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LIVRO - Corrosao e Selecao de Materiais PDF
LIVRO - Corrosao e Selecao de Materiais PDF
Corrosão e Seleção de
1ª edição
Materiais
1
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Direção Editorial: Diogo Pereira da Silva e Patrícia Figueiredo Pereira Salgado
Texto: Paulo César Oliveira Carvalho
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
CDD 620.11223
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC
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da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
Corrosão e Seleção de Materiais
Palavra da Reitora
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Corrosão e Seleção de Materiais
Sumário
Conhecendo o autor..............................................................................................................134
Anexos.......................................................................................................................................137
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Apresentação da disciplina
Caros alunos,
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Plano da Disciplina
Caros alunos,
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
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Corrosão e Seleção de Materiais
Objetivos da unidade:
Nesta unidade, iremos tratar sobre as formas de corrosão, que nada mais são
do que as classificações em relação à aparência e morfologia.
Objetivos da unidade:
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Corrosão e Seleção de Materiais
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
1 Corrosão: Uma
Introdução
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Corrosão e Seleção de Materiais
Caro Aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Conceito de Corrosão
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
Conceito de Corrosão
As perdas econômicas que afetam essas atividades podem ser classificadas em:
a) Perdas diretas:
b) Perdas indiretas:
b.2) Perda de produto, como perdas de óleo, gás, água ou soluções através de
tubulações corroídas até se realizar o reparo.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Segundo Callister, Jr. (2012), a maioria dos materiais apresenta algum tipo de
interação com um grande número de ambientes diferentes que, com frequência,
comprometem a sua utilização em decorrência da deterioração de suas
propriedades mecânicas, por exemplo, a ductilidade e a sua resistência, além de
outras propriedades físicas ou ainda de sua aparência.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Perdas de produtividade.
A preservação de monumentos;
A saúde pública;
O governo brasileiro anunciou que vai investir R$ 5,8 bilhões até 2018 em um
programa de recuperação de pontes e viadutos em rodovias federais no País. O
Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especiais (Proarte) partiu da
constatação de que 10% das estruturas deste tipo ou 500 pontes e viadutos estão
em péssimo estado de conservação e demandam reparos imediatos.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Além dos custos diretos estimados, alguns custos de difícil avaliação devem
ser considerados devido a sua corrosão. Assim:
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Corrosão e Seleção de Materiais
A água do mar é, geralmente, mais corrosiva do que a água dos rios e lagos
não salobres, produzindo normalmente as corrosões por pites e em frestas, cujos
mecanismos serão explicados mais adiante. Utilizam-se o ferro fundido, o aço, o
alumínio, o cobre, latão e alguns aços inoxidáveis para aplicação de
armazenamento e dutos de água doce. Para utilização em água salgada,
recomenda-se o titânio, o latão, alguns bronzes, ligas cobre-níquel e as ligas de
níquel-cromo-molibdênio.
Corrosão e deterioração
Corrosão de metais
Degradação de polímeros
Desgaste abrasivo
Erosão
Cavitação.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
A prevenção contra a corrosão pode ser obtida por diversos meios, a saber:
Alteração do ambiente;
Proteção catódica.
Diminuição da temperatura
Diminuição da velocidade
Modificação da concentração
Utilização de inibidores.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
(INIBIDOR)
(INIBIDOR)
Inibidores Anódicos
São aqueles que atuam reprimindo as reações anódicas, ou seja, RETARDAM
ou IMPEDEM a reação do ANODO (é um elétrodo através do qual a carga elétrica
positiva flui para o interior de um dispositivo elétrico polarizado). Funcionam,
geralmente, reagindo com o produto de corrosão inicialmente formado,
ocasionando um filme aderente e insolúvel, na superfície do metal, ocorrendo a
polarização anódica. Substâncias como hidróxidos, carbonatos, silicatos, boratos e
fosfatos terciários de metais alcalinos são inibidores anódicos, porque reagem com
n+
os íons metálicos M produzidos no anodo, formando produtos insolúveis que
têm ação protetora. Exemplo:
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Corrosão e Seleção de Materiais
Inibidores Catódicos
Inibidores de Adsorção
Funcionam como películas protetoras. Algumas substâncias têm a capacidade
de formar películas sobre as áreas anódicas e catódicas, interferindo com a ação
eletroquímica. Nesse grupo estão incluídas substâncias orgânicas com grupos
fortemente polares que dão lugar à formação de películas por adsorção. Entre elas
estão os coloides, sabões de metais pesados e substâncias orgânicas com átomos
de oxigênio, nitrogênio ou enxofre, podendo-se citar os aldeídos, aminas,
compostos heterocíclicos nitrogenados, ureia e tiouréia substituídas.
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Corrosão e Seleção de Materiais
0,toliltiouréia ........................................0,0034%
Feniltioureia ..........................................0,009%
Tioureia.................................................0,011%
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Corrosão e Seleção de Materiais
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É hora de se avaliar
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Corrosão e Seleção de Materiais
Exercícios – Unidade 1
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Corrosão e Seleção de Materiais
a) Chuva Ácida.
b) Poluição Ambiental.
c) Poluição Atmosférica.
d) Efeito Estufa.
e) Smog.
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Corrosão e Seleção de Materiais
a) Oxigênio.
b) Nitrogênio.
c) Vapor de água.
d) Água do mar.
e) Dióxido de enxofre.
a) Química;
b) Eletrolítica;
c) Eletroquímica;
d) Eletrostática;
e) Oxidação anódica.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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9. Cite três medidas que podem ser tomadas para prevenir ou controlar a
corrosão:
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Corrosão e Seleção de Materiais
10. Em uma fábrica foi feita uma tubulação de ferro contendo juntas (ligação
entre tubos de ferro) feitas de cobre. Nessa tubulação passa uma solução aquosa.
Esta empresa está sofrendo de problemas de corrosão na tubulação. Imagine que
você foi chamado para resolver o problema. Faça então um relatório para o dono
da empresa explicando porque está ocorrendo corrosão, quais as partes da
tubulação mais afetadas e uma solução para o problema. ]
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Corrosão e Seleção de Materiais
Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Corrosão Atmosférica.
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
Corrosão Atmosférica
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Corrosão e Seleção de Materiais
Gentil (2003), cita que, em decorrência do custo elevado das perdas por
corrosão atmosférica, estimado em cerca de metade do custo total, foi
desenvolvido um projeto denominado “Mapa Ibero-Americano de
Corrosividade Atmosférica”, a fim de caracterizar e classificar a corrosividade
atmosférica de diversas estações de ensaio distribuídas pelos países da
Comunidade ibero-americana. Já os EUA instituíram um programa de 10 anos
de pesquisa, denominado The National Acid Precipitation Assessment Program
(NAPAP), para otimizar os conhecimentos de causas e efeitos de precipitação
ácida ou deposição atmosférica.
Nos países da Europa foram criados programas de exposição durante oito anos
para a contabilização dos efeitos de poluentes atmosféricos em metais estruturais,
mármores, revestimentos com tintas e contatos elétricos.
Umidade relativa;
Temperatura;
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Corrosão e Seleção de Materiais
Outros fatores, além dos acima citados, devem ser considerados como os
climáticos (intensidade e direção dos ventos), variações cíclicas de temperatura e
umidade, chuvas e insolação (radiações ultravioleta).
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Corrosão e Seleção de Materiais
Umidade relativa.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Gases
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
se determinar com exatidão sua ação agressiva para os materiais metálicos nele
enterrados, normalmente aço e ferro fundido, muito comuns em plantas
industriais.
Segundo Gentil (2003), o solo como meio corrosivo tem que ser considerado
de grande importância, levando-se em consideração as enormes extensões de
dutos enterrados, como tubulações de gás, de óleo, adutoras e minerodutos, além
da grande quantidade de tanques enterrados para armazenar combustíveis. Estas
tubulações e tanques sofrendo corrosão podem causar vazamentos, com
consequências fatais, de incêndios e explosões, além de contaminações do solo e
lençóis freáticos.
O solo pode ser considerado como um dos meios corrosivos mais complexos
para se avaliar previamente sua ação destrutiva para os materiais metálicos.
Tomada de Amostras.
Essa complexidade fica logo evidenciada na tomada de amostras de solos para
análise físico-química. Dois problemas costumam ocorrer: a variabilidade dos solos
dificultando a tomada de amostras no campo e a divergência dos tipos de análises.
Outro ponto, a evidenciar essa complexidade, está ligado ao fato de que na
retirada de amostras o solo sofre alterações, que certamente influirão nas suas
condições físicas, ocasionando determinações de certos parâmetros analíticos que
não representam valores realmente existentes no solo. Entre os parâmetros
afetados podem-se citar aeração, umidade, pH, potencial de oxirredução e
presença de microrganismos.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Características físico-químicas
Presença de água;
Presença de gases
Acidez;
Ph;
Resistividade elétrica;
Potencial redox.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Eletrólito.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Sólidos suspensos.
Neste contexto corrosivo da água, também devem ser considerados o seu pH,
a temperatura, a velocidade e a ação mecânica. Assim, por exemplo, em água:
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Corrosão e Seleção de Materiais
Matéria orgânica;
Sólidos suspensos;
Existe pouca diferença na taxa de corrosão de aços em água doce com valores
de pH entre 4,5 e 9,5. Isto pode ser confirmado para águas “de torneira” e água
destiladas.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Fonte: BRASIL: Ministério da Saúde do Brasil, Portaria nº 36, 19.01.90. EUA: National Primary
Drinking Water Regulations – USEPA, 1996.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Água do mar
Conforme nos indica Gentil, (2003), a ação corrosiva da água do mar pode
ser determinada inicialmente por sua salinidade que é praticamente
constante em oceanos, mas pode variar em mares interiores, conforme os
dados da tabela abaixo:
SALINIDADE, %
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Corrosão e Seleção de Materiais
Salinidade
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Corrosão e Seleção de Materiais
O Fator pH.
Medidas Preventivas:
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Corrosão e Seleção de Materiais
Exercícios – Unidade 2
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c) Para as ligas ferrosas, em geral, quanto maior o pH do meio maior será a taxa
de corrosão.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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a) 10
b) 7,0
c) > 7,0
d) < 5,0
e) 6,0
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Corrosão e Seleção de Materiais
a) cádmio
b) chumbo
c) cobre
d) hidrogênio
e) magnésio
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Corrosão e Seleção de Materiais
a) Oxigênio.
b) Nitrogênio.
c) Vapor de água.
d) Água do mar.
e) Dióxido de enxofre.
b) Alta temperatura.
c) Baixa temperatura.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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10. Num dia de verão com alta temperatura e média umidade do ar, um pintor
decide interromper o serviço para evitar problemas na pintura. A decisão foi
equivocada pois:
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Corrosão e Seleção de Materiais
3 Estudo dos
Mecanismos Básicos
De Corrosão
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Corrosão e Seleção de Materiais
Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
Começaremos pelos dois principais, que serão bem detalhados nesta unidade:
O Químico e o Eletroquímico.
Neste caso há reação direta com o meio corrosivo, sendo os casos mais
comuns a reação com o oxigênio (OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a formação de
compostos.
Exemplo:
M + n/2Cl2- MCln
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Fe + ½ O2 FeO T= 1000 ºC
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Corrosão e Seleção de Materiais
Pilhas Eletroquímicas
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Como exemplo, pode-se citar o caso do ferro em contato metálico com o cobre e
imersos em um eletrólito, como água salgada, conforme o esquema da figura abaixo,
onde se indica o sentido de transferência de elétrons do ferro para o cobre.
Fonte: Autor.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Exercícios – Unidade 3
a) Cu++(aq) + 2 e¯ → Cu(s)
b) Cu(s) → Cu ²⁺ + 2 e¯
2. Quando uma folha de aço recoberta com zinco é furada com um prego, o
enferrujamento começa pelas bordas do orifício
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Corrosão e Seleção de Materiais
d) O aço não está protegido pelo zinco e entra em contato com ao ar e com a
umidade.
e) O aço é agente oxidante
a) Aℓ e Cu
b) Cu e Aℓ
c) Cu e Aℓ 3+
d) Cu2+ e Aℓ 3+
e) Cu2+ e Aℓ.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
4 Formas de Corrosão
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Corrosão e Seleção de Materiais
Caro aluno,
Nesta unidade, iremos tratar sobre as formas de corrosão, que nada mais são
do que as classificações em relação à aparência e morfologia.
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Corrosão uniforme
Corrosão alveolar
Corrosão Galvânica
Corrosão intergranular
Corrosão transgranular
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
Corrosão uniforme.
Fonte: autor
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Corrosão e Seleção de Materiais
Corrosão Alveolar.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Corrosão Galvânica.
Callister (2012) nos diz que a corrosão galvânica ocorre quando dois metais ou
ligas com composições diferentes são acoplados eletricamente enquanto são
expostos a um eletrólito. Esse é o tipo de corrosão ou de dissolução. O metal
menos nobre, ou mais reativo, naquele ambiente específico sofrerá corrosão; o
metal mais inerte, o catodo, será protegido contra corrosão. Por exemplo,
parafusos de aço corroem quando em contato com latão em um ambiente
marinho; ou se tubulações de cobre e de aço são unidas em um aquecedor de água
doméstico, o aço corroerá na vizinhança da junção. Dependendo da natureza da
solução, uma ou mais das reações de redução, Equações 17.3 a 17.7, ocorrerá na
superfície do material do catodo. A figura abaixo mostra a corrosão galvânica.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Corrosão Intergranular.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Fonte: Autor.
Fonte: Gentil 92003).
Corrosão Transgranular.
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Corrosão e Seleção de Materiais
Corrosão em Frestas
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Corrosão e Seleção de Materiais
deve ser larga o suficiente para que a solução penetre, embora estreita o suficiente
para que haja estagnação; geralmente, a largura da fresta é de vários milésimos de
um centímetro.
Na próxima Figura temos dois exemplos de corrosão por frestas e logo a seguir
a elucidação do seu mecanismo.
Figura - Corrosão por fresta em uma junçao mal vedada (esquerda) e entre o
suporte e tubulação (direita).
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Corrosão e Seleção de Materiais
Fonte: Gentil,2003.
A corrosão em frestas pode ser prevenida pelo uso de junções soldadas, em vez
de rebitadas ou aparafusadas, pela utilização, sempre que possível, de juntas não
absorventes, pela remoção frequente de depósitos acumulados e pelo projeto de
vasos de contenção que evitem áreas de estagnação e que garantam uma
drenagem completa.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Exercícios – Unidade 4
c) Corrosão galvânica.
d) Corrosão uniforme.
e) Corrosão intergranular.
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Corrosão e Seleção de Materiais
a) Uniforme.
b) Por pites.
c) Intragranular.
d) Transgranular.
e) Pela ação do hidrogênio.
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Corrosão e Seleção de Materiais
6. Para dar continuidade a uma obra que ficou parada por muito tempo antes
do início da obra, deve-se verificar a integridade das armaduras. É preciso distinguir
a diferença entre ferrugem e corrosão.
a) Alveolar.
b) Intergranular.
c) Por pites.
d) Por placas.
e) Transgranular
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Corrosão e Seleção de Materiais
5 Estudo das
Heterogeneidades
Responsáveis por
Corrosão Eletroquímica
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Corrosão e Seleção de Materiais
Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Em relação ao metal.
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
Em relação ao metal
Material metálico
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Corrosão e Seleção de Materiais
Exemplificando
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Segundo Gentil (2003), se a liga for resfriada rapidamente, não haverá tempo
para a nucleação dos carbetos no contorno de grão. A faixa de temperatura onde
há sensitização é limitada superiormente pela temperatura acima da qual os
carbetos são solúveis na matriz austenítica e inferiormente pela temperatura
mínima para que possa haver difusão do cromo e consequente formação dos
carbetos no contorno de grão.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
É hora de se avaliar
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Corrosão e Seleção de Materiais
Exercícios – Unidade 5
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Corrosão e Seleção de Materiais
a) Carbonetação
b) Cementação
c) Revenimento
d) Empolamento
e) Sensitização
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Estudos dos Métodos
de Limpeza e de
Proteção
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Corrosão e Seleção de Materiais
Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Limpeza Mecânica
Revestimentos
Proteção Catódica
Bons estudos!
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Decapagem Ácida
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Corrosão e Seleção de Materiais
O ácido clorídrico (nome vulgar, ácido muriático) atua mais por dissolução
dos óxidos do que por remoção mecânica, mas apresenta a desvantagem de
desprender vapores corrosivos, o que limita sua aplicação só a temperatura
ambiente. As concentrações de ácido, normalmente usadas, variam de 25 a 50%
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Corrosão e Seleção de Materiais
Decapagem Alcalina
A ação de certas bases (NaOH, KOH, etc.) sobre metais chamados de leves ou
macios (alumínio, zinco etc.) é bastante conhecida, ocorrendo o ataque do metal,
como no caso do fosqueamento do alumínio por soluções cáusticas. Como, porém,
a predominância dos materiais metálicos usados pertence ao ferro e aço, pode-se
limpá-los por decapagem alcalina, pois os mesmos não são atingidos em meio
alcalino.
Se bem que ainda discutida pelos seus aspectos negativos como tempo maior
para realizar o mesmo efeito que a decapagem ácida, emprego de temperaturas
bem mais elevadas (fator custo), incapacidade de atuar sobre certos óxidos, como
os formados em laminação a quente, a decapagem alcalina tem seu campo de
aplicação, que se baseia em pontos tais como a eliminação de um estágio
113
Corrosão e Seleção de Materiais
Contra o argumento da sua ação mais lenta e difícil com certos óxidos, tem-se
o seu emprego seletivo, na remoção de óxidos superficiais de peças frágeis e de
grande precisão. Não há desgaste do metal, e as medidas de alta precisão de
usinagem são mantidas. Não há possibilidade de fragilização pelo hidrogênio, pois
não há formação do mesmo na decapagem alcalina.
Limpeza Mecânica
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Corrosão e Seleção de Materiais
Abrasivos utilizados
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Corrosão e Seleção de Materiais
Hidrojateamento
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Corrosão e Seleção de Materiais
Revestimentos
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Corrosão e Seleção de Materiais
118
Corrosão e Seleção de Materiais
Tintas
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Corrosão e Seleção de Materiais
Os veículos podem ser voláteis e não voláteis: Veículos não voláteis (VNV) –
parte sólida do veículo cuja função é impermeabilizar a superfície e aglutinar
pigmentos, além de conferir plasticidade à película. São as resinas, polímeros, óleos
secativos. Veículos não voláteis conversíveis (VNVC) – caso ocorra polimerização do
VNV com evaporação do solvente, coincidentemente, haverá oxidação ou
condensação do veículo.
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
Aditivos
Proteção Catódica
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Corrosão e Seleção de Materiais
Mecanismo
Tipos de Sistemas
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Corrosão e Seleção de Materiais
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Exercícios – Unidade 6
b) Custo de aplicação.
c) Impermeabilização e diminuição de rugosidade superficial.
d) Iluminação da superfície.
e) Liberação de calor.
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a) Secantes.
b) Ésteres.
c) Solventes.
d) Óleos vegetais.
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5. A etapa de preparação das superfícies tem por objetivo deixá-las nas melhores
condições possíveis para receber a tinta. Na limpeza por abrasão utiliza-se:
a) Lixas, rebolos, discos de pano com abrasivos e escovas de aço.
b) Chama de alta temperatura.
c) Ácido clorídrico.
d) Solventes clorados não inflamáveis.
e) Soda cáustica.
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Com base no texto acima, não é correto afirmar sobre o processo de corrosão
do ferro:
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Considerações finais
Caríssimos aluno(a)s.
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Conhecendo o autor
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Referências
GARCIA, A. et al.- Ensaios dos Materiais. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2012.
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Corrosão e Seleção de Materiais
HEINE, G. Industrial Inorganic Pigments. 2.ed. New York: Wiley, 1998. 285p.
HIGGINS R. A. - Propriedades e Estruturas dos Materiais em Engenharia. São
Paulo, 1982.
MASIERO,I.www.joinville.udesc.br/portal/professores/masiero/materiais/Corros_20
11.pdf.
NUNES, L. P. e LOBO, A. C. - Pintura Industrial na Proteção Anticorrosiva, Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1990.
NUNES, L. P. e DUTRA, A. C. - Proteção Catódica – Técnica de Combate a Corrosão,
São Paulo, Ed. McKlausen, 1991.
NUNES, Laerce de Paula; LOBO, Alfredo Carlos O. Pintura Industrial na Proteção
Anticorrosiva. Rio de Janeiro: Interciência: Petrobrás, 2007
OLIVEIRA, A. R.- Corrosão e Tratamento de Superfície, Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia, Belém, 2012.
PANNONI, Fabio Domingos. Fundamentos da corrosão. 2008. Disponível em:
<http://www.livingsteel.ru/images/library/fundamentos_da_corros%3o.pdf>.
RAMANATHAN, V. L. - Corrosão e seu Controle. Editora Hemus limitada, São
Paulo,1989.
RIELLA, H. G. – Apostila de Corrosão, Laboratório de Materiais e Corrosão –
LABMAC, Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.
SALIBA, P. A. – Caracterização e Resistência à Corrosão Atmosférica de Chapas
Planas de Aço Galvanizado com Revestimento Organometálico usadas na
Fabricação de Tanques de Combustíveis Automotivos. Dissertação de Mestrado
apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade
Federal de Minas Gerais, 2013.
SHREIER, L.L. – Corrosion. vol. I, “Metal/Environment Reactions”, Newnes-
Butterworths, London, 1978, págs. 2-27.
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A nexos
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Gabaritos
Exercícios – Unidade 1
1. a
2. a
3. e
4. c
5. d
6. igual | tem mais íons | metal proteger | reduz;redução | óxido; sua superfície;
exterior
7. c
8.
9.
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10.
Resposta sugerida:
• Sistema
Tubulação de água
• Material
• Observações
• Causa
Exercícios – Unidade 2
1.
a)Certo
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h) R. Certo
i) R. Certo
3. d
4. e
5. e
6. b
7. a
8. c
10. c
Exercícios – Unidade 3
1. a
2. d
3. e
4. e
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5.
6.
(A)
(B)
(A)
(A)
(B)
(B)
(A)
A espécie química que ganha os elétrons sofre redução e o local aonde ocorre a
redução é chamado de catodo. Xn+ + ne - → X
8.e
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Exercícios – Unidade 4
1. a
2. a
3. e
4. b
5. b
6. V F V V F
7. c
8. e
9. Resposta: O ferro não corroeria em água de alta pureza, pois todas as reações
de redução, Equações que justificam: 2H+ + 2e -, dependem da presença de alguma
impureza, tal como íons H+ ou Mn+, ou oxigênio dissolvido.
10. Resposta: Podemos considerar que o potencial total da pilha é a soma dos
potenciais das duas semi-pilhas: Eox, devido à semi-reação de oxidação e Ered,
devido à semi-reação de redução.
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Exercícios – Unidade 5
1. c
2. d
3. e
5. c
6. b
7. b – certo
d - certo
8. Certo
Exercícios – Unidade 6
1. c
2. d
3. a
4. c
5. a
6. a
7. e
8. e
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Corrosão e Seleção de Materiais
10. R: A remoção desses tipos de impurezas pode ser feita sem dificuldades,
através de um processo de detergência, também chamado de desengraxamento
alcalino, que consiste em remover os filmes e agregados das impurezas que se
encontram aderidos às superfícies metálicas, mas que não tenham reagido
quimicamente com elas. Sua aplicação se caracteriza pela ação de uma solução de
limpeza durante um tempo adequado, a uma temperatura conveniente, podendo
ainda ter auxílio de uma ação mecânica (jateamento, agitação, ar comprimido).
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