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98Rascunho

A garota da Praça da República

Sempre tinha o costume de ir ao centro de São Paulo e fazer o mesmo trajeto que fazia como
adolescente. Descia na Estação da Luz e ia caminhado até a galeria do Rock, muitas vezes via a
loira bonita e sensual parada perto da banca de jornal em frente ao “ teatro orion”, mas não
passava perto o suficiente para vê-la com detalhes.

Anos mais tarde, início dos anos 2000 , depois da minha “ separação” resolvi de vez que ia pelo
menos fazer essa experiência.

Confesso que tinha muita vontade de reencontrar aquela menina. Logico que já tinha em
mente quer provavelmente seria muito difícil que ela já não tinha se aposentado, mudado de
ponto ou ainda mais frustrante, a ação do “tempo”, (não podemos fugir dele) ele já teria agido
sobre ela de forma negativa.

8Sim, ela estava lá, não no mesmo local, mas bem próximo, subindo a calçada em direção a
galeria. Um momento de pura euforia e de frustação , já não tinha mais aquele corpo e rosto
sensual. (Será que o tempo não agiu sozinho? ).

Tremendo “feito vara verde” fiz a abordagem (para mim era normal abordar uma menina na
balada, “ o não eu já tinha como resposta, não custava tentar o sim, mas aquela situação era
algo novo ).

Perguntei quanto ela cobrava pelo programa Respondeu o valor que ficaria, emendado logo
em seguida que não beijava não fazia oral sem camisinha, não recebia oral e anal tinha tinha
uma taxa extra e mais o preço do quarto.

Sem pensar muito já dize que queria tudo ( nessa época, começo dos anos 2000,
costumávamos entre colegas disse que o serviço era de barba cabelo bigode e cabelo do
saco), serviço quase completo logo que não tinha beijo.

Paguei a taxa do quarto num“ guichê ” na subida de uma escada na qual estávamos em frente.

O quarto mas parecia um depósito de lixo com uma cama ( tinha que ter muito cuidado para
não pisar na camisinha usadas no chão), aquilo já me fez acender o sinal de alerta que a coisa
não ia acabar bem.

Pediu o dinheiro antecipado, ela começou a tirar a roupa ( não foi combinado tempo ), e
apressando para eu tirar a minha. ( complicado tirar a roupa limpa, num local que não tinha
higiene alguma).

Assim que consegui achar um canto mais ou menos limpo para deixar a roupa,observei que ela
acendia algo, no primeiro momento achei que era cigarro, logo vi que se tratava de crack
(realmente não era só o tempo que tinha agido sobre ela),fiquei parado esperado ela curtir seu
barato, assim que terminou ela já veio com a camisinha na mão, tentando colocar no membro
mole, e já engatando o oral, era nítido que ela fazia sem a menor vontade (foram poucas as
vezes que recebi sexo oral e me causou tesão, e dessa forma só desanimava). Tive que fazer
um esforço enorme com as mãos para ter ereção, assim que ela percebeu que o membro
estava meia bomba, pediu para colocar novamente o preservativo, deitou- se de lado na
cama e pediu para eu colocar. Essa foi a primeira vez que realmente consegui ver parte da seu
corpo sem roupa. não perdendo tempo tratei logo de encaixar, antes que a coisa desanda-se.

O que estava ruim, ficou ainda pior, enquanto me empenhava para penetrar e manter a
ereção, ela simplesmente cantava ( não sei se o som daquela música vinha de alguma caixa
escondida no meio do lixo do quarto ou da vinha rua, um forró que não tinha nada a ver com o
momento e a menina era muito, mas muito mesmo desafinada).Ela percebeu que a coisa dava
desandando e que dificilmente daquele jeito eu conseguiria chegar ao orgasmo. Propôs que
partirmos para o sexo anal, passou algo que não sei dizer o que é (naquela época não sei dizer
se existia gel lubrificante à base de água), mas tinha um cheiro bem estranho. Por nunca ter
feito sexo anal, fiquei muito excitado e acreditei que ela não se sentiria tão confortável ao
ponto dela voltar a cantar, kkkkk.

Ela posicionou o membro na entrada do seu “orifício ” pediu para eu ir devagar, não bastou
duas bombadas, comecei a sentir outro cheiro desagradável, nesse momento me lembrei de
uma estória ( sátira, piada ou seria lá quê ) sobre uma tal xylocaína ( vou deixar está estória no
final do livro). Um quarto horrível, não tinha banheiro quanto mais um chuveiro, apenas uma
pia imunda, poderia nem ter água, imagina se a menina me suja todo, como iria embora sujo e
fedendo a Merd@, broxei na hora.

Levantei daquela cama, perguntando se tinha algo se limpar. Me apontou um papel higiênico
que estava sobre a pia. Olhei aquilo e não tive coragem de usar. Abri a torneira e para minha
sorte tinha água, debaixo da água tirei o preservativo, dei uma passada de água no membro,
mãos e barriga, enxuguei nas pernas da minha calça, ela com cara de paisagem simplesmente
perguntou o que havia acontecido para eu ter levantado com tanta pressa. (Ela não chegou a
fazer merd@ no meu membro, mas devido a toda a situação, não quis arriscar, e ao que tudo
indica ela não sentiu que o cheiro estava insuportável).

Falei que já tinha se passado muito tempo, e que tinha compromisso, ela se levantou ,
desenrolou aquele papel higiênico, passou pelo corpo, colocou o vestido rapidamente, abriu a
porta se saiu, rapidamente terminei de me vestir, dei uma pequena olhada para ver se não
havia esquecido nada no quarto, finalmente respirei ar puro, nisso ela já estava sendo
abordado por outro cliente.

Na hora bateu o arrependimento, um quarto imundo, uma garota sem a menor vontade de
fazer um serviço agradável, e não dava a mínima para sua higiene e saúde. Para quem achava
que teria uma transa excepcional por se tratar de uma profissional, tive uma grande decepção
e perca de tempo.
A Santa Efigênia

Depois de uma péssima experiência achei que nunca mais iria querer sair com outra garota
que estivesse oferecendo seus serviços na rua.

Como homem devo admitir que está história de sermos seres visuais, e a mais pura verdade,
passando por umas das travessas da Santa Efigênia, me deparo com uma garota gostosa( pele
clara, cabelos pretos, bem mais alta que eu, em um micro vestido que realzava muito suas
curvas) “ meu número”.

Tenho um certo gosto para mulher de cabelo escuro, apesar de na vida social ter um certo ímã
para loiras ( e sem dúvida a maioria nos meus relacionamentos e as com mais tempo de
duração).

Assim que me aproximei, ela já tratou de me abordar, perguntado perguntando se eu não


queria “namorar” um pouco.

Devido a experiência passada, e disposto a não passar pela mesma situação, fiz uma
verdadeira entrevista de emprego. Primeiramente perguntei sobre o preço, me passando o
valor que era bem condizente para a época ( parecia que o preço era tabelado por algum
sindicato).com base no preço dela, fiz todas as perguntas para não cair no mesmo erro: se o
quarto era limpo, se tinha chuveiro, se ela tomava banho antes do serviço, e quais eram as
regras sobre o serviço.

Com base nas respostas positivas resolvi arriscar. Desta vez não me arrependi.

Tomamos um banho bem tranquilo, um por vez, tivemos uma breve conversa sobre diversos
assuntos.com o gelo quebrado e muito mais a vontade, partimos para o “ crime” ela começou
com um oral ( com camisinha) muito bem feito por sinal, achei no direito de retribuir logo que
ela não tinha restrição,( fico muita mais excitado quando faço do que quando recebo)
caprichei bem na preliminar e partimos para o “ ato sublime do amor” ( esse termo, meus
amigos e eu adotamos para substituir os outros, que muitas de nossas amigas que andavam
com a gente achavam machista, feios, vulgares etc.).

Sexo vaginal no papai e mamãe onde Trocávamos beijos, com uma das mão eu passava pelos
seus enormes seios pernas e suas nadegas redondinha, e a outra acariciava seu clitóris, Apos
um breve tempo propôs ir por cima, parecia uma amazonas, onde fazia questão de segurar o
seio e colocar os mamilos em minha boca. Trocamos novamente de posição agora para o
famoso de 4, que visão maravilhosa daquela garota, quanto mais eu bombava mais ela pedia,
não demorei muito e cheguei ao orgasmo. Nem parecia que tinha sido um encontro pago.a
garota simplesmente aderiu ao personagem.

Tomamos banho, enquanto nos vestiamos, ela simplesmente começou a falar de seus sonhos,
que queria dar uma vida melhor para seus filhos (3), poder traze-los para São Paulo, arrumar
um emprego, (em uma parte dessa conversa , me pareceu que ela dividia o valor recebido com
alguém) e tentar novamente construir uma família.

5Sai primeiro que ela do quarto, por diversas vezes passei por ali nunca mais voltei a vê-la.
O amigo

Sabe aquele Seu amigo(a), que só te põe em situações embaraçosas, bebê e perde o juízo, fica
insistindo para você ir com ele para o bloquinho de Carnaval da cidade e você sem a menor
vontade acaba indo e depois você completamente bêbado inventa de ir para outro estado . E
+além de topar ele compra as barracas e as passagens, acha um local para acampar, tem todo
o trabalho de montar as barracas e do nada ,tem a ideia bestial de simplesmente jogar elas
morro abaixo, só para que duas meninas que estavam próximos a nossas barracas fiquem com
pena de nos, nos de acolhimento e assim nos darmos “bem” mas simplesmente as meninas
não volta pro acampamento e você acaba no meio da chuva morrendo de rir da merd@ da
ideia.

Sim, esse mesmo amigo me chama para ir com ele procurar emprego, estava na cara que
íamos fazer tudo, menos procurar emprego.

Ano de 2002, Como eu trabalhava no período da noite, combinarmos de ir numa segunda


feira, logo que estaria descansado e poderia ir logo cedo, dormi no apartamento que havíamos
alugado no centro da cidade para ficar mais perto das baladas não tendo que voltar a Pe para
casa após a noitada, (nem sempre conseguíamos arrumar alguma ficante que ia além dos
beijos e lavar para o cantinho do amor ou um motel, ou não gastar todo o dinheiro com
bebida)

Pegamos o trem sentido Lvi por Volta da 6:00 horas, encontramos com outro amigo dele em
umas das estações, fizemos baldeação para o metrô sentido República. Havia várias agências
de emprego naquele calçadão bem próximo ao teatro municipal, paramos no primeiro que
encontramos, uma fila enorme. LOGO que esses era o objetivo entramos na fila. 1 hora se
passou e nos parados no mesmo local, decidi ir até a porta da agência e ver o que estava
ocorrendo para aquela fila não andar. Quando olhei dentro do prédio , a fila que nós
estávamos vinha descendo pela lá escadas que não parecia ter fim. Voltei para onde
estávamos que falei que pelo andar da carruagem ficaríamos o dia inteiro ali. decidimos sair da
fila e procurar outras agências, eles entregaram alguns Curriculum, nesta caminhada em busca
de mais agência começamos a falar da balada da noite anterior, isso já está que se meio dia,
paramos para almoçar e fomos na galeria do Rock dar uma volta. Pensa num cara chato esse
amigo do “ Renam” um papinho se achando a última bolacha, cheio de falar que as meninas
que ficava tinha r um certo nível . ( nível? Quem escolhe muito bate punheta, meu nível, nessa
época que tinha 21 anos era zero, meu objetivo era ganhar experiência para não fazer feio).

Saímos da galeria o tempo estava completamente fechado, ( quem conhece São Paulo sabe
que choveu, e caos na certa), fomos rápidos em direção a Estação do Anhangabaú, mas a
chuva não esperou, no meio do caminho tivemos que procurar abrigo, e por um acaso do
destino, esse abrigo foi na banca da menina da república ( ela não estava lá, ufa),mas uma
espécie de cinema / boate estava abrindo as portas. ( para quem é jovem, nunca a passou por
ali, ou não conhece o local, a sua frente você consegue ver o prédio do Banespa, uns dos
cartões postais da cidade de São Paulo),
quase uma linda mulher

Muitos chamam de destino, acaso, coincidência, na faculdade conheci como teoria do caos ou
simplesmente efeito borboleta ( acredito que muitos deve ter assistido o filme).

“O bater das asas de uma borboleta no Brasil, pode causar um tufão nos estados unidos num
futuro próximo” ( autor:Edward Lorenz- 1960).

Estava no segundo semestre do curso de engenharia mecânicano ano de 2008, uma


típica sexta feira, onde resolvemos refrescar os neurônios em algum boteco nas
redondezas da faculdade ( porque será que toda faculdade e rodeada de boteco?
Kkkkkk).depois de 4 aulas das duas matérias mas difícil do curso ( cálculo e física),
um grupo de colegas e eu, resolvemos não assistir a última aula que seria de desenho.
Fomos ao bar beber e jogar conversa fora, muita conversa, bebidas eu simplesmente
esqueci que não tinha ido de carro e que precisava pregar 2 ônibus e trem para voltar
para casa. Quando dei por mim, já era 23:40, sai correndo dela na esperança de
conseguir pegar o ônibus até a Estação e por sorte o trem. O ônibus eu consegui mas
já se passava das 00:30 quando cheguei a Estação, que encontra- se fechada, nesse
momento me deparei com uma moça parada na com duas malas e aparentemente
perdida. Na qual me pediu informação de Como chegar ao endereço .Loira certa de
1,70 m de altura, aparentava ter mais de 30 anos, bem atraente por sinal. Informei que
ela precisaria chamar um táxi pois não havia mais trem e que aquele endereço se
encontra em outra cidade. ( alerta do aranha: aquela avenida possui uma grande
concentração de comércios, Motéis e boates e muita poucas residências).me disse
que tinha pouco dinheiro e que estava tentando ligar para uma pessoa ir busca-lá, mas
o telefone não atendia ou estava fora de área. Lembrei que algumas há algumas
quadras da estação passava um ônibus intermunicipal que sai do Sacomã as 1:00 h,
que serviria tanto para ela chegar ao seu destino quanto para mim.

Sugeri seguirmos para o ponto de ônibus, na qual ela aceitou de prontidão. Ajudei só
com as malas ( eram pequenas e leves. Ufa), seguimos conversado onde ela me disse
que era de Corumbá Matogrosso do Sul ( a maior cidade do estado por sinal), acabei
deixando ela meio sem graça quando perguntei o que ela estava fazendo tão longe de
casa num local que ela não conhecia e sozinha. Disse meio sem graça que estava ali a
pedido de uma pessoa.

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