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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Ciências Aplicadas e Educação


Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa
Disciplina: Leitura e Produção de Texto
Professora Dr.ª Luana Farias

Graduando/a: João Victor Carvalho da Silva

Resumo
Inicialmente é evidente a preocupação com a forma, que a leitura está
sendo inserida na vida dos adultos, crianças e idosos. Segundo Koch;et-al;
afirma que “a concepção de língua como representação do pensamento” ou
seja o que um indivíduo mentaliza ele tenta verbalizar para passar ao próximo,
da mesma forma pensada. O texto passa a ser representação do que foi
executado mentalmente, o leitor neste ponto tende visualizar a mensagem
apresentada pelo escritor, tornando sua função mais pacifica. A compreensão
da leitura na qual consiste na centralização das ideias do produtor, não leva em
conta a atenção aos saberes do autor e suas experiências empíricas.
A língua como meio comunicacional na qual se inseri uma concepção
ao texto, como instrumento de codificação de um emissor, que consiste na
decodificação por intermédio do leitor ou ouvinte. É primordial a atenção na
leitura voltando todo foco no mesmo, pois “tudo está dito no dito”, de acordo
com Koch;etal.
O sentido do texto é construído através da relação entre texto e sujeito,
a leitura constitui o exercício para construção dos sentidos, utilizando a
mobilização de diversos saberes para produção textual. O sujeito consegue
entender o texto, por conta da sua 'vivência", em outras palavras através do
conhecimento enciclopédico, pois ao se deparar com um texto, o cérebro dá
acesso aos saberes anteriores adquiridos, facilitando a compreensão do texto
através da construção de sentido, por meio do conhecimento empírico.
O leitor, enquanto produtor de sentido, tem um papel importante. Por
meio da mobilização do saber para construir sentido, podendo utilizar
estratégias que segundo Koch;etal; “facilitam a compreensão textual, tais
como, seleção, antecipação, inferência e verificação.” Após essas estratégias
os autores do texto leitura, texto e sentido, afirmam que esperam dos leitores a
utilização da criticidade uma avaliação perante o que está a sua frente,
passando a dar significado ao que está lendo.
A leitura começa a tomar certos sentidos pelo modo como o leitor vai
ler o texto, podendo levar um prazo maior ou menor, tendo um cuidado
excessivo ou não, até mesmo se vai ter interação ou sem interação. Tendo em
vista que existem diversos textos, para identificar-se com algum leitor. O modo
como vai ser lido, está ligado com a compatibilidade com o texto. Na
exercitação da leitura destravamos compreensões como, lugar social,
vivências, relações com o outro, valores da comunidade e conhecimentos
textuais, à afirmação de Koch;etal, revela a importância na interação texto e
leitor.
Ao acreditarmos que um leitor tem conhecimentos diferentes de outro
lado, passamos a aceitar a pluralidade de leituras e de sentidos a respeito de
um texto, a leitura feita por um indivíduo, pode ser realizada de outra maneira
por outro, da mesma forma é a produção de sentido. Verifica-se também que
um leitor pode ter duas leituras de um mesmo texto.
É pertinente ressaltar a existência de textos, que o seu entendimento é
difícil, segundo os autores do texto leitura, texto e sentido. Temos como
exemplo a bula de remédio, no qual é necessária uma grande mobilização dos
saberes adquiridos, tendo em vista que as pessoas nas quais são formadas na
área da saúde, tendem a conseguir entender o conteúdo abordado na bula de
forma clara ou seja existe um certo levantamento do saber, para conseguir
compreender o conteúdo da bula. Ainda há uma ressalva para dois aspectos
que dificultam a compreensão de um texto como, os aspectos materiais e os
fatores linguísticos.
Portanto, a compreensão criada pelo conhecimento do autor, não precisa
ser idêntica à do leitor, elas só precisam dinamizar.
KOCH, Ingedore Villaça; Elias, Vanda Maria. Ler e Compreender os sentidos
do texto. São Paulo: Editora Contexto, 2008.

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