTOS FORTES
• Existência de projectos e de iniciativas inovadoras que favorecem a aplicação de
conhecimentos científicos.
• Dar continuidade aos projectos inovadores da escola tais como a “Turma Mais Sucesso
Escolar” destinado a promover o sucesso nas disciplinas de Matemática, Ciências e Inglês.
• Dar continuidade ao projecto “Parlamento dos Jovens” para os alunos do ensino básico e
secundário, incentivando o seu interesse pela participação cívica e política, bem como as
suas capacidades de argumentação na defesa das ideias, respeitando os valores da
tolerância e da vontade da maioria.
5. METAS E OBJECTIVOS
Construímos para o futuro uma escola que, para além do cuidado permanente em fornecer uma
competente formação técnica e científica aos nossos alunos, se preocupa com o
desenvolvimento da sua personalidade integral não descurando a relação humana como modelo
da relação pedagógica.
Assim propõe-se:
A formação para a cidadania como formação integral do aluno, é aquela que melhor se adequa à
sociedade dos nossos dias, caracterizada por uma forte concorrência e constante renovação do
saber, exigindo, consequentemente, uma permanente actualização de conhecimentos para a
qual o jovem apenas estará apto se, para além dos saberes, tiver adquirido métodos de trabalho
e espírito crítico, componentes de uma formação plena do aluno identificada com uma formação
para a cidadania.
A formação para a cidadania está em correspondência directa com a sociedade global em que
vivemos, na qual cada homem é um cidadão do mundo.
Por outro lado a sociedade exige cada vez mais da escola: O aumento da produtividade tendo em
conta os resultados escolares, a integração de regras e normas de conduta ao nível do
comportamento, a assunção de hábitos e de métodos de trabalho com autonomia para o
desenvolvimento de capacidades ao nível individual, e uma formação científica e tecnológica
sustentada em conhecimentos sólidos e actuais.
Pretende este projecto estabelecer as linhas orientadoras para uma escola que se quer mais
produtiva, sem contudo perder a matriz humanista que a caracteriza.
Para garantir uma melhoria da qualidade do ensino e dos serviços da escola tem de se
operacionalizar um conjunto de medidas no período de vida do projecto educativo. Saliente-se
que este período inicia-se no ano lectivo 2009-2010 e termina em 2012-2013, pelo que a
implementação das medidas a adoptar decorrerão neste espaço de tempo, de forma progressiva
mas persistente, sujeitas a uma avaliação periódica que permita perceber a sua eficácia, a saber:
- Dinamizar o processo formal de avaliação interna da escola de modo a preparar a avaliação
externa;
- Reforçar a autonomia da escola com a participação activa de todos os seus agentes;
- Promover o sucesso educativo, apostando na qualidade da prestação do serviço educativo;
- Promover uma cultura de rigor de forma a assegurar a qualidade, visando a melhoria das
aprendizagens escolares dos alunos, das taxas de sucesso e de abandono escolar;
- Optimizar os recursos tecnológicos existentes na escola, bem como os que a esta irão ser
afectos no âmbito do Projecto Tecnológico de Educação (PTE)
- Adequar a oferta formativa às expectativas e preferências dos alunos, bem como às
características do tecido económico da região;
- Promover a interacção da escola com o meio, num espírito de partilha de mais-valias, que
dinamize a consolidação das parcerias já existentes e a criação de outros protocolos,
acordos de cooperação e associação com outras escolas e instituições de formação,
autarquias e colectividades;
- Dinamizar o envolvimento e participação da comunidade educativa na vida da escola;
- Garantir a segurança e o bem-estar no espaço escola, a toda a comunidade educativa.
METAS:
Itens:
Itens:
Itens:
Itens:
Itens:
Itens:
• Cumprir com rigor e empenho as funções inerentes aos cargos de gestão intermédia e de
orientação educativa atribuídos;
• Participar em acções de formação contínua adequadas ao cumprimento de um plano
individual de desenvolvimento profissional;
• Dinamizar e participar em actividades e projectos de escola;
• Colaborar com os colegas nas actividades escolares;
• Participar em iniciativas culturais com outras instituições;
• Divulgar e promover os produtos da escola;
• Contribuir com publicações, intervenções e acções que contribuam para a melhoria da
qualidade de ensino da escola.
Criar condições para a introdução gradual das TIC nos processos de ensino e de aprendizagem
Itens:
Devem observar-se os seguintes indicadores de medida relativamente aos progressos dos alunos
ao longo do seu percurso escolar:
Indicadores de Medida - Os indicadores de medida devem ser definidos por cada grupo
disciplinar, a quem cabe encontrar um modelo de avaliação interna que sirva de mecanismo de
regulação do processo de ensino e do sucesso escolar. É da responsabilidade do grupo definir
esse modelo, para o qual se apresenta um conjunto de parâmetros considerados úteis, e que
devem ser utilizados segundo critérios do próprio grupo, podendo inclusivamente ser
substituídos por outros considerados mais pertinentes. No entanto o modelo de avaliação
interna deve resultar sempre num compromisso escrito sobre objectivos quantificáveis para um
ciclo de três anos lectivos, e revisto anualmente.
Parâmetros:
• Média Aritmética dos resultados dos alunos calculada por disciplina tendo por referência
os últimos três anos de escolaridade.
• Descriminação do número de níveis/ classificações obtidas em cada disciplina por
período.
• Descriminação do número de níveis/ classificações obtidas no ciclo em cada disciplina.
• Média dos resultados de Exames Nacionais.
• Afastamento médio entre CI e CE nas disciplinas onde se realizam exames.
• Taxas de transição.
• Taxas de abandono escolar.
• Taxa de absentismo escolar.
• Taxa de permanência no ciclo.
• Percentagem de cumprimento das planificações por disciplina.
• Número de alunos com mérito académico.
• Impacto da escolaridade.
SUCESSO ESCOLAR
Ensino Secundário
Cursos Profissionais
ABANDONO ESCOLAR
Ensino Secundário
Cursos Profissionais
6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO
Cabe ao Conselho Geral e ao Conselho Pedagógico proceder à avaliação do Projecto Educativo.
.A metodologia a seguir para a avaliação intermédia do projecto deve ter em conta os objectivos
do projecto, entendendo que estes objectivos muitas vezes evoluem com o próprio decorrer do
projecto, tornando necessária a respectiva reformulação. Propõe-se também que sejam
considerados possíveis efeitos não previstos (positivos e/ou negativos) que se podem ter
desenvolvido na execução do projecto e que podem ter de algum modo influência na avaliação.
Nos momentos da avaliação devem ser levadas em conta as seguintes questões fundamentais
para a elaboração do relatório final da avaliação.
Quanto aos objectivos do projecto e aos resultados obtidos:
• Os objectivos do projecto focam situações concretas e claramente identificadas?
• O que foi efectivamente realizado?
• Quais os produtos do projecto?
• Que aprendizagens ou alterações proporcionou o projecto?
• Quais os efeitos nos intervenientes directos?
• Quais os efeitos no meio em que o projecto se desenvolve?
Quanto ao funcionamento do projecto:
• As estratégias definidas são boas e exequíveis?
• Tirou-se partido dos factores favoráveis?
• Os recursos usados foram adequados?
• As actividades foram bem programadas?
• O que se pode dizer do modo como se organizou e trabalhou a equipa?