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Introdução

O presente trabalho ora em foque da cadeira de Ecologia geral, realça sobre vários temas como é
o caso de: Introdução a ecologia, factores ambientais e interações entre organismos, Interações
entre Organismos, Transferências de energia no Ecossistema, Ciclos Biogeoquímicos, Sucessões
Ecológicas, Sistemas Ecológicos da Biosfera, Ecologia Das Populações, Homem e o ambiente.
Em torno desses foram arolados diversos pontos descritos dentro do mesmo trabalho, que o centro
das atenções de todo este estavam voltado para a compreensão dos mesmos.

Objectivo geral

 Conhecer a ecologia em todos seus aspectos (no entanto ela como uma cadeira).

Objectivos específicos:

 Discutir os conceitos da ciência ecológica, para elucidar as complexas relações e


interações existentes entre os organismos vivos, e destes com o meio, para entender o
mundo natural de modo mais sistêmico, em todas as suas formas de representação.

Este portefólio, estruturalmente se organiza por uma Introdução e alguns capítulos, além da.
Na Introdução, contextualizou-se e delimitou-se o tema de estudo, os objetivos do mesmo.
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO A ECOLOGIA, FACTORES AMBIENTAIS E


INTERAÇÕES ENTRE ORGANISMOS

Conceito Ecologia

Ecologia vem de duas palavras gregas: Oikós que quer dizer casa, e logos que significa estudo.
Ecologia significa, literalmente a Ciência do Habitat. É a ciência que estuda as condições de
existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos
e seu meio.

História da Ecologia

Desde a época antiga, os estudiosos já notavam a vital importância que existe no tema ecológico.
Por sinal a sociedade respeitava esta forma de interação, principalmente por que não havia muita
lucratividade ou demanda pelas matérias-primas da floresta.

Artefatos de Hipócrates e Aristóteles deixam claros nos registros das primeiras observações
ecológicas na história, que o homem não tinha nenhuma noção relacionada com adaptabilidade
ambiental. Por outro lado, gnósticos egípcios afirmam que no Egipto a natureza era vista como
própria presença divina e por isso ganhava poder supremo entre muitos mortais.

Ernst Haeckel, Carl Linnaeus ou Eugenius Warming. Quem inventou o termo “ecologia”

Tal como todos os aspectos do conhecimento, a ciência da ecologia teve, ao longo da história, um
desenvolvimento gradual, embora espasmódico. As obras de Hipócrates, Aristtoteles e outros
filósofos da cultura grega contem material de natureza claramente ecológica. Sem embargo, os
gregos não tiveram uma palavra própria para a designar. A palavra ecologia e de aquisição recente
e foi proposta pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernest Haechel, em 1869. Antes disso,
muitos dos grandes homens do renascimento biológico dos séculos dezoito e dezanove tinham
contribuído para o tema, embora a designação a ecologia não fosse ainda utilizada.

Ecologia moderna

O estudo da ecologia moderna ainda é jovem nos centros acadêmicos. Ainda estão sendo
desenvolvidos estudos acadêmicos para definir melhor os verdadeiros gêneros da ecologia. De
fato as evidências históricas demonstram que houve menos preocupação com a temática durante o
desenvolvimento do homem do que o demandado pela natureza.
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Durante a década de 1960, as populações começaram a compreender perfeitamente o seu papel


como agente indispensável para manter a ecologia no seu ordenamento natural. Em 1965, junto
com o golpe militar, veio o Código Floresta que dizia respeito ao conjunto de regras
constitucionais que demonstravam claramente a preocupação do Estado com relação ao tema.
Hoje em dia, pagamos pelos erros de nossos antepassados, vivendo em um cenário de escassez
das matérias-primas provindas das florestas.

Divisões da Ecologia

A matéria da ecologia e subdividida segundo três critérios: primeiro de acordo com o conceito dos
níveis de organização.

Quanto a subdivisões da ecologia é por vezes dividida em autoecologia e sinecologia. A


autoecologia trata do estudo de organismos individual ou de uma dada espécie. Geralmente
destacam se as biologias e o comportamento como meios de adaptação ao ambiente. A
sinecologia trata do estudo de grupos de organismos que se encontram associados uns aos outros
formando uma unidade.

Na segunda parte a matéria da ecologia é subdividida segundo o tipo de meio ambiente ou habitat,
isto é, em ecologia de água doce, ecologia marinha, e ecologia terrestre. Embora os principios
básicos sejam os mesmos, os tipos de organismos, as relacoes reciprocas com o homem e os
métodos de estudo podem ser, porém completamente distintos para meios diferentes. A
subdivisão segundo habitat e por outro lado, conveniente como preparação de trabalho de campo
e para apresentação de dados descritivos do biota.

Na terceira parte consideram se aplicações por subdivisões, como sejam recursos naturais,
poluição, viagem espacial, e ecologia humana plicada, com o objectivo de relacionar principios
básico com os problemas.

Tal como se viu para a biologia em geral, também a ecologia pode ser subdividida segundo
criterios taxonomicos, por exemplo, ecologia das plantas, ecologia dos insectos, ecologia dos
micróbios e ecologia dos vertebrados. A orientação segundo um grupo taxonómico reduzido e
vantajosa, uma vez que a atenção fica concentrada em aspectos característicos únicos ou especiais
da ecologia do grupo considerado, bem como no desenvolvimento de métodos detalhados.
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Campos de aplicação e importância da ecologia

 A Ecologia abrange vários campos do conhecimento científico, compreendendo a fisiologia dos


seres vivos, seu comportamento, sua genética e sua evolução biológica. Além disso, são
necessários conhecimentos de clima e de muitos conceitos de física e químicos aplicados à luz,
água, ar e solo, enfim, aos factores não vivos do meio. Utilizamos o termo ecobiose para designar
das relações entre os seres e o meio ambiente. Já o termo alelobiose é usado para definir as
relações entre os seres.

Em suma, a ecologia ajuda a consciencializar a população sobre a importância de proteger a


natureza, porque sem isso poderemos no futuro ter sérios problemas ambientais que 
dificultarão a vida no planeta.

Componentes estruturais de um Ecossistema

Os componentes estruturais de um ecossistema:Os ecossistemas são constituídos, essencialmente,


por três componentes:

Abióticos - que em conjunto constituem o biótopo: ambiente físico e fatores químicos e físicos. A
radiação solar é um dos principais fatores físicos dos ecossistemas terrestres pois é através dela
que as plantas realizam fotossíntese, liberando oxigênio para a atmosfera e transformando a
energia luminoso em química.

Bióticos - representados pelos seres vivos que compõem a comunidade biótica ou biocenoses .
Compreendendo os organismos heterótrofos dependentes da matéria orgânica e os autotróficos
responsáveis pela produção primária, ou seja, a fixação do CO2.

Energia – caracterizada pela força motriz que aporta nos diversos ambientes e garante as
condições necessárias para a produção primária em um ambiente, ou seja, a produção de biomassa
a partir de componentes inorgânicos.

Todos os animais são consumidores. Os animais que se alimentam de produtores são chamados
consumidores primários. Os herbívoros, animais que se alimentam de plantas, são, portanto,
consumidores primários. Os animais que se alimentam de herbívoros são consumidores
secundários, os que se alimentam dos consumidores secundários são consumidores terciários e
assim por diante; Decompositores, Organismos heterótrofos que degradam a matéria orgânica
contida em produtores e em consumidores, utilizando alguns produtos da decomposição como o
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alimento e libertando param o meio ambiente mineral e outras substâncias, que podem ser
novamente utilizados pelos produtores.

Fenótipo e Fatores ambientais

O termo “fenótipo” (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para
designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e
comportamentais. Também fazem parte do fenótipo características microscópicas e de natureza
bioquímica, que necessitam de testes especiais para a sua identificação.

Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos olhos de
uma pessoa, a textura do cabelo, a cor da pele de um animal, etc. Já o tipo sanguíneo e a
sequência de aminoácidos de uma proteína são características fenotípicas revelada apenas
mediante testes especiais.

O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do tempo. Por exemplo, à medida
que envelhecemos o nosso corpo se modifica. Fatores ambientais também podem alterar o
fenótipo: se ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.

O fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente. Consideremos, por exemplo, duas
pessoas que tenham os mesmos tipos de alelos para pigmentação da pele; se uma delas toma sol
com mais frequência que a outra, suas tonalidades de pele, fenótipo, são diferentes.

Um exemplo interessante de interação entre genótipo e ambiente na produção do fenótipo é a


reação dos coelhos da raça himalaia à temperatura. Em temperaturas baixas, os pelos crescem
pretos e, em temperaturas altas, crescem brancos. A pelagem normal desses coelhos é branca,
menos nas extremidades do corpo (focinho, orelha, rabo e patas), que, por perderem mais calor e
apresentarem temperatura mais baixa, desenvolvem pelagem preta.

Fator limitante e os limites de tolerância

A presença e o sucesso de um organismo ou grupo de organismo dependem de um conjunto de


condições. Qualquer condição que se aproxime ou exceda os limites de tolerância diz-se ser uma
condição limitante ou factor limitante.

Combinando a ideia do mínimo e o conceito dos limites de tolerância chega-se ao conceito mais
geral e útil dos factores limitantes. Assim os organismos são controlados na natureza pela
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quantidade e variabilidade dos materiais para os quais existe um requisito mínimo e pelos factores
físicos que são críticos e pelos limites de tolerância dos próprios organismos a estes e outros
componentes do ambiente

Lei do mínimo de Liebig e a lei de tolerância de Shelford

Estudando as plantas Liebig anunciou a Lei do mínino: “o crescimento de uma planta depende da
quantidade de matéria alimentar que lhe é facultada em quantidade mínima”.

está restringida apenas a factores químicos Mais tarde ampliada para:


“Factor Limitante” Um factor ecológico actua como factor Limitante quando está ausente ou
reduzido, abaixo do crítico ou se excede o máximo tolerável pela espécie.
Lei de Tolerância de Shelford (1911)

“Os organismos têm um máximo e um mínimo ecológicos, que representam os limites de


tolerância, com uma amplitude entre ambos”.

Alguns princípios subsidiários da Lei da Tolerância


 Os organismos podem ter uma amplitude larga de tolerância para um factor e uma
amplitude estreita para outro;
 Os organismos com amplitudes largas de tolerância para todos os factores são aqueles que
têm mais possibilidades de se encontrarem mais amplamente distribuídos;
 Quando as condições não são óptimas para uma dada espécie relativamente a um factor
Ecológico, os limites de tolerância podem ser reduzidos relativamente a outros factores
Ecológicos;
 Verifica-se com frequência que os organismos não vivem na natureza efectivamente nos
níveis óptimos., em relação a um dado factor físico particular.
 O período de reprodução é usualmente um período crítico durante o qual é mais provável
que os factores do ambiente sejam limitantes. Os limites de tolerância são usualmente
mais estreitos para as fases reprodutivas, sementes, ovo, embriões e larvas, do que para as
plantas ou animais adultos.
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CAPITULO II : INTERAÇÕES ENTRE ORGANISMOS

Relações harmónicas e Relações desarmónicas

Nas comunidades bióticas encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as
formam. Essas interações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos vivos
mantêm entre si. Algumas dessas interações; se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os
seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas
harmônicas ou positivas

Outras formas de interações; caracterizadas pelo prejuízo de um de seus participantes em


benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas.

Tanto as relações harmônicas como as desarmônicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma
espécie e indivíduos de espécies diferentes. Quando as interações ocorrem entre organismos da
mesma espécie, são denominadas relações intra-específicas ou homotípicas. Quando as relações
acontecem entre organismos de espécies diferentes, recebem o nome de interespecíficas ou
heterotípicas.

Relações Ecológicas Intra-especícicas podem ser: Harmônica (Colônia e Sociedade) e


Desarmônica (Canibalismo e Competição).

Relações Ecológicas Interespecíficas podem ser: Harmônica (Comensalismo, Inquilinismo,


Mutualismo, Simbiose, Foresia) e Desarmônica (Amensalismo, Competição, Esclavagismo,
Parasitismo, Predatismo).

Relações harmônicas intra-específicas

Colônias - colônias são associações harmônicas entre indivíduos de uma mesma espécie,
anatomicamente ligados, que em geral perderam a capacidade de viver isoladamente. A separação
de um indivíduo da colônia determina a sua morte.

Quando as colônias são constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre
divisão de trabalho. Todos os indivíduos são iguais e executam todas as funções vitais. Essas
colônias são denominadas homomorfas ou isomorfas. Como exemplo, podem ser citadas as
colônias de corais (celenterados), de crustáceos do gênero Balanus (as cracas), de certos
protozoários, bactérias, etc.
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Quando as colnias são formadas por indivíduos com formas e funções distintas, ocorre urna
divisão de trabalho. Essas colônias são denominadas heteromorfas. Um ótimo exemplo é o
celenterado da espécie Phisalia caravela popularmente conhecida por "caravelas". Elas formam
colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa (os dactilozóides), na reprodução (os
gonozóides), na natação (os nectozóides), na flutuação (os pneumozóides), e na alimentação (os
gastrozóides).

Sociedades - as sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de


um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos componentes de uma
sociedade se mantêm unidos graças aos estímulos recíprocos. Ex: alcatéia, cardume, manada de
búfalos, homem, térmitas (cupins), formigas, abelhas.

Abelhas:

A sociedade formada pelas abelhas melíferas (Apis mellifera) comporta três castas distintas: as
operárias, a rainha e os machos ou zangões.

Uma colméia de abelhas melíferas pode conter de 30 mil a 40 mil operárias. São elas as grandes
reponsáveis por todo o trabalho executado na colméia. As operárias transportam o mel e o pólen
das celas de armazenamento para a rainha, zangões e larvas, alimentando-os. Produzem a cera
para ampliar a colméia, limpam-na dos detritos e de companheiras mortas e doentes. Procuram,
no exterior da colméia, o néctar e o pólen. Além disso, guardam e protegem a colméia. As
operárias vivem, em média, seis semanas. São todas fêmeas estéreis.

A rainha apresenta a mesma constituição genética que as operárias. A diferenciação entre elas se
faz pelo, tipo de alimento recebido na fase de larva. Enquanto as larvas das futuras operárias
recebem apenas mel e pólen, as larvas que se desenvolverão em rainhas são também alimentadas
com secreções glandulares de operárias adultas. Essas secreções recebem o nome de geléia real.

Cada colmeia de abelhas melíferas só tem uma rainha adulta. Esta controla as operárias graças a
secreção de uma substância denominada feromônio. Essa substância se espalha por toda a
colmeia, passando de boca em boca. O feromônio inibe o desenvolvimento do ovário das
operárias, impossibilitando-as de se tornarem rainhas.

Quando a rainha adulta abandona a sua colmeia para construir uma nova, ela é seguida por cerca
de metade das operárias. Inicialmente, esse novo grupo permanece enxameado durante alguns
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dias, em torno da rainha, num local ainda não definitivo. A seguir, o enxame se fixa em um abrigo
apropriado. Uma nova colméia surgirá graças à produção de cera pelas operárias.

Na colméia antiga, aparece uma nova rainha e as que estavam em desenvolvimento são
destruídas. Essa nova rainha, ao sair para o "vôo nupcial", libera o feromônio, que estimula os
zangões a segui-Ia. Durante o vôo nupcial, a rainha é fecundada. Dependendo da espécie de
abelha, a rainha poderá ser fecundada por apenas um zangão ou por vários.

A rainha, uma fez fecundada, volta à colméia, onde, após algum tempo, reiniciará a postura de
ovos. Esta se prolongará por 5 a 7 anos. Os ovos fecundados originarão rainhas e operárias e os
não fecundados, os zangões. Enquanto as rainhas e operárias são diplóides; ou 2n pois resultam de
óvulos fecundados, os zangões são haplóides ou n.

Os zangões são alimentados da mesma forma que as operárias. Delas diferem por serem haplóides
ou n. Os zangões originam-se de óvulos não fecundados, portanto, partenogeneticamente. São
importantes no vôo nupcial, pois fertilizam a rainha nessa ocasião. Essa é a única atividade
realizada pelos zangões; terminado o vôo nupcial, voltam também à colméia. Como são
incapazes; de se alimentar sozinhos, são mortos a picadas pelas operárias ou expulsos da colméia,
morrendo conseqüentemente, de inanição.

Relações harmônicas inter-específicas

Mutualismo - é a associação entre indivíduos de espécies diferentes na qual ambos se


beneficiam. Esse tipo de associação é tão íntima, que a sobrevivência dos seres que a formam
torna-se impossível, quando são separados.

Alguns autores usam o termo simbiose para caracterizar o que definimos como mutualismo.
Como a tendência atual é considerar simbiose uma associação entra indivíduos de espécies
diferentes, não importando o tipo de relação entre eles, devemos usar o termo mutualismo para
caracterizar a simbiose entre indivíduos de espécies diferentes, em que ambos se beneficiam.

Exemplo: Ruminantes e microrganismos - os animais ruminantes, do mesmo modo que os


cupins, não fabricam a enzima celulase. Como os alimentos que ingerem são ricos em celulose,
também abrigam em seu estômago grande número de protozoários e bactérias capazes de fabricar
a enzima celulase. A celulose serve de alimento para os herbívoros, as bactérias e os protozoários.
A partir daí estabelece-se uma relação mutualística, em que as bactérias e os protozoários
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fornecem aos herbívoros produtos da digestão da celulose. Os herbívoros, por sua vez, fornecem
abrigo e nutrição a esses microrganismos.

Comensalismo - é a associação entre indivíduos de espécies diferentes na qual um deles aproveita


os restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. 0 animal que aproveita os restos alimentares é
denominado comensal. Exemplo de comensalismo muito citado é o que ocorre entre a rêmora e o
tubarão.

A rêmora ou peixe-piolho é um peixe ósseo que apresenta a nadadeira dorsal transformada em


ventosa, com a qual se fixa ao corpo do tubarão. A rêmora além de ser transportada pelo tubarão,
aproveita os restos de sua alimentação. 0 tubarão não é prejudicado, pois o peso da rêmora é
insignificante. Os alimentos ingeridos pela rêmora correspondem aos desprezados pelo tubarão.
Como exemplo também, as hienas se aproveitando de restos deixados pelo leão, ou Entamoeba
coli se aproveitando de restos alimentares em nosso intestino e, até mesmo, a ave-palito comendo
restos alimentares na boca do crocodilo.

Inquilinismo - é a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que um deles procura


abrigo ou suporte no corpo do outro, sem prejudicá-lo. O inquilinismo é uma forma de associação
muito parecida com o comensalismo. Desta difere por não haver cessão de alimentos ao inquilino.
Como exemplos de inquilinismo vamos destacar as associações do peixe-agulha com a holotúria e
das orquídeas e bromélias com troncos de árvores.

Exemplo: O Peixe-agulha e a Holotúria - o peixe-agulha (Fierasfer) possui um corpo fino e


alongado. Ele penetra no corpo da holotúria, conhecida popularmente como pepino-do-mar, para
se abrigar. Do corpo da holotúria, o peixe-agulha só sai para procurar alimento, voltando logo em
seguida. 0 peixe agulha apenas encontra abrigo no corpo da holotúria, não a prejudicando em
qualquer sentido.

Foresia - é a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que um se utiliza do outro


para transporte, sem prejudicá-lo. Como exemplo temos a rêmora ou peixe-piolho no tubarão ou,
até mesmo, o transporte de sementes por pássaros e insetos.
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Relações desarmônicas inter-específicas

Predatismo - é a interação desarmônica na qual um indivíduo (predador) ataca, mata e devora


outro (presa) de espécie diferente. A morte da presa pode ocorrer antes ou durante a sua ingestão.

Os predadores, evidentemente, não são benéficos aos indivíduos que matam. Todavia, podem sê-
lo à população de presas. Isso porque os predadores eliminam os indivíduos menos adaptados,
podendo, influir no controle da população de presas.

Tanto os predadores como as presas mostram uma série de adaptações que permitem executar
mais eficazmente as suas atividades. Assim, os dentes afiados dos tubarões, os caninos
desenvolvidos dos animais carnívoros, as garras de águia, a postura e o primeiro par de patas do
louva-a-deus, o veneno das cobras, as telas de aranha são exemplos de algumas adaptações
apresentadas pelos predadores.

Por outro lado, as presas favorecidas pela seleção natural também evidenciam um grande número
de adaptações que as auxiliam a evitar seus predadores.

A produção de substâncias de mau cheiro ou de mau gosto, as cores de animais que se confundem
com o meio ambiente, os espinhos dos ouriços, as corridas dos cavalos, veados e zebras são
exemplos de processos utilizados pelas presas para ludibriar seus predadores.

Entre as adaptações apresentadas por predadores e presas merecem destaque a camuflagem e o


mimetismo.

Camuflagem: Ocorre quando uma espécie possui a mesma cor (homocromia) ou a mesma forma
(homotipia) do meio ambiente.
Exemplos: aves e insetos de cor verde, urso polar (branco como neve), leão no capim seco.
Mimetismo: Ocorre quando uma espécie possui o aspecto de outra.
Exemplos: cobra-coral falsa (não venenosa) imitando a cobra-coral verdadeira (venenosa);

Parasitismo - é a associação desarmônica entre indivíduos de espécies diferentes na qual um vive


à custa do outro, prejudicando-o . O indivíduo que prejudica é denominado parasita ou bionte. O
prejudicado recebe o nome de hospedeiro ou biosado. Os parasitas podem ou não determinar a
morte do hospedeiro. No entanto, os parasitas são responsáveis por muitos tipos de doenças ou
parasitoses ainda hoje incuráveis. 0 parasitismo ocorre tanto no reino animal como no vegetal.
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Classificação dos parasitas

Os parasitas podem ser classificados segundo vário critérios:

Quanto ao número de hospedeiros Quanto ao número de hospedeiros, os parasitas podem ser


classificados em monoxenos ou monogenéticos e heteroxenos ou digenéticos. Monoxenos ou
monogenéticos são os parasitas que realizam o seu cicio evolutivo em um único hospedeiro.
Exemplos: Ascaris lumbricoides (lombriga) e o Enterobius vermicularis (oxiúrio).

Heteroxenos ou digenéticos são os parasitas que só completam o seu ciclo evolutivo passando
pelo menos em dois hospedeiros. São exemplos o esquistossomo e o tripanossoma. Quanto à
localização nos hospedeirosQuanto à localização nos hospedeiros, os parasitas podem ser
ectoparasitas ou endoparasitas.

Ectoparasitas são os que se localizam nas partes externas dos hospedeiros. Exemplos: a
sanguessuga, o piolho, a pulga, etc.

Endoparasitas são os que se localizam nas partes internas dos hospedeiros. Exemplos: as tênias
(solitárias), a lombriga, o esquistossomo, etc. Holoparasitas e Hemiparasitas Os parasitas
vegetais podem ser de dois tipos: holoparasitas e hemiparasitas. Holoparasitas são os vegetais que
não realizam a fotossíntese ou a quimiossíntese. São os verdadeiros vegetais parasitas. Parasitam
os vegetais superiores, roubando-lhes a seiva elaborada. É o caso do cipó-chumbo, vegetal
superior não clorofilado. O cipó-chumbo possui raízes sugadoras ou haustórios que penetram no
tronco do hospedeiro, retirando deles a seiva elaborada. Hemiparasitas são os vegetais que,
embora realizando a fotossíntese, retiram do hospedeiro apenas a seiva bruta. Como exemplo
temos a erva-de-passarinho, vegetal superior clorofilado, que rouba de seu hospedeiro a seiva
bruta. Os vegetais hemiparasitas apresentam, portanto, nutrição autótrofa e heterótrofa.

Antibiose ou Amensalismo - é a interação desarmônica onde uma espécie produz e libera


substâncias que dificultam o crescimento ou a reprodução de outras podendo até mesmo matá-las.

Exemplo: folhas que caem no solo (ex.: pinheiros) libertam substâncias que inibem a germinação
de sementes.
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Esclavagismo ou Escravismo - é a interação desarmônica na qual uma espécie captura e faz uso
do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Certas formigas amazonas e
formigas foscas, são exemplos. Um exemplo é a relação entre formigas e os pulgões (Afídeos).

Os pulgões são parasitas de certos vegetais. Alimentam-se da seiva elaborada que retiram dos
vasos liberianos de plantas como a roseira, a orquídea, etc. A seiva elabora é rica em açúcares e
pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo
ânus.

Competição - a competição compreende a interação ecológica em que indivíduos da mesma


espécie ou indivíduos de espécies diferentes disputam alguma coisa, como por exemplo, alimento,
território, luminosidade etc. Logo, a competição pode ser intra-específica (quando estabelecida
dentro da própria espécie) ou inter-específica (entre espécies diferentes). Em ambos os casos, esse
tipo de interação favorece um processo seletivo que culmina, geralmente, com a preservação das
formas de vida mais bem adaptadas ao meio ambiente e com a extinção dos indivíduos com baixo
poder adaptativo. Assim, a competição constitui um fator regulador da densidade populacional,
contribuindo para evitar a superpopulação das espécies.

Competir significa concorrer pela obtenção de um mesmo recurso do ambiente (luz, abrigo,
alimento, água, território, etc). As relações de competição entre indivíduos de espécies diferentes
verificam-se, essencialmente, quando têm preferências alimentares idênticas.
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CAPÍTULO III: TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO ECOSSISTEMA

Fluxo de matéria orgânica

Ao contrário do que acontece com o fluxo de energia, o fluxo de matéria não e unidirecional, ele
segue o caminho inverso, ou seja, o caminho cíclico.

Principiamos o raciocínio pelos produtores, que são os seres que transformam a energia radiante
do sol em alimento, inicialmente para si, e depois para os demais organismos vivos que compõem
os níveis tróficos superiores através da alimentação.

Assim que qualquer um desses seres que compõem os níveis tróficos morre, a matéria orgânica é
absorvida pelos microrgsnismos decompositores que trazem de volta ao solo os sais minerais e
outros elementos, tornando-os disponiveis para serem reaproveitados novamente por outros
organismos.
Fluxo de energia

Define-se como energia a capacidade de produzir trabalho. A pirâmide de energia mostra uma
consequência das leis da termodinâmica, ou n seja, parte da energia e dissipada ao passar de um
nível trófico para outro, e em cada nível a energia é transformada, nunca criada. Além disso, ela
indica os níveis de aproveitamento ou produtividade biológica da cadeia alimentar.

Uma das características mais marcantes dos ecossistemas é que os organismos que compõem
podem ser agrupados de acordo com seus hábitos alimentares. Nesse caso, cada grupo particular
constitui aquilo que costuma se denominar nível trófico. De acordo com essa definição, o nível
trófico nada mais é que o lugar onde cada grupo de organismos ocupa em um determinado
ecossistema. A consequência dos níveis tróficos representa o caminho que tanto a energia como a
matéria percorre em um ecossistema.
A fonte de energia que mantém qualquer ecossistema é o sol. Assim, a energia luminosa
proveniente do sol é captada e metabolizada pelos produtores, que na sua maioria são seres
fotossintetizantes, portanto autotróficos. Incluem se nesse grupo os vegetais clorofilados e os
organismos quimiossintetizantes (algumas bactérias).
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Posteriormente os herbivoros ao se alimentarem dos produtores, obtém parte dessa energia e,


assim sucessivamente, a energia vai passando de nível trófico até a sua chegada aos organismos
que estão no topo da cadeia alimentar.

Do total de energia armazenada pelo autotrófico na matéria orgânica produzida pela fotossíntese,
parte é consumida por ele mesmo na respiração, o que lhe mantém vivo. Portanto só, é passado
para o nível trófico seguinte aquilo que o produtor não consumiu, e desse, uma parte é eliminada
pelos excrementos e uma parcela considerável da energia do alimento é consumida como forma
de energia de movimento. As sobras são incorporadas aos tecidos permanecendo a disposição do
nível trófico seguinte. Assim, a cada nível trófico, vai ocorrendo uma perda de energia,
principalmente na forma de calor, forma essa que os seres vivos não tem condições de
reaproveitar. Portanto, a energia flui de um nível trófico a outro sem possibilidade de retrocesso,
numa única direcção, dai vem a denominação de que o fluxo de energia é unidirecional.

Produtividade

Em ecologia chama-se produtividade duma espécie, população ou ecossistema, a quantidade de


matéria orgânica produzida por essa entidade num determinado período (geralmente um ano).

A produtividade pode ser: primaria, secundaria e terceira.

A produtividade primária pode ser definida em ecologia como o rendimento da conversão da


energia radiante em substâncias orgânicas. Isto é, a produção primária designa a quantidade de
matéria orgânica que é produzida pelos organismos autotróficos a partir da energia solar
(organismos fotossintéticos) ou da energia química (quimiossintéticos).

A produção primária bruta designa a razão a que a energia solar é convertida em energia
potencial de biomassa;

A produção primária líquida designa a taxa de armazenamento da matéria orgânica nos tecidos.

A produção primária líquida é relativamente maior nos ecossistemas aquáticos, quando


comparados com os ecossistemas terrestres, uma que os produtores de um ecossistema aquático
(fitoplâncton) possuem uma taxa de crescimento extremamente mais rápida e acumulam pouca
materia organica nos seus tecidos.
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Resumindo, a produção primária líquida seria o que realmente restou do que o organismo
produziu, já que, com a respiração, tal organismo perde parte da produção.

Produtividade secundária é a quantidade de matéria orgânica produzida pelos consumidores


primários ou herbívoros.

Produtividade secundária é a energia que os consumidores primários conseguiram retirar dos


produtores, menos o que ele gastou no seu metabolismo, ou seja, é a energia que ficara nos
tecidos dos organismos pertencentes a níveis tróficos diferentes.

Produtividade secundária liquida (PSL)


Trata-se da produtividade secundária bruta menos a energia disperdida na respiração dos
consumidores primários.

Produtividade Secundária bruta (PSB)


É a quantidade de energia obtida pelos consumidores primários ao comerem os produtores.

Produtividade terciária bruta (PTB)


É a energia obtida pelo consumidor secundário (carnívoro) ao ingerir os herbívoros.

Produtividade terciária liquida (PTL)


É a produtividade terciária bruta menos a energia gasta na respiração dos carnívoros.

Rendimento Fotossintético
Através da fotossíntese as plantas transformam a água, os sais minerais e o dióxido de carbono
que retiram do meio em matéria orgânica e produzem deste modo o seu próprio alimento. Por esta
razão são classificadas como seres autotrófico

Estes seres autotróficos vão servir de alimento a alguns animais que como não conseguem
produzir o seu próprio alimento são classificados como seres heterotróficos e é deste modo que se
processam as transferências de matéria e de energia de uns seres vivos para outros num
ecossistema.

Avaliação rápida e confiável do rendimento da conversão da energia luminosa em energia


química durante a fotossíntese

Chamado de rendimento quântico (RQ)


19

Efetivo (RQE)

Potencial (RQP)

Analisa efetivamente apenas as reações

Luminosas da fotossíntese (fase “clara”)

PS II à λ < 670 ηm

Níveis Tróficos

O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimentam se


basicamente dos mesmos nutrientes estão colocados em um mesmo nível trófico.

1. Os produtores estão colocados no 1º nível trófico;


2. Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são herbívoros e
constituem o 2º nível trófico;
3. Os consumidores secundários compõem o 3º nível trófico, sendo os carnívoros.

Após esses existe o 4º nível trófico e assim por diante. Os decompositores ocupam sempre o
último nível da transferência de energia formando um grupo especial que degrada tanto
produtores quanto consumidores. Princípio de Gauss (ou princípio da exclusão competitiva): O
Princípio de Gauss diz respeito ao processo de competição inter específica que acontece quando
duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente. Assim duas espécies não podem ocupar
um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele
habitat. É também conhecido como princípio da exclusão competitiva.
Metabolismo e Tamanho de Indivíduos

A biomassa da existência permanente (expressa como peso seco total ou o teór calórico total dos
organismos presentes em qualquer momento) que pode ser suportada numa cadeia alimentar por
corrente de energia constante depende, parte considerável, da dimensão dos organismos
individuais. Quanto mais pequenos são os organismos, maior é o seu metabolismo por grama (ou
por caloria) de biomassa.

Em consequência quanto mais pequeno é o organismo, mais pequena é a biomassa que pode ser
suportada no ecossistema a um dado nível trófico. Inversamente, quanto maior for o organismo,
tanto maior sera a biomassa da existência do conjunto. Assim o volume de bacterias presentes em
20

qualquer momento será muito menor do que a existência de peixes ou mamiferos, mesmo que seja
a mesma a utilização de energia por ambos grupos.

CAPITULO VI: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Os elementos químicos, incluindo todos elementos essenciais do protoplasma, tendem a circular


na biosfera, por vias características, do ambiente para os organismos e deste novamente para o
ambiente. Estas vias mais ou menos circulares são conhecidas por ciclos biogeoquímicos. O
movimento daqueles elementos e compostos inorgânicos que são essenciais a vida pode designar-
se apropriadamente por ciclo nutritivo. Por cada ciclo e também conveniente designar dois
compartimentos ou reservatórios:

Reservatório de depósito, o componente maior de movimento lento e geralmente não biológico e


o reservatório de troca ou de ciclo, porção mais pequena mas mais acta, que está rapidamente em
permuta (isto é, em movimento para frente e para trás) entre os organismos e o seu ambiente
imediato. Do ponto de vista da biosfera os ciclos biogeoquicos classificam-se em dois grupos
básicos: tipos gasosos, nos quais o depósito está na atmosfera ou hidrosfera (oceano) e tipos
sedimentares, nos quais o depósito está na crosta terrestre.

Ciclo da Água e do Carbono

O carbono apresenta ciclo do tipo gasoso, pois sua principal reserva é o dióxido de carbono da
atmosfera. Embora esse reservatório compreenda somente 0,03% por volume da atmosfera, o
carbono é o mais importante constituinte orgânico.

Na natureza, o carbono ocorre sob a forma de vários compostos químicos que estão sendo
transformados continuamente e se movimentam dentro de dois grandes ciclos que estão
mutuamente interconectados. Um é o ciclo do carbono inorgânico, ou ciclo do carbonato, no qual
o carbono passa por uma série de reações químicas. O outro é o ciclo do carbono orgânico, no
qual encontra-se envolvido os processos de biossíntese e mineralização de matéria orgânica.
Na atmosfera, o carbono ocorre predominantemente na forma gasosa (CO2), e na litosfera como
carbonatos e carbono orgânico fóssil. Essas duas formas estão associadas com o carbonato da
hidrosfera (oceanos) num sistema de tamponamento (H2CO3↔ HCO3↔ CO32-). Conforme Gomes
et al. (2000).
21

A quantidade relativa do carbono atmosférico para o carbono inorgânico da hidrosfera e para o


carbono da litosfera é em torno de 1:60:105. A quantidade de carbono orgânico da biosfera é
quase igual ao da atmosfera. A razão do carbono orgânico marinho para o carbono orgânico
terrestre é da ordem de 1:66 para biomassa viva e 1:1 para carbono orgânico dissolvido e
particulado. (vide explicação no memorando de encaminhamento das correções).

O carbono orgânico constitui 40-50% do tecido dos vegetais e dos microorganismos.


Aproximadamente 90 bilhões de kg de CO 2 são consumidos anualmente pela vegetação. Assim,
todo o CO2 da atmosfera poderia ser consumido com 20-30 colheitas das plantas cultivadas, se
não houvesse retorno do mesmo para a atmosfera.

O CO2 é convertido a carbono orgânico pela ação de microrganismos fotoautotróficos, das plantas
verdes e das algas. As plantas clorofiladas utilizam-no como única fonte de carbono. Os animais
obtêm a matéria carbonatada via alimentação.

O processo inverso ocorre quando animais, vegetais e microorganismos morrem e são


decompostos. Parte do carbono total das espécies mortas é imobilizada nas células microbianas
dos organismos decompositores, parte fica no solo na fração orgânica e a maior parte volta à
atmosfera na forma de CO2. A combustão de vegetais, lenha, carvão, combustíveis, além de
outros, é outra forma de adição de gás carbônico à atmosfera. Porém, o processo de decomposição
biológica é o principal responsável pela emissão de CO2 para a atmosfera.

A atmosfera funciona como uma ponte entre o ciclo do carbono da parte terrestre e o ciclo do
carbono que ocorre nos oceanos. Nesse último, o CO 2 dissolvido na água é assimilado pelo
fitoplancto que libera oxigênio para a água. O zooplancto e animais marinhos consomem o
carbono fixado pelo fitoplancto e utilizam o oxigênio dissolvido na água para sua respiração. A
decomposição da parte aquática que morre libera CO2. Parte desse retorna para a atmosfera e
parte fica dissolvida na água.

As plantas liberam o CO2 para a atmosfera pela respiração e o assimilam pelo processo de
fotossíntese. Já o fitoplancto retira o CO2 dissolvido da água dos oceanos. Estima-se que o
processo de fotossíntese nos oceanos seja pelo menos 8 vezes maior que o terrestre. Por esta
razão, as formas de carbono dissolvidas predominam sobre as terrestres e aéreas.
22

Ciclo de água ou Ciclo Hidrológico

O ciclo hidrológico é dirigido pela energia solar e compreende o movimento da água dos oceanos
para a atmosfera por evaporação e de volta aos oceanos pela precipitação que leva à lixiviação ou
à infiltração. A água apresenta dois ciclos:

Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares, rios,
lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na forma de chuva ou
neve;

Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao
ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada para a
fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água volta a atmosfera
através da respiração, transpiração, fezes e urina.

Através desses processos, a água circula entre o meio físico e os seres vivos continuamente.

Cerca de 97% do suprimento de água está nos oceanos, 2% nas geleiras e muito menos que 1% na
atmosfera (0,001%). Aproximadamente 1% do total da água contida nos rios, lagos e lençóis
freáticos é adequada ao consumo humano.

A água contida na atmosfera provém de todos os recursos de água doce, através do processo da
precipitação.

A água circula no planeta devido às suas alterações de estado que são, principalmente,
dependentes da energia solar.
23

A energia proveniente do Sol não atinge a Terra homogeneamente, mas com maior intensidade no
equador do que nos Pólos, no verão do que no inverno, e apenas durante o dia. Essa
heterogeneidade condiciona movimentos das massas de ar (ventos) e de água (correntes
oceânicas), responsáveis por diversas características do clima e de suas alterações.

Apenas 3% da água do planeta não estão nos oceanos. Neles ocorre alta produção de vapor, que é
deslocado por ventos até a superfície terrestre, onde a evaporação é menor.

Conforme o vapor de água sobe a atmosfera, ele encontra menor temperatura e pressão, e tende a
formar gotículas que constituem nuvens. Quando os movimentos de ar deslocam as nuvens contra
uma serra, ela é forçada a subir mais, o que pode provocar sua precipitação, geralmente na forma
de chuva ou de neblina. O mesmo ocorre quando uma massa de ar frio (frente fria) encontra uma
massa de ar quente e húmido.

A água que se precipita, seja através de chuva, neve, granizo, etc. pode, em sua forma líquida,
infiltrar-se no solo e subsolo, ou escoar superficialmente, tendendo sempre a escorrer para regiões
mais baixas e podendo, assim, alcançar os oceanos. Nesse percurso e nos oceanos, ela pode
evaporar diretamente, como também pode ser captada pelos seres vivos.

Durante a fotossíntese dos organismos clorofilados, a água é decomposta: os hidrogênios são


transferidos para a síntese de substâncias orgânicas e o oxigênio constitui o O2 que é libertado.

Durante a respiração, fotossíntese e diversos outros processos bioquímicos, são produzidas


moléculas de água.

As plantas terrestres obtêm água do solo pelas raízes, e perdem-na por transpiração. Os animais
terrestres que ingerem, e a perdem por transpiração, respiração e excreção.
24

Ciclo de nitrogénio

Maior reservatório: atmosfera (79%); principal forma: N2

Deposição no solo e na água: precipitação. Alguma fixação não biológica ocorre na atmosfera:
redução a nitrato (NO3-) e amónia (NH4+) pela energia dos relâmpagos. Também ocorre fixação
por processos industriais (fabrico de amónia e fertilizantes ricos em azoto)
Precipitação: deposição de N2 no solo e na água.

Processos biológicos no ciclo do azoto

Fixação biológica: bactérias fixadoras de azoto:

Bactérias fixadoras de vida livre (Azotobacter, Clostridium, bactérias fotossintéticas –


cianobactérias). Bactérias simbióticas com plantas superiores (e.g. Rhizobium – leguminosas)
Enzima nitrogenase: transforma o azoto praticamente inerte da atmosfera em amónia: NH4+;
Processo muito dispendioso em termos energéticos (gasta muito ATP)
Nitrificação

Embora as plantas possam usar amónia, a maior parte é transformada em nitrito e nitrato antes da
sua utilização pelas plantas

Bactérias nitrificantes (quimioautotróficas)


25

Redução da amónia em nitrito

2NH4+ + 3O2 → NO2- + 4H+ + 2H2O

Exemplo Nitrosomonas.
Oxidação do nitrito em nitrato

2NO2- + O2 → 2NO3-

Exemplo Nitrobacter

Assimilação

Transformação pelas plantas de azoto inorgânico (amónia, nitrito, nitrato) em compostos


orgânicos

NO3- →NH3 (redução)→ Compostos orgânicos (proteínas). Azoto orgânico passa através da
cadeia alimentar .Morte dos seres vivos + Processos de excreção → decomposição dos seus
compostos orgânicos.
Amonificação | mineralização do azoto: Microrganismos saprófitas libertam amónia (NH4+) que
é usada pelas plantas, Em meio alcalino
NH4+ → NH3 –NH3 → NH4+ (combinação com H+)

Desnitrificação - Processo anaeróbio levado a cabo por bactérias desnitrificantes, Redução de


nitrato (NO3- ) a N2 e N2O (voláteis).
26

Ciclo do Fósforo

O fósforo é um elemento químico relativamente escasso na natureza, embora seja essencial a


todos os seres vivos, devido à sua participação fundamental nos processos energéticos das células.
Sua deficiência provoca um desbalanço nas reações bioquímicas do sistema ATP-ADP,
comprometendo o funcionamento responsável pelo armazenamento e transporte de energia
celular, o que inviabiliza os demais processos celulares.

Via de regra, o fósforo é o nutriente mais freqüentemente limitante em todos os agroecossistemas,


sejam eles naturais ou artificiais, terrestres ou aquáticos, sendo que seu acréscimo naqueles
ambientes reflete imediatamente na produtividade.

As fontes primárias de fósforo para os ecossistemas são as rochas que dão origem aos solos, e
depósitos de fosfatos. Os principais minerais de rocha que contêm fósforo são as apatitas.
Liberado a partir dessas fontes, o fósforo completa seu ciclo biogeoquímico, de natureza
estritamente sedimentar, movimentando-se entre os compartimentos solo, água e organismos
vivos. Portanto, o principal reservatório de fósforo encontra-se na litosfera, sendo estimado em 19
bilhões de toneladas a quantidade total contida nas rochas e minerais primários e cerca de 96 a
160 bilhões de toneladas a quantidade total existente nos solos. As reservas mundiais de fósforo
contidas nos depósitos de fosfatos naturais (rochas fosfatadas), que são econômica e tecnicamente
exploráveis, situam-se ao redor de cinco bilhões de toneladas. Essas reservas poderiam durar
cerca de 500 anos, mantidas as taxas de utilização atuais, que giram em torno de 10 milhões de
toneladas de P por ano. A utilização do fósforo se dá principalmente na agricultura, sob a forma
de fertilizantes fosfatados. Comparado ao uso agrícola o uso industrial pode ser considerado
pouco expressivo.
O fósforo aplicado ao solo nos agroecossistemas é, em parte, perdido por lixiviação e erosão, e
em parte, exportado nos produtos agrícolas que saem das lavouras. A maior parte do fósforo
carreado do solo nas águas de escoamento vai para os rios e depois para os oceanos, perdendo-se
dos ecossistemas terrestres. Vê-se, portanto, que as atividades agrícolas do homem podem levar à
escassez de fósforo para a própria agricultura, no futuro. Estima-se em cerca de 3,5 milhões de
toneladas a quantidade de fósforo perdida para os oceanos anualmente.
Uma vez no solo, o fósforo entra na biosfera quando é absorvido pelas plantas e
microorganismos, retornando ao solo mediante a decomposição da matéria orgânica oriunda das
plantas, animais e microorganismos. Nessa condição pode ser reabsorvido pelas plantas ou ligar-
27

se a minerais de argila. No entanto, como já se comentou, sempre ocorrem perdas para fora do
sistema, seja nas águas de drenagem, seja por exportação das colheitas. Dentre os mecanismos de
movimentação do fósforo no ciclo biogeoquímico, a absorção pelas plantas é o mais importante
como forma de entrada dele na biosfera. Por outro lado, a decomposição/mineralização da matéria
orgânica representa o mecanismo mais importante de saída do elemento da biosfera para o
compartimento abiótico.
Entre os ciclos biogeoquímicos, o do fósforo apresenta-se como o mais simples em termos de
número de compartimentos e vias de entradas e saídas. Ao contrário do ciclo do C, N e S, o do P
não apresenta a fase atmosférica, a não ser em condições anaeróbias especiais na qual ocorre, com
pouca significância, a formação do composto volátil fosfina
Entradas de fósforo nos ecossistemas a partir da atmosfera ocorrem pela deposição do elemento
sob a forma particulada, resultado da suspensão de partículas do solo pelos ventos e da fuligem
oriunda de queimadas e de processos industriais. Embora vários autores considerem tais
deposições atmosféricas do fósforo como entradas ao ciclo, deve-se ressaltar que esse processo
não envolve a transformação biogeoquímica do elemento, mas apenas mecanismos físicos de
transporte associados à circulação do ar.
É conveniente definir as formas nas quais o elemento evolui dentro do ciclo. Uma diferença clara
que sobressai em relação aos outros elementos, é que o fósforo não passa pela forma elementar
(P), como acontece com o N, C, S e O. Seu percurso através do ciclo é feito sob a forma de ânions
fosfato: H2PO-4 , HPO42- , PO3-4
Em ecossistemas naturais a disponibilidade de fósforo é suficiente para a manutenção da
comunidade biótica devido principalmente aos mecanismos que a própria comunidade
desenvolveu para conservação desse elemento. Já nos agroecossistemas tais mecanismos de
conservação são alterados. Acrescente- se a isso, o fato de que as atividades agrícolas, em geral,
aceleram os processos naturais de escorrimento superficial e subsuperficial, contribuindo, assim,
para o aumento da perda do fósforo dos agroecossistemas. Nesses sistemas, em que a exportação
de alimentos e fibras resulta em carreamento de fósforo para fora do sistema, existe a necessidade
de reposição do elemento via adubação, que é a principal forma de entrada do fósforo nos
agroecossistemas.
Um segundo compartimento do ciclo do fósforo é constituído pelo próprio elemento presente no
solo, embora sua disponibilidade para as plantas seja geralmente baixa. Para se ter uma idéia, a
concentração de fósforo no solo em sua forma total varia de 1,25 a 7,5 mg.kg-1 de P nos solos
28

considerados de pobre a moderadamente férteis. Nos solos mais férteis, essa concentração pode
chegar a 30 mg.kg-1. Mesmo assim, o fósforo disponível às plantas chega a representar apenas
entre 10 e 20% desse total nos casos mais severos de baixa fertilidade. Se considerarmos as
camadas de solo mais comumente utilizadas pela agricultura no mundo inteiro, o montante de
fósforo existente nas terras agricultáveis situa-se em torno de 100 milhões de teraton em sua
forma total, constituindo-se, assim, como uma reserva estratégica desse elemento. Mesmo assim,
quando o fósforo é introduzido nesses sistemas, há uma resposta muito positiva por parte da
comunidade biótica. Um aumento de perdas de P tem sido constatado após a aplicação de
fertilizante fosfatado . A parte do P do fertilizante transportada pelas enxurradas foi, em geral,
maior nas microbacias sob cultivo convencional, comparadas àquelas sob cultivo
conservacionista. Todavia, o P biodisponível nas águas de escoamento superficial aumentou no
cultivo conservacionista.
Em razão da fixação de P pelo solo, práticas que reduzam a erosão também reduzirão as perdas
totais de P por escorrimento. A erosão e o transporte de P podem ser reduzidos pelo aumento da
cobertura vegetal e por resíduos culturais.
Ciclo de Enxofre

O enxofre é um macronutriente essencial ao crescimento e desenvolvimento dos organismos


vivos, devido à sua participação na síntese de proteínas. Torna-se, importante o conhecimento dos
processos de transformação e reações a que este elemento está sujeito na natureza, especialmente
no solo, substrato e principal supridor de S às plantas e aos microrganismos. O ciclo do S
apresenta etapas e processos que ocorrem no solo, na água e na atmosfera. Além de ser um
nutriente para a planta, o enxofre pode interferir, de forma marcante, nas condições físico-
químico-biológicas do solo e de outros ambientes.

As reações e os processos químico-biológicos do S na biosfera se assemelham aos do nitrogênio


em diversos aspectos:
a) Apresentam vários estados de oxidação;
b) Ocorrem nos solos agrícolas predominantemente em formas orgânicas;
c) A maioria das transformações é decorrente da atividade microbiana;
d) Ocorrem em formas gasosas na atmosfera, interferindo em processos físico-químicos nesse
ambiente.
29

Na maioria dos solos cultivados, a matéria orgânica é a principal fonte de S. Todavia, a


quantidade de S presente no solo é muito pequena em relação a outros componentes do ciclo do S
na biosfera, como nos oceanos, sedimentos e aerosol marinho.
Embora o suprimento de S para as plantas possa ser feito em parte pela atmosfera, o estudo das
formas e transformações do mesmo no solo torna-se importante para o conhecimento dos
mecanismos de disponibilidade para as plantas.

Dinâmica do ecossistema

Os ecossistemas, tal como as populações e os organismos seus componentes, são capazes de Auto
manutenção e de auto-regulação. Assim, a cibernética (kybernetes = Piloto ou timoneiro), ciencia
do controlo, tem uma importante aplicação em ecologia, uma vez que o homem tende, de forma
crescente, a romper os controlos naturais, ou tenta substituir os mecanismos naturais por outros
artificiais. Homeostasia (homeo = igual; stasis = estado) é termo geralmente utilizado para
traduzir a tendência que os sistemas biológicos tem para resistir a alteração e permanecer em
estado de equilibrio.

A interação entre os ciclos de materiais e as correntes de energia em ecossistemas grandes cria


uma homeostasia autocorretora sem necessidade de controlo ou protecção exterior.
30

Observou se tambem que se apresentou a plataforma homeostática, como uma série de niveis ou
passos. A medida que atensão aumneta, o sistema ainda que controlado, pode não ser capaz de
voltar exactamente ao nivel anterior. Já ficou descrito como o CO2 introduzido na atmosfera pelos
vulções industriais, do homem e absorvido em grande parte, mas nao totalmente, pelo sistema de
carbonatos do mar, a medida que a entrada aumenta, os novos niveis de equilibrio são
ligeiramente superiores. Neste caso, uma mudanca, ainda que ligeira, pode eventualmente
produzir efeitos de grandes consequências. Também haverá muitas ocasiões para constatar que
um controlo homeostatico verdadeiramente bom apenas ocorre depois de um periodo de
ajustamento evolutivo.
31

CAPITULO VII : ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES

A ecologia de populações estuda a dinâmica de uma espécie ou algumas, interagindo entre si.

Conceito de População

O conceito de População está relacionado ao conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive
em um determinado local e tempo.

Conceito de nicho ecológico

O conceito de nicho ecológico está associado ao papel que o organismo desempenha no habitat,
isto é, a "profissão" do organismo. O nicho traz informações como: de quem se alimenta, a quem
serve de alimento, como se reproduz, etc...

Dinamica da população

As propriedades básicas para se estudar um grupo populacional são a População e o Ecossistema


ou Comunidade Biótica.

O estudo da dinâmica populacional investiga as variações ocorridas nas populações de seres vivos
de uma determinada espécie visando avaliar o desenvolvimento de uma população. Para este
estudo, é necessário que se conheça as principais caracteristicas de uma população. Essas
características são: crescimento, distribuição etária, densidade populacional, natalidade,
mortalidade potencial biótico, aspectos da dispersão e flutuação populacional. E características
genéticas adaptatividade, fitness reprodutivo e persistência.
O crescimento da população

A capacidade de crescimento de uma população biológica está relacionada à sua capacidade de


reprodução em determinado intervalo de tempo. Essa capacidade é chamada de potencial biótico.
Alguns fatores podem influenciar no crescimento de uma população, aumentando ou limitando-a
A disponibilidade ou falta de alimento ou água pode favorecer ou prejudicar o crescimento da
população;

 A falta de espaço e de abrigo;


 A presença de competidores;
32

 A predação;
 Aspectos climáticos, etc.

Tipos de crescimento populacional:

Crescimento Exponencial- se não houvesse os fatores de resistência do meio (competição por


recursos, territorialidade, etc.), o crescimento da população seria exponencial;

Crescimento Sigmoidal- é um tipo de crescimento mais comum, onde a população alcança um


determinado tamanho e, mediante fatores de resistência inicia sua estabilização e até mesmo
redução
Distribuição etária da população

Na vida de uma população podem considerar-se três fases:

Fase da dependência – em que os descendentes dependem dos progenitores.


Fase reprodutiva – corresponde à idade de reprodução.
Fase pós-reprodutiva- aquela que sucede à fase reprodutiva e que engloba os indivíduos mais
velhos.
Potencial Biótico

O potencial biótico de uma população corresponde à sua capacidade potencial para aumentar seu
número de indivíduos em condições ideais, isto é, sem que nada haja para impedir esse aumento.
Exemplo: matrizes e linhagens de animais reprodutores. Avicultura (produção de pintos para
granjas).

Densidade Populacional

É o tamanho da população em relação a alguma unidade de espaço, expressa por unidade de


indivíduo ou biomassa por unidade de área ou volume.

A densidade da população e a grandeza dets relativamente a uma unidade de espaço. E geralmente


analisada e expressa como o número de indivíduos, ou a biomassa da população, por unidade de
área ou volume. Por exemplo 400 árvores por hectares.
33

Por vezes é importante distinguir entre densidade bruta, o numero (ou biomassa) por unidade do
espaço total, e densidade especifica ou ecológica, o número (ou biomassa) por unidade de espaço
de habitat (área ou volume disponível que pode ser realmente colonizado pela população. Com
frequência é mais importante saber se a população se está a alterar ( a crescer ou a decrescer) do
que conhecer o seu tamanho em qualquer momento. Em tais casos, são úteis os índices de
abundância relativa; estes podem ser relativos ao tempo.

A densidade da população é, tal como acontece com alguns dos outros atributos da população,
muito variável. Contudo não e nenhum modo infinitivamente variável; há limites superiores e
inferiores definidos para as dimensões das populações de qualquer período de tempo. O limite
superior da densidade e determinado pela corrente de energia (produtividade) no ecossistema, o
nível trófico a que o organismo pertence e a taxa metabólica do organismo. O limite inferior não
pode estar tão bem definido, porém nos ecossistemas em equilíbrio, pelo menos, os mecanismos
homeostaticos operam mantendo o a densidade dos organismos comuns ou dominantes dentro dos
limites um tanto definidos.

Taxa de natalidade e Mortalidade

Natalidade

A natalidade é a capacidade de uma população aumentar consoante a sua taxa de reprodução. O


número de nascimentos por ano denomina-se natalidade.
N ú mero de nascimentos
a) Natalidade=
Unidad de tempo
Como calcular a taxa de natalidade

N ú mero total de nascidos vivos


a)Taxa de natalidade= × valor constante para referencia
N ú mero total da popula çã o

Exemplo:
A população de Sinop possui 110.000 habitantes, foram notificados 120 nascimentos no mês de
34

março, qual é a taxa de natalidade por 100.000 habitantes.


120
a) Taxa de natalidade= × 100.000=109,09 por 100.000 h abitantes
110.000
Mortalidade

Entende-se por mortalidade como sendo o número de mortos num determinado tempo.

N ú mero de mortos
b)Taxa de mortalidade=
Unidade de tempo

Como calcular a taxa de mortalidade

Numero total de mortos


b) Taxa de mortalidade= × valor constanta para referencias
Numero total da populacao

Exemplo: Numa população de 4.487.150 habitantes, foram notificados 220 óbitos por meningite.
A taxa de mortalidade por 100.000 foi de:
220 mortos
b) Taxa de mortalidade= × 100.000=4,90 h abitantes
4,487 100.000

Fatores bióticos reguladores do tamanho da População

A luz, a temperatura e a água (chuva) são os factores ambientais ecologicamente importantes na


terra, a luz a temperatura e a salinidade são os três grandes, no mar. Na água doce outros factores
como oxigénio podem ter importância principal. Em todos ambientes a natureza quimica e as
intensidades de ciclagem dos nutrientes minerais básicos tem importância primordial. Todas essas
condições fisicas de existência podem não só ser factores limitantes no sentido prejudicial do
termo mas tambem factores reguladores no sentido benéfico- os organismos adaptados respondem
a estesfactores de uma forma tal que a comunidade de organismos alcança nessas condições o
máximo grau de homeostasia possível.

Factores abióticos são os componentes físicos e quimicos do ambiente.


Climáticos: Temperatura, Luz, Humidade.

Temperatura –a actividade dos seres vivos é fortemente influênciada pela temperatura do


ambiente.
35

Espécies estenotérmicas –suportam apenas pequenas variações de temperatura. Por exemplo a


chinchila dos Andes (Chinchilla lanigera).
Espécies euritérmicas – toleram variações toleram grandes variaões de temperatura.Por exemplo o
Robalo.
Para sobreviver, cada organismo tem de ser capaz de resistir às variações de temperatura que
ocorrem no seu habitat.para isso podem: Hibernar, Estivar, Migrar, Adaptar-se morfologicamente.

Hibernação - é a forma que alguns animais encontram para preservar a energia de


modo a ultrapassar as adversidades do Inverno, principalmente, quando sentem
dificuldades para encontrar alimento. Exemplo: Muscardino.

Estivação –algumas espécies de animais dormem durante a estação quente e seca, devido
às altas temperaturas e escassez de água.exemplo :caracóis.
Migração – muitos animais deslocam-se na procura de zonas mais favoráveis, com melhores
temperaturas e mais alimento. Por exemplo as aves migradoras, as baleias e as borboletas.
Exemplo: A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Árctico Sterna paradisaea,
que migra do Árctico para o Antárctico e retorna todo ano.
Adaptações morfológicas – adaptações morfolóões morfol gicas quando
sujeitos a temperaturas extremas, alguns animais sofrem adapta ões
morfologicas.
Para resistir ao frio, pode ocorrer: aumento da camada subcutanea de gordura, o
revestimento do corpo de pelos e penas, a diminuicao das extremidades (focinho,
orelhas).

Influência da temperatura nas plantas

Folhagem persistente – existem principalmente em regiões em que neva no inverno, com forma
cónica para a neve escorregar sem partir os ramos.

Folhagem caduca as arvores mantem se em vida latente ate que a temperatura seja favorável.
Planta de luz ou heliófitas tendem a situar-se nos estratos superiores das floresta ou em terrenos
abertos pois precisam de muita luz.
Plantas de sombra ou esquiáfitas encontram-se nos estratos inferiores ou nas fendas de rochas,
pois precisam de muito pouca luz.
36

Fototropismo movimento das plantas em direcção á luz.


Influência da luz nos animais

Migrações um aumento de fotoperiodo leva à migração das áves para norte, enquanto que o
movimento para sul é determinado pela diminuição do fotoperiodo.

Bioluminescência devido a escuridão existente nas profundidades dos oceanos, alguns animais
são capazes de emitir luz através de órgãos apropriados.

Influência da agua nas plantas

Xerófitas plantas de clima seco, adaptadas a captação e armazenamento de água.

Hidrófitas plantas aquáticas, vivem no interior de massas de água

Edáficos: Solo
37

CAPITULO: HOMEM E O AMBIENTE

Extinções actuais

Assim como a introdução de novas espécies, a extinção também pode causar sérios distúrbios ao
equilíbrio de um ecossistema. Embora o fenômeno da extinção de espécies seja comum na
natureza, a extinção recente de um grande número de espécies é conseqüência da actividade
humana.

A destruição de seus habitats e a caça e a pesca excessivas, denominadas caça e pesca predatórias,
têm levado inúmeras espécies à extinção. O tamanho mínimo que uma população tem de atingir
para não se extinguir varia de espécie para espécie. Ele depende da sua capacidade reprodutiva, da
sua vulnerabilidade às influências do meio e da duração de seu ciclo vital, entre outras coisas. Das
espécies que o homem caça atualmente, muitas estão ameaçadas de extinção, uma vez que suas
populações já estão atingindo o limite de tamanho mínimo necessário para sua manutenção.
Outras, mesmo que a caça para imediatamente, já não terão capacidade de se recuperar e,
fatalmente, se extinguirão.

Espécies ameaçadas

Causas da perda da Biodiversidade

Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais


ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e,
particularmente nas regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra
raízes na condição humana contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população
humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve
aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.

Os principais processos responsáveis pela perda da Biodiversidade são:

 Perda e fragmentação dos habitats;


 Introdução de espécies e doenças exóticas;
 Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
 Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
38

 Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes e


 Mudanças climáticas. As inter-relações das causas de perda de Biodiversidade com a
mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser
vislumbradas.

Conservação da biodiversidade

Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica:


Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais
da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas;

Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso
econômico, em especial através da biotecnologia;

Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com
aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.
39

CAPITULO: SUCESSÕES ECOLÓGICAS

Sucessão ecológica é uma sequência de alterações ou mudanças estruturais e funcionais que


ocorrem para que haja um ajuste ou uma recomposição nos ecossistemas.

Mudanças essas que, em muitos casos seguem padrões mais ou menos definidos, mas culminando
com a formação de uma comunidade estável.
Uma sucessão ecológica passa por três fases:
Ecese : comunidade pioneira

Sere: comunidade intermediaria/transição

Climax: comunidade estabilizadora


Sucessão ecológica primária aquela que inicia-se numa área na qual anteriormente não existiam
seres vivos. A sucessão primária ocorre de uma forma lenta e gradual.

Exemplo: rochas nuas dunas ilhas vulcânicas lagos recém-formados.


a) A chuva e o vento desintegram a rocha;
b) Espécies pioneiras como líquenes, instalam-se e modificam a rocha, iniciando a formação do
solo;
c) Outras plantas começam a instalar-se e a espessura do solo aumenta;
d) Gramíneas e arbustos conseguem instalar-se;
e) Está estabelecida uma comunidade climax em equilíbrio com o meio.
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Sucessão ecológica secundária aquela que incia-se numa área na qual anteriormente existiam
seres vivos. A sucessão secundária desenvolve-se mais rapidamente do que a primária uma vez
que, permanecem no solo alguns organismos e sementes que tornam o substrato mais favorável á
recolonização.

Exemplo: Queimadas/desmatamento campos abandonados zonas alagadas.

História

O conceito de Sucessão ecológica foi inicialmente desenvolvido pelos botânicos, dentre eles
Clementes (1916) e Warming.

As sucessões ecológicas representam o conjunto de mudanças ordenadas pelas quais passa uma
comunidade biológica, detendo ao estágio de clímax.

Uma característica preponderante para o estabelecimento das sucessões é a condição abiótica


favorável dos ambientes. Contudo, existem regiões da litosfera que a princípio são inóspitos ao
surgimento, desenvolvimento e manutenção de organismos vivos, por exemplo, superfícies
recentes de rochas vulcânicas ou a extensão de dunas nos desertos.

Porém, algumas espécies são capazes de habitar determinados locais por mais drásticas
intempéries, sendo denominadas de espécies pioneiras, com destaque a muitas variedades de
liquens (associação de algas e fungos), os musgos (briófitas) e as gramíneas (capim).

Durante o processo de colonização, as comunidades pioneiras promovem transformações que


possibilitam uma ordenada inserção ou mesmo a substituição de espécies que irão povoar um
meio anteriormente inabitável, tornando-o propício e gradativamente mais dinâmico, situação
caracterizada por ecese.

As alterações normalmente ocorrem por ação do intemperismo, fenômenos físicos, químicos e


biológicos correlacionados durante o tempo geológico, colaborando com a formação de um
substrato superficial, que ao longo da evolução permitiu a irradiação da flora acompanhada pela
fauna, sendo: o escoamento e a infiltração da água em fissuras rochosas, fatores que causaram em
consequência das oscilações térmicas (aquecimento e resfriamento), mudanças no estado físico da
água (solidificação), com efeito na dilatação e fracionamento das rochas; Efeito gravitacional,
ação dos ventos e altitude, motivadores da percolação das rochas morro abaixo;
41

Ação enzimática dos liquens degradando as rochas, produzindo substâncias minerais (fonte de
nutriente), parte é absorvida enquanto a outra forma depósitos sedimentares. Portanto, as
sucessões ecológicas são evolutivamente denominadas: primárias quando ocorrem em lugares
nunca antes habitados (uma rocha nua), e secundárias quando ocorrem em um lugar anteriormente
habitado (um campo de cultivo abandonado). Uma tendência que tende ao clímax ecológico.

Noções de Serie Climax

O nome sere é dado à sequência inteira de comunidades que se substituem umas às outras numa
dada área. As etapas serais ou etapas de desenvolvimento, ou mesmo etapas de exploração, são as
denominações dadas às comunidades relativamente transitórias, e quando se tem o sistema
estabilizado terminal, temse o clímax. A substituição de espécies que ocorre na “sere” é causada
pelas modificações que as populações provocam no ambiente físico, criando condições favoráveis
para outras populações, até que seja alcançado o equilíbrio entre o biótico e abiótico.
A comunidade clímax é autoperpetuável e está em equilíbrio com o habitat físico, alegando que
“presumivelmente” a produção anual e importação de matéria orgânica estão equilibradas com o
consumo anual da comunidade e a exportação. Admite que, mesmo arbitrariamente, é conveniente
reconhecer para uma dada região: “(1) um só clímax climático,
que está em equilíbrio com o clima geral e, (2) um número variável de clímaxes edáficos, que
são modificados por condições locais do substrato.

Frederic Clements defendeu a hipótese de monoclímax, afirmando a existência de um clímax para


cada região e o clima, o fator predominante. Denominou-o de clímax climático. Essa visão de
monoclímax incomodou muitos ecólogos, entre os quais Tansley. Em 1939, Tansley propôs a
teoria de policlímax, reconhecendo que haveria várias possibilidades de estágios finais possíveis
para um processo sucessório, isto é, vários seriam os fatores que poderiam controlar a sucessão,
tais como clima, condição de solo, topografia, fogo etc..

Sere é caracterizada como uma fase de transição.


Sobre a rocha, agora com uma camada mais espessa de solo, espécies de plantas maiores, como
samambaias e gramineas, poderão desenvolver-se.
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Climax

A comunidade estabiliza-se e conta com um grande número de espécies. Sobre a rocha há o


desenvolvimento de planta de maior porte, mais estável e menos sujeita a mudanças em curto
prazo. Na fase da climax, a biomassa torna-se estável porque a comunidade passa a consumir tudo
o que produz.

No processo de sucessão ecológica, ocorre o aumento no número de espécies e na biomassa.

Características de Sucessões
Sucessão ecológica caracteriza-se da seguinte maneira:
É um processo ordenado, dirigido e imprevisível. Resulta das modificações impostas ao meio
pelas próprias comunidades. Termina por uma biocenose climax a biomassa atinge o valor
máximo.
A diveersidade e mais elevada e por consequência onde existe o maior número de relações entre
os diversos organismos para um determinado fluxo de energia.
Substituição das especies vegetais e animais;
Materia orgânica (biomassa);
Complexidade das teias alimentares;
Diversidade das espécies;
Capacidade de auto-ajuste as variações ambintais.
 Comunidade pioneira
 Espécies capazes de iniciar uma sucessão ecológica.
 Espécies de pequeno porte e de desenvolvimento rápido.
 Espécies simples mas resistentes.
 Criam as condições para o aparecimento e instalação das comunidades seguintes.

Comunidade climax

 Formada por populações que não se alteram, nem alteram o meio.


 Populações em equilíbrio dinâmico com o meio.
 Com elevado número de espécies e de nichos ecológicos.
 Últimas espécies a instalar-se.
 Para cada tipo de ambiente físico, existe um tipo de comunidade clímax possível.
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Índice

Introdução....................................................................................................................................................3
CAPITULO I: INTRODUÇÃO A ECOLOGIA, FATORES AMBIENTAIS E................................4
Conceito Ecologia......................................................................................................................................4
História da Ecologia...................................................................................................................................4
Ecologia moderna.......................................................................................................................................4
Divisões da Ecologia..................................................................................................................................5
Campos de aplicação e importância da ecologia.....................................................................................6
Componentes estruturais de um Ecossistema..........................................................................................6
Fenótipo e Fatores ambientais...................................................................................................................7
Fator limitante e os limites de tolerância.................................................................................................7
Lei do mínimo de Liebig e a lei de tolerancia de Shelford....................................................................8
Lei de Tolerância de Shelford (1911).......................................................................................................8
CAPITULO II : INTERAÇÕES ENTRE ORGANISMOS...................................................................9
Relações harmónicas e Relações desarmónicas......................................................................................9
Relações harmônicas intra-específicas.....................................................................................................9
Relações harmônicas inter-específicas...................................................................................................11
Relações desarmônicas inter-específicas...............................................................................................13
Classificação dos parasitas......................................................................................................................14
CAPÍTULO III: TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO ECOSSISTEMA....................................15
Fluxo de matéria orgânica.......................................................................................................................16
Fluxo de energia.......................................................................................................................................16
Produtividade............................................................................................................................................17
Produtividade secundária liquida (PSL).................................................................................................18
Produtividade Secundária bruta (PSB)...................................................................................................18
Produtividade terciária bruta (PTB).......................................................................................................18
Produtividade terciária liquida (PTL).....................................................................................................18
Rendimento Fotossintético......................................................................................................................18
Níveis Tróficos.........................................................................................................................................19
Metabolismo e Tamanho de Indivíduos.................................................................................................19
CAPITULO VI: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS..................................................................................20
Ciclo da Água e do Carbono...................................................................................................................20
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Ciclo de água ou Ciclo Hidrológico.......................................................................................................22


Ciclo de nitrogénio...................................................................................................................................24
Processos biológicos no ciclo do azoto..................................................................................................24
Nitrificação................................................................................................................................................24
Redução da amónia em nitrito.................................................................................................................25
Oxidação do nitrito em nitrato................................................................................................................25
Ciclo do Fósforo.......................................................................................................................................26
Ciclo de Enxofre.......................................................................................................................................28
Dinâmica do ecossistema.........................................................................................................................29
CAPITULO VII : ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES........................................................................31
Conceito de População.............................................................................................................................31
Dinamica da população............................................................................................................................31
O crescimento da população....................................................................................................................31
Tipos de crescimento populacional:.......................................................................................................32
Distribuição etária da população.............................................................................................................32
Taxa de natalidade e Mortalidade...........................................................................................................33
Mortalidade...............................................................................................................................................34
Fatores bióticos reguladores do tamanho da População.......................................................................34
Climáticos: Temperatura, Luz, Humidade.............................................................................................34
Influência da temperatura nas plantas....................................................................................................35
Influência da luz nos animais..................................................................................................................35
Influência da agua nas plantas.................................................................................................................36
CAPITULO: HOMEM E O AMBIENTE.............................................................................................37
Extinções atuais........................................................................................................................................37
Espécies ameaçadas..................................................................................................................................37
Causas da perda da Biodiversidade........................................................................................................37
Conservação da biodiversidade...............................................................................................................38
CAPITULO: SUCESSÕES ECOLÓGICAS.........................................................................................39
História......................................................................................................................................................40
Climax........................................................................................................................................................42
Comunidade climax..................................................................................................................................42
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