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Detalhe de uma coluna de isoladores em uma torre. Os anéis próximos aos cabos e nas ferragens dos isoladores são usados para
uniformizar o campo eléctrico, reduzindo o efeito corona.
[editar]Torres
Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de
forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente
atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas,
determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos,
entre outros eventos.
[editar]Isoladores
Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação
da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e
suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.
[editar]Subestações
As linhas de transmissão são conectadas às subestações, que dispõe de mecanismos de
manobra e controle, de forma a reduzir os transitórios que podem ocorrer durante a
operação das linhas.
[editar]Transmissão em corrente alternada
O uso de corrente alternada para transmissão de energia tornou-se evidente pela
capacidade dos transformadores elevarem a tensão e reduzir a corrente eléctrica,
reduzindo ao quadrado as perdas na linha pelo Efeito Joule:
e a corrente.
[editar]Limites da transmissão
[editar]Torres
O projeto das torres deve ser otimizado para tornar o custo viável, não deixando de
suportar os cabos em qualquer condição de vento, temperatura, e quando aplicável, na
formação de gelo.
As torres são usualmente construídas em aço, com algumas alternativas em madeira e
concreto para tensões de até 13,8 kV, e com estudos na utilização de alumínio e outras
ligas.
Um problema de difícil solução no projecto de torres são os casos de vandalismo e furto.
[editar]Ampacidade
Trata-se da capacidade máxima de corrente elétrica nos condutores. Conforme a corrente
aumenta, a temperatura eleva-se e os condutores se dilatam, aumentando a flecha e
diminuindo a distância do centro do vão para o solo. Esta distância deve ser tal para evitar
contatos com o solo ou outros elementos, como animais e pessoas.
Eventualmente a linha pode operar em regime de emergência, com sobrecarga, o que é
previsto em projeto mas não deve ser utilizado com frequência. Os limites de operação
normal e de emergência variam para cada país.
O aumento da temperatura nos condutores eleva a resistência, no qual altera a própria
corrente. O vento em contacto com o condutor é um elemento relevante no resfriamento,
além daconvecção. A radiação solar também influencia na elevação da temperatura do
condutor.
[editar]Potência natural
Para linhas longas, usualmente de extra-alta tensão, o limite de transmissão, sem o uso
de equipamentos adicionais, tende para a potência natural, ou potência característica da
linha. Este valor equivale a uma absorção total da energia por uma carga com factor de
potência unitário que esteja demandando esta potência. Neste regime toda a energia
reactiva gerada pela linha é consumida pela própria[1]. É determinado pela equação:
No qual é a tensão entre fases e é a impedância de surto da linha,
aproximadamente: