Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS


DEPARTAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LINGUÍSTICA
CURSO: LÍNGUA PORTUGUESA DATA: 07/ 02/ 2024 PERÍODO: 2023.2
DISCIPLINA: Leitura, produção de textos e ensinoPROFESSOR: Isaías Moreira Ferreira
ALUNO (A): Augusto Vieira de França Mat. : 20200029900

ESTUDO DIRIGIDO

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: Editora Brisiliense, 1986. (Coleção Primeiros Passos, Nº 74)

1. Comente: “... a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a“feitura desta
implica a continuidade de leitura daquele”. (Paulo Freire)

Paulo Freire afirma que a leitura do mundo precede a leitura da palavra, implicando que
compreender o contexto em que vivemos é essencial antes de interpretar textos escritos. A "feitura"
da palavra, por sua vez, é contínua com a leitura do mundo, sugerindo que a interpretação das
palavras está intrinsecamente ligada à compreensão do ambiente em que ocorrem.

2. O que as investigações interdisciplinares sobre leitura têm revelado a cercado


conhecimento necessário a um bom desempenho em leitura?

Investigações interdisciplinares sobre leitura têm revelado que o conhecimento necessário para um
bom desempenho em leitura inclui não apenas habilidades linguísticas, mas também conhecimento
prévio, vocabulário, compreensão de texto, habilidades de decodificação, fluência e estratégias de
compreensão.

3. Quando e como começamos a ler em nossas vidas?

Começamos a ler em nossas vidas desde muito cedo, mesmo antes de aprender a decodificar
palavras. Isso ocorre quando começamos a interpretar o mundo ao nosso redor, a entender sinais e
símbolos, e a atribuir significados a objetos e situações.
4. O que a autora quer dizer ao afirmar que “ninguém educa ninguém a ler?

Encorajar os leitores a desenvolver suas próprias técnicas de leitura promove um senso de


empoderamento e autonomia, permitindo uma personalização da experiência de leitura de acordo
com suas preferências individuais. Isso aumenta a autoconfiança e o interesse pela leitura, além de
estimular a criatividade e a exploração de diferentes abordagens, contribuindo para o
estabelecimento de um hábito de leitura duradouro.

5. Em que circunstâncias nos habilitamos a ler qualquer objeto, pessoa,situação, ambiente


etc como(s) qual(ais) nos confrontamos?
Nos habilitamos a ler qualquer objeto, pessoa, situação ou ambiente à medida que desenvolvemos
habilidades de compreensão, interpretação e análise, e à medida que adquirimos conhecimento e
experiência ao longo da vida.

6. O Que fato confirma que o leitor pré-existe a descoberta do significado dasescritas?

O fato de o leitor pré-existir à descoberta do significado das escritas é confirmado pelo fato de que
começamos a interpretar o mundo ao nosso redor antes mesmo de aprender a ler formalmente.
7. Em que sentidoas condições sociais epessoaisde vida constituem barreiras ao ato de
ler?

As condições sociais e pessoais de vida podem constituir barreiras ao ato de ler devido a fatores
como acesso limitado a materiais de leitura, falta de incentivo, baixo nível educacional, dificuldades
socioeconômicas, entre outros.

8. Em que aspecto a memória se evidencia relevante, para a leitura?


A memória se evidencia relevante para a leitura porque nos permite recuperar informações,
estabelecer conexões entre ideias, compreender contextos e inferir significados, tudo isso
contribuindo para uma melhor compreensão do texto.

9. Em que termos devemos entender a leitura como uma conquista de autonomia?

A leitura é uma conquista de autonomia quando o leitor desenvolve habilidades para interpretar
textos de forma crítica e independente, sem depender excessivamente de orientação externa.

10. Que espécies de condições influem preponderantemente para o aprendizado e para


arealização da leitura?

As condições que influem preponderantemente para o aprendizado e a realização da leitura incluem


acesso a materiais de leitura, incentivo à prática da leitura desde cedo, ambiente propício à leitura,
desenvolvimento de habilidades linguísticas e cognitivas, entre outros.

11. Ao abordar sobre o ensino de leitura, a autora assinala que, mesmo nosdias atuais,
ainda impera uma prática formalista e mecânica que enseja uma pedagogia do sacrifício.
Em que resulta tal pedagogia?

A pedagogia do sacrifício resulta em uma abordagem formalista e mecânica do ensino da leitura,


que enfatiza a decodificação de palavras em detrimento da compreensão de texto e do prazer pela
leitura, tornando-a uma tarefa árdua e desmotivadora para os alunos.

12. Como os letrados são vistos sob a ótica da mistificação do hábito de ler?

Os letrados são vistos sob a ótica da mistificação do hábito de ler quando são idealizados como
detentores de um conhecimento superior devido à sua capacidade de ler e interpretar textos, o que
pode criar uma divisão entre aqueles que têm acesso à educação e os que não têm.

13. A constituição do hábito de ler aponta para que perspectiva?

A constituição do hábito de ler aponta para a perspectiva de que a leitura é uma prática que deve
ser incentivada desde cedo e cultivada ao longo da vida, proporcionando prazer, conhecimento e
desenvolvimento pessoal.

14. Que críticas faz a autora aos manuais didáticos quanto ao tratamento quedispensam à
leitura?

A autora critica os manuais didáticos quanto ao tratamento dispensado à leitura por não oferecerem
uma abordagem significativa e envolvente, muitas vezes reduzindo-a a exercícios mecânicos e
desvinculados da experiência do leitor.

15. Qual é o equívoco de base que há quando os educadores falam em “criseda leitura”?

O equívoco de base ao falar em "crise da leitura" está em atribuir a uma suposta diminuição na
prática da leitura uma responsabilidade que pode ser mais amplamente atribuída a fatores como
mudanças sociais, tecnológicas e educacionais.

16. Como a elitização da cultura favorece a manutenção do controle socioeconômico e


político da classe dominante?

A elitização da cultura favorece a manutenção do controle socioeconômico e político da classe


dominante ao restringir o acesso ao conhecimento e à informação apenas a determinados grupos
privilegiados, perpetuando desigualdades sociais e econômicas.

17. Por que, segundo a autora, ampliar a noção de leitura pressupõeredimensionar a visão
de mundo em geral e a de cultura em particular?
Ampliar a noção de leitura pressupõe redimensionar a visão de mundo em geral e a de cultura em
particular ao reconhecer que a leitura não se limita à interpretação de textos escritos, mas abrange
a compreensão de expressões simbólicas em diversos contextos.

18, Em que implica considerar a leitura um processo de compreensão deexpressões


formais e simbólicas não importando por meio de que linguagem?

Considerar a leitura um processo de compreensão de expressões formais e simbólicas,


independentemente da linguagem utilizada, implica reconhecer que a interpretação de textos vai
além das palavras escritas e pode envolver gestos, sons, imagens e outros elementos.

19.Em que caractarizações sintetiza a autora as concepções vigentes de leitura?

A autora sintetiza as concepções vigentes de leitura em várias características, incluindo abordagens


formalistas, mecânicas, elitistas e descontextualizadas, que não promovem uma compreensão
profunda e significativa dos textos.

20.A leitura se realiza a partir do diálogo do leitor com o objeto lido e sesustenta na
intermediação deoutro(s) leitor(es). Sob esse prisma, que postura cabe ao educador om
relaçãoao processo ensino-aprendizagem da leitura?

Cabe ao educador, no processo ensino-aprendizagem da leitura, facilitar o diálogo do aluno com o


objeto lido, proporcionando contextos significativos, promovendo a reflexão crítica e incentivando a
troca de experiências entre os próprios alunos.

21. Cite e caracterize cada um dos níveis básicos de leitura apresentados pelaautora:

Os níveis básicos de leitura apresentados pela autora são: literal, interpretativo e crítico-reflexivo.

22. Em que reside a vulnerabilidade do leitor?

A vulnerabilidade do leitor reside em sua capacidade limitada de compreender e interpretar textos,


especialmente quando confrontado com desafios linguísticos, conceituais ou contextuais.

23. As nossas reações positivas ou negativas diante de um objeto qualquerdurante a leitura


decorrem primordialmente de que aspectos?

Nossas reações positivas ou negativas diante de um objeto durante a leitura decorrem


primordialmente de aspectos como nosso conhecimento prévio, nossas experiências pessoais,
nossa empatia com os personagens e nossas expectativas em relação ao texto.

24. Em que consistem os “indícios textuais” e por que são significativos parao processo de
leitura?

Os "indícios textuais" consistem em pistas ou elementos presentes no texto que ajudam na


compreensão e interpretação do mesmo, como palavras-chave, repetições, figuras de linguagem,
entre outros, sendo significativos para o processo de leitura por guiarem o leitor na construção de
significados.

25. Quais são os benefícios da releitura?

Os benefícios da releitura incluem a consolidação do entendimento do texto, a percepção de


detalhes e nuances anteriormente despercebidos, a apreciação mais profunda da obra, o
desenvolvimento da habilidade de análise crítica e a formação de uma conexão mais íntima com o
texto.

26.Ao tratar do treinamento da capacidade de leitura, a autora assinala a importância de


cada leitor descobrir e/ou criar uma técnica própria paraaprimorar seu desempenho. Em
que sentido isso contribuiria para sedespertar o gosto/interesse pela leitura e para
estimulação de seu hábito?
Encorajar os leitores a desenvolver suas próprias técnicas de leitura promove um senso de empoderamento
e autonomia, permitindo uma personalização da experiência de leitura de acordo com suas preferências
individuais. Isso aumenta a autoconfiança e o interesse pela leitura, além de estimular a criatividade e a
exploração de diferentes abordagens, contribuindo para o estabelecimento de um hábito de leitura
duradouro.Parte superior do formulário

Você também pode gostar