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UM MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO ÓTIMO DE REDES PRESSURIZADAS

MALHADAS VIA PROGRAMAÇÕES NÃO LINEAR E LINEAR.

Wilson Fadlo Curi1 e Mosefran Barbosa Macedo Firmino2

Resumo: Neste artigo é apresentado um método de dimensionamento econômico de redes


hidráulicas malhadas e pressurizadas, cuja solução é obtida em duas etapas. Na primeira etapa,
utiliza-se de programação não linear para a resolução do problema onde as variáveis de decisão são
as vazões e os diâmetros da tubulação. As restrições envolvem as velocidades máximas e mínimas
admissíveis, conservação da massa nos nós e energia no circuito e requerimentos de pressão mínima
nos pontos de tomada d´água. Na segunda etapa, são escolhidos, para cada trecho, dois diâmetros
nominais, sendo um superior e outro inferior ao resultado obtido na etapa 1. A programação linear
é, então, utilizada para se determinar o comprimento de cada um dos dois tubos para cada trecho,
considerando as vazões constantes e mantendo-se as perdas de carga por trecho iguais àquelas
obtidas na primeira etapa. Este método foi aplicado a um exemplo que foi utilizado por vários
autores na literatura. Apesar do método apresentar um custo 1,48% mais caro que o melhor
resultado obtido na literatura, atenção deve ser dispensada à satisfação dos requerimentos de
velocidade máxima.

Abstract: This work presents a method for optimal economic design of looped water distribution
network, whose solution is achieved in two steps. At the first step, nonlinear programming
technique is applied to solve the problem, in which the decision variables are the pipes´ segment
flows and diameters. The maximum and minimum velocities, energy and mass conservation and
the minimum head requirement at each node are the constraints for the problem. At a second step,
two diameters, which are upper and lower nominal diameters of the results attained at the first step,
are chosen for each pipe segment. Then a linear programming technique is applied to attain the
length of each pipe segment while keeping the flows and headlosses constant for each segment.
This method was applied to an example used by several authors in the literature. This method
presented a result which is 1,48% more expensive than the best result found in the literature.
Attention should be paid at the satisfaction of the maximum velocity requirement

Palavras-chave: Redes malhadas, Dimensionamento, Otimização

1
Professor do Depto. Física da Universidade Federal da Paraíba, CCT, Campus II, Rua Aprígio Veloso, 882,
Bodocongó, Campina Grande, PB, email: wcuri@df.ufpb.br , fone: (83) 310-1195, fax: (83)310-1011
2
Aluno de Iniciação Científica do Curso de Física da UFPB, CCT, Campus II, email:

1
INTRODUÇÃO
Para o abastecimento de água, o dimensionamento das redes de distribuição é, sem dúvida,
um processo complexo e que pode resultar em ineficiências do atendimento das demandas ou
prejuízos econômicos quando mal dimensionados. Estas redes são, na sua maioria, do tipo malhada.
Várias técnicas para dimensionamento de redes de distribuição d’água têm sido utilizadas ao longo
dos anos. Alguns métodos tentam apenas dimensionar as redes baseadas nos requerimentos
mínimos de vazão e pressões para cada anel. A metodologia mais tradicional é a da tentativa e erro
para obter a solução do problema, dos quais o mais empregado é o Hardy-Cross, e fazem tão
somente o balanceamento da rede, deixando a cargo da experiência do projetista a busca de um
dimensionamento mais econômico. Para se levar em consideração os preços das tubulações em
função do seu diâmetro e classe a fim de se estabelecer um custo mínimo para a rede, faz-se
necessário o uso de técnicas de otimização.
A aplicação de técnicas de programação linear ao problema de redes de distribuição
pressurizadas foi introduzida por Karmeli et al (1968) e o seu emprego vem sendo aperfeiçoado e
utilizado por muitos especialistas às vezes para resolver uma das duas etapas de resolução do
problema (Alperovitz e Shamir, 1977, Quindry et al., 1979, Fujiwara et al., 1987, Kessler e Shamir,
1989), sendo que a escolha de diâmetros nominais é usualmente determinada considerando as
vazões fixas. A grande limitação em seu uso esta na linearização de todas funções das variáveis de
decisão do problema. Convém ainda salientar que esta mesma linearização pode fazer com que a
própria formulação do problema fique complexa. Entretanto, têm-se soluções ótimas globais, ou
seja, um dos vértices de um politopo delimitado por restrições lineares, com um intervalo de
processamento computacional mais rápido quando comparado com funções não lineares.
O método para dimensionamento econômico de redes pressurizadas através de programação
não-linear permite descrever com mais propriedade as características físicas do problema, mas
requer um maior tempo computacional dependendo dos valores iniciais atribuídos às variáveis de
decisão. Além disso, a solução pode não ser um ótimo global como na programação linear. Vários
autores têm feito uso da programação não linear para o dimensionamento de redes pressurizadas (El
Baharawy e Smith, 1985 e 1987, Su et al., 1987, Lancey e Mays, 1989, Lancey et al, 1989, Duan,
1990). Formiga (1999) aplicou o método de programação não linear em duas etapas para se obter
uma solução ótima. Na primeira etapa as variáveis de decisão são as vazões e os diâmetros dos
trechos. Na segunda etapa as variáveis de decisão são as vazões e comprimentos de tubos onde, para
cada trecho foram selecionados dois diâmetros comerciais, um inferior e outro superior ao obtido na
primeira etapa. A função objetivo é determinada pela variação do preço das tubulações em função
do diâmetro e da classe de pressão, para suas variáveis de decisão.
O método de programação dinâmica consiste em dividir o processo em pequenas etapas para
simplificar a resolução. Parte-se do princípio que a otimização de uma etapa é muito mais simples
que a otimização de todo o processo, ou seja, é mais fácil resolver repetidas vezes um problema
relativamente simples, que resolver um problema complexo (VENTSEL, 1983). O problema em seu
uso é a ´praga da dimensionalidade´, que aumenta o tempo de processamento a ponto de inviabilizar
a busca de uma solução.
Outros métodos, tais como algoritmo genético (Simpson et al., 1994, Savic e Walters, 1997),
de enumeração exaustiva (Gessler, 1985, Simpson et al, 1994) e heurísticos (Granados, 1990), têm
aparecido na literatura. O Método de Granados (1990) é um algoritmo iterativo, que fornece o
menor custo de uma rede, através da redução dos excessos de pressão existentes na rede. No
processo de otimização considera-se a variação do preço das tubulações em função se seus tipos,
diâmetros e classes (LEAL, 1995).
Neste artigo são apresentados e desenvolvidos métodos que utilizam, de forma conjunta,
uma combinação de técnicas de programação linear e não linear para dimensionamento econômico
de redes malhadas. Esses métodos são compostos de duas etapas. Na primeira etapa as vazões e os
diâmetros são considerados como variáveis de decisão sujeitas a restrições de igualdade e
desigualdade, em geral de natureza não linear, que caracterizam o comportamento físico e

2
operacional do sistema, cuja solução é obtida via o uso de programação não-linear. Na segunda
etapa, para fins de comparação, são utilizadas a programação não linear (PNLP), desenvolvido por
Formiga (1999), onde as variáveis de decisão são as vazões e os comprimentos dos segmentos dos
sub-trechos, com diâmetros comerciais constantes, e programação linear (PNLL), onde as variáveis
de decisão são os comprimentos dos sub-trechos, com diâmetros e vazões constantes. Essas
metodologias foram aplicadas a uma rede encontrada na literatura, esta rede foi proposta por
Alperovits e Shamir (1977) e utilizada posteriormente por Quidry et al. (1979), Gouter et al.
(1986), Kessler e Shamir (1989), Eiger et al (1994), Savic e Walters (1997) e Formiga (1999), para
a comparação de suas metodologias.

DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
O objeto de aplicação de uma combinação de técnicas de programação não-linear e linear ao
dimensionamento ótimo de redes malhadas pressurizadas é a rede de distribuição é mostrada na
Figura 1.

Figura 1: Esquema da rede

Tabela 1-Dados relativos aos nós da rede


Nó Demanda Elevação Pressão mínima
(m3/h) (m) (mca)
1 (reservatório) 0 210 30
2 100 150 30
3 100 160 30
4 120 155 30
5 270 165 30
6 330 160 30
7 200 150 30

Tabela 2 – Dados relativos aos trechos da rede


Trecho Nó origem Nó destino Comprimento Diâmetro Diâmetro
(m) mínimo (pol) máximo (pol)
1 1 2 1000 1 24

3
2 2 3 1000 1 24
3 2 4 1000 1 24
4 4 7 1000 1 24
5 4 5 1000 1 24
6 5 6 1000 1 24
7 3 7 1000 1 24
8 6 7 1000 1 24

Esta é formada por oito trechos, distribuídos em dois anéis. Ela é abastecida por gravidade a
partir de um reservatório que possui carga constante, a uma cota de 210m. Cada nó deve ter uma
pressão mínima requerida igual a 30m, sendo que todos os trechos possuem um comprimento igual
a 1.000m. Os dados relacionados com as características da rede, demandas e cotas de cada nó estão
sintetizados na Tabela 1 e 2. Os dados referentes aos custos dos tubos são dados em unidades
monetárias por metro (umt/m).
A equação utilizada para o cálculo das perdas de cargas nos trechos foi a de Hazen-
Williams. O coeficiente de perda de Hazen-Williams adotado é igual a 130. Vários coeficientes
“ω” diferentes são recomendados por vários autores, para a seguinte equação
1,852
1  Qj 
J j = ω 4,87   L j (1)
Dj  C 
onde Jj é a perda no trecho j em mca, Dj é o diâmetro do tubo no trecho j em m, Qj é a vazão no
trecho j em m3/s, C é o coeficiente de Hazen-Willians e Lj é o comprimento do trecho j. Sendo
assim, optou-se utilizar o recomendado por Fujiwara e Khang (1990) igual a 10,5088, que é o que
produzem as menores perdas de cargas.
Os preços dos tubos por unidade de comprimento, para diâmetros comerciais, são
apresentados na Tabela 3. Pode-se obter um ajuste de curvas que relaciona o preço da tubulação em
função do seu diâmetro (Formiga, 1999), sendo expressa da seguinte forma:
(2)
Preço (D)= 2,24x10-13D6 – 3,27x10-10D5 + 1,81x10-7D4 –4,61x10-5D3 + 5,53x10-3D3 –1,71x10-1D +
3,81

Tabela 3- Preço e velocidade máxima na tubulação segundo seus diâmetros


Diâmetro Custo Velocidade Diâmetro Custo Velocidade
(pol) (umt/m) (m/s) (pol) (umt/m) (m/s)
1 2 2 12 50 2,1
2 5 2 14 60 2,2
3 8 2 16 90 2,3
4 11 2 18 130 2,4
6 16 2 20 170 2,5
8 23 2 22 300 2,6
10 32 2 24 550 2,7

METODOLOGIA
Os dois métodos de dimensionamento ótimo utilizados neste trabalho consistem de duas
etapas. Na primeira etapa as restrições do problema apresentam características não lineares visando
descrever o comportamento físico do sistema. Nesta etapa as variáveis de decisão são as vazões e
os diâmetros, não nominais, da tubulação para cada trecho da rede. As restrições físicas são
baseadas nas leis de conservação da massa (continuidade) e da energia. Os aspectos operacionais,

4
tais como os requerimentos mínimos de pressão nos nós, diâmetros máximos e mínimos,
velocidades máximas admissíveis e não negatividade das variáveis, são também levados em
consideração nas restrições. A função objetivo é a minimização dos custos envolvidos na seleção
dos diâmetros das tubulações.
A segunda etapa do processo de otimização tem a finalidade de buscar uma solução que
apresente como solução os comprimentos da tubulação de dois diâmetros comerciais por trecho.
Para isso, escolhe-se, para cada trecho, os diâmetros comerciais imediatamente superior e inferior
àquele obtido como resultado na primeira etapa, tendo como base os dados apresentados na Tabela
3. A seguir, para o dimensionamento ótimo é utilizada a programação não linear (Formiga, 1999)
quando se considera as vazões como variáveis de decisão e programação linear quando se considera
as vazões constantes e iguais àquelas obtidas na primeira etapa do dimensionamento. Na
programação não linear procura-se minimizar os custos, decidindo sobre comprimentos de
tubulações com diâmetros comerciais enquanto se permite a escolha de novas vazões e perdas de
carga para cada trecho. Na programação linear, procura-se minimizar o custo da rede mantendo-se
as vazões e perdas de carga similares àqueles obtidos na primeira etapa do dimensionamento.
A seguir são detalhadas as equações da primeira (não linear) e segundas etapas (linear e não
linear) dos métodos.

1º Etapa

Na primeira etapa montaremos, de forma não linear, as equações necessárias para realizar o
balanceamento hidráulico, com as variáveis de decisão sendo as vazões e os diâmetros. De posse da
expressão que relaciona o diâmetro da tubulação com o preço, tem-se por função objetivo:

C(Dj, Qj)= ∑ (Lj x P(Dj)) para j=1,...,8 (3)


j

Onde P(Dj) é o preço por unidade de comprimento da tubulação de diâmetro Dj no trecho j e


C(Dj,Qj) é o custo de instalação da rede. Essa função estará sujeita às seguintes restrições:

1. Pressão mínima nos Nós

A diferença entre a pressão da cota de cabeceira da rede e a soma das perdas de carga nos
trechos pertencentes ao percurso compreendido entre a cabeceira e cada nó tem que ser superior a
cota do terreno no nó mais a pressão mínima requerida naquele nó. As restrições de conservação da
energia garantem que, independente do caminho escolhido entre os trechos, a queda de pressão
entre dois nós será sempre a mesma. Ao todo, serão seis equações de restrição de requerimentos
mínimos de pressão, uma para cada nó, excetuando-se o nó 1. Para o nó 4, por exemplo, poder-se-ia
escolher qualquer caminho que partisse do nó 1 (reservatório), que tem nível da água na cota 210,
até aquele nó que está à cota 155. Entretanto, o caminho escolhido deve, de preferência, ser o mais
curto, de modo a diminuir o tamanho da equação de restrição. Assim, as equações serão:

Nó 2 : J1 < (h1 –h2) - pm2 (4)


Nó 3 : J1 + J2 < (h1 –h3) - pm3 (5)
Nó 4 : J1 + J3 < (h1 –h4) – pm4 (6)
Nó 5 : J1 + J3 +J5 < (h1 –h6) - pm5 (7)
Nó 6 : J1 + J3 + J5 + J6 < (h1 –h7) - pm6 (8)
Nó 7 : J1 + J3 +J4 < (h1 –h5) - pm7 (9)
Onde hi é a cota do terreno no nó i e pmi é a pressão mínima requerida no nó i.

2. Conservação da Energia nos Anéis

5
Como não existem estações de bombeamento dentro da rede, essa restrição deve garantir que
a soma algébrica das perdas de carga dos trechos de um anel seja nula. A rede deste exemplo é
composta por três anéis, que proporcionarão apenas duas equações de restrição linearmente
independentes. Considera-se como positivas as perdas cujo sentido da vazão seja o mesmo que o
sentido arbitrado para percurso no anel (no caso contrário às perdas serão negativas). Os sentidos
das vazões são àqueles apontados na Tabela 2, via definições de nós de origem e destino, e o
percurso no anel será realizado no sentido horário. Dessa forma, tem-se:

Anel 1 : J3+J4-J2-J7 =0 (10)


Anel 2 : J5+J6+J8-J4 =0 (11)

3. Diâmetros máximos e mínimos

Todos os diâmetros (D1, D2, ..., D8) devem ser maiores do que 1 polegada e menores do que
24 polegadas. Sendo 8 o número de trechos na rede, e havendo 2 inequações para cada trecho, o
número de restrições, quanto ao diâmetro, será igual a 16. Ou seja:

1 ≤ D j ≤ 24 para j=1,..., 8 (12)

4. Continuidade nos nós

A soma algébrica das vazões em cada nó deve ser igual a zero, ou seja, as vazões que entram
devem ser iguais às que saem em cada nó. Como a rede tem seis nós, tem-se, também, seis
equações de restrições:

ki qi

∑ Qentraij − ∑ Qsaiij = di
j =1 j =1
(13)

sendo Qentraij é a vazão do trecho j que chega ao nó i; Qsaiij é a vazão do trecho j que deixa o nó i; di
é a demanda concentrada nesse no nó i; ki o número de trechos com vazões que chegam ao nó i e qi
é o número de trechos com vazões que saem do nó i;

5. Velocidade Máxima Admissível

Empregando-se a fórmula que relaciona as velocidades nos trechos, Vj, para diâmetros
superiores a 1000 mm como 2+D(m) (Granados, 1990), teremos 8 restrições de velocidade, sendo
uma para cada trecho. Estas restrições, dada pela Equação (14), adotadas nesta fase, servem para se
determinar uma faixa dos diâmetros e vazões que serão adotadas para os trechos, não incorrendo
assim um erro de projeto.
4 Qj
Vj = ≤ 2 + D j para j= 1,...,8 (14)
π D 2j

6. Não negatividade das variáveis

As variáveis de decisão, diâmetro Dj e vazão Qj para cada trecho j, j=1,...,8, deverão ser
positivas.

2º Etapa

6
Obtidos os resultados para os diâmetros (não comerciais) e vazões na primeira etapa do
dimensionamento, executa-se um novo processo de otimização onde, para cada trecho, serão
adotados dois diâmetros comerciais, um imediatamente superior e outro imediatamente inferior ao
obtido na etapa anterior. Para a programação linear teremos como variável de decisão os
comprimentos de cada um dos dois tipos de diâmetro por trecho, sendo as vazões valores fixos
determinados na etapa anterior. Para programação não-linear considera-se como variáveis de
decisão são as vazões e os comprimentos dos sub-trechos.

Método via programação não linear

A função objetivo pode ser dada por

C ( L j , Q j ) = ∑ (l j , diametro inf P(diâmetro inf ) + l j , diametro sup P(diâmetro sup ) (15)


j

onde lj,diâmetro inf e P(diâmetro inf) são, respectivamente, o comprimento do trecho j com diâmetro
comercial imediatamente inferior ao diâmetro obtido na primeira etapa e o preço por unidade de
comprimento desta tubulação, lj,diâmetro sup e P(diâmetro sup) são, respectivamente, o comprimento
do trecho j com diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro obtido na primeira etapa e
o preço por unidade de comprimento desta tubulação.
Utilizando os diâmetros comerciais descritos na Tabela 4, resultado do processo de
otimização na primeira etapa, temos a seguinte função objetivo:
(16)
C(ljk,Qj)={[ l1,18P(18) + l1,20P(20)] +[ l2,10P(10) + l2,12P(12)] +[ l3,14P(14) + l3,16P(16)] + [ l4,1P(1) +
l4,2P(2)] +[ l5,14P(14) + l5,16P(16)] +[ l6,8P(8) + l6,10P(10)] +[ l7,10P(10) + l7,12P(12)] +[ l8,1P(1) +
l8,2P(2)]}

Tabela 4 – Diâmetros comerciais utilizados na segunda etapa


Trecho Diâmetro Diâmetros Diâmetros
Calculado Adotados Adotados
(pol) (pol) (mm)
1 19,46 18 457,2
20 508,0
2 11,65 10 254,0
12 304,8
3 15,22 14 355,6
16 406,4
4 1,00 1 25,4
2 50,8
5 14,39 14 355,6
16 406,4
6 9,91 8 203,2
10 254,0
7 10,04 10 254,0
12 304,8
8 1,00 1 25,4
2 50,8

As restrições relativas a este problema são:

1. Pressão mínima nos nós: Dada pelo conjunto de equações de 4 a 9

7
2. Conservação de energia nos anéis: Dada pelas equações 10 e 11

3. Continuidade nos nós: Dada pela equação 13

4. Velocidade máxima admissível

Como nesta etapa os diâmetros utilizados são os comercialmente disponíveis, portanto


previamente conhecidos para cada trecho, pode-se utilizar os valores de velocidade máxima
admissível recomendados por Granados (1990), que se encontram na Tabela 3. Para cada trecho
existirão duas restrições de velocidade nesta etapa.
4 Q1 4 Q1
Trecho 1: ≤ 2,4 e ≤ 2,5 ; (17) e (18)
π D1,18
2
π D12, 20
4 Q2 4 Q2
Trecho 2: ≤2 e ≤ 2,1 ; (19) e (20)
π D22,10 π D22,12
4 Q3 4 Q3
Trecho 3: ≤ 2,2 e ≤ 2,3 ; (21) e (22)
π D3,14
2
π D32,16
4 Q4 4 Q4
Trecho 4: ≤2 e ≤ 2; (23) e (24)
π D4,1
2
π D42, 2
4 Q5 4 Q5
Trecho 5: ≤ 2,2 e ≤ 2,3 ; (25) e (26)
π D5,14
2
π D52,16
4 Q6 4 Q6
Trecho 6: ≤2 e ≤2; (27) e (28)
π D6,8
2
π D62,10
4 Q7 4 Q7
Trecho 7: ≤2 e ≤ 2,1 ; (29) e (30)
π D7 ,10
2
π D72,12
4 Q8 4 Q8
Trecho 8: ≤2 e ≤ 2. (31) e (32)
π D8,1
2
π D82, 2

onde Dj,i é o diâmetro comercial de comprimento i do trecho j da rede.

5. Comprimento dos trechos

Cada trecho possui tubulações com dois diâmetros diferentes, cujo comprimento é variável
de decisão do problema, portanto a soma destes comprimentos por trecho, deve ser igual ao
comprimento do trecho, ou seja:
l j , diametro inf + l j , diametro sup = L j (33)

6. Não negatividade das variáveis

As variáveis de decisão, comprimentos lj,diâmetro inf e lj,diâmetro sup e vazão Qj para cada trecho j,
j=1,...,8, deverão ser positivas.

Método via programação linear

A função objetivo para a aplicação da programação linear ao problema proposto são àquelas
definidas pelas equações 15 e 16. Neste caso, as variáveis de decisão são, também, comprimentos
de dois diâmetros de tubos para cada trecho e as vazões nos trechos da rede são consideradas

8
constantes e iguais àquelas obtidas na primeira etapa. Conseqüentemente, as restrições de
diâmetros máximos e mínimos, velocidade máxima permitida e continuidade nos nós são
eliminadas do problema. As restrições que são, então, aplicadas ao problema são a de pressão
mínima nos nós (equações 4 a 9), conservação de energia nos anéis (equações 10 e 11),
comprimento dos trechos (equação 33) e não negatividade das variáveis de decisão.
Processado a elaboração das equações, faz-se à otimização do problema, com as matrizes A,
B, Aeq e Beq. Sendo A . X < B e Aeq . X = Beq, onde X é a matriz coluna de comprimentos de
sub-trechos.

Figura 2- Matriz A de inequações

Figura 3- Matriz B de inequação

RESULTADOS
Para se resolver o problema proposto, foi utilizado o software MATLAB. A função objetivo
e as restrições de igualdade e desigualdade foram colocadas no formato requerido para a execução

9
dos ´M-files´ do ´toolbox´ de otimização. Foram utilizados ´M-files´ de programação linear (via
método simplex) e programação não linear.

Primeira Etapa: Programação Não Linear

O resultado do processo de otimização dessa etapa é mostrado nas Tabelas 5a e 5b.

Tabela 5a- Resultados da otimização da 1º etapa


Trecho Vazão Diâmetro Perda de Carga Velocidade
(m3/s) (pol) (mca) (m/s)
1 0,3111 19,46 4,5469 1,6210
2 0,1026 11,65 7,0943 1,4920
3 0,1807 15,22 5,5009 1,5391
4 0,0002 1,00 9,7476 0,3775
5 0,1472 14,39 4,9471 1,4028
6 0,0555 9,91 4,9972 1,1154
7 0,0748 10,04 8,1624 1,4654
8 0,0001 1,00 0,1869 0,0446
Custo Total (umt) 356.790,00

Tabela 5b- Resultados da otimização da 1º etapa


Nó Altura Piezométrica Cota Pressão Disponível
(m) (m) (mca)
1 210,0 210 ---------
2 205,5 150 55,4531
3 198,4 160 38,3588
4 200,0 155 44,9522
5 195,0 165 30,0051
6 190,0 160 30,0079
7 180,0 150 40,2046

Pode ser verificado, nesta etapa de otimização, que os resultados apresentam diâmetros não
comerciais, mas que servem para estabelecer, para a próxima etapa, os diâmetros comerciais
superiores e inferiores para cada trecho.

Tabela 6a – Resultados da otimização da segunda etapa


Trecho Vazão Diâmetro Comprimento Perda de Velocidade
(m3/s) (pol) (m) Carga (mca) (m/s)
1 0,3111 18 1000,0 6,6501 1,8950
20 0,0 ----
2 0,1017 10 844,5 13,3499 2,0000
12 155,5 1,3944
3 0,1816 14 0,0 4,3542 ----
16 1000,0 1,3999
4 0,0009 1 77,6 17,1373 1,6922
2 922,4 0,4230
5 0,1474 14 382,5 3,9957 1,4841
16 617,5 1,1363
6 0,0557 8 19,1 5,0000 1,7185
10 980,9 1,0998

10
7 0,0740 10 1000,0 8,1416 1,4598
12 0,0 ----
8 0,0002 1 1000,0 8,1416 0,3424
2 0,0 ----
Custo Total (umt) 403.920,00
Tabela 6b – Resultados da otimização da segunda etapa
Nó Altura Piezométrica Cota Pressão Disponível
(m) (m) (mca)
1 210,0 210 ----------
2 205,5 150 53,3499
3 198,4 160 30,0000
4 200,0 155 43,9957
5 195,0 165 30,0000
6 190,0 160 30,0000
7 180,0 150 31,8584

Segunda Etapa: Programação Não Linear

Os resultados da otimização são mostrados nas Tabelas 6a e 6b. Observamos que a


otimização foi bem sucedida e a principal restrição que dificultou o processo de otimização na
segunda etapa, quando as vazões são consideradas constantes, foi à restrição de velocidade máxima,
para tal dificuldade utilizamos apenas 65% da velocidade máxima utilizada no primeiro processo,
assim temos mais flexibilidade de otimização na segunda etapa.

Segunda Etapa: Programação Linear

Os resultados da otimização são mostrados nas Tabelas 7a e 7b. Observamos que a


otimização foi bem sucedida. Como a vazão, neste processo é considerada fixa, atenção tem que ser
dispensada aos requerimentos de velocidade máxima admissível. Isto dificultou o processo de
otimização e, para contorna-lo, utilizou-se, como valor máximo, apenas 65% do valor nominal para
a velocidade máxima durante a primeira etapa, dando, assim, mais flexibilidade ao processo de
otimização na segunda etapa.

Tabela 7a – Resultados da otimização da segunda etapa


Trecho Vazão Diâmetro Comprimento Perda de Velocidade
(m3/s) (pol) (m) Carga (mca) (m/s)
1 0,3111 18 797,4 6,1093 1,8950
20 202,6 1,5350
2 0,1017 10 0,0 6,1419 ----
12 1000,0 1,4063
3 0,1816 14 0,0 4,3160 ----
16 1000,0 1,3932
4 0,0009 1 1000,0 9,7619 0,3776
2 0,0 ----
5 0,1474 14 600,2 4,5747 1,4822
16 399,8 1,1348
6 0,0557 8 22,6 5,0000 1,7124
10 977,4 1,0960
7 0,0740 10 921,9 7,9360 1,4768
12 78,1 1,0256

11
8 0,0002 1 1000,0 0,1872 0,0446
2 0,0 ----
Custo Total (umt) 408.300,00

Tabela 7b – Resultados da otimização da segunda etapa


Nó Altura Piezométrica Cota Pressão Disponível
(m) (m) (mca)
1 210,0 210 ----------
2 205,5 150 53,8907
3 198,4 160 37,7488
4 200,0 155 44,5747
5 180,0 150 39,8128
6 195,0 165 30,0000
7 190,0 160 30,0000

Uma avaliação da velocidade para cada trecho, dada na Tabela 7a, verificou-se que estão
abaixo das velocidades máximas permitidas. Pode-se, portanto, dizer que utilizando-se 65% da
velocidade máxima nominal para cada o resultado final de otimização do processo de otimização
satisfaz todas as restrições impostas ao problema.

Outros métodos

As Tabelas 8 e 9 apresentam resultados, para o mesmo problema, obtidos por outros autores
que aplicaram diferentes metodologias.

Tabela 8: Resultados obtidos por outros autores para o mesmo problema


Trecho Alperovits e Shamir Gouter et al. (1986) Kessler e Shamir
(1977) ω=10,7109 ω=10,6658 (1989) ω =10,6792
L(m) D(pol) L(m) D(pol) L(m) D(pol)
1 256,00 20 383,00 20 1.000,00 18
744,00 18 617,00 18
2 996,38 8 1.000,00 10 66,00 12
3,62 6 934,00 10
3 1.000,00 18 1.000,00 16 1.000,00 16
4 319,38 8 687,00 6 713,00 3
680,62 6 313,00 4 287,00 2
5 1.000,00 16 1.000,00 16 836,00 16
164,00 14
6 784,94 12 98,00 12 109,00 12
215,06 10 902,00 10 891,00 10
7 1.000,00 6 492,00 10 819,00 10
508,00 8 181,00 8
8 990,93 6 20,00 2 920,00 3
9,07 4 980,00 1 80,00 2
Custo(umt) 497.525,00 435.015,00 417.500,00
Fonte: Savic e Walters (1997)

12
Pode-se observar que o método de programação não linear proposto por Formiga (1999)
apresenta um resultado 0,39% mais caro que o melhor resultado (Eiger at al. ,1994). Por outro lado,
quando se aplica a programação linear na solução do problema, na segunda etapa, tem-se um custo
adicional de 1,48% com relação ao melhor resultado. Num processo decisório, tais incrementos de
custos são, relativamente, insignificantes.

Tabela 9: Resultados obtidos por outros autores para o mesmo problema


Trecho Eiger at al. (1994) Savic e Walters Formiga(1999)
ω=10,5088 ω =10,5088
L(m) D(pol) L(m) D(pol) L(m) D(pol)
1 1.000,00 18 1.000,00 18 457,20 18
508,00 20
2 238,02 8 1.000,00 10 254,00 10
761,98 6 304,80 12
3 1.000,00 16 1.000,00 16 355,60 14
406,40 16
4 1.000,00 1 1.000,00 4 25,40 1
50,80 2
5 628,86 16 1.000,00 16 355,60 14
371,14 14 406,40 16
6 989,05 10 1.000,00 10 203,20 8
10,95 8 254,00 10
7 921,86 10 1.000,00 10 203,20 8
78,14 8 254,00 10
8 1.000,00 1 1.000,00 1 25,40 1
50,80 2
Custo(umt) 402.352,00 419.000,00 417.500,00
Fonte: Savic e Walters (1997) e Formiga (1999)

CONCLUSÃO

Neste artigo foi proposto um novo método de dimensionamento ótimo de redes malhadas,
tendo como base o trabalho de Formiga, 1999. A primeira etapa do processo considera, como
variáveis de decisão os diâmetros e vazões na tubulação para cada trecho. E aplicado um algoritmo
de programação não linear onde a função objetivo é o custo de implantação da rede e as restrições
são relativas as leis de conservação de energia e massa, além, de operacionais como: vazões
máximas admissíveis, diâmetros máximos e mínimos, pressões mínimas nos nós e não negatividade
das variáveis. Numa segunda etapa, onde as vazões e as perdas de carga foram consideradas
constantes para cada trecho, foram selecionados dois diâmetros nominais, cujos comprimentos são
variáveis de decisão. A função objetivo visa a minimização dos custos, agora levando em
consideração, como restrições, os requerimentos mínimos de pressão, os comprimentos dos trechos
e a não negatividade das variáveis. Atenção deve ser posta no estabelecimento de velocidades
máximas admissíveis na primeira etapa, que devem ser menores que as nominais, no caso igual a
65%.
A formulação do problema não-linear apresenta maior complexidade para solução, com 55
equações de restrições, e requer maior intervalo de processamento pelo software utilizado, em
quanto que a formulação do problema linear utiliza-se de um menor intervalo de processamento

13
pelo software utilizado e apenas 32 equações de restrições. Bem temos soluções compatíveis para
ambos os métodos dentro das restrições do problema e valores ótimos relativamente próximos.
Convém ainda notar que o uso de softwares do MATLAB simplificou bastante o projeto de
sistemas desta categoria.
Mostramos que a aplicação da programação linear na segunda etapa do dimensionamento
ótimo de redes malhadas apresenta soluções que geram um custo adicional de 1,48% que um dos
melhores resultado encontrado na literatura. Por outro lado, o método desenvolvido por Formiga
(1999) apresentou um custo adicional de 0,39%. Tais acréscimos, num processo decisório, são
relativamente insignificantes.

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