Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


CURSO DE PEDAGOGIA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Celina de Fátima Ferreira Da Silva RA: 396072

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como


requisito para conclusão da disciplina “Leitura e
Produção de Textos”, sob orientação da professora-tutora
à distância. Professora.Ma. Odete A. Perreira

GOIÂNIA, NOVEMBRO
2015

Sumário

1
1-Introdução.........................................................................................................................03

2-Concepção de Leitura......................................................................................................04

3-Estratégias de Leitura......................................................................................................06

4-Leitura e Produção de Sentido........................................................................................07

5-Gêneros Textuais..............................................................................................................08

6-Reforma Ortográfica........................................................................................................12

7-Considerações Finais........................................................................................................13

8-Referências Bibliográficas...............................................................................................14

1-INTRODUÇÃO

2
 A importância da leitura na nossa vida, a necessidade de se cultivar o hábito de leitura entre
crianças e jovens, bem como o papel da escola na formação de leitores competentes, são
questões frequentemente discutidas. No bojo dessa discussão, destacam-se questões como: O
que é ler? Para que ler? Como ler?Essas perguntas poderão ser respondidas de diferentes
modos. E as respostas dependerão dos seguintes pontos de vista. A língua como representação
do pensamento. Neste sentido a leitura é entendida como a atividade de captação das ideias do
autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. Língua como
estrutura ou como código. Nesta concepção, o texto é visto como simples produto de
codificação e decodificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a
este, para tanto, o conhecimento do código utilizado. Língua como interação autor - texto-
leitor. Os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que –
dialogicamente- se constroem e são construídos no texto. Nessa perspectiva, A leitura é uma
atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor; e exige do
leitor bem mais que o conhecimento do código linguístico, uma vez que o texto não é simples
produto da codificação de um emissor a ser decodificado por um receptor passivo. As
estratégias de leitura dizem respeito às formas utilizadas pelo leitor para facilitar a
compreensão dos dados informativos de um texto. Assim, os procedimentos adotados por
cada um se diferenciam, uma vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma.
Algumas pessoas encontram dificuldades em ler, pois acham cansativo, monótonos e difíceis.
Isso ocorre porque, na maioria das vezes, o indivíduo ainda não encontrou um meio
estratégico para promover sua leitura de maneira prática.

2-CONCEPÇÃO DE LEITURA

3
A concepção de leitura é uma atividade de produção de sentido, levando a formação de
verdadeiros leitores, porém para a formação de leitores competentes é necessário existir o
entendimento de leitura e no bojo dessa discussão destacamos três questões: O que é ler? Para
que ler? Como ler?
Partindo dessa proposta, temos o fato de que a concepção de leitura se torna pessoal ao notar-
se que essas perguntas podem ser respondidas de diferentes maneiras dependendo da
concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido que se adote.
Para tal exercício é necessário abranger algumas questões como: Autor, Texto e Interação
autor texto leitor.

AUTOR
Segundo Koch (2000), concepção de língua referente à representação do pensamento é igual à
sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações (PLT 225- Concepção de
leitura- p.09- cap.1). Ou seja, o autor constrói uma representação mental, a qual seja de
alguma maneira captada pelo interlocutor da maneira que foi mentalizada, utilizando o texto
como produto do pensamento do autor. Dessa forma cabe ao leitor apenas captar as intenções
(psicológicas) do autor, fazendo da leitura uma atividade de captação das ideias.

TEXTO
A concepção de língua como estrutura refere-se a de sujeito determinado, assujeitado pelo
sistema, caracterizado por uma espécie de não consciência (PLT 225 – Concepção de leitura –
p.10). Dessa forma o texto se torna um instrumento de comunicação, levando em conta o
sistema estrutural da língua como sistema, código, cabendo ao leitor identificar, reconhecer e
decodificar os sentidos expressos no texto. Nesta situação diferente do foco AUTOR, onde
cabe ao leitor apenas captar suas intenções (autor), não levando em consideração suas
experiências, no contexto de concepção de língua é importante que para fazer a decodificação
do texto, o leitor tenha conhecimento do código usado pelo autor, da língua na qual foi escrito
o texto e para sua interpretação é necessário a “experiência de leitor”, o que só é possível
exercendo essa função, a de leitor.
Cabe ao leitor neste contexto o reconhecimento do sentido das palavras e estruturas do texto.
Dessa forma entendemos que em ambas as concepções, leitor é caracterizado pela atividade
de reconhecimento e reprodução.

4
INTERAÇÃO AUTOR-TEXTO – LEITOR

Há uma concepção interacional (dialógica) da língua. Para que haja produção de sentido,
devem-se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, os conhecimentos
construídos socialmente. Trata-se da interação “texto-leitor”.
O texto fica entre o emissor e o locutor, para a realização desta interação é necessário um
conhecimento de mundo, um conhecimento enciclopédico para ler o que foi escrito.
A leitura de um texto exige do eleitor bem mais que o conhecimento do código, linguístico,
uma vez que o texto não é simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado
por um receptor passivo.
Por fim, sabemos que a leitura é uma atividade interativa entre autor e leitor, onde realizamos
a produção de sentido. Enquanto leitores em interação com o texto, construímos o sentido,
considerando não só as informações explícitas do texto, como as implícitas, nos levando dessa
forma a aceitar ou não as ideias do autor, nos fazendo interagir com o texto, segundo nosso
conhecimento de estrutura da língua e código e nossas experiências de mundo.

3-ESTRATÉGIAS DE LEITURA

5
Levando em consideração que com o passar do tempo, temos visto aumentar
consideravelmente o número de leitores interessados em uma leitura de qualidade, alguns
especialistas de textos vêm alimentando pesquisas e discussões para o ensino da leitura, de tal
maneira que algumas estratégias para a construção de sentido são de vital importância para o
entendimento da leitura, como: Seleção, antecipação, inferência e verificação.
Ao lermos, por exemplo, uns contos infantis de título bem comum trabalharam de forma a
antecipar o que irá acontecer durante o texto, mas se recorrermos a uma adaptação,
reformulada terá não só a antecipação dos fatos do conto, como as hipóteses, essas por sua
vez durante a leitura serão confirmadas ou rejeitadas. Um exemplo: Um miniconto intitulado
O retorno do Patinho Feio de Marcelo Coelho, publicado na Folhinha da Folha de São Paulo.
Neste mini conto, onde conta a história do patinho feio depois que se transformou em cisne,
trabalhamos com a antecipação dos fatos uma vez que temos um elemento constitutivo do
texto cuja função é geralmente, chamar a atenção do leitor e orientá-lo na produção de
sentido, que seria o título,” O Retorno do Patinho Feio”.
Quando trabalhamos a hipótese, trabalhamos com reformulação baseadas em conhecimentos
arquivados em nossa memória (sobre a língua, as coisas do mundo, sobre o próprio conto que
ouvimos quando criança), e passamos a trabalhar possíveis hipóteses do que aconteceria neste
retorno do Patinho Feio.
A Inferência é quando deduzimos algo, como por exemplo, o que o título nos faz deduzir?
Que o Patinho feio retornou, voltou a sua origem, a sua antiga morada antes de se tornar um
cisne, reencontrou sua mãe, seus irmãos, os amigos que riam dele quando era feio, a partir
dessa inferência passamos para as etapas que já foram citadas, como a antecipação dos fatos
do miniconto, partindo do que já sabemos da primeira história que nos foi contada, e, as
hipóteses que serão levantadas no decorrer da leitura.
A verificação ocorre quando ao lermos o texto por completo, podemos dizer se nossas
hipóteses e antecipações do texto se confirmam ou não. Através dessas estratégias podemos
estabelecer relações entre nossos conhecimentos anteriormente construídos e as novas
informações contidas no texto. Ainda nos possibilita a criticar, contrastar e avaliar as
informações nos permitindo assim produzir sentido para o que lemos. Em outras palavras
lemos estrategicamente nos permitindo dirigir e autorregular nosso próprio processo de leitura
(PLT 225 – p.18).
4-LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDO

6
Quando falamos em concepção de leitura falamos também de conhecimento linguístico do
texto, mas também é preciso levar em conta os conhecimentos de mundo do leitor , assim
como suas experiências vividas, dessa forma quando falamos de um sentido para o texto não
estamos falando do sentido do texto, pois a atividade de leitura, quando busca “um sentido”,
leva em conta o lugar social, vivências, relações com o outro, valores da comunidade,
conhecimentos textuais, valores de época, fazendo da leitura e produção de sentido uma
atividade orientada por nossa experiência sociocognitiva.
Ao entrarmos na pluralidade de leituras e sentidos, entramos em um campo mais amplo,
partindo do ponto de conhecimentos, podemos dizer que um mesmo texto pode ser lido e
interpretado de diferentes formas, dependendo do leitor, levando em consideração seu lugar
social, seus conhecimentos, seus valores e suas vivências. Claro que não pretendemos afirmar
que o leitor possa ler e interpretar qualquer coisa, mas sim de que o sentido não está apenas no
leitor ou no texto, mas na interação entre ambos.
Em contrapartida temos a possibilidade de que um mesmo leitor tenha duas interpretações do
mesmo texto, levando em consideração o próprio texto e a forma como foi elaborado ou seja
sua estrutura, citamos como exemplo o texto retirado da revista Veja ( São Paulo: Abril, ed.
1.874, ano 37, n.40, 6 out.2004) chamado dona da história, onde uma forma estrutural de
texto podemos ter uma interpretação, mas ao lermos o texto de baixo para cima passamos a ter
outro contexto da mesma leitura.

5-GÊNEROS TEXTUAIS

7
Desde a mais tenra idade o homem sempre teve a necessidade de expressar a comunicação
com o seu próximo, considerando o homem um ser social dotado da capacidade de raciocínio
e ansioso por compreender e se fazer compreendido, ele busca então através de seu intelecto
formas e maneiras para se comunicar e foram essas formas, denominadas, ao longo da história
pelos estudiosos do ramo, de gêneros textuais. Portanto definimos o gênero textual nas suas
variadas formas em que as pessoas e as organizações empregam para se comunicarem, tanto
na forma de orientação e também na interação seja-nos diversos ramos ou processo de
comunicação.
Lista gêneros textuais
Por serem inúmeros os gêneros textuais, destacaremos alguns deles presentes nas diversas
práticas na sociedade, seguindo sempre a necessidade temática, a relação entre os
interlocutores e a vontade enunciativa. Enquadram-se nesse rol de práticas comunicativas:
diálogo face-a-face, bilhete, carta (pessoal, comercial etc.), receita culinária, horóscopo,
artigo, romance, conto, novela, cardápio de restaurante, lista de compras, aula virtual, piada,
resenha, inquérito policial, ofício, requerimento, ata, relatório.. Hoje, com a “cultura
eletrônica”, surgem novos gêneros textuais e novas formas de comunicação (oral ou escrita)
como o bate-papo on-line (MSN), blog, twitter (micro blog), Orkut, facebook, mensagens
SMS (celular).

5.1-Gêneros Textuais, presentes na entrevista, publicada pela revista Época.


Dentro da revista podemos encontrar variados gêneros textuais como
entrevista, anúncios publicitário, editoriais, reportagem, classificados, entre outros.
Um dos textos da revista é:

Mais de 3 milhões de embalagens do medicamento Tylenol líquido, cujo


princípio ativo é a substância paracetamol, terão que ser recolhidas do mercado.
De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Justiça nesta quarta-feira
(22), as embalagens apresentam problemas no gotejador. A campanha de recall
começa na segunda-feira (27) e abrange as embalagens de 200 mg/ml de Tylenol
fabricado entre dezembro de 2011 e novembro de 2012.

Análise do texto: o texto é dissertativo.

Gênero: Notícia.
8
Característica: Informa ao leitor sobre determinado assunto na qual se refere ao medicamento
que apresentou problemas no gotejador
Outro exemplo de texto:

Andar de transporte público ficou mais caro a partir deste domingo (2) em São
Paulo. As tarifas de ônibus, metrô e dos trens da Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM) subiram de R$ 3 para R$ 3,20 neste domingo. Para
garantir o reajuste de 6,7%, abaixo da inflação, a presidente Dilma Rousseff
assinou sexta-feira (31) Medida Provisória (MP) que reduz para zero as alíquotas
de dois tributos federais, o PIS e a Confins, sobre as passagens de transporte
urbano em todo o País.

Análise do texto
dissertativo Gênero notícia
Característica: informar ao leitor, neste caso jovens e adultos sobre o reajuste da passagem
dos transportes públicos.

Elementos coesivos são:


a) REPETIÇÃO
b) REPETIÇÃO PARCIAL
c) ELIPSE
d) SUBSTITUIÇÕES

Confira os principais elementos de substituição:


Pronomes/ Epíteto/ Sinônimos ou quase sinônimos/ Nomes deverbais/ Elementos
classificadores e categorizadores/ Advérbios/ Prioridade, relevância/ Tempo/
Semelhança,comparação, conformidade/Condição, hipótese/Adição, continuação/Dúvida/
Certeza, ênfase/Surpresa, imprevisto/Ilustração, esclarecimento/Propósito, intenção,
finalidade/Lugar, proximidade, distância/Resumo, recapitulação, conclusão /Causa e
consequência/Explicação/Contraste, oposição, restrição, ressalva/ Ideias alternativas

Construção de textos
Para construir um texto descritivo é necessária a seguinte estrutura:

1.No começo ou introdução do texto é importante apresentar a cena onde ocorreu a historia e
todos os personagens definindo o que vai ser escrito fazendo com que as situações, pessoas,
coisas, sensações etc., sejam reavivadas através do texto, mesmo que o autor não tenha
vivenciado a historia;

9
2.No desenvolvimento, colocar em evidencia os sentimentos com verbos de estado, também
usar o modo presente ou o imperfeito. Usar relações de perspectiva (ao longe/ao perto, à
direita/à esquerda, em cima/em baixo, na vertical/na horizontal, aqui/ali, ao fundo, na
diagonal), desenvolvendo as ideias principais deixando o texto com vida;
Na conclusão usar sentimentos, ou emoções, ou lembranças de alguém presente história é
importante.

Já um texto narrativo organiza-se basicamente em 3 partes que são:


O tipo de narrador que pode esta na 1ª 2ª ou 3ª pessoa
1. Introdução: definir o onde e quando ocorreu o fato, e nomes os personagens principais
e secundários da historia;
2. Desenvolvimento;
3. Conclusão: Esse tipo de texto seria uma narrativa fechada, pois tem uma conclusão,
caso não houvesse uma ele seria uma narrativa aberta.

Um texto dissertativo-argumentativo tem a finalidade de fazer o autor defender o tema


dado a ele sem colocar suas ideias diretamente.
Sendo composto por 3 parágrafos importantes:
1. Introdução, explicando o tema: O importante desse tipo de texto é argumentar sobre o
assunto, defendendo suas teses e ideias sem se expressar na 1ª pessoa e sim na 3ª
pessoa; Também é preciso ter coesão e principalmente coerência no que se escreve,
pois quem escreve não pode entrar em contradição com sua tese.
2. Desenvolvimento da ideia, defendendo suas teses;
3. Conclusão, dando uma solução para o tema.
Um exemplo de texto dissertativo-argumentativo pode ser:

Fome no mundo

É difícil de compreender o porquê muitas pessoas hoje no mundo passam fome se o


planeta terra é capaz de produzir alimento suficiente pra alimentar cerca de 2 vezes a
capacidade de pessoas que nele vive. Mas como disse Josué de Castro, a fome não era
um problema de produção, e sim de distribuição.
Realmente, é o que mais se vê o descaso com famílias, que não tem o que comer no dia
a dia mais como é difícil lhe dar com esta situação lamentável, ás vezes as autoridades
ignoram este aspecto da fome mundial na qual implantam projetos contra a fome mais ainda
existem famílias que entram para a linha da miséria. Pois bem as autoridades deveriam ter um

10
controle dos gastos internos e externos, mas a população também contribui para que isto
aconteça, pois todos os dias toneladas de alimentos são descartados no lixo.
O desperdício e gerado em feiras, restaurantes e até mesmo dentro de casa, o que é
jogado fora serve diariamente para um café da manhã, almoço e janta de milhares de
pessoas, é necessário ter consciência e não desperdiça para que outros também possam
comer.

6-REFORMA ORTOGRÁFICA

As novas regras ortográficas já estão valendo desde 1° de janeiro de 2009 e de acordo com o
presidente Luís Inácio Lula da Silva, terá um período de transição até 2012 em que serão
válidas as duas formas de escrever, a antiga e a nova.
O novo acordo ortográfico foi criado para uniformizar a grafia das palavras dos países
lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial.
As mudanças são poucas em relação ao número de palavras que a língua portuguesa tem,
porém são significativas e importantes. Basicamente o que nos atinge mais fortemente no dia
a dia é o uso dos acentos e do hífen.
O trema, por exemplo, foi abolido de todas as palavras da língua portuguesa, uma vez que ele
não era aplicado por quase ninguém. Seu uso, no entanto, permanece em nomes próprios,
como por exemplo, Müller e Bündchen.
Some também, o acento dos ditongos abertos das palavras paroxítonas. Por exemplo:
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, paranoia, etc.
Deixa de ser aplicado acento no i e no u, depois de ditongos em palavras paroxítonas.
Exemplo: Baiuca, bocaiuva, feiura.
O acento circunflexo deixa de ser necessário em palavras como: Creem e voo.
A parte na qual as pessoas mais habituadas à escrita terão um pouco mais de dificuldade
começa na acentuação diferencial, onde verbo e preposição e outros acabam se misturando,
podendo, dependendo da situação ter acento ou não. Exemplo: para, pela, pelo e polo, pera e
coa. Não some o acento diferencial em pôr (verbo), e por (preposição), pôde (pretérito) e pode
(presente), e fôrma, para diferenciar de forma.
Palavras como averigue, apazigue, argui, enxague também deixam de ser acentuadas.

11
O hífen desaparece em muitos casos e permanece em outros. Veja alguns exemplos:
autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário,
minissaia, ultrassom, pansexual; auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, micro-ondas,
mini-hotel, super-homem, inter-regional, sub-base, sub-reino, etc.
As letras K,W e Y, antes usadas na língua portuguesa falada no Brasil apenas em nomes
próprios, passam, oficialmente, a fazer parte do alfabeto.
A reforma trás consigo uma gama de facilidades para aqueles que estão sendo alfabetizados
dentro desse novo contexto linguístico, tornando muito mais fácil a inserção desse novo
aprendizado com a queda de regras dificultosas, porém, dificulta enormemente aos que já
estão com o método outrora existente incutindo em suas mentes.

7-CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância da concepção de leitura: A leitura faz parte de nossas vidas e é vista como
necessidade para o aprimoramento de toda sociedade. O leitor reproduz as ideias do autor, ou
seja, a leitura é um entendimento do texto e cabe a ele entendê-lo da maneira de como este
texto é passado. É importante afirmar que o hábito de ler ativa uma série de ações na mente do
leitor.
A leitura é ferramenta importante de uso tanto particular como coletivo de todo mundo.
Dos gêneros textuais: ferramenta essencial encontrada em nosso cotidiano em diversas
formas: narrativa, descritiva e dissertativa e em diferentes tipos: e-mail, cartas, receitas,
reportagens, entre outros ligados à leitura.
Dos elementos coesivos ou mecanismos de coesão: fatos essenciais tendo como objetivo dar
sentido ao texto evitando assim repetição de palavras no mesmo.
Para concluir esta observação pode-se dizer que o uso adequado dos mecanismos de coesão
facilitam a interpretação do mesmo e consequentemente a construção do sentido.
Da reforma ortográfica: Este acordo foi criado para uniformizar a grafia das palavras onde a
língua portuguesa é usada oficialmente, tais mudanças não significativas é muito importante.
Esta reforma trás consigo facilidades para quem está sendo alfabetizado dentro deste novo
contexto linguístico, mas por outro lado dificulta enormemente os que já estão com o método
já existente em sua rotina.

12
8-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender. São Paulo: Editora
Contexto, 2012(PLT 225)
http:/ /www.pciconcursos.com.br/aulas/português/coesão> acesso em 02/11/2015
http:/ /www.slideshare.net/Profa.Lucilene Fonseca/a coerência e coesão> acesso em
02/11/2015
http:/ /www.pucrs.br/gpt/coesão.php> acesso em 02/11/2015
http:/ /www.docstoc.com/docs;6432723/Texto-argumentativo> acesso em 02/11/2015
http:/ /www.slideshare.net/efaesan/texto-argumentativo-1580989> acesso em 03/11/2015
http:/ /www.abril.com.br/reforma-ortografica/> acesso em 03/11/2015.
http:/ /www.reformaortografica.com/> acesso em 03/11/2015.
http:/ /www.alunosonline.com.br/português/tipos-e-generos-textuais.html> acesso em
04/11/2015.
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/em-entrevista-xuxa-diz-que-sofreu-abuso-sexual.
Acesso em 04/11/2015.

13

Você também pode gostar