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Mikael Vallent Von Krauser II nasceu em Yuden, na capital Kannilar, em janeiro de

1385. Filho de um nobre militar yudeniano, Mikael Von Krauser, e uma nobre do reino de
Wynlla chamada Amara Vallent Stonhead. O nascimento do garoto foi fruto de uma união que
não era bem vista por ambas as famílias, já que seus avós de ambos os lados não queriam que
suas respectivas linhagens se misturassem. Mas o casal, contrariando todos, casou-se ainda
naquele ano.

O começo da vida do garoto foi longe dos problemas familiares. Seus pais, ambos
muito ricos fizeram questão de não deixar que os desprazeres das famílias chegassem nele.
Eles vivam na propriedade da família do pai em Yuden, em Drekellar. No ano que o garoto
completou 4 anos, a família resolveu partir para uma viagem diplomática no reino recente
formado de Portsmouth, mas durante a viagem a comitiva foi atacada por um bando de
salteadores vindos da União Purpura. Bárbaros meio-humanos sanguinários, que atacaram
com ferocidade e ímpeto, e mesmo os cavaleiros da família sendo habilidosos, não tiveram
condições de deter tal ataque. Por algum motivo o pai de Vallent, preparou uma carruagem
especial nessa viagem, uma capaz de teleportar seu ocupante para outro local, e assim ele foi
salvo.

Após o trágico incidente, cujo o garoto na época não tinha dimensões das implicações,
a família de usa mãe o renegou completamente, sobrando seu Avo paterno – na época um
general bastante conceituado em Yuden, cuidar do mesmo. A criação, cheia de amor que o
garoto vinha sendo acostumado mudou radicalmente. Além da perca dos pais, um golpe duro
para qualquer criança, a frieza e rigidez que Herman Von Krauser tratava o neto chegavam a
impressionar. O garoto começou a mudar a personalidade radicalmente, transformando-se em
uma criança mais introvertida, que pouco falava.

Aos 11 anos foi entregue a um oficial para ser “criado” aos moldes yudenianos, e assim
ele ingressou nas forças armadas. Com um temperamento introvertido, logo os outros garotos
da nobreza criaram um apelido para o mesmo, chamavam-no de “mole” ou sangue ruim (uma
alusão a ele ser meio-yudeniano). Ele tinha tudo para torna-se violento, e até mal, se não fosse
conhecer o homem que ele viria a considerar como pai...

Servindo ao oficial designado por seu avô, Mikael conheceu um soldado de elite
chamado Joseph. Um veterano marcado por uma tragédia de ter perdido sua esposa gravida
no parto junto com o filho, e que acabou por “adotar” o jovem renegado como um filho.
Durante adolescência do garoto, Joseph foi muito importante, o ajudando a lidar com seu
passado e com a ausência que ele sentia de uma família. Quando aos 17 anos, Mikael foi para
a escola de oficiais, era comum que nas suas folgas ele não voltasse para a mansão e seu avô, e
sim fosse para a casa de Joseph. A amizade e laço de “pai e filho” cresceu entre os dois.

Em 1405 quando o rei Mitkov foi desmoralizado, Mikael já era um oficial formado. Foi
um momento turbulento na história do reino, e o começo da historia do jovem oficial como
foragido... Logo nos primeiros anos após a rainha assumir, vieram as guerras tauricas, o que
serviu para aumentar a insatisfação dos nobres yudenianos como o governo “fraco” exercido
por Deheon. Nesse ambiente fértil, surgiram diversos princípios de conspirações contra o
trono yudeniano, a grande maioria sendo suprimida ainda no início. Para Mikael, o governo de
Shirvara não era horrível, e ele via na rainha carisma e força o suficiente para talvez guiar o
reino, mas era ciente que ela não sendo uma Yudeniana de sangue puro, seria muito difícil
realizar tal feito. Nesse período, através do intermédio de seu avô, ele passou a integrar alguns
círculos superiores na cadeia de comando do exercito como uma nação, porem sempre se
manteve com dúvidas em relação a intenção desses nobres e comandantes.

Quando finalmente Von Krauser revelou os planos que tinha para Yuden para seu
circulo interno, Mikael estava lá. Foram semanas de duvidas e sem sono. Mikael não
concordava com as ideias de supremacia racial que o avô tinha, mas concordava que o Reinado
precisava de uma mão forte (e dado os últimos acontecimentos recentes, duvidava da
capacidade da rainha). Ele não queria trair nenhum lado, mas sabia que teria de tomar um
lado na guerra vindoura. Seu “pai adotivo” Joseph teve papel fundamental na decisão dele.

Finalmente, pouco antes da revolta estourar Mikael fez sua decisão. Ele usou de sua
influencia como capitão cavaleiro e conseguiu acesso a rainha, expondo para a mesma os
planos de seu avô. Ele não sabia, mas Krauser já tinha antecipado sua traição, e foi graças a
delação de Mikael que a rainha, Arkan e a guilda foram pegos na emboscada que culminou
com a morte do braço metálico e o desaparecimento da rainha. Quando as noticias do
ocorrido chegaram, Mikael sabia que seria pego, ambos os lados o chamariam de traidor.
Antes que ele pudesse escapar, seu avô o encontrou....

Ambos tiveram a pior discussão que já haviam tido, e no auge dela, Von Krauser o
acusou dele ser a causa do seu pai morrer, que ele era fraco assim como a mãe e que tinha
enfraquecido o coração do pai! Mikael não aguentou aquilo e partiu para cima do general, na
luta (na qual ele não tinha chances) ele perdeu um dos olhos, “você aprenderá a lição” disse o
general antes de mandar prendê-lo!

Alguns dias depois, Mikael escapou da prisão graças a Joseph, mas ambos não sabiam
que só conseguiram graças a intervenção de militares do circulo intimo de seu avô. Esse
oficiais, queriam um pretexto para matar Mikael, o que serviria a dois propósitos; matar um
traidor fraco e eliminar a linhagem de Krauser, para que num futuro próximo (já que o general
tem idade avançada) ele tivesse de escolher um deles como sucessor.

Ambos fugiram de Yuden, mas graças ao destino os seus libertadores não conseguiram
acha-los a tempo. Agora a dupla está fugindo sem saber o que fazer, a única certeza de Mikael
é que se alguém deve parar o general máximo, esse alguém é ele!

Ele adotou o pseudônimo de Vallen, uma alusão ao sobrenome da sua mãe (Vallent),
para que não possa ser reconhecido por onde estiver....

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