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Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Centro de Tecnologia – CTEC

Curso de Engenharia Ambiental

ÉTICA E RELAÇÕES DE TRABALHO

Lei do Saneamento Ambiental

Ângelo Thomás Pimentel Ferreira

Maceió - AL

Setembro – 2010
1. Resumo

O presente trabalho tem como objetivo mostrar idéias que poderão melhorar
os serviços de coleta de esgoto e de resíduos sólidos de uma cidade.

2. Introdução

Um problema que muitos países já enfrentaram e que já o venceram é a


questão do esgoto; o Brasil tem ainda esse problema a ser vencido, pois o
desenvolvimento de uns pais está ligado diretamente com a qualidade de vida de
seus habitantes. A deficiência do serviço existe, as áreas que não são cobertas com
serviços de coleta de esgoto, e mesmo as que são, existe problemas em garantir
qualidade dos serviços tanto de coleta de esgoto, abastecimento de água e coleta
de lixo.

3. Desenvolvimento

Os artigos escolhidos são todos do capitulo VI, onde é tratado dos aspectos
econômicos e sociais.

CAPÍTULO VI

DOS ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Art. 29.  Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade


econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração
pela cobrança dos serviços:

I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na


forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada
um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e


outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou
de suas atividades;

III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas,


em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.
§ 1o  Observado o disposto nos incisos I a III do caput deste artigo, a instituição
das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico
observará as seguintes diretrizes:

I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde


pública;

II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos


serviços;

III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos,


objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço;

IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;

V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de


eficiência;

VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;

VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os


níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

§ 2o  Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários
e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica
suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.

Art. 30.  Observado o disposto no art. 29 desta Lei, a estrutura de remuneração


e cobrança dos serviços públicos de saneamento básico poderá levar em
consideração os seguintes fatores:

I - categorias de usuários, distribuídas por faixas ou quantidades crescentes de


utilização ou de consumo;

II - padrões de uso ou de qualidade requeridos;


III - quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à
garantia de objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado
atendimento dos usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente;

IV - custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e


qualidade adequadas;

V - ciclos significativos de aumento da demanda dos serviços, em períodos


distintos; e

VI - capacidade de pagamento dos consumidores.

Art. 31.  Os subsídios necessários ao atendimento de usuários e localidades de


baixa renda serão, dependendo das características dos beneficiários e da origem
dos recursos:

I - diretos, quando destinados a usuários determinados, ou indiretos, quando


destinados ao prestador dos serviços;

II - tarifários, quando integrarem a estrutura tarifária, ou fiscais, quando


decorrerem da alocação de recursos orçamentários, inclusive por meio de
subvenções;

III - internos a cada titular ou entre localidades, nas hipóteses de gestão


associada e de prestação regional.

Todos os artigos são de essencial importância para o bom funcionamento do


saneamento básico de uma cidade, onde são tratados todos os processos de
cobranças, usos e deveres dos usuários, o que é o serviço e também dos
operadores dos serviços.

Apesar da importância para saúde e meio ambiente, o saneamento básico no


Brasil está longe de ser adequado. Mais da metade da população não conta, sequer,
com redes para coleta de esgotos e 80% dos resíduos gerados são lançados
diretamente nos rios, sem nenhum tipo de tratamento.

O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento em nosso


País, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da
população e do meio ambiente. Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais,
água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita. Diarréias,
dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais,
especialmente de crianças, são transmitidas por água contaminada com esgotos
humanos, dejetos animais e lixo.

Realmente o problema é muito sério, apesar de uma legislação tão forte em


relação aos deveres dos usuários e das empresas que oferecem a manutenção
desses serviços, falta muita coisa, como por exemplo, a conscientização dos
usuários para a importância, pois muitos casos de doenças no Brasil também são
em áreas que oferecem a rede de coleta de esgoto.

Um passo muito importante para adequar as poucas áreas que oferecem a


rede de distribuição de esgoto, que pode ser um problema ambiental e de saúde
publica, é serviços de cooperação dos usuários, conscientizar da problemática do
esgoto e resíduos sólidos fazendo assim uma política de educação ambiental para
que se melhore também a qualidade desse esgoto, resíduos.

3.1 Exemplo de como se daria no tratamento com a população

Tomando uma população como a de Massagueira que tem uma faixa de


bares e restaurantes, uma comunidade com precariedade no tratamento adequado
de seus resíduos. O óleo um resíduo muito difícil de tratar e que é matéria prima
para fabricação de sabão, sabonete líquido, detergente; uma idéia muito boa e que
estaria colaborando para a destinação de um resíduo complicado para sistemas de
coleta de esgoto, mesmo que a população não tenha rede de coleta de esgoto, vale
o exemplo, pois o óleo teria um destino sustentável, já que estaria dando lucros para
a população.

4. Conclusão

Não é apenas oferecer o serviço e cobrar o seu valor e sim também melhorar
a qualidade de vida das pessoas. Medidas por mais que pareçam simples somadas
com empenho e determinação geram resultados muito lucrativos tanto para o meio
ambiente em geral, já que nós somos parte desse meio ambiente.

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