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O PAPEL DA LEITURA NA FORMAÇÃO DO ALUNO

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Tatiane Mayra da Cunha Conceição

RESUMO

A leitura visa levar a infinitos mundos, seja por meio da literatura ou de revistas e
livros. O objetivo geral deste trabalho foi abordar a leitura de forma a se
compreender a importância no desenvolvimento socioafetivo e intelectual do
aluno. O objetivo geral deste trabalho foi abordar a leitura de forma a se
compreender a importância no desenvolvimento socioafetivo e intelectual do
aluno. O presente trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica,
que consiste na revisão da literatura relacionada à temática abordada. Para
tanto, foram utilizados periódicos, artigos, sites de base acadêmica como Google
Acadêmico e Scielo, no recorte temporal de 10 anos.

Palavras-chave: Ensino. Desenvolvimento Social. Leitura. Professor.

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Professor de....................................................... na Rede ..................................... ......................................
Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação do Trabalho de Conclusão do Curso de
Especialização em............................................................................................................ .............
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INTRODUÇÃO

A leitura visa levar a infinitos mundos, seja por meio da literatura ou de


revistas e livros. Ser capaz de nos entreter ao mesmo tempo em que
favorece uma reflexão da realidade ou uma fuga das dificuldades que
enfrentamos no dia a dia. Além disso, desperta sonhos, curiosidade e ativa a
criatividade. A leitura é atribuída um valor absolutamente positivo, assim se
justifica esse tema pois a leitura traz benefícios óbvios e indiscutíveis ao
indivíduo e à sociedade, considerada uma forma de lazer e prazer, onde se
adquire conhecimento e enriquecimento cultural, ampliando as condições de
convivência e convivência social.

O objetivo geral deste trabalho foi abordar a leitura de forma a se


compreender a importância no desenvolvimento socioafetivo e intelectual do
aluno. O trabalho se divide em três objetivos: abordar a leitura em seus
aspectos, descrever a importância da leitura na formação do aluno e
ampliação do vocabulário e discutir o papel do professor e escola como autor
na formação literária dos alunos.

O presente trabalho iniciará com um resgate histórico da literatura e seus


aspectos, seguindo pela importância da leitura na formação psicossocial dos
indivíduos desde sua formação primaria, e por último discutiremos o papel
do professor e ambiente escolar nessa formação.

O presente trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica, que


consiste na revisão da literatura relacionada à temática abordada. Para
tanto, foram utilizados periódicos, artigos, sites de base acadêmica como
Google Acadêmico e Scielo, no recorte temporal de 10 anos.
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1 O MUNDO DA LEITURA

Segundo Krug (2015), a leitura é responsável por contribuir, de forma


significativa, à formação do indivíduo, influenciando-o a analisar a sociedade, seu
dia a dia e, de modo particular, ampliando e diversificando visões e
interpretações sobre o mundo, com relação à vida em si mesma.

Ainda segundo Krug (2015), a leitura faz parte fundamental do saber,


fundamenta nossas interpretações e nos viabiliza a compreensão do outro e do
mundo. É por meio do texto que se adquire e formata-se posicionamentos,
questionando acerca da potencialidade e opiniões de autores e assim refletir e
formar nossos próprios conceitos e consequentes ilações.

Segundo Oliveira (2021), aprender a ler de forma a manter um diálogo com o


texto não é um trabalho tão simples, pois exige uma postura crítica, sistemática,
uma disciplina intelectual por parte do leitor e esses requisitos básicos só podem
ser adquiridos através da prática. O leitor deve ter a compreensão crítica do que
é a palavra escrita, a linguagem, as suas relações com o contexto, para que a
sociedade participe ativamente das mudanças constantes da sociedade.

A leitura não deve ser pensada como um processo de decodificação, pois


envolve muito mais do que apenas decodificar aspectos da escrita. Proporciona
ao leitor o contato com seu significado a partir de seu conhecimento de mundo e
assim permite afirmar que todos, ao lerem o mesmo conteúdo, obtêm uma
compreensão e interpretação diversas ao interagir com o texto. O leitor realiza o
processo de forma ativa, enriquecendo a leitura ao contribuir com o
conhecimento que se propõe a fazer (KRUG, 2015).

A leitura, embora seja uma atividade comum nos dias de hoje, principalmente
nas áreas urbanas, não é algo natural. Não lemos, comemos, respiramos ou
dormimos. Para isso, precisamos aprender o código escrito socialmente aceito e
adotá-lo em todas as suas formas, sejam práticas (como anúncios, receitas,
mensagens, informações, notas) ou estéticas (como narrativas e poemas)
(KRUG, 2015).
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O estudo sistematizado da leitura teve início nos Estados Unidos durante a


grande crise econômica dos anos 1930. Tendo como base o cenário sociológico
e sob a denominação de 'sociologia da leitura', as pesquisas sobre a difusão
desta e os seus efeitos sobre o leitor reuniam, na mesma direção, as ações de
literatos, educadores, bibliotecários, pedagogos, psicólogos e sociólogos. Na
França, os estudos tiveram início na década de 1950. O objetivo era melhorar as
condições de promoção do uso e da partilha dos textos. Buscava-se saber quem,
o que, por que e como se lia. Tratava-se de questão decisiva para desenvolver a
formação dos adultos, para promover as bibliotecas e centros de documentação
junto aos jovens ou para lutar contra os fatores sociais que limitavam a cultura às
elites (DUMONT, 2017).

A verdadeira leitura consiste em atribuir significado ao escrito e depende


diretamente das informações que o indivíduo já possua sobre o mundo, o seu
estoque simbólico. Ao atribuir significado muito mais amplo ao conceito leitura,
imbricada com a experiência prévia do leitor, em se tratando de leitura,
aprofunda-se sempre o aprendizado. Em cada novo texto que esteja lendo, em
cada novo conhecimento que esteja adquirindo, melhor o leitor está se tornando.
Na realidade, pouca leitura é feita com o objetivo específico de recolher
informação do texto. Este tipo de leitura é, em geral, seletiva e localizada,
respondendo diretamente à intenção imediata do leitor (DUMONT, 2017).

Ao contrário, quando se lê um romance, ou mesmo um ensaio, um jornal ou


revista, o motivo é muito mais a experiência e o prazer que a leitura proporciona
do que a busca de informação. A autora defende a mudança terminológica,
propondo a troca da palavra alfabetização por "leiturização", visando a uma
questão conceitual. O processo de decifração do código escrito torna-se, dessa
forma, simplesmente o patamar de partida para o verdadeiro entendimento de
significados. Um dos maiores equívocos que se comete, ao avaliar o nível de
leitura de uma criança, é pedir que ela vá acompanhando com os olhos as linhas
e recitando oralmente o texto (DUMONT, 2017).
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Existe uma grande diferença entre ver e examinar, ouvir e escutar. Ler não é ver
o que está escrito, nem atribuir uma versão oral. É saber que certas respostas
podem ser encontradas na produção escrita, construindo conhecimento que
entrelace informações novas àquelas que já possuía, conclui a autora
(DUMONT, 2017).

Segundo Farago (2014), existem três níveis básicos de leitura que se inter-
relacionam e trazem riqueza ao ato de ler: leitura sensorial, leitura emocional e
leitura racional. A leitura sensorial é aquela em que o livro é principalmente o
assunto; tem forma, cor, textura, volume, cheiro, e assim acaba não sendo uma
leitura bem elaborada porque a leitura utiliza os sentidos: visão, tato, olfato,
audição e paladar. É a leitura que começa na infância e nos acompanham por
toda a vida

Ainda segundo Farago (2014), A leitura emocional lida com emoções e


sentimentos, ou seja, desperta algo no leitor e pode ser vista como uma leitura
por diversão e distração e faz com que o indivíduo se envolva emocionalmente
com a leitura que está sendo feita e muitas vezes pode se colocar no lugar de o
personagem da história pelo qual você se identifica com ela. Uma leitura racional
de caráter reflexivo e dinâmico é aquela em que o leitor estabelece um diálogo
entre o autor e o contexto em que ocorre a leitura. O leitor busca a realidade do
texto lido, retorna à sua experiência pessoal, através da percepção tem uma
visão da história do texto. Dessa forma, a leitura racional leva o indivíduo à
reflexão, permitindo-lhe questionar a si mesmo e ao universo das relações
sociais, ampliando assim sua visão de mundo.

No novo contexto informacional enfatizado pelas tecnologias de informação e


comunicação, a busca por informação e conhecimento é cada vez mais um
processo contínuo, muitas vezes devido ao entendimento de que sem ela o
indivíduo estaria excluído socialmente ou permaneceria em estado de ignorância
perante o processamento do computador (BOTINI, 2014).
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2 IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO SOCIAL

A leitura é responsável pelo fato de contribuir significativamente para a formação


de um indivíduo, influenciá-lo a analisar a sociedade, seu cotidiano e
principalmente ampliar e diversificar visões e interpretações do mundo em
relação à própria vida (KRUG, 2015).

A leitura, parte fundamental do conhecimento, sustenta nossas interpretações e


nos possibilita compreender o outro e o mundo. Através do texto, posições são
adquiridas e formatadas, questionando as potencialidades e opiniões dos
autores, refletindo e moldando nossos próprios conceitos e lições posteriores
(KRUG, 2015).

A leitura possibilita o despertar de sentimentos e emoções, nos remete a um


ambiente repleto de possibilidades articuláveis, quantas vezes forem
necessárias, visto que o leitor se permite ter consciência de suas habilidades em
uma escala maior de viés, o que cria, assim, uma sólida lista de dados breves,
permitindo inferir, comparar, questionar, relatar e rastrear a substância do
conteúdo. Justifica-se também que o leitor é um agente ativo na busca constante
de conhecimento e precisa afirmar sua posição social, cultural e humana em um
contexto que defende sem atentar contra a pluralidade intelectual (KRUG, 2015).

Engajar-se em uma leitura que valorize apenas os elementos formais do texto é


considerá-la como decodificação da palavra escrita, o que nos remete aos
impasses do fracasso escolar do aluno. Seria o mesmo que tratar o ensino da
leitura como irrelevante para solucionar os problemas de baixo rendimento dos
alunos, tratando-o apenas como uma exigência presente no conjunto de
disciplinas oferecidas pela escola, mostrando, assim, que é responsabilidade
dele, pela formação de leitores, exclusivamente para professores de português, e
não em geral para todos os outros professores em suas respectivas áreas
(KRUG, 2015).
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A pessoa (criança, jovem ou adulto) que lê desenvolve o senso crítico e melhora


a escrita e vocabulário como também a capacidade de argumentação e
comunicação com o outro. Para tanto, devemos incutir em nossos alunos que a
literatura é algo prazeroso. É imprescindível que o convívio com os livros
extrapole o desenvolvimento sistemático da sua escolarização e que a literatura
passe a se difundir com mais intensidade nas escolas, por todos os professores,
principalmente os de Língua Portuguesa (CARVALHO, 2015).

O estímulo à leitura deve ser objeto de preocupação constante no cotidiano


escolar. A valorização da leitura, considerada num sentido amplo, advém de sua
importância para inclusão do sujeito numa cultura letrada. Nesse sentido, o ato
de ler livros clássicos universais ultrapassa habilidades simples de decodificação,
a simples capacidade de atribuir sentido ao decodificado ancora-se na habilidade
de compreender o que nos chega por meio das informações descobertas,
analisando-as e posicionando-nos criticamente frente a elas. O domínio das
habilidades específicas da leitura oferece ao sujeito melhores chances no
mercado de trabalho e permite, de forma mais abrangente, exercer a própria
cidadania (CARVALHO, 2015).

Na leitura se constroem conteúdos próprios em diferentes sistemas de


significação e valores que envolvem rupturas nos modos de falar, escrever e
analisar o mundo. E, em vista dessas diferentes perspectivas, formam-se
também diferentes leituras, conforme a bagagem cultural do aluno (OLIVEIRA,
2021).
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3 PROFESSOR COMO INCENTIVADOR DA LEITURA

Um dos grandes desafios para os professores do ensino fundamental é ensinar


os alunos a ler, mas ensiná-los não só a decifrar códigos, mas também a ter o
hábito da leitura. Seja por prazer, estudo ou informação, a prática da leitura
melhora o vocabulário e torna o raciocínio e a interpretação mais eficientes.
Infelizmente, com o avanço da tecnologia no mundo moderno, cada vez menos
pessoas estão interessadas em ler (SANTOS et al., 2021).

Para que os alunos sejam bons leitores, é fundamental que a escola e o


professor ofereçam condições favoráveis para a prática da leitura, é preciso
também que as crianças achem a leitura encantadora, interessante e
desafiadora. Assim, formar leitores é algo que requer dedicação e empenho para
desenvolver não apenas a capacidade de ler, mas também o desejo de ler, pois
um exercício de leitura que não desperte o desejo de ler não é uma prática
pedagógica eficaz (SANTOS et al., 2021).

A leitura não deve se limitar a decifrar sinais, distinguir entre símbolos e sinais,
conectar letras e emitir sons. A leitura, além de decifrar, é algo inerente à vida da
criança, pois signos, inscrições, programas de televisão e embalagens, marcas,
nomes e todos os objetos que são constantes em seu cotidiano expressam um
significado próprio e são conhecidos pelo mundo infantil e não do que
espontânea. leitura, que pode ocorrer muito antes de os códigos serem
decifrados (SANTOS et al., 2021).

É importante ressaltar que as crianças e os jovens não são apenas receptores de


informações, eles têm hipóteses e ideias sobre o meio em que vivem e, portanto,
o trabalho de desenvolvimento da leitura não pode ser visto como um processo
mecânico, realizado por repetição ou memorização, mas um processo que busca
a interação e novas descobertas de aprendizagem (SANTOS et al., 2021).
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Portanto, é fundamental que a escola e o professor proporcionem um ambiente


letrado, oferecendo aos alunos inúmeras oportunidades de aprender a ler a partir
das práticas que os bons leitores utilizam. Dessa forma, é necessário que as
crianças tenham contato com textos reais, ou seja, com os roteiros que usariam
se realmente soubessem ler, ou seja, é necessário que o professor aja como se
o aluno já soubesse o que está lendo. deveria aprender (SANTOS et al., 2021).

Para tornar os alunos bons leitores, é fundamental que a escola ofereça


condições favoráveis para a prática de leitura, é necessário também fazer com
que as crianças achem a leitura algo encantador, interessante e desafiador.
Formar leitores é algo que requer, portanto, compromisso e dedicação para
desenvolver mais do que a capacidade de ler, mas também o gosto pela leitura,
pois uma prática de leitura que não desperte o desejo de ler, não é uma prática
pedagógica eficiente. (SANTOS et al., 2021).

Considerando que a leitura é essencial para o aprendizado do aluno, e,


consequentemente, tem implicações na sua formação acadêmica e no seu
desempenho como futuro profissional, este trabalho destaca a importância de o
professor conhecer a fundamentação teórica sobre o ensino da leitura para
fundamentar sua ação pedagógica pois além de ter os conhecimentos
específicos de uma determinada disciplina, é preciso também ter conhecimentos
sobre o ensino da leitura (SANTOS, 2015).

Identificar as habilidades e estratégias envolvidas na leitura é decisivo para se


realizar um bom trabalho em sala de aula, pois essa é uma ação que poderá
contribuir para corresponder às necessidades emergentes do ensino atualmente,
isto é, conduzir o aluno à produção de conhecimentos novos, sem perder de
vista o conhecimento já elaborado. Assim, o ato de ler e o de aprender são duas
realidades muito próximas, portanto indissociáveis, interferindo-se mutuamente.
Dominar a leitura e ser um leitor proficiente conduz o aluno a uma atitude ativa,
dinâmica e crítica em relação ao conhecimento (SANTOS, 2015).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto neste trabalho de revisão bibliográfica compreendeu-se como


a leitura é uma ferramenta importante na formação e desenvolvimento do aluno,
sendo relacionado diretamente ao aprendizado e desenvolvimento do
conhecimento e raciocínio. Sendo através da leitura que o individuo quebra
fronteiras da imaginação e descobre novos mundos dentro do livro.

Conclui se que o professor se torna o mediador da leitura desde o ensino nas


series iniciais, tornando relevante o papel do professor, uma vez que aprender a
ler é o primeiro passo a ser dado no início da formação do aluno, antes mesmo
da escrita. O professor tem o papel de introduzir a leitura das crianças a fim de
ajudá-los a desenvolver sua personalidade e habilidades que os nortearão por
todo seu desenvolvimento.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, Damiana Maria. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA LITERÁRIA PARA


O ENSINO. ENTRELETRAS, Araguaína/TO, v.6, n. 1, p.6-21, jan/jun. 2015.

KRUG, Flavia Susana. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO DO


LEITOR. Revista da Educação do Ideau. Vol. 10 – Nº 22 - Julho – Dezembro
2015.

OLIVEIRA, Bianca da silva de. A importância da leitura: um estudo com


professores de língua portuguesa. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de
Letras - Português EaD) - Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão,
Jaguarão, 2021.

SANTOS, Ronielle Batista Oliveira et al. A importância da leitura na sala de aula.


Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e33510414129, 2021.

SANTOS, Silmara de Jesus Bignardi dos. A importância da leitura no ensino


superior. Revista de Educação v.09 ano 2015.
Av. Copa cabana, 325 - 22"andar - Alphav,lle - Barueri/SP
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