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UniRovuma
Pemba
2020
Muanassa Yasine Nteca
UniRovuma
Pemba
2020
Índice
1. Introdução..................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Geral........................................................................................................................3
1.1.2. Específicos...............................................................................................................3
2. Conceitos chaves........................................................................................................4
3. Conclusão.................................................................................................................12
4. Referencias...............................................................................................................13
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1. Introdução
O mundo vem passando por inúmeras transformações, e com isso vem mudando
também o contexto organizacional. As organizações estão sendo obrigadas a
acompanhar essa evolução evitando assim a obsolescência e em decorrência a morte.
Para que isso não ocorra, as mudanças organizacionais tem sido o caminho para
adequar-se ao ambiente, intensificando a criatividade e a inovação. Contudo, em
processos de mudanças organizacionais, são atribuídos tradicionalmente obstáculos que
precisariam ser vencidos: como a resistência às mudanças. Ressalta-se a importância da
eficiência da comunicação entre a empresa e seus colaboradores, diante de todos os
aspectos da mudança, tornando o processo mais claro e confiável.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Explicar a mudança organizacional
1.1.2. Específicos
Conceituar a mudança organizacional
Compreender a mudança organizacional.
2. Conceitos chaves
Para OLIVEIRA, DUARTE e MONTEVECHI (2002) a mudança é um
processo complexo, ou seja, pode ser planejada ou simplesmente acontecer. Os autores
afirmam que as mudanças nas estruturas das organizações podem ser interpretadas de
duas maneiras: a mudança não planejada e a mudança planejada ou estratégica. No
processo não planejado, a organização procura manter-se no curso, ou seja,
solucionando problemas à medida que aparecem. Já a mudança planejada ou estratégica,
procura atingir um objectivo estabelecido, incorporando esse objectivo aos membros da
organização.
Cardoso e Freire (2003) consideram que a mudança organizacional representa uma nova
maneira de estruturar a percepção e as acções da organização quanto ao ambiente. Para
ele, este fenómeno é visto como oportunidade de realinhamento e readequação ao
surgimento de novos cenários.
Morgan (2010) permeia seu livro com várias metáforas que tentam explicar como
acontece a mudança organizacional. O autor compara o funcionamento das
organizações a máquinas, organismo, cérebro, como conflitos de poder e exploração
psíquica e, sobretudo como fluxo e transformação elucidando as relações estabelecidas
entre a organização e seu ambiente em meio a mecanismos de mudança.
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Esse conceito merece destaque dado a sua abrangência, sendo que a mudança não
ocorre somente a nível gerencial, tecnológico, ou focado em somente um aspecto, pelo
contrário, as mudanças podem estar presentes desde os processos mais simples até os
mais complexos. Para que as organizações enfrentem este ambiente dinâmico e mutante,
devem contemplar uma auto-visão holística, considerando todo e qualquer aspecto, não
restringindo o foco e não perdendo o controlo.
sejam sempre atendidas e a empresa esteja sempre à frente de seus concorrentes. São
implantadas gradualmente e facilitam a escolha de possíveis caminhos de actuação a
serem seguidos pela organização no futuro.
Robbins (1999) destaca seis factores que levam à mudança organizacional: a natureza
da força de trabalho, choques económicos, tendências sociais, política mundial,
tecnologia e concorrência. Dentro desta lógica, Lima e Bressan (2003) destacam duas
hipóteses que sustentam a realização de mudanças organizacionais: a existência de uma
relação entre mudança organizacional e sustentabilidade institucional e o acontecimento
da mudança visando obter maior eficiência organizacional.
Quanto aos aspectos da organização afectados pela mudança, Lima e Bressan (2003)
alertam que se deve ter uma visão de uma organização composta por quatro
componentes: o trabalho, as pessoas, a estrutura formal e a organização informal. Para
os autores, uma organização em equilíbrio apresenta uma coerência entre esses quatro
elementos e a estratégia organizacional, sendo que quando há uma alteração na
estratégia todos os elementos devem sofrer uma alteração para que se restaure a
congruência. Além dos componentes internos, a relação da organização com o seu
ambiente também sofre o processo de mudança.
Salienta-se, portanto, que em face deste universo teórico e prático tão complexo, as
tentativas de analisar e classificar mudança organizacional devem ser compreendidas
como formas de aproximação de uma realidade. Após o levantamento conceitual e
tipológico, abordar-se-á, nas secções seguintes, as formas de condução e de intervenção
utilizadas em um processo de mudança organizacional.
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Morgan (2010, p.30), alerta em seu livro sobre metáforas que toda teoria ilumina e
esconde. Da mesma forma, no processo de mudança organizacional, algumas dimensões
organizacionais são privilegiadas em detrimento de outras. Tal fato ocorre conforme a
perspectiva na qual se baseia a tomada de decisão, e, sobretudo a forma de se ver a
organização e sobre quais objectivos se deseja atingir com a mudança.
SILVA, ARAUJO e VAZ (2009), como muitos outros autores, entendem a mudança
organizacional como resultado de factores internos e externos que afectam directamente
o funcionamento das organizações. Esses autores afirmam que entre as fontes externas
estão à ocorrência de eventos ambientais, como as oscilações do mercado e da
concorrência, as reformulações políticas governamentais ou as alterações em um grande
grupo de empresas. No nível interno, as mudanças ocorrem devido à acção estratégica
da alta administração, que visa à reformulação de novos objectivos a serem alcançados
pelas empresas, à implantação de sistemas de planeamento e controle, além das
situações relacionadas aos processos interactivos dos integrantes da organização. Além
disso, a mudança também pode ocorrer, a partir de acções isoladas exercidas pela alta
cúpula da organização.
Kilmann (1991) declara que embora um processo de mudança possa ser gerido por um
número arbitrário de fases destacando cinco estágios importantes:
Defina os objectivos; A partir das mudanças que você identificou serem necessárias,
defina quais são os objectivos que você almeja alcançar com elas. Ter essa visão clara
das metas e das mudanças é essencial para conduzir o processo com foco no que
realmente é importante.
SMEDS (1994) sugere que o processo de mudança aconteça por meio de fases, cujo
início ocorre com a percepção da necessidade da mudança. Uma vez identificada à
necessidade, faz-se necessário: a) a execução das fases de análise e modelagem da
situação corrente; b) visualização da situação corrente e identificação de problemas e
oportunidades; c) definição da situação futura; d) implementação da mudança e; e)
estabilização do novo processo.
3. Conclusão
Conclui-se quem o tema das mudanças organizacionais está em foco nos últimos
tempos, propiciando maiores discussões e questionamentos acerca de suas vertentes.
Percebe-se muito marcante a presença da inovação e criatividade como forma de
antecipar-se às tendências mundiais e acompanhar o processo evolutivo organizacional.
Muitos autores tratam do tema sob vários aspectos e com inúmeras receitas de como
fazer mudanças e como obter sucesso na sua implantação. Sabe-se que no ambiente
altamente dinâmico em que as organizações estão inseridas não há fórmulas mágicas, e
sai na frente aquela que melhor se adequar ao ambiente e enfrentar os desafios
propostos por ele. Neste ponto entram as mudanças organizacionais, possibilitando essa
adequação. Porém mudar somente não resolve os problemas, é preciso planejar a
mudança, adaptar-se e adaptá-la ao novo contexto.
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4. Referencias
MOTTA, P. R. Transformação organizacional: a teoria e a pratica de inovar. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1997.
HAYES, J. 2002. The theory and practice of change management. Nova Iorque,
Palgrave, 496 p.
BURNES, B. 2004. Kurt Lewin and complexity theories: back to the future? Journal of
Change Management, 4(4):309-325.
HAYES, J. 2002. The theory and practice of change management. Nova Iorque,
Palgrave, 496 p.