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NOME DO CURSO
Orientador: Prof.
Montes Claros
2018
VERÔNICA PATRÍCIA ROCHA MACEDO
TÍTULO DO TRABALHO:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Orientador: Prof.
MACEDO, Verônica Patrícia Rocha. Ler e aprender a ser leitor crítico. 2018. 35 p.
Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Montes Claros, 2018.
Montes Claros
2018
RESUMO
A linha de pesquisa adotada por este projeto é docência nas séries iniciais do
Ensino Fundamental I. O presente trabalho justifica-se pela preocupação com as
crianças, que devem encontrar nos livros encantamento, liberdade, harmonia, e na
escola incentivos e norteadores para uma prática de leitura correta e eficaz. E parte
da problematização de como os professores das séries iniciais do Ensino
fundamental 1 podem incentivar e desenvolver a leitura crítica em suas aulas? O
objetivo geral deste projeto é analisar a prática da leitura crítica, e como objetivos
específicos: fazer um levantamento bibliográfico sobre o incentivo e a prática da
leitura crítica, buscando conceituar e explanar o assunto; conhecer como se dá a
leitura crítica e elaborar conteúdos e atividades que devem ser desenvolvidos pelos
professores para que possam incentivar e desenvolver a prática da leitura crítica
com seus alunos. Para tanto abordamos os conteúdos: Leitura e escrita,
Interpretação de texto, Produção textual e Releitura e apreciação da arte e da
literatura como instrumentos de comunicação. E será desenvolvido por professores
através da leitura do livro Menina bonita do laço de fita e atividades que visam a
leitura crítica do livro, sendo necessários recursos de fácil acesso. E a avaliação
sugerida é a observação do desempenho dos alunos nas atividades. No presente
projeto de ensino discutimos na revisão bibliográfica um pouco do que vem a ser a
leitura crítica e sua importância através das ideias de autores como Solé (1998),
Kleiman (2004), Silva (1991) e Chiappini (1998).
1. Introdução....................................................................................................4
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................7
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
1 INTRODUÇÃO
Assim, a leitura não deve ser vista como apenas um processo cognitivo, mas
também de linguagem e uma eficaz maneira de aprendizagem.
Heidegger (1997) aponta que ato de ler leva a elaboração de
significados e é nesse ato que um texto concretiza seu significado. O autor ainda
afirma que por muito tempo a leitura esteve vinculada a capacidade do leitor
descobrir verdades que estavam no texto de forma implícita ou explicita. O leitor
assume papel importante no ato de leitura, ele evolui assim como a história que lê;
ele passa a construir a história e não somente a desvenda ou constata.
Aebersold e Field (apud FARREL, 2003, p. III) concordam com
essas ideias ao afirmarem que “leitura é o que acontece quando as pessoas olham
um texto e atribuem significado aos símbolos escritos naquele texto”, dessa forma
não é a simples decodificação dos símbolos, mas um processo interativo entre o
leitor, o texto e o contexto.
A leitura se refere às várias fases de desenvolvimento que
Bamberger define como:
Então, o trabalho proposto em sala de aula não deve ser de cunho impositivo,
mas interativo. Estudiosos defendem que o exemplo do professor influenciará seus
alunos, facilitando também o trabalho em sala.
Aprender a explicar um texto “para aprender” não é aprender, exceto para fins
escolares, pois existem tantas maneiras de explicar ou interpretar um texto
quantas perspectivas gramaticais. Se esse aprendizado não for associado a
uma ou mais práticas sociais, suscetível de ter um sentido para os alunos
será rapidamente esquecido, considerando como um dos obstáculos a serem
vencidos para conseguir um diploma e não côo uma competência a ser
assimilada para dominar situações da vida. (PERRENOUD, 1999, p.45).
Nesse sentido, ensinar leitura implica assumir alguns propósitos que são:
o incentivo do indivíduo para a leitura, a fim de levá-lo a autorrealização; o emprego
da leitura como instrumento possibilitador de uma aprendizagem crítica; bem como a
busca constante pelo interesse dos alunos pela leitura e o estimulo pelo gosto pela
leitura. (BAMBERGER, 1998, p.24).
Esse modo se torna necessário ainda que o professor crie estratégias
para desenvolvimento do trabalho com leitura. Para Solé (1998), estratégias são “um
conjunto de ações voltadas para execução de uma meta”. E por meio delas o
individuo aprende a selecionar, avaliar, persistir ou mudar certas ações visando
alcançar os objetivos por ele mesmo traçados.
Ler significa em primeiro lugar, ler criticamente, o que quer dizer perder a
ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada texto
há um sujeito, com uma prática histórica, uma visão de mundo (um universo
de valores), uma intenção.(KUENZER, 2002, p.101).
Formar um leitor crítico deve ser visto então como uma forma de
colaboração com o desenvolvimento de uma prática de leitura que desperte e cultive
o desejo de ler. O que exige a formulação de uma prática pedagógica eficiente que
funcione juntamente com as estratégias de leitura, como suporte para o aluno em
seu desenvolvimento intelectual, por ser isso necessário para que o mesmo consiga
ler textos independentemente de sua complexidade.
Eco (2000, p. 31) analisa que “um texto é um universo aberto onde o
intérprete pode descobrir uma infinidade de conexões”. O leitor pode dentro desse
universo formular conexões entre a realidade por ele vivenciada e ideias de autores
das quais tenha conhecimento. Então, para o autor, os professores devem ser
estimulados a ensinar em sala de aula que a leitura é na verdade um veículo de
aperfeiçoamento da sociedade, e através dela eles irão compreender o seu papel de
agente transformador do mundo em que vivem. Por isso, é tão relevante a
capacitação continuada, estudos e atualização dos professores. “A leitura crítica faz
parte da capacidade do professor, pois ao se tornar um leitor crítico e praticar essa
leitura ele se torna apto para ensinar seus alunos a também o serem”.(ECO, 2000,
p.34).
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.2 JUSTIFICATIVA
3.3PROBLEMATIZAÇÃO
Objetivos específicos:
3.5 CONTEÚDOS
Bingo de palavras. X
Construção de
dedoches/ X
Releitura da
história.
Confecção de livro. X
Construção do X
mural.
3.4 AVALIAÇÃO
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teória e prática. 4 ed. São
Paulo: Ática, 1985.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. em três artigos que se completam. 36a
ed. São Paulo: Cortez, 1998.
GERALDI, J. O texto na sala de aula – Leitura e produção. 2ª ed. Cascavel:
Assoeste, 1985.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
KUENZER, Acacia (Org.). Ensino Médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 3ª ed. Cortez, 2002.