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Introdução
O presente trabalho ora em foque da cadeira de Ecologia geral, realça sobre vários temas como é
o caso de: Introdução a ecologia, factores ambientais e interações entre organismos, Interações
entre Organismos, Transferências de energia no Ecossistema, Ciclos Biogeoquímicos, Sucessões
Ecológicas, Sistemas Ecológicos da Biosfera, Ecologia Das Populações, Homem e o ambiente.
Em torno desses foram arolados diversos pontos descritos dentro do mesmo trabalho, que o centro
das atenções de todo este estavam voltado para a compreensão dos mesmos.
Objectivo geral
Conhecer a ecologia em todos seus aspectos (no entanto ela como uma cadeira).
Objectivos específicos:
Este portefólio, estruturalmente se organiza por uma Introdução e alguns capítulos, além da.
Na Introdução, contextualizou-se e delimitou-se o tema de estudo, os objetivos do mesmo.
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Conceito Ecologia
Ecologia vem de duas palavras gregas: Oikós que quer dizer casa, e logos que significa estudo.
Ecologia significa, literalmente a Ciência do Habitat. É a ciência que estuda as condições de
existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos
e seu meio.
História da Ecologia
Desde a época antiga, os estudiosos já notavam a vital importância que existe no tema ecológico.
Por sinal a sociedade respeitava esta forma de interação, principalmente por que não havia muita
lucratividade ou demanda pelas matérias-primas da floresta.
Artefatos de Hipócrates e Aristóteles deixam claros nos registros das primeiras observações
ecológicas na história, que o homem não tinha nenhuma noção relacionada com adaptabilidade
ambiental. Por outro lado, gnósticos egípcios afirmam que no Egipto a natureza era vista como
própria presença divina e por isso ganhava poder supremo entre muitos mortais.
Ernst Haeckel, Carl Linnaeus ou Eugenius Warming. Quem inventou o termo “ecologia”
Tal como todos os aspectos do conhecimento, a ciência da ecologia teve, ao longo da história, um
desenvolvimento gradual, embora espasmódico. As obras de Hipócrates, Aristtoteles e outros
filósofos da cultura grega contem material de natureza claramente ecológica. Sem embargo, os
gregos não tiveram uma palavra própria para a designar. A palavra ecologia e de aquisição recente
e foi proposta pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernest Haechel, em 1869. Antes disso,
muitos dos grandes homens do renascimento biológico dos séculos dezoito e dezanove tinham
contribuído para o tema, embora a designação a ecologia não fosse ainda utilizada.
Ecologia moderna
O estudo da ecologia moderna ainda é jovem nos centros acadêmicos. Ainda estão sendo
desenvolvidos estudos acadêmicos para definir melhor os verdadeiros gêneros da ecologia. De
fato as evidências históricas demonstram que houve menos preocupação com a temática durante o
desenvolvimento do homem do que o demandado pela natureza.
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Divisões da Ecologia
A matéria da ecologia e subdividida segundo três critérios: primeiro de acordo com o conceito dos
níveis de organização.
Na segunda parte a matéria da ecologia é subdividida segundo o tipo de meio ambiente ou habitat,
isto é, em ecologia de água doce, ecologia marinha, e ecologia terrestre. Embora os principios
básicos sejam os mesmos, os tipos de organismos, as relacoes reciprocas com o homem e os
métodos de estudo podem ser, porém completamente distintos para meios diferentes. A
subdivisão segundo habitat e por outro lado, conveniente como preparação de trabalho de campo
e para apresentação de dados descritivos do biota.
Na terceira parte consideram se aplicações por subdivisões, como sejam recursos naturais,
poluição, viagem espacial, e ecologia humana plicada, com o objectivo de relacionar principios
básico com os problemas.
Tal como se viu para a biologia em geral, também a ecologia pode ser subdividida segundo
criterios taxonomicos, por exemplo, ecologia das plantas, ecologia dos insectos, ecologia dos
micróbios e ecologia dos vertebrados. A orientação segundo um grupo taxonómico reduzido e
vantajosa, uma vez que a atenção fica concentrada em aspectos característicos únicos ou especiais
da ecologia do grupo considerado, bem como no desenvolvimento de métodos detalhados.
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Abióticos - que em conjunto constituem o biótopo: ambiente físico e fatores químicos e físicos. A
radiação solar é um dos principais fatores físicos dos ecossistemas terrestres pois é através dela
que as plantas realizam fotossíntese, liberando oxigênio para a atmosfera e transformando a
energia luminoso em química.
Bióticos - representados pelos seres vivos que compõem a comunidade biótica ou biocenoses .
Compreendendo os organismos heterótrofos dependentes da matéria orgânica e os autotróficos
responsáveis pela produção primária, ou seja, a fixação do CO2.
Energia – caracterizada pela força motriz que aporta nos diversos ambientes e garante as
condições necessárias para a produção primária em um ambiente, ou seja, a produção de biomassa
a partir de componentes inorgânicos.
Todos os animais são consumidores. Os animais que se alimentam de produtores são chamados
consumidores primários. Os herbívoros, animais que se alimentam de plantas, são, portanto,
consumidores primários. Os animais que se alimentam de herbívoros são consumidores
secundários, os que se alimentam dos consumidores secundários são consumidores terciários e
assim por diante; Decompositores, Organismos heterótrofos que degradam a matéria orgânica
contida em produtores e em consumidores, utilizando alguns produtos da decomposição como o
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alimento e libertando param o meio ambiente mineral e outras substâncias, que podem ser
novamente utilizados pelos produtores.
O termo “fenótipo” (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para
designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e
comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e de natureza
bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação.
Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de
uma pessoa, a textura do cabelo, a cor da pele de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a
sequência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas
mediante testes especiais.
O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida
que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o
fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.
O fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente. Consideremos, por exemplo, duas
pessoas que tenham os mesmos tipos de alelos para pigmentação da pele; se uma delas toma sol
com mais frequência que a outra, suas tonalidades de pele, fenótipo, são diferentes.
Combinando a ideia do mínimo e o conceito dos limites de tolerância chega-se ao conceito mais
geral e útil dos factores limitantes. Assim os organismos são controlados na natureza pela
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quantidade e variabilidade dos materiais para os quais existe um requisito mínimo e pelos factores
físicos que são críticos e pelos limites de tolerância dos próprios organismos a estes e outros
componentes do ambiente
Estudando as plantas Liebig anunciou a Lei do mínino: “o crescimento de uma planta depende da
quantidade de matéria alimentar que lhe é facultada em quantidade mínima”.
Nas comunidades bióticas encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as
formam. Essas interações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos vivos
mantêm entre si. Algumas dessas interações; se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os
seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas
harmônicas ou positivas
Tanto as relações harmônicas como as desarmônicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma
espécie e indivíduos de espécies diferentes. Quando as interações ocorrem entre organismos da
mesma espécie, são denominadas relações intra-específicas ou homotípicas. Quando as relações
acontecem entre organismos de espécies diferentes, recebem o nome de interespecíficas ou
heterotípicas.
Colônias - colônias são associações harmônicas entre indivíduos de uma mesma espécie,
anatomicamente ligados, que em geral perderam a capacidade de viver isoladamente. A separação
de um indivíduo da colônia determina a sua morte.
Quando as colônias são constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre
divisão de trabalho. Todos os indivíduos são iguais e executam todas as funções vitais. Essas
colônias são denominadas homomorfas ou isomorfas. Como exemplo, podem ser citadas as
colônias de corais (celenterados), de crustáceos do gênero Balanus (as cracas), de certos
protozoários, bactérias, etc.
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Quando as colnias são formadas por indivíduos com formas e funções distintas, ocorre urna
divisão de trabalho. Essas colônias são denominadas heteromorfas. Um ótimo exemplo é o
celenterado da espécie Phisalia caravela popularmente conhecida por "caravelas". Elas formam
colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa (os dactilozóides), na reprodução (os
gonozóides), na natação (os nectozóides), na flutuação (os pneumozóides), e na alimentação (os
gastrozóides).
Abelhas:
A sociedade formada pelas abelhas melíferas (Apis mellifera) comporta três castas distintas: as
operárias, a rainha e os machos ou zangões.
Uma colméia de abelhas melíferas pode conter de 30 mil a 40 mil operárias. São elas as grandes
reponsáveis por todo o trabalho executado na colméia. As operárias transportam o mel e o pólen
das celas de armazenamento para a rainha, zangões e larvas, alimentando-os. Produzem a cera
para ampliar a colméia, limpam-na dos detritos e de companheiras mortas e doentes. Procuram,
no exterior da colméia, o néctar e o pólen. Além disso, guardam e protegem a colméia. As
operárias vivem, em média, seis semanas. São todas fêmeas estéreis.
A rainha apresenta a mesma constituição genética que as operárias. A diferenciação entre elas se
faz pelo, tipo de alimento recebido na fase de larva. Enquanto as larvas das futuras operárias
recebem apenas mel e pólen, as larvas que se desenvolverão em rainhas são também alimentadas
com secreções glandulares de operárias adultas. Essas secreções recebem o nome de geléia real.
Cada colmeia de abelhas melíferas só tem uma rainha adulta. Esta controla as operárias graças a
secreção de uma substância denominada feromônio. Essa substância se espalha por toda a
colmeia, passando de boca em boca. O feromônio inibe o desenvolvimento do ovário das
operárias, impossibilitando-as de se tornarem rainhas.
Quando a rainha adulta abandona a sua colmeia para construir uma nova, ela é seguida por cerca
de metade das operárias. Inicialmente, esse novo grupo permanece enxameado durante alguns
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dias, em torno da rainha, num local ainda não definitivo. A seguir, o enxame se fixa em um abrigo
apropriado. Uma nova colméia surgirá graças à produção de cera pelas operárias.
Na colméia antiga, aparece uma nova rainha e as que estavam em desenvolvimento são
destruídas. Essa nova rainha, ao sair para o "vôo nupcial", libera o feromônio, que estimula os
zangões a segui-Ia. Durante o vôo nupcial, a rainha é fecundada. Dependendo da espécie de
abelha, a rainha poderá ser fecundada por apenas um zangão ou por vários.
A rainha, uma fez fecundada, volta à colméia, onde, após algum tempo, reiniciará a postura de
ovos. Esta se prolongará por 5 a 7 anos. Os ovos fecundados originarão rainhas e operárias e os
não fecundados, os zangões. Enquanto as rainhas e operárias são diplóides; ou 2n pois resultam de
óvulos fecundados, os zangões são haplóides ou n.
Os zangões são alimentados da mesma forma que as operárias. Delas diferem por serem haplóides
ou n. Os zangões originam-se de óvulos não fecundados, portanto, partenogeneticamente. São
importantes no vôo nupcial, pois fertilizam a rainha nessa ocasião. Essa é a única atividade
realizada pelos zangões; terminado o vôo nupcial, voltam também à colméia. Como são
incapazes; de se alimentar sozinhos, são mortos a picadas pelas operárias ou expulsos da colméia,
morrendo conseqüentemente, de inanição.
Alguns autores usam o termo simbiose para caracterizar o que definimos como mutualismo.
Como a tendência atual é considerar simbiose uma associação entra indivíduos de espécies
diferentes, não importando o tipo de relação entre eles, devemos usar o termo mutualismo para
caracterizar a simbiose entre indivíduos de espécies diferentes, em que ambos se beneficiam.
fornecem aos herbívoros produtos da digestão da celulose. Os herbívoros, por sua vez, fornecem
abrigo e nutrição a esses microrganismos.
Os predadores, evidentemente, não são benéficos aos indivíduos que matam. Todavia, podem sê-
lo à população de presas. Isso porque os predadores eliminam os indivíduos menos adaptados,
podendo, influir no controle da população de presas.
Tanto os predadores como as presas mostram uma série de adaptações que permitem executar
mais eficazmente as suas atividades. Assim, os dentes afiados dos tubarões, os caninos
desenvolvidos dos animais carnívoros, as garras de águia, a postura e o primeiro par de patas do
louva-a-deus, o veneno das cobras, as telas de aranha são exemplos de algumas adaptações
apresentadas pelos predadores.
Por outro lado, as presas favorecidas pela seleção natural também evidenciam um grande número
de adaptações que as auxiliam a evitar seus predadores.
A produção de substâncias de mau cheiro ou de mau gosto, as cores de animais que se confundem
com o meio ambiente, os espinhos dos ouriços, as corridas dos cavalos, veados e zebras são
exemplos de processos utilizados pelas presas para ludibriar seus predadores.
Camuflagem: Ocorre quando uma espécie possui a mesma cor (homocromia) ou a mesma forma
(homotipia) do meio ambiente.
Exemplos: aves e insetos de cor verde, urso polar (branco como neve), leão no capim seco.
Mimetismo: Ocorre quando uma espécie possui o aspecto de outra.
Exemplos: cobra-coral falsa (não venenosa) imitando a cobra-coral verdadeira (venenosa);
Heteroxenos ou digenéticos são os parasitas que só completam o seu ciclo evolutivo passando
pelo menos em dois hospedeiros. São exemplos o esquistossomo e o tripanossoma. Quanto à
localização nos hospedeirosQuanto à localização nos hospedeiros, os parasitas podem ser
ectoparasitas ou endoparasitas.
Ectoparasitas são os que se localizam nas partes externas dos hospedeiros. Exemplos: a
sanguessuga, o piolho, a pulga, etc.
Endoparasitas são os que se localizam nas partes internas dos hospedeiros. Exemplos: as tênias
(solitárias), a lombriga, o esquistossomo, etc. Holoparasitas e Hemiparasitas Os parasitas
vegetais podem ser de dois tipos: holoparasitas e hemiparasitas. Holoparasitas são os vegetais que
não realizam a fotossíntese ou a quimiossíntese. São os verdadeiros vegetais parasitas. Parasitam
os vegetais superiores, roubando-lhes a seiva elaborada. É o caso do cipó-chumbo, vegetal
superior não clorofilado. O cipó-chumbo possui raízes sugadoras ou haustórios que penetram no
tronco do hospedeiro, retirando deles a seiva elaborada. Hemiparasitas são os vegetais que,
embora realizando a fotossíntese, retiram do hospedeiro apenas a seiva bruta. Como exemplo
temos a erva-de-passarinho, vegetal superior clorofilado, que rouba de seu hospedeiro a seiva
bruta. Os vegetais hemiparasitas apresentam, portanto, nutrição autótrofa e heterótrofa.
Exemplo: folhas que caem no solo (ex.: pinheiros) libertam substâncias que inibem a germinação
de sementes.
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Esclavagismo ou Escravismo - é a interação desarmônica na qual uma espécie captura e faz uso
do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Certas formigas amazonas e
formigas foscas, são exemplos. Um exemplo é a relação entre formigas e os pulgões (Afídeos).
Os pulgões são parasitas de certos vegetais. Alimentam-se da seiva elaborada que retiram dos
vasos liberianos de plantas como a roseira, a orquídea, etc. A seiva elabora é rica em açúcares e
pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo
ânus.
Competir significa concorrer pela obtenção de um mesmo recurso do ambiente (luz, abrigo,
alimento, água, território, etc). As relações de competição entre indivíduos de espécies diferentes
verificam-se, essencialmente, quando têm preferências alimentares idênticas.
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Ao contrário do que acontece com o fluxo de energia, o fluxo de matéria não e unidirecional, ele
segue o caminho inverso, ou seja, o caminho cíclico.
Principiamos o raciocínio pelos produtores, que são os seres que transformam a energia radiante
do sol em alimento, inicialmente para si, e depois para os demais organismos vivos que compõem
os níveis tróficos superiores através da alimentação.
Assim que qualquer um desses seres que compõem os níveis tróficos morre, a matéria orgânica é
absorvida pelos microrgsnismos decompositores que trazem de volta ao solo os sais minerais e
outros elementos, tornando-os disponiveis para serem reaproveitados novamente por outros
organismos.
Fluxo de energia
Define-se como energia a capacidade de produzir trabalho. A pirâmide de energia mostra uma
consequência das leis da termodinâmica, ou n seja, parte da energia e dissipada ao passar de um
nível trófico para outro, e em cada nível a energia é transformada, nunca criada. Além disso, ela
indica os níveis de aproveitamento ou produtividade biológica da cadeia alimentar.
Uma das características mais marcantes dos ecossistemas é que os organismos que compõem
podem ser agrupados de acordo com seus hábitos alimentares. Nesse caso, cada grupo particular
constitui aquilo que costuma se denominar nível trófico. De acordo com essa definição, o nível
trófico nada mais é que o lugar onde cada grupo de organismos ocupa em um determinado
ecossistema. A consequência dos níveis tróficos representa o caminho que tanto a energia como a
matéria percorre em um ecossistema.
A fonte de energia que mantém qualquer ecossistema é o sol. Assim, a energia luminosa
proveniente do sol é captada e metabolizada pelos produtores, que na sua maioria são seres
fotossintetizantes, portanto autotróficos. Incluem se nesse grupo os vegetais clorofilados e os
organismos quimiossintetizantes (algumas bactérias).
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Do total de energia armazenada pelo autotrófico na matéria orgânica produzida pela fotossíntese,
parte é consumida por ele mesmo na respiração, o que lhe mantém vivo. Portanto só, é passado
para o nível trófico seguinte aquilo que o produtor não consumiu, e desse, uma parte é eliminada
pelos excrementos e uma parcela considerável da energia do alimento é consumida como forma
de energia de movimento. As sobras são incorporadas aos tecidos permanecendo a disposição do
nível trófico seguinte. Assim, a cada nível trófico, vai ocorrendo uma perda de energia,
principalmente na forma de calor, forma essa que os seres vivos não tem condições de
reaproveitar. Portanto, a energia flui de um nível trófico a outro sem possibilidade de retrocesso,
numa única direcção, dai vem a denominação de que o fluxo de energia é unidirecional.
Produtividade
A produção primária bruta designa a razão a que a energia solar é convertida em energia
potencial de biomassa;
A produção primária líquida designa a taxa de armazenamento da matéria orgânica nos tecidos.
Resumindo, a produção primária líquida seria o que realmente restou do que o organismo
produziu, já que, com a respiração, tal organismo perde parte da produção.
Rendimento Fotossintético
Através da fotossíntese as plantas transformam a água, os sais minerais e o dióxido de carbono
que retiram do meio em matéria orgânica e produzem deste modo o seu próprio alimento. Por esta
razão são classificadas como seres autotrófico
Estes seres autotróficos vão servir de alimento a alguns animais que como não conseguem
produzir o seu próprio alimento são classificados como seres heterotróficos e é deste modo que se
processam as transferências de matéria e de energia de uns seres vivos para outros num
ecossistema.
Efetivo (RQE)
Potencial (RQP)
PS II à λ < 670 ηm
Níveis Tróficos
Após esses existe o 4º nível trófico e assim por diante. Os decompositores ocupam sempre o
último nível da transferência de energia formando um grupo especial que degrada tanto
produtores quanto consumidores. Princípio de Gauss (ou princípio da exclusão competitiva): O
Princípio de Gauss diz respeito ao processo de competição inter específica que acontece quando
duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente. Assim duas espécies não podem ocupar
um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele
habitat. É também conhecido como princípio da exclusão competitiva.
Metabolismo e Tamanho de Indivíduos
A biomassa da existência permanente (expressa como peso seco total ou o teór calórico total dos
organismos presentes em qualquer momento) que pode ser suportada numa cadeia alimentar por
corrente de energia constante depende, parte considerável, da dimensão dos organismos
individuais. Quanto mais pequenos são os organismos, maior é o seu metabolismo por grama (ou
por caloria) de biomassa.
Em consequência quanto mais pequeno é o organismo, mais pequena é a biomassa que pode ser
suportada no ecossistema a um dado nível trófico. Inversamente, quanto maior for o organismo,
tanto maior sera a biomassa da existência do conjunto. Assim o volume de bacterias presentes em
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qualquer momento será muito menor do que a existência de peixes ou mamiferos, mesmo que seja
a mesma a utilização de energia por ambos grupos.
O carbono apresenta ciclo do tipo gasoso, pois sua principal reserva é o dióxido de carbono da
atmosfera. Embora esse reservatório compreenda somente 0,03% por volume da atmosfera, o
carbono é o mais importante constituinte orgânico.
Na natureza, o carbono ocorre sob a forma de vários compostos químicos que estão sendo
transformados continuamente e se movimentam dentro de dois grandes ciclos que estão
mutuamente interconectados. Um é o ciclo do carbono inorgânico, ou ciclo do carbonato, no qual
o carbono passa por uma série de reações químicas. O outro é o ciclo do carbono orgânico, no
qual encontra-se envolvido os processos de biossíntese e mineralização de matéria orgânica.
Na atmosfera, o carbono ocorre predominantemente na forma gasosa (CO2), e na litosfera como
carbonatos e carbono orgânico fóssil. Essas duas formas estão associadas com o carbonato da
hidrosfera (oceanos) num sistema de tamponamento (H2CO3↔ HCO3↔ CO32-). Conforme Gomes
et al. (2000).
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O CO2 é convertido a carbono orgânico pela ação de microrganismos fotoautotróficos, das plantas
verdes e das algas. As plantas clorofiladas utilizam-no como única fonte de carbono. Os animais
obtêm a matéria carbonatada via alimentação.
A atmosfera funciona como uma ponte entre o ciclo do carbono da parte terrestre e o ciclo do
carbono que ocorre nos oceanos. Nesse último, o CO 2 dissolvido na água é assimilado pelo
fitoplancto que libera oxigênio para a água. O zooplancto e animais marinhos consomem o
carbono fixado pelo fitoplancto e utilizam o oxigênio dissolvido na água para sua respiração. A
decomposição da parte aquática que morre libera CO2. Parte desse retorna para a atmosfera e
parte fica dissolvida na água.
As plantas liberam o CO2 para a atmosfera pela respiração e o assimilam pelo processo de
fotossíntese. Já o fitoplancto retira o CO2 dissolvido da água dos oceanos. Estima-se que o
processo de fotossíntese nos oceanos seja pelo menos 8 vezes maior que o terrestre. Por esta
razão, as formas de carbono dissolvidas predominam sobre as terrestres e aéreas.
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O ciclo hidrológico é dirigido pela energia solar e compreende o movimento da água dos oceanos
para a atmosfera por evaporação e de volta aos oceanos pela precipitação que leva à lixiviação ou
à infiltração. A água apresenta dois ciclos:
Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares, rios,
lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na forma de chuva ou
neve;
Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao
ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada para a
fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água volta a atmosfera
através da respiração, transpiração, fezes e urina.
Através desses processos, a água circula entre o meio físico e os seres vivos continuamente.
Cerca de 97% do suprimento de água está nos oceanos, 2% nas geleiras e muito menos que 1% na
atmosfera (0,001%). Aproximadamente 1% do total da água contida nos rios, lagos e lençóis
freáticos é adequada ao consumo humano.
A água contida na atmosfera provém de todos os recursos de água doce, através do processo da
precipitação.
A água circula no planeta devido às suas alterações de estado que são, principalmente,
dependentes da energia solar.
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A energia proveniente do Sol não atinge a Terra homogeneamente, mas com maior intensidade no
equador do que nos Pólos, no verão do que no inverno, e apenas durante o dia. Essa
heterogeneidade condiciona movimentos das massas de ar (ventos) e de água (correntes
oceânicas), responsáveis por diversas características do clima e de suas alterações.
Apenas 3% da água do planeta não estão nos oceanos. Neles ocorre alta produção de vapor, que é
deslocado por ventos até a superfície terrestre, onde a evaporação é menor.
Conforme o vapor de água sobe a atmosfera, ele encontra menor temperatura e pressão, e tende a
formar gotículas que constituem nuvens. Quando os movimentos de ar deslocam as nuvens contra
uma serra, ela é forçada a subir mais, o que pode provocar sua precipitação, geralmente na forma
de chuva ou de neblina. O mesmo ocorre quando uma massa de ar frio (frente fria) encontra uma
massa de ar quente e húmido.
A água que se precipita, seja através de chuva, neve, granizo, etc. pode, em sua forma líquida,
infiltrar-se no solo e subsolo, ou escoar superficialmente, tendendo sempre a escorrer para regiões
mais baixas e podendo, assim, alcançar os oceanos. Nesse percurso e nos oceanos, ela pode
evaporar diretamente, como também pode ser captada pelos seres vivos.
As plantas terrestres obtêm água do solo pelas raízes, e perdem-na por transpiração. Os animais
terrestres que ingerem, e a perdem por transpiração, respiração e excreção.
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Ciclo de nitrogénio
Deposição no solo e na água: precipitação. Alguma fixação não biológica ocorre na atmosfera:
redução a nitrato (NO3-) e amónia (NH4+) pela energia dos relâmpagos. Também ocorre fixação
por processos industriais (fabrico de amónia e fertilizantes ricos em azoto)
Precipitação: deposição de N2 no solo e na água.
Embora as plantas possam usar amónia, a maior parte é transformada em nitrito e nitrato antes da
sua utilização pelas plantas
Exemplo Nitrosomonas.
Oxidação do nitrito em nitrato
2NO2- + O2 → 2NO3-
Exemplo Nitrobacter
Assimilação
NO3- →NH3 (redução)→ Compostos orgânicos (proteínas). Azoto orgânico passa através da
cadeia alimentar .Morte dos seres vivos + Processos de excreção → decomposição dos seus
compostos orgânicos.
Amonificação | mineralização do azoto: Microrganismos saprófitas libertam amónia (NH4+) que
é usada pelas plantas, Em meio alcalino
NH4+ → NH3 –NH3 → NH4+ (combinação com H+)
Ciclo do Fósforo
As fontes primárias de fósforo para os ecossistemas são as rochas que dão origem aos solos, e
depósitos de fosfatos. Os principais minerais de rocha que contêm fósforo são as apatitas.
Liberado a partir dessas fontes, o fósforo completa seu ciclo biogeoquímico, de natureza
estritamente sedimentar, movimentando-se entre os compartimentos solo, água e organismos
vivos. Portanto, o principal reservatório de fósforo encontra-se na litosfera, sendo estimado em 19
bilhões de toneladas a quantidade total contida nas rochas e minerais primários e cerca de 96 a
160 bilhões de toneladas a quantidade total existente nos solos. As reservas mundiais de fósforo
contidas nos depósitos de fosfatos naturais (rochas fosfatadas), que são econômica e tecnicamente
exploráveis, situam-se ao redor de cinco bilhões de toneladas. Essas reservas poderiam durar
cerca de 500 anos, mantidas as taxas de utilização atuais, que giram em torno de 10 milhões de
toneladas de P por ano. A utilização do fósforo se dá principalmente na agricultura, sob a forma
de fertilizantes fosfatados. Comparado ao uso agrícola o uso industrial pode ser considerado
pouco expressivo.
O fósforo aplicado ao solo nos agroecossistemas é, em parte, perdido por lixiviação e erosão, e
em parte, exportado nos produtos agrícolas que saem das lavouras. A maior parte do fósforo
carreado do solo nas águas de escoamento vai para os rios e depois para os oceanos, perdendo-se
dos ecossistemas terrestres. Vê-se, portanto, que as atividades agrícolas do homem podem levar à
escassez de fósforo para a própria agricultura, no futuro. Estima-se em cerca de 3,5 milhões de
toneladas a quantidade de fósforo perdida para os oceanos anualmente.
Uma vez no solo, o fósforo entra na biosfera quando é absorvido pelas plantas e
microorganismos, retornando ao solo mediante a decomposição da matéria orgânica oriunda das
plantas, animais e microorganismos. Nessa condição pode ser reabsorvido pelas plantas ou ligar-
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se a minerais de argila. No entanto, como já se comentou, sempre ocorrem perdas para fora do
sistema, seja nas águas de drenagem, seja por exportação das colheitas. Dentre os mecanismos de
movimentação do fósforo no ciclo biogeoquímico, a absorção pelas plantas é o mais importante
como forma de entrada dele na biosfera. Por outro lado, a decomposição/mineralização da matéria
orgânica representa o mecanismo mais importante de saída do elemento da biosfera para o
compartimento abiótico.
Entre os ciclos biogeoquímicos, o do fósforo apresenta-se como o mais simples em termos de
número de compartimentos e vias de entradas e saídas. Ao contrário do ciclo do C, N e S, o do P
não apresenta a fase atmosférica, a não ser em condições anaeróbias especiais na qual ocorre, com
pouca significância, a formação do composto volátil fosfina
Entradas de fósforo nos ecossistemas a partir da atmosfera ocorrem pela deposição do elemento
sob a forma particulada, resultado da suspensão de partículas do solo pelos ventos e da fuligem
oriunda de queimadas e de processos industriais. Embora vários autores considerem tais
deposições atmosféricas do fósforo como entradas ao ciclo, deve-se ressaltar que esse processo
não envolve a transformação biogeoquímica do elemento, mas apenas mecanismos físicos de
transporte associados à circulação do ar.
É conveniente definir as formas nas quais o elemento evolui dentro do ciclo. Uma diferença clara
que sobressai em relação aos outros elementos, é que o fósforo não passa pela forma elementar
(P), como acontece com o N, C, S e O. Seu percurso através do ciclo é feito sob a forma de ânions
fosfato: H2PO-4 , HPO42- , PO3-4
Em ecossistemas naturais a disponibilidade de fósforo é suficiente para a manutenção da
comunidade biótica devido principalmente aos mecanismos que a própria comunidade
desenvolveu para conservação desse elemento. Já nos agroecossistemas tais mecanismos de
conservação são alterados. Acrescente- se a isso, o fato de que as atividades agrícolas, em geral,
aceleram os processos naturais de escorrimento superficial e subsuperficial, contribuindo, assim,
para o aumento da perda do fósforo dos agroecossistemas. Nesses sistemas, em que a exportação
de alimentos e fibras resulta em carreamento de fósforo para fora do sistema, existe a necessidade
de reposição do elemento via adubação, que é a principal forma de entrada do fósforo nos
agroecossistemas.
Um segundo compartimento do ciclo do fósforo é constituído pelo próprio elemento presente no
solo, embora sua disponibilidade para as plantas seja geralmente baixa. Para se ter uma idéia, a
concentração de fósforo no solo em sua forma total varia de 1,25 a 7,5 mg.kg-1 de P nos solos
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considerados de pobre a moderadamente férteis. Nos solos mais férteis, essa concentração pode
chegar a 30 mg.kg-1. Mesmo assim, o fósforo disponível às plantas chega a representar apenas
entre 10 e 20% desse total nos casos mais severos de baixa fertilidade. Se considerarmos as
camadas de solo mais comumente utilizadas pela agricultura no mundo inteiro, o montante de
fósforo existente nas terras agricultáveis situa-se em torno de 100 milhões de teraton em sua
forma total, constituindo-se, assim, como uma reserva estratégica desse elemento. Mesmo assim,
quando o fósforo é introduzido nesses sistemas, há uma resposta muito positiva por parte da
comunidade biótica. Um aumento de perdas de P tem sido constatado após a aplicação de
fertilizante fosfatado . A parte do P do fertilizante transportada pelas enxurradas foi, em geral,
maior nas microbacias sob cultivo convencional, comparadas àquelas sob cultivo
conservacionista. Todavia, o P biodisponível nas águas de escoamento superficial aumentou no
cultivo conservacionista.
Em razão da fixação de P pelo solo, práticas que reduzam a erosão também reduzirão as perdas
totais de P por escorrimento. A erosão e o transporte de P podem ser reduzidos pelo aumento da
cobertura vegetal e por resíduos culturais.
Ciclo de Enxofre
Dinâmica do ecossistema
Os ecossistemas, tal como as populações e os organismos seus componentes, são capazes de Auto
manutenção e de auto-regulação. Assim, a cibernética (kybernetes = Piloto ou timoneiro), ciencia
do controlo, tem uma importante aplicação em ecologia, uma vez que o homem tende, de forma
crescente, a romper os controlos naturais, ou tenta substituir os mecanismos naturais por outros
artificiais. Homeostasia (homeo = igual; stasis = estado) é termo geralmente utilizado para
traduzir a tendência que os sistemas biológicos tem para resistir a alteração e permanecer em
estado de equilibrio.
Observou se tambem que se apresentou a plataforma homeostática, como uma série de niveis ou
passos. A medida que atensão aumneta, o sistema ainda que controlado, pode não ser capaz de
voltar exactamente ao nivel anterior. Já ficou descrito como o CO2 introduzido na atmosfera pelos
vulções industriais, do homem e absorvido em grande parte, mas nao totalmente, pelo sistema de
carbonatos do mar, a medida que a entrada aumenta, os novos niveis de equilibrio são
ligeiramente superiores. Neste caso, uma mudanca, ainda que ligeira, pode eventualmente
produzir efeitos de grandes consequências. Também haverá muitas ocasiões para constatar que
um controlo homeostatico verdadeiramente bom apenas ocorre depois de um periodo de
ajustamento evolutivo.
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A ecologia de populações estuda a dinâmica de uma espécie ou algumas, interagindo entre si.
Conceito de População
O conceito de População está relacionado ao conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive
em um determinado local e tempo.
O conceito de nicho ecológico está associado ao papel que o organismo desempenha no habitat,
isto é, a "profissão" do organismo. O nicho traz informações como: de quem se alimenta, a quem
serve de alimento, como se reproduz, etc...
Dinamica da população
O estudo da dinâmica populacional investiga as variações ocorridas nas populações de seres vivos
de uma determinada espécie visando avaliar o desenvolvimento de uma população. Para este
estudo, é necessário que se conheça as principais caracteristicas de uma população. Essas
características são: crescimento, distribuição etária, densidade populacional, natalidade,
mortalidade potencial biótico, aspectos da dispersão e flutuação populacional. E características
genéticas adaptatividade, fitness reprodutivo e persistência.
O crescimento da população
A predação;
Aspectos climáticos, etc.
O potencial biótico de uma população corresponde à sua capacidade potencial para aumentar seu
número de indivíduos em condições ideais, isto é, sem que nada haja para impedir esse aumento.
Exemplo: matrizes e linhagens de animais reprodutores. Avicultura (produção de pintos para
granjas).
Densidade Populacional
Por vezes é importante distinguir entre densidade bruta, o numero (ou biomassa) por unidade do
espaço total, e densidade especifica ou ecológica, o número (ou biomassa) por unidade de espaço
de habitat (área ou volume disponível que pode ser realmente colonizado pela população. Com
frequência é mais importante saber se a população se está a alterar ( a crescer ou a decrescer) do
que conhecer o seu tamanho em qualquer momento. Em tais casos, são úteis os índices de
abundância relativa; estes podem ser relativos ao tempo.
A densidade da população é, tal como acontece com alguns dos outros atributos da população,
muito variável. Contudo não e nenhum modo infinitivamente variável; há limites superiores e
inferiores definidos para as dimensões das populações de qualquer período de tempo. O limite
superior da densidade e determinado pela corrente de energia (produtividade) no ecossistema, o
nível trófico a que o organismo pertence e a taxa metabólica do organismo. O limite inferior não
pode estar tão bem definido, porém nos ecossistemas em equilíbrio, pelo menos, os mecanismos
homeostaticos operam mantendo o a densidade dos organismos comuns ou dominantes dentro dos
limites um tanto definidos.
Natalidade
Exemplo:
A população de Sinop possui 110.000 habitantes, foram notificados 120 nascimentos no mês de
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Entende-se por mortalidade como sendo o número de mortos num determinado tempo.
N ú mero de mortos
b)Taxa de mortalidade=
Unidade de tempo
Exemplo: Numa população de 4.487.150 habitantes, foram notificados 220 óbitos por meningite.
A taxa de mortalidade por 100.000 foi de:
220 mortos
b) Taxa de mortalidade= × 100.000=4,90 h abitantes
4,487 100.000
Estivação –algumas espécies de animais dormem durante a estação quente e seca, devido
às altas temperaturas e escassez de água.exemplo :caracóis.
Migração – muitos animais deslocam-se na procura de zonas mais favoráveis, com melhores
temperaturas e mais alimento. Por exemplo as aves migradoras, as baleias e as borboletas.
Exemplo: A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Árctico Sterna paradisaea,
que migra do Árctico para o Antárctico e retorna todo ano.
Adaptações morfológicas – adaptações morfolóões morfol gicas quando
sujeitos a temperaturas extremas, alguns animais sofrem adapta ões
morfologicas.
Para resistir ao frio, pode ocorrer: aumento da camada subcutanea de gordura, o
revestimento do corpo de pelos e penas, a diminuicao das extremidades (focinho,
orelhas).
Folhagem persistente – existem principalmente em regiões em que neva no inverno, com forma
cónica para a neve escorregar sem partir os ramos.
Folhagem caduca as arvores mantem se em vida latente ate que a temperatura seja favorável.
Planta de luz ou heliófitas tendem a situar-se nos estratos superiores das floresta ou em terrenos
abertos pois precisam de muita luz.
Plantas de sombra ou esquiáfitas encontram-se nos estratos inferiores ou nas fendas de rochas,
pois precisam de muito pouca luz.
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Migrações um aumento de fotoperiodo leva à migração das áves para norte, enquanto que o
movimento para sul é determinado pela diminuição do fotoperiodo.
Bioluminescência devido a escuridão existente nas profundidades dos oceanos, alguns animais
são capazes de emitir luz através de órgãos apropriados.
Edáficos: Solo
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Extinções actuais
Assim como a introdução de novas espécies, a extinção também pode causar sérios distúrbios ao
equilíbrio de um ecossistema. Embora o fenômeno da extinção de espécies seja comum na
natureza, a extinção recente de um grande número de espécies é conseqüência da actividade
humana.
A destruição de seus habitats e a caça e a pesca excessivas, denominadas caça e pesca predatórias,
têm levado inúmeras espécies à extinção. O tamanho mínimo que uma população tem de atingir
para não se extinguir varia de espécie para espécie. Ele depende da sua capacidade reprodutiva, da
sua vulnerabilidade às influências do meio e da duração de seu ciclo vital, entre outras coisas. Das
espécies que o homem caça atualmente, muitas estão ameaçadas de extinção, uma vez que suas
populações já estão atingindo o limite de tamanho mínimo necessário para sua manutenção.
Outras, mesmo que a caça para imediatamente, já não terão capacidade de se recuperar e,
fatalmente, se extinguirão.
Espécies ameaçadas
Conservação da biodiversidade
Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso
econômico, em especial através da biotecnologia;
Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com
aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.
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Mudanças essas que, em muitos casos seguem padrões mais ou menos definidos, mas culminando
com a formação de uma comunidade estável.
Uma sucessão ecológica passa por três fases:
Ecese : comunidade pioneira
Sucessão ecológica secundária aquela que incia-se numa área na qual anteriormente existiam
seres vivos. A sucessão secundária desenvolve-se mais rapidamente do que a primária uma vez
que, permanecem no solo alguns organismos e sementes que tornam o substrato mais favorável á
recolonização.
História
O conceito de Sucessão ecológica foi inicialmente desenvolvido pelos botânicos, dentre eles
Clementes (1916) e Warming.
As sucessões ecológicas representam o conjunto de mudanças ordenadas pelas quais passa uma
comunidade biológica, detendo ao estágio de clímax.
Porém, algumas espécies são capazes de habitar determinados locais por mais drásticas
intempéries, sendo denominadas de espécies pioneiras, com destaque a muitas variedades de
liquens (associação de algas e fungos), os musgos (briófitas) e as gramíneas (capim).
Ação enzimática dos liquens degradando as rochas, produzindo substâncias minerais (fonte de
nutriente), parte é absorvida enquanto a outra forma depósitos sedimentares. Portanto, as
sucessões ecológicas são evolutivamente denominadas: primárias quando ocorrem em lugares
nunca antes habitados (uma rocha nua), e secundárias quando ocorrem em um lugar anteriormente
habitado (um campo de cultivo abandonado). Uma tendência que tende ao clímax ecológico.
O nome sere é dado à sequência inteira de comunidades que se substituem umas às outras numa
dada área. As etapas serais ou etapas de desenvolvimento, ou mesmo etapas de exploração, são as
denominações dadas às comunidades relativamente transitórias, e quando se tem o sistema
estabilizado terminal, temse o clímax. A substituição de espécies que ocorre na “sere” é causada
pelas modificações que as populações provocam no ambiente físico, criando condições favoráveis
para outras populações, até que seja alcançado o equilíbrio entre o biótico e abiótico.
A comunidade clímax é autoperpetuável e está em equilíbrio com o habitat físico, alegando que
“presumivelmente” a produção anual e importação de matéria orgânica estão equilibradas com o
consumo anual da comunidade e a exportação. Admite que, mesmo arbitrariamente, é conveniente
reconhecer para uma dada região: “(1) um só clímax climático,
que está em equilíbrio com o clima geral e, (2) um número variável de clímaxes edáficos, que
são modificados por condições locais do substrato.
Climax
Características de Sucessões
Sucessão ecológica caracteriza-se da seguinte maneira:
É um processo ordenado, dirigido e imprevisível. Resulta das modificações impostas ao meio
pelas próprias comunidades. Termina por uma biocenose climax a biomassa atinge o valor
máximo.
A diveersidade e mais elevada e por consequência onde existe o maior número de relações entre
os diversos organismos para um determinado fluxo de energia.
Substituição das especies vegetais e animais;
Materia orgânica (biomassa);
Complexidade das teias alimentares;
Diversidade das espécies;
Capacidade de auto-ajuste as variações ambintais.
Comunidade pioneira
Espécies capazes de iniciar uma sucessão ecológica.
Espécies de pequeno porte e de desenvolvimento rápido.
Espécies simples mas resistentes.
Criam as condições para o aparecimento e instalação das comunidades seguintes.
Comunidade climax
Índice
Introdução....................................................................................................................................................3
CAPITULO I: INTRODUÇÃO A ECOLOGIA, FATORES AMBIENTAIS E................................4
Conceito Ecologia......................................................................................................................................4
História da Ecologia...................................................................................................................................4
Ecologia moderna.......................................................................................................................................4
Divisões da Ecologia..................................................................................................................................5
Campos de aplicação e importância da ecologia.....................................................................................6
Componentes estruturais de um Ecossistema..........................................................................................6
Fenótipo e Fatores ambientais...................................................................................................................7
Fator limitante e os limites de tolerância.................................................................................................7
Lei do mínimo de Liebig e a lei de tolerancia de Shelford....................................................................8
Lei de Tolerância de Shelford (1911).......................................................................................................8
CAPITULO II : INTERAÇÕES ENTRE ORGANISMOS...................................................................9
Relações harmónicas e Relações desarmónicas......................................................................................9
Relações harmônicas intra-específicas.....................................................................................................9
Relações harmônicas inter-específicas...................................................................................................11
Relações desarmônicas inter-específicas...............................................................................................13
Classificação dos parasitas......................................................................................................................14
CAPÍTULO III: TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO ECOSSISTEMA....................................15
Fluxo de matéria orgânica.......................................................................................................................16
Fluxo de energia.......................................................................................................................................16
Produtividade............................................................................................................................................17
Produtividade secundária liquida (PSL).................................................................................................18
Produtividade Secundária bruta (PSB)...................................................................................................18
Produtividade terciária bruta (PTB).......................................................................................................18
Produtividade terciária liquida (PTL).....................................................................................................18
Rendimento Fotossintético......................................................................................................................18
Níveis Tróficos.........................................................................................................................................19
Metabolismo e Tamanho de Indivíduos.................................................................................................19
CAPITULO VI: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS..................................................................................20
Ciclo da Água e do Carbono...................................................................................................................20
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