Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso: Matemática
Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento
Ano de frequência: 2
dr. Cristina Moiane Feijão
Recomendações de melhorias
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
iii
Folha de Feedback
Classificação
Categoria Indicadores Padrões
s Pontuaçã Nota do Subtotal
o máxima tutor
Capa 0.5
Aspectos
Índice 0.5
Estrutura organizaciona
is Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
Introdução problema
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico 2.0
(expressão escrita
Análise cuidada, coerência /
e discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
gerais Formatação de letra, paragrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Conteúdo
1. Introdução...............................................................................................................................5
1.7 Conclusão............................................................................................................................14
1. Introdução
Neste contexto, baseando na visão destes autores, conclui que o papel do professor nesse
processo é fundamental pois ele procura estruturar condições para a ocorrência de interações
professor-alunos-objeto de estudo, que levam à apropriação do conhecimento. De maneira
geral, portanto, essa visão de aprendizagem reconhece tanto a natureza social da aquisição do
conhecimento como o papel preponderante que nela tem o adulto.
Sua ênfase está no sentido do prazer, da descoberta do próprio corpo e das questões ligadas ao
desejo e à fantasia que permeiam a relação com os pais, expressas em diferentes fases:
a) Fase oral: caracteriza-se pela concentração da libido na região bucal. A boca vai se
tornando o centro do prazer através da alimentação, do contato com objetos como
chupeta, mordedor, da sucção dos lábios etc. Nessa fase, a criança só se interessa pela
gratificação de seu prazer de forma egocêntrica, constituindo o narcisismo infantil.
Essa fase desempenha papel importante na constituição da personalidade,
principalmente quanto à imagem que o indivíduo tem sobre si.
b) Fase anal: na época em que a criança está aprendendo a controlar os esfíncteres, no
treino do banheiro, a energia libidinal se desloca para a região anal. Como a criança já
faz uma diferenciação entre ela e o mundo externo, ela utiliza a excreção (retendo ou
expelindo) como um ato dirigido ao “outro”. As exigências sociais, nesse período,
podem tornar essa fase conflituosa para criança, tendo repercussões na formação da
personalidade, especialmente nas vivências futuras de prazer e desprazer, de
organização e disciplina.
c) Fase fálica: a fase posterior, denominada fálica (3 aos 5 anos), é o momento em que a
criança começa a perceber as diferenças sexuais anatômicas e a vivenciar o prazer na
manipulação dos órgãos genitais. Esta fase é também assim denominada pela
relevância que Freud concedeu às fantasias infantis inconscientes, com o órgão genital
masculino, nesse momento da vida da criança. É marcada também pelo complexo de
Édipo. Nesta etapa, o menino percebe a presença do pênis e manipula-o obtendo a
satisfação libidinal. A menina ressente-se por não possuir algo que os meninos têm.
Em ambos os casos, a mãe é o primeiro objeto de amor, ocorrendo gradativamente a
diferenciação de investimento para a figura paterna. Este é um momento crucial para a
constituição do superego na personalidade infantil, correspondendo à etapa seguinte.
d) Fase da latência: é o período em que a libido permanece voltada para atividades que
não tem um caráter sexual. É o que Freud denominou de sublimação. Deste modo,
brincadeiras, exportes, artes e atividades escolares ganham um papel de destaque na
vida da criança. Coincide com o ingresso da criança no ensino fundamental, no qual
ela pode se destacar em atividades de natureza física ou intelectual, dada a
concentração de energia libidinal que ali se forma. Pode ser um período de muitos
conflitos, gerando fenômenos que muitos denominam de síndrome da adolescência
9
Foi com Anna Freud que os estudos psicanalíticos acerca da adolescência ganharam maior
sistematicidade e importância. Para ela, embora na adolescência haja uma recapitulação dos
conflitos vividos nas fases anteriores (oral, anal e fálica) eles são de natureza distinta daqueles
vividos pela criança. Isto ocorre, principalmente, porque há uma nova dimensão interna.
Nesse período, o adolescente vai utilizar alguns mecanismos que vão ajudá-lo a lidar com os
conflitos e com os impulsos que vêm do id. São eles: Ascetismo: em função do temor de ser
invadido por seus impulsos, o adolescente, por determinado tempo, abre mão de todos os
prazeres; Intelectualização: o interesse do adolescente se move em direção à discussão de
temas opostos aos seus conflitos internos, que aparecem de forma disfarçada no plano
intelectual. Para Freud, o amor adolescente também é uma forma de superar conflitos vividos
anteriormente, principalmente na fase fálica, marcada pelo complexo de Édipo. Assim, passa
a identificar-se com outros, tais como jovens de sua idade, ídolos, heróis etc., que constituirão
relações transitórias.
Nascido na Alemanha em 1902 e falecido em 1994, nos Estados Unidos, Erikson tornou-se
psicanalista, tendo trabalhado com Anna Freud. Contudo, em seus estudos, não tomou o
inconsciente como foco central. Deste modo, criou sua própria teoria. Dedicou-se ao tema da
crise do ego no problema da identidade e a investigação das influências culturais no
desenvolvimento psicológico das crianças, destacando a adolescência como etapa
fundamental no percurso do desenvolvimento humano. Para este teórico, o desenvolvimento
se dá em direção à formação da identidade através de diferentes estágios que ele denominou
de “oito idades do Homem”. Cada uma das idades está caracterizada, essencialmente, pela
resolução de uma importante “crise”, através da qual o indivíduo evolui buscando um
equilíbrio (GALLATIN, 1978). As quatro primeiras idades se referem à infância, a quinta à
adolescência e as três últimas à vida adulta. Nesse processo, o indivíduo psicologicamente
saudável é aquele que constituiu um forte sentido de identidade, entendida a partir da
integração dos sistemas biológico, social e individual.
10
De acordo com Freire (1981), “Bruner apelida a sua teoria de instrumentalismo evolucionista,
uma vez que, para o psicólogo e pedagogo norte-americano, o homem depende das técnicas
para a realização da sua própria humanidade.”
Embora, à semelhança de Jean Piaget, coloque a maturação e a interação do sujeito com o
ambiente no centro do processo de desenvolvimento e de formação da pessoa, Bruner acentua
o carácter contextual dos factos psicológicos. A abertura à influência do contexto e do social
no processo de desenvolvimento e de formação torna a teoria de Jerome Bruner mais
abrangente do que a teoria de Jean Piaget e fazem com que aquele consiga incorporar a
transmissão social, o processo de identificação e a imitação no processo de desenvolvimento e
formação. O carácter desenvolvimentista da teoria de Bruner mantém-se graças à tónica que
ele coloca no papel da equilibração, ou seja, a capacidade que cada pessoa tem de se auto-
regular pois, o desenvolvimento cognitivo será tanto mais rápido quanto melhor for o acesso
da pessoa a um meio cultural rico e estimulante e à semelhança de Chomsky, a linguagem tem
um papel amplificador das competências cognitivas da criança, ajudando-a a uma maior
interacção com o meio cultural.
A teoria de Bruner incorpora, de uma forma coerente, quer as contribuições do
maturacionismo quer os contributos do ambientalismo, pois é através de uns e de outros que a
criança organiza os diferentes modos de representação da realidade, utilizando as técnicas que
a sua cultura lhe transmite.
12
Para Chomsky, a aquisição da linguagem é uma das realizações mais notáveis dos primeiros
anos de vida. Aos cinco anos de idade, as crianças têm o domínio essencial do sistema de sons
e da gramática de seu idioma e adquiriram um vocabulário de milhares de palavras.
Acrescentando que, a organização da linguagem em estruturas profundas seria compartilhada
por todas as línguas humanas – constituindo os universais linguísticos. Este pensamento ficou
conhecido como “inatismo”, pois acredita existir uma predisposição inata no homem para o
aprendizado da língua, ou seja, acredita que o indivíduo nasce com capacidades inatas
linguísticas e cognitivas inerentes ao ser humano (Raposo 1995).
Segundo Fernandes,
Nesta teoria, todo indivíduo nasce com um conhecimento subjacente de uma gramática geral,
universal e o meio vai ativar este conhecimento, isto é, propiciar ao indivíduo reconhecer,
pelos estímulos do meio, as regras gerais que já possui e formular, através da seleção dessas
13
1.7 Conclusão
Para melhor gestão da actividade educativa é sempre necessário o estudo da mente humana
em particular das crianças com vista a gerir sabiamente o processo educativo. Neste âmbito,
devemos explorar várias fontes e psicólogos com vista a colhermos a melhor forma que se
adequa nas nossas actividades docentes pois, sabemos que os fatores culturais também
intervêm fortemente neste processo. Em doravante, dentre as principais teorias, a teoria de
Jean Piaget (desenvolvimento cognitivo) é a base ideal para servir de ponte relativamente a
gestão dos estágios de aprendizagem. Isto não significa a desvalorização das outras teorias.
Importa também salientar que no que tange ao aprovisionamento da linguagem, as crianças
nascem já habilitadas dai que elas desenvolvem ao longo do seu contacto com o ambiente que
lhes rodeia.
15
Xavier, A. S., Nunes & Lima, A. I. B. (2015). Psicologia de Desenvolvimento. (4ª Edição). P,
13-31.