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EDUCAÇÃO
O entendimento do processo de leitura. A decodificação dos símbolos linguísticos.
RESUMO
A presente monografia apresenta aspectos relevantes para o entendimento do processo de leitura. A
leitura não é apenas decodificar símbolos lingüísticos, mas sim, interpretar e compreender o sentido
do texto. Nesse processo de compreensão e interpretação de leitura dos textos escritos estão
envolvidos vários fatores como: processo neurofisiológico que seria: ao ler um texto os olhos
apreendem os signos por pacotes sendo normal pular algumas palavras sem que perca o sentido, tem
o processo cognitivo que é o conhecimento prévio que o leitor já possui ao ler determinados textos,
o processo afetivo que está relacionado com o sentido emocional, sentido racional e o sentido
sensorial do leitor assim como, o processo simbólico e o processo argumentativo. A leitura também
possui objetivos que seria o que o leitor deseja alcançar com aquela leitura? É uma leitura por mero
prazer? Por busca de diversão? Para obter informações ou para desenvolver o intelecto? A leitura
pode proporcionar ao leitor um mundo de conhecimentos assim como, ele também deve estabelecer
estratégias para uma completa compreensão do texto. Mas antes de se observar esses processos e até
mesmo as estratégias de leitura se faz necessário saber de onde e por que surgiu o conceito de leitura
para os primeiros leitores da sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Pensar na história da leitura é antes de tudo saber como tudo começou.
De acordo com os estudos de FISHER (2006), a história da leitura descreve o ato de diversas
manifestações humanas, tais como: em pedras, ossos, cascas de árvores, muros, monumentos –
tabuletas, rolos de papiro, códices, entre outros.
Apesar da leitura e a escrita estarem inteiramente relacionadas, ela é na verdade a antítese da escrita.
Na realidade cada uma atua em pontos distintos do cérebro. A escrita é uma habilidade; já a leitura é
uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração; a leitura desenvolveu-se com a
compreensão da humanidade e dos recursos da palavra escrita.
Em cerca de 1300 aC, entendia-se que “Ler” significava declamar. Durante a maior parte do tempo
da história da escrita, ler denotava falar. As pessoas já haviam percebido que instruções, cálculos,
acordos verbais podiam ser adulterados com facilidade. Foi então que tornou-se necessário criar ou
inventar algo que pudesse ser consultado sempre que houvesse a necessidade de confirmar fatos
oralmente e acabar com as contendas, desse modo, criou-se uma “ Testemunha Imortal”. Assim,
nasceu a escrita transformando em seus primórdios a palavra humana em pedra.
No desenvolvimento deste trabalho serão abordadas questões sobre a leitura e, qual foi a
necessidade de se iniciar essa prática na sociedade assim como, a diferenciação entre níveis de
leitura e letramento. A metodologia que foi utilizada foi qualitativa descritiva e de cunho
bibliográfico.
O intuito desse trabalho é mostrar qual a visão que temos a respeito da leitura e seus objetivos na
sociedade.
O segundo capítulo aborda os primeiros leitores na sociedade, quem eram e como eles se
comunicavam, explicitando também a concepção que os filósofos Aristóteles, Platão e Sócrates
tinham à respeito da leitura.
No terceiro capítulo o que se entende por leitura e quais os processos que estão envolvidos no ato de
ler. O quarto capítulo fala sobre os objetivos que devem ser estabelecido para que se tenha uma boa
leitura.
O quinto capítulo trata da questão de letramento como sendo uma prática social. Será abordado
sobre a questão de níveis de letramento de um leitor.
2 CAPÍTULO I - METODOLOGIA
A metodologia utilizada na respectiva pesquisa tem como base um referencial bibliográfico e a
análise qualitativa dos dados apresentados.
A abordagem qualitativa faz uma aproximação essencial e de intimidade entre sujeito e objeto,
partilhando sentimentos e emoções envolvendo os projetos dos autores, a partir dos quais as ações,
as estruturas se tornem significativas, tendo por objetivo traduzir e expressar o sentido dos
fenômenos do mundo social fazendo um procedimento de interpretação do nosso dia-a-dia. Assim,
ambos tendo a natureza dos dados que o pesquisador emprega em sua pesquisa.
A análise de dados se baseou na seleção de livros e foi utilizado como palavra chave estratégia de
leitura. As estratégias na leitura são utilizadas por meio do processamento do texto em diferentes
níveis de conhecimento do leitor.
Segundo COLL (1990), a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de
compreensão e interpretação do texto a partir de seus objetivos, conhecimento sobre o assunto,
quem é o autor do texto e todo seu conhecimento de linguagem.
Para poder compreender o que se lê existe diferentes técnicas ou procedimentos tais como:
O modelo de ensino proposto por Collins, Brown e Newman (1989 aput 1990), trata-se de ensinar:
É fundamental que todos os educadores, estejam atentos a idéia de que conhecer a natureza do
processo de leitura, assim como o processo pelo qual os sentidos de um texto são construídos se faz
indispensável para uma aprendizagem efetiva dos seus educandos.
Há tempos pensou-se que leitura fosse uma decodificação de símbolos. Para o processo de
aprendizagem de leitura, não basta apenas reconhecer as palavras e juntá-las, dando significado à
palavra.
Para que se consiga uma leitura sólida e prazerosa, é importante que a criança compreenda a função
da leitura e, especialmente, o porquê de ela querer aprender.
Segundo Kleiman (2002), “muitos fatores envolvidos na dificuldade que um principiante encontra
para chegar a ler é que os textos são muitas vezes difíceis para eles”.
O que torna a leitura muitas vezes difícil é a falta de compreensão do léxico, o texto que pode não
ter sido bem elaborado ou até mesmo a falta de conhecimento prévio do assunto o qual está lendo.
A leitura e a escrita não existiam como propriedade autônoma. Eram meros complementos ao
discurso.
A decodificação da mnemônia (auxílio à memória) e de imagens (figuras pictóricas) também podem
ser chamadas de leitura, ainda que no sentido primitivo.
O homem Neandertal e os primeiros Homo Sapiens Sapiens liam entalhes em ossos sinalizando algo
que lhes fossem significativos – pontuação de jogos ou
marcações de dias ou ciclos lunares. Havia também outras formas de se transmitir mensagens assim
como, as tribos primitivas liam em cascas de árvores ou em couros que eram ricas em detalhe.
A sinalização dessas mensagens podia ser lida simbolicamente de longe: bandeiras, fumaça, fogo,
reflexos em metais polidos entre outros.
Toda “leitura” antiga envolve um reconhecimento simples de códigos e estavam firmemente
centralizadas da execução de tarefas.
Essa atitude não era uma acusação da leitura, nem uma defesa da sociedade oral. Ela foi uma crítica
à inadequação da escrita grega da época.
Sócrates estava certo, as práticas primitivas da escrita de sua época davam margem a ambigüidade o
que prejudicava a comunicação. Ele queria que a clareza autoral da oralidade fosse mantida.
Platão discípulo e biógrafo de Sócrates acreditava na teoria de seu mestre, assim rejeitando a escrita
apenas para lutar por sua causa que era o uso “adequado” da escrita. Suas diversas obras
comprovam um meio para modelar o próprio pensamento.
A leitura privada de livros (rolos de papiro) parece ter-se tornado “comum” apenas no século IV aC.
Ao contrário de Sócrates, Aristóteles tornou-se um leitor costumaz chegando a reunir uma biblioteca
particular.
A passagem do século V ao IV aC. marcou a transição da tradição oral para a escrita. Aristóteles
acreditava que a leitura poderia ser feita através de figuras distintas e objeto. Ao desenhar a figura
do corpo de um menino como: a cabeça isolada, pernas caídas – tudo isso era uma forma isolada de
leitura.
Quando ele juntava essas partes do corpo humano podia perceber que a imagem não seria uma parte
estática, ou seja, corpo sem locomoção e sim que a figura poderia se movimentar e a cada mudança
de posicionamento traduzir-se-ia um certo tipo de leitura, dessa forma, poderia ser um garoto
correndo, fingindo estar parado em algum lugar ou até mesmo jogando, cada visão da imagem
traduziria exatamente o que era desconhecido para ele.
Depois do século VI, os antigos centros literários de Roma – na Itália, Alemanha, França, Grã –
Bretanha e Norte da África haviam se rendido aos copistas e a uma uniformidade de assuntos: quase
todos os volumes eram de cunho religioso. A leitura se difundia no início por meio do Império
Romano e, apenas no segundo momento por meio do Cristianismo.
A expansão da nova religião trouxe uma nova prática de leitura, elevando de modo significativo seu
uso na sociedade romana. O cristianismo medieval era a religião do livro uma herança da veneração
judaica à palavra escrita. Os ensinamentos cristãos eram divulgados pela leitura por meio de escolas
administradas pela igreja que se aprendia a ler.
Muitos povos incorporaram a escrita em grego ou latim para produzir sua própria escrita, em
diferentes línguas, introduzindo modificações locais a fim de sanar uma fonologia contraditória
Já para Jouve (2002), “na leitura alguns processos são ativados tais como: processo
neurofisiológico, processo cognitivo, afetivo, argumentativo e simbólico”.
Ler é antes de qualquer coisa uma percepção de identificação e de memorização dos signos.
Diferentes estudos de Richaudeau (1969) “tentaram descrever com detalhes essas atividades.
Mostraram que os olhos não apreendem os signos individualmente e sim por pacotes, dessa
maneira, é normal pular certas palavras”.
A visão possui uma seqüência periférica, ou seja, a visão gravaria seis a sete signos mesmo que
pulando alguns não perderiam o sentido da frase.
O leitor decifra os signos quando no texto apresenta palavras breves, antigas, simples e
polissêmicas. Por outro lado a memória imediata oscila entre oito e dezesseis palavras. As frases
mais adaptadas são as curtas e as estruturadas.
Após o armazenamento de cinco a nove elementos a memória deverá dar espaço
para que outros elementos sejam apreendidos, assim o primeiro elemento que foi
gravado sairia da memória para que um novo armazenamento fosse feito.
(KLEIMAN, 2004)
Segundo Richaudeau (1969), “quando um autor não respeita esses grandes princípios de
legibilidade, todos os deslizes semânticos tornam-se possíveis, assim, o texto „lido‟ já não é mais o
texto „escrito‟”.
O ato de ler é subjetivo, ou seja, o leitor ler para si. Quando Richaudeau diz que o texto escrito já
não é mais o texto lido significa que o cérebro e a memória imediata armazenaram um número
significativo de signos. O texto que estava escrito passou a ser outro texto depois de lido devido ao
número de armazenamentos das palavras.
Conhecimento textual é um conjunto de conceitos a respeito de diversos tipos de textos que exercem
uma função de compreensão.
Nesse momento se faz importante a abordagem sobre conhecimento prévio. Como nos diz Garcez
(2004), “o processo de compreensão expande-se, extrapola-lhe as possibilidades e prolonga-lhe o
funcionamento do contato com o texto propriamente dito”.
Conhecimento prévio é fazer inferências sobre o que você já sabe com o que está lendo.
Para Martins (1994), “esses níveis são interrelacionados, senão simultâneos, mesmo um ou outro
sendo privilegiado, segundo as suas experiências e expectativas assim como, seus interesses”.
A leitura sensorial está ligada a visão, o tato, a audição, o olfato, podem também estarem ligados
aos aspectos lúdicos como: o jogo de cores, imagens sons, cheiros e dos gostos incita o prazer, a
busca que pode agradar ou trazer rejeições aos sentidos.
A leitura sensorial vai mostrando ao leitor o que lhe agrada ou não, mesmo sem as justificativas.
Na leitura emocional emerge a empatia, ou seja, se colocar do outro lado e não pensar mais no que
se sente ao ler e sim o que o texto provoca no leitor.
Quando uma criança ler um texto ela sente a curiosidade, é essa curiosidade que a motiva a ler cada
vez mais, o fato do desconhecido passar a ser conhecido e assim, passando para o lado da empatia
até mesmo de modo exagerado pois, a criança consegue captar as emoções mais profundamente que
um adulto.
A maioria das vezes tem-se a semiconsciência de se estar lendo algo insignificante, sem
originalidade, ou até mesmo fora da realidade. Esse pensamento define uma ligação mais forte com
o inexplicável, por isso, muitas vezes o leitor sente-se inseguro e até mesmo chegando a
incapacidade de explicar o porquê de se prender a leitura.
A leitura racional é uma leitura intelectual, pois, permite o questionamento das informações na qual
permite uma ampliação de conhecimentos. Ela também tende a ter uma visão mais longe.
Os signos no sentido saussuriano serão constituídos pela união do significante (imagem acústica) e
do significado ( conceito do referente). Para tanto significado está relacionado com o significante
não podendo estar separados. O significante é um mediador, a matéria lhe é necessária, mas de outro
lado o significado também pode ser substituído por certa matéria: as palavras. Essa materialidade do
significante obriga a distinguir matéria de substância
Pode-se dizer que o significante ( substância) seria os sons, imagens, objetos, já para o significado
(matéria) pode ser definido como processo de significação.
Para alguns estudiosos do assunto reconhecem dois processos significativos no ato de ler: o
processo sensorial ou fisiológico e o mental ou psicológico.
Monroe descreve em seu livro Preparando para a Leitura que são quatro componentes que agem no
processo interpretativo da leitura: percepção, compreensão, reação e integração.
4.4.3 A percepção
Sensação e percepção são processos que se completam na transformação de estímulos. A sensação
pode ser definida como catação de um estímulo enquanto a percepção consiste na interpretação do
estímulo captado.
4.4.4 A compreensão
O reconhecimento da palavra deve acompanhar a compreensão de seu significado. A palavra ganha
sentido, sentido este que não se encontra no papel mas sim, na mente do leitor que ao reconhecê-la
atribui significado de acordo com a sua experiência.
4.4.5 A reação
Além de ser intelectual pode ser também emocional. Ler é reagir, não basta que se compreenda o
sentido do trecho é necessário que o interprete, que o julgue, que o avalie.
4.4.6 A integração
A integração ocorre de duas formas: a integração total na experiência do leitor e das partes lidas de
um trecho.
Se a primeira vez que você se encontra com o tema, formará opinião sobre o que leu, daí por diante
parte de suas vivências, fenômeno de integração.
Esses quatro componentes do processo mental precedidos do processo sensorial representam um só
ato – a leitura.
A leitura é mais que reconhecimento de símbolos gráficos, mas também o fato de interpretação e
compreensão tudo isso deve ser um processo interativo.
4.5 Processo Argumentativo
O processo argumentativo requer habilidade verbal muito concisa, além da capacidade de lidar com
as lógicas verbais. Vale lembrar também que é possível argumentar falaciosamente, alcançando os
objetivos estipulados.
Na verdade o que é argumentar? Argumentar está relacionado com as idéias, crenças, posturas
diante da vida social. A linguagem verbal e escrita procura convencer o leitor através dos processos
argumentativos. É sempre possível que o leitor ao analisar os textos aceitando ou não os argumentos
desenvolvidos pelo autor. A aceitação ou não leva o leitor a construir um sentido que passa a fazer
parte de seu universo cultural.
6 CAPÍTULO V - Objetivos na Leitura
A leitura uma hora ou outra acontece na vida desde que se queira realmente ler, caso contrário, uma
leitura sem um propósito não é necessariamente uma leitura.
Quando se lê por imposição, o leitor apenas exerce uma atividade mecânica que pouco tem a ver
com o significado e o sentido. Quando a leitura é desmotivada não conduz à aprendizagem e, assim
a leitura que foi feita acaba sendo esquecida.
Quando se resolve ler algo, o leitor deve estabelecer um objetivo, ou seja, o que ele deseja saber
sobre o assunto. Garcez (2004), fala que o objetivo da leitura é quem determina a forma de se ler.
Para Kleiman (2002), “os objetivos na leitura são importantes para outro aspecto o da formulação de
hipóteses”.
As hipóteses fazem com que alguns aspectos desse processo se tornem possíveis: o reconhecimento
global e instantâneo de palavras não percebidas durante a leitura.
Para tanto, a leitura é um ato importante em todos os níveis de aprendizagem que vai da
inicialização da alfabetização e nos diferentes graus de sua vida.
A sua prática deve ser de estímulo à responsabilidade social, mobilização para reconhecimento do
potencial; apresentação como fonte de prazer; distribuição de livros com gêneros e estilos
diversificados.
Ao se trabalhar com textos literários, os gêneros textuais devem ter objetivos diferenciados. O que
se quer alcançar com aquele gênero? Qual a sua importância? Ao encontrar as respostas você terá
atingido juntamente com sua turma o real significado da importância de ler.
Não é possível estimular a leitura e cativar novos leitores se não acreditar nas vantagens de se ler.
Se a leitura não for vista como um ato permanente de enamoramento com o conhecimento, o prazer
da convivência com ela, sem dúvida, será de uma sociedade não- leitora.
Portanto, pode se inferir que letramento é o estado ou condição que o indivíduo passa a ter no
momento que se envolve nas práticas sociais de leitura e escrita.
Já Soares ( 2006), define letramento “como resultado da ação de ensinar ou aprender a ler e
escrever”.
Sendo assim, letramento são as conseqüências sociais e históricas da introdução da escrita em uma
sociedade como resultado de aprender a ler e escrever.
6.1 Leitura x Letramento
Como já foi dito anteriormente, letramento está relacionado com as práticas sociais e de
conhecimento sobre leitura e escrita.
Quando alguém sabe ler, mas, não compreende sequer textos curtos subentende-se que essa pessoa
tem um nível baixo de letramento e pode ser apenas alfabetizada, à medida em que ele aprende a
lidar com diferentes materiais de leitura e de escrita mais letrado ele se torna.
Se o leitor é capaz de ler por exemplo: bula de remédio, rótulo de embalagens, ler tirinhas, produzir
bilhetes então ele tem um nível de letramento suficiente para seu dia-a-dia. Os caixas eletrônicos
possuem uma linguagem chamada de letramento digital e requer a compreensão, caso contrário a
pessoa não conseguirá utilizá-lo.
As instituições também são responsáveis pelo aumento de letramento das pessoas é lá que o
indivíduo deixa de ler e os textos do seu cotidiano e passa a ter contato com materiais mais
elaborados e diversificados. Nas escolas ele apenas faz as dissertações já nas universidades são os
resumos, resenhas e as apavorantes monografias.
É preciso que o educador planeje bem suas aulas e com novas práticas de ensino para que o nível de
letramento dos alunos aumente e se tornem pessoas altamente capacitadas para lidar com as leituras
complexas que ocorrerão em sua vida.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a seleção de materiais específicos para a elaboração desta monografia foi possível
compreender que a leitura não significa decodificar símbolos e sim compreensão e interpretação do
texto lido. Conclui-se, portanto, que a leitura está relacionada com seus diversos processos e
estratégias assim como, a relação com os sentidos emocional, sensorial, racional e também com o
processo sensorial e mental.
9 REFERÊNCIAS
BACHA, Magdala Lisboa. Leitura na primeira série. 2.ed. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1975.
BARTHES, Roland. Elementos de semiologia / Tradução de Izídio Blikstein. 16. ed. São Paulo:
Cultrix, 2006.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2002.
CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativos, quantitativo e misto / Tradução
Luciano de Oliveira da Rocha. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FISHER, Steven R. História da Leitura. Tradução: Cláudia Freire. São Paulo: Editora UNESP,
2006.
GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. Técnica de redação: O que é preciso para bem escrever. 2ª ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2004.
JOUVE, Vincent. A Leitura. Tradução: Brigitte Hervor. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. 8 ed. Campinas: Pontes, 2002.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Vivências com aprendizagem na Internet. Maceió: Edufal, 2005.
RIBEIRO, Ana Elisa: Habilidade com a leitura e a escrita. Disponível em Acesso em: 21 nov. 2009.
SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Modelos Teóricos e Estratégias de Leitura: suas implicações no
ensino. Maceió: Edufal, 2005.