POP 068 - Realizar Manutenção de LV de RD Com Equipe Formada Por 02 Ou Mais Colaboradores Nas Tensões Até 36kV - R3

POP
Realizar Manutenção de
Linha Viva de Distribuição
com Equipe Formada por
Dois ou mais Colaboradores
nas Classes de Tensão até
36,2kV
ENERGISA/C-GTCD-POP/Nº068/2018
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nome da atividade: Realizar Manutenção de Linha Viva de Distribuição
com Equipe Formada por Dois ou mais Colaboradores nas Classes de Versão: 0003 Data: 18/10/2018
Tensão até 36,2kV
Área: Gerencia Técnica de
Empresa: Grupo Energisa
Distribuição
Identificação do Documento:
Abrangência: Todas as Empresa do Grupo Energisa e as Empresas ENERGISA/C-GTCD-POP/Nº068/2018
Parceiras Prestadoras de Serviço
SUMÁRIO
1- OBJETIVO ....................................................................................................................... 6
2- APLICAÇÃO .................................................................................................................... 6
2.1- Pessoal .............................................................................................................................................. 6
2.2- Instalações ......................................................................................................................................... 6
3- DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA ...................................................... 6
4- PREMISSAS..................................................................................................................... 7
4.1- Definições .......................................................................................................................................... 8
4.1.1- Centro de Operações Integrado (COI) ......................................................................................... 8
4.1.2- Cestas Aéreas Isoladas ................................................................................................................. 8
4.1.3- Equipamentos de Proteção Individual ........................................................................................... 8
4.1.4- Ferramentas e Equipamentos ....................................................................................................... 8
4.1.5- Intervenção ................................................................................................................................... 8
4.1.6- Tarefas Preliminares ..................................................................................................................... 9
4.1.7- Tarefas de Execução ou Específicas ............................................................................................ 9
4.1.8- Trabalho com Linha Viva ............................................................................................................... 9
4.1.9- SIGOD........................................................................................................................................... 9
4.1.10- Pedido para Execução de Serviço (PES)...................................................................................... 9
4.1.11- Sinalização .................................................................................................................................... 9
4.1.12- Zona Controlada ........................................................................................................................... 9
4.1.13- Zona Livre ................................................................................................................................... 10
4.1.14- Zona de Risco ............................................................................................................................. 10
4.1.15- Zona de Trabalho ........................................................................................................................ 10
5- SEQUÊNCIAS DE TAREFAS ........................................................................................ 10
5.1- Realizar Procedimentos Gerais ....................................................................................................... 10
5.1.1- Planejamento do Serviço ............................................................................................................ 13
5.1.2- Serviços que Podem Ser Realizados em Equipes de Duplas .................................................... 14
5.2- Realizar Procedimentos de Segurança do Trabalho ....................................................................... 22
5.2.1- Órgão Responsável .................................................................................................................... 23
5.3- Identificar Os Ícones De Risco: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21 .......................... 24
6- ANEXO ........................................................................................................................... 24
7- SISTEMAS E EQUIPAMENTOS .................................................................................... 25
8- VIGÊNCIA ...................................................................................................................... 26
9- APROVAÇÃO ................................................................................................................ 26
Documento Controlado Versão 0003 Página 2 de 26

Tensão até 36,2kV
Distribuição
LEGENDA
IDENTIFICADOR DESCRIÇÃO
APR Análise Preliminar de Risco
COI Centro de Operação Integrado
CPOE Comissão de Procedimentos Operacionais e de Execução
GTD Gerência Técnica de Distribuição
LDBT Linha de Transmissão de Baixa Tensão
LDMT Linha de Transmissão de Média Tensão
PES Pedido para Execução de Serviço
PRE Procedimento de Execução
PRO/POP Procedimento Operacional
SEP Sistema Elétrico de Potência
SIGOD Sistema de Gerenciamento Otimizado da Distribuição
NR Norma Regulamentadora
AWG American Wire Gauge (escala americana normalizada)
CA Cabo Alumínio
CAA Cabo Alumínio com Alça de Aço
mm² Milímetro quadrado
BT Baixa Tensão
MT Média Tensão

Tensão até 36,2kV
Distribuição
VERSÃO DO DOCUMENTO
Este documento foi preparado por:

NOME DO COLABORADOR CONTATO (EMAIL)
Ricardo Campos Rios ricardorios@energisa.com.br
Recursos envolvidos nas Reuniões:

NOME DO COLABORADOR EMPRESA CONTATO (EMAIL)
Luiz Moreto Vicentin Júnior ESS luiz.moreto@energisa.com.br
Ricardo Machado de Moraes EMG/ENF ricardo.moraes@energisa.com.br
Augustin Gonzalo Abreu Lopez EBO/EPB augustin@energisa.com.br
Eneas Rodrigues de Siqueira EMT eneas.siqueira@energisa.com.br
Wander de Almeida Gomes ESA wander.gomes@energisasolucoes.com.br
Versões:
VERSÃO DATA REVISADO POR
0000 07/12/2019 Monique Russi Guesse
0001 17/03/2020 Ricardo Campos Rios

Tensão até 36,2kV
Distribuição
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
NÍVEL DETALHAMENTO
CATEGORIA Negócio
MACROPROCESSO Gerir manutenção
PROCESSO Realizar Manutenção de Redes de MT_BT
SUBPROCESSO Executar Manutenção Programada
Realizar Manutenção de Linha Viva de Distribuição com Equipe Formada por
ATIVIDADES
Dois ou mais Colaboradores nas Classes de Tensão até 36,2kV

Tensão até 36,2kV
Distribuição
1- OBJETIVO
O objetivo deste procedimento é padronizar a técnica de execução da manutenção em Linha
Viva de Distribuição, utilizando o método ao contato e à distância, com equipe formada por 2
(dois) ou mais colaboradores.
2- APLICAÇÃO
Destina-se aos profissionais das equipes de manutenção do Grupo Energisa e das empresas
contratadas, capacitados para atuar no Sistema Elétrico de Potência – SEP, nas classes de tensão
até 36,2 kV.
2.1- Pessoal
Para intervenção no sistema elétrico de potência, a equipe deverá ser constituída por, no
mínimo, 2 eletricistas, tendo ambos as condições de exercer a supervisão e a condução dos
trabalhos.
Somente eletricistas treinados especialmente para trabalhos em linhas de distribuição de baixa e
média tensão energizadas podem executar a atividade no alto da estrutura, após serem
considerados aptos pelo instrutor, devendo, ainda, atender ao estabelecido no item 10.8,
Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Profissionais da NR-10 – Ministério do
Trabalho e Emprego.
Todos os profissionais deverão possuir certificados de treinamento para trabalhos no SEP,
emitidos por entidade competente, devendo, ainda, passar periodicamente por treinamentos
específicos, no intuito de que seja promovida a avaliação dos procedimentos praticados,
verificando-se a necessidade de atualizações.
2.2- Instalações
As instalações objeto deste procedimento constituem-se de linhas de distribuição de baixa e
média tensão energizadas que compõem o sistema elétrico das empresas do Grupo Energisa.
3- DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA

• Antigo PRO 040 - Manutenção de Linha Viva de Distribuição com Equipe Formada por Dois
ou mais Colaboradores nas Tensões até 36kV;
• Consultoria e Treinamento – ENSITEC;

Tensão até 36,2kV
Distribuição
• Norma Regulamentadora nº 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade do Ministério do

Trabalho e Emprego;
• Norma Regulamentadora nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
• Norma Regulamentadora nº 35 – Trabalhos em altura.
4- PREMISSAS
A GTD (Gerência Técnica de Distribuição) tem o papel de coordenar o processo de
revisão/elaboração das normas no sentido de atender às necessidades do Grupo Energisa e
demandas regulatórias.
• Número Mínimo de Colaboradores Habilitados: 02 colaboradores por veículo cesto aéreo
simples;
• Número Mínimo de Colaboradores Habilitados: 03 colaboradores por veículo cesto aéreo
duplo;
• Tempo Médio Previsto de Execução (da tarefa): Variável conforme o tipo de estrutura
que será trabalhada;
• Treinamento e capacitação necessários:
o NR 10 Módulo Básico e Complementar.
o NR 12 Máquinas e Equipamentos
o NR 35 Trabalho em Altura
o Colaboradores devem atender ao item Habilitação, Qualificação, Capacitação e
Autorização dos Profissionais, conforme Norma Regulamentadora NR-10 e NR- 35
do Ministério do Trabalho e Emprego.
• Segurança: Atender as premissas da Instrução Técnica ENERGISA/C-GTCD-IT/Nº061/2018
– Ações Preventivas de Segurança. Ela é uma referência genérica das tarefas
preliminares de segurança e tem por objetivo orientar a execução dos trabalhos nas
práticas de segurança.
• Meio Ambiente: Atender as premissas da Norma de Meio Ambiente (POP 069 -
Administrar Riscos Ambientais). Ele é uma referência genérica das tarefas referentes
aos cuidados com o meio ambiente e tem por objetivo orientar as práticas da prevenção
de danos ao meio ambiente.
Para realização das atividades faz-se necessário o conhecimento das definições a seguir.

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Distribuição
4.1- Definições
4.1.1- Centro de Operações Integrado (COI)
Setor das empresas do Grupo Energisa responsável pela supervisão, coordenação, comando e
execução das atividades operativas realizadas no sistema de distribuição e transmissão.
4.1.2- Cestas Aéreas Isoladas

Equipamento composto de braços articulados de fibra de vidro isolante, acionado por sistema
hidráulico, para movimentação de giro e elevação de braços e sapatas estabilizadoras, com uma
caçamba com Line isolado na sua extremidade, conforme NR-12. Recomenda-se que os cestos
aéreos basculhem até o solo e, para os casos em que não é possível, o veículo deve possuir o kit
resgate.
Observação: A capacidade de carga, incluindo o eletricista, seus equipamentos e ferramentas
necessárias para a execução dos serviços, deverá ser observada para cada tipo de veículo/cesto
aéreo.
4.1.3- Equipamentos de Proteção Individual

São equipamentos de segurança de uso exclusivo e obrigatório do eletricista. No caso de serem
isolantes, eles são especificados de acordo com a classe de tensão exigida no trabalho. Durante
a execução de tarefas no cesto aéreo, estando a rede energizada, o eletricista não deve retirar
as luvas nem as mangas isolantes durante todo tempo de exposição ao risco elétrico.
4.1.4- Ferramentas e Equipamentos

São os materiais necessários aos eletricistas para execução da tarefa. As ferramentas e os
equipamentos indicados em cada tarefa são os discriminados para a execução da mesma, não
sendo aplicados às tarefas preliminares.
4.1.5- Intervenção
Toda e qualquer atuação sobre o sistema elétrico caracterizado por: (I) colocação ou retirada de
serviço de equipamentos ou linhas; (II) realização de serviços de manutenção; (III) realização de
ensaios e testes no sistema e em equipamentos ou linhas; e (IV) realização de serviços gerais
com riscos para a segurança operacional dos equipamentos, ou do sistema, ou que impliquem em
manobras.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
4.1.6- Tarefas Preliminares

São aquelas executadas de acordo com o regramento estabelecido neste procedimento e
antecedem as tarefas de execução ou específicas.
4.1.7- Tarefas de Execução ou Específicas

São executadas após a conclusão das tarefas preliminares, utilizando-se ferramentas,
equipamentos e cesta aérea isolada, para possibilitar trabalhos nas linhas de distribuição
energizadas, pelo método ao contato e à distância.
4.1.8- Trabalho com Linha Viva

É aquele cujos serviços de manutenção nos componentes das linhas de distribuição de baixa e
média tensão são realizados com circuito energizado, exigindo para a segurança da equipe que
os equipamentos de disjunção que protegem essas instalações tenham seus religamentos
automáticos bloqueados.
4.1.9- SIGOD
Sistema informatizado que controla e documenta todo processo de solicitação, aprovação e
acompanhamento de intervenções nas linhas de distribuição de baixa e média tensão,
envolvendo as áreas de operação, construção e manutenção da empresa em um único ambiente.
Permite também o registro de ocorrências operacionais do sistema de distribuição e de outras
atividades de pré, pós e operação em tempo real.
4.1.10- Pedido para Execução de Serviço (PES)

Documento emitido por área solicitante para intervenção nas linhas de distribuição de baixa e
média tensão energizada e enviado ao COI para análise e liberação.
4.1.11- Sinalização
É o procedimento de segurança padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir a
todos os envolvidos nas atividades e transeuntes.
4.1.12- Zona Controlada

É o entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados.

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4.1.13- Zona Livre

É a área isenta de regras especiais de segurança, onde podem permanecer trabalhadores e
indivíduos do público em geral, isenta de condições de risco iminente ou de perigo que possa
comprometer a sua saúde ou integridade física.
4.1.14- Zona de Risco

É o entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
4.1.15- Zona de Trabalho

É o espaço definido e requisitado para a execução dos trabalhos, compreendendo as zonas de
risco e controlada.
5- SEQUÊNCIAS DE TAREFAS
5.1- Realizar Procedimentos Gerais
Restrições:
a) Os trabalhos com 2 (dois) colaboradores são restritos às atividades realizadas somente
com cesto aéreo simples e escada central extensiva isolada para BT ou MT, seguindo o
padrão aqui descrito, cujos materiais isolantes para LDBT e LDMT, incluindo luvas e
mangas de acordo com a classe de tensão da rede que será trabalhada.
b) Os serviços não devem ser executados quando oferecer algum risco efetivo aos
colaboradores e transeuntes.
c) No momento do preenchimento da APR a equipe deverá ter definido com clareza, se à
atividade será realizada em regime de linha viva ou linha morta, não podendo de
maneira alguma dar início à atividade se algum integrante da equipe estiver com alguma
dúvida sobre a execução da atividade.
d) Para a realização da atividade de poda de árvore que esteja em contato ou que esteja
sobre o sistema elétrico de média tensão, esta atividade deverá ser realizada em regime
de linha viva, incluindo uso obrigatório de luvas e mangas isolantes, conforme classe de
tensão da MT.
e) Para a realização da atividade de poda de árvore que não esteja em contato ou que não
esteja sobre o sistema elétrico de média tensão, está atividade poderá ser realizada em

Tensão até 36,2kV
Distribuição
regime de linha morta, com uso de luvas de vaqueta, seguindo o procedimento de linha
morta.
f) A atenção de todos os elementos da equipe deverá estar exclusivamente voltada para o
serviço que está sendo realizado. O encarregado da equipe responsável pela execução da
tarefa não poderá dar atenção a qualquer pessoa alheias ao serviço (externa), em
prejuízo dá atenção dispensada aos seus comandados e ao andamento da tarefa.
g) Durante o andamento da tarefa, somente utilizar o Smartphone e/ou Tablet para
consultas necessárias de procedimentos, normas ou chamados do COI e da supervisão.
h) Todo e qualquer objeto deverá ser içado/arriado através de corda de serviço e balde de
lona ou gancho para corda específica para serviço, nunca arremessado e nem
transportado dentro do cesto. Caso o veículo possua a caixa de ferramentas para
instalação no cesto aéreo, os materiais/ferramentas poderão ser transportados na
mesma. Podendo transportar na cesta aérea algumas coberturas para iniciar o acesso a
estrutura tornado possível a instalação da corda de serviço, ou em atividade de poda de
árvore ou atividade fora da estrutura, meio do vão.
i) Todos os serviços realizados pelas equipes de linha viva, sejam estes através de cesto
aéreo, escada, andaime ou plataforma, devem seus componentes estar equipados com
os dispositivos de prevenção contra queda.
j) Todos os serviços devem ser executados com ATENÇÃO, CALMA e SEGURANÇA.
k) Nenhum serviço deverá ser feito em instalação energizada se as condições do tempo
forem desfavoráveis, falta de luminosidade adequada, chuva, tempestades, neblina,
garoa, ventos fortes ou possibilidade de incidência de descargas atmosféricas.
l) Não é permitido a execução de qualquer atividade com linha energizada, em Linha de
Distribuição de Média Tensão, com condutores 4 AWG de alumínio sem alma de aço, fio 6
AWG (CA, CAA ou cobre), fio de cobre 16 mm2, cabo de aço 3,09 mm, cabo de aço 3 x
2,25 mm, cabo de aço 3 x 10 mm.
a. Em regiões litorâneas e com poluição salina (maresia), além dos condutores
citados anteriormente, também é proibido a execução de tarefas em linhas
energizadas de média tensão, com condutores 4 CAA (alumínio com alma de
aço).
m) Em função da capacidade nominal de carga da cesta unitária, a elevação de condutores
(por fase) pelo eletricista utilizando o cesto aéreo, fica limitado ao tamanho do vão
duplo, conforme a tabela abaixo. É proibido utilizar o cesto aéreo para tracionamento

Tensão até 36,2kV
Distribuição
dos condutores sem a utilização de ferramentas específicas (talha de corrente, moitão

isolado etc.):
Para condutores CA (sem alma) (por fase)

Bitola do condutor Vão duplo (metros)
477 MCM 60
336 MCM 80
4/0 AWG 125
2/0 AWG 200
Para condutores CAA (com alma), por fase
336 MCM 50
4/0 AWG 80
2/0 AWG 130
1/0 AWG 160
2 AWG 160
NOTAS:
1. Vão duplo compreende a soma das distâncias dos vãos anterior e posterior da estrutura.
Essas distâncias foram calculadas com base nas especificações de peso dos condutores e,
também, na medição feita em campo.
2. Capacidade de carga da cesta aérea = peso do eletricista + peso das ferramentas + peso
do condutor.
n) Com a utilização de duas cestas unitárias, essas distâncias podem ser dobradas, desde
que a elevação do condutor seja feita em conjunto pelos dois eletricistas das duas
cestas, isto é, os eletricistas devem elevar o condutor em conjunto para dividirem o
peso entre as duas cestas.
o) É proibida a execução de trabalhos simultâneos de equipes de Linha Viva e Linha Morta
nas seguintes situações:
• Quando as equipes estiverem com tarefas programadas na mesma estrutura (poste);
• Quando a equipe de linha morta estiver com tarefas programadas no circuito secundário
abaixo ou em cruzamento com o circuito primário da tarefa programada para equipe de
linha viva;
o Exemplo: Quando a equipe de linha viva estiver trabalhando em um ponto da MT
energizada, a equipe de linha morta não poderá executar nenhuma atividade no

Tensão até 36,2kV
Distribuição
secundário que esteja passando na mesma estrutura/circuito transformador ou

que estejam em cruzamento de rede sob esse vão da média tensão.
• Quando a equipe de linha morta estiver com programação de serviço no circuito primário
à frente do ponto de seccionamento ou abertura do circuito, onde a equipe de linha viva
estiver com tarefa programada (Exemplo 1). A equipe de linha morta só poderá iniciar
suas atividades após a conclusão dos serviços planejados para a equipe de linha viva.
5.1.1- Planejamento do Serviço

O planejamento é a etapa que antecede a execução das tarefas para viabilizar os
trabalhos em LDMT e LDBT energizadas. Compreende a avaliação das interferências
externas, tais como: vegetação próxima aos cabos, a cabos telefônicos, trânsito, insetos, e a
inspeção visual da estrutura onde será executada a tarefa e as estruturas adjacentes.
Nesta etapa é definida a responsabilidade de cada eletricista da equipe na execução da tarefa,
o cumprimento da sequência dos passos e o ferramental necessário à sua execução.
Os serviços deverão ser planejados e programados, verificando-se todas as operações que
envolvam riscos de acidentes, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas
necessárias.
a) Os cabos isolados de by pass, quando utilizados, não devem entrar em contato com
concreto (poste) ou ferragens, partes aterradas ou com potencial diferente da fase de
trabalho, se necessário, os mesmos deverão estar protegidos por coberturas isolantes.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
Também podem ser instalados coberturas isolantes no poste e nas ferragens da estrutura
como medida de proteção adicional.
b) Nas tarefas de substituição de cruzetas, utilizando-se o conjunto de suspensão ou o
bastão suporte de elevação de condutor, quando optar por elevar o condutor amarrado
ao isolador pino, é obrigatório proteger o isolador e a haste pino, após a elevação dos
mesmos às presilhas. Não deixar também de proteger as partes metálicas destes
equipamentos (suporte Z e haste do bastão suporte) que estão em contato com pontos
aterrados (cintas e postes), caso estiverem próximos às partes vivas (energizadas).
c) Em todos os trabalhos realizados em LDMT energizadas, as equipes devem utilizar o
detector de ausência de tensão, que alerta para um possível desligamento da linha de
distribuição e uma mais rápida reportagem da equipe ao COI. Caso na estrutura onde os
serviços serão executados, existam mais de 01 alimentadores primário, o detector de
ausência de tensão deve ser instalado somente no alimentador que estiver sendo
trabalhado pela equipe de linha viva.
d) Em qualquer atividade no circuito primário onde a equipe de Linha Viva irá trabalhar,
deverá ser bloqueado o religamento de um ou mais religadores. Os bloqueios de
equipamentos de proteção são solicitados pela equipe, via rádio ou outro meio de
comunicação, ao COI.
5.1.2- Serviços que Podem Ser Realizados em Equipes de Duplas

As tabelas abaixo listam os serviços que podem ser executados em duplas. Entretanto, se for
necessário, a área de programação pode agilizar a execução de algumas atividades mais
complexas com a utilização de duas equipes distintas, formadas por 2 eletricistas cada uma,
utilizando duas cestas unitárias.
a) Tarefas preliminares:
As tarefas preliminares são normalmente executadas antes do início ou após o término de cada
tarefa e, em algumas tarefas específicas, deverão ser executadas no transcorrer e/ou desfeitas
antes da finalização das mesmas.
Algumas tarefas preliminares – a sua execução ficará a critério da equipe, através do
supervisor/encarregado ou líder da equipe responsável pela execução da tarefa, após análise e
planejamento da execução do serviço em campo.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
MÍNIMO Nº.
ITEM TAREFA ELETRICISTAS
1 Posicionamento e retirada do veículo 02
2 Sinalização e delimitação da área de trabalho 02
3 Preparação de ferramentas, equipamentos e materiais 02
4 Cesta aérea isolada – operação de solo 02
5 Cesta aérea isolada – Operação de cesta 02
Instalação e retirada de cabos protegidos para jumper
6 provisórios 02, 03 ou 04
7 APR e planejamento Todos os envolvidos
b) Trabalhos em Linha de Distribuição Convencional:
• Tarefas específicas:
1. O eletricista líder (supervisor/encarregado), responsável pela atividade, é eleito no
início da tarefa do primeiro período. Em todas as atividades subsequentes ou no máximo,
no período da tarde, invertem-se os papéis, evitando-se a sobrecarga de trabalho.
2. Nas tarefas onde haja necessidade de um número maior de eletricistas, a equipe deve
ser composta por mais dois eletricistas (equipes distintas) e mais um veículo com cesta
aérea.
3. Nas tarefas de troca de postes, o passo a passo da execução da atividade deverá ser
conduzido e supervisionado pelo (supervisor/encarregado), devidamente habilitado e
capacitado para o trabalho em linha viva em média tensão, podendo o operador do
guindauto (munck) ser da equipe de linha morta, desde que obedeça ao
supervisor/encarregado da tarefa. O operador do guindauto deverá estar posicionado
sobre uma banqueta isolada, caso esteja em contato com o caminhão, ou seja, os que
operam o guindauto (munck) via comando remoto (Joystick), não necessitam estar sobre
uma banqueta isolada, mas devem se manter afastados do caminhão.
4. Em atividades que envolvam chaves tipo N/F (Normalmente Fechada), faca, fusível,
fusível religadora, chave a óleo, chave tripolar, religadores ou semelhantes, a equipe
poderá solicitar junto ao COI a possibilidade de manobrar o circuito e deixá-la tipo N/A
(Normalmente Aberta), para controle de risco que julgar necessário. Exemplo; chaves
com anomalias de fechamento, conexão com superaquecimento ou outro risco onde não
seja possível instalar o jumper temporário para controle do risco. E cabe ao COI avaliar a
possibilidade da realização da manobra ou não.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
MÍNIMO Nº.
ITEM TAREFA ELETRICISTAS
1 Substituição de isolador pino estruturas tipo 1 e 2, fase rua 02
Substituição de isolador pino estruturas tipo 1 e 2, fase
2 02
meio
Substituição de isolador pino estruturas tipo 1 e 2,
3 02
fase calçada
Substituição de isolador pino estrutura tipo 2, fim de linha,
4 02
fase C rua
Substituição de isolador pino estrutura tipo 2, fim de linha,
5 02
fase meio
Substituição de isolador pino estrutura tipo 2 fim de linha
6 02
fase calçada
7 Substituição de isolador de ancoragem fase rua 02
8 Substituição de isolador de ancoragem fase meio 02
9 Substituição de isolador de ancoragem fase calçada 02
10 Instalação de chaves faca unipolares 02
11 Substituição e manutenção de chave faca unipolar fase rua 02
Substituição e manutenção de chave faca unipolar fase
12 02
meio
Substituição e manutenção de chave faca unipolar fase B
13 02
calçada
Substituição e manutenção de chave faca unipolar em
14 02
estrutura metálica, fase rua
15 02
estrutura metálica, fase meio
16 02
estrutura metálica, fase calçada
17 Instalação de chaves fusíveis 02
18 Substituição e manutenção de chave fusível fase rua 02
19 Substituição e manutenção de chave fusível fase meio 02
20 Substituição e manutenção de chave fusível fase calçada 02
21 Instalação de para-raios poliméricos 02
22 Substituição de para-raios poliméricos fase rua 02
23 Substituição de para-raios poliméricos fase meio 02
24 Substituição de para-raios poliméricos fase calçada 02
25 Substituição de para-raios porcelana fase rua 02
26 Substituição de para-raios porcelana fase meio 02
27 Substituição de para-raios porcelana fase calçada 02
Substituição de para-raios voltado para rua, em transformador,
28 02
fase meio
Substituição de cruzetas em posto de manobra com chave
29 02
faca
Substituição de cruzetas em posto de manobra com chave
30 02
fusível

Tensão até 36,2kV
Distribuição
Substituição de estrutura N2 fim de linha – com cruzeta

31 02
auxiliar
Substituição de estrutura M2 e B2 fim de linha - com
32 02
cruzeta auxiliar
Substituição de estrutura N1 e M1 com cruzeta de 2,40 m,
33 02
utilizando bastão suporte
Substituição de estrutura N1, M1, N2 e M2 u t i l i z a n d o
34 02
conjunto de suspensão
Substituição de cruzetas em estrutura B1 e B2 utilizando
35 02
36 Substituição de cruzetas em estrutura tipo 1 (lado oposto) 02
37 Substituição de cruzetas em estrutura N3 02
38 Substituição de cruzetas em estrutura M3 e B3 02
39 Substituição de uma cruzeta em estrutura tipo 2 02
40 Substituição de cruzetas em estrutura tipo 4 (sem chaves) 02
Substituição de cruzetas tipo 1 e 2 – com dois níveis de
41 03
cruzeta
Substituição de cruzetas em posto de manobra com chave a
42 03
óleo
43 Substituição de chave a óleo – NF 03
44 Substituição de cruzeta tipo 1 com saída de ramal monofásico 02
Transformação d e e s t r u t u r a t i p o 1 p a r a 4
45 02
u t i l i z a n d o conjunto de suspensão
Transformação de estrutura N1 e M1 para B1 utilizando
46 02
47 Transformação de estrutura tipo 2 para tipo 4 02
Transformação de estrutura tipo 2 para tipo 4, sob as
48 02
existentes
49 Transformação de estrutura N1 e M1 para B1 lado oposto 02
50 Transformação de estrutura fim de linha N2 em N3 02
51 Transformação de estrutura fim de linha M2 e B2 em tipo 3 02
Instalação de cabo protegido/isolado (by pass) para jumper
52 02
provisório em posto de transformador
53 Retensionamento de condutor 02
54 Substituição e manutenção em cruzamento aéreo 02
55 Reparo em condutor com emenda pré-formada 02
56 Substituição de emenda de condutor com carga 02
57 Substituição ou instalação de conector estribo 02
58 Poda de vegetação 02
Substituição de poste em estrutura tipo 1 e 2, utilizando
59 02
60 Substituição d e p o s t e e m e s t r u t u r a t i p o 4 02
Substituição de poste no meio do vão, em estrutura tipo 1 e
61 2 sem Linha de Distribuição da Baixa Tensão, com utilização 02
do DIGGER

Tensão até 36,2kV
Distribuição
Substituição de poste no meio do vão, em estrutura tipo 1 e

2 sem Linha de Distribuição da Baixa Tensão, com utilização
62 02
do guindauto (munck). Obs: Obrigatório uso da banqueta
isolada pelo operador do guindauto
63 Instalação de espaçadores na LDMT 02
Instalação de espaçadores na LDMT utilizando aplicador de
64 02
espaçador
65 Instalação de espaçador em cruzamento aéreo (Flying tap) 02
Instalação de equipamentos especiais, religadores,
66 seccionalizadores, banco de capacitores, chave remota, 03
chave a óleo
Lançamento d e c o n d u t o r e s s o b r e o u s o b a linha
67 03
d e distribuição energizada (RECONDUTORAMENTO)
68 Instalação de esfera de sinalização 02
69 Trabalho à distância (sem plataforma isolada) 03
70 Regulador de tensão 02
Nas tarefas de seccionamentos e recomposição de circuitos, para uso em desligamentos

programados, a equipe deverá ter a seguinte composição.
ITEM TAREFA MÍNIMO Nº. ELETRICISTAS

Estrutura temporária de chaves fusíveis para abertura
1 provisória em desligamentos programados (sem 02
modificação da estrutura existente)
2 Retirada da estrutura temporária de chaves fusíveis 02
Abertura de jumper em estrutura tipo 4 – circuito
3 02
sem carga (com tensão)
Fechamento de jumper em estrutura tipo 4 – circuito
4 02
sem carga (com tensão)
Seccionamento de condutor nas três fases - circuito sem
5 02
carga (com tensão)
Emenda de condutor após seccionamento, nas três
6 02
fases – circuito sem carga (com tensão).
Instalação de chaves faca, seccionamento temporário
7 para desligamentos programados (sem modificação da 02
estrutura existente)
Retirada de chaves faca, seccionamento
8 02
temporário para desligamentos programados
Estrutura temporária de chaves fusíveis para abertura
9 provisória em desligamentos programados (com 03
modificação da estrutura existente)
Instalação de chaves faca, seccionamento temporário
10 para desligamentos programados (com modificação da 03
estrutura existente)
c) Trabalhos em Linha da Distribuição Compacta:

Tensão até 36,2kV
Distribuição
• Tarefas preliminares:

1 Posicionamento e retirada do veículo 02
2 Sinalização e delimitação de área de trabalho 02
3 Preparação de ferramentas, equipamentos e materiais 02
4 Cesta aérea isolada – operação do solo 02
5 Cesta aérea isolada – operação da cesta 02
Instalação e retirada de cabos protegidos para jumpers
6 02
provisórios, estrutura compacta com compacta
Instalação e retirada de cabos protegidos para jumpers
7 02
provisórios em LDMT compacta com LDMT com cabo nu
8 APR e Planejamento 02
• Tarefas Específicas:

1 Instalação de estribo em estrutura de chave faca 02
2 Instalação de estribo em estrutura de chave fusível 02
3 Substituição de espaçador losangular 02
Substituição de espaçador losangular estrutura CE 1
4 02
(com braço anti-balanço)
Substituição de isolador e pino haste estrutura CE2 fase
5 02
rua
Substituição de isolador e pino haste estrutura CE2 fase
6 02
meio
7 Substituição de isolador e pino haste CE2 fase calçada 02
Substituição de isolador e grampo de ancoragem
8 estrutura CE3 fase rua
02
9 estrutura CE3 fase meio
02
10 02
estrutura CE3 fase calçada
Substituição de isolador de ancoragem e pino estrutura
11 02
CE4
12 Substituição de para-raios estrutura CE3 fase rua 02
13 Substituição de para-raios estrutura CE3 fase meio 02
14 Substituição de para-raios estrutura CE3 fase calçada 02
Instalação de para-raios em cruzamento de LDMT com
15 02
estrutura compacta com LDMT com cabo nu
16 Manutenção ou substituição de cruzamento aéreo 02
17 Manutenção em cruzamento aéreo próximo ao poste 02
18 Manutenção em chave tripolar 02
19 Manutenção em posto de transformação 02
20 Transformação de estrutura CE1 para CEJ1 02

Tensão até 36,2kV
Distribuição
21 Transformação de estrutura CE1 para CE1A 02

22 Transformação de estrutura CE2 para CE4 02
23 Poda de vegetação 02
24 Substituição de poste em estrutura CE1 e CE1A 02
25 Substituição de chave a óleo NF 03
26 Substituição de chave a óleo NA 03
d) Manutenção em postos de transformação:

Substituições de somente a cruzeta tipo 1 na estrutura do transformador ou da cruzeta e da
chave fusível, poderão ser executadas por uma cesta unitária.
No caso de estruturas duplas de linha (tipo 2, 3 ou 4), executar as substituições com duas
cestas unitárias (4 eletricistas) ou com um veículo com cesto duplo e no mínimo 3
eletricistas.
Se necessário trabalhar com o transformador energizado, utilizar duas cestas unitárias (4
eletricistas), independente do serviço a ser executado e do tipo de estrutura.
REALIZAÇÃO DE TESTES DIELÉTRICOS EM ISOLADORES:

No isolador pino, o teste deve ser feito com voltímetro de linha viva (FASE-TESTER), medindo a
tensão na haste do mesmo com a outra fase. Para esse teste, os condutores e isoladores
retirados da cruzeta devem estar fixados na presilha do conjunto de suspensão.
Para os procedimentos onde o conjunto de suspensão não é utilizado, substituir todos os
isoladores pino e repassar os retirados para utilização nas manutenções em linha morta.
• O teste de tensão deve ser realizado medindo a tensão no primeiro isolador de disco que
está ancorado à fase (no lado interno e ainda fixado na própria cruzeta).
• Os valores das leituras não devem passar de 2,5 kV para classe 15 kV (11,4 kV e 13,8 kV).
• Para a classe 25 kV (22 kV), usar bastões prolongadores (resistivos) do voltímetro de
linha viva (FASE-TESTER) e o valor máximo deve ser 3,5 kV. Esses valores são comuns
para os dois tipos de isoladores.
• Para a classe 40 kV (34,5 kV), usar bastões prolongadores (resistivos) do voltímetro de
linha viva (FASE-TESTER) e o valor máximo deve ser 4 kV. Esses valores são comuns para
os dois tipos de isoladores.
e) Tarefas padronizadas:

Tensão até 36,2kV
Distribuição
Para cada tarefa estabelecida neste procedimento, deve ser realizada uma Análise
Preliminar de Risco - APR. Porém, caso haja necessidade de junção de duas ou mais tarefas,
para cada uma delas deve ser realizada uma nova APR, pela equipe em campo.
f) Tarefas não padronizadas:

Tarefas ou junções de tarefas não padronizadas são aquelas não contidas neste procedimento e
suas execuções somente poderão ser realizadas após a análise e estabelecimento de
planejamento específico. Também deve ser realizada uma nova APR.
g) Desenvolvimento e procedimento da tarefa no campo, por equipe formada por dois

colaboradores.
I. Deverá ser planejada a tarefa no pé do poste, conforme abaixo:

• Definir a liderança do solo;
• Posicionar o veículo;
• Sinalizar a área de trabalho;
• Sinalizar o fluxo de veículo;
• Realizar e preencher a APR;
• Discutir o passo a passo (procedimentos adotados);
• Pedir o bloqueio do circuito e/ou bloqueá-lo in-loco, caso o religador não seja
automatizado;
• Abaixar as sapatas do equipamento.
II. Selecionar todo ferramental de linha viva necessário à tarefa, conforme abaixo:
• Estender uma lona em um lugar de fácil acesso;
• Testar luvas (na base operacional) e verificar visualmente as mangas;
• Fazer a limpeza da lança isolada;
• Fazer a limpeza dos materiais, equipamentos e ferramentas;
• Equipar a caixa do cesto com as ferramentas necessárias;
• Montar os conjuntos de suspensão;
• Montar os conjuntos de tração;
III. Montar os acessórios da substituição, sendo:
• Chaves e para-raios com suporte e jumper;
• Cruzetas com parafusos de fixação e regulagem;

Tensão até 36,2kV
Distribuição
• Isoladores de pino com amarração;

• Isoladores de suspensão com suas devidas ferragens e alça ou grampo de ancoragem;
• Conexão e prensas com suas devidas matrizes;
IV. Execução da Tarefa:
Definido quem vai subir, o eletricista do solo deverá:

• Verificar e retirar objetos metálicos dos bolsos, uniforme e adornos;
• Auxiliar e supervisionar a subida do companheiro;
• Ficar atento aos movimentos do equipamento;
• Ficar atento ao trânsito e aos pedestres;
NOTA:
3. Caso o eletricista executor da tarefa (em contato com a linha de distribuição) necessite
de ferramental ou material, o eletricista do solo deverá pedir para que ele interrompa
suas atividades e se afaste dos cabos até que o pedido seja atendido.
• A troca de função poderá ser feita a qualquer momento, desde que haja acordo
entre os dois colaboradores.
V. Finalização da tarefa:
O eletricista do solo aguarda a descida do companheiro para finalizar o trabalho.
5.2- Realizar Procedimentos de Segurança do Trabalho

Atender às premissas da IT/Nº061/2018 Ações Preventivas de Segurança. Ele é uma referência
genérica das tarefas preliminares de segurança e tem por objetivo orientar a execução dos
trabalhos nas práticas de segurança. É de responsabilidade dos colaboradores executores avaliar
criteriosamente os riscos existentes, tendo em vista que algumas situações poderão não estar
previstas no procedimento da IT/Nº061/2018.
a) Se for possível, o responsável pela execução dos serviços em instalações energizadas

deverá visitar previamente a área onde o trabalho será realizado, para as devidas
avaliações no que se refere às questões relativas à Segurança e Meio Ambiente.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
b) Ao chegar ao local de trabalho, posicionar as viaturas visando às melhores condições

para execução do serviço, sem, contudo, comprometer a segurança do trânsito no local.
Caso necessário, solicitar o apoio do órgão de trânsito local.
c) O responsável pelo serviço delimitará e sinalizará a zona de trabalho, de acordo com o
previsto nos Procedimentos de Execução.
d) O responsável pelos serviços deverá se reunir com o outro membro que forma a equipe
para programar a execução do trabalho e discutir sobre os procedimentos envolvidos,
realizando a avaliação prévia dos riscos associados – APR - e adotando as medidas
necessárias de precaução.
e) O responsável pelos serviços deverá selecionar os materiais, ferramentas e equipamentos
de proteção que serão necessários para a execução dos serviços e verificar se estão em
perfeitas condições de uso.
f) As instalações envolvidas diretamente na execução do serviço e as adjacentes devem ser
previamente vistoriadas em busca de anomalias ou situações que ponham em risco a
integridade dos membros da equipe e de terceiros.
g) É atribuição do responsável pelos serviços implementar as medidas de segurança
complementares e necessárias no próprio local de trabalho e fazer com que sejam
cumpridos os Procedimentos de Execução.
h) Durante a realização dos trabalhos em uma instalação energizada, não serão autorizados
trabalhos no sistema de telecomando que direta ou indiretamente afetem esta
instalação.
a. Exemplo: Durante os trabalhos da equipe de linha viva em redes energizadas,
fica proibido qualquer trabalho das equipes de automação e proteção nos
equipamentos de proteção de retaguarda do trecho onde a equipe de linha
esteja atuando.
i) É atribuição de toda a equipe a limpeza, manutenção, inspeção, conservação e o
acondicionamento, em local correto, de todos os materiais, equipamentos e
ferramentas.
5.2.1- Órgão Responsável

As áreas de Operação, Manutenção, Projeto e Construção da Distribuição são os órgãos
responsáveis pela implantação, acompanhamento e avaliação deste Procedimento.
Sempre que ocorram fatos que justifiquem a necessidade de revisão deste Procedimento
Operacional o órgão solicitante deverá encaminhar expediente à Gerência Técnica da
Distribuição – GTD, explicando as razões que motivaram o pleito.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
5.3- Identificar Os Ícones De Risco: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 13, 15,

16, 17, 18, 19, 20 e 21
6- ANEXO
N/A.

Tensão até 36,2kV
Distribuição
7- SISTEMAS E EQUIPAMENTOS
NOME QUANTIDADE MÍNIMA
Capacete de segurança Necessária
Balaclava Necessária
Óculos de segurança Necessária
Luva de vaqueta Necessária
Botina de segurança Necessária
Uniforme de serviço com características Necessária
retardante às chamas
Cinto tipo paraquedista com trava quedas e
Necessária
talabarte ajustável
Luvas de borracha isolante com classe adequada Necessária
Luvas de couro para proteção da luva de
Necessária
borracha
Cobertura rígida circular para poste Necessária
Cobertura rígida para condutores Necessária
Cobertura rígida para cruzeta Necessária
Cobertura rígida para isolador Necessária
Conjunto de içamento para linha viva (com corda Necessária
de polipropileno)
Conjunto Plataforma (quando necessário) Necessária
Detector de falta de tensão de 1kv a 36kv Necessária
sonoro/luminoso
Detector de tensão de 1kv a 36kv
Necessária
sonoro/luminoso
Esticador de condutor para linha viva Necessária
Estropo de nylon Necessária
Guincho portátil com tirante de nylon e correia Necessária
de couro ou moitão isolado
Jumper isolado (by-pass) Necessária
Bastão suporte para instalação na cruzeta Necessária
Suporte para jumper temporário Necessária
Cobertura flexível para condutores Necessária
Vara de manobra Necessária
Calços para sapatas e rodas do veículo Necessária
Caixa de ferramenta para cesto aéreo Necessária
Lençol isolante com abertura Necessária
Lençol isolante sem abertura Necessária
Tesourão isolado Necessária
Veículo com cesta aérea isolada com LINNER Necessária
Escada isolada (quando necessário) Necessária

Tensão até 36,2kV
Distribuição
Conjunto cruzeta auxiliar (quando necessário) Necessária

Cones, cordas, correntes ou fita de sinalização e
Necessária
bandeirolas
Balde de lona para içar ferramentas Necessária
Banqueta isolada Necessária
Lona impermeável 3x3m Necessária
8- VIGÊNCIA
DATA DA DATA DA DESCRIÇÃO DO
DATA
STATUS ÚLTIMA PRÓXIMA MOTIVO DA
IMPLANTAÇÃO
REVISÃO REVISÃO ALTERAÇÃO
12/07/2016 Obsoleto - 01/01/2021 -
Alteração dos itens:
12/07/2016 Obsoleto 17/03/2020 17/03/2023 2.1, 4.1.2, 4.1.5, 5.1,
5.1.1, 5.2 e 7.
Alteração do item 5.1
com a inclusão de
12/07/2016 Obsoleto 30/03/2022 30/03/2025
novos textos nas
letras c, d, e.
Alteração do item 5.1,
5.1.1 e 5.1.2 com a
12/07/2016 Vigente 25/05/2022 25/05/2025 inclusão de novos
textos nas letras h, a
e, tópico 4.
9- APROVAÇÃO
CARGO DO ASSINATURA DO
NOME DO VALIDADOR DATA
VALIDADOR VALIDADOR
Tercius Cassius Melo de Ger Tec

26/04/2022
Morais Distribuição

POP 068 - Realizar Manutenção de LV de RD Com Equipe Formada Por 02 Ou Mais Colaboradores Nas Tensões Até 36kV - R3

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Recursos envolvidos nas Reuniões:

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3- DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA

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• Norma Regulamentadora nº 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade do Ministério do

Documento Controlado Versão 0003 Página 7 de 26

4.1.2- Cestas Aéreas Isoladas

4.1.3- Equipamentos de Proteção Individual

4.1.4- Ferramentas e Equipamentos

Documento Controlado Versão 0003 Página 8 de 26

4.1.6- Tarefas Preliminares

4.1.7- Tarefas de Execução ou Específicas

4.1.8- Trabalho com Linha Viva

4.1.10- Pedido para Execução de Serviço (PES)

4.1.12- Zona Controlada

Documento Controlado Versão 0003 Página 9 de 26

4.1.13- Zona Livre

4.1.14- Zona de Risco

4.1.15- Zona de Trabalho

Documento Controlado Versão 0003 Página 10 de 26

Documento Controlado Versão 0003 Página 11 de 26

dos condutores sem a utilização de ferramentas específicas (talha de corrente, moitão

Para condutores CA (sem alma) (por fase)

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secundário que esteja passando na mesma estrutura/circuito transformador ou

5.1.1- Planejamento do Serviço

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5.1.2- Serviços que Podem Ser Realizados em Equipes de Duplas

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b) Trabalhos em Linha de Distribuição Convencional:

Documento Controlado Versão 0003 Página 15 de 26

Documento Controlado Versão 0003 Página 16 de 26

Substituição de estrutura N2 fim de linha – com cruzeta

Documento Controlado Versão 0003 Página 17 de 26

Substituição de poste no meio do vão, em estrutura tipo 1 e

Nas tarefas de seccionamentos e recomposição de circuitos, para uso em desligamentos

ITEM TAREFA MÍNIMO Nº. ELETRICISTAS

c) Trabalhos em Linha da Distribuição Compacta:

Documento Controlado Versão 0003 Página 18 de 26

ITEM TAREFA MÍNIMO Nº. ELETRICISTAS

ITEM TAREFA MÍNIMO Nº. ELETRICISTAS

Documento Controlado Versão 0003 Página 19 de 26

21 Transformação de estrutura CE1 para CE1A 02

d) Manutenção em postos de transformação:

REALIZAÇÃO DE TESTES DIELÉTRICOS EM ISOLADORES:

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f) Tarefas não padronizadas:

g) Desenvolvimento e procedimento da tarefa no campo, por equipe formada por dois

I. Deverá ser planejada a tarefa no pé do poste, conforme abaixo:

Documento Controlado Versão 0003 Página 21 de 26

• Isoladores de pino com amarração;

IV. Execução da Tarefa:

Definido quem vai subir, o eletricista do solo deverá:

5.2- Realizar Procedimentos de Segurança do Trabalho

a) Se for possível, o responsável pela execução dos serviços em instalações energizadas

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b) Ao chegar ao local de trabalho, posicionar as viaturas visando às melhores condições

5.2.1- Órgão Responsável