Se recordarmos que o número exacto de cromossomas na espécie
humana apenas foi estabelecido em 1956 e que, ainda assim, o Genoma Humano já foi quase integralmente sequenciado, é perceptível a velocidade a que o conhecimento científico tem evoluído no domínio da Genética. Contudo, a especificidade deste progresso torna frequentemente difícil e demorada a sua transdução em conhecimento beneficente para o doente ou para quem esteja em risco. Pela esperança que os avanços científicos da Genética representam para quem sofre, o confronto com a novidade e as suas aplicações reais ou hipotéticas já faz parte do quotidiano dos médicos e demais profissionais de saúde. Os doentes e os cidadãos em geral esperam, particularmente do médico, respostas que enquadrem as suas expectativas ou que serenem as suas inquietudes. Contudo, e dada a vastidão e a complexidade dos progressos da Genética, apenas uma lógica e uma capacidade crítica assentes em conhecimentos fundamentais poderão responder às questões mais frequentes e à necessidade de aprender ao longo da vida. Neste enquadramento, pareceu útil elaborar um manual de Genética Médica. No elenco de temas seleccionados, foram incluídos os que melhor sustentam o raciocínio em bases genéticas, dando-lhes um cariz objectivo e uma formulação didáctica. Para cada tema, foi seleccionada a informação V essencial para a percepção dos conceitos e a construção dos conhecimentos fundamentais. A experiência acumulada com a leccionação nas licenciaturas em Medicina e em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina de Coimbra e em cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento foi determinante para as escolhas realizadas. Na génese deste trabalho, encontra-se o exemplo dos mestres cujo talento e dedicação levaram à elaboração de textos e livros de que o autor pôde desfrutar enquanto estudante. Está também o exemplo do Prof. Doutor Agostinho Almeida Santos, como regente da disciplina de Genética Médica e responsável pela equipa pedagógica que o autor teve o privilégio de integrar, pela atenção e incentivo que sempre deu à preparação de textos de apoio para os alunos. E ainda o exemplo dos seus colegas docentes da Faculdade de Medicina de Coimbra que continuam a deixar nos livros que publicam e nos textos que disponibilizam todo um saber e uma reflexão generosamente postos ao serviço da educação médica, fazendo da edição de livros de ciência médica, uma tradição da nossa Escola. O esforço de aprendizagem a que se obrigam os seus alunos dos cursos pré-graduados e pós-graduados constituiu também um forte estímulo para verter, neste manual, a sua vivência lectiva e experiência pegagógica. Houve, da parte do autor, a preocupação constante de expurgar o texto de erros conceptuais graves e de omissões grosseiras, para o que pôde contar com as sugestões e a esclarecida ajuda de uma pleiade de colegas que procederam à correcção dos originais e à revisão das provas, no todo ou em parte. Contudo, a responsabilidade pelos erros ou omissões presentes, apenas ao autor deverá ser atribuída. Neste esforço de correcção e de revisão, deseja agradecer, penhoradamente, os valiosíssimos contributos da Profa Doutora Tice Anastácio de Macedo, dos Profes Doutores Agostinho de Almeida Santos, Vasco Bairos, Sérgio Castedo, Jorge Saraiva, Victor Rodrigues e Joaquim Sousa Barros, das Dras Teresa Almeida Santos e Henriqueta Alexandra Coimbra e dos Dres Manuel Lemos e António Martinho. Um elevado agradecimento, pelos contributos iconográficos, é também devido aos Profes Doutores Agostinho Almeida Santos, Júlio Leite e Jorge Saraiva, à Dra Teresa Almeida Santos e aos Dres Manuel Lemos e António Martinho. A apresentação da obra é devida ao primor do conceito estético do Senhor António Barros e a qualidade dos diagramas e da paginação à proficiência do Senhor Victor Hugo Fernandes. VI A ambos, o autor testemunha profundo agradecimento. No seio da Imprensa da Universidade tem o autor encontrado técnicos e funcionários com um su- perior sentido de dever e de dedicação merecedor de todo o reconhecimento. Sincera gratidão é ainda devida aos Laboratórios ATRAL, pela generosidade do apoio financeiro concedido. Que este livro promova o conhecimento da Genética Médica e, através dele, o respeito pela dignidade humana e pela diferença! ÍNDICE
PREFÁCIO .................................................................................................... V
ABREVIATURAS ............................................................................................. XVII
CAPÍTULO I. HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DA GENÉTICA ............................... 1
1. Mendelismo ................................................................................ 1 2. Bases cromossómicas da Genética .............................................. 3 3. Bases moleculares da Genética ................................................... 4 4. Prémios Nobel na área da Genética............................................ 7
CAPÍTULO II. BASES CELULARES E MOLECULARES DA HEREDITARIEDADE .............. 9
1. Conceito de molécula informacional........................................... 9 1.1. Demonstração da capacidade informacional do DNA ................. 10 1.2. Priões como moléculas informacionais........................................ 13 2. Estrutura do DNA ....................................................................... 14 3. Genes e genoma ........................................................................ 19 4. Genoma mitocondrial.................................................................. 21 5. Replicação do DNA ..................................................................... 22 6. Replicação dos vírus de RNA ...................................................... 24 7. Transcrição do DNA .................................................................... 24 8. Tradução do RNA mensageiro..................................................... 26
CAPÍTULO III. REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÉNICA ........................................... 29
1. Introdução .................................................................................. 29 VII 2. Regulação da expressão génica a nível da replicação do DNA ... 31 3. Regulação da expressão génica a nível da transcrição ................ 32 3.1. Regulação epigenética da transcrição ......................................... 35 3.2. Processamento do RNAhn .......................................................... 36 4. Regulação da expressão génica a nível da tradução ................... 38 5. Regulação da expressão génica a nível da pós-tradução ............ 38 6. Retrorregulação como mecanismo modelador da expressão génica.. 40 CAPÍTULO IV. DIVERSIDADE HUMANA. MUTAÇÕES. REPARAÇÃO DO DNA ............. 41 1. Diversidade humana.................................................................... 41 1.1. Bases genéticas da diversidade ................................................... 42 1.1.1. Contributo dos cromossomas ..................................................... 42 1.1.2. Contributo do polialelismo.......................................................... 43 1.1.3. Contributo dos polimorfismos de DNA ...................................... 44 2. Mutações do DNA ...................................................................... 46 2.1. Tipos e locais das mutações ....................................................... 49 2.1.1. Mutações pontuais...................................................................... 50 2.1.2. Mutações pontuais por substituição de uma base ...................... 50 2.1.3. Mutações por deleção ou inserção de uma ou mais bases ........ 52 2.1.4. Mutações dinâmicas.................................................................... 52 2.1.5. Mutações por fusão de genes .................................................... 53 2.1.6. Nomenclatura das mutações ...................................................... 54 2.2. Consequências das mutações ..................................................... 55 2.3. Natureza das mutações .............................................................. 57 3. Reparação do DNA ..................................................................... 60 3.1. Reparação por excisão de uma base........................................... 61 3.2. Reparação por excisão de nucleótidos ........................................ 62 3.3. Reparação de erros de emparelhamento..................................... 63 3.4. Reparação de quebras da cadeia de DNA................................... 65
CAPÍTULO V. MÉTODOS DE ESTUDO DO GENOMA HUMANO .............................. 67
1. Introdução .................................................................................. 67 2. Estudos de associação................................................................. 68 3. Estudos de ligação génica........................................................... 70 3.1. RFLPs .......................................................................................... 71 3.2. VNTRs ......................................................................................... 74 3.3. Limitações dos estudos de ligação génica................................... 75 3.4. Distâncias genéticas .................................................................... 76 4. Recombinação e clonagem de DNA............................................ 78 4.1. Procedimentos para clonagem de DNA ...................................... 80 5. Reacção de polimerização em cadeia.......................................... 84 6. Sequenciação do DNA ................................................................ 87 7. Mapeamento físico do genoma .................................................. 89 VIII 8. “Microarrays” ............................................................................. 91
CAPÍTULO VI. HISTÓRIA FAMILIAR. HEREDOGRAMA ........................................... 93
1. Introdução .................................................................................. 93 2. Como elaborar uma história clínica em Genética........................ 94 2.1. Recolha de dados sobre o propositus ......................................... 94 2.2. Recolha de dados sobre a história familiar.................................. 95 2.3. Exame objectivo e meios complementares de diagnóstico.......... 97 3. Heredograma .............................................................................. 98 3.1. Normas para a elaboração de um heredograma......................... 98 3.2. Indicações para a elaboração de um heredograma..................... 102 3.3. Informações que se podem obter de um heredograma.............. 102 3.4. Dificuldades na elaboração e interpretação de um heredograma.. 103
CAPÍTULO VII. TIPOS DE HEREDITARIEDADE ...................................................... 105
1. Introdução .................................................................................. 105 2. Conceitos fundamentais para compreender a hereditariedade ... 107 3. Critérios para identificação e exclusão das situações hereditárias 109 4. Hereditariedade mendeliana........................................................ 111 4.1. Hereditariedade autossómica dominante..................................... 111 4.1.1. Síndroma de Marfan................................................................... 114 4.2. Hereditariedade autossómica recessiva........................................ 114 4.2.1. Fibrose quística............................................................................ 117 4.3. Hereditariedade recessiva ligada ao cromossoma X .................... 119 4.3.1. Distrofia muscular de Duchenne ................................................. 122 4.4. Hereditariedade dominante ligada ao cromossoma X ................. 123 4.5. Hereditariedade ligada ao cromossoma Y ................................... 124 4.6. Dificuldades de identificação das condições hereditárias ............ 125 4.6.1. Mutações letais ........................................................................... 125 4.6.2. Mutações “de novo” .................................................................. 126 4.6.3. Mosaicismo gonadal ................................................................... 127 4.6.4. Polialelismo ................................................................................. 127 4.6.5. Heterogeneidade génica ............................................................. 128 4.6.6. Pleiotropismo .............................................................................. 130 4.6.7. Penetrância incompleta ............................................................... 131 4.6.8. Expressividade variável ................................................................ 132 4.6.9. Epistasia ...................................................................................... 134 4.6.10. Influência do sexo....................................................................... 135 4.6.11. Limitação ao sexo ....................................................................... 135 4.6.12. Fenocópias .................................................................................. 135 4.6.13. Teratogéneos............................................................................... 136 4.6.14. Paternidade extraconjugal........................................................... 136 5. Hereditariedade não-mendeliana................................................. 137 IX 5.1. Hereditariedade poligénica.......................................................... 137 5.2. Hereditariedade multifactorial ..................................................... 138 5.2.1. Introdução .................................................................................. 138 5.2.2. Métodos de estudo da hereditariedade multifactorial................. 139 5.2.2.1. Estudos populacionais................................................................. 140 5.2.2.2. Estudos de famílias ..................................................................... 141 5.2.2.3. Estudos em crianças adoptadas .................................................. 141 5.2.2.4. Estudos de gémeos e hereditabilidade........................................ 142 5.2.3. Critérios para identificação das condições multifactoriais ........... 144 5.2.4. Factores que influenciam a recorrência de condições multifactoriais ............................................................................. 145 5.2.5. Exemplos de patologia de natureza multifactorial....................... 147 5.2.5.1. Alcoolismo .................................................................................. 147 5.2.5.2. Atraso mental ............................................................................. 148 5.2.5.3. Cancro ........................................................................................ 149 5.2.5.4. Diabetes mellitus......................................................................... 149 5.2.5.5. Doença de Alzheimer.................................................................. 150 5.2.5.6. Doença cardíaca coronária .......................................................... 151 5.2.5.7. Doenças psiquiátricas .................................................................. 152 5.2.5.8. Hipertensão arterial..................................................................... 153 5.2.5.9. Obesidade................................................................................... 154 5.3. Hereditariedade mitocondrial ...................................................... 155 5.4. “Imprinting” genómico............................................................... 157 5.5. Digenismo .................................................................................. 160 5.6. Dissomia uniparental .................................................................. 161 5.7. Mutações dinâmicas e antecipação............................................. 162 5.7.1. Síndroma do X-frágil................................................................... 163
CAPÍTULO VIII. GENÉTICA DE POPULAÇÕES ....................................................... 167
1. Introdução................................................................................... 167 2. Frequência alélica e genotípica.................................................... 169 3. Equilíbrio de Hardy-Weinberg....................................................... 170 3.1. Factores que afectam o equilíbrio de Hardy-Weinberg ............... 171 4. Consanguinidade e endocruzamento ......................................... 174 5. Exemplos práticos ....................................................................... 176 5.1. Determinação da frequência alélica ............................................ 176 5.2. Determinação da frequência genotípica...................................... 177 5.3. Determinação da frequência alélica, por conhecimento da frequência genotípica ................................................................. 178 5.4. Aplicação do equilíbrio de Hardy-Weinberg a condições autossómicas recessivas .............................................................. 178 5.5. Aplicação do equilíbrio de Hardy-Weinberg a genes X ligados ao cromossoma X ........................................................... 179 5.6. Efeitos da consanguinidade nas frequências genotípicas ............ 180 5.7. Cálculos de consanguinidade e endocruzamento ....................... 181
CAPÍTULO IX. CÁLCULOS DE RISCO ................................................................. 187
1. Introdução .................................................................................. 187 2. Risco absoluto e risco relativo..................................................... 188 3. Risco empírico............................................................................. 189 4. Comunicação do risco ................................................................ 190 5. Cálculo de probabilidades: exclusão e independência dos acontecimentos .................................................................... 192 6. O risco genético em casos de casamentos consanguíneos ......... 193 7. Exemplos práticos de riscos genéticos ........................................ 194 7.1. Mutações “de novo” .................................................................. 194 7.2. Mosaicismo gonadal ................................................................... 195 7.3. Hereditariedade mitocondrial ...................................................... 196 7.4. Hereditariedade multifactorial ..................................................... 196 7.5. Hereditariedade mendeliana........................................................ 197 7.6. Cálculo de risco pelo teorema de Bayes ..................................... 200 7.6.1. Aplicação do teorema de Bayes numa condição recessiva ligada ao X ................................................................................. 200 7.6.2. Aplicação do teorema de Bayes numa condição autossómica dominante de penetrância incompleta........................................ 202
CAPÍTULO X. ERROS INATOS DO METABOLISMO. FARMACOGENÉTICA. ECOGENÉTICA. 203
1. Introdução................................................................................... 203 2. Erros inatos do metabolismo....................................................... 204 2.1. Fenilcetonúria.............................................................................. 206 2.2. Doença de Gaucher .................................................................... 209 3. Farmacogenética ......................................................................... 210 3.1. Enzimas de metabolismo de genotóxicos ................................... 212 3.1.1. Citocromo oxidase P450 ............................................................. 213 3.1.2. Glutationa S-transferases ............................................................ 215 3.1.3. N-acetiltransferases ..................................................................... 216 3.2. Deficiência da G6PD e reacções adversas ................................... 216 3.3. Sensibilidade à succinilcolina....................................................... 217 3.4. Metabolismo da isoniazida ......................................................... 218 3.5. Hipertermia maligna.................................................................... 218 3.6. Porfiria aguda intermitente ......................................................... 219 3.7. Acatalásia.................................................................................... 219 3.8. Perspectivas futuras..................................................................... 220 4. Ecogenética ................................................................................ 220 4.1. Dieta e hábitos alimentares ........................................................ 222 XI 4.1.1. Álcool e alcoolismo..................................................................... 222 4.1.2. Hipercolesterolémia familiar ........................................................ 223 4.1.3. Favismo e deficiência em G6PD .................................................. 224 4.1.4. Dieta láctea e hipolactasia .......................................................... 225 4.1.5. Intolerância hereditária à frutose ................................................ 225 4.1.6. Galactosémia .............................................................................. 226 4.1.7. Suplemento alimentar de ferro e hemocromatose ...................... 227 4.1.8. Deficiência em ácido fólico e defeitos do tubo neural................ 227 4.2. Poluentes ambientais .................................................................. 228 4.2.1. Fumo e poeiras e deficiência em α1-antitripsina ....................... 228 4.2.2. Insecticidas ................................................................................. 229
CAPÍTULO XI. DIVISÃO CELULAR ..................................................................... 231
CAPÍTULO XV. GENÉTICA DO DESENVOLVIMENTO .............................................. 307
1. Introdução................................................................................... 307 2. Desenvolvimento embrionário e fetal.......................................... 310 3. Genes homeóticos....................................................................... 314 4. Determinação e diferenciação embrionária e fetal ...................... 316 5. Mola hidatiforme ........................................................................ 317 6. Determinação sexual ................................................................... 318 7. Lionização ................................................................................... 319 8. Gemelaridade ............................................................................. 321 9. Clonagem ................................................................................... 323 10. Diferenciação gonadal ................................................................ 326 11. Desenvolvimento sexual masculino ............................................. 326 XIII 12. Desenvolvimento sexual feminino ............................................... 328 13. Genes envolvidos na diferenciação gonadal e sexual.................. 330 14. Tipos de sexo.............................................................................. 330 15. Hermafroditismo verdadeiro ........................................................ 332 16. Pseudo-hermafroditismo.............................................................. 333 16.1. Pseudo-hermafroditismo feminino............................................... 333 16.2. Pseudo-hermafroditismo masculino............................................. 335 CAPÍTULO XVI. ANOMALIAS CONGÉNITAS ........................................................ 337 1. Introdução................................................................................... 337 2. Malformações ............................................................................. 338 3. Associação .................................................................................. 340 4. Sequências .................................................................................. 340 5. Disrupções .................................................................................. 341 6. Deformações............................................................................... 341 7. Displasias .................................................................................... 342 8. Malformações congénitas de causa multifactorial....................... 342 9. Malformações de causa monogénica .......................................... 343 10. Malformações de causa cromossómica ....................................... 344 11. Malformações devidas a doenças maternas ............................... 345 12. Síndromas malformativas de causa teratogénica ........................ 345
CAPÍTULO XVII. GENES DE REGULAÇÃO DA PROLIFERAÇÃO CELULAR.
APOPTOSE. SENESCÊNCIA ................................................................ 351 1. Genes de regulação da proliferação celular ................................ 351 1.1. Protooncogenes e oncogenes ..................................................... 352 1.1.1. Factores de crescimento e receptores de membrana................... 353 1.1.2. Transdução intracelular de sinais................................................. 353 1.1.3. Factores de transcrição nucleares................................................ 354 1.2. Oncogenes ................................................................................. 355 1.3. Antioncogenes ou genes de supressão tumoral.......................... 357 1.3.1. Gene RB...................................................................................... 360 1.3.2. Gene TP53.................................................................................. 362 1.3.3. Gene PTEN.................................................................................. 364 1.4. Genes de reparação do DNA ...................................................... 364 1.5. Genes de metabolismo de genotóxicos ...................................... 365 2. Regulação da proliferação celular normal e neoplásica............... 366 3. Apoptose .................................................................................... 369 4. Senescência ................................................................................ 371 4.1. O limite proliferativo de Hayflick................................................. 371 4.2. Progerias ..................................................................................... 374
XIV CAPÍTULO XVIII. GENES E CANCRO .................................................................. 377
1. Introdução .................................................................................. 377 2. O cancro como doença de genes ............................................... 378 3. O diálogo entre o genoma e o meio ambiente .......................... 379 4. Consulta de Genética Tumoral ................................................... 381 4.1. Finalidades da consulta de Genética Tumoral ............................. 381 4.2. Critérios para acesso a uma consulta de Genética Tumoral ........ 382 4.3. Testes predizentes de susceptibilidade para o cancro.................. 383 4.4. Seguimento dos consulentes ...................................................... 384 4.5. Declaração de Consentimento Informado ................................... 386 5. Cancro hereditário ...................................................................... 387 5.1. Polipose cólica familiar................................................................ 387 5.2. Cancro da mama ........................................................................ 390 5.3. Síndroma de Lynch e carcinoma colorrectal ................................ 393
CAPÍTULO XIX. TERAPIA GÉNICA ..................................................................... 397
1. Introdução .................................................................................. 397 2. Bases genéticas para a terapia génica......................................... 398 3. Critérios de selecção das doenças para terapia génica ............... 400 4. Abordagens para terapia génica ................................................. 400 4.1. Terapia génica somática .............................................................. 400 4.2. Terapia génica germinal .............................................................. 401 4.3. Terapia génica ex vivo ............................................................. 401 4.4. Terapia génica in situ .................................................................. 402 4.5. Terapia génica in vivo ............................................................. 403 5. Métodos para terapia génica ...................................................... 403 5.1. Lipossomas ................................................................................. 404 5.2. Métodos biológicos..................................................................... 404 5.2.1. Retrovírus.................................................................................... 404 5.2.2. Adenovírus ................................................................................. 407 5.2.3. Vírus adeno-associados ............................................................... 408 5.2.4. Vírus herpes ................................................................................ 408 5.3. Modulação da expressão génica ................................................. 409 5.4. Recombinação homóloga............................................................ 411 5.5. Quimeraplastia ............................................................................ 411 6. Exemplos de terapia génica ........................................................ 412 6.1. Imunodeficiência severa por défice de adenosina desaminase .... 412 6.2. Fibrose quística............................................................................ 413 6.3. Tratamento do cancro................................................................. 414 6.4. Hipercolesterolémia familiar ........................................................ 415 6.5. Terapia génica de doenças agudas.............................................. 415 XV
CAPÍTULO XX. ACONSELHAMENTO GENÉTICO .................................................. 417
1. Introdução .................................................................................. 417 2. Etapas do aconselhamento genético........................................... 418 3. Indicações para o aconselhamento genético............................... 418 4. Regras básicas para o aconselhamento genético ........................ 419 5. O diagnóstico genético como suporte do aconselhamento......... 421 6. Opções e seguimento ................................................................. 422 7. Momentos para o diagnóstico e o aconselhamento genético..... 423 7.1. Aconselhamento genético pré-matrimonial................................. 423 7.2. Aconselhamento genético pré-concepcional ............................... 424 7.3. Diagnóstico e aconselhamento genético pré-implantatório......... 425 7.4. Diagnóstico e aconselhamento genético pré-natal...................... 427 7.5. Diagnóstico e aconselhamento genético pós-natal ..................... 428
CAPÍTULO XXI. ÉTICA EM GENÉTICA ................................................................ 431
1. Introdução .................................................................................. 431 2. Princípios éticos........................................................................... 432 2.1. Autonomia e vulnerabilidade ...................................................... 432 2.2. Beneficência................................................................................ 434 2.3. Não-maleficência......................................................................... 434 2.4. Justiça ......................................................................................... 435 2.5. Confidencialidade ....................................................................... 435 3. A vida humana, do embrião ao ser adulto ................................. 437 4. Questões associadas à clonagem somática ................................. 438 5. A “descoberta” do genoma humano e o eugenismo................. 440 6. A questão da “normalidade” à luz da Genética......................... 442 7. A questão das “doenças graves” e de expressão tardia à luz da Genética ....................................................................... 443 8. Questões associadas à terapia génica ......................................... 444 9. Questões associadas aos testes genéticos ................................... 446 9.1. Testes genéticos pré-sintomáticos ou predizentes ....................... 446 9.1.1. Benefícios e malefícios dos testes genéticos predizentes ............ 448 9.2. Testes genéticos em crianças ...................................................... 449 9.3. Testes genéticos pré-natais ......................................................... 450 9.4. Testes genéticos pré-implantatórios ............................................ 451